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Remada curvada com um braço é melhor do que com dois


Leena Fabrini
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Remada curvada com um braço é melhor do que com dois

A remada curvada é um bom exercício para a lombar, mas o problema é que sua amplitude de movimento é um pouco limitada, pois os pesos atingem o peito na posição de chegada e os braços posicionam-se irregularmente ao pegar a barra, o que acaba dando ênfases diferentes em cada lado das costas.

Além disso, é comum nas execuções com muito peso que os praticantes não inclinem suficientemente o tronco em relação ao solo, havendo uma diminuição da amplitude de movimento para a extensão dos ombros e transferência da ação muscular. Também comum e errônea é a movimentação do tronco para ajudar os músculos extensores dos ombros no cumprimento da tarefa.

O ideal é executar a remada curvada na barra T com um braço. Utilizar um braço de cada vez impede o desequilíbrio e a amplitude (ROM) reduzida.

O Weider Research Group demonstrou que quando treinadores realizaram a remada com halteres com um braço (serrote), o peso que eles foram capazes de usar foi significativamente mais do que a metade do que eles poderiam levantar usando dois braços na remada curvada. Isso significa que eles eram essencialmente mais fortes ao se usar um braço em detrimento a dois braços alinhados no stiff. Desse modo, pode-se colocar mais peso e, portanto, alcançar um maior crescimento muscular.

Para executar a remada curvada com um braço:

  • fique à esquerda da barra em uma posição escalonada (perna esquerda à frente e perna direita para trás);
  • curve-se para frente até a altura dos quadris, de modo que o tronco fique quase paralelo ao chão;
  • apoie sua parte superior do corpo com a mão esquerda sobre o joelho esquerdo;
  • agarre a barra perto do fim com a mão direita em linha;
  • puxe a barra para cima em direção ao seu lado direito, trazendo o cotovelo para cima e atrás das costas o mais alto possível;
  • retorne lentamente o braço para baixo, até a extensão completa.

No vídeo abaixo, as pernas não estão em posição escalonada, ou ântero-posterior.

Fonte: STOPPANI, Jim. Gym Doctor, Revista Flex, março de 2010, pp. 100.

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Comentários

Comentários Destacados

Eu acho que ficaria mais interessante se a pegada fosse na ponta da barra, e não no centro da barra!!! Que aí poderíamos puxar a barra no máximo possível da contração e não teríamos a preocupação das anilhas baterem no peitoral na hora da remada. Fica aí a dica!!!

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