Uma grande polêmica que se difunde entre as academias é a carência, ou seja, o tempo correto pra se obter promoção de faixas. Muitos acham que obrigatoriamente o atleta tem que ficar aquele tempo na faixa, outros acreditam que se ele aprendeu o solicitado naquela graduação, não há porque segurá-lo.
Dois pontos difíceis e importantíssimos, são o preparo físico e a resistência em receber golpes de maior impacto, em meu modo de ver, o mais importante é o comportamento fora e dentro do Dojô. O correto é padronizar, pois na maioria das vezes, o atleta é chamado pela academia ou federação concorrente, oferecendo-lhe graduações maiores, sendo isso completamente anti-ético.
O lado inverso dessa polêmica, é a academia que mantém o atleta muitos anos além da carência solicitada, temendo uma possível concorrência de um aluno que pode, depois de muitos anos, desligar-se de seu mestre, montando assim uma equipe própria.
Isso incomoda muita gente, pois na maioria dos casos o atleta formado supera seu professor, às vezes até tendo didática melhor, treinando junto com os alunos, incentivando-os com sua técnica apurada e experiência.
Outro ponto polêmico é a penalidade adotada a aqueles atletas que “aprontam” do lado de fora do tatame. Algumas academias usam a suspensão, outros o rebaixamento de faixas ou até em casos mais extremos, a expulsão em casos mais graves.
Todas as academias deveriam se harmonizar, parar com rixas e discórdias, pois o verdadeiro artista marcial não é aquele que apenas entra no tatame, mas sim aquele que prega o mesmo respeito dentro de casa com seus pais, na academia, com colegas e professores.
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