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Resultados para as tags 'bicarbonato de sódio'.
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Os 6 suplementos mais eficazes para a saúde e performance esportiva, segundo a ciência Quando o assunto é suplementação esportiva, há uma infinidade de opções no mercado, mas quais delas realmente têm comprovação científica? O médico endocrinologista Carlos Seraphim compartilhou em vídeo os seis suplementos mais recomendados, baseados nas evidências de instituições renomadas como o American College of Sports Medicine e o Australian Sports Institute. Vamos explorar todas as informações apresentadas, além de destacar suplementos a serem evitados. O que são suplementos alimentares? Suplementos alimentares são substâncias concentradas que complementam a dieta. No entanto, nem todos possuem comprovação científica sólida. O Australian Sports Institute criou um sistema de classificação que divide suplementos em quatro categorias: A - evidências sólidas de eficácia. B - evidências fracas. C - eficácia não comprovada. D - potencialmente nocivo, doping ou sem eficácia. No matéria de hoje, focaremos nos suplementos de categoria A, que apresentam respaldo científico robusto. Os 6 suplementos de categoria A 1. Cafeína A cafeína é o suplemento com mais evidências científicas para melhorar o desempenho esportivo. Atua inibindo a adenosina no cérebro, o que reduz a sensação de cansaço e melhora o desempenho físico, especialmente em: Esportes de resistência. Exercícios de alta intensidade. Atividades que exigem rapidez de reação. Recomendações de uso: Dose: 3 a 6 mg por kg de peso corporal. Cuidados: Consultar um profissional antes do uso, especialmente se houver sensibilidade à cafeína, ansiedade, ou problemas cardíacos. Efeitos colaterais: Insônia, tremores e sudorese, dependendo da dose e do horário de consumo. Alerta sobre pré-treinos: Muitos produtos possuem quantidades excessivas de cafeína, chegando a 400 mg por dose, o que pode ser prejudicial. 2. Creatina A creatina é amplamente usada em esportes de força e potência por ajudar a aumentar os estoques de fosfocreatina nos músculos. Isso resulta em: Melhor desempenho em exercícios de alta intensidade. Melhora da força, potência e recuperação muscular. Recomendações de uso: Dose: 3 a 5 g/dia, continuamente. Não é necessário fazer a fase de "loading" (20 g/dia durante 5-7 dias). 3. Proteína whey O whey protein é uma proteína de alta qualidade, rica em aminoácidos essenciais como a leucina, que é fundamental para a síntese muscular. É especialmente útil para: Promover a recuperação muscular. Facilitar a hipertrofia. Ajudar a atingir a meta de proteínas diárias, especialmente em dietas restritivas. Recomendações de uso: Priorizar o tipo isolado, devido à menor presença de carboidratos e maior confiabilidade nas informações do rótulo. Dose média: 20 a 25 g por porção. Preferir o consumo após o treino ou como lanche. Alerta sobre barrinhas de proteína: Muitos produtos contêm excesso de gordura saturada e carboidratos, tornando-se opções menos saudáveis. 4. Beta-alanina A beta-alanina aumenta os níveis de carnosina intramuscular, ajudando a tamponar o ácido lático. Isso melhora o desempenho em exercícios anaeróbicos de alta intensidade, como: Corridas curtas. Artes marciais. Recomendações de uso: Dose: 4 a 6 g/dia, divididas ao longo do dia para reduzir o formigamento (efeito colateral benigno). 5. Bicarbonato de sódio O bicarbonato age como base, neutralizando a acidez muscular durante exercícios anaeróbicos intensos, como ciclismo ou natação de curta distância. Recomendações de uso: Dose: 0,2 a 0,4 g/kg, consumidos 60-90 minutos antes do exercício. Cuidados: Pode causar desconforto estomacal e aumentar o consumo de sódio; use sob orientação profissional. 6. Nitrato O nitrato melhora a vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo e o aporte de oxigênio aos músculos. É especialmente eficaz em exercícios de longa duração. Fontes naturais: Beterraba é rica em nitrato, mas existem suplementos em gel ou pó para quem não aprecia o suco. Recomendações de uso: Dose: 300 a 600 mg, 2-3 horas antes do exercício. Efeito cumulativo com consumo diário. Suplementos a evitar (categoria D) Alguns suplementos são considerados perigosos, ineficazes ou podem ser classificados como doping. Entre eles: Efedrina: antes combinada com cafeína e aspirina infantil, foi proibida devido ao risco de arritmias e desfechos fatais. DMAA: popular em pré-treinos na década de 2000, foi proibido após associações com convulsões. Tribulus Terrestris e Maca Peruana: falta de evidência científica e interferência em exames antidoping, podendo gerar resultados incorretos. Conclusão Os suplementos podem ser aliados valiosos para melhorar a performance esportiva, mas devem ser usados com responsabilidade. Eles não substituem uma dieta equilibrada nem o acompanhamento de profissionais como médicos e nutricionistas. Siga @dr.carlosseraphim no Instagram. Fontes de consulta 1. SERAPHIM, Carlos. Descubra os 6 Suplementos Indispensáveis Segundo a Ciência! Disponível em: <https://youtu.be/UGbCXmQpkjA>. Acesso em: 25 dez. 2024. Quais são os seus suplementos preferidos? Compartilhe nos comentários.
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Posto aqui esse texto apenas a título de curiosidade, pois não achei um estudo que fosse conduzido e que afirmasse veementemente a eficácia do Bicarbonato de Sódio para fins de treinos de Musculação, o texto traz apenas opinião pessoal de gente com gabarito respeitável. O Bicarbonato de Sódio(NaHCO3) é uma Substância Alcalina que tem diversas funções, inclusive dentro da culinária, em medicamentos contra a acidez gástrica pelo seu potencial alcalino entre muitas outras. É tido também como coadjuvante na diminuição do ácido lático em atividades onde não há tempo suficiente para adequada ressíntese de ATP pelas vias aeróbias, o que torna tais esforços altamente dependentes da via anaeróbia láctica2. O aumento do PH Intracelular, aumentando a acidez em exercícios com características acima mencionadas, elevada concentração de íons H+ e tem sido apontada como uma das principais causas da fadiga muscular3,5. A diminuição do PH(acidez) intramuscular está relacionada a uma série de eventos que prejudicam o processo de contração e relaxamento muscular e de obtenção de energia3,6, e o Bicarbonato por ser uma substância que no contexto Intramuscular diminuiria o PH ácido por ser uma substância alcalina, pode fornecer ao praticante de musculação uma energia a mais para executar aquela última repetição da série tão desejada1. O aumento da condição alcalina no contexto intramuscular que pode ser obtido com o Bicarbonato de Sódio pode ocasionar o retardo no aparecimento da fadiga e melhora do desempenho em exercícios com essa característica7,8. O Bicarbonato no uso dentro da Musculação, iria agir retardando a falha muscular e aumentando a capacidade de realizar mais repetições dentro da mesma série de exercício1. Não há pesquisa científica e nem mensuração de forma de uso e dosagem do Bicarbonato de Sódio dentro da Musculação, o que pode ser encontrado é uma pesquisa feita em atletas de judô que apresentou uma recuperação melhor entre as séries de luta, onde Lavender e Bird citam que o retorno do pH próximo aos valores de repouso, causado pelo maior fluxo de íons H+, durante a alcalose proporcionada pelo Bicarbonato, proporciona recuperação mais completa entre as séries em exercícios intermitentes. Logo, hipotetizamos que a sensação de fadiga poderia ser menor em função da indução de alcalose obtida pelo Bicarbonato, tanto após a luta quanto antes do combate subseqüente9. Por não haver constatações e nem mensurações de doses do uso do Bicarbonato para tal finalidade na Musculação, eu não me arrisco a indica-lo a nenhuma pessoa, e deixo aqui esse Texto apenas a título de curiosidade, e como isso é desprovido de mais estudos, dificilmente um profissional da área nutricional ou da área de saúde indicaria isso a um de seus pacientes. Elaborado por Mestre fórum FISIculturismo Referências: 1 - Tudo sobre o Glicerol e seu Pumo Sinistro - Professor Fermando Paiotti - http://ensinandomusculacao.blogspot.com.br/2014/09/tudo-sobre-o-glicerolglicerina-e-seu.html 2 - Tabata I, Irisawa K, Kouzaki M, Nishimura K, Ogita F, Miyachi M. Metabolic profile of high intensity intermittent exercises. Med Sci Sports Exerc. 1997 3 - Gladden LB. Lactate metabolism: a new paradigm for the third millennium. J Physiol. 2004 5 - Hermansen L, Osnes JB. Blood and muscle pH after maximal exercise in man. J Appl Physiol. 1972 6 - Dawson MJ, Gadian DG, Wilkie DR. Muscular fatigue investigated by phosphorus nuclear magnetic resonance. Nature. 1978 7. Costill DL, Verstappen F, Kuipers E, Janssen E, Fink W. Acid-base balance during repeated bouts of exercise: influence of HCO3. Int J Sports Med. 1984 8 - Granier PL, Dobouchaud H, Mercier BM, Mercier JG, Ahmaid S, Préfaut CG. Effect of NaHCO3 on lactate kinetics in forearm muscles during leg exercise in man. Med Sci Sports Exerc. 1996 9 -. Lavender G, Bird SR. Effect of sodium bicarbonate ingestion upon repeated sprints. Br J Sports Med. 1989