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Conteúdo Popular

Conteúdo com mais curtido em 03/08/2012 em todas as áreas

  1. Não, você não leu errado! A frase é exatamente esta! Seus músculos não são seus! "Mas o que isso significa?" - você deve estar se perguntando neste momento. Muito simples. O que, na verdade, esta sentença quer dizer é que (se você ainda não sabe) nossa musculatura – obtida a duras penas na academia – não faz parte de nossa gênica. E vale a pena ressaltar que me refiro a músculos de verdade, não aqueles ridículos depósitos de óleo que, infelizmente, temos visto por aí ultimamente... De volta ao assunto, vamos esclarecer a questão: Quando nascemos, as informações genéticas contidas no núcleo de cada célula de nosso corpo, nos dão as características que apresentaremos ao longo de nossa vida. Evidentemente, ao longo do período de duração de nossas vidas, há uma enorme influência de estímulos oriundos do meio em que vivemos. Este é um mecanismo que é conhecido como princípio de adaptabilidade. Às características que herdamos através da herança genética, damos o nome de genótipo, ou seja, são peculiaridades inatas, determinadas por nossos genes. Isto inclui desde a cor de sua pele, olhos e cabelos até detalhes de sua idiossincrasia. Em contrapartida, apresentamos características que adquirimos ao longo de nossa vida, ou seja, influenciadas pelo meio. A esta notável capacidade damos a denominação de fenótipo. Se, por exemplo, você tem a pele clara, mas se expõe com alguma freqüência ao Sol, ela certamente se tornará mais escura conforme você aumenta este tempo de exposição. Tudo bem até aí, mas e quanto aos meus músculos, como não podem ser "meus"? Isso soa absurdo se você, evidentemente, interpretar o enunciado da frase ao pé-da-letra. O que de fato quero dizer é, caso pratique alguma tipo de atividade resistida como a musculação – e provavelmente se você se deu ao luxo de ler até aqui, com certeza se inclui neste grupo – certamente possui uma musculatura mais desenvolvida que o normal. Pois bem! Estes músculos que você conquistou, não importa o tempo que você os cultiva, não fazem parte da sua estrutura gênica ou, em outras palavras, são apenas característica fenotípica. O estímulo que você regularmente proporciona através dos exercícios é que mantém o tamanho e a força da sua musculatura. Esta, portanto, não será mantida na ausência de estímulo, ou seja, do treinamento. SEUS MÚSCULOS SÃO RESPOSTA AO TREINAMENTO! Caso interrompa este estímulo, seu corpo gradualmente utilizará todo o excesso (excesso sim, porque o organismo não precisa de músculos além do necessário) e este será convertido em energia. Uma das coisas que nosso organismo – através do nosso metabolismo – mais sabe fazer é manter um estado de equilíbrio energético. Este estado é conhecido como homeostase. É obtido através de uma cadência de reações bioquímicas comandada eminentemente pelo fígado. Todas estas vias metabólicas contribuem para induzir o organismo a um estado onde ocorra o máximo de equilíbrio. Músculos em excesso, característica extra genética – a não ser, é claro, que você trabalhe-os com freqüência – são uma espécie de “luxo” para o organismo e custam muito caro pela sua simples manutenção. Qual é então, a mensagem escondida atrás de toda esta explanação preliminar? Muito embora a visão evolucionista moderna, através da teoria epigenética, nos revele que há ínfimas modificações advindas do meio, ou seja, alterações fenotípicas podem – em caráter irrisório – levar a mudanças na expressão gênica e, desta forma, influir no genótipo do indivíduo, isto não é garantia de se fixar tais alterações. Sabemos hoje que o fenótipo é expressão da soma genótipo + ambiente, mas ainda não há provas conclusivas da herança dos caracteres adquiridos. E quanto a memória muscular? A vantagem desta capacidade (todos nós a temos) é que, por ser também um mecanismo de adaptabilidade, assegura que nos preparemos mais rapidamente frente a estímulos a que já fomos expostos. Em outras palavras, quanto mais tempo foi aplicado o estímulo, mais facilmente você recobrará as aptidões perdidas ao ser novamente submetido a este após um período de inatividade. Isso se apresenta como uma notável estratégia de sobrevivência, adquirida em função de milhões de anos em nossa história evolutiva. É muito comum ouvirmos uma ou outra pessoa dizer: “Nossa, quando você ficar velho todos estes músculos vão murchar” – Isto é óbvio, não serão só os músculos que irão “murchar”. Todo o organismo entrará em declínio - isto é fato - mas certamente é possível assegurar uma velhice plena e saudável a partir de que semeamos hoje. Treinamento deve ser pensado, nesta perspectiva, como uma opção pessoal consciente, não como uma ditadura. Treinar por meses a fio, com dedicação religiosa, não se traduz como uma atividade temporária. No entanto, há pessoas que treinam SOMENTE com a intenção de estar bem durante algum período específico, no qual seja importante exibir uma boa aparência. Normalmente estas pessoas não conseguem manter sua forma, pois abandonam ou diminuem a freqüência dos treinos. Queixam-se da obrigação de continuar levantando pesos para manterem a forma! Outras ainda arriscam o clichê: “Se você parar de treinar, despenca tudo!” – e estão cobertos de razão, despencará mesmo! Ainda bem, por que isto é que nos diferencia dos demais! Não treinamos para manter músculos, isto é apenas um detalhe! Treinamos pelo prazer de treinar; os músculos são conseqüência! Provavelmente, quando chegar o dia em que a engenharia genética ofereça condições de mudanças corporais sem esforço, ninguém mais valorizará o esforço que empregamos nos dias atuais para estar em forma. É importante criarmos uma associação entre o treino e a necessidade de manter os músculos grandes e fortes, porém, ainda mais importante é fazer deste expediente uma ideologia, um hábito que faça parte de nossas vidas. Se nos prendermos a simples idéia de que é NECESSÁRIO treinar para manter o que conquistamos, estaremos nos tornando escravos do estímulo. Ora, não é muito mais interessante unirmos o útil ao agradável? Não foram exaustivamente comprovados pela comunidade científica – e continuam sendo – os benefícios da prática da musculação? Não se prenda a inflexível ditadura da NECESSIDADE do treinamento. Transforme esta necessidade, se você ainda a vê desta forma, numa prática prazerosa e agradável. Desta maneira você terá uma longa e, mais importante, saudável trajetória no esporte. “Aquilo que não nos mata, nos torna mais fortes” (Friedrich Nietzsche) BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
  2. Visitante

    Proibir ou Não Proibir

    Mestre gave a reaction for uma matéria

    1 ponto
    Diariamente somos bombardeados por informações sobre suplementos alimentares, que este mata, que aquele faz mal, que outros estão proibidos, porém é importante esclarecer uma coisa: Segundo a Anvisa, suplemento alimentar é o alimento que serve para complementar com vitaminas e minerais a dieta diária de uma pessoa saudável, onde a ingestão a partir da alimentação for insuficiente ou quando a dieta precisar de suplementação. São considerados suplemento alimentar vitaminas e minerais isolados e associados e produtos fontes naturais de vitaminas e minerais. Os ditos suplementos alimentares pela população, como repositores hidroeletrolíticos e energéticos, alimentos protéicos, aminoácidos ramificados, etc. para uso estético e para performance da atividade, de acordo com a ANVISA são denominados alimentos para praticantes de atividade física. Sou a favor da boa alimentação, e desta sempre equilibrada, pois até quando feita em excesso pode fazer mal. E vamos pensar: SERIA OS DITOS SUPLEMENTOS ALIMENTARES MAIS PERIGOSOS QUE O CIGARRO? OU QUE O ÁLCOOL? Porem estes produtos são vendidos normalmente, inclusive os importados, afinal cigarro do Paraguai é um produto importado. Lembre agora de óbitos causado por álcool e/ou cigarro e agora o número de óbitos por uso de suplementos alimentares. Concordo com tal proibição desde que se explique seu verdadeiro por que, qual o real motivo para isso. Existe sim uma substância estimulante nestes "suplementos" e já foi comprovado. No entanto todos os veículos de informação colocam que tais “suplementos” proibidos "PODEM" fazer mal, ou seja, existe a possibilidade de fazer bem também uma vez que há neste sentido o benefício da dúvida. Falam do apelo publicitário, mas todo produto é cercado por marketing, isso é negócio, ou você acha que as cores amarela e vermelha de uma famosa rede de fast-food foram escolhidas porque são bonitinhas? Nada disso, essas cores induzem a fome. Então deve-se proibir que as pessoas façam uso desse serviço? Afinal o uso de tais alimentos (hambúrgueres, Milk-shakes, refrigerantes) podem nos tornar obeso e com isso trazer uma séries de comorbidades. Falam das promessas destes “suplementos” que nem sempre são verdadeiras porém na própria televisão acontece o tempo todo. Sugere-se que determinado medicamento ao ser ingerido, sua dor de cabeça sumirá como em um passe de mágica, será verdade? Não funciona comigo e com muitas outras pessoas que conheço, por isso vamos proibir sua comercialização? Promessas são feitas e nem sempre são cumpridas, vide políticos mas este é um outro assunto. É fato também que professores de educação física em academias e centro de treinamentos "prescrevem" suplementos e até mesmo "dietas", isso é função dos nutricionistas e nutrólogos. Este último um médico com entendimento sobre nutrição, no entanto ENDOCRINOLOGISTA também não deveria prescrever "dietas", mas o fazem e ninguém fala nada, prescrevem fórmulas mágicas a base de inibidores de apetite, substância essa também proibida. Até mesmo cardiologistas prescrevem dietas para seus clientes. E para finalizar o “suplemento” L-Carnitina voltou a ser negociado no Brasil, porém somente uma empresa foi liberada a comercializá-la, muito estranho não acham? Então não custa pensar: SERÁ QUE NÃO SERIA MAIS INTERESSANTE PROIBIR A HIPOCRISIA DO PAÍS?
Esta liderança está programada para São Paulo/GMT-03:00