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Brazilian Jiu-Jitsu IV – Comportamento


Rodrigo Poderoso de Souza
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Brazilian Jiu-Jitsu IV – Comportamento

O que mais diferencia as artes marciais da maioria dos esportes é a sua adoção de uma filosofia de comportamento, que começa no protocolo inicial tanto de cada aula, como a reverência nas competições. Tal atitude estampa o que há de mais importante nas artes marciais, que é a função ordenadora de toda a estrutura comportamental de qualquer estilo de arte marcial.

Sem o culto ao comportamento não há artes marciais, enfim são ensinamentos milenares. O eu qualifica a pessoa na sociedade é o comportamento, ai é incluído em escalas maiores ou menores.

Nas artes marciais o comportamento é a ilustração de seu alto conhecimento e, ele é a expressão exata da supressão da contenda, onde vai se mostrar através de seu alto domínio. Mahatma Gandhi afirmava que a mais difícil batalha é a que travamos contra nós mesmos.

É ai que nos treinamentos, quando estamos sobre pressão negativa da derrota, é que aflora os pensamentos mais perniciosos da alma humana, é nesse momento que vamos ter que dominar esse universo malvado, fazendo de nossos valores positivos nosso escudo contra essa avalanche de ódio, raiva. Vencida essa etapa, a vitória se mostra claramente no comportamento calmo, sereno, tranqüilo, gentil do guerreiro. Isso é BUDO, é o resgate vitorioso do comportamento sadio.

Os guerreiros samurais baseavam seus comportamentos nas regras ditadas pelo BUSHIDO, que era o código de honra, que ao ser elaborado teve muita influência do budismo zen e do confucionismo, que adentraram no Japão no século XIII, moldando o caráter do lutador. Tokugawa Yeasu, Xogum do Japão, desenvolveu o padrão moral e espiritual dos guerreiros, visando um comportamento mais homogêneo.

Para que tenha tópicos a seguir ao seu desenvolvimento, sugerimos alguns, a saber:

- controle das emoções para os pequenos e grandes desafios;

- coragem para se desvencilhar de problemas fúteis;

- grande dedicação aos treinamentos;

- ser otimista a toda prova;

- ser autoconfiante;

- ser dotado de razoável intuição;

- estar atento aos pormenores;

- ter exata compreensão do bem e do mal;

- muita concentração;

- polimento do caráter.

Enfim, comportamento é o resultado direto de seu autoconhecimento.

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