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Conteúdo Popular

Conteúdo com mais curtido em 19/09/2012 em todas as áreas

  1. 2 pontos
    Proteínas de alto valor biológico na dieta A maioria dos esportistas sabe da importância da alimentação e suplementação sobre o seu rendimento, recuperação e evolução do físico. Na dieta de uma pessoa ativa, as proteínas tem papel de destaque, uma vez que são responsáveis pela recuperação muscular, ganho de massa, força e ativação do metabolismo. A qualidade dessas proteínas é um detalhe que deverá ser bem observado por quem deseja melhores resultados com a dieta, afinal, é obrigatório que as proteínas ingeridas sejam de alto valor biológico (praticamente 100% digeridas e metabolizadas pelo corpo). Um dos melhores tipos de proteínas existentes, são as proteínas lácteas. Existem 3 grupos principais de proteínas no leite: caseína; lactoalbumina; lactoglobulina. Todas elas possuem ótimo perfil de aminoácidos, ou seja, são de alto valor biológico. A caseína é de valor nutricional importantíssimo, pois é parte principal da constituição dos queijos. As outras duas citadas anteriormente são chamados proteínas do soro (subproduto resultante da fabricação de queijos e manteiga). Este soro é desidratado e pelo processo de ultrafiltragem se obtém a whey protein. A whey protein é um dos suplementos mais populares entre os esportistas e os atletas. A versão concentrada seria a versão “bruta” do produto com concentração protéica variando de 50-80%. A versão isolada é totalmente isenta de carboidratos, gorduras e lactose, chegando a uma concentração de 90% de proteínas. A versão hidrolisada possui composição semelhante, a diferença é que suas partículas são pré-digeridas. A caseína tem uma concentração de 80% de proteínas. Existem vantagens e desvantagens quando comparamos as duas proteínas, não é possível eleger uma que seja melhor. Caseína Vantagens da caseína: alto teor de glutamina, tirosina e arginina (vasodilatação/anticatabólicos); trânsito intestinal mais lento – ajudando na melhor absorção pelo organismo; possui valor biológico de 77; alto nível de saciedade. Desvantagens da caseína: não possui nível muito alto de BCAA’s; alto teor de sódio e lactose. Whey protein Vantagens da whey protein: atua na melhora do sistema imunológico; alta concentração de BCAA’s; aumenta a produção do antioxidante glutationa; facilmente aceita por pessoas portadoras de intolerância à lactose (versão isolada); estimula a produção do IGF-1 (insulina como fator de crescimento); possui valor biológico de 104. Desvantagens da whey protein: pode conter alto teor de sódio, lactose e gorduras (versão concentrada); contém pouca arginina, glutamina e fenilalanina (aminoácidos excelentes para ganho de força, recuperação e massa); a digestão é bem mais rápida, podendo minimizar absorção de alguns aminoácidos; baixo nível de saciedade. Qual é a melhor: whey protein ou caseína? Comparando as duas, podemos observar que cada uma tem suas vantagens e desvatagens, então, o ideal é incluir as duas em sua dieta e usá-las nos momentos específicos que exijam uma proteína de rápida ou lenta digestão e absorção: Ao acordar, pré-treino e pós treino: whey. Lanches intervalares e antes de dormir: caseína. REFERÊNCIAS: KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Power Eating. Human Kinetics. United States, 2007. MELTZER, Shelly; FULLER, Cecily. Eating for Sport: a practical guide to sports nutrition. New Holland. London, 2005. WOLINSKY, Ira; HICKSON JR., James F. Nutrição no Esporte e no exercício. Editora Roca. São Paulo, 2000.
  2. Foi disponibilizada no YouTube uma cópia integral do documentário "Bigger Stronger Faster: Is it still cheating if everyone's doing it?" cuja tradução livre é "Maior, Mais Forte, Mais Rápido: deixa de ser trapaça quando todo mundo trapaceia?". O filme faz uma séria crítica à sociedade por conta da hipocrisia em torno dos anabolizantes esteróides. O filme tem duração de quase 2 horas e está com legendas em português. Qualquer pessoa que queira formar uma opinião crítica sobre o uso de anabolizantes esteróides deve assistir ao filme inteiro, que conta com a participação de atletas e profissionais gabaritados na área da saúde.
  3. 1 ponto
    O hormônio do crescimento, somatotrofina ou GH ("growth hormone") é uma proteína e um hormônio sintetizado e secretado pela glândula hipófise anterior. Este hormônio estimula o crescimento e a reprodução celulares em humanos e outros animais vertebrados. É importante para o crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífises), o que ocorre no final da puberdade, em geral, entre os 15 e os 20 anos de idade. Sua liberação ocorre durante o sono normal, havendo 3 a 4 picos em cada noite de sono. Estes picos são maiores durante a puberdade e tendem a diminuir com a idade em todas as pessoas. Dos 30 anos em diante, os níveis de produção e níveis de HGH declinam num percentual de 1 a 3% ao ano, sendo que a produção cai numa proporção muito maior em indivíduos obesos. A eterna busca pelo corpo perfeito nem sempre obedece à saúde e fez com que o GH virasse um dos anabolizantes preferidos nas academias. Estudos e evidencias mostraram que o GH não é somente necessário para o crescimento das crianças, mas também para a saúde física e mental, em particular dos ossos, músculos e sistema cardiovascular. Vendido como se fosse a verdadeira fonte da juventude, o GH aumenta a massa muscular, melhora a aparência da pele e diminui o percentual de gordura. O GH pode ser uma substância que só produz maravilhas mas também pode ser um desastre para o organismo usado de forma abusiva. Isso depende da indicação e da dose. Administrar a dose correta de GH não é fácil e exige constante monitoramento. Hormônio cobiçado pelos fisiculturistas, devido suas propriedades anabólicas e de mobilização de gorduras, o GH vem sendo usado em doses e de formas inadequadas. Um erro frequente entre esses atletas é a crença que se dissiminou de que, "quando se usa GH deve-se comer muito bem, incluindo alimentos que forneçam energia, como carboidratos". Esse erro é clássico e agora veremos por que. Em doses elevadas deste hormônio, a primeira manifestação que se mostra com evidência é a elevação dos níveis de glicemia. O GH diminui o poder de resposta dos tecidos à ação da insulina; por isso e por outros fatores, eleva-se a glicemia no sangue (doses de baixa para média são o suficiente para elevarem de 20 a 50 pontos os níveis de glicemia em jejum). Desnecessário comentarmos os perigos que a glicemia traz, fora que seus efeitos negativos são cumulatvos. Sob cargas mais elevadas de GH deve-se adotar dieta semelhante à dos indivíduos diabéticos, até porque o organismo estará se comportando como se fosse diabético. Se descontinuada a administração de GH, os níveis de glicemia tendem a retornar ao normal, mas os danos causados não necessariamente retrocederão. Se os níveis de glicemia não retornarem ao nornal, é sinal de que danos permanentes foram causados ao pâncreas, como se verá a seguir. Quando submetido a altas doses de GH, os níveis de glicemia se elevam, como foi dito acima. Com níveis altos e constantes de glicemia, o pâncreas é obrigado a produzir, sem parar, insulina e mais insulina. Quem produz a insulina são células chamadas de ilhotas de Langerhans. Quando muito solicitadas, as ilhotas trabalham até literalmente estourarem. Quando muitas células morrem, instala-se um quadro de insulino-dependência e o indivíduo passa a ser diabético, mesmo que descontinue a administração de GH. Muitos outros problemas além de diabetes podem surgir: gigantismo se na fase de crescimento, acromegalia se na fase adulta; e mais: cardiomegalia, câncer (o GH não origina tumores, mas os alimenta), entre outros. Apesar de tudo, os riscos do tratamento são bastante raros quando o GH é fornecido em doses de reposição a pacientes com deficiência do hormônio. Em uma revisão dos trabalhos que mostram efeitos adversos com o uso do GH evidenciou uso de doses 10 a 20 vezes maiores que as fisiológicas indicadas por qualquer profissional de saúde capacitado em Modulação Hormonal. As recomendações são de que o profissional use somente doses fisiológicas na correção da deficiência, além de check-up regular e minucioso no acompanhamento de exames clinicos para evitar qualquer tipo de efeito colateral indesejado.
  4. Dados atuais sobre o sedentarismo Diga-se que o Brasil passa por uma fase indubitavelmente complicada, quando se fala em números de pessoas inativas, encontra-se numa estatística de 14 % dos brasileiros adultos, ou seja, quase 18 milhões de pessoas adultas são totalmente sedentárias no país, segundo resultados da pesquisa de “Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas”, feito pelo Ministério da Saúde, divulgado em Abril/2012, tendo entre essa fatia da população, pessoas que não fazem nenhum tipo de exercício físico, quer seja no trabalho, no deslocamento, em trabalho doméstico ou em tempo livre (CONFEF, 2012, p.04). Indo um pouco mais além, a mesma fonte ainda apresentou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2008), que rotulam não como sedentários, mas como “pessoas insuficientemente ativas”, os dados também são alarmantes, mostrando que 31% dos adultos acima de 15 anos, não são suficientemente ativos, não obstante, transparece que 3,2 milhões de mortes anualmente são atribuídas a falta de atividade física suficiente, tendo o sedentarismo como o quarto maior fator de risco de mortalidade global, incriminada de pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas. Em virtude destes dados catastróficos, observa-se que algumas mudanças globais, tendem a colaborar com uma vida inativa e danosa para saúde, tendo como os fatores ambientais, como os que influenciam diretamente no “andar da carruagem”, vejam-se: violência, tráfego de automóveis intensos, baixa qualidade do ar e poluição, falta de parques, calçadas e aparelhos esportivos ou de recreação, e o aumento de jornada de trabalho diária (OMS, 2008). Fica evidente, que a população mundial caminha cada vez mais para uma vida pouco saudável, tendo como fator principal, o sedentarismo desenfreado. E, é nesta fase, já que detectados índices alarmantes de atitudes e comportamentos atuais que levam a doenças sistêmicas, que os Órgãos Competentes, deveriam voltar seus holofotes aos profissionais de Educação Física, e nas construções de grandes centros esportivos e/ou academias comunitárias, sempre deixando a frente à figura do profissional de Educação Física, para que de maneira planejada e direcionada, possa ajudar de forma significativa a amenizar tais problemas de saúde num âmbito geral. Tendo em vista que já é solidificado, o quão é importante e o quão previne doenças à prática de atividades físicas quando bem orientada. Por que introduzir exercícios físicos para uma população sedentária Segundo Santarém (2012, p. 11), a atividade física habitual, pode colaborar de forma ímpar nas ocorrências de situações patológicas graves, evitando e também controlando doenças crônicas que evoluem outros casos clínicos tais como Aterosclerose (doença inflamatória crônica na qual ocorre a formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos), tendo entre estas doenças a Hipertensão arterial, o diabetes do tipo 2, e obesidade etc. O mesmo ainda afirma, que mesmo quando em predisposição genética, a atividade embora não possa evitá-las, esta poderá de forma significativa retardar/impedir possíveis evoluções. Para entendermos um pouco deste mecanismo de defesa dos exercícios físicos contra doenças crônicas, podemos citar que o sedentarismo leva o organismo a produzir substâncias chamadas citocinas pró-inflamatórias, sendo a mais conhecida o Fator de Necrose Tumoral (TNF-alfa), esta que esta diretamente relacionada com a origem da aterosclerose. O TNF-alfa, também aumenta a resistência à insulina, dificultando a entrada da glicose nas células de todo organismo, acarretando outras doenças crônicas. (PETERSEN & PEDERSEN, 2006, p. 43-51). Em contrapartida a estes malefícios do sedentarismo, a contração muscular produz substâncias denominadas MIOCINAS do grupo interleucinas, muito conhecidas por seus efeitos no sistema imunológico, as miocinas, agem ao contrário das citocinas, produzindo efeitos anti-inflamatórios, e com isso, pode-se afirmar que a contração muscular rotineira, oferece proteção contra doenças cardiovasculares, diabetes 2, obesidade, hipertensão arterial. Tabela para redução do risco para desenvolver doença arterial coronariana. MODALIDADE / FREQUENCIA / REDUÇÃO DO RISCO Corrida / 1 hora por semana / 42% Remo / 1 hora por semana / 18% Musculação / Meia hora por semana / 23% FONTE: (SANTARÉM, 2012, p. 12) Pode perceber que o exercício físico quando bem orientado pode contribuir de forma significativa na saúde de indivíduos praticantes regulares, evitando e diminuindo diversos fatores de predisposição a doenças sistêmicas. Conceito de algumas doenças crônicas degenerativas que evoluem para aterosclerose: Hipertensão arterial O Ministério da Saúde (2011) afirma que mais de ¼ da população brasileira com mais de 34 anos é hipertensa e que este número talvez seja ainda maior devido ao baixo número de diagnósticos. Sabe-se também, que é uma patologia multifatorial, com causas genéticas, fisiológicas e psicológicas. Para Bittencourt (2009, p.205), conforme o Colégio Americano de Medicina do Esporte (2.000) “é a força na qual o coração bombeia o sangue através dos vasos, portanto podemos dizer que a pressão arterial e o produto de dois fatores: da resistência que o sangue encontra nas artérias versus volume de sangue que o coração bombeia a cada batida, ou seja, é determinada pelo débito cardíaco e pela resistência periférica. Para isso, entendemos que a resistência esta diretamente relacionada com a espessura e elasticidade, sendo que, quanto mais for à resistência, maior será a pressão”. Ao sabermos o que é pressão arterial, fica mais cristalino entendermos o que realmente significa a hipertensão: é uma condição sistêmica com alterações estruturais das artérias e do miocárdio, associadas à disfunção endotelial, constrição e remodelamento da musculatura lisa vascular, que quando aferidos obtiverem valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg sustentados em mais de uma ocasião na ausência de medicamentos anti-hipertensivos (BITTENCOURT, 2009, P.205). E como já conhecida, podemos usar as afirmativas do Ministério da Saúde (2006), para evidenciar tais problemas que esta pode proporcionar, vejamos: a) doenças cardiovasculares, b ) cerebrovasculares, c) renais, sendo responsável de pelo menos 40% das mortes por acidentes vasculares encefálicos (AVE), 25% de doença arterial coronariana, e em combinação com a diabetes, 50% de insuficiência renal terminal. Diabetes 2 Segundo Fischer (2012) & Santarém (2012, p.17) no diabetes tipo 2 (não insulinodependente) o pâncreas produz normalmente a insulina, e em muitos casos até produz uma quantidade maior que a normal, mas a glicose não consegue entrar pois as células dos tecidos não são sensíveis ao hormônio. Para a glicose chegar até o interior da célula é necessário estar presente em quantidades suficientes, além da insulina, alguns receptores chamados de GLUT4 (glucose transporter 4). É como se a insulina fosse a “chave” para entrada da glicose na célula, e o GLUT4 fosse a “fechadura”, ou seja, podem existir várias “chaves”, mas se as “fechaduras” não funcionarem ou não estiverem em quantidades suficientes à glicose não entra. Isso é chamado de resistência à insulina. O diabetes tipo 2 é responsável por mais de 90% dos casos de diabetes, e geralmente aparece depois dos 30 anos. O diabetes melito é a mais comum disfunção endócrina do pâncreas, atingindo mais de 150 milhões de pessoas em todo mundo, o que significa que quase 5% da população mundial tem essa doença. No Brasil 7.6% das pessoas entre 30 e 69 anos tem diabetes. O diabetes, se não bem controlado, pode trazer sérios riscos para saúde: como insuficiência renal, cegueira, amputações dos pés e pernas, lesões nervosas e doenças cardiovasculares, como hipertensão e derrame. (FISCHER, 2012). Obesidade A obesidade segundo Pollock & Wilmore (1993) apud Simão (2007, p. 138) pode ser definida como o aumento excessivo de gordura corporal. Os grandes estudiosos estipulam um padrão que acometem quando extrapolam os porcentuais de gordura de seu peso total. Tendo como estabelecido em 20% de gordura para os homens e 30% de gordura para as mulheres. Embora também sejam um dos fatores predominantes, os hábitos alimentares irregulares, não carrega sozinho o fator determinante para desenvolvimento da obesidade, pois, existem outros fatores que também são de grande influência para atuação da obesidade. As pesquisas mostram que diferentes fatores podem levar um indivíduo a obesidade, vejamos: - Padrões alimentares; - Ambiente Alimentar; - Comidas em conserva; - Imagem corporal; - Diferenças bioquímicas; - Termogênese induzida; - Nível de atividade física; - Temperatura corporal basal; - Níveis celulares de (ATP); - Hormônios sensitivo lípase (HSL); - Lipoproteína lípase (LPL), (SIMÃO, 2007, p. 138). Não obstante, Katch & Mcardle (1996) apud Simão (2007, p. 139); Santarém (2012, p. 19) falam dos riscos que essa doença que assola uma grande parcela da população pode proporcionar. Usaremos a classificação de um relatório elaborado por 14 membros do Instituto Nacional de Saúde Americano, que concluiu que a obesidade deve ser vista como doença, porque surpreendentemente existem vários riscos biológicos mesmos quando em baixos níveis de excesso de gordura corporal, veja-se: a) Hipertensão e enfarto do miocárdio; b ) Doenças renais; c) Doenças da vesícula biliar; d) Diabetes mellitus; e) Doenças pulmonares; f) Osteoartrite; g) Gota; h) Câncer do endométrio e seios; i) Lipoproteínas e lipídios plasmáticos anormais; k) Funções cardíacas diminuídas; j) Alterações menstruais; l) Toxemia na gravidez; m) Problemas psicológicos; n) infecções de pele; o) reduzida tolerância ao calor. Considerações finais Em virtude de tudo que foi mencionado, somos levados a crer, que a sociedade esta a cada dia desenfreadamente sendo forçada a ter uma vida cada vez mais sedentária, e com isso, colaborando de forma significativa com elevadas probabilidades de incluí-los nas estatísticas de pessoas portadores de doenças sistêmicas. Pensando nisso, deve-se evidenciar para as políticas públicas e órgãos competentes, tentando viabilizar alguma mudança nestes quadros, almejando proporcionar a estas pessoas uma vida mais ativa e equilibrada, tendo como algumas das ferramentas, as construções de centros esportivos e/ou academias comunitárias, parques e pistas de Cooper. Tendo já cientificado que o exercício físico habitual quando bem orientado, pode reduzir de forma sistematizada o número de pessoas propensas a portarem certas doenças crônicas degenerativas. E VOCÊ SEDENTÁRIO, depois destes dados alarmantes, mesmo assim irá continuar BUSCANDO UM FUTURO DOENTIO?. Reflita e matricule-se já numa academia que tenha profissionais devidamente capacitados e registrados no Sistema CREF/CONFEF. REFERÊNCIAS BITTENCOURT, V.F et al. Redução e manutenção da pressão arterial através de exercícios resistidos com pesos. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício – Vol. 8 Núm. 4 – Out.Dez.2009: 205-211. CHEYNE E. DONGES , ROB DUFFIELD , ERIC J. DRINKWATER. Efeitos da resistência ou aeróbio sobre Interleucina-6, C-Reactive Protein e Composição Corporal. Medicine & Science in Sports & Exercise: Jornal Oficial do Colégio Americano de Medicina Esportiva, ISSN 0195-9131, vol. 42, N º. 2, 2010, págs. 304-313. FISCHER, Bruno. Diabetes: Introdução e a importância da atividade física na prevenção e tratamento. Disponível em: http://www.gease.pro...ar.php?id=102 Acessado em: 04.Ago.2012. KRAEMER, W. J; FLECK, S.J. Otimizando o treinamento de força: programas de periodização não linear. Barueri-SP: Manole, 2009. PETERSEN, A.M.W; PEDERSEN, B.K. The Role of IL-06 in mediating the anti-inflammatory effects of exercise. J Physiol Pharmacol. 2006; 57(10): 43-51. SANTARÉM, J.M. Musculação em todas as idades: Comece a praticar antes o seu médico recomende. Barueri-SP, Manole – 2012. SIMÃO, R. Treinamento de força na Saúde e Qualidade de Vida. São Paulo: Phorte, 2004. ________. Fisiologia e Prescrição de Exercícios para Grupos Especiais. 3.ed. Rio de Janeiro/RJ: Phorte, 2007.
  5. 1 ponto
    A beta-alanina é um aminoácido beta (outra classe de aminoácidos que não estão inclusos na síntese protéica, ganho de massa, etc.) que juntamente com a histidina é responsável pela síntese de um importante neutralizador da fadiga localizada/queimação dos músculos – a carnosina. A presença de maiores quantidades de carnosina nos músculos é capaz de evitar e até mesmo retardar a formação do vilão dos exercícios intensos - o ácido lático – que causa dor e queimação local, fazendo com que você diminua a intensidade ou até mesmo pare o exercício por não aguentar mais. Basicamente, quanto maior a quantidade de carnosina, melhor o desempenho físico. Assim, o aumento dos níveis de carnosina através da suplementação com beta-alanina, eleva a capacidade de bloquear o efeito acidificante do hidrogênio, atrasando a fadiga e melhorando a performance. Porém, a suplementação direta com carnosina não seria válida, uma vez que essa substância é facilmente quebrada no estômago e intestino, então sua suplementação não teria efeito algum, mas, suplementando beta-alanina você terá o benefício no aumento das concentrações de carnosina nos músculos e sangue. Quanto maior a concentração de carnosina nos músculos e sangue, mais facilmente o pH sanguíneo será mantido, evitando acidificação e queimação. Lembrando que a beta-alanina irá oferecer benefícios somente para pessoas com um nível intenso de treinamento em exercícios como: artes marciais, sprints, musculação pesada, spinning, corrida/ciclismo de alta velocidade, etc. Diversos estudos comprovaram que há aumento de força, performance e resistência muscular quando a suplementação com beta-alanina é feita por pelo menos 20 dias. Como suplementar? Use de 5-7g de beta-alanina em alguma refeição antes de treinar. O efeito começa a ser notado após 10-15 dias de uso e o suplemento não possui efeitos colaterais, nem contra-indicação. A beta-alanina parece ser um suplemento promissor, então uma sugestão é: alterne ciclos com creatina e beta-alanina, assim você não se acostuma a nenhuma das substâncias (o que pode reduzir seus resultados) e se mantém o ano inteiro forte, resistente e com a performance máxima! Bons treinos! REFERÊNCIAS: KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Power Eating. Human Kinetics. United States, 2007. MELTZER, Shelly; FULLER, Cecily. Eating for Sport: a practical guide to sports nutrition. New Holland. London, 2005. MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.
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