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Conteúdo Popular

Conteúdo com mais curtido em 12/08/2016 em todas as áreas

  1. O treinamento com oclusão vascular não é exatamente uma novidade. Ele começou a ser desenvolvido no Japão a partir de 1966 por Yoshiaki Sato, então com apenas 18 anos. Durante os 7 anos seguintes, Sato desenvolveu seu método de forma empírica, através de tentativa e erro, concluindo sobre quais seriam as formas mais seguras e com melhores resultados de aplicar a isquemia. Entre as décadas de 70 e 80, o já professor japonês começou a aplicar seu método no público, principalmente como forma de reabilitação. Somente na década de 90 ele começou o trabalho com atletas japoneses (golfistas, inicialmente) e, a partir de então, sua popularidade se internacionalizou e laboratórios de pesquisa em universidades de todo o mundo começaram a investigar e validar a nova forma de treinamento. O método rende abordagens diversas e, tanto pelo professor Sato ainda estar vivo e produzindo, como pela sua própria criação ser recente do ponto de vista histórico, ainda está surgindo novas aplicabilidades para ele – é a ciência acontecendo! Devido a esta multiplicidade, abordar o tema exige delimitações e, aqui, vou me ater à aplicabilidade do Kaatsu Training para força e hipertrofia através do treinamento resistido com pesos. Como é feito? A sessão de treinamento padrão utilizando o método Kaatsu acontece com carga de 20% a 30% de 1RM e oclusão com valor de 50% da pressão arterial sistólica (PAS) para membros superiores e 75% da PAS membros inferiores. Este é o protocolo indicado pela própria certificação oficial do método e também o mais estudado pelos pesquisadores do assunto. Porém, há estudos que utilizam até 60% de 1RM como carga e valores de até 200% da PAS para oclusão, com combinações diversas para diversos fins. Geralmente, alternam-se os exercícios entre membros inferiores e superiores. A isquemia é induzida através de manguitos posicionados em posições estratégicas (até a posição do tubo é precisa, não aleatória, pessoal!). Eles são inflados seguindo o protocolo pré-determinado e, durante a execução do exercício, é natural que tendam a desinflar, sendo necessário o ajuste. Durante os intervalos entre séries (séries, não sets!), o comum é que a oclusão seja aliviada. Os aparelhos usados para fazer a restrição do fluxo sanguíneo em laboratórios de pesquisa são da marca Hokanson, que contam com diversos recursos pertinentes a este fim. Porém, no geral, estudantes e entusiastas usam o esfigmomanômetro comum. Também já existe, inclusive no Brasil, alguns manômetros próprios para treino, de formatos mais confortáveis e anatômicos para este fim. Você, caro(a) marombeiro(a), tem um hipocampo cerebral funcionando muito bem (vai ter bastante artigo relacionando treinar com pesos e neurociências no meu espaço, aguardem!), portanto, já se ligou que amarrar garrotes, restos de camisetas cortadas e elásticos de cabelo da namorada (ou namorado) pelo corpo aleatoriamente NÃO é o canal, certo? Como dizem os administradores: o que não tem controle, não pode ser controlado! E aí, funciona mesmo? O Journal of Science and Medicine in Sport, em sua recente edição (ago/16), trouxe uma metanálise (não sabe o que é?! Dá uma googladinha rápida aqui!) bem interessante sobre a eficácia do treinamento com oclusão vascular para força muscular e hipertrofia. Os resultados apontam para ganhos de força significativos, onde a carga de 30% de 1RM mostra-se mais eficaz do que 20%, restrições de fluxo sanguíneo ≥ 150mmHg foram mais eficazes que abaixo deste valor e resultados com período de treinamento de mais de 8 semanas foram maiores do que em tempo menor. Para hipertrofia muscular, os resultados apontaram as mesmas medidas. Com isso, os pesquisadores concluíram que o treinamento com cargas baixas que utilizam restrição de fluxo sanguíneo é mais efetivo para ganhos de força e hipertrofia do que os protocolos que utilizam SOMENTE A CARGA BAIXA. Ou seja, até então, todos os estudos comparam o Kaatsu Training com o treinamento resistido de baixa intensidade, o qual já é consolidado na literatura científica como ineficaz para fins de ganhos de força e hipertrofia. É justamente neste ponto que o público leigo está confundindo as coisas: o Kaatsu NÃO é melhor do que o treino convencional de média/alta intensidade, ele é TÃO BOM QUANTO. Ou seja, é apenas mais uma ferramenta de trabalho a ser utilizada pelo educador físico/treinador, dependendo do momento, objetivo, etc. – o famoso “em quem? por quê? para quê? como? quanto?”. Particularmente, embora seja bastante fã do método, eu vejo mais vantagens em aplicá-lo para alguns enfermos, pessoas acamadas ou imobilizadas, idosos e outras situações específicas, mas que, na maioria das vezes, envolve impossibilidades, dificuldades e/ou recuperação. De uma maneira geral, para o público saudável, acho prescindível, pois o treino pode se tornar bem incômodo devido aos aparelhos e seus acessórios pendurados pelo corpo, o “tira e bota” deles e a necessidade de controle da pressão dos manguitos. Além disso, pode ser necessária a presença constante de um personal para ficar monitorando isso tudo, porque fazer isso com o seu parceiro(a) de treino é sacanagem! Portanto, marombada ávida por informação de como crescer mais e/ou ficar mais forte, não precisa correr para amarrar qualquer treco no corpo sem critério algum achando que “treinar ocluído dá mais resultado”! O seu bom e velho a partir de 70% de 1RM ainda dá conta do recado! Mas, se quiser testar e tiver as condições próprias para fazê-lo, saibam que é o pump mais sensacional que eu já senti! E quando soltei os manguitos, sentir o sangue literalmente correndo nas veias foi tão bom quanto o Arnold dizia que era - entendedores entenderão! =D Bota mais dez! Assista a um vídeo demonstrando um treino de oclusão para tríceps para ter uma ideia de como se executa este tipo de treinamento: Mensagem da autora: Olá, pessoal! Acabo de me juntar ao time de colaboradores do FISIculturismo com o objetivo de tornar o site mais crível em entregar informações sobre os esportes do ferro. Gostaria de deixar claro que pedi à equipe administradora do portal para escrever aqui por um único motivo: amor. Eu simplesmente AMO a força e tenho verdadeiro prazer em propagá-la! Este site foi um dos primeiros que conheci quando entreguei minha alma aos pesos, em 2012. De lá para cá, fiquei mais forte (claro!) e meu conhecimento evoluiu, então, senti que era a hora de dividir um tanto do pouquinho que acumulei com outros entusiastas da ferrugem nos dedos e dos calos nas mãos... Bota mais dez! Escolhi inaugurar meu espaço com Kaatsu Training / Oclusão Vascular, método de treinamento que gera bastantes dúvidas devido à sua popularização ser ainda recente. Referências: SLYSZ, J. ; STULTZ, J.; BURR, J.F. The efficacy of blood flow restricted exercise: A systematic review & meta-analysis. Journal of Science and Medicine in Sport. Vol. 19, issue 8, p. 669–675, 2016. Disponível em: <http://www.jsams.org/article/S1440-2440(15)00182-6/abstract>. Acesso em: 9 de ago de 2016. Kaatsu quick start guide. Diponível em: <http://www.kaatsu-global.com>. Acesso em: 9 de ago de 2016.
  2. 1 ponto
    1. "Bulk e Cut: crescer o corpo e só depois definir" Quando vemos fotos de Antes e Depois de pessoas que tiveram sucesso em mudar seus corpos, muitas vezes ficamos impressionados como elas conseguiram ganhar massa muscular e queimar gordura. Ocorre que, na maioria dos casos, falta entre as duas fotos uma imagem do Durante. Fisiculturistas profissionais há muito perceberam que é muito difícil e desgastante querer ganhar massa muscular e perder gordura ao mesmo tempo. Isso porque cada uma dessas ações requer comportamentos diferentes, por vezes até opostos. Sendo assim, eles criaram duas fases para quem quer mudar o corpo: a fase do Bulk, em que o objetivo é adicionar o máximo possível de músculos mesmo ganhando alguma gordura no processo, e a fase do Cut, em que o excesso de gordura é eliminado, deixando aparente os músculos desenvolvidos na fase anterior. 1.1 Bulking Bulk pode ser traduzido como volume, massa, tamanho, carga. Você entendeu: é a fase em que você terá que comer muito e focar na musculação, com a maior carga possível, objetivando chegar à falha muscular em cada série. A dieta da fase de Bulk é hipercalórica, ou seja, você vai procurar ingerir mais calorias do que normalmente necessita. Geralmente, as refeições são divididas em seis e em todas elas devem estar presentes porções de proteínas, carboidratos de baixo índice glicêmico e gorduras vindas de boas fontes. A única exceção em relação aos carboidratos é na refeição pós-treino, em que eles devem ser de alto índice glicêmico. Com a boa ingestão de carboidratos, você estará jogando glicose no organismo. A glicose é a fonte primária de energia do corpo. Quando há glicose demais, o nosso pâncreas joga na corrente sanguínea um hormônio chamado insulina. A principal função da insulina é recolher glicose, mas ela também causa síntese proteica e acúmulo de gorduras. Por isso a pessoa acaba ficando mais forte, mais também com um percentual de gordura maior. Quando você já estiver mais forte, com músculos desenvolvidos, embora recobertos por uma camada de gordura, é chegada a hora da fase de Cutting. Lee Priest na fase de Bulk e depois do Cut Lee Priest na fase de Bulk e depois do Cut (sim, é o mesmo cara...) 1.2 Cutting Na segunda fase, a ideia é manipular o organismo para que ele queime gordura da melhor forma possível. Não se iluda: você também perderá massa muscular junto com a gordura. A ideia é queimar mais gordura do que músculos. Retirando a camada de gordura que estava por cima dos músculos agora desenvolvidos, você finalmente verá seu abdome e a definição dos demais músculos do corpo. Para isso, é preciso continuar fazendo seu treino de força, mas acrescentando também uma boa dose de exercícios aeróbicos (corrida, natação, ciclismo). Além desse ponto, o grande diferencial na fase de Cutting é na dieta. Agora a dieta deve ser levemente hipocalórica. Você terá que consumir um pouco menos de calorias do que o corpo gasta, para ele usar as reservas de gordura. Só que, se você continuar comendo carboidratos como antes, o organismo usará essa energia como fonte primária e não queimará a reserva de energia que existe no seu corpo em forma de gordura. A saída, então, é baixar o consumo de carboidratos. Com isso, haverá menos insulina no organismo e menos acúmulo de gordura. Você provavelmente não vai ganhar mais massa magra, mas se lembre que o objetivo agora é definir e não crescer. 1.3 Quando passar do Bulk para o Cut? Aqui é que muita gente se assusta. Quem procura ganhar massa magra de maneira massiva e depois cortar todo o excesso de gordura chega a pesar entre 15 e 25 quilos a mais do que o seu peso ideal! Esses são valores com que fisiculturistas trabalham, apenas para se ter uma ideia. Uma pessoa comum provavelmente não chegará a tanto. É preciso também verificar se você não está engordando em demasia. Para um corpo definido, com o abdome aparecendo, um homem tem que ficar com o percentual de gordura entre 7% e 14%. Mas na fase de bulking, você pode acabar até passando de 25% de gordura no corpo. Não se afaste muito desse valor, pois acima disso a Organização Mundial de Saúde já considera um excesso de gordura prejudicial à saúde. Dá para crescer e definir ao mesmo tempo? Essa é a pergunta a que todos gostariam de dizer sim, mas a respostas para a maioria das pessoas é não. A não ser para aqueles que detêm uma genética muito privilegiada, a melhor maneira de mudar o seu corpo é dividindo os objetivos em duas fases: uma que se adiciona a maior quantidade de massa possível e outra em que se corta o excesso de gordura. E aí, qual vai ser? 2.0 O método e as 4 técnicas definitivas para perder barriga Perder barriga. Nove entre dez pessoas que estão fora de forma não hesitam ao apontar esse como o principal fator de mudança no corpo. Uma barriga chapada é sinônimo de beleza estética e bem-estar. Além disso, os médicos já comprovaram que o excesso de gordura na região da barriga é um dos principais fatores de risco para ataques cardíacos e outras doenças do coração. O problema é que somos bombardeados com tantas técnicas sobre como perder a barriguinha, que ficamos tontos. Acabamos sofrendo da paralisia por análise: é tanta coisa para fazer, que acabamos sem fazer nada. Por isso, o objetivo desse post é simplificar sua vida e apresentar um método com cinco técnicas já comprovadas para você perder barriga já. Perder barriga com abdominal 2.1. Você não pode queimar gordura só na barriga Esqueça a ideia de queimar gordura localizada. Isso é comprovadamente impossível de fazer através de alimentação e exercícios. A não ser que você use tratamentos tópicos na barriga, como lipoaspiração ou drenagem linfática, a única maneira de perder barriga é diminuindo a gordura corporal como um todo. 2.2 Exercícios aeróbicos são os inimigos da barriga grande Para perder gordura corporal, você precisa queimá-la. E a melhor maneira de fazer isso é através de exercícios aeróbicos: 1. Corrida 2. Natação 3. Ciclismo 4. Cama elástica Você pode fazer um milhão de abdominais. Seus músculos internos do abdome ficarão com certeza fortalecidos. Mas ninguém vai ver. Isso por que a gordura fica depois dos músculos. Você já pode até ter o seu tanquinho, mas ele estará oculto sob uma camada de gordura. 2.3 Carboidratos refinados devem ser abandonados Carboidratos refinados geram picos de insulina no seu organismo. Isso significa uma grande quantidade de energia, que não será aproveitada, e será estocada no corpo sob a forma de gordura. Se você quer perder barriga, precisa aprender a comer bem. E o primeiro passo para isso é riscar do seu cardápio os carboidratos refinados: * Açúcar * Farinha de trigo refinada * Massas brancas * Arroz branco Isso significa que você não deve comer bolo, doce, torta, sorvete, pastelão, macarronada, coxinha, pão, chocolate, sucos açucarados etc. Substitua tudo por carboidratos complexos como os vindos da batata-doce, arroz integral, legumes. As frutas devem ser consumidas inteiras, para que as fibras que vêm com ela evitem picos de insulina provocados pela frutose. Ou seja, nada de sucos refinados. Principalmente se for com açúcar. 2.4 Abdominais dão o toque final Uma barriga chapada e sequinha surge quando você tem um percentual de gordura baixo. Para ter uma barriga tanquinho, é preciso fazer alguns exercícios abdominais para ganhar massa muscular. Se você ainda está com um percentual de gordura alto, não vai adiantar de nada fazer abdominal. Mas se já está na fase final (algo como 10% de gordura corporal para homens e 14% para mulheres), pode investir nos abdominais para definir os músculos. Agora sim, sem gordura por cima, eles podem aparecer! 3.1 SUPLEMENTOS MAIS USADOS NAS FASES DE BULK whey, maltodextrina (dextrose), albumina, glutamina, bcaa, caseina, polivitaminico, vitamina c, creatina, hipercalorico, fish oil. 3.2 Suplementos mais usados em fase de cult whey, thermogenicos, fish oil, glutamina, bcaa, multivitaminico, caseina, albumina. 3.3 Qual função desses suplementos 3.3.1 PROTEÍNAS A proteína, nutriente não estocado no copo, fundamental para construção muscular, evita catabolismo pós-treino (quando seu corpo faminto, caso não receba nutrientes, os retira dos seus músculos). Esses suplementos são metabolizados no fígado e nos músculos. “Esse processo continua nos dois dias seguintes, exigindo um aporte de proteína ao longo desse período e não somente após o treino”, explica a nutricionista esportiva Mirtes Stancanelli, pesquisadora do Laboratório de Bioquímica do Exercício da Unicamp. Whey Protein: Obtida do soro do leite, é uma das proteínas mais completas, pela quantidade de aminoácidos essenciais. Pela absorção rápida, recomenda-se seu consumo em seguida do treino. Albumina: A proteína da clara do ovo, além de barata, oferece bom teor de aminoácidos. Por causa da absorção mais lenta, é ideal para ser consumida à noite ou para complementar a exigência protéica total da dieta. Hipercalóricos: Conhecidos como “massas”, oferecem alta concentração de carboidratos e bom teor de proteínas (alguns deles), contribuindo para a hipertrofia e a manutenção de massa muscular. 3.3.2 CARBOIDRATOS Bastam duas horas de malhação mais intensa ou uma hora e meia de corrida para que seu tanque esvazie (esse tempo é so uma estimativa). E carboidrato é o seu principal combustível. Em gel, líquido ou pó, ele restaura os níveis de energia, estimula a síntese de glicogênio, alivia a sensação de fadiga e preserva a massa muscular. “Em um indivíduo de 70kg, apenas 400 gramas de seu peso corporal são armazenados nos músculos em forma de glicogênio. É uma reserva que esgota rápido”, informa Júlio Tirapegui. Fique atento às características dos principais energéticos, que podem ser simples complexos. Dextrose: Para se recuperar de atividades de curta e média duração (menos de uma hora) e mais intensas (como musculação), você precisa de carboidrato simples de alta absorção. A dextrose nada mais é do que glicose, o principal açúcar produzido pelo corpo, só que proveniente de fontes vegetais. Deve ser tomado logo após o treino para restaurar a energia e estimular a liberação de hormônios anabólicos, como insulina e IGF-1. Maltodextrina: O carboidrato complexo do amido do milho tambem ajuda no fator insulina no pos treino. QUEIMADORES Termogênicos ou Fat Burners: Aceleram o metabolismo e, conseqüentemente, o gasto energético, por concentrarem substâncias estimulantes, como cafeína, taurina, guaraná e chá verde. Para melhor aproveitamento, devem ser ingeridos pouco antes do início da atividade física. Substitutos de Refeição: Os populares shakes são indicados por quem está com sobrepeso e precisa reduzir calorias. Buscam assegurar em suas formulações os principais nutrientes com baixo teor de gorduras e carboidratos. AMINOÁCIDOS O aumento de força está diretamente associado ao ganho de massa. No caso, porém, mais do que apenas hipertrofiar as fibras musculares, é importante aumentar seu número, o que só é possível com estímulos cada vez maiores (por meio de sobrecarga) e nutrientes adequados à sua pronta regeneração: os aminoácidos. É nessa relação de quebra e construção das fibras que atuam os suplementos para ganho de força. Aminoácido Líquido: Nada mais é do que proteína em estado fragmentado, para aumentar sua velocidade de absorção. Atua de forma semelhante aos hiperprotéicos e, como eles, seu consumo deve levar em conta a ingestão diária de proteínas. BCAA: A sigla vem de Brain Chain Amino Acids, aminoácidos de cadeia ramificada, em inglês. Consumido antes e após o exercício, reduz a fadiga, evita o catabolismo e ajuda a recuperação muscular, fornecendo os três aminoácidos essenciais (leucina, isoleucina e valina), que, diferentemente dos outros, são metabolizados nos músculos e não no fígado. Alguns suplementos protéicos, como whey ou albumina, contêm boa concentração desses nutrientes. REGULADORES Um treino pode ser considerado uma guerra dentro do seu corpo: as células de defesa repelem os ataques sofridos pelos estímulos do exercício. No fim do combate, seu sistema imunológico está arrasado e os radicais livres circulam livremente, ocasionando o chamando estresse oxidativo. Para levantar a moral da tropa, prevenindo infecções e inflamações, além da energia vinda dos carboidratos e proteínas, é preciso garantir o suprimento de vitaminas e minerais. Segundo estudos, os mais relacionados à atividade física são as vitaminas A e E (pela função antioxidante), as do complexo B (atuam no metabolismo energético), e a C (pela função antioxidante, na prevenção de lesões musculares e na síntese de proteínas), além dos minerais cálcio, magnésio, ferro, zinco, cobre e selênio. O corpo não produz a maior parte deles, mas é bem provável que suas necessidades sejam supridas com a alimentação, se ele for bem variada. Glutamina e ácidos graxos, no entanto, podem ser uma boa alternativa para reforçar suas defesas. Ácidos Graxos: O ômega-3 e o ômega-6, presentes nos óleos de peixe e de fígado de bacalhau, também podem ser aliados do treinamento de força. “Por sua comprovada ação antiinflamatória, colaboram na recuperação das microlesões musculares causadas pelo treino de hipertrofia”, afirma Rachel Dias, professora de nutrição da Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC – RS). Glutamina: O aminoácido livre mais abundante no tecido muscular tem atuação no sistema imunológico, sendo empregado clinicamente na recuperação de pacientes com queimaduras ou lesões. Em forma de suplementos, ajuda a reduzir o catabolismo e facilita a recuperação muscular. fontes: http://pt.scribd.com/doc/50566586/27/UM ... BOLIZANTES (esse link nao liguem para o nome, oq conta msm é o q esta escrito em outras partes desse ebook)
  3. 1 ponto
    Mais um artigo, mais uma linha de suplementação, mais uma análise crítica. Não escrevo com intuito exclusivo de falar mal dos suplementos esportivos, nem tentar convencer ninguém que suplemento faz mal à saúde, ou que suplementar é errado. Na realidade, os grupos de suplementos já confirmados, pesquisados, e mais utilizadas no mundo (como os hiperproteicos) já tem uma linha de defesa muito ampla, não necessitando porém de mais um apoio por escrito, confirmando sua eficácia. Porém, críticas sobre algumas outras novidades em suplementação são mais raras, ou então não apresentam um apelo tão significativo que sensibilize públicos emergentes menos informados, que acabam por investir em estratégias de suplementação pouco efetivas, se comparadas ao valor de venda do produto. No mundo do treinamento, do fitness, da musculação, comumente estamos sujeitos a escutar profecias como: suplemento faz mal para a saúde, para os rins, para o fígado, para o coração, para seja lá o que for. Além disso, ainda existe o comparativo entre os suplementos e os esteróides anabolizantes, relacionando seus efeitos prejudiciais. Também é possível escutar que suplementando os resultados são alcançados muito mais rápidos, que é possível ganhar ou perder até 10kg em um mês, e que o aumento de massa muscular só é possível com algum suplemento. Bom, escutar isso de alguém não envolvido com o treinamento ou de alguém que nunca experimentou suplemento algum, não é de todo o mal, afinal, a mídia vende muito bem cada linha de suplementos. Agora este mesmo raciocínio vindo de um praticante experiente, ou qualquer sujeito que treina, alimenta-se, descansa e suplementa sério, daí é inadmissível. Qualquer coisa dá resultado para que não tem todas as variáveis ajustadas ao extremo. E nenhum atleta de bom nível se forma sem o ajuste fino destas variáveis. Então não é o suplemento que vai transformar você, nem somente o treino, nem somente a dieta. Somente todos juntos, e com estrutura voltada para cada pessoa, pode levar alguém ao sucesso pretendido. Suplementar significa complementar, suprir ou potencializar a função nutricional dos alimentos básicos. Ora, se as necessidades energéticas diárias de um certo macro ou micronutriente de um praticante de musculação for menor que o que ele ingere, este excesso torna-se desnecessário, podendo apenas ser eliminado ou armazenado de alguma forma indesejada. Agora se a necessidade energética for elevada, relacionada ao gasto calórico diário acrescido ao gasto do treino, e se o objetivo for de síntese, a administração de algum suplemento pode ser indispensável. O que quero transmitir é que não se faz necessário o acréscimo de qualquer suplemento, se a intensidade do treinamento não estiver em um nível elevado. Antes de pensar em suplementar, pense em treinar melhor, ajustar a alimentação visando seus objetivos, descansar o suficiente (não somente o descanso relacionado ao sono diário, mas sim a recuperação entre estímulos/treinos, que por vezes é insuficiente), para ai sim, quando atingir um platô ou estabilização dos avanços, estruturar sua suplementação. Assim como o que quero transmitir é que de nada adianta preconizar a construção e o ganho, se o gasto energético que seu treino provoca é maior que a ingesta diária que você realiza. Antes de pensar em evoluções, reajuste seu balanço calórico diário, de forma que a síntese seja maior que a degradação. Toda esta introdução se fez necessária para o bom entendimento e interpretação das críticas a esta linha de suplementos que irei citar: os chamados “Packs”. Veja abaixo os modelos mais vendidos no Brasil, sendo parte deles de indústria nacional e alguns importados. Veja também as frases mais comuns que vem acrescidas à venda destes produtos: Anabolic Extreme Pack, Monster Nitro Pack NO2, Mega Pack, Extra Pack NO2, Performance Pack, Energy Pack, Monster Extreme Black, Ultimate Beast Pack, Designer Omega Pack, Radical Pack NO2, Double Pack System, Body Pack IGF-1. Amplia o resultado da suplementação Combinação perfeita de concentrados nutricionais Efeito metabólico positivo Proteção anticatabólica Nutrientes anabólicos Alta absorção muscular Pura intensidade animal Aumento da resistência Mais energia Rápida recuperação Síntese de proteínas Aumento do peso corporal Definição muscular extrema Pack é a classificação popular que os suplementos Multivitamínicos e Multiminerais recebem. Um Pack é uma porção fechada de alguns comprimidos, tabletes e cápsulas, semelhantes a um sache, que representa uma porção fechada única a ser ingerida pré ou pós treino, conforme orientação específica de cada marca. Algumas marcas classificam como energético, alimento protéico ou compensador protéico para atletas, ou então como suplemento pré treino, e também pós treino. Podem e devem também ser classificados como multivitamínicos e minerais. Segundo minha avaliação, todos eles não passam de compensadores nutricionais, ricos em alguns aminoácidos, bcaas, vitaminas, minerais, e fatores vasodilatadores e estimulantes, como a arginina, guaraná e cafeína. Seria a união de vários suplementos que cada marca produz, em um saquinho fechado. Se a alimentação for deficiente em algum destes componentes, vitaminas e minerais, é bem provável que o reajuste provocado pela administração destes, resulte em alguma vantagem em termos de treinamento e ganhos, afinal, é clara a importância que algumas vitaminas e minerais em específico possuem no metabolismo de quem treina. Caso contrário, se a dieta já promover a assimilação de todos os minerais e vitaminas necessária para um dia, o acréscimo desta advinda da suplementação será em grande parte eliminada pela urina (principalmente as vitaminas hidrossolúveis), pois não possuímos estrutura metabólica para armazenar estes micronutrientes. O valor protéico que alguns destes packs possuem, está relacionada ao whey protein que possuem em alguns tabletes, distribuídos na forma hidrolisada ou concentrada. Além destes, grande parte também vêm dos aminoácidos essenciais, como a leucina, a albumina, os bcaas, e da proteína hidrolisada do trigo. Mas geralmente não ultrapassam 10 gramas de proteína por porção/Pack. Pra ter-se uma ideia, a cada 100 gramas de peito de frango, 31 são de proteína, ou seja, mesmo que em maior biodisponibilidade, sendo uma proteína pré digerida e de valor biológico elevado, não será esta porção protéica a maior responsável pelo sucesso deste suplemento. Os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) apresentam um efeito construtivo / anticatabólico considerável, sendo portanto um dos componentes de maior relevância deste suplemento. Outro componente deste suplemento diz respeito aos fatores hemodilatadores e estimulantes. Algumas marcas acrescentam na porção tabletes de ZMA, de Arginina e de outros complexos vasodilatadores e estimulantes de liberação hormonal, promovendo um maior rendimento durante a sessão (quando administrados pré treino). O ZMA é considerado um pré hormônio da testosterona, sendo portanto um complemento que traria os benefícios que uma maior circulação deste hormônio provoca. Não creio que a liberação hormonal da testosterona dependa totalmente do acréscimo de Zinco, Magnésio e Vitamina B6. Mas talvez o poder psicológico tenha sua importância. A Arginina já é bem mais promissora, sendo ela a maior contribuinte no fator vasodilatação. Este aminoácido é o precursor da enzima Óxido Nítrico Sintetase, que produz a vasodilatação a nível muscular. A contribuição destes comprimidos/cápsulas diz respeito inteiramente à vasodilatação predominantemente periférica, resultando em um significativo inchaço durante e pós treinamento. Mas isso não significa hipertrofia muscular a nível de construção, porém isso não diminui sua importância, principalmente à nível de satisfação pessoal e recompensa com o esforço realizado de forma aguda. Outro componente raramente encontrado é a Creatina. Ela também compõe o Pack de algumas poucas marcas importadas. Em relação a esta não se faz necessário maiores detalhes, pois trata-se de um dos suplementos mais confirmados pela sua eficiência e resultados. Por fim, os componentes finais deste suplemento são a Cafeína e o Guaraná que algumas marcas possui. O guaraná, assim como a cafeína, entra em uma classificação de ervas estimulantes, com efeito semelhante ao da cafeína. Ambas estimulam o sistema nervoso central, liberando uma quantidade maior de hormônios como a adrenalina, aumentando o poder de rendimento atlético, resultando em maior rendimento no treinamento. Pelo que pude experimentar, os efeitos estimulantes destes componentes não apresentam uma proporção tão grande que mereça à suplementação. Talvez para atletas de nível mais expressivo, que estão a cada dia mais no limite extremo do treinamento e do potencial genético, esta administração possa fazer sentido. Além destes, não vejo componentes à mais com certa relevância. Se analisarmos, destes vários componentes, alguns deles tem sua importância considerável. Mas por causa destes, talvez tenhamos que comprar um pacote completo que inclui outros por vezes desnecessários, trazendo junto um valor de mercado bastante elevado. Por isso, acredito ser mais valioso comprar aqueles considerados importantes de maneira isolada, e até mesmo de marcas diferentes. A decisão sobre usar ou não, qual ou quais utilizar, quando, que horários, e quantidades, passa inteiramente pela avaliação da parte nutricional de cada um. Isso não quer dizer que a decisão sobre estas variáveis esteja na mão exclusivamente de um nutricionista. Até porque nem sempre teremos acesso a algum especializado em Nutrição Esportiva. A distribuição diária dos macronutrientes, os objetivos com o treinamento e a fase de treino que o sujeito se encontra devem sempre ser levados em consideração no momento da escolha.
  4. É preciso ter cartão de crédito internacional? Eu não tenho.
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