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Tudo que fisiculturismo postou

  1. O A, B, C DOS BCAAs De acordo com texto publicado na revista FLEX do mês de agosto de 2008, de autoria do PHD Jim Stoppani, antes de a creatina, a arginina ou o whey protein serem os suplementos mais populares do mercado, os aminoácidos de cadeia ramificada (branched-chain amino acids – BCCAs) eram uns dos mais usados. Hoje em dia, eles estão de volta porque os atletas acreditam em seus bons resultados quanto ao crescimento muscular, à força e energia e à perda de gordura. OS TRÊS AMINOÁCIDOS Jim delineia que os BCAAs são compostos de três aminoácidos essenciais – a leucina, a isoleucina e a valina. O nome (aminoácidos de cadeia ramificada) advém da estrutura do trio, uma vez que há bifurcação entre eles, como ramos, e, apesar de existirem vinte tipos de aminoácidos, estes três perfazem um terço do total dos aminoácidos presentes nos músculos. O que realmente os diferencia dos demais é a maneira que o corpo lida com eles. Os aminoácidos passam pelo fígado, o qual quebra suas cadeias, de maneira a utilizá-los como combustível. O fígado tende a enviar os BCAAs diretamente aos músculos. Primeiramente, durante a malhação, os músculos usam prontamente os BCAAs como fonte de energia e atuam no crescimento muscular em seguida, portanto, quanto mais intensa e duradoura for a atividade física, mais BCAAs serão utilizados pelo organismo. Assim, conforme esclarece o autor, o correto é tomar o suplemento logo antes de ir à academia, pois os aminoácidos ficarão disponíveis, propiciando, até, mais disposição na realização do treino. MODO DE ATUAÇÃO NO CÉREBRO Depreende-se da leitura que os BCAAs também agem por outro mecanismo que envolve o cérebro: pesquisadores franceses descobriram que, durante a prática de exercícios físicos, o aminoácido metaboliza uma substância conhecida como 5-hydroxytryptamine (5-HT), mandando sinais para o cerébro de que o corpo se encontra fatigado e que tem de reduzir a força e tolerância muscular. O aminoácido tryptophan é responsável pela produção do 5-HT no cerébro e é nesta fase que entra o BCAA valina. Diversos estudos científicos confirmaram que tomar os BCAAs antes da musculação diminui a quantidade de tryptophan no cérebro e, consequentemente, a quantidade de 5-HT. Desse modo, podem ajudar a prevenir o cansaço, permitindo maiores esforços, treinos mais longos, o aumento do tamanho dos músculos e a redução da fadiga cerebral. MECANISMO DE ATUAÇÃO NOS MÚSCULOS O benefício mais interessante dos BCAAs para os fisiculturistas é, sem dúvida, a hipertrofia muscular. O suplemento auxilia no crescimento dos músculos pelo estímulo direto da síntese de proteínas, sendo um aminoácido por vez, exatamente como se constrói uma parede de tijolos. Estudiosos da Universidade de Medicina no Texas (Galveston) descobriram que a leucina é a chave dentre os três aminoácidos BCAAs. A leucina atua, metaforicamente falando, como uma chave numa fechadura dentro do músculo, o que instiga o processo da síntese protéica. RELAÇÃO COM OS HORMÔNIOS DO CRESCIMENTO, INSULINA E CORTISOL A leucina dispara o nível de insulina – hormônio anabólico que também estimula a síntese de proteínas, mas por uma via distinta da leucina. Apesar de ela ser definitivamente o MVP dos BCAAs, a revista diz que a melhor cartada é ingerir a leucina em conjunto com a isoleucina e a valina, porque, assim, as benéfices serão mais intensas. Os BCAAs também atuam no crescimento muscular através do hormônio do crescimento. Um estudo italiano de 2001 mostrou que os atletas que os tomaram durante um mês tiveram o nível de produção da proteína ligadora do hormônio do crescimento (growth hormone binding protein – GHBP) acirrado depois da musculação. A GHBP é importante porque age como uma carregadora do GH no sangue, levando-o aos músculos para que estes sejam aumentados. A matéria cita outro hormônio que é atingido pela ação dos BCAAs: o cortisol. Uma pesquisa de 2006, apresentada no encontro anual da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, relatou que aqueles que consumiram BCAAs tiveram uma redução significativa do nível de cortisol durante e após o treino em comparação ao grupo do placebo. Isto é importantíssimo, pois o cortisol é um hormônio catabólico que interfere negativamente, com o embotamento da membrana muscular. FORÇA MUSCULAR Um dos benefícios da ingestão dos BCAAs condiz com o aumento da força corporal. Uma pesquisa em Roma (Itália), de 2003, reportou que os homens que os tomaram por dois dias aumentaram a sua força se comparados àqueles que ingeriram placebo. Depois de oito semanas de suplementação com leucina e whey protein (rico em BCAAs), acompanhados de um programa de exercícios físicos com pesos para as pernas, os pesquisadores da Universidade do Estado da Califórnia (Fullerton) detectaram o aumento do nível do hormônio anabólico testosterona e pernas com músculos mais fortes. De fato, inúmeros estudos, tal como um feito no Japão, reiterou que os atletas que tomaram os BCAAs tiveram redução significativa do catabolismo depois de malhar. Uma pesquisa feita na Austrália, no ano de 2006, publicada no Jornal Europeu de Psicologia Aplicada, demonstrou que seis semanas de suplementação à base de leucina aumenta a força muscular. RELAÇÃO COM O GLICOGÊNIO Os BCAAs mantêm níveis altos de glicogênio nos músculos, conforme elucidou a Universidade de São Paulo (Brasil). O glicogênio é uma das formas que se tem de acumular carboidratos nas células musculares. Jim afirma que, normalmente, o glicogênio cai durante a atividade física, uma vez que é combustível para os músculos. Isto pode comprometer o tamanho deles, porque o glicogênio puxa água para os músculos, deixando-os cheios e grandes. Como os BCAAs são utilizados de imediato pelo corpo como fonte de energia durante a malhação, o nível de glicogênio dos músculos fica alto após os treinos, mantendo o inchaço muscular. PERDA DE GORDURA CORPORAL Um estudo realizado em 1997, entre lutadores bem competitivos, comprovou que aqueles que usaram os BCAAs, com uma dieta de baixa caloria, emagreceram e perderam gorduras localizadas, particularmente na região abdominal, ao contrário dos que tomaram placebo. Dentre os três aminoácidos, a leucina é a que proporciona melhores efeitos em relação à perda de gordura. Uma pesquisa brasileira de 2006 mostrou que a leucina tomada por seis semanas é capaz de reduzir a massa gorda significativamente, sob o fundamento de que a leucina estimula a síntese protéica e o aumento da energia despendida ajuda a queimar gordura. REDUÇÃO DA FOME A leucina ainda influencia diretamente o cérebro, no sentido de diminuir a fome, em consonância com pesquisa da Universidade de Cincinnati, de 2006, publicada no Jornal Ciência. Depois de se injetar leucina no cérebro de ratos, observou-se que eles comeram menos e ganharam menos peso do que aqueles que receberam placebo. A teoria é que, no cérebro, o nível de leucina indica o nível de aminoácidos na corrente sanguínea. Assim, segundo explica Stoppani, a suplementação baseada em leucina pode enganar o cérebro e fazer com que ele pense haver muita energia disponível (na forma de aminoácidos), não precisando consumir muita comida. Isso pode propiciar uma considerável diminuição da fome quando se está em regime alimentar. POSOLOGIA A FLEX recomenda entre cinco e dez gramas de BCAAs por dose e, ao menos, quatro doses ao dia: uma pela manhã, uma trinta minutos antes de ir à academia e uma trinta minutos após o treino (considerados períodos críticos) e uma com a última refeição. Interpretação do texto em inglês realizada por: Oksana Maria BCAA no Brasil No Brasil, os suplementos de BCAA foram liberados pela ANVISA, e há uma ampla variedade de opções no mercado. Não é um suplemento caro, sendo que podem ser encontrados produtos com preço por volta de R$ 30,00 e outros cujos preços superam R$ 100,00. Antes de se decidir, não leve em consideração apenas o preço do produto, leia bem o rótulo para saber a dosagem indicada e a quantidade total presente na embalagem, de modo que possa calcular o custo-benefício. Às vezes, um produto aparentemente mais barato pode ter pior custo-benefício. Por exemplo, dois produtos BCAA com 100 cápsulas cada podem custar a mesma coisa, mas um proporciona 3g de BCAA em 3 cápsulas enquanto que outro demanda 5 cápsulas para fornecer os mesmos 3g de BCAA. Fique atento! Existem alguns produtos diferenciados, que combinam os BCAA com outras substâncias. O BCAA Stack da Universal (assim como o Xtend da Scivation) combina BCAA com glutamina. E o BCAA Top Gradual Release da BodySize combina o BCAA com vitamina B6, prometendo uma liberação gradual. Você já usou BCAA? Na sua opinião, este produto é eficiente ou ineficiente? Vale a pena combiná-lo com outras fontes de proteínas como a Whey Protein? Não deixe de dar a sua opinião em nosso fórum, de modo que a sua experiência pessoal possa ajudar outros usuários acerca deste suplemento alimentar. >> Participe da discussão sobre a eficácia do BCAA e da sua combinação com outros suplementos alimentares <<
  2. O advogado Marcelo Cintra publicou artigo no site do escritório Bueno & Constanze Advogados onde conclui que a venda ilegal de anabolizantes não configura crime de tráfico de drogas. Somente no caso de substâncias proibidas de entrar no Brasil é que poderia se configurar o crime de contrabando. Leia o artigo do jurista: "Prática muito corriqueira em academias e por esportistas de alto desempenho, e a utilização de substâncias químicas (esteróides), para aumentar seus rendimentos físicos. Esteróides são lipídeos (gorduras) que são encontrados em plantas e animais. São incluídos neste grupo de substâncias o colesterol, numerosos hormônios, precursores de vitaminas, ácidos biliares, alcoóis (esteróis) e venenos. Neste contexto esportivo, esteróides são sinônimos de esteróides anabolizantes ou simplesmente anabolizantes, que são substâncias dopantes utilizadas por atletas para melhorar seu desempenho físico. Os esteróides anabolizantes são hormônios naturais ou sintéticos que tem como função, promover o crescimento e a divisão celular, gerando um grande aumento da massa muscular. A testosterona é o esteróide anabolizante natural mais conhecido e utilizado por atletas. Apesar desta substância promover o crescimento físico rapidamente, o abuso de esteróides anabolizantes causa inúmeras reações adversas, tais como: elevação dos níveis pressóricos e do colesterol sangüíneo, irritabilidade e agressividade, depressão, acne intensa, calvície precoce, impotência sexual e atrofia testicular. Em homens, pode ocorrer ginecomastia. Em mulheres, masculinização. Tais risco foram inclusive reconhecidos internacionalmente e pela legislação brasileira, que definiu as substâncias que necessitam controle especial e os procedimentos para sua prescrição e dispensação. Apesar de nossa legislação definir expressamente as substâncias que podem circular, e a forma de sua circulação, não e difícil encontrarmos tais substâncias circulando livremente em academias, podendo ser adquiridas sem qualquer prescrição médica ou qualquer controle. Ai se pergunta, quais as penalidades para quem comercializa tais substancias sem as devidas receitas médicas ou ainda clandestinamente? Do ponto de vista técnico, os anabolizantes não se enquadram no conceito de substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, como descrito no parágrafo único do artigo 1º, da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, in verbis, tão pouco se encontra relacionada em listas atualizadas periódicamente pelo Poder Executivo da União como substância que cause dependência física. Art. 1°. Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes. Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periódicamente pelo Poder Executivo da União. Assim, o comércio ilegal de substâncias anabolizantes não poderia ser reprimido pela citada lei, tampouco pelo artigo 243, in verbis, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), por força do princípio da legalidade penal. Art. 243. Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida: Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (Redação dada pela Lei n° 10.764, de 12.11.2003). Poderíamos também discutir o enquadramento da venda irregular de anabolizantes à luz do artigo 278 do Código Penal, uma vez que a expressão substância nociva à saúde, contida em seu verbo, tem gerado divergências entre a jurisprudência e/ou a doutrina. Outras substâncias nocivas à saúde pública Art. 278 - Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Contudo, devemos nos atentar principalmente em até que ponto um medicamento pode ser considerado uma substância nociva à saúde? É possível para o farmacêutico controlar a destinação final do produto? O que podemos te certeza, é que a venda de medicamento em desconformidade com a receita médica é punida nos termos do artigo 280 do Código Penal: Medicamento em desacordo com receita médica Art. 280. Fornecer substância medicinal em desacordo com receita médica: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa. Modalidade culposa Parágrafo único. Se o crime é culposo: Pena - detenção, de dois meses a um ano. Contudo, a venda de um medicamento sem a devida receita médica não constituiria crime, uma vez que o tipo penal acima transcrito e taxativo, falando apenas em fornecer substância medicinal em desacordo com a receita médica. É necessário destacar, ainda, que muitos anabolizantes não têm o seu devido registro na Agencia Nacional de Saúde, entrando no mercado brasileiro ilegalmente, por meio do contrabando. Assim, o acesso aos anabolizantes por parte de atletas, especialmente nas academias de ginástica, indica, antes, problemas com a comercialização ilegal do produto, além do mais, pode-se verificar, que as vendas irregulares dessas substâncias ocorrem ainda, em casas agropecuárias e pela internet. Enxergando referido problema, foi proposto perante o senado projeto de Lei, PLS nº 124, de 2005, que pretende a criminalização específica da venda irregular de esteróides ou peptídeos anabolizantes, o que certamente contribuirá para o combate a essa prática." Dados do Artigo Autor: Bueno e Costanze Advogados Contato: franmarta@terra.com.br Informações Bibliográficas: Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: Costanze, Bueno Advogados. (ESTERÓIDES E A LEI). Bueno e Costanze Advogados, Guarulhos, 12.02.2009. Disponível em: FONTE: Escritório Bueno & Constanze Advogados - http://buenoecostanze.adv.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4506&Itemid=81 Atenção: Apesar de a venda ilegal de anabolizantes não configurar tráfico de drogas, não deixa de ser uma atividade ilícita. No Brasil, esteróides anabolizantes somente podem ser vendidos em farmácia e com a apresentação de prescrição médica.
  3. O documentário Bigger Stronger Faster - Is it still cheating if everyone's doing it? (em tradução livre: Maior Mais Forte Mais Rápido - deixa de ser trapaça quando todo mundo trapaceia?) é uma crítica acirrada à cultura norte-americana, onde a população se apresenta contrária ao uso de anabolizantes esteróides nos esportes e para fins estéticos, mas ao mesmo tempo venera atletas que fazem uso de substâncias ilegais. Dentre os famosos que são venerados pelos norte-americanos, e que fazem ou que fizeram uso de anabolizantes esteróides, o filme apresenta Hulk Hogan, Sylvester Stallone, e Arnold Schwarzenegger. Segundo o documentário essas personalidades influenciam crianças, jovens e adultos apresentando físicos extremamente musculosos, mas escondem a verdade por trás das montanhas de músculos: anabolizantes esteróides. O filme apresenta uma realidade obscura dos esportes de elite, que não incomoda apenas o fisiculturismo de alto rendimento, mas praticamente todas as modalidades esportivas que dependem de músculos fortes e rápidos: o doping. Para o documentário, o atleta de elite é compelido a usar anabolizantes para atingir o topo nos esportes, sem os quais nunca seria um campeão, certo que todos os competidores fazem uso de alguma substância proibida. São apresentados no vídeo os casos dos velocistas Ben Johnson e Carl Lewis, do ciclita Floyd Landis e dos jogedores de baseball José Canseco, Barry Bonds e Mark McGwire. No filme são entrevistados médicos, advogados, parlmentares, atletas profissionais e ratos de academia. O autor do documentário critica o pânico que a mídia levanta em torno dos anabolizantes, sem base científica ou prática para tratá-los como drogas homicidas. Apresenta 450.000 como o número de mortes causadas por cigarro a cada ano; 75.000 por álcool; e apenas 3 por anabolizantes esteróides. Nos números de emergência de hospital, o documentário apresenta como primeiro colocado no lista o álcool, como segundo colocado a cocaína, terceiro a maconha, e somente na centésima quadragésima segunda posição os anabolizantes esteróides. Há no documentário depoimento do médico Norm Fost, segundo o qual não haveria dúvida de que os esteróides anabolizantes esteróides causam sérios efeitos colaterais, mas que eles não teriam sido devidamente demonstrados ainda. Também há depoimento do médico Gary Wadler, que é contra os anabolizantes e representa a entidade Antidoping, e que diz que os efeitos colaterais dos esteróides não podem ser demonstrados porque seria antiético. No filme são apresentados os efeitos colaterais da Vitamina C, pelo médico Carlon Colker, e que são muito semelhantes àqueles imputados aos anabolizantes esteróides. Segundo o médico, até amendoim é perigoso, pessoas alérgicas podem morrer por causa dele. Mas não é por isso que o amendoim é proibido para consumo. Um dos irmãos do produtor do documentário, que é usuário de esteróides, diz que sentiu como efeitos colaterais: acne e crescimento de pelos no peito e nas costas. O outro irmão, que também é usuário da droga, afirma que ao usar esteróides tem reduzidas as "bolas do saco". Uma atleta profissional diz que o efeito colateral é o som grosso da voz e o crescimento de pelos. De acordo com o documentário, não haveria alteração de personalidade pelo uso de esteróides, ou ataques de raiva, como é divulgado na mídia. Segundo o documentário, os esteróides anabolizantes têm sim efeitos colaterais, como qualquer outro medicamento, mas eles seriam reversíveis com o fim do uso da droga. São mencionados os seguintes efeitos colaterais: acne, crescimento de pelos, aumento do colesterol, diminuição dos testículos e diminuição dos espermas (até mesmo esterilidade). Todos esses efeitos seriam reversíveis. Para o produtor do documentário, os esteróides não causam calvície (mas podem adiantá-la se for um traço genético). Os esteróides também causam ginecomastia nos homens, e nas mulheres, além de acne e crescimento de pelos, causam engrossamento da voz, problemas menstruais e podem aumentar o clitóris. Alguns desses efeitos não seriam reversíveis. Nas crianças, os esteróides poderiam prejudicar o crescimento dos ossos, mas isso não foi provado. Também não foi provado que os esteróides causam câncer ou problema nos rins. Problemas no fígado seriam causados apenas por esteróides de administração oral. Quanto aos problemas de coração, diz o documentário que não há prova que os esteróides os causem, mas afirma que baixa testosterona também traz problemas de coração. No que toca à agressividade, o documentário afirma que apenas 5% da população apresenta esse efeito colateral. Sobre efeitos colaterais a longo prazo, não se pode dizer nada, porque não há nenhum estudo. Em entrevista, o advogado Rick Collins afirma que a sociedade norte-americana aceita que as pessoas se exponham a inúmeros riscos desnecessários, tais como cirurgias plásticas, lipoaspirações, bungee jump, saltos de pára-quedas, esquiar na neve e assim por diante. Os riscos dessas atividades são tremendos, sem qualquer necessidade. Se todos esses riscos são permitidos, por que não permitir o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos? De acordo com o advogado, os usuários de esteróides são em sua grande maioria (85%) ratos de academia, e não atletas, o que não justificaria a proibição dos esteróides por razões de trapaça nos esportes. No vídeo é apresentada uma entrevista com o médico Wade Exum, diretor do comitê olímpico norte-americano de controle de doping, o qual revelou que mais de 2.000 atletas falharam no antidoping, mas que os resultados foram escondidos. O documentário ainda aborda o caso nebuloso de um adolescente que se suicidou e cujos pais e a mídia culparam os esteróides, o que deu origem a uma lei dura contra os anabolizantes no Congresso norte-americano. No entanto, o adolescente tinha outros problemas completamente alheios aos anabolizantes. Por fim, o filme critica a indústria de suplementos alimentares, a falta de controle sobre os produtos e as propagandas enganosas em torno dela. Em resumo, o documentário é uma forte crítica a alguns valores sociais. Permite-se que o cidadão assuma inúmeros riscos sem necessidade, para fins estéticos ou de prazer, mas não se permite que use esteróides. Cigarro e álcool são drogas que matam milhares de vezes mais do que esteróides, mas são permitidos. Não há demonstração científica de que os esteróides causem mortes, mas eles são os primeiros a serem apontados como causa de morte quando algum de seus usuários falece. E os grandes heróis norte-americanos, produtos de filmes como Rocky, Rambo, Exterminador do Futuro e outros, foram estrelados por pessoas que usam ou usavam esteróides, mas são veneradas pelos mesmos que condenam o uso das drogas. Assista ao filme no YouTube: Obs.: Atenção: Apesar de o documentário criticar a proibição do uso de anabolizantes para fins estéticos, cumpre lembrar que no Brasil a sua venda também é proibida para esse fim. Somente podem ser adquiridos por razões de saúde e com prescrição médica. Não se esqueça que todos os medicamentos têm efeitos colaterais, e o mau uso de anabolizantes pode causar severos efeitos colaterais. Você acha que os anabolizantes esteróides deveriam ser permitidos para fins estéticos? Ninguém duvida que os esteróides anabolizantes proporcinam impressionantes ganhos de força e massa muscular, mas o seu usuário se sujeita a riscos por conta de efeitos colaterais já comprovados, bem como por outros ainda não demonstrados. Se a sociedade aceita o consumo de drogas como o álcool e o cigarro (que comprovadamente causam severos danos à saúde), e de intervenções cirúrgicas de risco para fins estéticos (desnecessárias), deveria também aceitar o uso de anabolizantes por adultos para melhora da massa muscular e aparência geral do corpo? A proibição ou a liberação do uso depende de lei, e a lei, em teoria, decorre da vontade do povo. Criamos em nosso fórum um tópico para que os usuários discutam sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos. Se você é contrário ou a favor, não deixe de expressar a sua opinião. Para participar da discussão, clique no link abaixo:

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