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Índice Glicêmico e Nutrição Esportiva


Renato França
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Quando uma pessoa decide iniciar a prática de algum exercício físico, frequentemente se depara com algumas questões, como: “Agora tenho que mudar algo na minha dieta?” ou “O que posso fazer para otimizar meus resultados?”.

Independentemente de quais sejam os objetivos almejados com a prática do exercício, sejam estéticos, de reabilitação corporal ou melhoria da saúde, deve ser dada uma atenção maior à dieta.

Muitas vezes essa atenção não é dada, o que pode levar a riscos para a saúde e também dificuldade para alcançar as metas, que desestimula o seguimento dos treinos.

Não são raros em academias casos onde os alunos durante o treino relatam fraqueza, indisposição, ânsia de vômito podendo chegar a desmaiar.

Isso na maioria das vezes não se dá por falta de preparo físico nem pela intensidade muito alta do exercício, mas sim por hipoglicemia, ou seja, quando a glicose sanguínea fica mais baixa que o normal, ocasionada pela alimentação inadequada antes do treino.

O mais óbvio de se pensar é que esses eventos ocorrem quando o indivíduo foi treinar em jejum ou comeu insuficientemente. Essa linha de raciocínio não está errada, porém há outra situação que também pode levar a episódios de hipoglicemia.

Mas para entrar nesse mérito, é necessário antes introduzir o conceito do que é um alimento de alto índice glicêmico, que acarreta uma elevação rápida da glicemia (glicose sanguínea) após seu consumo, e um alimento de baixo índice glicêmico, que leva a uma elevação mais lenta da glicemia após consumi-lo.

Caso a pessoa consuma uma refeição composta apenas por alimentos de alto índice glicêmico (Ex.: doces, mel, pão francês ou pão de forma branco), ocorrerá um aumento rápido da glicemia, que acarreta como resposta uma liberação rápida de insulina - hormônio responsável por retirar glicose do sangue para os tecidos - pelo pâncreas, visando normalizar a concentração de glicose no sangue.

Porém, às vezes a liberação de insulina excede o necessário para normalizar a glicemia. Se acontecer durante o exercício, onde a demanda por glicose está aumentada, isso pode levar a uma hipoglicemia, com sintomas desde sonolência e fraqueza nos casos mais brandos, até desmaios em hipoglicemias mais severas.

Para prevenir a hipoglicemia durante os treinos, deve-se evitar na refeição pré-treino: pão branco puro (francês ou de forma), macarrão ou outra massa puros, doces.

E também recomenda-se não treinar em um jejum maior que 3 a 4 horas para refeições maiores (almoço ou jantar) e 1 a 2 horas para refeições menores como lanches.

A refeição pré-treino deve ser composta por alimentos de médio ou baixo índice glicêmico como frutas, sanduíches com salada e alguma fonte protéica (Ex.: presunto, queijo, carne), biscoitos.

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