Oxandrolona sempre foi tachada de droga para secar ou ainda droga de mulher, mas para que ela foi feita? A história é controversa, mas o que eu achei na drugdex/medline sobre o assunto há um tempo atrás falava da ordem cronológica das coisas.
Seu desenvolvimento veio na década de 70-80, quando precisava-se de uma alternativa para os tratamentos de hipopituitarismo que não causasse a síndrome de kreutzefelt-jacob (doença da vaca louca) nas crianças.
Sua interrupção como indicação para este tratamento foi quando desenvolveu-se um hGH recombinante que eliminava este risco e ainda por cima não causava amadurecimento precoce dos caracteres sexuais secundários.
Segunda fase foi do tratamento para obesidade: como ela provocava certa perda de gordura por atingir AR-1 e AR-2 presentes na gordura, fazia a pessoa perder um pouco de gordura e alterar a sua distribuição corporal.
Problema: o pessoal começou a abusar da droga pela história, velha história, dos leigos “se eu comer um pouco mais, basta tomar mais remédio”.
Pronto, desenvolveu-se uma nação de gordos fortes. O laboratório retirou do mercado mais uma vez.
Hoje ela segue para quatro propósitos: tratamento de politraumatizados, tratamento de grandes queimados, tratamento de alguns tipos de doença cardiovascular e, por último, pasmem vocês: caquexia em pacientes desnutridos graves ou por câncer, inclusive câncer de fígado.
É pessoal, fiquem atentos para o que usam. Algo que se usa numa escala tão variada não deve ser algo tão simples de lidar. Abram o olho e fiquem espertos.
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