1. Quais os ingredientes dessa bebida e que reações cada um deles provoca no organismo?
De maneira geral consistem em uma mistura de carboidratos (aproximadamente 11g/dl), taurina (aproximadamente 400mg/dl), cafeína (aproximadamente 32mg/dl), glucoronolactona (aproximadamente 240mg/dl) e vitaminas do Complexo B (100% da ingestão diária recomendada).
Os carboidratos: um mix de associação que pode conter frutose, maltodextrina e sacarose, por exemplo. Podem oferecer energia para o organismo, e conseqüentemente tornam-se aliados potentes contra quadros de hipoglicemia. Por outro lado, essas bebidas portam concentrações razoáveis de açúcares simples, o que inclusive pode trazer prejuízos para portadores de sobrepeso, obesidade, diabetes tipo I e II ou mesmo àqueles que estão em tratamento de dietas em restrições calóricas.
A taurina: no sistema nervoso está associada à osmorregulação, antioxidação, detoxificação e estímulo da glicólise e glicogênese. No fígado, a taurina conjuga-se com ampla variedade de produtos tóxicos como metabólitos de medicamentos e xenobióticos, permitindo que estas toxinas sejam rapidamente excretadas pelo organismo, ou seja, um efeito desintoxicante.
A cafeína: prolonga e intensifica o estado ativo das fibras musculares, aumentando sua força e freqüência de contração, resultando aumento do rendimento cardíaco.
A glucoronalactona: essencial para a desintoxicação metabólica, por meio da associação hepática, que são excretados na urina.
As vitaminas do Complexo B: ocorre a associação de cinco vitaminas, são elas: niacina, piridoxina, cianocobalamina, riboflavina e ácido pantotênico. Auxiliam à oferta de micronutrientes frente à ingestão diária recomendada.
2. Que tipo de benefícios ela pode trazer?
Em estudos científicos com essas substâncias observou-se efeito positivo na resposta hormonal, e conseqüente melhoria no desempenho e tempo de exercício. Além disso, tanto os batimentos cardíacos e as concentrações de hormônios catabólicos foram mais baixos, sendo estes efeitos os prováveis responsáveis pela resistência prolongada, sobretudo em atletas praticantes de modalidades esportivas de endurance.
3. O consumo em excesso pode resultar em conseqüências negativas? Por quê?
Sim, por conta da sobrecarga renal e hepática, bem como elevação da pressão arterial, e em situações mais graves picos hipertensivos, desidratação, arritimias cardíacas e até mesmo infarto agudo do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais.
4. A combinação de energéticos com álcool é nociva? Pode vir a provocar dependência de álcool?
Claro, pois apesar da recomendação dos fabricantes de não se associar álcool às bebidas energéticas é muito comum observar essa prática por muitos jovens. E com o aumento dos níveis de álcool no sangue dispara-se o efeito depressor do sistema nervoso central e o processo de intoxicação alcoólica. Em doses muito elevadas a intoxicação é grave podendo ocorrer anestesia, coma, diminuição de reflexos, paralisia respiratória e inclusive a morte. Por sua vez, o aumento dos efeitos estimulantes produzidos pelas bebidas energéticas pode fazer com que o indivíduo superestime a sua capacidade de desenvolver atividades, como dirigir, por exemplo, e assim aumentar o risco de se envolver em acidentes.
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