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Azeite de oliva: descubra por que é a melhor opção para cozinhar com saúde

Saiba por que o azeite de oliva, especialmente o extra-virgem, é a gordura mais saudável para cozinhar. Veja os benefícios em comparação com outras gorduras.


Azeite de oliva: descubra por que é a melhor opção para cozinhar com saúde

A melhor escolha de gorduras para cozinhar: o papel do azeite de oliva  

A escolha do tipo de gordura para cozinhar é fundamental para uma dieta saudável, especialmente considerando a estabilidade das gorduras em altas temperaturas e seus impactos na saúde. O azeite de oliva, especialmente o extra-virgem, tem ganhado destaque entre os especialistas como uma das opções mais saudáveis para cozinhar.  

Estabilidade em altas temperaturas 

Apesar de ser uma gordura insaturada, o azeite de oliva é surpreendentemente estável quando submetido ao calor, contrariando o mito de que óleos insaturados se degradam facilmente ao cozinhar.

De acordo com o nutricionista Alan Argon, o principal ácido graxo do azeite de oliva, o ácido oleico, é uma gordura monoinsaturada que mantém sua integridade mesmo em condições de alta temperatura, como na fritura.

Além disso, o azeite de oliva contém vitamina E, um antioxidante que ajuda a prevenir a formação de compostos de oxidação prejudiciais durante o processo de cozimento.  

Comparação com outras gorduras  

Embora gorduras saturadas como banha e manteiga tenham pontos de fumaça mais altos, seu consumo em excesso pode aumentar os níveis de colesterol ruim (LDL), elevando os riscos de doenças cardiovasculares.

Victoria Taylor, nutricionista da British Heart Foundation, sugere que óleos refinados com maior concentração de gorduras monoinsaturadas, como óleo de canola e azeite de oliva, são escolhas mais adequadas para cozinhar.

Além disso, estudos indicam que o azeite de oliva apresenta um impacto mais favorável na saúde cardiovascular em comparação com gorduras saturadas.  

Um estudo de 2021 reforça essa perspectiva, associando o consumo de manteiga e margarinas a um aumento na mortalidade em comparação ao uso de óleos vegetais, como o azeite.

Os pesquisadores recomendam a substituição de gorduras sólidas por óleos vegetais não hidrogenados para promover a saúde cardiometabólica e a longevidade.  

A diferença do azeite extra-virgem

O azeite extra-virgem oferece benefícios adicionais devido ao seu método de extração mecânica, que preserva compostos químicos chamados fenóis, ausentes em azeites refinados.

Esses fenóis possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o que pode contribuir para a proteção contra doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e até demência.

No entanto, embora estudos laboratoriais apontem os benefícios antioxidantes dos fenóis, ainda não há evidências conclusivas de que o azeite extra-virgem seja mais eficaz na prevenção de doenças do que azeites processados.  

Perspectiva dietética  

Independentemente do tipo, o azeite de oliva deve ser considerado apenas um componente de uma dieta equilibrada. O estilo alimentar mediterrâneo, amplamente reconhecido por reduzir os riscos de doenças cardíacas e derrames, incorpora o azeite como parte de um padrão alimentar que também prioriza frutas, vegetais, grãos integrais e o consumo moderado de carne vermelha.  

Conclusão  

Escolher azeite de oliva, especialmente o extra-virgem, para cozinhar ou temperar alimentos, é uma estratégia inteligente para promover a saúde cardiovascular e reduzir riscos metabólicos.

Além disso, optar por métodos culinários como cozimento no vapor, grelhados ou fervura, e usar o azeite com moderação, pode potencializar seus benefícios sem comprometer uma dieta balanceada.

Fontes de consulta

1. FELSTEAD, Scott. Nutritionists explains health benefits of cooking with olive oil. Disponível em: <https://www.muscleandfitness.com/nutrition/healthy-eating/nutritionists-explain-health-benefits-of-cooking-with-olive-oil/>. Acesso em 26 nov. 24.

2. TAYLOR, Victoria. Which is the healthiest fat for cooking? Disponível em: <https://www.bhf.org.uk/informationsupport/heart-matters-magazine/nutrition/ask-the-expert/comparing-cooking-fats>. Acesso em 26 nov. 24.

3. LEWINE, Howard. Is extra-virgin olive oil extra healthy? Disponível em: <https://www.health.harvard.edu/nutrition/is-extra-virgin-olive-oil-extra-healthy>. Acesso em 26 nov. 24.

Você usa azeite de oliva ou outra gordura para cozinhar? Deixe nos comentários.

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Comentários

Comentários Destacados

  • Administrador
fisiculturismo

Postado

1 minuto atrás, MashleMuscle disse:

Azeite por enquanto , aqui te 50 reais , 500mg , logo vai ser com cuspe kkkkkkk

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Pokoyô

Postado

Acho que os mais complicados são os transgênicos que usam muitos agrotóxicos como soja e milho.........prefiro de girassol ou canola..mas às vezes compro soja que é bem mais barato...na verdade eu gosto de misturar óleo com azeite...que é muito caro...e às vezes manteiga para temperar bifes....mas sempre procuro controlar a gordura quando preparo alimentos....só um pouquinho de cada e às vezes retiro o excesso com papel toalha.

 

 

  • Moderador
RenatinhaSA

Postado

Eu uso óleo de girassol ou canola, mas como uso pouco, um litro desses dura tanto que quase vence antes de acabar. Já o azeite, só em saladas dependendo da minha dieta. 

Cláudio Chamini

Postado

Em 27/11/2024 em 09:05, Pokoyô disse:

Acho que os mais complicados são os transgênicos que usam muitos agrotóxicos como soja e milho.........prefiro de girassol ou canola..mas às vezes compro soja que é bem mais barato...na verdade eu gosto de misturar óleo com azeite...que é muito caro...e às vezes manteiga para temperar bifes....mas sempre procuro controlar a gordura quando preparo alimentos....só um pouquinho de cada e às vezes retiro o excesso com papel toalha.

Sua abordagem em misturar diferentes tipos de óleo e controlar a gordura na preparação dos alimentos é bastante sensata! Cada óleo tem suas características e benefícios específicos, então variar entre eles pode ser uma ótima estratégia. Vou destacar algumas informações importantes sobre os óleos que você mencionou:

Óleo de soja é uma opção acessível e rica em ácidos graxos poli-insaturados, como o ômega-6. Porém, o excesso desse tipo de gordura, sem o equilíbrio com ômega-3, pode ser inflamatório. A qualidade pode variar, especialmente se for de origem transgênica e com resíduos de agrotóxicos, como você mencionou.

Óleo de girassol é rico em vitamina E e também possui bastante ômega-6. Por isso, é importante equilibrar o consumo com alimentos ricos em ômega-3, como peixes ou linhaça, para evitar inflamações. Ele tem um ponto de fumaça relativamente alto, o que o torna bom para frituras leves.

Óleo de canola tem uma boa proporção entre ômega-3 e ômega-6, além de conter gorduras monoinsaturadas que ajudam a proteger o coração. É uma das melhores opções para cozinhar em altas temperaturas devido ao ponto de fumaça elevado.

Azeite de oliva é uma excelente escolha, principalmente o extravirgem, que é rico em gorduras monoinsaturadas e antioxidantes. Ele é ótimo para temperar saladas ou usar em preparações de baixa a média temperatura. Para frituras, a versão refinada é mais indicada por ter um ponto de fumaça mais alto.

Manteiga, apesar de ser uma gordura saturada, pode ser saudável em quantidades moderadas. É uma boa opção para grelhar carnes ou preparar ovos. Prefira manteiga sem sal ou a versão clarificada, conhecida como ghee, que tem menos resíduos sólidos e suporta melhor altas temperaturas.

Como dicas adicionais, evite reutilizar óleos para frituras, pois isso aumenta a formação de compostos prejudiciais. Controlar a quantidade, como você já faz, é essencial para evitar o excesso de gorduras na dieta. Alternar entre diferentes tipos de gordura oferece uma gama mais ampla de nutrientes e ajuda a manter uma alimentação equilibrada.

Misturar óleos com azeite, como você faz, é uma estratégia interessante para unir o melhor de cada tipo. Continue monitorando as quantidades e escolhendo óleos de boa qualidade!



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