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Você desce o supino até o peito?  

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  1. 1. Você desce o supino até o peito?



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:D ALELUIAAAA!!!

quem nao aguenta mais ouvir besteiras é nós do heraldo! :lol::lol::lol:

eu é que não aguento mais as asneiras de vc..

e outro detalhe..

quem cria enquete geralmente nem se manifestar pode.... :lol: ...só um detalhe que passou desapercebido por minha pessoa... :lol::o:lol:

pode até ter uma opinião...mas nem divulgar pode porque é antiético... :lol::lol::lol:

daqui a pouco as pessoas vao fazer enquetes para presidente, prefeito, governador, etc..e antes da outra opinar vai dar a sua opinião..rsrsrsrs

:lol::lol::lol::lol::lol::lol::lol::lol::lol:

o criador da enquete é uma piada...isso sim... :lol::lol::lol::lol:

Postado
se eu falo que encostar a barra no peito é errado ou 1cm só me atacam ao inves de rebater de modo Coerente...citando coisas como "vc é cego" ou "criatura" ou "record de besteiras"...

Você tem dislexia?

Escrevo 300 linhas de uma análise do exercício, colocamos referências dos maiores treinadores e atletas do mundo e você diz que não há resposta de forma coerente?

Você tem problema. Só pode.

Eu por outro lado...mostrei a postura lombar...

Mostrou aonde? Nos vídeos de um zé mané qualquer, contra o dos maiores treinadores e atletas. Coitado...

o descanso do músculo em encostar a barra no peito...

NINGUÉM aqui defende o descanso da barra no peito. Pare de se fazer de tonto.

as dificuladade de cada um (biomotoras) a estrutura ossea de cada um...

As ressalvas quanto a isso já foram feitas desde o começo por mim. Não se sinta o defensor dos fracos e oprimidos.

as lesões no ombro e no triceps...

Lesão no tríceps fazendo supino é novidade pra mim. Lesão no ombro pode ter até fazendo rosca direta.

O que conta são casos em que o sujeito havia aquecido e alongado, pegando a carga que ele costuma pegar, e mesmo assim se lesionou.

aham...sei quem está louco aqui...vc devem estar usando muito esteróides...isso sim...

Eu já entendi sua jogada... na verdade você é um gênio que se faz de desentendido pra nos enganar e rir da nossa cara :D

Postado

É na hora do debate que as pessoas se revelam. E isso é um fórum, mais importante do que falar e explicar todos os dias que um bom treino de pernas é fundamental, que whey se tomado no pós deve ser acompanhado por uma fonte de carbo e que não falamos sobre anabolizantes aqui, é debater com fundamento os fatos que nos rodeiam no mundo da musculação. Por isso aproveitemos a oportunidade de discussão.

E vamos nos ater a falar do assunto do tópico e não na cor da cueca do Reinaldo ou no que eu vou fazer daqui há 15 minutos, para isso existe twiter.

Esse negócio de forçar a coluna já tem sido derrubado há alguns anos por alguns especialistas, mestres e doutores, como Paulo Marchetti. Segundo o mesmo, deve-se evitar a lordose para não favorecer o desvio postural, mas não há como afirmar diretamente que essa acentuação da lordose no momento do exercício ocasionará alguma lesão ou "forçará a coluna" (que é um termo um tanto quanto vago).

E para quem não sabe lordose é normal, uns tem em grau mais acentuado e outros menos, é preciso cuidar apenas da acentuação dessa lordose por má postura e que, diga-se de passagem, que não ocorre apenas durante a realização de exercícios.

O pessoal voltou a falar em lesão, mas ninguém leu o meu relato. Já lesionei (sub-luxação) o ombro direito na piscina, fiquei sem treinar um tempo e hoje faço o supino até o peito normalmente, intensidade alta, boa amplitude e tdo mais, como sempre fiz. A mesma coisa vale para o crucifixo, boa amplitude e alta intensidade. E o provável porquê de ter sido uma sub-luxação e não uma luxação está sendo explicado no artigo que eu cito abaixo.

Como as afirmações estão um tanto quanto empíricas por parte de alguns usuários, vamos recorrer à autores respeitados no meio científico (que é por onde se prova algo).

E está e sempre esteve aberto à todos, colocar artigos que corroborem suas idéias.

Eu colocaria apenas o link, mas como provavelmente ninguém (que deveria) iria ler, vou colocar o artigo inteiro, que é bem curtinho.

Link: http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=50

Amplitude: a qualidade esquecida

Paulo Gentil

13/07/2002

Com o passar do tempo é natural ficarmos afoitos para levantar maiores sobrecargas na sala de musculação, torna-se difícil desvincular o aspecto visível da quantidade de peso de um invisível aspecto qualitativo, que é o estímulo fisiológico. Isto é muito evidente em praticantes de musculação do sexo masculino, que geralmente abrem mão da técnica correta para utilizar cargas maiores, sendo a amplitude um dos fatores mais afetados. Além da visão quantitativa tem outro aspecto que é muito mais obscuro: o famoso ângulo de 90°. Esta angulação é usada como limite para praticamente todos os exercícios com sobrecarga, desde agachamento até rosca tríceps, sem que nenhuma.evidência científica corrobore com esta prática.

Dentre os estudos de laboratório que verificaram os maiores níveis de hipertrofia, facilmente encontramos vários que utilizam descargas elétricas em fibras alongadas, ou seja, contrações musculares a partir de ângulos elevados. Pelo que sugerem os estudos de FRIDEN et al (1988), McCULLY et al (1986) e ARMSTRONG et al (1991), a contração dos músculos a partir da posição alongada causa alongamento irregular dos sarcômeros, aumentando o potencial de ocorrência das microlesões, que consistem na base de um dos modelos de hipertrofia mais conhecidos.

Em 2001, NOSAKA e SAKAMOTO publicaram um estudo onde foram testados os efeitos da amplitude angular durante a fase excêntrica da flexão do cotovelo. Os participantes realizavam o movimento em uma máquina isocinética, sendo que em um dos braços trabalhava-se entre 50° e 130°, e com o outro braço a angulação era entre 100° e 180°. Os dados obtidos revelaram que o membro treinado em encurtamento realizou mais trabalho mecânico (força x deslocamento), porém houve maiores alterações bioquímicas com o movimento alongado. Este resultado comprova que devemos ter cuidado com aplicação de conceitos lineares em sistemas complexos, pois, por mais que o trabalho mecânico tenha sido maior em uma situação, as mudanças fisiológicas foram mais evidentes em outra. Portanto, se o objetivo do treino é um maior trabalho fisiológico, deve-se esquecer a quantidade de peso utilizada e concentrar-se na qualidade do movimento. Este fato é corroborado por diversos estudos que encontraram relações lineares entre o estresse fisiológico e amplitude, mas não com a força exercida (JONES et al, 1989, NEWHAM et al, 1988; TALBOT et al, 1998).

Além disso, executar movimentos de amplitude completa é mais seguro e mais sensato. Vamos supor que você faça dezoito séries semanais de exercícios para peito (o que eu considero um volume alto, veja mais em Treino ideal), com cada série durando cerca de um minuto, veríamos então que você passa 18 minutos por semana executando os movimentos. Ao invés de tentar poupar suas articulações durante estes meros 18 minutos, deveríamos treina-las para as situações imprevisíveis dos 6.720 minutos restantes (já descontadas às 8 horas diárias de sono). Devemos ter em mente que nossas estruturas musculares e articulares adaptam-se de modo extremamente específico, uma pessoa que usa amplitudes muito curtas pode facilmente se lesionar em um movimento cotidiano pelo simples fato de haver se “destreinado” para o dia a dia. Os movimentos cotidianos envolvem graus de liberdade muito altos (você não entra numa máquina nem há um trilho lhe guiando para pegar uma sacola do chão, para amarrar um cadarço ou para buscar a bolsa no banco de trás do carro) e velocidades variadas (você não controla a contração quando o ônibus freia repentinamente ou quando tenta segurar a pessoa ao seu lado que acabou de tropeçar). Devemos ter em mente que o corpo humano é uma máquina de imenso potencial de adaptação, tanto positiva quanto negativamente, por isso jamais devemos negligenciar as atividades que realizamos fora da academia, a musculação não deve lhe proteger do mundo externo, mas sim treina-lo para viver nele com o máximo de qualidade possível.

Resumindo, faça os movimentos com a maior amplitude possível, pois será bom para sua saúde e para sua estética. Se você treina, ou conhece alguém que treine, com movimentos encurtados tente adotar este princípio de amplitude completa. Muitas vezes será necessário diminuir a sobrecarga, mas tenha em mente que isto não atrapalhará em nada seu treino, pelo contrário. Jamais esqueça que quantidade não é qualidade.

***Veja mais informações no livro "Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia", do professor Paulo Gentil***

ARMSTRONG RB, WARREN GL, WARREN JA. Mechanisms of exercise-induced muscle fiber injury. Sports Med 1991 Sep;12(3):184-207.

FRIDEN J, SEGER J & EKBLOM B. sublethal muscle fiber injuries after high-tension anaerobic exercise. Eur J Appl Physiol 57-360-368.

JONES DA, NEWHAM DJ, TORGAN C. Mechanical influences on long lasting human muscle fatigue and delayed-onset pain. J Physiol 1989 May;412:415-27

McCULLY KK& FAULKNER JA. Characteristics of lengthening contractions associated with injury to skeletal muscle fibers. J Appl Physiol 61-293-299, 1986.

NEWHAM DJ, JONES DA, GHOSH G, AURORA P. Muscle fatigue and pain after eccentric contractions at long and short length. Clin Sci (Lond) 1988 May;74(5):553-7.

NOSAKA K & SAKAMOTO K. Effect of joint angle on the magnitude of muscle damage to the elbow flexors. Med Sci Sports Exerc vol.33 nº1, pp 22-29, 2001

TALBOT JA, MORGAN DL. The effects of stretch parameters on eccentric exercise-induced damage to toad skeletal muscle. J Muscle Res Cell Motil 1998 Apr;19(3):237-45

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Resumindo, faça os movimentos com a maior amplitude possível, pois será bom para sua saúde e para sua estética. Se você treina, ou conhece alguém que treine, com movimentos encurtados tente adotar este princípio de amplitude completa. Muitas vezes será necessário diminuir a sobrecarga, mas tenha em mente que isto não atrapalhará em nada seu treino, pelo contrário. Jamais esqueça que quantidade não é qualidade.

Muito Bom Everton !

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