Esse debate do durateston é longo e antigo.
Vamos lá. Todos sabem que ele tem uma composição de 4 estéres.
O propionato tem uma disponibilidade quase imediata e duração (média/aproximada) de dois dias.
O fenilpropianato, outro ester, é mais longo, tendo a meia vida de três a quatro dias.
O isocaproato tem a duração de quatro a sete dias.
o decaonato é mais longo, perdurando por até vinte e um dias (em dosagens terapêuticas, não necessariamente favoráveis ao anabolismo desportivo).
Essa formulação é exatamente para manter uma constância em níveis sanguíneos: quando um ester perde a ação, outro estará se iniciando.
Dito isso, a aplicação (ou a quantia de aplicações) depende dos propósitos.
O uso terapêutico geralmente é a cada 14 ou a cada 21 dias.
O uso com bons resultados anabólicos (sem que minha fala seja prescrição ou recomendação de uso) é de 2 ampolas (500 mg) semana, preferencialmente (pelas razões expostas) distribuindo seu uso. É uma dosagem que se mostrou efetiva na maioria dos casos, para esses propósitos de "fisiculturismo/hipertrofia".
Essa distribuição não é necessariamente em dia sim dia não (primeiro porque os demais estéres manterão os níveis elevados no período de duas aplicações semanais; segundo que a dosagem de dia sim dia não implicará em 1 g - uma grama - de testosterona, que é bem elevado.
Essa é uma decisão que deve ser bem ponderada. É, basicamente, um cruising - uma utilização longa (muitas vezes indefinida), mantendo níveis elevados de testosterona. Isso, por evidente, poderá acarretar alguns riscos e/ou efeitos colaterais. Para tomar essa decisão, é importante estar monitorando as funções hepáticas, renais e avaliar, de modo constante, os demais hormônios (incluindo prolactina/estradiol) para tentar contornar os possíveis efeitos danosos.
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