Hoje em dia as corridas de rua ganham cada vez mais adeptos de todas as idades. São homens e mulheres que não tem como objetivo principal a competição, mas buscam melhorar sua saúde e qualidade de vida através desse esporte. A cada corrida pode ser observado um número maior de equipes inscritas, compostas por colegas de trabalho, faculdade, escolas, grupos de amigos, família. Muitas dessas pessoas chegam a um nível de treinamento tal que passam de meros praticantes de exercícios físicos a atletas recreativos.
Entretanto, é de extrema importância o acompanhamento profissional de perto, para que essa prática desportiva não passe a representar um risco para a saúde. Então, é recomendável uma avaliação cardiorrespiratória por um cardiologista antes do início do treinamento, orientação dos treinos feita por um professor de educação física e acompanhamento da alimentação feito por um nutricionista.
Durante o exercício físico a perda de água pelo suor é acompanhada pela perda de eletrólitos, sais minerais, especialmente sódio, cloro, potássio, magnésio e cálcio. A deficiência dos mesmos pode levar ao surgimento de cãibras musculares, fadiga muscular, diminuindo assim o desempenho físico. A reposição de minerais e vitaminas (ferro, zinco, selênio, vitaminas A, C e E, entre outros) é fundamental também por eles participarem da oxigenação muscular e da proteção do corpo quanto à ação dos radicais livres, os quais têm sua produção aumentada em práticas esportivas.
Além disso, um atleta recreativo ou profissional tende a ter um maior gasto energético do que um indivíduo sedentário, não só pelo gasto durante o exercício, mas também ao longo do dia todo. Isso acontece porque o metabolismo dos atletas fica mais acelerado, aumentando a taxa metabólica basal, que representa o gasto energético diário em repouso. Dessa forma, se faz necessário adaptar a ingestão energética ao gasto calórico diário.
Uma dieta insuficiente em energia, vitaminas e minerais faz com que o sistema imunológico fique deprimido e o corpo fique mais susceptível ao acometimento por doenças. Esse fato é ainda piorado quando esse padrão de dieta é associado à prática de exercício físico de alta intensidade. Isso porque o cortisol (hormônio do stress) e os radicais livres, produzidos em maior quantidade durante o exercício, também têm atividade imunodepressora.
Quem está praticando as corridas de rua com o objetivo de emagrecimento e reduz sua ingestão de alimentos sem se atentar à qualidade de sua dieta tem uma grande chance de não estar ingerindo a quantidade adequada de nutrientes.
Dessa forma, um atleta, principalmente os que visam controle de peso corporal, deve atentar-se mais ainda à qualidade dos alimentos que compõem sua dieta e também buscar orientação de um nutricionista para avaliar a necessidade da inclusão de suplementos alimentares e assegurar a ingestão adequada de energia, minerais e vitaminas, quando não for possível por meio da alimentação apenas.
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