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Nessa oportunidade vamos falar de cortisol.

O Cortisol não é o vilão do demônio como é tratado. Se não fosse por ele aumentar quando aumentamos nossa necessidade energética, nosso sistema imune não iria resistir ao mínimo resfriado e morreríamos de gripe.

Sim, é isso mesmo que você ouviu: quanto mais você aumenta a sua demanda física, mais o seu cortisol aumenta para cumprir o papel de gerente energético do seu organismo, logo se você acha que quem treina mais ganha mais, eu vou lhe esclarecer: depende....

Primeiro, não adianta querer inibir o cortisol. A medicação que faz isso é tão tóxica e tem tantos efeitos colaterais que faria uma borboleta voltar a ser lagarta, logo, não é o caso.

O que precisamos aprender é conviver com a incomoda neoglicogenese que ele provoca. Essa etapa do metabolismo nada mais é do que a transformação de aminoácidos e triacilgliceróis em energia, ou no jargão, reação de desmonta-músculos.

O que precisamos é aprender a detectar e conviver com essa reação. Podemos fazer isso pelo exame de sangue analisando 2 ou 3 varáveis à luz da história clinica em ordem de sabermos se isso está acontecendo dessa forma (estamos perdendo de fato musculatura) e se estamos perdendo musculatura recém construída ou se estamos perdendo musculatura antiga, perdendo no equilíbrio do nitrogênio...

Comumente relacionamos cortisol com período de sono/descanso, mas não há apenas uma estratégia para lidarmos com este morador indesejado... uma das estratégias dos treinadores renomados é treinar 2:1 ou ainda 1:1, ou seja, dois dias de treino para um dia de descanso ou um dia de treino para um dia de descanso.

Entendeu porque tem gente que treina 2:1? Não é por preguiça, é por necesidade... e te garanto que se você chegou nesse nível, está treinando muito bem.

Meus parabéns! (a você e ao seu treinador)

Abraço e muita performance com muita saúde!


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