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Hipertrofia: Meu Problema é a Genética?
Hipertrofia: Meu Problema é a Genética?
feral reputou(taram) Everton Santos por uma matéria
1 pontoQuem nunca se deparou com aquele amigo que vai todo dia pra academia e tá SEMPRE na mesma. A cada mês que passa a única coisa que se percebe a mais, são veias... Pois é, eu já fui assim, até APRENDER A DAR OUVIDOS a um grande professor de musculação (para minha sorte meu primeiro) Paulo Wu, que o problema estava na minha alimentação. Curiosamente, após ele falar que eu deveria comer mais e propor a inclusão diária de alguns alimentos, eu comecei a ver resultados de verdade. Lembro bem, ele falou para que eu tentasse incluir macarrão, batata, sardinha, ovo cozido no almoço e na janta, todos juntos no mesmo prato. Pareceu mágica!!! rs Meu problema com alimentação era o fato de que eu não sentia fome, quando sentia fome não podia comer e quando podia comer a fome já tinha “ACUMULADO” tanto que eu comia demais, a ponto de ficar sem fome pelo resto do dia, levei algum tempo para acertar esse ponto, mas consegui sem maiores complicações. Esse é o problema de algumas pessoas, mas uma situação que a pessoa às vezes nem percebe, é aquela em que o indivíduo não come o que seria necessário para hipertrofiar, por medo de ENGORDAR. À vocês, estejam certos de que, o que faz engordar (exceto casos patológicos específicos) é balanço energético positivo associado ao sedentarismo, ou balanço energético positivo por excesso de consumo de nutrientes “ruins”, como por exemplo o carboidrato simples, (vulgo açúcar), gorduras saturadas e trans. Uma alimentação bem planejada, vai equilibrar o balanço energético em função da sua relação objetivo x atividades cotidianas, o que inclui o seu treinamento. Ouça, questione e aprenda com seu nutricionista. Procure sempre um profissional de confiança, pesquise e questione. Ótimos treinos!1 ponto -
Tudo Sobre Whey Protein Hidrolisado
Tudo Sobre Whey Protein Hidrolisado
feral reputou(taram) Rafael Bracca dos Santos por uma matéria
1 pontoAo contrário do que muitos imaginam esta proteína já é conhecida a mais de 6 mil anos antes de Cristo. O soro do leite não desnaturado constitui-se da porção aquosa do leite no processo de fabricação do queijo. O whey é um componente de todos os tipos de leite, sendo que o leite de vaca apresenta um teor de 6,25% de proteína e, desse total 80% e caseína e 20% e whey. No leite materno ocorre o inverso sendo 90% whey e menos de 10% caseína. Ou seja, nosso DNA foi criado por DEUS para digerir WHEY e não caseína como encontramos em abundância no leite de caixinha, mais um motivo para todas as pessoas consumirem WHEY. Em sua forma original e bruta, o whey fresco e integral produz no trato intestinal o mesmo efeito do iogurte que desde tempos imemoráveis ele tem sido considerado um agente de limpeza orgânica e um remédio para diversas desordens intestinais. Somente cerca de 0,6% do leite e proteína, portanto são necessários 229 litros de leite para fazer 1kg de whey da pior qualidade e cerca de 2290 litros de leite para fazer 1kg de whey de alta qualidade. Muito se fala sobre whey mas pouco se sabe sobre suas formas finais no mercado. Vamos falar sobre o pouco conhecido WHEY PROTEIN HIDROLISADO. Afinal, o que é exatamente Whey Hidrolisado? O whey hidrolisado é a proteína do soro do leite em forma pré-digerida, ou seja, pronta para ser absorvida pelo nosso organismo. Ocorre que nosso pequeno intestino só absorve di e tri-peptídeos e quando consumimos uma proteína em sua forma bruta ela precisa passa por um processo natural chamado de hidrólise enzimática ao qual esse peptídeo é quebrado para ser prontamente absorvido exatamente nestes di e tri-peptídeos. O hidrolisado de whey é considerado a proteína mais anabólica do mundo devido a este fim, já vem pronta para ser absorvida e não precisa passar por este processo e não sofre com os efeitos deletério nutricionais do suco gástrico e outras ações bioenzimáticas. Trinta gramas de whey hidrolisado equivalem ao dobro em dose de um concentrado de whey devido a esta facilidade digestiva. Mas o que isso vai promover em termos de ganhos? O whey hidrolisado promove maior pico de aminoácidos no sangue e otimiza a síntese protéica promovendo uma série de benefícios como: - Recuperação otimizada - Aumento de sistema imune pela maior síntese de GLUTATIONA. - Excelente termogênese pelo aumento metabólico - Promove lipólise otimizada (quebra de gordura como fonte de energia) - Reduz a fome devido aos glicomacropeptídeos preservados controlando o apetite. - Diminui o processo oxidativo de proteínas contráteis (catabolismo) Um bom hidrolisado tem de 30 a 50% mais leucina e bcaas em sua fórmula sendo estes aminoácidos essenciais para estímulo de testosterona natural, preservação da mesma, diminuição da fadiga pela queda do triptofano no sangue, aumento, preservação e reparação tecidual gerado por estes substratos e aumento da energia gerada pela célula mitocondrial. O hidrolisado tem o benefício adicional de subir muito rapidamente o nível de aminoácidos no sangue promovendo incrível aumento de síntese protéica e resposta anabólica efetiva. Como eu devo tomá-lo? Isso vai depender muito de: - Peso - Total de proteína ingerida - Consumido sozinho? - Consumido com outras fontes? Quais? - Histórico suplementar - Objetivo específico com o uso do recurso nutricional Por exemplo um homem de 95kg que visa hipertrofia e nunca tomou um hidrolisado de whey nem suplementou poderá obter excelentes resultados com 25-35g de hidrolisado de whey ao dia. Esta proteína pode ser consumida no período pré-treino com o benefício de: - Aumentar a capacidade de contração dos músculos; - Diminuir efeitos deletério-oxidativo do excesso de cortisol envolvido e regulação do mesmo; - Aumentar a concentração aminocídica no musculo diminuindo o processo catabólico; - Melhora da disposição; - Diminuição da fadiga; - Estimulo e preservação da testosterona natural; Ela pode ser consumida no pós-treino para: - Aumentar a recuperação muscular - Diminuir a dor advinda do processo inflamatório - Acelerar a regeneração tecidual - Baixar o cortisol - Maximizar o efeito anabólico pelo brusco aumento da retenção de nitrogênio - Restaurar a energia utilizada durante o estímulo Como escolher uma boa whey hidrolisada? - Baixa em carboidratos e gordura - 20-32 graus de hidrólise - Isolados/Hidrolisados contém maior concentração protéica e preservação de frações e fatores de crescimento - Essa proteína deve ser extraída através de um processo chamado hidrólise enzimática que seja extraído em condições a FRIO - As que tenham 92 a 98% das proteínas alcançada no processo de quebra do peptídeo. - A Whey com HIDRÓLISE ÁCIDA não aumenta significativamente a retenção de nitrogênio, pois neste processo desnaturam-se algumas frações da proteína. - Melhor matéria-prima. Glanbia Nutritionals – Nova Zelandia Volac - Inglaterra Parmalat - Canadá Avonmore – Irlanda Armor - França Efeitos Colaterais Não existe documentado nenhum efeito colateral que seja advindo de uma BOA WHEY HIDROLISADA e peptídeos de baixo peso molecular, ao contrário estes são considerados a essência da vida. Conclusão Hidrolisados de whey são a melhor opção para aqueles que visam anabolismo, aumento de sistema imune, recuperação e queima de gordura de maneira inteligente e saudável com nenhum estresse gerado ao fígado por processo de assimilação bioquímica.1 ponto -
Métodos de Treinamento em Musculação
Métodos de Treinamento em Musculação
feral reputou(taram) Demetrius Brandão por uma matéria
1 pontoPeriodização do Treinamento e Exercícios Ridículos Vejo diversos alunos variando exercícios com o objetivo de trabalhar o músculo de forma diferente. Creio que isso acontece em grande parte por falta de conhecimento do aluno e do professor que orienta esse aluno. Esse erro, muitas vezes se dá pela falta de um profissional qualificado, isto é: graduado em Educação Física. Digo graduado pelo fato de diversas academias contratarem estudantes para exercer a função profissional, isto é, chamam de “estágio” o aluno que fica só em sala de aula. Muitos nem cursaram fisiologia do exercício, cinesiologia e a própria disciplina de musculação, que deveria ser base para a atuação profissional. Carnaval(2001), Conscenza(2001), descrevem diversos métodos e sistemas de treinamento, que são formas de realizar a variabilidade do treinamento. Não há necessidade de se criar exercícios mirabolantes com o intuito de variar o treinamento, pequenas mudanças já são suficientes para promover novas adaptações neurais. Os métodos de treinamento a ordem de execução dos exercícios a organização do programa de treinamento, por si só, são maneiras de promover a variabilidade. A ausência desse recurso acontece pela falta de conhecimento dos professores que atuam em salas de exercícios resistidos. É inadmissível que nos dias atuais com os diversos recursos que dispomos (livros, internet, cursos de extensão) um professor desconheça esses métodos e exponha seus alunos ao ridículo com exercícios inventados sem estudos e análise cinesiológica e bomecânica que comprovem a efetividade. O objetivo deste artigo é evidenciar os métodos de treinamento em musculação como meio para estimular os músculos de forma diferente. Organização de Programa de Treinamento Quanto a organização de um programa de treinamento os exercícios podem ser estruturados em sequência da seguinte forma: Alternada por segmentos simples ou prioritária, agonista x antagonistas, pré-exaustão, séries triplas e séries gigantes (CARNAVAL, 2001). Alternadas por Segmentos As alternadas por segmentos são aquelas em que se alternam os segmentos corporais dando a maior distância possível entre os grupamentos a serem exercitados adiando dessa forma a fadiga. Agonistas versus Antagonistas As agonistas versus antagonistas consistem em fazer um exercício para um determinado grupo e sem intervalo de descanso treinar o grupo antagônico. Pré-Exaustão A pré-exaustão consiste em realizar um exercício específico, isolando o músculo e sem intervalo de descanso um exercício básico. Séries Triplas As séries triplas consiste em fazer três exercícios seguidos para o mesmo grupamento. Séries Gigantes As séries gigantes só são possíveis nas articulações esferóides (Gleno-umeral e Fêmur-acetabular), pois consistem em treinar todo o grupamento daquela região, como por exemplo: peito, costa, ombro sem intervalo de descanso, ou adutores-abdutores,anterior e posterior de coxa (UCHIDA, 2006). Essa forma de organizar o programa já configura um meio de possibilitar maneiras diferentes de treinar sem necessitar inventar exercícios que em nada contribuem para um real crescimento muscular, exercícios muitas vezes malabarísticos. Métodos de Treinamento São denominados de métodos de treinamento a maneira pela qual se possibilita uma maneira de se executar determinado exercício, de estruturar e planejar a forma pela qual se realiza determinado treinamento (UCHIDA, 2006). Em musculação temos basicamente dez formas de se executar as repetições em um determinado grupamento muscular. Carga Estável De Lorme denominou de carga estável quando se realiza um determinado número de séries e repetições pré-fixadas, por exemplo: 3 x 10 com “X” quilogramas. Pirâmides Posteriormente vem as pirâmides crescentes e truncadas crescentes, na pirâmide crescente, consiste em reduzir o número de repetições e aumentar a carga até chegar a uma repetição à 100%, na truncada, vai-se apenas à 90%. Na pirâmide decrescente, faz-se o contrário da anterior, inicia-se com 100% e vai aumentando as repetições e reduzindo a carga, enquanto que na truncada decrescente inicia-se com 90%. Escada No método da escada, utiliza-se a repetição da carga a cada duas repetições, por exemplo: Supino reto 4 séries, primeira 15 repetições a 65% a segunda série também a terceira e quarta com 13 repetições a 70%, no próximo exercício (Supino inclinado, por exemplo) realiza-se 11 repetições com 75% da carga na primeira e segunda série e na terceira faz-se 10 repetições com 80%, realizando o mesmo na primeira série do próximo exercício (supino declinado) e na segunda e terceira série 8 repetições com 85%. Pode-se destacar também o método da escada que Conszenza (2001) descreve da seguinte forma: Consiste em elevar o peso e depois diminuir. Segundo o autor, este método permite grandes variações como a não obrigatoriedade do número de repetições ou carga na fase decrescente. Como exemplo teríamos 9 séries totais para peito sendo três de cada exercício a saber: Supino inclinado, declinado e reto. Na primeira série utilizaria 70% da carga com 15 repetições, na segunda 12 com 75% repetições na terceira, 10 com 80%, na quarta 8 com 85% e na quinta 6 com 90%, aí na sexta poder-se-ia fazer 6 repetições com 85%, na outra 8 repetições com 80%, na oitava série 10 repetições com 75% e na nona série 12 repetições com 75%. Onda Um outro método descrito por Carnaval(2001), foi o método da onda crescente, decrescente e constante. Crescente-Aumentar e diminuir o peso, mas, nunca um valor igual, sendo a diferença constante(Exemplo:65%-75%-70%-85%-80%-95%-90-100%). Decrescente funciona reverso ao anterior e na constante esse aumento e decréscimo e constante(exemplo 60%-70%). Observa-se que de acordo com o exposto pelos autores temos dezesseis maneiras de modificar o treinamento sem a necessidade de inventar e/ou modificar os exercícios. Sendo seis através da organização do programa e dez através dos métodos de treinamento em musculação. Conclusão Como se pode ver, não necessitou criar exercícios mirabolantes, temos aí dez maneiras de modificar o treinamento, supondo que as fichas sejam modificadas a cada dois-três meses, temos aí no mínimo dois anos e meio de treinamento sem invenção!! Consulte seu professor, e veja com ele inúmeras possibilidades. REFERÊNCIAS CARNAVAL, Paulo Eduardo. Cinesiologia da musculação. 2.ed. Sprint, 2001 CONSZENZA, Carlos Eduardo. Musculação na Academia. 4. ed. Sprint, 2001 CONSZENZA, Carlos Eduardo. Musculação: métodos e sistemas. 3.ed. Sprint, 2001 UCHIDA, M. C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórico-prática do treinamento de força. 4. ed. São Paulo: Phorte, 20061 ponto -
Tipos de hipertrofia muscular: aguda e crônica por treino metabólico ou tensional
Tipos de hipertrofia muscular: aguda e crônica por treino metabólico ou tensional
feral reputou(taram) Demetrius Brandão por uma matéria
1 pontoA literatura classifica o treinamento de força como uma modalidade de exercícios resistidos onde o praticante realiza movimentos musculares contra uma força de oposição, como por exemplo, os exercícios com pesos 1, 2. Já o treinamento de endurance ou aeróbio consiste na realização de exercícios que predominantemente necessitam do oxigênio para a produção de energia, tais como corrida, ciclismo e remo. Estes exercícios são fundamentais para aprimorar as capacidades pulmonar e cardiovascular 3 . O tecido muscular é o mais abundante do corpo humano. A sarcopenia, perda de massa muscular, está associada à osteoporose, resistência à insulina, obesidade e artrite, além de causar complicações com o avanço da idade 4. A perda de massa muscular resulta em decréscimo da força com o avanço da idade5. Este fato pode relaciona-se ao número de lesões causadas por quedas em indivíduos idosos. Dessa maneira, fica clara a necessidade de aumentar ou preservar a massa muscular através dos exercícios físicos, principalmente os exercícios resistidos que podem diminuir este processo de sarcopenia 6 . As fibras musculares não proliferam, a única maneira de aumentar o tecido muscular é elevando a espessura das mesmas, isso ocorre com o surgimento de novas miofibrilas. De uma forma geral, o estresse mecânico causado pelo exercício intenso possibilita ativação da expressão do RNA mensageiro (RNAm) e por conseqüencia a síntese protéica muscular. As proteínas, estruturas contráteis do músculo, principalmente actina e miosina, são necessárias para que as fibras musculares produzam mais miofibrilas 7. Há muitas discussões dentro do âmbito da musculação sobre o tipo de treino para promover hipertrofia, muitas vezes, o que acontece é que determinados praticantes possuem maior quantidade de fibras oxidativas em seu organismo, e outros são possuidores de fibras mais glicolíticas. A literatura tem demonstrado que não há mudança e/ou transformação no tipo básico de fibra, o que ocorre é uma adaptação dos subtipos básicos, sendo assim, a hipertofia podo ocorrer tanto em fibras glicolíticas, como oxidativas, que os autores denominaram como metabólica e tensional. REVISÃO DE LITERATURA Existem basicamente dois tipos de hipertrofia, a aguda e a crônica. A hipertrofia aguda, sarcoplasmática e transitória, pode ser considerada como um aumento do volume muscular durante uma sessão de treinamento, devido principalmente ao acúmulo de líquido nos espaços intersticial e intracelular do músculo, líquido esse proveniente do plasma sanguíneo. Outra teoria seria a do aumento no volume de líquido e conteúdo do glicogênio muscular no sarcoplasma. Já a hipertrofia crônica pode ocorrer durante longo período de treinamento de força, está diretamente relacionada com as modificações na área transversa muscular. Considera-se também o aumento de miofibrilas, número de filamentos de actina-miosina, conteúdo sarcoplasmático, tecido conjuntivo ou combinação de todos estes fatores3 . As células satélites possuem um núcleo que pode proliferar em resposta às microlesões causadas pelo exercício intenso no músculo esquelético. Estas microlesões atraem as células satélites que se fundem e dividem o seu núcleo com a fibra muscular, dando o suporte necessário para a síntese de novas proteínas contráteis, o que em última instância facilita o processo de remodelação muscular. Como o número de núcleos novos é maior do que o necessário para preencher o espaço deixado pelas microlesões, a fibra muscular produz um número maior de miofibrilas, resultando na hipertrofia muscular 7. Há que se destacar aqui a importância da células satélites para a regeneração do tecido muscular, que irá torná-lo mais forte a cada vez que houver destruição das linhas Z e zona H, que ocorrem em geral nas ações excêntricas, favorecendo a hipertrofia muscular. Um recente estudo observou, após um treinamento de força intenso, aumento de 12,5%, 19,5% e 26% na área transversa dos três tipos principais de fibras musculares. As fibras tipo I, IIa e IIb, respectivamente8. Um outro estudo, demonstrou hipertrofia significativa das fibras do tipo I decorrente do treinamento de força 9. Usualmente, fisiculturistas tem observado em determinadas fibras do seu corpo, ou em determinados atletas um excelente resposta com o treinamento metabólico, já outros, essa resposta são advindas do treinamento tensional. Daí a importância de observar as respostas em longo e curto prazo em praticantes de exercícios resistidos a fim de propiciar maior resultado de hipertrofia em um modelo de treinamento que se apresente individualmente melhor a cada praticante, aqui, esquece-se daquela velha variante: 3 x15 para definição muscular e 3 x 8 para hipertrofia. Cada vez mais a literatura tem reforçado que músculo não sabe contar, que apenas necessita de fadiga para crescer. O treinamento de força se realizado de forma intensa aumenta a síntese protéica, resultando em aumento de proteínas contráteis e hipertrofia muscular. Já o estresse oxidativo, promovido pelo treinamento de endurance, causa um estímulo adverso ao treinamento de força, degradando as proteínas miofibrilares 10. Esse tipo de treinamento resulta em aumento da atividade das enzimas oxidativas musculares, elevação no número, tamanho, tipo de mitocôndrias, vascularização e VO2 máx 11. Os eventos adaptativos decorrentes do treinamento resistido podem ocorrer, tanto ao nível estrutural (aumento da massa muscular – que envolve síntese de proteínas contráteis, enzimas, citoesqueleto, etc), como ao nível neural, em estruturas adjacentes (motoneurônios)12. Incrementos nas capacidades de força, potência, e/ou resistência resultam, em grande parte, destas adaptações 13. Essa capacidade de modificação das estruturas e/ou fenótipos, frente às diferentes demandas funcionais impostas pelo exercício físico é denominada na literatura de plasticidade muscular 14,15. Outro processo importante para que a hipertrofia ocorra é a ativação de células satélites. As células satélites musculares foram inicialmente identificadas em fibras musculares de rã e descritas em 1961 16. Foram assim denominadas devido à sua localização anatômica na periferia das fibras, caracterizando-se como células indiferenciadas, mononucleadas, cuja membrana basal está em continuidade com a membrana basal da fibra muscular. Elas fazem parte de uma população de células com grande atividade mitogênica, que contribuem para o crescimento muscular pósnatal, reparo de fibras musculares danificadas, a manutenção da integridade do músculoesquelético adulto. CONSIDERAÇÕES FINAIS Observe que respostas são maiores em seus clientes e, em seu próprio organismo para a presença de hipertrofia. Essa análise permitirá fazer a escolha do tipo adequado de treinamento, que possibilitará um melhor resultado. Esqueça as receitas de bolo, procure um professor de educação física, realize uma avaliação física para posterior prescrição do treinamento, evidencie a importância do aspecto nutricional para favorecer a regeneração do tecido e crescimento muscular adequado. Leve a sério a rotina de treino e se você for um praticante experiente, lembre-se: músculo não sabe contar! REFERÊNCIAS 1. AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Position Stand: Progression models in resistance training for healthy adults. Med. Sci. Sports Exerc. 2002; 34 (2): 364-380. 2. BADILLO, J.J.G. e AYESTARÁN, E.G. Fundamentos do Trrreinamento de Força – Aplicação ao Alto Rendimento Esportivo. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 3. WILMORE, J.H. e COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2 ed. São Paulo: Manole, 2001. 4. DESCHENES, M.R. Effects of aging on muscle fibre type and size. Sports Med. 2004; 34(12): 809-824. 5. NEWTON, R.U., HAKKINEN, K., HAKKINEN, A., MCCORMICK, M., VOLEK, J. and KRAEMER, W.J. Mixed-methods resistance training increases power and strength of young and older men. Med. Sci. Sports Exerc. 2002; 34( 8 ): 1367–1375. 6.YARASHESKI, K.E., ZACHWIEJA, J.J. and BIER, D.M. Acute effects of resistance exercise on muscle protein synthesis rate in young and elderly men and women. Am. J. Physiol. 1993; 265 (Endocrinol. Metab. 28): E210-E214. 7. ANDERSEN, J.L., SCHJERLING, P. and SALTIN, B. Muscle, genes and athletic performance. Sci. Am. 2000; 283(3): 48-55. 8. CAMPOS, G.E.R., LUECKE, T.J., WENDEIN, H.K., TOMA, K., HAGERMAN, F.C., MURRAY, T.F., RAGG, K.E. RATAMESS, N.A., KRAEMER, W.J. and STARON, R.A. Muscular adaptations in response to three different resistance-training zones: specificity of repetition maximum training zones. Eur. J. Appl. Physiol. 2002; 88: 50-60. 9. MCCARTHY, J.P., POZNIAK, M.A. and AGRE, J.C. Neuromuscular adaptations to concurrent strength and endurance training. Med. Sci. Sports Exerc. 2002; 34(3): 511–519. 10. KRAEMER, W.J., PATTON, J.F., GORDON, S.E., HARMAN, E.A., DESCHENES, M.R., REYNOLDS,K., NEWTON, R.U., TRIPLETT, N.T. and DZIADOS, J.E. Compatibility of highintensity strength and endurance training on hormonal and skeletal muscle adaptations. J... Appl. Physiol. 1995; 78(3): 976-989. 11. HUNTER, G., DEMMENT, R. and MILLER, D. Development of strength and maximum oxygen uptake during simultaneous training for strength and endurance. J. Sports Med. 1987; 27: 269-275. 12.Fluck M. Molecular mechanisms in muscle adaptation. Ther Umsch. 2003;60(7):371-81. 13.Booth FW, Tseng BS, Fluck M, Carson JA. Molecular and cellular adaptation of muscle in response to physical training. Acta Physiol Scand.1998;162(3):343-50. 14.Coffey VG, Hawley JA. The molecular bases of training adaptation. Sports Med 2007;37(9):737-63. 15.Fluck M, Hoppeler H. Molecular basis of skeletal muscle plasticity--from gene to form and function. Rev Physiol Biochem Pharmacol. 2003;146:159-216. 16. Mauro A. Satellite cell of skeletal muscle fibers. J Biophys Biochem Cytol. 1961;9:493-5.1 ponto