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Bom mais uma vez posto uma materia grande, cheia de informações sérias, com as devidas fontes comentadas e ainda com base cientifica.

Fico triste que não são todos que leem a matéria, mesmo que estajam interessados no assunto...

E mais triste ainda com alguem diz ahhh eu vi essa matéria num site... só entra para comentar isso... e não diz mais nada sobre o assunto... poxa se viu e se entrou no tópico e por que acha interessante o assunto, então por que não compartilhou conosco tal informação interessante...

É isso, rezumindo gente para dizer que ahhh isto ta errado ou pra dizer ih num viaja tem um monte agora, para mostrar algo que preste tem meia duzia...

Glutamina

A glutamina é o aminoácido mais abundante no corpo humano, ela está presente em grandes quantidades tanto no sangue quanto nos músculos e é considerada essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico.

Dentre os supostos efeitos da glutamina no músculo está a valiosíssima síntese protéica, a qual é potencializada pela presença de insulina.(RENNIE et al, 1994). Existe, inclusive, um estudo onde apenas 2 gramas de glutamina elevaram as concentrações plasmáticas de hormônio do crescimento (WELBOURNE, 1995). Mas não se apresse em comprar glutamina, pois os efeitos do hormônio do crescimento na hipertrofia muscular ainda são contestados e, (pasmem) até mesmo segurar a respiração pode produzir aumentos nas quantidades deste hormônio (MATVEEV et al, 1986).

Sabe-se que exercícios intensos e prolongados causam diminuição na quantidade de glutamina, ao final de uma prova de triathlon, por exemplo, a concentração plasmática deste AA cai cerca de 22,8%, sendo tal queda relacionada com maiores riscos de infecções, segundo alguns autores (NIEMAN et al, 1991, HACK et al, 1997, PYNE et al, 1998, BASSIT et al, 2000). Porém, há quem descorde destas idéias, como HOOPER et al (1996), ROHDE et al (1998) e ROHDE et al, (1999), autores de experimentos onde as concentrações baixas de glutamina não são relacionadas com riscos de infecções induzidos pelos exercícios. (A maioria das pesquisas se preocupou com atividades cíclicas, mas aí vai uma para o pessoal da musculação, a concentração de glutamina é reduzida após o treino de força, mas a queda não se relaciona com os danos nas fibras musculares, conforme concluíram MILES et al 1999 e GLEESON et al, em 1999).

O fato é que, apesar de ter se mostrado eficiente em animais e pacientes debilitados (queimaduras, inanição, cirurgias...), a glutamina não é indiscutivelmente eficiente na melhora da atividade imunológica em indivíduos submetidos a exercícios (WALSH et al, 2000). Assim como não há evidências que possam levar a conclusões positivas quanto aos seus efeitos ergogênicos (HAUB et al, 1998).

Há um estudo de VARNIER et al (1995) onde foi utilizada infusão de glutamina após atividades de longa duração (90 minutos de bicicleta) e verificou-se que a disponibilidade deste aminoácido estimulou a síntese de glicogênio, mas os autores atribuem isto à possível conversão metabólica de glutamina em glicose. Mas se o objetivo for repor as reservas de glicose seria melhor poupar seu dinheiro e tomar apenas carboidratos, conforme verificado em 1999 por BOWTELL et al. Uma dieta equilibrada sempre é uma boa idéia e parece ser apoiada pelas conclusões de GLEESON et al (1998) e ZANKER et al (1997), para quem dietas ricas em carboidratos podem atenuar os efeitos do exercício na quantidade de glutamina e fatores imunológicos.

Muitas vezes há furor em torno de determinados suplementos a partir de conclusões equivocadas usadas pelas empresas de suplementos. Quando se referem a glutamina, dizem que é o aminoácido mais abundante no músculo, que atua no sistema imunológico, pode auxiliar o processo de regeneração da fibra muscular e que é depletado após atividades físicas, o que podemos concluir? Nada do que parece. Podemos concluir apenas que a suplementação de glutamina pode auxiliar em estados crônicos como patologias e possivelmente no excesso de treinamento, porém sua atividade em organismos humanos normais submetidos ao treinamento físico ainda é duvidosa e certamente não trará os benefícios prometidos, sem nos esquecer dos possíveis prejuízos (além dos financeiros), visto que a ingestão desequilibrada de um aminoácido pode levar ao desequilíbrio na absorção dos demais.

BASSIT RA, SAWADA LA, BACURAU RF, NAVARRO F, COSTA ROSA LF. The effect of BCAA supplementation upon the immune response of triathletes. Med Sci Sports Exerc 2000 Jul;32(7):1214

PYNE DB, GLEESON M.Effects of intensive exercise training on immunity in athletes. Int J Sports Med 1998 Jul;19 Suppl 3:S183-91; discussion S191-4.

NIEMAN DC, NEHLSEN-CANNARELLA SL. The effects of acute and chronic exercise of immunoglobulins. Sports Med 1991 Mar;11(3):183-201

RENNIE MJ, TADROS L, KHOGALI S, AHMED A, TAYLOR PM. Glutamine transport and its metabolic effects. J Nutr 1994 Aug;124(8 Suppl):1503S-1508S

WELBOURNE TC. Increased plasma bicarbonate and growth hormone after an oral glutamine load. Am J Clin Nutr 1995 May;61(5):1058-6.1

VARNIER M, LEESE GP, THOMPSON J, RENNIE MJ. Stimulatory effect of glutamine on glycogen accumulation in human skeletal muscle. Am J Physiol 1995 Aug;269(2 Pt 1):E309-15

MATEEV G, DJAROVA T, ILKOV A, VARBANOVA A, NIKIFOROVA A. Human growth hormone, cortisol, and acid-base balance changes after hyperventilation and breath-holding. Int J Sports Med 1986 Dec 7:6 311-5

HACK V, WEISS C, FRIEDMANN B, SUTTNER S, SCHYKOWSKI M, ERBE N, BENNER A, BARTSCH P, DROGE W. Decreased plasma glutamine level and CD4+ T cell number in response to 8 wk of anaerobic training. Am J Physiol 1997 May;272(5 Pt 1):E788-95

HOOPER SL, MACKINNON LT. Plasma glutamine and upper respiratory tract infection during intensified training in swimmers. Med Sci Sports Exerc 1996 Mar;28(3):285-90.

WALSH NP, BLANNIN AK, BISHOP NC, ROBSON PJ, GLEESON M. Effect of oral glutamine supplementation on human neutrophil lipopolysaccharide-stimulated degranulation following prolonged exercise. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2000 Mar;10(1):39-50

BOWTELL JL, GELLY K, JACKMAN ML, PATEL A, SIMEONI M, RENNIE MJ. Effect of oral glutamine on whole body carbohydrate storage during recovery from exhaustive exercise. J Appl Physiol 1999 Jun;86(6):1770-7.

HAUB MD, POTTEIGER JA, NAU KL, WEBSTER MJ, ZEBAS CJ. Acute L-glutamine ingestion does not improve maximal effort exercise. J Sports Med Phys Fitness 1998 Sep;38(3):240-4.

ROHDE T, ASP S, MACLEAN DA, PEDERSEN BK Competitive sustained exercise in humans, lymphokine activated killer cell activity, and glutamine--an intervention study. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 1998 Oct;78(5):448-53.

GLEESON M, WALSH NP, BLANNIN AK, ROBSON PJ, COOK L, DONNELLY AE, DAY SH. The effect of severe eccentric exercise-induced muscle damage on plasma elastase, glutamine and zinc concentrations. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 1998 May;77(6):543-6

ROHDE T, MACLEAN DA, PEDERSEN BK. Effect of glutamine supplementation on changes in the immune system induced by repeated exercise. Med Sci Sports Exerc 1998 Jun;30(6):856-62

GLEESON M, BLANNIN AK, WALSH NP, BISHOP NC, CLARK AM. Effect of low- and high-carbohydrate diets on the plasma glutamine and circulating leukocyte responses to exercise. Int J Sport Nutr 1998 Mar;8(1):49-59

ZANKER CL, SWAINE IL, CASTELL LM, NEWSHOLME EA. Responses of plasma glutamine, free tryptophan and branched-chain amino acids to prolonged exercise after a regime designed to reduce muscle glycogen. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 1997;75(6):543-8


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Poxa véio

então glutamina é um otimo anti-catabolico

soh pq é transformanda em insulina, e etc?

nao confunda... insulina é um hormonio composto por N tipos de aminoacidos, a glutamina é um aminoacido...

axei esse texto ai uma boa lenga lenga... nao tira conclusao nenhuma... axo que a glutamina endogena ja é suficiente... nao axo que glutamina seja uma boa opçao... :wink:

  • 2 meses depois...
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A MATÉRIA SAIU ESTA SEMANA NO SITE saudeemmovimento.com.br, leiam o texto atentamente porque o assunto é muito sério, segundo estudos da universidade de Brasília, a glutamina apenas fortalece o nosso sistema imunológico, não tendo efeito algum sobre o ganho de massa

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Estudo da Faculdade de Educação Física da UnB comprova que o acréscimo da proteína glutamina na dieta não auxilia no ganho de massa magra durante musculação

A suplementação alimentar associada à musculação é a saída utilizada por muitos atletas e praticantes de atividades físicas para obter ganho de massa muscular e força. Complexos a base de proteína são alguns dos mais usados por muitos praticantes de musculação. Uma dessas substâncias, a glutamina, tem sido amplamente difundida nas academias de todo o país e até utilizada sem qualquer orientação. Porém, quem optou por esse suplemento com intenção de aumentar os músculos jogou seu dinheiro fora.

Segundo estudo desenvolvido pela fisiologista do exercício Keila Elizabeth Fontana, da Faculdade de Educação Física (FEF) da Universidade de Brasília (UnB), a glutamina não tem qualquer ação sobre a hipertrofia muscular de quem pratica musculação. O estudo testou um programa de exercícios com pesos associados à suplementação com glutamina e outra substância também bastante utilizada em academias, a creatina.

Segundo Keila, apesar de a glutamina não ser apropriada para o ganho de massa e força, tem aplicação relevante em trabalhos de grande desgaste físico. "Ela melhora as condições imunológicas, o que é importante para quem explora o máximo do corpo", reforça a pesquisadora. Quando o exercício é intenso, pode haver o chamado supertreinamento, que leva ao estresse físico e deixa a pessoa vulnerável a infecções. "Então, impedir a queda da imunidade permite ir mais longe com os treinos", argumenta.

O treinamento de 32 homens entre 18 e 30 anos foi acompanhado por oito semanas. Eles se exercitaram uma hora e meia por dia, quatro vezes por semana, divididos em três grupos: dois de 11 pessoas e um de 10. Os integrantes de um desses tomaram glutamina; os de outro, creatina; e os do terceiro grupo receberam placebo. Tanto voluntários quanto pesquisadores não sabiam quem tomava o quê, em uma técnica conhecida como duplo cego. No período de testes, a alimentação dos avaliados foi controlada para evitar resultados diferentes em função da nutrição. Atividades físicas paralelas também foram monitoradas para que qualquer impacto sobre a musculatura fosse exclusivamente motivado pelos exercícios do programa.

Todos ingeriram doses diárias de suplemento ou placebo 30 minutos após o treino. Na primeira semana, foi dada uma dose de impacto, de 0,3 grama para cada quilo de peso da pessoa. Durante as sete semanas seguintes, a quantidade diária foi dez vezes menor, de 0,03 grama, na chamada dose de manutenção. Para se ter uma idéia, uma colher de chá rasa equivale, mais ou menos, a 5 gramas. Os compostos, em pó, eram misturados a sucos ou qualquer outra bebida doce, já que o açúcar auxilia na absorção da proteína.

Entre os voluntários acompanhados, apenas um dos que tomaram creatina não teve gripes ou resfriados no período de treinamento. No grupo do placebo, 11 ficaram gripados, ou seja, todos os voluntários. Já daqueles que tomaram a glutamina, apenas três tiveram algum tipo de infecção. O estudo de Keila identificou essa propriedade da glutamina em musculação, mas a característica já havia sido descrita para atividades aeróbicas intensas, como a maratona.

Keila pretendia saber se a suplementação resultava em aumento de massa corporal magra superior ao verificado sem a ingestão de suplementos. Os perímetros de braço e perna, a quantidade de gordura, força, potência anaeróbica, capacidade aeróbica e condições metabólicas foram outros parâmetros comparados à pratica do exercício sem suplementação.

Os resultados mostraram que aqueles que ingeriram creatina ganharam mais que o dobro de massa magra em relação aos que tomaram placebo ou glutamina. O grupo da creatina teve, em média, 3,3% de ganho sobre sua massa anterior ao início dos exercícios, enquanto os da glutamina e placebo registraram 1,5%. No quesito força, quem tomou creatina verificou aumento em torno de 50% superior aos demais. O grupo da creatina, após dois meses de treinamentos, conseguiu elevar cargas 12% mais pesadas com os braços e 34% com as pernas. Os outros grupos aumentaram a carga máxima suportada em 7% para braço e 20% para perna.

Esses números foram verificados em homens. Mas acredita-se que as mulheres tenham resultados similares. "Mulheres que usam creatina provavelmente também ganham massa magra. Para a glutamina as conclusões devem ser as mesmas: não haverá hipertrofia", diz Keila. Não se pode afirmar, porém, que a proporção de hipertrofia se mantenha a mesma, já que questões hormonais tornam as malhadoras menos suscetíveis ao aumento de massa. "O fato de as mulheres terem mais dificuldade para ganhar massa faz da creatina uma opção interessante", confirma.

Glutamina não funciona para hipertrofia, é um grande engodo

A professora afirma que diversas casas especializadas em suplementação esportiva indicam e vendem a glutamina para ganho de massa muscular. "Glutamina não funciona para hipertrofia, é um grande engodo", alerta. Além de apresentar resultados de aumento dos músculos, o suplemento é, em média, três vezes mais caro do que a creatina.

Até a conclusão do estudo, não havia no país um trabalho sobre a associação da glutamina a exercícios de musculação. "É preciso ter cuidado: não se pode tomar nada só porque alguém disse que funciona. A orientação de um nutricionista e de um profissional de educação física é indispensável", afirma Keila. O conselho é valido não só para evitar perder dinheiro. Ingerir proteína em excesso, seja creatina, glutamina ou qualquer outra, sobrecarrega o fígado e o rim, o que pode acarretar problemas de saúde.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Universidade de Brasília

Publicado em: 02/02/2004

Postado

Bcaa, glutamina, aminoacidos em geral, tudo porcaria pra quem suplementa com whey.

Postado

A glutamina como ja foi dito no fórum funciona como anti-catabólico. Acontece que se combinado com uma boa alimentação/suplementação promove, indiretamente, o crescimento muscular. É so pensar, qto menor o catabolismo maior o anabolismo. É lógico que a glutamina sozinha não vai fazer nada, a não ser preservar a sua massa muscular!!

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