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Cláudio Chamini

Colaborador
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  1. Durante muito tempo, a indústria fitness nos fez acreditar que entrar em forma é algo extremamente complicado. Treinos longos, dietas restritivas, suplementos caros e uma infinidade de “segredos” que mudam a cada nova moda. Mas a verdade é que ficar forte e definido é muito mais simples do que parece. Recentemente, um post nas redes sociais levantou um ponto importante: não é preciso treinar seis dias por semana, passar duas horas por dia na academia, seguir dietas radicais ou consumir dezenas de suplementos para ter resultados reais. E essa mensagem tocou muitas pessoas, gerando uma pergunta essencial: A resposta é direta: complexidade. A confusão não é acidentalA indústria fitness movimenta bilhões de dólares todos os anos. E ela cresce porque as pessoas continuam procurando por atalhos. Quanto mais confuso tudo parece, mais produtos são vendidos. A lógica é simples: Se você acredita que é complicado demais, você sente que precisa de ajuda constante, e acaba comprando suplementos, métodos milagrosos e programas que prometem resultados rápidos. Muitas pessoas também preferem acreditar que é complicado porque isso valida suas próprias desculpas. Afinal, se fosse simples, por que ainda não estou em forma? Mas a realidade é dura e libertadora ao mesmo tempo: O que realmente importa para ficar forteAo contrário do que muita gente acredita, para conquistar força, definição e boa forma, você precisa focar em pouquíssimos pilares fundamentais. E o melhor: tudo isso pode ser feito com apenas algumas horas por semana. Os resultados de verdade vêm de: Treinamento consistente, não exaustivo Progressão ao longo do tempo, não fórmulas mágicas Alimentação simples e sustentável, não dietas extremas Disciplina, não motivação passageira Nada de truques. Nada de modinhas. Por que tanta gente fica presa no lugar?Nos primeiros anos de academia, a maioria das pessoas passa exatamente pela mesma situação: excesso de informações, opiniões contraditórias, métodos diferentes a cada semana e uma avalanche de promessas de resultados rápidos. Isso gera: Frustração Estagnação Gastos desnecessários E, muitas vezes, desistência Enquanto isso, os princípios básicos — aqueles que realmente funcionam — ficam de lado. Resultados reais não precisam de atalhosA indústria quer vender a ilusão de que você precisa da “nova fórmula”, do “novo suplemento” ou do “novo método secreto”. Mas a verdade é que o progresso vem do básico bem feito: Treinar com inteligência Comer de forma equilibrada Dormir bem Repetir isso por tempo suficiente Não existe novidade nisso — e justamente por isso funciona. Conclusão: simples não é fácil, mas funcionaFicar em forma é simples, mas isso não quer dizer que seja fácil. Requer constância, paciência e compromisso. O problema é que isso não dá dinheiro para a indústria como um novo produto revolucionário dá. Se você parar de procurar atalhos e começar a investir nos fundamentos, pode conquistar: Mais força Melhor estética Mais saúde E resultados duradouros Tudo isso sem depender de promessas vazias. Fontes de consulta AVERAGE TO JACKED. Unfortunately, Fitness Really Is This Simple. YouTube, [s.d.]. Disponível em: <https://youtu.be/4XH3jADQF7c>. Acesso em: 27 nov. 2025.
  2. Não é “implicância de marombeiro”. Hoje existem estudos mostrando que mexer no smartphone antes ou durante a musculação aumenta a fadiga mental, diminui a intensidade, reduz o número de repetições e até piora o equilíbrio. Na prática: você sente mais cansaço com menos carga, erra mais a técnica e acumula menos volume de treino ao longo das semanas. Como o celular atrapalha na musculação Aumenta a fadiga mental Passar 20–30 minutos nas redes sociais antes do treino sobrecarrega o cérebro com informação. Isso gera fadiga mental, que aumenta a percepção de esforço e faz você “arregar” antes: menos séries, menos repetições, menos progresso. Diminui a intensidade do treino Quando o treino vira “série + WhatsApp + Instagram”, você alonga demais os intervalos, perde o “ritmo” e a densidade do treino cai. Estudos com esteira e bike mostram que usar o celular para falar ou mandar mensagem aumenta o tempo em baixa intensidade e reduz o tempo em intensidade alta. Em musculação, isso significa menos estímulo para hipertrofia. Piora a técnica e aumenta o risco de lesão Dividir atenção entre tela e peso compromete postura, equilíbrio e coordenação. Já foi mostrado que digitar ou falar ao telefone durante o exercício reduz bastante a estabilidade. Em exercícios como agachamento, levantamento terra ou supino pesado, qualquer distração aumenta o risco de falhas feias e lesões. Rouba tempo de treino O problema não é só “olhar rapidinho”. Somando micro-pausas, muita gente passa mais tempo sentado mexendo no celular do que treinando de fato. O resultado é um treino arrastado, de baixa qualidade, que não condiz com o tempo total que você passou na academia. Mantém você mais sedentário fora da academia Revisões científicas mostram que o uso excessivo de smartphone se associa a menos atividade física diária e mais comportamento sedentário. Ou seja: não é só no treino. Horas de rolagem de feed significam menos passos, menos gasto calórico e pior composição corporal ao longo do tempo. Quando o celular pode ajudar O vilão não é o aparelho, é o uso. O celular pode ser útil se você usar de forma estratégica: Modo não perturbe ou avião durante o treino. Usar só para: tocar música ou podcast; controlar tempo de intervalo; registrar treino (carga, séries, repetições); filmar a execução e analisar depois, sem ficar revendo na hora. Checar mensagens apenas antes do treino e, no máximo, em uma pausa planejada no meio da sessão, sem estourar o tempo de descanso. Checklist prático para tirar o celular do centro do treino Defina o objetivo da sessão (força, hipertrofia, manutenção). Ao entrar na academia, coloque o celular em modo não perturbe. Use um app simples de cronômetro para controlar intervalos (ex.: 60–90 segundos). Se precisar filmar execução, grave rápido e guarde para assistir fora da série. Combine consigo mesmo: redes sociais, só depois do banho e da refeição pós-treino. Perguntas frequentes “Olhar o celular só nos intervalos atrapalha mesmo?” Sim, se você perde o tempo de descanso. Intervalos muito longos quebram o planejamento do treino, reduzem a fadiga mecânica acumulada e diminuem o estímulo para força e hipertrofia. Se for usar, mantenha o intervalo cronometrado. “Usar o celular antes do treino faz diferença?” Faz. Estudos com redes sociais mostram que cerca de 30 minutos de uso intenso antes da musculação já reduzem o volume de repetições. O ideal é, pelo menos nos 20–30 minutos que antecedem o treino, sair das redes e começar a “entrar no modo treino”. “Ouvir música no celular prejudica ou ajuda?” Ouvir música, sem ficar mexendo na tela, tende a ajudar. Pesquisas mostram que música pode aumentar velocidade, frequência cardíaca e sensação de prazer no exercício. O problema não é a música, é quando você passa a trocar de playlist o tempo todo, responder mensagens e perder o foco. “E se eu precisar do celular por causa de trabalho ou família?” Nesse caso, deixe apenas chamadas importantes liberadas e mantenha todas as outras notificações bloqueadas. Você continua disponível para emergências, mas não vira refém de cada vibração ou mensagem. “Quanto tempo de uso já começa a prejudicar o treino?” Não existe número mágico, mas a combinação de 20–30 minutos de redes sociais antes + uso constante entre as séries já foi suficiente, em estudos, para reduzir volume de treino, intensidade e equilíbrio. Na prática: quanto mais pesado for o treino, menos o celular deveria aparecer. Resumindo: se o seu shape não anda, talvez o problema não seja o treino nem a dieta, e sim o celular no bolso. Treino de musculação sério exige presença, concentração e continuidade. Use o celular como ferramenta, não como distração. Referências DOMINSKI, Fábio. Usar o celular atrapalha o treino? Descubra! TecMundo, 13 dez. 2023. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274905-usar-celular-atrapalha-o-treino-descubra.htm. Acesso em: 26 nov. 2025. NUNES, Eduardo. Como o uso do celular pode atrapalhar na atividade física? Terra / Sport Life, 18 jun. 2021. Disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/autocuidado/como-o-uso-do-celular-pode-atrapalhar-na-atividade-fisica,b24f80445686a4ff96f2a188e9ad5188drwi8s01.html. Acesso em: 26 nov. 2025. OLIVEIRA, Gabriel. Uso de celular na academia pode prejudicar treinos. Ge Globo, 31 maio 2024. Disponível em: https://ge.globo.com/eu-atleta/treinos/noticia/2024/05/31/uso-de-celular-na-academia-pode-prejudicar-treinos.ghtml. Acesso em: 26 nov. 2025. REBOLD, Michael J. et al. The impact of cell phone texting on the amount of time spent exercising at different intensities. Computers in Human Behavior, v. 55, p. 167-171, 2016. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0747563215301369. Acesso em: 26 nov. 2025. REDAÇÃO. Usar celular na academia pode prejudicar os ganhos? Entenda. Ativo, 7 jun. 2024. Disponível em: https://www.ativo.com/usar-celular-na-academia-pode-prejudicar-os-ganhos-entenda/. Acesso em: 26 nov. 2025. ZAGALAZ-SÁNCHEZ, María Luisa et al. Mini review of the use of the mobile phone and its repercussion in the deficit of physical activity. Frontiers in Psychology, v. 10, 2019. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2019.01307/full. Acesso em: 26 nov. 2025. Academia Old School.mp4
  3. A carne vermelha não é vilã. Quando falamos de saúde e desempenho, o problema real está muito mais nos processados (salsicha, nuggets, hambúrguer ultraprocessado, embutidos cheios de aditivos) do que na carne fresca em si. A carne vermelha fresca é um alimento denso em nutrientes: entrega vitamina B12 ativa, ferro heme, zinco, creatina, carnitina, taurina, além de compostos como DHA e vitamina K2 na forma MK-4 (especialmente em vísceras e carnes de ruminantes). Esses nutrientes são fundamentais para cérebro, músculos, performance nos treinos, sistema imune e saúde metabólica. E a forma como eles aparecem na carne é altamente biodisponível: o corpo absorve e usa com eficiência, ao contrário de vários equivalentes vegetais, que sofrem com antinutrientes e menor absorção. Não é opinião. É fisiologia, bioquímica e dado científico: revisões recentes mostram que a carne vermelha é um alimento “nutriente-denso”, com proteína completa e micronutrientes frequentemente deficientes em populações que consomem pouca proteína animal, como ferro, zinco e B12. Excluir ou reduzir demais a carne pode piorar o aporte desses nutrientes, especialmente em crianças, mulheres em idade fértil, idosos e pessoas que treinam pesado. E o câncer? A evidência mais forte hoje é contra carnes processadas, não contra a carne fresca. Diretrizes de grandes instituições colocam a carne vermelha fresca como um alimento que pode fazer parte de uma dieta saudável, desde que consumida em quantidades moderadas, com cortes magros e dentro de um padrão alimentar equilibrado. Estudos recentes sobre carne vermelha fresca falam em aumentos de risco pequenos e com baixo nível de certeza, enquanto os benefícios nutricionais são claros, principalmente quando comparamos com dietas que praticamente não têm alimentos de origem animal. Para quem treina musculação ou fisiculturismo, a carne vermelha ainda tem outra vantagem prática: Entrega proteína completa com ótima digestibilidade. Fornece creatina, ajudando na força e no volume de treino. Fornece carnosina, taurina e outros compostos que participam do tamponamento de ácido, proteção contra estresse oxidativo e recuperação muscular. Ou seja: é muito mais difícil montar uma dieta otimizada para performance e saúde apenas com fontes vegetais. É possível? Sim. Mas exige mais planejamento, combinação de alimentos e, muitas vezes, suplementação (especialmente de B12, ferro e às vezes creatina). A carne faz esse “pacote” de forma mais simples e eficiente. O foco inteligente não é “demonizar carne”, e sim: Evitar ou minimizar carnes processadas e ultraprocessados. Priorizar cortes frescos, de boa procedência, preferindo versões mais magras no dia a dia. Ajustar a quantidade ao contexto (objetivo estético, saúde, histórico familiar, exames). Manter o restante da dieta rico em frutas, legumes, verduras e boas fontes de gordura. Em resumo: carne vermelha fresca, consumida com moderação dentro de uma dieta equilibrada, não é inimiga da saúde. Pelo contrário: é uma aliada poderosa para quem quer cérebro afiado, boa composição corporal e mais desempenho nos treinos. Já a deficiência dos nutrientes que ela fornece está claramente associada a problemas sérios – anemia, perda de massa muscular, pior função cognitiva e maior risco de adoecimento. Principais dúvidas sobre carne vermelha (e respostas diretas) “Carne vermelha faz mal para o coração?” Depende da quantidade, do corte e do resto da dieta. Excesso de carne muito gordurosa, junto com sedentarismo, tabagismo e ultraprocessados, pode piorar perfil lipídico. Já porções moderadas de cortes magros, dentro de uma dieta baseada em alimentos minimamente processados, tendem a ter um impacto neutro ou pequeno, especialmente em pessoas ativas e com boa composição corporal. “Qual a diferença entre carne fresca e carne processada?” Carne fresca é o bife, o patinho moído simples, o músculo, o contrafilé, a picanha, etc. Processada é a carne que passa por cura, defumação, adição de nitritos, muito sal, amido, gorduras adicionais e outros aditivos (salsicha, salame, presunto, hambúrguer de caixinha ultraprocessado). A evidência de aumento de risco de câncer e outros problemas é muito maior para os processados do que para a carne fresca. “Quantas vezes por semana posso comer carne vermelha?” Várias diretrizes internacionais trabalham com algo como 350–500 g de carne vermelha cozida por semana como um consumo “moderado”, o que seria algo em torno de 3 porções médias. Para atletas e fisiculturistas, às vezes a quantidade sobe, mas aí é ainda mais importante manter exames em dia, cuidar da qualidade dos cortes, da hidratação, da saúde renal e do restante da dieta. “Carne vermelha é essencial para ganho de massa muscular?” Essencial não, mas extremamente útil. Dá proteína completa, creatina, ferro e B12 em um alimento só. Dá para ganhar massa só com proteína vegetal? Dá, mas você vai precisar de volumes maiores de comida, combinação estratégica de proteínas (arroz + feijão, soja, ervilha, etc.) e provavelmente suplementar B12 e, muitas vezes, creatina. “Quem tem histórico de câncer ou doença renal deve cortar carne vermelha?” Não existe uma resposta única. Em doença renal, a questão central é o total de proteína e o estágio da doença, não apenas a carne em si. Em câncer, o enfoque costuma ser reduzir processados, controlar o total de carne vermelha e ajustar a dieta ao tratamento. Em qualquer um desses casos, a decisão deve ser tomada com médico e nutricionista, olhando exames, histórico familiar e necessidades individuais. Referências BARR, B.; LEVITT, D. E.; GOLLAHON, L. Red Meat Amino Acids for Beginners: A Narrative Review. Nutrients, v. 17, n. 6, p. 939, 2025. Disponível em: https://doi.org/10.3390/nu17060939. Acesso em: 25 nov. 2025. (MDPI) BEAL, T. et al. Friend or Foe? The Role of Animal-Source Foods in Healthy and Environmentally Sustainable Diets. The Journal of Nutrition, v. 153, n. 2, p. 409-425, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.tjnut.2022.10.016. Acesso em: 25 nov. 2025. (PubMed) HICKS, T. M.; KNOWLES, S. O.; FAROUK, M. M. Global Provisioning of Red Meat for Flexitarian Diets. Frontiers in Nutrition, v. 5, 2018. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fnut.2018.00050. Acesso em: 25 nov. 2025. (Frontiers) KAVANAUGH, M. et al. Considering the Nutritional Benefits and Health Implications of Red Meat in the Era of Meatless Initiatives. Frontiers in Nutrition, v. 12, 2025. Disponível em: https://www.frontiersin.org/journals/nutrition/articles/10.3389/fnut.2025.1525011. Acesso em: 25 nov. 2025. (Frontiers) LESCINSKY, H. et al. Health Effects Associated with Consumption of Unprocessed Red Meat: A Burden of Proof Study. Nature Medicine, 2022. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41591-022-01968-z. Acesso em: 25 nov. 2025. (Nature) NATIONAL HEALTH SERVICE. Meat in your diet. 2021. Disponível em: https://www.nhs.uk/live-well/eat-well/food-types/meat-nutrition/. Acesso em: 25 nov. 2025. (nhs.uk) RUXTON, C. H. S.; GORDON, S. Animal Board Invited Review: The Contribution of Red Meat to Adult Nutrition and Health Beyond Protein. Animal, v. 18, n. 3, p. 101103, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.animal.2024.101103. Acesso em: 25 nov. 2025. (ScienceDirect) WORLD CANCER RESEARCH FUND; AMERICAN INSTITUTE FOR CANCER RESEARCH. Limit Consumption of Red and Processed Meat. Continuous Update Project Expert Report, 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/research-policy/evidence-for-our-recommendations/limit-red-processed-meat/. Acesso em: 25 nov. 2025. Carne vermelha-2.mp4
  4. Uma parte dessa resposta está na biologia, outra no cérebro e outra na cultura. Não existe “maldição das curvas”, mas sim uma soma de sinais que o cérebro masculino aprende a interpretar como atraentes. Curvas como sinais de saúde e fertilidade Estudos em psicologia evolutiva mostram que muitos homens tendem a achar mais atraente a mulher com relação cintura–quadril mais baixa (cintura relativamente fina em relação ao quadril). Essa proporção está associada, em média, a melhor perfil hormonal, menor risco de algumas doenças e maior probabilidade de fertilidade ao longo da vida. O cérebro aprende, ao longo da evolução, a “gostar” desses sinais, mesmo que o homem nem saiba explicar racionalmente. Formato da coluna e do “bumbum” Pesquisas também mostram que homens costumam preferir um certo grau de curvatura lombar (aquela “quebrada” natural entre costas e glúteos). Essa curvatura teria ajudado mulheres ancestrais a suportar melhor o peso da gravidez, o que, na prática, vira um “atalho visual” que o cérebro lê como corpo apto para gestar. Cérebro e recompensa Exames de imagem (fMRI) mostram que, quando homens olham para corpos ou rostos femininos que consideram muito atraentes, áreas do cérebro ligadas à recompensa, motivação e prazer são ativadas com força. Em alguns estudos, corpos com distribuição de gordura mais “curvilínea” ativam mais esses circuitos do que corpos alterados para ter menos curvas. Ou seja: não é só “opinião”, o cérebro literalmente responde de forma diferente. Cultura turbinando a biologia Ao mesmo tempo, a cultura faz “zoom” nesses sinais biológicos. Mídia, moda, cinema, redes sociais e até pornografia reforçam certos formatos de corpo como “o ideal”. Isso treina a atenção dos homens para curvas mais marcadas, cintura mais fina, glúteos redondos, etc. Mas esse ideal varia muito entre épocas e culturas, e não existe um padrão único obrigatório. Nem todo homem é igual, nem toda mulher quer ser fetichizada Mesmo com essa base biológica, a preferência individual varia muito. Há homens que gostam de mulheres mais magras, outros mais fortes, outros plus size, e assim por diante. Mais: uma coisa é a atração física rápida; outra é com quem ele escolhe se relacionar, respeitar e construir vida. Caráter, compatibilidade, valores e comunicação costumam pesar mais do que o formato do corpo em relacionamentos duradouros. Onde entra o treino, a dieta e o shape? Para quem treina musculação, é importante entender que: Genética manda muito na distribuição de gordura e no desenho das curvas. Treino e nutrição bem feitos conseguem aumentar glúteos, posterior de coxa, melhorar postura e reduzir gordura abdominal, realçando as curvas naturais. Não faz sentido colocar a saúde em risco (drogas, dietas extremas, procedimentos aleatórios) só para encaixar em um padrão que alguém inventou. O shape pode até chamar atenção, mas a forma como você se comporta, se posiciona e se cuida é o que mantém respeito e interesse de verdade. Perguntas comuns (e respostas diretas) Se eu não tenho tantas curvas, sou menos atraente para os homens? Não. Estudos mostram tendências gerais, não leis absolutas. Preferência varia demais entre indivíduos e culturas. Além disso, muitos homens priorizam rosto, conversa, inteligência, maturidade e estilo de vida tanto quanto ou mais que o corpo. Homem só pensa em corpo? Não. A atração física costuma ser a porta de entrada mais rápida, mas para relacionamento sério pesam confiança, lealdade, admiração e sintonia de valores. Quando o cara só enxerga corpo, normalmente ele só quer algo rápido – e isso diz muito mais sobre ele do que sobre você. Dá para “criar” curvas com treino e dieta, sem loucura? Dá para melhorar muito. Musculação bem estruturada (ênfase em glúteos, posterior, core) e um percentual de gordura bem controlado deixam a relação cintura–quadril visualmente mais “curvilínea”. Não vai transformar qualquer corpo em “ampulheta perfeita”, mas ajuda a destacar o melhor da sua genética com saúde. Usar anabolizantes deixa minhas curvas mais “irresistíveis”? Anabolizantes podem aumentar massa muscular e mudar a distribuição de gordura, mas à custa de efeitos colaterais sérios (voz, pele, ciclo menstrual, fígado, coração, psicológico). Não existe garantia de que o resultado agrade você, nem de que vai tornar alguém mais desejável. Usar droga pesada para tentar agradar olhar de terceiros é um péssimo negócio para a sua saúde e autoestima. Por que alguns homens parecem “perder a cabeça” quando veem curvas? Porque o sistema de recompensa e de atenção deles é ativado de forma intensa, somado à falta de autocontrole e educação emocional. A parte biológica explica a atração, mas não justifica desrespeito, assédio ou falta de limite. Autocontrole se aprende – e é obrigação do homem. Referências BOVET, J. Evolutionary theories and men’s preferences for women’s waist-to-hip ratio: which hypotheses remain? A systematic review. Frontiers in Psychology, v. 10, 2019. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2019.01221/full. Acesso em: 24 nov. 2025. (Frontiers) LEWIS, D. M. G. et al. Lumbar curvature: a previously undiscovered standard of attractiveness. Evolution and Human Behavior, v. 36, n. 5, p. 345–350, 2015. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1090513815000185. Acesso em: 24 nov. 2025. (ScienceDirect) LEWIS, D. M. G. et al. Why women wear high heels: evolution, lumbar curvature, and attractiveness. Frontiers in Psychology, v. 8, 1875, 2017. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2017.01875/full. Acesso em: 24 nov. 2025. (PubMed) LENTS, N. H. The relationship between waist-hip ratio and fertility: research from traditional societies provides dramatic new evidence. Psychology Today, 19 jun. 2017. Disponível em: https://www.psychologytoday.com/us/blog/beastly-behavior/201706/the-relationship-between-waist-hip-ratio-and-fertility. Acesso em: 24 nov. 2025. (Psychology Today) PLATEK, S. M.; SINGH, D. Optimal waist-to-hip ratios in women activate neural reward centers in men. PLOS ONE, v. 5, n. 2, e9042, 2010. Disponível em: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0009042. Acesso em: 24 nov. 2025. (PLOS) SINGH, D. Body shape and women’s attractiveness: the critical role of waist-to-hip ratio. Human Nature, v. 4, n. 3, p. 297–321, 1993. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/BF02692203. Acesso em: 24 nov. 2025. (SpringerLink) SINGH, D. Is thin really beautiful and good? Relationship between waist-to-hip ratio (WHR) and female attractiveness. Personality and Individual Differences, v. 16, p. 123–132, 1994. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0191886994901163. Acesso em: 24 nov. 2025. (ScienceDirect) RABELO.DE. O que pra muitos homens é motivo de orgulho, pra nós mulheres é algo que passamos a [...]. Instagram: @rabelo.de, 11 mar. 2025. Disponível em: https://www.instagram.com/reel/DHD7jjCODvF/. Acesso em: 24 nov. 2025. (Instagram) Curvas irresistíveis.mp4
  5. A Ilusão da Igualdade Artificial: O Paradoxo do Mérito na CompetiçãoVocê já parou para refletir sobre as implicações estruturais e psicológicas de substituir o critério de mérito por cotas de resultado? No microcosmo do fisiculturismo — assim como em qualquer esfera de alta performance — a lógica competitiva é implacável e revela verdades desconfortáveis sobre a tentativa de engenharia social. Todo sistema de competição parte, inevitavelmente, de desigualdades iniciais. Diferenças genéticas, assimetrias financeiras e acesso a recursos tecnológicos compõem o cenário de qualquer disputa humana. No entanto, a integridade do esporte reside no fato de que o único critério relevante para o veredito final é a performance: a capacidade do indivíduo de entregar o melhor resultado sob as condições dadas. Quando decidimos intervir nesse sistema para conceder uma "vitória automática" ou facilitada a quem possui desvantagens iniciais, operamos uma mudança drástica: eliminamos o critério de competência e o substituímos por uma vantagem artificial. Isso não apenas altera as regras, mas corrompe a natureza ontológica da competição. Em ambientes onde a excelência é quantificável — como no fisiculturismo, onde a avaliação recai sobre volume, simetria e condicionamento —, as políticas de equalização de resultados (cotas) criam um paradoxo ético. A tentativa de forçar a igualdade no "fim da corrida" gera duas consequências sociológicas nocivas. A primeira é a percepção de injustiça por parte daquele que, pelo mérito legítimo e esforço individual, superou os desafios, mas foi preterido por uma regra externa ao jogo. A segunda, e talvez mais insidiosa, recai sobre o próprio beneficiário: a criação de um estigma de incapacidade. Como argumentam teóricos críticos das ações afirmativas baseadas em resultados, o beneficiário passa a carregar a dúvida perpétua sobre a própria competência. Seu sucesso é, aos olhos do público e talvez de si mesmo, uma concessão, e não uma conquista. Ao tentar "corrigir a largada" manipulando a "chegada", a cota sinaliza que aquele indivíduo não seria capaz de vencer por seus próprios meios. Isso conflita com o princípio basilar de que o vencedor deve ser aquele que melhor solucionou os problemas propostos pelo ambiente competitivo. Portanto, a alternativa lógica e justa não reside na manipulação do pódio. A verdadeira justiça social e desportiva está em equalizar as condições de acesso — oferecendo treino, nutrição e ferramentas na base — para que o resultado final seja uma expressão pura de talento e esforço. Alterar o placar final com base em critérios alheios ao desempenho compromete o valor da vitória e enfraquece o tecido social, transformando o mérito em uma variável secundária. Referências Bibliográficas SOWELL, Thomas. Ação Afirmativa ao Redor do Mundo: um estudo empírico. Tradução de Joubert de Oliveira Brízida. São Paulo: É Realizações, 2016. STEELE, Shelby. The Content of Our Character: A New Vision of Race in America. New York: Harper Perennial, 1991. SANDEL, Michael J. A Tirania do Mérito: o que aconteceu com o bem comum? Tradução de B. H. R. F. S. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020. COTAS no esporte_.mp4
  6. Muita gente ainda associa “voz fina” à feminilidade e estranha quando uma mulher aparece musculosa, com voz grave e traços virilizados. Isso abre espaço para piadas, comentários maldosos, desconfiança sobre “ser mulher de verdade” e até julgamento moral, como se o corpo e a voz dela fossem assunto público. Do ponto de vista médico, o uso de esteroides anabolizantes e de testosterona em doses altas pode engrossar a voz, porque aumenta a espessura das pregas vocais. Em muitas mulheres, essa mudança é parcial ou totalmente irreversível. Ou seja: mesmo parando o uso, a voz pode não voltar ao que era antes. Relatos de mulheres usuárias de esteroides mostram: Voz mais grossa, rouca ou “masculinizada”. Serem confundidas com homens ao telefone ou em atendimentos. Vergonha de falar em público, medo de julgamento e de perder oportunidades profissionais. Comentários agressivos em academia e redes sociais, como se o uso de esteroide autorizasse qualquer um a criticar sua aparência. Além disso, estudos sobre mulheres no fisiculturismo e no uso de esteroides descrevem um padrão de estigma: elas são vistas como “exageradas”, “sem noção”, “menos femininas” ou “erradas” por fugir do padrão de corpo e comportamento esperado para mulher. Não é só a voz; é o pacote inteiro: músculo, pelos, mandíbula mais marcada, mudança na pele, etc. Tudo isso vira alvo de julgamento. É importante separar as coisas: O risco físico é real: voz grossa, alteração menstrual, fertilidade, fígado, coração, pressão, entre outros. O preconceito é social: vem de normas de gênero e da dificuldade das pessoas em aceitar corpos e vozes diferentes. Se a mulher decidiu usar hormônios, o mínimo é que tenha: Acompanhamento com médico (endócrino, gineco, médico do esporte). Orientação clara sobre efeitos permanentes, inclusive na voz. Acesso a fonoaudiólogo e otorrino, caso a voz esteja incomodando ou atrapalhando trabalho e vida social. Apoio psicológico, porque a soma de colaterais físicos + julgamento externo pesa muito na saúde mental. No fim, a voz grossa não torna ninguém menos mulher. O que precisa mudar não é a voz dela, mas o olhar das pessoas sobre o corpo feminino fora do padrão. Se quiser aprofundar o assunto (principalmente se você é mulher, atleta ou pensa em usar hormônios), vale estudar os riscos, entender que alguns efeitos são irreversíveis e refletir se vale a pena trocar a saúde e a voz por um shape mais rápido. Perguntas comuns sobre o tema Toda mulher que usa esteroide vai ficar com a voz grossa? Não. O risco depende da droga, da dose, do tempo de uso e da sensibilidade individual. Mas qualquer esteroide androgênico em dose suprafisiológica aumenta o risco de engrossar a voz, principalmente se o uso for prolongado. A voz volta ao normal depois de parar com o esteroide? Na maioria dos relatos, não volta 100% ao que era antes. Em alguns casos, a mudança é leve e melhora com o tempo; em outros, a alteração é intensa e permanente. Por isso, médicos costumam alertar que voz grossa é um dos efeitos mais difíceis (ou impossíveis) de reverter. Dá para usar “dose baixa” e não engrossar a voz? Não existe dose totalmente segura para voz quando se fala de abuso estético de esteroides. Dose menor pode reduzir o risco, mas não zera. Algumas mulheres relatam mudança de voz mesmo com doses consideradas “baixas” por quem prescreve. Fonoaudiólogo consegue “afinar” a voz que engrossou com esteroide? A fonoaudiologia pode ajudar a melhorar projeção, clareza, cansaço ao falar e estratégias para usar melhor a voz. Mas, se a anatomia das pregas vocais mudou de forma importante, é limitado o quanto a voz volta a soar mais aguda. Em casos selecionados, alguns médicos avaliam cirurgia, mas não é simples nem garantido. Por que tem tanto preconceito com mulher de voz grossa? Porque muita gente ainda tem uma visão rígida de “o que é ser mulher”. Quando a voz lembra mais o padrão masculino, isso confronta essas normas. Em vez de entender isso como variação natural ou efeito de um uso de substância, muitos partem para piadas, sexualização ou desqualificação da mulher. Só quem usa esteroide fica com a voz grossa? Não. Há mulheres que têm voz naturalmente grave, ou que mudam a voz por outros motivos (alterações hormonais, doenças de laringe, cigarro, uso profissional da voz, etc.). Nem toda voz grossa tem a ver com esteroide; por isso, qualquer mudança persistente deve ser avaliada por otorrino e fonoaudiólogo. Referências (ABNT) ANABOLIZANTES e voz grossa. Revista Saúde, Londrina, 11 mar. 2016. Disponível em: https://rsaude.com.br/londrina/materia/anabolizantes-e-voz-grossa/9390. Acesso em: 24 nov. 2025. AZEVEDO, A. et al. Fatores de influência e implicações do consumo de esteroides anabolizantes. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 2024. 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  7. Nem usar esteroides anabolizantes para “ficar monstro”, nem comer sem limites e ficar obeso é “menos pior”. São dois jeitos diferentes de machucar o corpo. Do ponto de vista de saúde pública, a obesidade grave mata muito mais gente no mundo, porque é muito mais comum: aumenta o risco de infarto, AVC, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e encurta a expectativa de vida, especialmente quando começa cedo. Já existem grandes estudos mostrando que quem se torna obeso antes dos 30 anos tem um aumento importante no risco de morte precoce. Por outro lado, o uso de esteroides em doses altas, por muito tempo, é um “ataque concentrado” ao organismo. Os estudos mais recentes mostram: Coração e vasos: mais risco de cardiomiopatia (coração dilatado ou rígido), arritmias, hipertensão, trombose, infarto e morte súbita, mesmo em gente jovem aparentemente “em forma”. Fígado: risco de inflamação, colestase, tumores hepáticos e alteração importante de enzimas. Hormônios e fertilidade: queda da produção natural de testosterona, atrofia testicular, queda de espermatozoides, dificuldade para ter filhos e, em algumas pessoas, hipogonadismo definitivo depois que param. Cérebro e saúde mental: piora de humor, irritabilidade, depressão, dependência, alterações cognitivas. Perfil metabólico: colesterol “bom” (HDL) despenca, colesterol “ruim” (LDL) sobe, triglicerídeos sobem, o que acelera ainda mais aterosclerose. Na obesidade, o problema é mais “difuso” e de longo prazo: inflamação crônica, resistência à insulina, sobrecarga das articulações, apneia do sono, piora de testosterona em homens, alterações hormonais em mulheres, além do impacto psicológico e social. Então, qual é pior? Em termos de número de mortes na população: a obesidade (especialmente obesidade grau 2 e 3) é responsável por um volume muito maior de doença e mortalidade, porque atinge milhões de pessoas. Em termos de risco individual em curto e médio prazo: um obeso ativo, que melhora a alimentação e perde peso aos poucos, pode reduzir bastante o risco com mudança de estilo de vida. Já um atleta jovem, usando doses altas de esteroides por anos, pode ter um coração e vasos sanguíneos seriamente danificados mesmo com “shape perfeito” e exames normais por um tempo. O ponto chave é: isso NÃO é uma escolha entre “ser obeso” ou “usar bomba”. A melhor opção é a terceira via: – dieta minimamente processada, – treino de musculação regular, – sono decente, – peso saudável (não precisa ser shape de palco), – zero abuso de drogas (incluindo esteroides sem indicação médica). Se você está obeso, o foco imediato é mudar estilo de vida, buscar ajuda profissional e, se necessário, tratamento médico estruturado de obesidade. Se você usa ou pensa em usar esteroides, o mínimo é falar com um endocrinologista/cardiologista, entender riscos reais e lembrar que não existe dose “100% segura” para uso estético. Quer se desenvolver no fisiculturismo ou só ter saúde por muitos anos? Construa um corpo forte com base em consistência, não em atalho químico nem em comida sem controle. Perguntas comuns sobre o tema “Então é melhor ser magro usando esteroide do que obeso sem usar nada?” Não. Um corpo magro ou musculoso não garante saúde. Esteroides em doses suprafisiológicas aumentam risco de doença cardiovascular, hepática e psiquiátrica. A meta é ser o mais magro possível com saúde, sem abuso de drogas. “Se eu fizer ciclo curto, com exame, não tem perigo, né?” Exame normal não significa ausência de dano, principalmente em coração e vasos. Muitos efeitos são silenciosos e acumulativos. O uso médico de testosterona (TRT) por indicação clínica é outra história; já o uso estético em doses altas continua sendo de risco, mesmo com exame. “Obesidade é só falta de vergonha na cara?” Não. Obesidade é uma doença crônica, influenciada por genética, ambiente, hormônios, sono, stress e acesso a comida ultraprocessada barata. Comportamento conta muito, mas reduzir tudo a “força de vontade” atrapalha o tratamento e aumenta estigma. “Se eu sou obeso e começo a treinar pesado, já compensa?” Treinar melhora muito o risco cardiovascular, mesmo sem grande perda de peso, mas não resolve tudo. O ideal é combinar treino de resistência (musculação), aeróbio e ajuste alimentar, de preferência com nutricionista e médico acompanhando. “Dá para chegar num físico muito bom sem esteroides?” Para a maioria das pessoas, dá para construir um físico bem acima da média com treino sério, dieta bem feita e anos de consistência. Pode não ser um shape de nível profissional, mas será saudável e sustentável, sem o custo de mexer pesado no eixo hormonal e no coração. Referências AUNE, D. et al. Body mass index, abdominal fatness and the risk of all-cause mortality: systematic review and non-linear dose–response meta-analysis of prospective studies. BMJ, v. 353, i2156, 2016. Disponível em: https://www.bmj.com/content/353/bmj.i2156 (Ovid) BJØRNEBEKK, A. et al. Long-term Anabolic–Androgenic Steroid Use Is Associated with Deviant Brain Aging. Biological Psychiatry: Cognitive Neuroscience and Neuroimaging, v. 6, n. 4, p. 437–447, 2021. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2451902221000197 (ScienceDirect) BOROWIEC, A. et al. Impact of Anabolic–Androgenic Steroid Abuse on the Cardiovascular System. International Journal of Molecular Sciences, v. 26, n. 22, 11037, 2025. Disponível em: https://www.mdpi.com/1422-0067/26/22/11037(MDPI) DI ANGELANTONIO, E. et al. 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  8. Musculação ajuda a melhorar o zumbido? Resposta curta: para a maioria das pessoas, musculação não vai curar o zumbido sozinha, mas pode fazer parte de um estilo de vida que ajuda a controlar os sintomas e a reduzir o incômodo. O zumbido é um sintoma, não uma doença única. Ele pode vir de problemas na audição, exposição a ruído, alterações vasculares, alterações na ATM, tensão muscular em pescoço e mandíbula, uso de certos remédios, doenças metabólicas e muito mais. Por isso, nenhum exercício “mágico” resolve todos os casos. Mas o corpo todo se comunica: o que você faz na academia influencia seu cérebro, seu sono, sua circulação e até a forma como você percebe o zumbido. Estudos mostram que pessoas fisicamente ativas têm menor chance de ter zumbido e, quando têm, costumam relatar menor intensidade e menor impacto na qualidade de vida. Em idosos, por exemplo, o zumbido costuma incomodar menos em quem pratica atividade física regular, comparado a quem é sedentário. Como a musculação pode ajudar indiretamente o zumbido Reduzindo estresse e ansiedade Treinar com regularidade melhora o humor, libera endorfinas e ajuda a controlar ansiedade, fatores que aumentam a percepção do zumbido. Melhorando sono e recuperação Sono ruim piora a sensibilidade do cérebro ao zumbido. Quem se exercita tende a dormir melhor e a lidar melhor com o sintoma no dia a dia. Controlando fatores de risco Musculação ajuda a controlar peso, resistência à insulina, pressão arterial e composição corporal. Hipertensão, diabetes, obesidade e sedentarismo aumentam o risco de perda auditiva e de piora dos sintomas auditivos ao longo da vida. Melhorando postura e tensão muscular Parte dos casos de zumbido é “somatossensorial”: vem de tensão e disfunção em pescoço, mandíbula e musculatura da região cervical. Um treino bem feito, com fortalecimento e alongamento, pode diminuir tensão nesses locais e, em alguns pacientes, reduzir o incômodo. Quando a musculação pode piorar temporariamente o zumbido Treino muito pesado, prendendo a respiração Esforço extremo prendendo o ar aumenta muito a pressão dentro da cabeça e pode piorar temporariamente sintomas em quem já tem problema auditivo ou vestibular. Tensão em pescoço, trapézio e mandíbula Execução ruim, encolher o pescoço o tempo todo, travar a mandíbula ou fazer exercícios que encurtam demais a região cervical podem aumentar a tensão muscular perto do ouvido e piorar o zumbido somatossensorial em algumas pessoas. Música alta em fones ou academia barulhenta Treinar com som muito alto é fator de risco real para perda auditiva e zumbido. Mesmo que pareça “só um chiado depois do treino”, isso já pode ser sinal de agressão às células do ouvido interno. Overtraining e falta de recuperação Excesso de treino, pouco sono e estresse crônico formam o combo perfeito para piorar qualquer sintoma crônico, inclusive zumbido. O que dizem médicos e diretrizes sobre exercício para quem tem zumbido De forma geral, as causas mais comuns de zumbido não são contraindicação para fazer musculação, desde que o paciente esteja liberado clinicamente. Otorrinos reforçam a importância de investigar a causa, mas não costumam proibir atividade física regular. Revisões sobre estilo de vida e zumbido incluem a atividade física como parte importante do manejo, principalmente pela redução de estresse, melhora do sono, do metabolismo e da qualidade de vida. Materiais educacionais de serviços de saúde relatam que algumas pessoas sentem o zumbido mais forte durante ou logo após o exercício, mas que isso muitas vezes é uma resposta normal às mudanças de circulação e pressão que acontecem no treino, melhorando depois, especialmente com o aumento do condicionamento. Resumindo: musculação, feita com técnica e bom senso, tende a ajudar a viver melhor com o zumbido, mas não é “cura” e não substitui avaliação com otorrino ou fonoaudiólogo especializado. Mini FAQ – dúvidas comuns Tenho zumbido. Posso fazer musculação? Na maioria dos casos, sim. Zumbido, sozinho, não costuma ser motivo para proibir exercício. Mas é fundamental avaliação com otorrino (de preferência com experiência em otoneurologia) para investigar causa, tipo de perda auditiva e possíveis limitações. Musculação pode melhorar o zumbido? Pode ajudar indiretamente: reduz estresse, melhora sono, ajuda a controlar pressão e glicemia, melhora humor e sensação de controle sobre o corpo. Em alguns estudos, pessoas ativas relatam zumbido menos intenso e menos incapacitante. Mas não é garantia de melhora em todos os casos. Musculação pode piorar o zumbido? Pode, em algumas situações: treinos muito intensos, com esforço máximo e sem técnica; exercícios que aumentam muito a tensão no pescoço e na mandíbula; treino em ambiente muito barulhento; uso de fones com volume alto. Se você notar piora toda vez que faz determinados exercícios, anote quais são e leve essa informação ao médico ou fisioterapeuta. Qual tipo de exercício é melhor para quem tem zumbido: musculação ou aeróbico? Os dois podem ajudar. Aeróbicos leves e moderados (caminhada, bike, elíptico) são ótimos para circulação, sono e controle de estresse. A musculação ajuda a manter massa muscular, metabolismo e saúde metabólica, o que protege também a audição ao longo dos anos. O ideal é combinar os dois, ajustando intensidade ao seu caso. É melhor evitar treinar ouvindo música no fone? Você não precisa treinar em silêncio, mas o volume deve ser baixo o suficiente para que você ainda escute o som ambiente. Se sair do treino com ouvido apitando ou sensação de abafamento, o volume está alto demais. E se o zumbido piorar muito durante o treino? Pare, descanse e observe. Se vier acompanhado de tontura forte, perda súbita de audição, sensação de ouvido tampado ou qualquer alteração súbita importante, isso é sinal de alerta: procure atendimento médico. Se você tem zumbido e gosta de treinar, não precisa abandonar a musculação. Treine com consciência, ajuste a intensidade, cuide do sono, da alimentação e do volume da música. E faça acompanhamento com profissionais de saúde que entendam tanto de ouvido quanto de exercício. Referências AMPLIFON. Exercises for tinnitus. Disponível em: https://www.amplifon.com/uk/ear-diseases-and-disorders/tinnitus/exercises-for-tinnitus. Acesso em: 22 nov. 2025. ARIZOLA, H. G. A. et al. Impacto do zumbido em idosos praticantes e não praticantes de atividade física. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2015. 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  9. Bíceps: o básico que funciona. Jay Cutler, 4x Mr. Olympia, não complica: um dos exercícios-chave dele para braços é a rosca Scott unilateral com halter (preacher curl), justamente para construir bíceps com mais “pico” e definição. Ele faz o simples, muito bem feito, por anos. Por que a rosca Scott unilateral com halter é tão boa para o bíceps? Isolamento máximo: o apoio do braço no banco tira o embalo e reduz ajuda do ombro e tronco, jogando a tensão direto no bíceps. Estudos de EMG mostram que a rosca Scott está entre os exercícios que mais ativam o bíceps braquial. Mais controle e conexão mente–músculo: trabalhar um braço por vez facilita focar no movimento, corrigir asymetrias e sentir o bíceps fazendo força de verdade. Ênfase na região próxima ao cotovelo: pesquisas comparando preacher curl com outras variações mostram maior crescimento na parte distal do bíceps, o que contribui para aquele visual de “pico” mais marcado. Tensão contínua: o desenho do banco mantém o bíceps sob tensão praticamente o tempo todo, principalmente na descida controlada – exatamente o que favorece hipertrofia. Como fazer rosca Scott unilateral com halter (passo a passo) Ajuste o banco Scott para que a parte de trás do braço fique totalmente apoiada na almofada quando o braço estiver estendido. Sente-se estável, tronco firme, peitoral encostado no banco ou bem próximo. Segure o halter com pegada supinada (palma para cima), braço estendido, sem travar o cotovelo. Suba o halter flexionando o cotovelo até sentir a contração máxima do bíceps, sem tirar o braço do apoio e sem balançar o corpo. Desça devagar, controlando a fase excêntrica, até perto da extensão total, mantendo o músculo sob tensão (não “relaxa” completamente no fundo). Troque de braço e repita, mantendo a mesma técnica e tempo de movimento. Como encaixar no treino de bíceps Séries e repetições: 3 a 4 séries de 8–12 repetições por braço, chegando perto da falha (sobrando 1–2 repetições em reserva). Ordem no treino: Se o foco é corrigir assimetria ou construir mais “pico”, coloque a rosca Scott unilateral logo no começo do treino de bíceps. Se for apenas complementar, use depois de um exercício mais pesado, como rosca direta com barra. Frequência: 1 a 2 vezes por semana é suficiente para a maioria das pessoas, desde que haja progressão de carga ou repetições e boa recuperação. Dúvidas comuns (respondidas de forma direta) Rosca Scott unilateral com halter realmente ajuda a criar pico no bíceps? Ajuda sim. Não existe exercício mágico para mudar totalmente o formato do músculo (isso é genética), mas o preacher/Scott tende a favorecer mais hipertrofia na região próxima ao cotovelo, o que visualmente destaca o pico quando você combina isso com mais massa total de bíceps e baixo percentual de gordura. Posso fazer só rosca Scott para treinar bíceps? Pode, mas não é o ideal. O melhor é combinar a rosca Scott com ao menos mais um exercício básico, como rosca direta ou rosca alternada, para variar ângulos e estimular diferentes regiões do bíceps e músculos auxiliares (braquial, braquiorradial). Rosca Scott machuca o cotovelo? Ela pode incomodar quem já tem histórico de dor no cotovelo ou tendinite se você usar carga demais, estender totalmente o braço com violência ou “travar” a articulação no fundo. Use carga que consiga controlar, não deixe o peso “cair” na descida e evite hiperextensão. Se doer no cotovelo (e não no músculo), reduza carga ou troque o exercício. Melhor fazer bilateral (com barra) ou unilateral (com halter)? Bilateral permite mais carga total. Unilateral, como Jay Cutler gosta, dá mais foco em cada braço, corrige assimetrias e normalmente melhora a técnica. Para estética e simetria, o unilateral é excelente; para força e carga alta, a barra também tem seu lugar. Você pode alternar fases do treino usando os dois. Dá para substituir o banco Scott se a academia não tiver? Você pode improvisar apoiando a parte de trás do braço em um banco inclinado, numa polia com apoio ou até na perna, mas nunca fica idêntico ao banco Scott. Ainda assim, qualquer variação que apoie o braço e tire o embalo já vai na mesma direção de isolar mais o bíceps. Quer ver na prática? – Jay Cutler mostra seus exercícios de bíceps com halteres, incluindo o preacher curl unilateral, em um dos reels do próprio perfil @jaycutler: https://www.instagram.com/reel/DPhv5O_DBn0/ – No Brasil, o @laerciorefundini também viralizou com a rosca Scott unilateral com halter intensificada, explicando por que esse exercício é tão eficiente para isolar o bíceps e melhorar simetria: https://www.instagram.com/reel/DORDZIqjSXr/ Ambos reforçam a mesma ideia: não precisa inventar moda. Domine o básico, execute com técnica e constância, e o braço cresce. Referências (ABNT) BASEFITNESS. Estudos revelam os melhores exercícios para bíceps, segundo a ciência. Basefitness, 24 abr. 2025. Disponível em: https://www.basefitness.com.br. Acesso em: 21 nov. 2025. (basefitness.com.br) KASSIANO, W. et al. Distinct muscle growth and strength adaptations after preacher and incline biceps curls. International Journal of Sports Medicine, v. 46, n. 5, p. 334–343, 2025. (PubMed) OLIVEIRA, L. F. et al. Effect of the shoulder position on the biceps brachii EMG in different dumbbell curls. Journal of Sports Science and Medicine, v. 8, p. 24–32, 2009. (Journal of Sports Science and Medicine) OLIVEIRA, A. S. C. A eletromiografia em treinamento resistido: avaliação da rosca bíceps, rosca bíceps adaptado e rosca Scott. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro, 2006. (repositorio.unesp.br) RAMOS, T. Jay Cutler’s Top 3 Dumbbell Exercises for Building Bigger Arms. Generation Iron, 4 jun. 2024. Disponível em: https://generationiron.com. Acesso em: 21 nov. 2025. (generationiron.com) HIPERTROFIA.ORG. Rosca scott unilateral com halteres: execução correta com vídeo. Hipertrofia.org, 2019–2024. Disponível em: https://www.hipertrofia.org/blog/rosca-scott-unilateral-com-halteres-execucao-correta-com-video/. Acesso em: 21 nov. 2025. (hipertrofia.org)
  10. Ter um braço maior que o outro ou uma perna mais forte que a outra é muito comum. O problema é quando a diferença começa a aparecer na estética, atrapalhar a técnica dos exercícios ou até aumentar o risco de lesão. A boa notícia: com treino bem planejado e um pouco de paciência, dá para melhorar bastante a simetria de braços e pernas. Entenda o que é “normal” e o que é excesso Todo mundo tem um lado dominante. É normal existir uma diferença pequena de força e até de medida entre os lados. O foco do treino não é zerar qualquer diferença, e sim diminuir o que está chamando atenção demais ou atrapalhando o desempenho. Use exercícios unilaterais como base Se o objetivo é simetria entre braços e pernas, você precisa fazer o corpo trabalhar um lado de cada vez. Exemplos para braços: Rosca alternada com halteres Rosca martelo unilateral Tríceps testa unilateral Tríceps na polia com um braço por vez Exemplos para pernas: Afundo e passada Agachamento búlgaro Leg press unilateral Cadeira extensora e flexora unilaterais (quando houver equipamento para isso) Treinar unilateral ajuda a reduzir assimetrias de força, melhora o controle neuromuscular e fortalece o lado mais fraco sem deixar o mais forte “roubar” o movimento. Comece sempre pelo lado mais fraco Na prática do treino: Identifique o lado mais fraco (braço ou perna que falha antes, treme mais ou tem menos controle). Nos exercícios unilaterais, comece sempre por esse lado. Escolha a carga que ele consegue fazer com técnica perfeita. Repita o mesmo número de repetições no lado mais forte, mesmo que pareça fácil. Se a diferença for muito grande, você pode colocar uma série extra só para o lado mais fraco em 1 ou 2 exercícios do treino, sem exagerar no volume total. Controle de técnica acima de carga Muita assimetria aparece porque a pessoa quer colocar peso demais e acaba compensando com o lado dominante, girando o tronco, roubando na subida ou encurtando a fase excêntrica. Para braços e pernas mais simétricos: Use cargas que você controla do início ao fim da série. Desça devagar, suba de forma firme, sem impulsos desnecessários. Não deixe o tronco inclinar ou rodar para ajudar o lado fraco. Foque em sentir o músculo do lado mais fraco trabalhando. Equilibre o treino de superiores e inferiores Não adianta buscar simetria entre lado direito e esquerdo se você treina só parte de cima ou só parte de baixo. Para membros superiores: Tenha exercícios de empurrar (peito, ombro, tríceps). Tenha exercícios de puxar (costas, bíceps). Inclua pelo menos um movimento unilateral de braço em cada treino de superiores. Para membros inferiores: Trabalhe quadríceps, posteriores de coxa, glúteos e panturrilhas. Inclua pelo menos um movimento unilateral de perna em cada treino de inferiores. Observe se um lado falha muito antes no agachamento, leg press ou terra. Isso é sinal de assimetria de força. Meça e acompanhe Sensação engana. O ideal é registrar: Circunferência de braço direito e esquerdo (relaxado e contraído). Circunferência de coxa e panturrilha de cada lado. Vídeos de frente, de costas e de lado executando agachamento, leg press, remadas e supino. Repita as medidas a cada 6–8 semanas. Assim você sabe se a simetria está melhorando de verdade. Trabalhe mobilidade, postura e alongamentos Às vezes o problema não é só tamanho do músculo, e sim encurtamento, rigidez ou postura ruim que “entorta” visualmente o corpo. Vale incluir na rotina: Alongamentos para peitoral, dorsal, quadríceps, posteriores e glúteos. Mobilidade de quadril e tornozelo para melhorar agachamentos e avanços. Liberação miofascial com rolo ou bola nas regiões mais tensas. Isso ajuda não só na simetria estética, como também na execução dos exercícios e na prevenção de lesões. Quando procurar profissional Procure médico, fisioterapeuta ou educador físico especializado quando: A diferença entre um braço ou perna e o outro é muito grande. Você sente dor constante em um lado. Já teve lesão, cirurgia ou imobilização em um membro. Parece existir diferença real de comprimento entre as pernas. Nesses casos, o treino de musculação continua sendo importante, mas precisa ser integrado a um plano de reabilitação. Dúvidas comuns sobre simetria de braços e pernas É normal ter um braço ou uma perna maior que a outra? Sim. Pequenas diferenças de força e medida entre lados são normais, por causa do lado dominante e dos hábitos diários. O problema é quando a diferença fica grande demais, visível e acompanhada de dor ou perda de desempenho. Treinar mais o lado fraco resolve? Na maioria dos casos, sim, desde que feito com critério. Comece pelo lado fraco nos exercícios unilaterais, use a mesma carga nos dois lados e, se necessário, acrescente apenas um pouco mais de volume para o lado fraco, sem exageros. Só máquina resolve ou preciso usar halteres? Máquinas ajudam, mas halteres e exercícios com peso livre são excelentes para corrigir assimetrias, porque forçam cada lado a se estabilizar e produzir força sozinho. O ideal é combinar os dois: máquinas para segurança e foco, halteres para controle e equilíbrio entre lados. Em quanto tempo a simetria melhora? Assimetrias pequenas podem começar a melhorar em algumas semanas com treino adequado. Diferenças grandes podem levar meses. Como você demorou anos para criar o desequilíbrio, não dá para esperar solução em poucos dias. Exercício unilateral serve mesmo ou é modinha? Estudos com atletas e praticantes mostram que treinos unilaterais bem planejados conseguem reduzir assimetrias de força entre membros e, em muitos casos, ainda melhorar desempenho em saltos, sprints e mudanças de direção. Não é modinha: é ferramenta de treino. E se a assimetria veio de lesão ou cirurgia? Nesses casos, o lado lesionado normalmente perde massa, força e coordenação. Exercícios unilaterais, combinados com fisioterapia, são fundamentais para recuperar o equilíbrio. O plano deve ser individualizado e ajustado junto com profissional de saúde. Referências (formato ABNT) MANCA, A. et al. Cross-education of muscular strength following unilateral resistance training: a meta-analysis. European Journal of Applied Physiology, v. 117, n. 11, p. 2335-2354, 2017. NUNES, J. P. et al. Differential responsiveness for strength gain between limbs after resistance training in older women: impact on interlimb asymmetry reduction. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 36, n. 11, p. 3209-3216, 2022. ZHANG, W. et al. The potential of a targeted unilateral compound training program to reduce lower limb strength asymmetry and increase performance: a proof-of-concept in basketball. Frontiers in Physiology, v. 15, p. 1-12, 2024. SZABÓ, N. et al. Does the 10% asymmetry threshold matter? Effects of lower-limb asymmetries on jumping and agility in basketball. Journal of Functional Morphology and Kinesiology, v. 10, n. 4, art. 445, 2025. KNIHS, D. A. Efeitos agudos e subagudos da fadiga induzida por diferentes cargas de trabalho sobre a simetria da rigidez e da coordenação no salto vertical. 2019. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. HIPERTROFIA.ORG. Como corrigir assimetria muscular (desigualdade entre os lados do corpo). 2016. Disponível em: https://www.hipertrofia.org/blog/2016/04/06/como-corrigir-assimetria-muscular. Acesso em: 20 nov. 2025. CARIANI, R. Dica para evitar que um lado do corpo fique mais forte do que o outro (assimetria muscular). Blog Renato Cariani, 2024. Disponível em: https://www.renatocariani.com.br. Acesso em: 20 nov. 2025. ALMIR CANDIANI. Mais um treino de membros inferiores para conta! Instagram: reel, 2024. Disponível em: https://www.instagram.com/almircandiani/reel/C90K0IpvZGE/. Acesso em: 20 nov. 2025. MindVideo_20251121110317_529.mp4
  11. Cris, direto às tuas perguntas e ao que você planejou: • Fotos/diário — Faz assim: D0, D15, D30, D60 e D90. Sempre com cabelo seco, mesma luz/ângulo, risca central e topo/coroa + têmporas. Se puder, um vídeo 360° curtinho ajuda a comparar. • “Tanto faz mensal?” — Nos 3 primeiros meses, quinzenal é melhor. Depois pode ir pra mensal. • Queda na lavagem (cabelo longo/cacheado) — Conta os fios de 3 lavagens seguidas na 1ª semana e repete nas semanas 4 e 8. Anota a média (varia mesmo por comprimento). Nada de arrancar no pente pra “testar”; só o que cair naturalmente. • Testo 2% meio pump todos os dias — Mantém isso agora. Próximo frasco já remanipula em 1% pra facilitar o ajuste fino. Evita “dia sim/dia não” pra não criar pico/vale. • Finasterida — Se tua médica deixou a janela aberta, dá pra antecipar: 0,5 mg/d por 2–4 semanas → 1 mg/d se tudo ok. Cada semana sem bloqueio é mais folículo sob pressão androgênica. Se preferir segurar pra dezembro, segue teu combinado, mas não passa disso. • Minoxidil oral 1 mg — Mantém. Se em 12–16 semanas não estancou bem, dá pra subir pra 1,25–2,5 mg se estiver tolerando. Fica de olho em edema leve/taquicardia/queda de pressão. • Pressão arterial — Com minoxidil + indapamida, mede PA 2–3×/semana nas primeiras 4 semanas. Hidrata bem; se rolar tontura ou PA muito baixa, ajusta antes de subir dose de minox. • Exames (em 30 dias como você disse) — TT, TL (ou cálculo), DHT, SHBG, TSH, ferritina (busca >70 ng/mL), vitamina D e B12. Se ferro/tiroide estiverem ruins, cabelo sente. • Se libido cair com a fina — Opção é testar finasterida tópica 0,25% + manter minoxidil oral. Dutasterida (0,5 mg 3×/semana) eu guardo se a resposta for insuficiente. No caminho que você montou (meio pump diário + minox agora e finasterida entrando na virada de novembro/dezembro) a tendência é estabilizar a queda primeiro pra depois ganhar densidade. Vai dando o retorno com as fotos nas datas sugeridas. Opiniões aqui não substituem a orientação do profissional adequado e podem conter erros.
  12. zeroorez, vamos por partes. Dose “muito alta”? Para reposição feminina, sim. Para performance, é baixa a moderada. Um pump de 1 mL com 15 mg/mL, mesmo que só 10–15% absorva, te entrega ~1,5–2,25 mg/dia (10,5–15,75 mg/semana). Isso já é 1,5–2× a produção semanal fisiológica feminina (~7 mg/semana). Em termos práticos: tende a empurrar teu T total/livre para cima do intervalo feminino se usado contínuo. Risco x benefício Tem chance de ganho (força, recuperação, massa), mas o risco de virilização existe e é cumulativo com o tempo: acne/oleosidade, queda de cabelo padrão AGA, aumento de pelos, irregularidade menstrual, engrossamento de voz (irreversível), clitoromegalia (irreversível). Em primeira experiência, eu não começaria com 1 pump/dia de uma base 15 mg/mL. Estratégia mais segura para “primeiro contato” Exames antes de tudo: T total, T livre (ou T total + SHBG + albumina), E2, DHEA-S, LH/FSH, prolactina, lipidograma, TGO/TGP, hemograma/hematócrito. Dose inicial: 0,10–0,20 mL/dia (isto é, 1,5–3,0 mg aplicados; absorvidos ≈0,15–0,45 mg/dia). Alternativa: dias alternados. Se possível, peça formulação 5 mg/mL para ter controle fino (1 “pump” menor ou seringa dosadora). Reavaliação: repetir exames em 4–6 semanas e ajustar para manter T no alto do intervalo feminino (não “masculinizar” o exame). Aplicação: pele fina/sem pelos (face anterolateral da coxa, antebraço); espalhar bem; lavar mãos; evitar contato pele-pele por 6h; não molhar/suar pesado logo após. Monitoramento de colaterais: semanal (pele, cabelo, voz, libido, humor, ciclo). Sinais de alarme (voz arranhando/abaixando de forma persistente, aumento de clitóris, shedding acentuado): interrompe e reavalia. Janela/ciclo: se o objetivo é estética/hipertrofia, 8–10 semanas e pausa igual período é mais prudente do que uso contínuo em dose alta. Reposição verdadeira é crônica, mas em dose bem menor. Ganho de perna (teu “ponto fraco”) não vem do gel sozinho Treino: 2–3 estímulos/semana de quadríceps e posteriores, 10–16 séries efetivas/semana por grupamento, progressão clara de carga/volume, base em agachamento livre/variações, leg press, extensora, stiff/RDL, mesa flexora, avanço. Mantém 2–3 exercícios de joelho-dominante + 2 de quadril-dominante por sessão de inferiores. Dieta: superávit leve 5–10% (ou 150–250 kcal), proteína 1,6–2,2 g/kg/dia, carbo suficiente ao redor do treino. “Flexível” é ok, mas sem balança é fácil subestimar calorias e proteína. Alternativas mais previsíveis (se tiver acompanhamento próximo) Microdoses injetáveis (enantato/cipionato 5–10 mg 2×/semana) dão níveis mais estáveis que gel e evitam transferência cutânea. Mesmo risco de virilização; exige o mesmo monitoramento. Resumo prático pra você: se quiser testar, não começa com 1 mL/dia dessa concentração. Baixa para 0,10–0,20 mL/dia, faz exames de base, repete em 4–6 semanas, ajusta para manter T alto-normal feminino. Sem exame, é chute — e quem paga a conta são os colaterais. Manda teus exames e teu treino de pernas para o pessoal ajudar mais. Opiniões em fórum não substituem acompanhamento com profissional habilitado e podem conter erros.
  13. Projeto verão 2026 com validade para as férias de janeiro de 2027 eu apoio! rsrs
  14. “Inicio com fina tópica ou já na oral?” → Oral. Começa com 0,5 mg/d por 2–4 semanas; se tudo ok, 1 mg/d. “Como faço com a testo que o pump já tem 2%?” → Usa meio pump diário agora e remanipula o próximo frasco em 1%. Não dilui em casa. “Meio pump no dia ou dia sim, dia não?” → Meio pump todo dia. Evita “dia sim/dia não” pra não gerar pico/vale. “Ser fogosa e feliz ou ter cabelo?” → Dá pra equilibrar: meia dose de testo + finasterida oral costuma segurar o cabelo sem matar a libido. Ajuste fino da dose conforme resposta. Opiniões aqui não substituem consulta com o profissional adequado e podem conter erros.
  15. Muito bacana! Nunca tinha ouvido falar no termo POWERBUILDING... merece uma matéria!

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