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Atividade Física Aeróbia e Anaeróbia: Estratégias de Inclusão num Programa de Treinamento


Atividade Física Aeróbia e Anaeróbia: Estratégias de Inclusão num Programa de Treinamento

Toda pessoa que se submete a um treinamento para ganhos de hipertrofia muscular está consciente que, adquirir um hábito de vida saudável requer parar de fumar, estabelecer uma reeducação alimentar, elaborar uma boa estratégia suplementar, respeitar as horas de sono, e principalmente, controlar o nível de estresse.

Entretanto, importa estar consciente ainda de que, a iniciativa crucial a ser tomada, envolve romper a barreira dos três meses envolvidos numa atividade física regular constituída por exercícios resistidos. Uma vez vencida a barreira dos três meses, fica estabelecido o condicionamento numa academia de musculação, e também, à vontade por libertar-se do sedentarismo imposto pelo conforto tecnológico.

E desta forma, aquele que se condiciona, passa a se vê submetido a um programa de exercícios regulares, e ainda, passa a se vê envolvido e motivado quanto ao alcance de metas que induzam a uma qualidade de vida mais saudável. Contudo, é muito importante frisar que, toda dinâmica necessária para manifestar a prática de um determinado exercício resistido, requer o monitoramento eficiente do professor de educação física, monitoramento este, que se dá tanto no aspecto nutricional quanto no aspecto do treinamento físico aeróbio e anaeróbio.

É importante destacar que, estar apto fisicamente por meio da prática regular de uma atividade física aeróbia ou anaeróbia total, envolve melhorar semanalmente o condicionamento físico absoluto, através de exercícios localizados para perfazer ou completar a resistência muscular geral aeróbia, e ainda, através de exercícios localizados para perfazer ou completar a resistência muscular geral anaeróbia.

A resistência muscular geral aeróbia envolve o aprimoramento do sistema cardiorrespiratório, e também, o aperfeiçoamento das funções circulatórias, mediante trabalhos que solicitem 20 ou 30% da força máxima de 1/6 ou 1/7 da musculatura corporal, e 50% da capacidade orgânica num tempo superior a três minutos.

A resistência muscular geral anaeróbia envolve o aprimoramento do sistema musculoesquelético, e o fortalecimento dos músculos, mediante trabalhos que solicitem 50% da força máxima de 1/6 ou 1/7 da musculatura corporal num tempo inferior a três minutos.

Um programa de treinamento aeróbio envolve a elaboração de exercícios realizados em aparelhos ergométricos diferenciados, já um programa de treinamento anaeróbio, envolve a elaboração e a prática de exercícios resistidos realizados em diferentes tipos de implementos fixos ou móveis.

Contudo, é muito importante que os programas citados acima, sejam supervisionados periodicamente, e contenham anotações de dados numa planilha, a fim de melhor monitorar todo o processo e evolução semanal das metas a serem almejadas. Cabe ressaltar que, o ganho, à perda e o controle do peso corporal está intrinsecamente associada na forma de se elaborar um programa de treinamento aeróbio e anaeróbio simultaneamente com um programa nutricional que estabeleça a quantificação do consumo calórico ideal em refeições fracionadas.

Em comparação a uma atividade física aeróbia, a atividade física anaeróbia apenas é benéfica, se for realizada de forma regular, moderada e gradual. Inicialmente, o ideal é buscar por realizar três sessões semanais de atividade física anaeróbia, descansando uma semana em cada dois ou três meses.

Embora a duração de cada sessão de uma atividade física anaeróbia possa variar, normalmente é necessário que se estabeleça um tempo mínimo de 45 a 60 minutos de treinamento anaeróbio, somados por sua vez, com o tempo destinado aos exercícios de alongamento e de aquecimento.

É importante destacar que, quando é iniciado um processo de treinamento anaeróbio por meio de exercícios resistidos, a intensidade do esforço manifestado por diferentes níveis de contração, aumenta exageradamente o fluxo sanguíneo nas fibras musculares, e conseqüentemente, aumentam a hipertrofia e a força muscular.

Como vimos, à relação entre aptidão física, atividade física e saúde são próximas e recíprocas. Estar saudável requer desta forma, por envolver-se regularmente num programa individual de exercícios tanto aeróbios quanto anaeróbios, que por sua vez, contemplem a perfeita sintonia de movimentos amplamente dinâmicos exigidos numa sessão de musculação.

Lembre-se que, com a orientação e supervisão adequada de um profissional de educação física, limites passam a ser delimitados de forma mais segura, e programas individuais de exercícios aeróbios ou anaeróbios passam a ser ministrados adequadamente, de forma a permitir corretas rotinas de trabalhos físicos constantes.

Um programa de atividade física aeróbia e anaeróbia, quando bem orientado por um professor de educação física, contribui positivamente para a obtenção eficiente da aptidão física e do remodelamento corporal, e passa a constituir para uma qualidade de vida livre de riscos.

Desta forma, um praticante de musculação, seja ele iniciante, intermediário ou avançado quando envolvido conjuntamente numa atividade física aeróbia e anaeróbia adquire lentamente, tanto por meio da prática regular de atividades resistidas quanto por meio da prática regular de atividades ergométricas, um aperfeiçoamento corporal mais completo e abrangente, tornando-se fisicamente ativo através de exercícios que visem fortalecer músculos, articulações e ligamentos, e ainda, através de exercícios que visem melhorar a regulação do fluxo sanguíneo corporal.

Assim sendo, podemos concluir que, aprimorar o aspecto vigoroso e salutar do corpo, para obter benefícios importantes à saúde, exige estar envolvido numa atividade de fortalecimento muscular que desenvolva a capacidade aneróbia alática e lática, e ainda, exige estar envolvido numa atividade de condicionamento físico ergométrico de intensidade moderada que desenvolva a capacidade aeróbia, no intuito de atender fatores ou pré-requisitos que satisfaçam o aspecto motor do corpo humano determinado por parâmetros tanto neurofisiológicos quanto biomecânicos.

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ECKERT, H.M. Desenvolvimento Motor. São Paulo: Editora Manole, 1993.

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