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Como Evitar o Platôr no Treinamento (Estagnação nos Resultados)


Danilo da Silva Ferreira
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O platôr é caracterizado como uma estagnação do treinamento. Quando ocorre o platôr (ou efeito platô) o treinamento parece não produzir mais resultados.

Atletas profissionais ou amadores podem se deparar com o efeito platô em algum momento.

Atletas de alto rendimento sofrem mais com o platôr no treinamento, uma vez que quanto mais treinado, menos treinável a pessoa é.

As valências físicas se encontram em um alto potencial, dificultando a melhora do rendimento esportivo.

É natural que depois de uma temporada de treinamento, consoante uma periodização corretamente planejada, o individuo alcance o pico de evolução, assim ocorrendo um platôr no final de uma fase periódica.

Na verdade, o objetivo de determinado treinamento nada mais é do que chegar na competição com as valências físicas necessárias para aquele determinado esporte no pico máximo de desempenho.

Após uma sucessão de treinamentos e periodizações, é normal que surjam platôres mais difíceis de serem superados. Os ganhos se tornam mais árduos e modestos.

Isso se deve a fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), não se podendo culpar o treinamento.

O que fazer para vencer o platôr? Como melhorar o rendimento? Que caminho seguir?

As variáveis que devem ser analisadas para se responder tais questionamentos são tantas (há diversos artigos sobre o platôr) que a resposta deixa de ser científica para ser opinativa.

Entendo que o mais sensato é a promoção de mudanças constantes no treinamento de forma periódica (periodização) ou até mesmo não periódica (desrespeitar a periodização):

>> Provocar o máximo de estímulos diferentes (o que evita a homeostase - equilíbrio - do organimo; a homeostase - ou homeostasia - resulta na falta de readaptação do organismo a determinados estímulos, impedindo a melhora do rendimento);

>> Durante as sessões de treinamentos mude a ordem dos exercícios;

>> Quebre o protocolo às vezes, desconsidere a periodização planejada e mude a sessão de treinamento, o intervalo entre as séres, o número de repetições, os tipos de exercícios, o tempo de execução, ou qualquer outra variável do treinamento;

>> Questione frequentemente o seu treinador acerca de seu treinamento, avalie criticamente seu treino.

Considerações finais:

Ninguém está imune ao platôr no treinamento (ou efeito platô), seja por conta do treinamento não periodizado ou por conta de fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), por isso, sempre procure um profissional competente e capacitado para montar estratégias e soluções de treino, a fim de evitar este tipo de problema.

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