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Ciclo feminino de boldenona


Joaninha

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  • Moderador

Eu tenho algumas controvérsias sobre esse Pull through. Analisando tecnicamente, ele oferece uma tensão menor do que outros exercícios mais conhecidos, mas como a galera adora uma novidade acaba fazendo e achando o máximo. Mas veja a comparação dele com o stiff.

Guardado os devidos ajustes, ele faz um movimento muito parecido com o stiff. É uma extensão de quadril com leve flexão do joelho. Porém, no Pull through o vetor de resistência vem de trás e a uma distância muito próxima do eixo principal do movimento que é o quadril. Em verde eu coloquei o braço de alavanca que é a distância do eixo para o ponto de resistência do movimento.

Já no stiff, o eixo principal continua sendo o quadril e a diferença principal é a origem da resistência e o tamanho do braço de alavanca que agora é na altura do ombro.

Caso alguém se lembre das aulinhas básicas de física do colégio, a força total gerada = distância X carga utilizada

Então mesmo que estejamos utilizando um mesmo peso, só o fato de aumentar o tamanho da alavanca vai gerar uma força final maior, o que aumenta a tensão muscular, que aumenta o dano na fibra, que aumenta o estímulo, que aumenta a resposta do corpo e o resultado final.

No final a conclusão que eu chego é a mesma de sempre: PAREM DE INVENTAR MODA!!

 

pulltrhough-pull.jpgpulltrhough-stiff.jpg

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  • Moderador

Oi Locemar, muito obrigada pela análise, foi muito boa! 

Concordo com você, se eu for comparar este ao stiff ou ao romanian deadlift , vou encontrar muitas diferenças , e é claro que estes últimos são exercícios muito mais completos, e envolvem muito mais força , recrutam mais fibras. Pra mim complexos são a base de qualquer treino, e o resto, os auxiliares são apenas acessórios que nos ajudam a trabalhar uma área específica do corpo.

Acho que o foco de todos deve estar no básico, e depois que se tem uma base sólida, força, conhecimento corporal, aí você pode explorar outros exercícios..

o pull through durante a execução não me lembra o stiff, porque durante a sua execução o meu foco é apenas no quadril, e o glúteo acaba sendo o  principal musculo responsável pelo movimento . Durante o stiff , eu sinto muito mais a ativação da cadeia posterior.  Não uso os dois para o mesmo propósito, e eles não competem entre si nos meus treinos. Prefiro este a ter que realizar coices e andar com caneleiras .  Mas, claro, são apenas acessórios. E a escolha dos mesmos é individual, afinal , não existe um melhor exercício para todos. 

Eu apenas coloquei opções de exercícios isolados , que não foram inventados por mim, e que podem sim ter sua funcionalidade dependendo do indivíduo , treino e objetivos.

 

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  • Moderador

Então, não existe movimento de extensão de quadril sem ativação do posterior. 

O bíceps femoral tem duas funções: flexionar o joelho e ajudar na extensão do quadril juntamente com o glúteo. A função básica do glúteo é estender o quadril, ou simplificando, puxar a perna pra trás.

Quer ver outro exercício que tem ação parecida e ainda consegue ser melhor? Elevação pélvica. Com a diferença que, por conseguir apoiar as costas em um banco, possibilita colocar bem mais carga apoiada no quadril e realizar um trabalho semelhante, enquanto que no Pull through a base é instável e depende muito do peso da pessoa para realizar o o movimento com cargas maiores. Uma garota de 50kg não conseguiria botar muito peso.

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  • Moderador
2 minutos atrás, Locemar disse:

Então, não existe movimento de extensão de quadril sem ativação do posterior. 

O bíceps femoral tem duas funções: flexionar o joelho e ajudar na extensão do quadril juntamente com o glúteo. A função básica do glúteo é estender o quadril, ou simplificando, puxar a perna pra trás.

Quer ver outro exercício que tem ação parecida e ainda consegue ser melhor? Elevação pélvica. Com a diferença que, por conseguir apoiar as costas em um banco, possibilita colocar bem mais carga apoiada no quadril e realizar um trabalho semelhante, enquanto que no Pull through a base é instável e depende muito do peso da pessoa para realizar o o movimento com cargas maiores. Uma garota de 50kg não conseguiria botar muito peso.

Siiim, concordo. 

Bem lembrado, elevação pélvica sem dúvidas é superior, é o único que não deixo de fazer. O pull through faço as vezes, quando ainda quero trabalhar um pouco mais, mas a carga é bem menor, e com mais repetições. Utilizo apenas como finisher.

A conexão mente músculo nesse caso faz toda a diferença. Não acho uma boa opção pra quem não se conhece bem ainda . Porém, gosto, e acho que vale a pena experimentar sim.

Mais uma vez, obrigada pelas colocações.

Como dizem aqui, TMJ

 

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9 horas atrás, Joana Darc sb disse:

Siiim, concordo. 

Bem lembrado, elevação pélvica sem dúvidas é superior, é o único que não deixo de fazer. O pull through faço as vezes, quando ainda quero trabalhar um pouco mais, mas a carga é bem menor, e com mais repetições. Utilizo apenas como finisher.

A conexão mente músculo nesse caso faz toda a diferença. Não acho uma boa opção pra quem não se conhece bem ainda . Porém, gosto, e acho que vale a pena experimentar sim.

Mais uma vez, obrigada pelas colocações.

Como dizem aqui, TMJ

 

O brilhantismo disto tudo è que, temos dois Mestres do funcionamento e do mecanismo basico, da arte de trabalhar o fisico, falando do mesmo em palavras diferentes!? obrigado por partilharem do vosso conhecimento comnosco.

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  • Moderador
3 horas atrás, Arnaldo Santos. disse:

O brilhantismo disto tudo è que, temos dois Mestres do funcionamento e do mecanismo basico, da arte de trabalhar o fisico, falando do mesmo em palavras diferentes!? obrigado por partilharem do vosso conhecimento comnosco.

Arnaldo, o título de mestre eu dispenso, mas obrigada ? sou só curiosa, e amante da área.

2 horas atrás, Bravo Costa disse:

Eu estava pensando em fazer um comentário de um exercício que eu aprendi no extreme 21... Mas deixa pra lá kkkkkkkkkk

Sem preconceito aqui amigo , te aceito do jeito que você é ???

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