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Bruna Bosco

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Sobre Bruna Bosco

  • Data de Nascimento 19 de setembro

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  • Gênero
    Feminino
  • Profissão
    Nutricionista Esportivo

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  1. @jaraqui tranquilo hahaha, ficou faltando mesmo! Seguem alguns exemplos de protocolos de livros e internet: 1) jejum de 16h (homens) e 14h (mulheres) com janela alimentar de 8 horas (Martin Berkhan do site LeanGains.com) - Existe uma janela alimentar de 8 a 10 horas 2) Jejum de 16h, com 4h para ingerir proteínas e 4h à vontade (Jason Ferrugia no livro Renegade Diet) 3) Jejum de 24h, 1 ou 2x na semana (Brad Pilon no livro Eat Stop Eat) No caso do jejum intermitente para diabéticos seria arriscado, pois as chances de hipoglicemia seriam grandes, a principio eu não recomendaria.
  2. O que é jejum intermitente Jejum caracteriza-se como um estado em que o nosso corpo, após ficarmos um período sem nos alimentarmos, utiliza mais substratos energéticos próprio organismo do que os provenientes da dieta. Nosso organismo passa a utilizar a gordura estocada no tecido adiposo, além disso, o corpo passa a usar como energia a glicose produzida no fígado, e a utilizar de forma mais intensa o glicogênio muscular e hepático. A estratégia do jejum intermitente envolve a restrição total ou parcial do consumo de energia, ela acontece em intervalos de tempos pré-estabelecidos. Muitas são as formas de se planejar um jejum intermitente. Ele pode ser praticado todos os dias, dia sim/dia não, a cada 3 dias, 1 vez por semana etc. Pode durar 12 horas, 16 horas e 24 horas. Em relação à frequência, os protocolos mais comuns envolvem o jejum intermitente diário ou a cada 2 dias, intercalando dia sim/dia não. Segundo vários estudos relacionados ao jejum (estudos encontram-se nas referências), podemos concluir vários benefícios do jejum intermitente associado à saúde: Redução peso e gordura corporal; Redução nos níveis de insulina; Manutenção na taxa de metabolismo de repouso; Controle dos níveis de LDLc e triglicerídeos; Manutenção nos níveis de HDLc; Aumento no tamanho das partículas de LDL; Um exemplo muito comum, na prática, é o jejum intermitente diário de 12 horas. Nele, o indivíduo realiza a última refeição do dia anterior, dorme por aproximadamente 8 horas e, depois, fica mais 4 horas sem se alimentar pelo período da manhã. Esse é um protocolo bastante utilizado porque já aproveita as 8 horas de sono e também porque muitas pessoas não sentem fome pela manhã. Nos estudos que avaliam o efeito do jejum intermitente, o mais comum é o jejum alternado em dia sim/dia não. No dia de jejum, ocorre a ingestão de até 25% das necessidades energéticas diárias durante um período de 24h. No dia seguinte, sem jejum, o consumo alimentar é irrestrito. Jejum intermitente associado a exercícios aeróbicos Alguns dados da literatura científica sugerem que a realização de exercícios num contexto de dieta cetogênica pode gerar adaptações benéficas no desempenho, especialmente em atividades aeróbias. O jejum intermitente, desde que adequado ao planejamento de treinamento, à ingestão adequada de calorias e nutrientes, ao descanso, à hidratação, parece não afetar a performance em atletas e praticantes de atividade física . A ingestão de uma dieta cetogênica (reduzida em carboidratos) leva o organismo a um estado fisiológico semelhante ao do jejum (redução na concentração sanguínea de insulina e aumento na utilização de gorduras e corpos cetônicos como fonte de energia). É possível que o exercício realizado em jejum possa trazer adaptações metabólicas semelhantes, que favoreçam o desempenho em atividades aeróbias de longa duração. Vale ressaltar que tais adaptações, caso ocorram, certamente serão dependentes da correta adequação do indivíduo ao seu treinamento e ao plano alimentar, pois ambos poderão levar à utilização mais eficiente tanto de carboidratos como de gorduras para a produção de energia durante o exercício; nesse caso, tanto a ingestão de calorias, como a composição da dieta, seriam fundamentais no processo. Porém seriam necessários mais estudos para uma análise mais completa. Jejum intermitente associado à perda de massa magra Estudos mostram que enquanto você estiver exercitando os seus músculos, você não os perderá mantendo curtos períodos de jejum. Bodybuilders e atletas de fitness naturais ao se prepararem para campeonatos, constantemente se mantêm em dietas de até 16 semanas com baixa caloria, enquanto mantêm toda a sua massa muscular. Nos estudos podemos constatar que aproximadamente todos revelam que não há diferença significativa entre a massa magra inicial e a massa magra final dos participantes que permaneceram em jejum. E quando ocorre uma redução na massa magra, essa diminuição é mínima, sendo inclusive inferior à perda de massa magra apresentada em praticamente qualquer outro tipo convencional de estratégia para perda de peso. Podemos concluir algumas hipóteses para essa perda negativa de massa muscular: Manutenção de glicogênio muscular no jejum intermitente; Pela expressão muscular de genes, tais como a GSK-3 - Responsável pela regulação das vias de síntese de glicogênio = reposição de glicogênio; Aumento do GH; Jejum intermitente sub-regula mTOR; Expressão de carnitina aciltransferase 1 (CPT-1). Considerações importantes Os estudos avaliam a massa magra como um todo, e não diretamente apenas a massa muscular. Estudos comparando Jejum Intermitente com restrição calórica contínua em indivíduos mais magros com exercício de força e uma ingestão "ótima" de proteína são praticamente inexistentes. Perda de massa magra: especialmente em pessoas com baixa reserva de gordura e baixa massa muscular sem treino de força; O jejum, pode facilmente levar a uma considerável redução nos níveis de glicogênio e, consequentemente, de água, então boa parte da perda de massa magra observada nesses estudos pode ser devido à perda de água, e não necessariamente a uma redução da massa muscular propriamente dita. Conclusão Jejum intermitente é uma estratégia nutricional válida. Porém, é uma dentre várias. Não é todo mundo se adapta á ela, por exemplo, se você não tem o hábito de tomar café de manhã e só começa a se alimentar na hora do almoço, é uma boa estratégia para você! Você não vai catabolizar se ficar algumas horas sem comer. Faça o que funciona para você, e se você acha que treino em jejum se qualifica, então encare. Treinar em jejum não é uma obrigação. Mas não se esqueça de que o jejum intermitente precisa ser muito bem planejado. Você deve adequar a dieta ao dia como um todo, e evitar fazê-lo por conta própria, procurando sempre um nutricionista atualizado para te auxiliar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Varady KA, et al. Short-term modified alternate-day fasting: a novel dietary strategy for weight loss and cardioprotection in obese adults. Am J Clin Nutr. 2009;90(5):1138-43. Rothschild J, Hoddy KK, Jambazian P, Varady KA. Time-restricted feeding and risk of metabolic disease: a review of human and animal studies. Nutr Rev. 2014;72(5):308-18. Klempel MC, et al. Intermittent fasting combined with calorie restriction is effective for weight loss and cardio-protection in obese women. Nutr J. 2012;11:98. Klempel MC, et al. Alternate day fasting increases LDL particle size independently of dietary fat content in obese humans. Eur J Clin Nutr. 2013;67(7):783-5. Heilbronn LK, et al. Alternate-day fasting in nonobese subjects: effects on body weight, body composition, and energy metabolism. Am J Clin Nutr. 2005;81(1):69-73. LeCheminant JD, Christenson E, Bailey BW, Tucker LA. Restricting night-time eating reduces daily energy intake in healthy young men: a short-term cross-over study. Br J Nutr. 2013 Dec;110(11):2108-13. Heilbronn LK, et al. Glucose tolerance and skeletal muscle gene expression in response to alternate day fasting. Obes Res. 2005;13(3):574-81. Harvie MN, et al. The effects of intermittent or continuous energy restriction on weight loss and metabolic disease risk markers: a randomized trial in young overweight women. Int J Obes (Lond). 2011;35(5):714-27. Harvie MN, et al. The effect of intermittent energy and carbohydrate restriction v. daily energy restriction on weight loss and metabolic disease risk markers in overweight women. Br J Nutr. 2013;110(8):1534-47. Varady KA, et al. Alternate day fasting for weight loss in normal weight and overweight subjects: a randomized controlled trial. Nutr J. 2013;12(1):146.
  3. @fisiculturismo um dos diuréticos mais usados atualmente, talvez seja o hibisco, dá pra consumir em chá. Outros alimentos diuréticos: salsa, cardamomo, abóbora, pera, melão, água de coco, melancia... Uma ótima opção de suco diurético é misturar: 1/2 pera, 1/2 maçã, 1 fatia de melão e 1 colher de chá de gengibre e 1 copo d'água, bater tudo no liquidificador. Fica mara
  4. @fisiculturismo em hipertrofia muscular no pós treino, estudos indicam que você não tem degradação proteica se não utilizar carboidrato. Ele seria utilizado mais para manter o balanço energético, mas esse consumo de carbo não precisa ser no pós treino, pode ser no decorrer do dia. Pensando nisso a suplementação de carboidrato é desnecessária. Indicaria apenas a proteína nesse caso.
  5. O que são alimentos termogênicos? Os alimentos termogênicos são aqueles que potencializam a termogênese processo que é regulado pelo sistema nervoso que leva à transformação da glicose e da gordura em energia. Simplificando, são alimentos que apresentam um maior nível de dificuldade em serem digeridos pelo organismo, acelerando o metabolismo e aumentando o gasto calórico em processos que, naturalmente, já realizam essa queima. Existem dois tipos de termogênicos: os naturais e os industrializados. Naturais: São aqueles que se apresentam da mesma forma como são encontrados na natureza, como é o caso do efeito termogênico que obtemos comendo pimenta vermelha. Industrializados: São cápsulas, conhecidas como suplementos, que contém em sua fórmula o princípio ativo do alimento termogênico. Alimentos termogênicos naturais Seguem os alimentos termogênicos de maior relevância. Estudos indicam que a quantidade de cada alimento é individual e deve ser feita sob orientação de um profissional. O exagero no consumo desses alimentos pode levar ao surgimento de sintomas como dor de cabeça, tontura, insônia e problemas gastrointestinais. Hipertensos e indivíduos com problemas cardíacos devem ter uma atenção maior, pois esses alimentos podem aumentar o bati alimentos fazem os batimentos cardíacos aumentarem. Gestantes e crianças também devem limitar o consumo de alimentos termogênicos. Pimenta vermelha: As pimentas são estimulantes do apetite e auxiliares da digestão. O seu componente ativo é a capsaicina. O consumo desse aditivo aumenta a salivação, estimula a secreção gástrica e a motilidade gastrointestinal, proporcionando uma sensação de bem-estar. Chá verde: É proveniente Camellia sinensis e não sofre fermentação. O chá verde é rico em polifenóis, sendo a maioria deles os flavanóis, e dentre estes ainda, predominam as catequinas. Gengibre: evita a flatulência e favorece a digestão. Suas propriedades estão mais ativas na raiz fresca e não em formas de balas. Mostarda: previne a formação de radicais livres no nosso organismo (antioxidante) além da sua ação termogênica. Café/guaraná/chocolate amargo: O componente ativo desses dois alimentos é a cafeína. Possui ação digestiva e diurética, combate a formação de gases e estimula o sistema nervoso central. A cafeína atinge níveis máximos de 15 a 45 minutos após a ingestão e permanece ativa no organismo de três a sete horas. Linhaça: é rica em fibras insolúveis, promove a saciedade, acelera a queima calórica, regulariza o intestino e combate o envelhecimento precoce. Canela: Sua ação termogênica garante a contribuição para o emagrecimento. Atua com efeito antioxidante e anti-inflamatório. Suplementos termogênicos industrializados Os componentes principais dos alimentos termogênicos naturais são isolados e suplementos são criados a partir destes produtos. A composição desses suplementos termogênicos se alterou ao longo dos anos por conta da frequente atualização da lista de substâncias proibidas pela ANVISA. Substâncias que possuem grande atividade estimuladora do metabolismo, como a efedrina e a dimethylamylamine (DMAA), presentes em algumas marcas de termogênicos, foram proibidas no Brasil, devido ao seu elevado risco de complicações cardiovasculares. Atualmente, os termogênicos mais utilizados são a cafeína e a sinefrina (Citrus auranthium) como substâncias termogênicas principais. Cafeína – A cafeína é uma substância muito utilizada como recurso ergogênico na prática esportiva com o objetivo de retardar a fadiga, ter efeito estimulante, aumento da performance em exercício de força e aeóbicos, além de aumentar a oxidação de gorduras. Estudos mostram eficácia na utilização de 3 a 6 mg de cafeína\kg de peso corporal. O pico de ação da cafeína ocorre 20 minutos após a sua ingestão. Alguns produtos termogênicos chegam a fornecer mais de 800 mg de cafeína por dia, o que é mais do que o dobro da dose considerada segura. Doses muito elevadas aumentam o risco de arritmias e isquemia cardíaca. A cafeína nos termogênicos é geralmente obtida através de pó de café, guaraná ou chá verde. Efeitos adversos: tremor, insônia, nervosismo, ansiedade, irritabilidade, elevação da pressão, náuseas, desconforto gastrointestinal e problemas estomacais. Sinefrina – A sinefrina é obtida através da Citrus auranthium, também conhecida como laranja-azeda ou laranja-amarga. A sinefrina tem sido frequentemente utilizada por pessoas que não querem fazer o uso da cafeína. Essa substancia além do efeito termogênico, também controla o apetite. A Anvisa recomenda dose máxima de 30mg por dia, mas vários suplementos comercializados apresentam uma concentração maior na composição. Efeitos adversos: aumento da pressão arterial, taquicardia e danos ao fígado. Outras substâncias: chitosan, cromo, ginseng, glucomanano (Amorphophallus Konjac), L-carnitina, psyllium, erva de São João, taurina e ácido linoleico são substâncias que também são usadas na composição de alguns termogênicos, muitas vezes associadas com cafeína e/ou sinefrina. Porém estas substâncias não apresentam evidências concretas de que sejam efetivas para perda de peso ou aumento da performance atlética, e ainda podem causar efeitos colaterais, por isso é sempre importante estar atento ao rótulo. Cuidado com o consumo de termogênicos! Nenhum suplemento termogênico deve ser consumido sem apoio de um profissional nutricionista. Até mesmo os produtos autorizados pela ANVISA podem causar efeitos colaterais graves se forem utilizados por indivíduos com fatores de risco para doenças cardiovasculares ou se as substâncias estimulantes estiverem em concentrações muito elevadas.
  6. @Biazovisk existem os termogênicos á base de citrus aurantium - extraído da laranja amarga. Porém causa efeito colateral em algumas pessoas como aumento da frequência cardíaca, pressão arterial, dores de cabeça e enjoo. Ou você pode obter esse efeito termogênico através da alimentação, gengibre e canela são boas fontes.
  7. Ketchup, mostarda, chocolate, molho de tomate, biscoito, suco industrializado, tempero pronto... produtos muito comuns e populares, mas que são considerados escolhas “não saudáveis” para a alimentação. A indústria alimentícia vem criando novas versões desses produtos e lançando no mercado versões mais saudáveis. Porém, infelizmente, não podemos acreditar em todo marketing que a marca de determinado produto faz, pois fica muita coisa nas entrelinhas e um produto que se vende como uma versão mais saudável (geralmente com preço mais elevado) acaba não sendo a melhor opção. Então, como escolher a melhor opção? Você deve saber ler a lista de ingredientes! Sim, é fundamental saber ler a lista de ingredientes de qualquer produto, você deve saber do que é composto aquilo que está se alimentando. Por uma determinação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que regula a rotulagem de alimentos no Brasil, as embalagens sempre informam os ingredientes em ordem decrescente, começando pelos que estão em maior quantidade, ou seja: o primeiro ingrediente de um produto é sempre o que está presente em maior quantidade e o último é sempre o que está presente em menor quantidade. Uma dica que funciona é optar por alimentos com a lista de ingredientes a mais reduzida possível. Alimentos mais simples, menos processados e com menos aditivos são frequentemente mais saudáveis. Lembre-se que os ingredientes são mais importantes que a tabela de informação nutricional, pois dois alimentos podem conter a mesma quantidade de calorias, porém compostos por diferentes quantidades de carboidratos, proteínas e/ou gorduras e, assim, exercerem efeitos completamente diferentes no seu organismo. Ketchup: A melhor opção de ketchup desse ser composta composição de tomate, sal, açúcar, vinagre e outros condimentos naturais. No entanto, muitos fabricantes adicionam em seus produtos espessantes, estabilizantes e corantes. Evite marcas que contenham esses ingredientes que não são saudáveis. Mostarda: O primeiro ingrediente de sua lista, vai ser o vinagre, seguido da mostarda. Escolher opções que contenham temperos naturais, tais como cúrcuma, páprica e corantes naturais. Biscoitos: Dentre as opções salgadas, é importante dar atenção especial a dois componentes para não prejudicar a saúde: gorduras e sódio. Deve-se evitar biscoitos que contenham gordura trans. Optando pelas versões com menos gorduras totais e mais fibras. Biscoitos de arroz são uma boa opção. Já no caso dos biscoitos doces, dê preferência àquelas sem recheio, já que essas costumam conter altas quantidades de gorduras. Vale dizer que os cookies também se enquadram nessa situação. Molho de tomate: primeiro ingrediente deve ser o tomate, geralmente depois é composto de suco ou polpa de tomate e as vezes contém sal ou outros temperos naturais. Evitar produtos que contenham glutamato monossódico, amido de milho e aromatizantes. O molho de tomate pelado é o que possui menos sódio e menos ingredientes quando comparado a outros molhos, portanto é o mais recomendado. Suco industrializado: Deve conter somente a fruta como ingrediente, geralmente são vendidos resfriados ou congelados (polpa). Evite comprar sucos com água, açúcar e corantes artificiais em sua lista de ingredientes, pois isso mostra que o produto contém pouca fruta em sua composição. Chocolate: o primeiro ingrediente deve ser o cacau, seguido por açúcar ou mel. Quanto maior o teor de cacau, menos açúcar terá e melhor será a composição do chocolate. Tempero pronto: Muita atenção pois muitas marcas utilizam como principais ingredientes: sal, intensificadores de sabor e gordura vegetal hidrogenada. Escolha temperos secos, que contenham cebola, alho, especiarias, pimenta e aromas naturais, esses temperos devem ser isentos de sal em sua composição.
  8. O que são as cheat meals? Apesar de ser um tema bastante falado no mundo da nutrição esportiva, ao pesquisarmos artigos científicos, podemos verificar que não existem informações científicas específicas sobre as cheat meals ou refeições do lixo. Não quer dizer que esta estratégia não tenha efeito, apenas mostra que o possível efeito ainda não foi testado cientificamente. Em tese, essa é uma estratégia que começou a ser utilizada por fisiculturistas, por terem uma dieta bem restrita e por fazerem períodos “zero carb”. O principal objetivo da cheat meal, é promover uma reativação metabólica, promovendo o aumento da leptina que está deprimida pela restrição calórica. Como funciona fisiologicamente? Dietas restritivas, se levadas por muito tempo, levam à consequências metabólicas como as alterações hormonais: ocorre aumento do cortisol (hormônio do estresse), que por sua vez induz a redução da leptina (hormônio responsável pela redução do apetite), que é produzida, predominantemente, pelo tecido adiposo. Essa redução da leptina torna o nosso metabolismo mais lento, não sendo favorável quando queremos perder gordura corporal. Assim, estratégias que alterem favoravelmente as concentrações plasmáticas de leptina poderão ser benéficas. Neste sentido, a superalimentação ocasional poderá trazer alguma vantagem, uma vez que parece aumentar a as concentrações de leptina, levando ao aumento do metabolismo. O ideal é que esta refeição seja rica em carboidratos. Em resposta ao excesso energético, o tecido adiposo produz uma grande quantidade de leptina que pode se manter elevada durante mais de 24 horas, levando á um aumento da oxidação de gorduras no músculo, fazendo com que nosso metabolismo acelere. Quando fazer a cheat meals? As cheat meals não são recomendadas no início da dieta, pois é necessário que o organismo esteja sensível à ação da leptina. O ideal seria após 4-6 semanas de dieta, que é quando ocorre maior adaptação da dieta. Não existe uma frequência “ótima” recomendada, porém para a maioria das pessoas seria indicado que essas refeições não sejam feitas mais do que 1 vez por semana. Devemos planejar a cheat meal com antecedência, guardando-a para algum fim de semana, uma festa, ou outra ocasião mais especial com a família ou os amigos. Além da questão hormonal, a refeição livre também serve como uma “válvula de escape” psicológica para quem segue uma dieta restrita por muito tempo. Posso treinar após a cheat meals? No dia seguinte à refeição livre, volte à dieta e se possível aos treinos. A refeição livre promoverá o “reabastecimento” dos estoques musculares de glicogênio, que levarão a um ótimo rendimento e também à uma maior eficiência na oxidação de gorduras. Deve-se ressaltar que se trata de apenas “uma refeição livre” e não “um dia inteiro livre”, o que tornaria todo o processo negativo. Vale lembrar que o álcool não está liberado, uma vez que prejudica os processos adaptativos induzidos pelos treinos, comprometendo os resultados. Apesar de não existir ainda evidência científica sobre a utilização das cheat meals, parece haver algum efeito positivo em sua utilização, porém um longo caminho ainda terá de ser percorrido antes de se chegar a alguma conclusão cientificamente concreta. Referências bibliográficas: http://nutricaointeligentesuplementos.com/blog/dia-lixo-fazer-ou-nao/ http://www.biologia.bio.br/curso/1º período Faciplac/Material_estudo_Fisiologia_do_exercicio_v2.pdf http://www.vidaativa.pt/a/cheat-meal/ http://xtrafit.pt/como-fazer-cheat-meals-sem-arruinar-dieta/
  9. Primeiramente a ingestão de qualquer alimento pós-treino vai depender do seu objetivo e também da intensidade do treino. Se um individuo saudável tem objetivo de hipertrofia,é importante saber que após o treino você não tem degradação proteica se não usar carboidratos (seja alto ou baixo IG) e também não há diferenças significativas utilizar o carboidrato para a síntese proteica, o carboidrato seria interessante nesse caso para reabastecer as reservas de glicogênio do organismo, pois realmente, só as proteínas no pós-treino já estimularão a liberação de insulina. Então se você segue essa conduta de pós-treino proteína zero carbo seria interessante sim o consumo de um carboidrato de baixo índice glicêmico. Realmente pipoca com whey iria agradar a poucos rsrs, mas pode ser um whey batido com aveia, por exemplo.
  10. A pipoca deve ser consumida preferencialmente antes do treino, pois por ser um carboidrato de baixo índice glicêmico evita uma grande libertação de insulina, seguida de hipoglicemia (fraqueza ao longo do treino). Para o pós treino geralmente precisamos repor nossos estoques de glicogênio de forma mais rápida para melhor recuperação, a pipoca não seria um carboidrato estratégico nesse caso.
  11. Milho O milho é um cereal cultivado em grande parte do mundo, faz parte do grupo de carboidratos e ao contrário do trigo e o arroz, que são refinados durante seus processos de industrialização, o milho tem em sua composição proteínas, vitaminas do complexo B e vários sais minerais (como ferro, fósforo, potássio e zinco). Sua casca é rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano. Considera-se fibra da dieta o conjunto de componentes de alimentos de origem vegetal que resistem à hidrólise (quebra pelas enzimas do sistema digestivo). A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o consumo de, pelo menos, 25 g/d de fibras na dieta. Na pipoca, as fibras encontram-se na casca e são elas que contribuem para a formação do bolo fecal e são responsáveis por tornar a digestão mais lenta: cada 100 gramas de pipoca ingerida correspondem a 10 gramas de fibras. Milho para pipoca O milho utilizado para produção de pipoca têm espigas menores que as do milho tradicional. Suas sementes são formadas por três partes: O pericarpo, o embrião e o endosperma. O pericarpo é a casca do grão que é extremamente resistente – isso é o que difere o milho da pipoca do milho comum. O embrião é a parte responsável pela germinação. Esta parte do grão pouco influencia no estouro da pipoca, porém milhos que não possuem o embrião geram pipocas esponjosas. O endosperma é constituído principalmente de amido e poucas quantidades de gorduras, proteínas, sais minerais e água – a qual desempenha um papel importante no processo de obtenção da pipoca. Pipoca e antioxidantes Estudos realizados na Universidade de Scranton, nos Estados Unidos, mostraram que a pipoca tem em sua composição polifenóis, que são substâncias que agem como antioxidantes no nosso organismo, inibindo a ação dos radicais livres e prevenindo envelhecimento precoce, oxidação do colesterol e riscos de doenças cardíacas. Ela contém também o amido resistente (aquele encontrado na banana verde), que é uma fibra alimentar presente em alguns carboidratos, que melhora a absorção de nutrientes no organismo, a diminuição do risco de câncer no intestino e o controle de açúcar e colesterol no sangue. Indicação na dieta Cada vez mais nutricionistas vêm recomendando o consumo da pipoca para praticantes de musculação. O fato de ser rica em fibras é importante na estratégia alimentar, pois geralmente seu consumo é mais baixo, no entanto, é importante lembrar que para ter um efeito benéfico das fibras é importante ingerir bastante água. Outro beneficio da pipoca para quem malha seria por conta do amido resistente, que, quando ingerido, é fermentado por bactérias no intestino, gerando ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), os quais estimulam algumas enzimas que auxiliam na queima dos estoques de gordura do corpo. E, para finalizar seus inúmeros benefícios, a pipoca também é rica em ácido fólico, uma vitamina essencial para o crescimento e divisão das células do organismo. Como preparar a pipoca perfeita? A pipoca tem um sabor mais agradável que outros alimentos com efeitos e benefícios iguais ou similares. Uma xícara de pipoca sem gordura contém aproximadamente 30 kcal, isso a torna um lanche leve. Porém, quando a pipoca é preparada em óleo vegetal ou consumida com manteiga, a quantidade pode chegar a 155 kcal por xícara. Segue receita para preparo, de modo que sua pipoca fique saborosa sem deixar de ser saudável: Coloque em um recipiente que possa ir ao forno micro-ondas (de preferencia de vidro) 5 colheres de sopa de milho; 5 colheres de sopa de água; 1 colherzinha (de café) de sal. Misture tudo e grude com filme plástico (bem firme) para a pipoca não escapar. Faça furinhos com palito de dente, para permitir a saída do ar. Leve ao micro-ondas (o tempo vai depender da potência do seu micro-ondas, mas leva em média de 3 a 4 minutos). Se quiser, ao finalizar o preparo, coloque ervas secas ou frescas como orégano, tomilho ou alecrim, pois a utilização destes temperos diminui a quantidade de sal utilizada. Acompanhada de uma xícara de café fica ótimo! Recomenda-se que o consumo de pipoca - 1 xícara (chá) de pipoca - seja feito, por exemplo, em um lanche da manhã ou da tarde em alguns dias. Referências: http://www.fiesp.com.br/sindimilho/sobre-o-sindmilho/curiosidades/milho-e-suas-riquezas-historia/ SAWAZAKI, E.; MORAIS, J.F. de LAGO, A.A. Influência do tamanho e umidade do grão na expansão da pipoca; Campinas, p. 157 – 160, 1986. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. World Health Organ Tech Rep Ser. 2003;916:i-viii, 1-149, backcover. MÓDULO DE ENSINO: Desvendando a composição química dos alimentos e a sua importância para a saúde importância para a saúde. Adriana Zechlinski Gusmão Pedrotti. Brasília – DF Março, 2011. http://www.idec.org.br/uploads/revistas_materias/pdfs/2008-07-ed123-pesquisa-pipoca.pdf PORTO, F. Nutrição para quem não conhece nutrição, São Paulo, Ed. Varela, 1998. http://dicasdemusculacao.org/8-motivos-para-consumir-carboidratos/ http://www.scielo.br/pdf/cta/v27s1/a16v27s1.pdf
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