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Inverto a cadência para aproveitar mais a fase excêntrica?


spinor

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A fase excêntrica pode ser demorada porque a sua força e para peso subir, a gravidade está fasendo o peso descer se voce acelerar esta fase nada mais é que deixar a gravidade malhar e "descansar" seu musculo.

A fase concêntrica não deve ser demorada pois estaria subestimando sua carga, porque vou levantar um peso em 5 seg se eu posso levanta-lo em 2 seg, se o objetivo e dar o máximo de intensidade porque fazer isso???

Eu sou contra a cadência na fase concêntrica, acho sem fundamento malhar submáximo!

Fase concetrica velocidade = normal/rápida

Obs.: Se alguém tiver algum artigo científico comparando treinos com e sem ou diferentes cadências nas fases concêntrica e excêntrica, gostaria de ver.

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Gostaria de acrescentar o seguinte:

1- a cadência durante a fase excêntrica deveria ser maior do que na concêntrica porque é durante essa fase que a tensão sobre as miofibrilas é maior, pois além da tensão proporcionada pelos elementos contráteis,

há também a tensão propiciada pelos elementos elásticos, e o efeito de ambos é somatório, fazendo com que as microlesões e a consequente supercompensação proteica sejam mais efetivas nessa fase.

2- durante a fase concêntrica, em razão do encurtamento das fibras, ocorre uma maior vasoconstrição, onde a musculatura encurtada pressiona os vasos elevando a pressão arterial sistêmica e causando uma maior sobrecarga sobre o coração. Por essa perspectiva, trabalhar com cadências maiores durante essa fase(concêntrica), traria um desgaste muito maior e tecnicamente desnecessário sobre o coração.

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Bom, eu so a favor de dar mais tempo á faze Concentrica, dexa eu explica o PQ.

( tirei meus argumentos do artigo cientifico do Forum, editado pelo mvrck )

Fisiologia neuromuscular

Estudos verificaram através de menor ação eletromiográfica, que ações excêntricas ativam um menor número de fibras musculares,Menos unidades motoras recrutadas indicam que mais força por unidade de músculo é produzida, e menos estimulação neural é necessária para a realização do movimento, mostrando uma eficiência neuromuscular maior das ações excêntricas. É sugerido que as adaptações neurais se dão de forma mais rápida quando se dá ênfase na fase excêntrica.

Menos unidades motoras recrutadas, usando o mesmo limiar de despolarização pode ser o fator responsável por este fenômeno. Este conhecimento pode ser usado, por exemplo, para a manipulação de variáveis durante a reabilitação de um membro lesionado.

Apesar desta maior eficiência neuro muscular, o treinamento com ênfase excêntrica não levará necessariamente a um maior ganho em força, pois a adaptação neuro muscular se dá de forma específica e diferenciada para ambas ações musculares, Estudos falharam em mostrar superioridade para o treinamento com ênfase excêntrica em aumento de força superior ao treinamento tradicional (concêntrico-excêntrico) em sujeitos treinados. Grupos que treinaram de forma tradicional ou com ênfase na fase excêntrica, não mostraram diferença significativa em aumento de força entre grupos para os flexores do cotovelo, além de não apresentarem aumento de força isométrica também, Já Dudley at al mostraram que maior ganho de força dinâmico ocorre quanto são usadas ações concêntrico-excêntricas em um programa de treinamento resistido.

Estes fatos mostram uma grande especificidade nos ganhos de força para cada tipo de ação muscular treinada como forma de resultado em se aprender a recrutar músculos para executar um tipo determinado de ação. Regimes de treinamento que não oferecem um tipo de ação muscular podem não preparar este indivíduo para cargas específicas que ocorrem durante as atividades esportivas ou mesmo as atividades diárias. Para as ações concêntricas temos então um maior recrutamento de unidades motoras, induzidas por uma maior ativação simpática, o que acarreta em uma demanda energética maior.

Bioquimica

Como já foi dito, um pequeno número de fibras é ativado para gerar força excêntrica em comparação à geração concêntrica. Alta carga em um número relativamente pequeno de fibras pode causar rupturas, acompanhadas de uma resposta inflamatória, com inchaço e dor ( 8) ).

Ações excêntricas repetidas podem causar danos ao músculo induzindo ulcerações temporárias, causando demora na recuperação e prejuízo transitório na produção de tensão, o que geralmente se manifesta depois de seis ou doze horas após a prática de exercícios e persiste por vários dias. A tensão gerada pelo alongamento, ou pela destruição de elementos passíveis, pode explicar o alto potencial para danos musculares das ações excêntricas.

Estas fibras são facilmente identificadas pelo alto nível de enzimas intramusculares encontradas no sangue durante os dias de exercício excêntrico e pela evidência histológica da ruptura de sarcômeros e do fluxo da linha Z dos músculos afetados ( 8) ).

Apesar do acima exposto, o pH não se mostrou diferente entre os modos de contração muscular .

Ações concêntricas induzem ao maior esforço metabólico dos três modos de ações musculares, associadas à ativação do metabolismo aeróbio, ocorrendo maior freqüência de hidrólise de ATP, contra uma menor síntese de ATP nas ações excêntricas.

Hormônios

Os hormônios, principalmente GH, testosterona e cortisol, são sensíveis ao estresse do treinamento resistido e exercem vários papéis no estado anabólico e catabólico de diferentes tecidos (como o muscular), incluindose a estimulação a síntese protéica. A magnitude com que isto ocorre, pode ser afetada pelo volume e intensidade do treinamento, grupamentos musculares envolvidos, seleção de exercícios, pelo tamanho do período de descanso entre as sessões e pelo tipo de ação muscular.

Um aumento agudo de GH foi significativamente maior seguido por um protocolo de treinamento concêntrico que em um protocolo de treinamento excêntrico, tendo permanecido elevado mesmo após quinze minutos. O acúmulo de íons de hidrogênio produzido pelo aumento de acidose pode ser um dos primeiros fatores influenciadores pela liberação de GH durante o treinamento resistido. Concentrações maiores de lactato foram encontradas em um protocolo de treinamento concêntrico.

A diferença no recrutamento de unidades motoras pode causar um estres neural diferente, que pode também afetar a magnitude da secreção de GH. O GH esta envolvido no controle homeostático de variáveis dinâmicas, como as gorduras e as proteínas. Ainda assim, a administração de GH não se mostrou muito eficiente no aumento de tamanho ou de força muscular, apesar de hipoteticamente poder colaborar no processo de hipertrofia (ver GH – mitos e verdade). A testosterona se mostrou muito mais potente na estimulação do processo de hipertrofia. Não foram encontradas diferenças significativas nos níveis de testosterona entre ações excêntricas e concêntricas, com cargas constantes, apesar de ser notado um pequeno aumento na testosterona total em relação aos níveis de repouso após um protocolo de treinamento concêntrico isocinético. Não foi encontrada diferença nos níveis de cortisol.

Referências bibliográficas

(1)FLECK, Steven J. e KRAEMER, William J; fundamentos do treinamento de força muscular. Ed. Artmed 2002.

(2)ZATSIORSKY, Vladimir M; ciência e prática do treinamento de força Ed. Phorte 1999.

(3)RYSCHON, T. W., FOWLER, M. D., WYSONG, R. E., ANTHONY, A. R., and BALABAN R. S. efficiency of human skeletal muscle in vivo: comparison of isometric, concentric, and eccentric muscle action. J. appl. Physiol. 83 (3): 867-874, 1997.

(4)KRAEMER, W. J., DUDLEY, G. A., TESCH, P. A., GORDON, S. E., HATHER, B. M., VOLEK, J. S., and RATAMESS, N. A.; the influence of muscle action on the acute growth hormone responses to resistance exercise and short-term detraining. Growth Hormone & IGF research 2001, 11, 75-83.

(5)DURAND, Robert J., CASTRACANE, V. Daniel, HOLLANDER, Daniel B., TRYNIECKI, James L., BAMMAN, Marcas M., O’NEAL, Sarah, HEBERT, Edward P., and KRAEMER, Robert R.; hormonal responses from concentric and eccentric muscle contractions. Medicine & science in sports & exercise 2003.

(6)BARSTOW, Ian; BISHOP, Mark; KAMINSKI, Thomas W.; is enhanced-eccentric resistance training superior to traditional training for increasing elbow flexor strength? Journal of sports science and medicine 2003, 2, 62-69.

(7)FARINATTI, Paulo de Tarso V; MONTEIRO Wallace David; fisiologia e avaliação funcional, ed. Sprint, 2000.

(8)MAUGHAN, Ron; GLEESON, Michael & GREENHAFF, Paul L. bioquímica do exercício e do treinamento. Ed. Manole 2000.

Bibliografia consultada

(9)SPENCE, Alexander P., anatomia humana básica, ed. Manole, 1991.

:)

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Então, queria que todos , que estão interessado no TOPICO, lessem o artigo que eu falei aki no site mesmo, pois pelo oque eue entendi, voçe fazendo mais a faze CONCENTRICA, ou seja subindo o peso, vc aumenta os niveis de Gh, Testosteronam e outros hormonios, e nao causa tanta lesao, como na Excentrica, bom pelo oque eu entendi o CONCENTRICA, é mais vatajoso, entao eu to pensando em inverter a minha cadência, dando mais tempo no Concentrica, do que na Excentrica...

Bom leiam lá e ve oq seis acham. ! !

EXATO ! SERIA INTERESSANTE QUE TODOS QUE TIVESSEM UM TEMPO DESSEM UMA LIDA.

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A fase concêntrica não deve ser demorada pois estaria subestimando sua carga, porque vou levantar um peso em 5 seg se eu posso levanta-lo em 2 seg, se o objetivo e dar o máximo de intensidade porque fazer isso???

Obs.: Se alguém tiver algum artigo científico comparando treinos com e sem ou diferentes cadências nas fases concêntrica e excêntrica, gostaria de ver.

1- a cadência durante a fase excêntrica deveria ser maior do que na concêntrica porque é durante essa fase que a tensão sobre as miofibrilas é maior, pois além da tensão proporcionada pelos elementos contráteis,

há também a tensão propiciada pelos elementos elásticos, e o efeito de ambos é somatório, fazendo com que as microlesões e a consequente supercompensação proteica sejam mais efetivas nessa fase.

SÓ QUERO DEIXAR BEM CLARO QUE POSTEI ESTE ARTIGO POR ACHA-LO INTERESSANTE, POIS ESTE VAI CONTRA O QUE ESTUDEI E PESQUISEI NA FACULDADE.

CONCORDO COM O PERSONAL E COM O TORQUE, E PELOS MEUS ESTUDOS NÃO VEJO MUITA COERENCIA NESTE ARTIGO , MAS ESTAMOS ABERTOS A DISCUSSÃO ...

eSTOU PESQUISANDO NA MEDLINE E ESTOU PROCURANDO ALGO QUE TENTE COMPROVAR ESTE ARTIGO TIRADO DA GEASE ...

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Po, aumentar o tempo na concentrica não significa dar mais ênfase pra essa fase. Erguer uma carga com certa velocidade não é tão errado, provoca reções diferentes se erguida bem vagarosamente. Aumentar demais o tempo na concêntrica deixa o trabalho mais parecido com um trabalho de isometria.

Pra que tanta complicação... o lance é demorar somente o necessário em cada repetição pra sentir pegar em toda a amplitude do movimento e pronto! Por isso, acho bons tempos com cerca de 2 segundos na concêntrica, 0 ou 1 na isométrica e 2 a 4 na excêntrica.

Só pra complementar, tem que se levar em conta que na excêntrica se aguenta muito mais carga que na concêntrica. Logo, um trabalho com negativas ou repetições forçadas pode ser feito, aproveitando da melhor forma essa fase da repetição.

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Visitante superboy_RJ
Po, aumentar o tempo na concentrica não significa dar mais ênfase pra essa fase. Erguer uma carga com certa velocidade não é tão errado, provoca reções diferentes se erguida bem vagarosamente. Aumentar demais o tempo na concêntrica deixa o trabalho mais parecido com um trabalho de isometria.

Pra que tanta complicação... o lance é demorar somente o necessário em cada repetição pra sentir pegar em toda a amplitude do movimento e pronto! Por isso, acho bons tempos com cerca de 2 segundos na concêntrica, 0 ou 1 na isométrica e 2 a 4 na excêntrica.

Só pra complementar, tem que se levar em conta que na excêntrica se aguenta muito mais carga que na concêntrica. Logo, um trabalho com negativas ou repetições forçadas pode ser feito, aproveitando da melhor forma essa fase da repetição.

oi, vc poderia explicar melhor a fase isometrica com o exercicio supino!??

por ex., devemos permanecer com os braços totalmente esticados, em posiçao de "descanso" nesse fase, é isso?

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