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Conteúdo Popular

Conteúdo com mais curtido em 21/06/2013 em todas as áreas

  1. O uso de esteróides anabolizantes diminui a expectativa de vida? Dentre os vários mitos criados em relação à utilização de esteróides anabolizantes, figura um que certamente é senso-comum por parte do público leigo – aquele que diz que usuários deste tipo de recurso morrem mais cedo. O que, a princípio, parece ser uma idéia que já foi respaldada por vários artigos científicos, na verdade merece um olhar mais atento e necessidade de uma capacidade interpretativa da parte dos que enveredam na leitura desses estudos. O universo do uso de recursos ergogênicos é, em sua essência, amparado por conhecimentos estritos em bioquímica e farmacologia – embora muito freqüentemente apareçam “gurus” com visões controversas, como foi o caso de Dan Duchaine, cuja literatura underground inclusive causou sérios danos na saúde de seus seguidores – mas não deixa de ser um ambiente restrito aos atletas e preparadores, extremamente fechado ao mundo externo. Por esta razão é existe uma distância imensa entre a realidade vivida por essas pessoas e aquelas que se propõem a realizar pesquisas e estudos sobre o tema. Um estudo em particular, intitulado Exposure to Anabolic-androgenic Steroids Shortens Life Span in Male Mice (exposição a esteróides anabólico-androgênicos reduz expectativa de vida em ratos machos), publicado em 1997 pela ACSM– American College of Sports Medicine, reforça a idéia – confirmando o senso-comum – de que a utilização de esteróides androgênicos anabólicos pode reduzir o tempo de vida daqueles que o utilizam. O estudo foi feito com ratos machos adultos, que receberam uma dosagem múltipla de diferentes tipos de AAEs, como cipionato de testosterona, metiltestosterona e noretandrolona. O tempo de administração foi de seis meses. Foram divididos dois grupos: um onde foram feitas dosagens moderadas e outro com altas dosagens. A quantidade utilizada ficou entre cinco a vinte vezes o usualmente empregado na terapêutica. A forma de administração foi por implante sub-cutâneo. Após um ano da interrupção do uso dos AAEs, 52% das cobaias do grupo alta dosagem haviam morrido, enquanto no grupo de dosagem moderada morreram 35% dos ratos. As autópsias revelaram que em ambos os grupos os animais tinham desenvolvido tumores hepáticos, renais e uma série de lesões em órgãos como coração, pulmões e nos gânglios linfáticos. À primeira vista, este parece ser o resultado que mais corrobora com o senso-comum. De fato, o uso destes farmacológicos pode representar também em humanos, especialmente aqueles que os utilizam para fins de melhora no desempenho atletico, uma diminuição da longevidade. Mas procuremos analisar a situação com olhar mais detalhado. Segundo Chris Street, o estudo não foi conclusivo porque houve uma enorme discrepância entre os protocolos utilizados no experimento em relação aos utilizados pelos atletas, especialmente fisiculturistas. Com efeito, as combinações feitas no experimento estão longe de ser as mesmas praticadas no mundo do bodybuilding, powerlifting ou qualquer outro esporte. Os pesquisadores utilizaram drogas altamente androgênicas e por um período ininterrupto e bastante extenso. Considerando o tempo de vida de um rato Wistar (utilizado no estudo), que é de cerca de 34 meses, no máximo, o tempo de dosagem proporcional a um ser humano seria de 12 anos ininterruptos! As administrações de AAEs por fisiculturistas geralmente são feitas em ciclos, de duração moderada, usualmente duas a três vezes ao ano. Provavelmente nenhum atleta deva ter feito o uso por um período de 12 anos sem pausa. Também há disparidades, como já foi citado, na natureza das drogas consumidas. As preparações feitas por fisiculturistas normalmente não combinam três drogas de alto perfil androgênico simultaneamente. O ideal seria que fossem feitas pesquisas que se assemelhassem mais à realidade dos atletas a fim de que se colhessem resultados mais fidedignos, condizentes com a situação real. Sem sombra de dúvida, há estreita relação entre a utilização de AAEs e ocorrência de diversas patologias, porém devemos lembrar que existem as predisposições genéticas para cada enfermidade. Imagine que, todos os anos pessoas são acometidas por problemas que normalmente são associados ao uso de ergogênicos, sem contudo nunca os terem utilizado. Uma das provas que esta idéia não é de todo verdadeira é a longevidade de vários fisiculturistas profissionais como Arnold, Lee Haney, Vince Taylor, Larry Scoot, Robby Robinson, Ed Corney, Dave Draper e muitos outros. A despeito do que possa aparentar, mesmo não encontrando verossimilhança entre o experimento e a realidade vivida pelos atletas, não há como garantir que a utilização tanto dos AAEs ou de qualquer outro farmacólogico seja completamente segura e livre de riscos. Os preparadores o fazem sempre considerando a relação risco-benefício e ainda assim sob estrita vigilância e monitoramento. Não parece nada prudente aventurar-se nessa jornada sem possuir o mínimo embasamento teórico; não há nenhuma garantia nesse aspecto. Entretanto, podemos chegar à conclusão de que, se a sua genética não se relaciona com os problemas advindos do uso de AAEs, provavelmente não serão eles que diminuirão seu tempo de vida. Quem sabe a culpa não seja dos analgésicos? BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
  2. Testosterona e Mulheres

    Leili Santos reputou(taram) Madilson Medeiros por uma matéria

    1 ponto
    Testosterona e Mulheres Uma das coisas mais propícias à disseminação de equívocos é a prática de se “engessar” conceitos. Assume-se, desta forma, que algo é irredutivelmente absoluto em relação a outro, sem que existam possibilidades de exceções ou ressalvas. Em se tratando de fisiologia humana, mais especificamente de metabolismo, esse tipo de conduta pode resultar em uma visão previamente carregada de tendencisiodades que acabam levando a conclusões incoerentes. Quando nos referimos ao comportamento do sistema endócrino, normalmente é estabelecida uma divisão crassa em relação ao que é “masculino” ou “feminino”. Por exemplo, os hormônios testosterona, progesterona e estrogênio. O primeiro, tido como exclusivamente dos homens enquanto os outros dois, tipicamente próprios apenas das mulheres. Uma afirmação como essa, no entanto, só poderia ser admitida se fosse proveniente de uma pessoa completamente leiga. De uma forma geral, homens e mulheres compartilham os mesmo hormônios, porém em razões extremamente diferentes e com funções distintas em cada organismo. Embora não seja possível para muitos imaginar um homem produzindo estrogênio, certamente mais improvável ainda seria imaginar uma mulher com altas taxas de testosterona. Entretanto, não somente o estrogênio, como a testosterona e muitos outros hormônios esteróides compartilham a mesma origem bioquímica (todos se originam do colesterol), o que nos faz concluir que não seja necessária a produção de testosterona ou estrogênio, mas sim interconversões enzimáticas que podem alterar essas vias. Você pode possivelmente retrucar dizendo: mas homens não possuem ovários e mulheres muito menos, testículos! – O que ocorre, é que você não precisa destes órgãos para produzir estes hormônios, eles só são especializados em produzir uma quantidade maior de cada um deles. Mulheres, por exemplo, produzem testosterona em pequenas quantidades em seus ovários, mas a produção não é exclusiva deste órgão – muito pelo contrário, boa produção de andrógenos no organismo feminino se dá nas glândulas adrenais. O mesmo ocorre com homens, no sentido inverso. Algo interessante em relação à libido feminina, é que esta é profundamente influenciada pela testosterona. Exatamente! Dê testosterona a uma mulher e muito provavelmente ela terá uma significativa elevação do desejo sexual. Mas espere! – não se anime e vá oferecer cápsulas de testosterona ou de pré-hormonal à sua namorada. Seria tão absurdo quanto lhe pedir algumas pílulas de anticoncepcional emprestadas para melhorar a aparência de sua pele! As coisas não funcionam assim. Pequenas doses desses hormônios podem provocar grandes alterações, muitas vezes irreversíveis. O “x” da questão está na quantidade de hormônios em cada organismo – masculino ou feminino. Pequenas doses fisiológicas de testosterona produzidas pela mulher já lhe garantem uma boa síntese protéica, manutenção da libido, perda de gordura corporal, pele livre de ressecamento, entre outros fatores. Essa quantidade, mesmo em números limítrofes para cima, parece ser suficiente para proporcionar efeitos benéficos sem o inconveniente da administração exógena de andrógenos, como aumento de pêlos (hirsutismo), hipertrofia clitoriana, engrossamento da voz ou dislipidemias. Você certamente já se assustou ao ouvir – na academia onde você treina – uma ou outra praticante falando com uma voz mais grave que o normal e ostentando músculos um pouco mais desenvolvidos. A administração indiscriminada, sem propósito e sem acompanhamento médico tem se tornado bastante comum nas academias. Muitas mulheres fazem uso de substâncias ilícitas porque alguém comentou que estas trariam músculos mais rapidamente, muitas vezes sem sequer se dar conta dos possíveis efeitos colaterais. De certa forma, esta atitude, além de irresponsável, é algo que vai contra a essência natural, uma vez que músculos acima da média e baixos percentuais de gordura não são atributos típicos do corpo feminino. É fisiologicamente natural que mulheres possuam teores de gordura corporal maiores que homens. Isto não quer dizer que mulheres não possam desenvolver uma musculatura forte e bem delineada. Significa assumir que o padrão de seu desenvolvimento muscular é diferente do masculino. Alguns endocrinologistas prescrevem testosterona para pacientes do sexo feminino, evidentemente sob estrita vigilância, com o propósito não somente de aumentar a libido, mas também evitar acúmulo de peso excessivo provocado pelos estrógenos, bem como evitar perda de massa magra e óssea. Uma das causas mais comuns de produção “natural” aumentada de andrógenos em mulheres é a observada na síndrome dos ovários policísticos, cuja característica principal é a resistência a insulina, o que acaba por ocasionar um acréscimo no peso corporal. Outras características dessa síndrome são aumento dos pêlos corporais e ocorrência de acne. Esta situação fisiológica anormal aponta para efeitos desagradáveis que ocorrem de forma endógena e que podem ser superlativos com a administração inadequada. Um estudo onde foi administrada nandrolona (Deca) em pacientes do sexo feminino à doses baixas resultou em um aumento médio de 4 quilos de massa magra, ao passo de uma perda de 3,6 % de gordura corporal, não tendo apresentado porém, os efeitos desagradáveis da resistência a insulina observada na SOP. Segundo os autores, a única desvantagem foram alterações nos lipídios séricos. Umas das causas mais comuns na diminuição da produção natural de testosterona em mulheres jovens (esta diminuição é observada com mais freqüência em mulheres pos-menopáusicas) se deve a utilização cada vez mais comum de contraceptivos orais que geram, na contramão, produção aumentada de estrógenos além dos limites fisiológicos tidos como normais. De qualquer forma, a administração de testosterona ou qualquer outro tipo de droga androgênica, mesmo apresentando certos benefícios em casos particulares, só deverá ser feita mediante acompanhamento de profissional da área médica habilitado. Somente ele poderá identificar a necessidade de sua utilização. BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
  3. O papel do IGF-1 na hipertrofia muscular Há algumas décadas, especificamente no final dos anos 80 e início dos anos 90, o hormônio do crescimento humano – HGH – figurava entre os recursos ergogênicos como uma das opções mais utilizadas pelos atletas de elite, especialmente bobybuilders profissionais. De fato, nesta época utilizou-se em larga escala não somente o HGH bem como a insulina exógena como meio de potencializar força e hipertrofia musculares. Neste cenário, surgia muito timidamente um novo aliado na busca da melhora do desempenho entre os atletas aficionados por biochemical enhancement. Este, bastante conhecido entre os estudiosos da fisiologia humana, despontou como mais uma opção para otimizar o desempenho atlético. Sim, estamos falando do atualmente comentadíssimo Insulin-like Growth Factor – o IGF-1. Como foi mencionado acima, há muito tempo já eram conhecidos os efeitos deste poderoso hormônio, o que não era usual era sua utilização como recurso ergogênico. Em uma das seções de Sports Drugs (atualmente esta seção da revista já não mais existe, talvez por Weider temer que sua imagem seja associada com drogas) de uma edição de 1998 da Flex Magazine, assinada pelo Science Editor Chris Street, um leitor escreveu curioso perguntando acerca dos efeitos do IGF-1. Todavia, seu uso como método ergogênico ainda era obscuro, pois apenas naquela década é que começaram a ser conduzidos estudos em maior escala. A própria fabricação de IGF-1 através de gene recombinante ainda era uma novidade. Hoje, entretanto, o IGF-1 é utilizado em diversos tratamentos médicos, especialmente em casos de distrofias musculares graves, como as que ocorrem na doença de Duchenne e na recuperação de HIV soro-positivos. Sua apresentação é na forma de pó liófilo que deve ser reconstituído com água destilada. Como ocorre com o HGH e a insulina, este fármaco deve ser mantido sob refrigeração adequada, para que sua cadeia polipeptídica não se desnature. Após a reconstituição, mesmo em refrigeração sua ação pode gradualmente ser neutralizada em dias. Como não podia deixar de ser, a despeito do que aconteceu com os inibidores de miostatina, a indústria da suplementação aproveitou-se da idéia e atualmente o mercado oferece varias opções de suplementos que “prometem” aumentar a produção de IGF-1, porém com já era de se esperar, nenhum desses efeitos foi comprovado em estudos sérios. Mas, afinal de contas, o que é o IGF-1? Nosso organismo produz vários hormônios que ficaram conhecidos como fatores de crescimento, que nada mais são do que substâncias que mediam importantes vias metabólicas de síntese e assimilação. As somatomedinas IGF-1 e IGF-2 desempenham um papel de grande importância no anabolismo de uma maneira geral, não tão somente do músculo esquelético estriado, mas também de diversos outros tecidos e órgãos. Descoberto há cerca de 50 anos, embora já tendo muitas de suas ações conhecidas, ainda reserva mais estudos para ser elucidado completamente. O IGF-1 é composto por uma cadeia de cerca de 70 aminoácidos, sendo, portanto um hormônio peptídico. Sua produção ocorre principalmente no fígado e seus efeitos anabólicos se assemelham aos da insulina humana. Exerce importante ação no metabolismo do tecido ósseo, cerebral, neuronal e evidentemente, das células musculares. Vale a pena ressaltar que o principal mecanismo de anabolismo observado na ação do Hormônio do Crescimento Humano (HGH) se deve ao fato deste mediar a atividade do IGF-1, o que por si só já justificaria a notável capacidade anabólica desta somatomedina. Também a tradução de sua denominação (fator de crescimento insulino-mimético) revela a estreita semelhança entre esta substância e outro poderoso peptídeo renomadamente anabólico: a insulina. Alguns estudos corroboram com estas propriedades do IGF-1, em particular no sentido de reverter a perda muscular observada em idades avançadas. Em um estudo conduzido por pesquisadores da University Pensylvania School of Medicine, observou-se que a administração de IGF-1 recombinante proporcionou uma melhora significativa na força e volume muscular em ratos adultos, em contrapartida a diminuição destas características que ocorrem com o avanço da idade. Outro estudo, publicado no Journal of Applied Phisiology - Anabolic influences of insulin-like growth factor I and/or growth hormone on the diaphragm of young rats – demonstrou que a administração combinada de HGH e IGF-1 se mostrou superior em anabolismo do que as administrações isoladas destas duas substâncias. Muito provavelmente isto se deve ao fato que os efeitos mediadores de GH em relação ao IGF-1 são independentes a produção local de somatomedinas por outros tecidos. É inegável o efeito anabólico deste hormônio, porém seu uso não é tão livre de perigos quanto qualquer outro método proibido. Embora este peptídeo não apresente efeitos diretos sobre o eixo hipofisário-testicular, já foram feitas observações em estudos sobre a (improvável???) relação entre IGF-1 e aumento da expressão de uma enzima já bastante conhecida por nós, que promove uma série de efeitos típicos do uso de AAEs – a 5α redutase – responsável pela conversão de testosterona para dihidrotestosterona. Como podemos ver, o estudo do metabolismo humano nos revela que não existe reação isolada em nosso organismo. A coisa é bem mais complicada do que parece... BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA! Links dos artigos: http://jap.physiology.org/cgi/reprint/82/6/1972 http://edrv.endojournals.org/cgi/content/full/28/6/603 http://www.pnas.org/content/95/26/15603.long
  4. 1 ponto
    Hormônios são mensageiros que as glândulas mandam para modificar a atuação das células, proporcionando saúde, equilíbrio, bem-estar e impedindo o envelhecimento. Quando sua produção diminui (eles não desaparecem do corpo, o organismo os produz em menor quantidade), proporcionalmente as pessoas começam a envelhecer; isto acontece mais ou menos aos 30 anos de idade, lentamente, já programado nos genes. Fazer a reposição de uma maneira natural é o “elixir da juventude”, porque os hormônios artificiais, feitos em laboratório, não têm a mesma estrutura molecular do hormônio produzido naturalmente pelo organismo. Brinque com a composição molecular, troque de lugar um único átomo de oxigênio, e o organismo saberá. A curto prazo, podem surgir alguns efeitos colaterais, e com o tempo, o risco de câncer e outras doenças degenerativas pode aumentar. Não basta ser semelhante, tem que ser idêntico A menopausa é um estágio natural da vida pelo qual todas as mulheres passam quando envelhecem. Embora seja normal, nenhuma mulher diria que os sintomas parecem normais. As ondas de calor, suor noturno, alterações de humor, cansaço, depressão, irritabilidade, insônia e ganho de peso são queixas comuns de mulheres na menopausa. Esses problemas e outros sintomas podem fazer da menopausa uma das fases mais difíceis no campo emocional e físico para uma mulher. Sendo assim, uma reposição hormonal adequada é sem dúvida, o tratamento mais efetivo e completo para aliviar os sintomas desse mal. Porém, as mulheres são muitas vezes orientadas por seus médicos a não fazer uso prolongado de hormônios, apenas o tempo suficiente para obter alívio dos sintomas da menopausa. Infelizmente, muitos médicos não reconhecem as diferenças entre drogas hormonais tradicionais e hormônios bioidênticos. Podemos dizer que a menopausa é o fim da fase reprodutiva da mulher. Mas definitivamente, não é o fim da fase produtiva! Existem dados que demonstram como as mulheres podem se beneficiar de forma mais segura afim de restaurar o equilíbrio hormonal, protegendo as células contra as doenças do envelhecimento. Uma abordagem potencialmente benéfica à disposição é a TERAPIA DE MODULAÇÃO HORMONAL BIOIDÊNTICA (TMHB). Algumas definições e conceitos para esclarecer aspectos fundamentais: Hormônio Natural: O termo natural diz respeito a uma substância retirada da natureza que não passa por nenhum processo de transformação industrial e pode ser de origem vegetal, animal ou mineral. Hormônio Sintético: O termo sintético refere-se a uma substância que passou por um processo industrial de síntese, transformação ou modificação em sua estrutura química. Obs.: Desse modo, os termos natural e sintético referem-se à origem ou à fonte de uma substância e não estão relacionados a sua estrutura química. Hormônio Bioidêntico: O termo bioidêntico refere-se a uma substância cuja estrutura molecular é exatamente idêntica à dos equivalentes produzidos pelo nosso próprio organismo, independentemente da fonte da qual se origina (assim pode ser natural ou sintética). Exemplos: Estrógenos conjugados (PremarinR) - Substância extraída da urina de éguas prenhes com ação hormonal. É uma substância natural, mas não, bioidêntica, porque refere-se aos hormônios produzidos pelas éguas e não pelos seres humanos. Acetato de medroxiprogesterona (ProveraR) - Substância obtida por síntese química na indústria. É, portanto, sintética, mas não é bioidêntica. Isoflavona de soja - Fitohormônio extraído da soja, de origem natural e com alguma atividade hormonal. No entanto, não é bioidêntico aos hormônios humanos. Estradiol, estrona, estriol, DHEA, pregnenolona, progesterona, testosterona, tiroxina, triiodotireonina - São hormônios bioidênticos aos produzidos pelo organismo humano, independentemente da fonte da qual se originam (natural ou sintética). Terapia de Modulação Hormonal Bioidêntica (TMHB) - Refere-se ao uso apenas de hormônios bioidênticos, no lugar de substâncias estranhas ao organismo humano. Os hormônios bioidênticos tem a mesma estrutura molecular dos hormônios produzidos naturalmente pelo organismo, portanto nosso organismo não faz distinção entre entre os bioidênticos e os produzidos por nós, não evidenciando assim efeitos colaterais desde que sejam utilizados corretamente. Caracteristicas dos hormônios bioidênticos: ■ hormônios não-bioidênticos não são idênticos aos hormônios produzidos naturalmente no organismo. O uso de estrogênio não-bioidênticos e progesterona está associado com o risco de câncer de mama, ataque cardíaco e derrame. ■ hormônios bioidênticos têm a mesma estrutura molecular que os hormônios produzidos naturalmente no organismo. O organismo não faz distinção entre complementar hormônios bioidênticos pois são exatamente iguais aos hormônios produzidos pelo nosso organismo. Como resultado, se os hormônios bioidênticos forem devidamente utilizados serão capazes de ser naturalmente metabolizado e excretado do corpo. ■ Estudos sugerem que a progesterona bioidentica não está associado com aumento do risco de câncer de mama. A literatura atual sugere o uso da progesterona bioidentica para diminuição do risco de câncer de mama. ■ Há três tipos de estrogênio produzidos no organismo: o estriol, estrona e estradiol. A literatura científica sugere que uso de estriol não está associado ao risco câncer de mama ■ Pesquisas sobre a progesterona bioidentica tem mostrado efeitos benéficos sobre a saúde cardiovascular, incluindo a diminuição do risco de coágulos de sangue, protegendo contra a arteriosclerose (endurecimento das artérias), e manutenção de níveis saudáveis de HDL. ■ Uma revisão da literatura científica sugere que a progesterona bioidentica pode ser superior a progesterona não-bioidêntica no tratamento dos sintomas da menopausa ■ O Estriol demonstra melhorar a densidade óssea, promover pele jovem, e melhorar a saúde sexual e urinária. Dada a preponderância das provas, a mulher madura deve se sentir confiante na terapia de reposição hormonal com hormônios bioidênticos, pois quando são prescritos adequadamente, oferecem uma alternativa mais segura e eficaz do que a reposição hormonal convencional. A adição de vários nutrientes concomitantemente a um regime hormonal bioidêntico pode ainda ajudar a otimizar e reduzir o risco de incidência de câncer. Dr. Kent Holtorf, MD, um especialista em terapia hormonal bioidêntica e medicina anti-envelhecimento, declarou: "Uma revisão completa da literatura médica apóia claramente a alegação de que os hormônios bioidênticos tem efeitos muito diferentes, muitas vezes opostos fisiológicamente aos hormônios sintéticos(não-bioidênticos). No que diz respeito ao risco de câncer de mama, doença cardíaca, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, há evidência científica e médica demonstrando que os hormônios bioidênticos são mais seguros e mais eficazes formas de reposição hormonal do que os comumente usados nas versões sintéticas". Referências: https://www.health.harvard.edu/newsweek/What-are-bioidentical-hormones.htm
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    spartakus reputou(taram) Micael Silva por uma resposta no tópico

    1 ponto
    Espero não ofender uns usuarios.
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    Danibrg. reputou(taram) Taerone por uma resposta no tópico

    1 ponto
  7. 1° Ciclo oxandrolona - fotos

    Alice Oliveira S. reputou(taram) Matheusbp por uma resposta no tópico

    1 ponto
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    Danibrg. reputou(taram) ippo por uma resposta no tópico

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    Pokoyô reputou(taram) ippo por uma resposta no tópico

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    Pokoyô reputou(taram) Taerone por uma resposta no tópico

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    Heraldo Costa reputou(taram) Taerone por uma resposta no tópico

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    Bernardo1 reputou(taram) Taerone por uma resposta no tópico

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