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Conteúdo Popular

Conteúdo com mais curtido em 09/10/2012 em todas as áreas

  1. AUDIÊNCIA NO DOMINGO AGORA TAMBÉM ESTÁ BOMBANDO... (A ÓLEO!) No dia 1º-08-2010, mais uma vez foi apresentada uma matéria sobre o tema anabolizantes esteróides, desta vez por um programa de auditório exibido aos domingos, de grande audiência, porém de qualidade duvidosa. Como já era de se esperar, não foi surpresa alguma para nós, amantes do Bodybuilding, sermos mais uma vez vítimas de discriminação e preconceito por parte da mídia. Como se já não bastasse a falta de informação a respeito de nosso esporte, este tipo de cobertura nada acrescentou ou contribuiu, apenas deteriorou ainda mais nossa imagem perante o público. Em se tratando de ecletismo, não há um profissional que encerre mais esta característica que o jornalista. Por lidar com assuntos de diversas naturezas, seu conhecimento se torna extremamente superficial, o que acaba por gerar distorções quanto à abordagem dos temas. Por outro lado, a mídia precisa “vender” notícias e desta forma procura dar às matérias enfoque dramático e sensacionalista, a fim de chocar as pessoas. No caso da “matéria” exibida no domingo, mais uma vez foi feita uma confusão em relação ao tema. Foram convidados ao palco alguns “usuários” de AAEs, um deles com músculos repletos de óleo (não é preciso conhecer anatomia humana para chegar à esta conclusão) e à este cidadão foram feitas perguntas acerca do uso de esteróides, muito provavelmente por sua aparência deformada, o que certamente foi associada à uso de AAEs. Muito mais apropriado seria formular perguntas do tipo: “quantos militros de ADE você injetou em cada grupo muscular?” Também foi convidado um médico, inclusive muito claro em suas colocações quanto ao uso de anabolizantes. O grande viés do episódio ficou por conta da associação do uso de esteróides e injeções de óleo localizadas. De vez em quando, através dos mecanismos da mídia, nos chega a notícia de “mais uma morte pelo uso de anabolizantes esteróides”. Esta informação, a despeito do sensacionalismo embutido na sua veiculação, ainda se manifesta como um choque. Curiosamente, este tipo de situação ocorre com mais freqüência nas classes sociais menos favorecidas, talvez por falta de informação e esclarecimento. No início do ano, a imprensa registrou mais uma morte por uso abusivo e indiscriminado (de esteróides anabolizantes?!?!?) aqui no Brasil, mais precisamente em Maceió, Alagoas. Uma pessoa, famosa por ostentar 90 cm de braços, faleceu no dia 25/01/2010, vítima de infecção generalizada ocasionada por injeções localizadas. Na ocasião, foi divulgado que ele morrera em decorrência do uso de anabolizantes esteróides. O que provocou sua morte, na realidade, foi um quadro de infecção generalizada (septicemia) provocado pelo uso de óleo injetado em quantidades absurdas em seus braços e não de esteróides. Mais um equívoco por parte da imprensa. Esta prática (absurda) se originou pouco mais de uma década, quando um alemão chamado Chris Clark criou o Pump´n Pose, uma espécie de óleo para ser utilizado em coreografias (apenas fachada, evidentemente, pois se tratava na verdade de uma substância criada exclusivamente para administrações intra-musculares para efeito de aumento imediato). Clark colocou na fórmula da sua criação substâncias anestésicas e antibióticas, para minimizar a dor e evitar infecções, respectivamente. A idéia se espalhou (infelizmente) mundo afora e as pessoas começaram a procurar alternativas ao óleo, apelidado posteriormente de Synthol. Aqui no Brasil, alguns começaram a fazer uso de um composto comercialmente destinado ao uso em bovinos, para suplementação vitamínica, o famigerado A.D.E., cuja formula encerra em veículo oleoso e extremamente viscoso as vitaminas que lhe dão o nome, A, D e E (de características lipossolúveis, daí estarem imersas em meio oleoso). Uma outra corrente de praticantes (igualmente desavisados), começou a fazer aplicações de óleos de cozinha, sem se dar conta da contaminação por microorganismos a que estavam sujeitos. Um destes usuários quase perdeu uma das pernas devido a infecção localizada. Sobreviveu para contar sua história, porém com graves seqüelas motoras. Embora os anabolizantes esteróides de fato possuam graves efeitos colaterais e possam matar, normalmente estes efeitos se manifestam a médio ou longo prazo, a não ser é claro, quando se injeta uma substância (anabolizante ou não), de veículo oleoso, diretamente na corrente sanguínea!!! Parece estúpido e improvável que alguém administre um composto desta natureza via aplicação endovenosa, mas foi o que aconteceu há cerca de seis anos, quando um grupo de adolescentes de Goiás fizeram uso de um anabolizante para uso em bovinos chamado Estigor. Aplicaram em diversas regiões do corpo e ainda fizeram aplicação endovenosa! Na época do ocorrido, mais uma vez foi o esteróide que matou e não a falta de informação… Num país como o nosso, repleto de problemas educacionais, sociais e econômicos, não é surpresa que ainda aconteçam fatos lamentáveis como estes. Até mesmo a mídia, de maneira equivocada, aborda a situação de forma estereotipada e preconceituosa. Não se trata de apologia ao uso deste tipo de recurso ergogênico, até mesmo porque sua utilização indiscriminada pode realmente causar danos à saúde, mas sim uma reivindicação à imprensa e a mídia para que sejam mais comprometidos com a verdade do que com o sensacionalismo barato. Embora seja tarefa bastante difícil, cabe somente à nós, pessoas sérias e comprometidas com o esporte, tentarmos mudar nossa imagem perante à população. Somente através de muita informação e educação chegaremos a esta condição. Até lá, nos resta apenas paciência e tolerância com o erro alheio...
  2. A Polêmica Testosterona

    fisiculturismo reputou(taram) Ricardo Fonseca por uma matéria

    1 ponto
    Existe pouco conhecimento quando se discute sobre reposição hormonal em homens na idade avançada. Sabemos que os níveis de testosterona são altos aos vinte anos de idade e que o mesmo não acontece com o passar dos anos, já que esses níveis começam a abaixar. Apesar das descobertas científicas sobre a reposição de testosterona em homens, alguns médicos ainda questionam seu uso, mesmo na idade mais avançada. Talvez em um futuro próximo, esse questionamento será tratado como um equívoco que acabou causando desnecessariamente alguns problemas de saúde, como ataques cardíacos. Estudos relatam que a testosterona baixa é associada ao alto percentual de gordura abdominal, perda de sensibilidade a insulina e aterosclerose. Um importante papel da testosterona é possibilitar o HDL remover o excesso de colesterol das artérias e transportando-o assim para o fígado. Esse efeito é vital na prevenção da obstrução arterial. Cardiologistas normalmente prescrevem estatina para abaixar o LDL e triglicérides, mas falham em não manter o nível de testosterona suficiente em seus pacientes para que o HDL remova o acúmulo de colesterol nas artérias. Por isso que a estatina as vezes não funciona como deveria em homens mais velhos ou que apresentam déficit de testosterona. Vários estudos documentam a vital importância que a testosterona possui no processo metabólico. O desequilíbrio hormonal pode levar a riscos de vida por desconhecimento do equilíbrio entre testosterona e estrogênio. Já é notório que homens com taxas de testosterona normal tem menos probabilidade de possuir diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares. Homens com testosterona acima de 550 ng/dl apresentaram 30% menos intercorrências cardivasculares em diferentes estudos. Outros com níveis abaixo de 550 ng/dl relataram riscos cardiovasculares. A conclusão de diversos autores e pesquisadores sugere que altos níveis de testosterona estão associados com a redução do risco de doenças cardiovasculares em idosos. Na verdade, os problemas que foram observados no passado quando se aumentava a testosterona não eram causados pela mesma, e sim pela sua conversão em estrogênio por uma enzima chamada aromatase. O efeito negativo é gerado pelo estrogênio elevado que aumenta o risco de ataques do coração pela promoção de agregação plaquetária e coagulação nas artérias coronarianas. Esse hormônio também aumenta a inflamação que pode causar instabilidade das placas obstruindo as artérias coronarianas, o que pode ser perigoso. Sabemos que o problema é o estrogênio elevado e não a famosa testosterona. Então por que não monitorar os níveis de estrogênio quando se administra testosterona? A própria obesidade pode causar um aumento dos níveis de estrogênio. É por isso que homens obesos possuem "mamas". A razão disso é que a gordura abdominal fabrica grande quantidade de aromatase, que converte a testosterona em estrogênio. Essas pessoas com estradiol elevado devem utilizar um inibidor de aromatase para que isso não aconteça. Aromatase em excesso, além de diminuir a testosterona, ainda produz estradiol em níveis indesejados. A aromatase pode ser suprimida com fórmulas naturais como extrato de uma planta chamada "Chrysin" e também Lignanas que são compostos químicos denominados fitoestrógenos, que são compostos derivados de plantas com a estrutura similar ao estradiol e os mesmos se ligam fracamente com os receptores estrogênicos funcionando como ligadores ou silenciadores destes receptores. Se esses nutrientes, presentes no Omega 3 da marca "Life Extension" falham em reduzir o estradiol, deve-se procurar um médico para prescrever alguma droga genérica e barata para inibir a aromatização, como por exemplo, Anastrozol (Arimidex), em pequenas doses como 0,5mg 2 vezes por semana. Dessa forma, a aromatização é contida e os níveis de estradiol são reduzidos em uma zona segura, enquanto isso a testosterona livre aumenta pelo simples fato de somente um pouco dela ser aromatizada em estradiol. A testosterona em quantidade correta afeta o HDL para a promoção de saúde da seguinte forma: 1- Eleva a enzima hepática lipase, necessária para remover o excesso de colesterol; 2- O fígado possui um receptor "varredor de gordura" chamado Receptor B1, que estimula a captação do colesterol para processamento e estoque. A testosterona aumenta esse receptor que concomitantemente com a enzima lipase remove o excesso de colesterol dos tecidos levando-os para processamento no fígado, aumentando o HDL e assim prevenindo a aterosclerose. A fundação "Life Extension" nos USA, começou monitorar o estrogênio em homens desde 1996, antes disso, esse hormônio era considerado importante somente para mulheres. Esse monitoramento foi baseado em pesquisas em que o desequilíbrio do níveis de estrogênio gerou grandes riscos de doenças degenerativas em idosos, além de observações sobre hiperplasia de próstata e câncer de próstata. Se por um lado, altos níveis de estrogênio causam tudo isso, níveis insuficientes ou baixos predispõem esses homens a osteoporose e fraturas ósseas. Em relação a estudos sobre o aumento do câncer de próstata pelo uso da testosterona, o Dr Abraham Morgentale(professor de Harvard), prova absolutamente o contrário no livro "Testosterone for Life"(Mc Graw-Hill,2008). Os estudos da "Life Extension" corroboram a afirmação do Urologista de que o aumento dos níveis de PSA começam a existir quando os níveis de testosterona diminuem. Caso alguém queira tenha mais interesse sobre esse assunto, poderá consultar os estudos do "Journal of the American Medical Association (JAMA)". É muito importante um acompanhamento médico para a reposição e monitoramento desses hormônios. Muitas descobertas estão desmistificando cada vez mais antigos conceitos e equívocos da medicina. Um médico atualizado poderá gerar uma grande mudança na sua saúde e na sua vida. Referências: www.casadosuplemento.com.br www.lef.com Bhasin S, Parker RA, Sattler F, et al. Efects of testosterone supplementation on whole body and regional fat mass and distribuition in human immunodeficiency virus - infected men with abdominal obesity. J Clin Endocrinol metab. 2007 mar; 92(3):1049-57.
Esta liderança está programada para São Paulo/GMT-03:00