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Fábio Moura Veras

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Reputação

  1. Os métodos intensificadores (técnicas avançadas de treinamento de musculação) poderiam ser muito mais utilizados pelos musculadores para mais hipertrofia muscular. Os métodos de musculação mais conhecidos são: drop set; pausa-descanso; bi-set; tri-set; pico de contração; ponto zero; SST; FST-7. Para que servem esses métodos e quando aplicá-los? O métodos servem para aumentar a intensidade ou o volume de treinamento (o que gera mais hipertrofia) sem depender do aumento de carga (preservando as articulações e facilitando a periodização dos estímulos dos treinos por indivíduos que já se encontram no limite genético de força, isto é, que não conseguem mais aumentar a carga ou peso). Os métodos de musculação são relevantes para indivíduos que já contam com pelo menos 6 (seis) meses a 1 (um) ano de treino, isto é, para aqueles que já dominam a técnica perfeita de execução correta dos movimentos dos exercícios de musculação, com consciência muscular, cadência lenta e força próxima do limite natural. Em conclusão, os métodos valem muito a pena para indivíduos avançados na musculação, sendo excelentes para a manutenção dos ganhos de hipertrofia muscular, sem a necessidade de se abusar das cargas. Indivíduos iniciantes devem se preocupar mais com o aprendizado da técnica de execução correta dos exercícios de musculação, não havendo necessidade de adoção das técnicas avançadas de treino.
  2. Bumbum bonito para chamar a atenção Esta matéria é para a mulherada que deseja exibir um bumbum durinho e redondinho. A bunda é reconhecida como a preferência nacional do público masculino brasileiro. Por isso, quem quiser chamar a atenção dos brasileiros tem que treinar forte os glúteos! Para facilitar a sua vida, o treino de glúteos foi gravado em vídeo. No vídeo, publicado no YouTube, eu apresento os seguintes exercícios (treino completo de glúteos) para desenvolvimento de um bumbum bonito: afundo no degrau; extensão de quadril; elevação de quadril; afundo caminhada; agachamento bilateral; agachamento sumô; cadeira abdutora; afundo no smith. Neste texto, o foco foi rebater críticas feitas ao exercício elevação de quadril, na medida em que alguns personal trainers sustentam que este exercício seria ineficiente para o desenvolvimento dos glúteos, e que os agachamentos e levantamento terra seriam muito melhores. Eu defendo a eficiência da elevação de quadril. Portanto, caso queira ter um bumbum bonito, assista ao vídeo para acompanhar o treino completo de glúteos. Caso tenha interesse específico na eficiência da elevação de quadril para os glúteos, leia a matéria. Eficiência da elevação de quadril Para quem deseja mais informações, além daquelas contidas no vídeo, separe um tempinho para ler o texto abaixo. Vale a pena se você quiser mesmo ter o bumbum dos sonhos. O objetivo principal do texto é defender a prática do exercício elevação de quadril, o qual foi alvo de muitas chacotas na internet por alguns profissionais de educação física, que o consideram ineficaz. Você faz e gosta de elevação de quadril? Leia tudo. Um professor de educação física me ridicularizou usando uma imagem minha com treino de elevação de quadril. Depois de passar em média 4 horas por dia, durante os últimos 19 anos, nas salas de musculação de dezenas de academias, praticando o que eu ensino e aprendendo no dia a dia, acho que tenho massa crítica suficiente no assunto em questão. Não se trata de discutir currículos e bibliografias, mas aquilo que acreditamos e achamos ser o melhor para nossos clientes. Conhecimento prático! Mulheres atraentes de famosas fazem a elevação de quadril Mulheres atraentes e famosas incluindo muitas atletas mencionam no Facebook e no Instagram que elas adoram fazer elevações de quadril. Pessoas sem experiência com esse exercício comentam que elas deveriam fazer apenas agachamento e levantamento terra e parar de desperdiçar seu tempo com exercícios bobos e ineficazes. Atraentes mulheres afirmam que obtêm melhores resultados no desenvolvimento do glúteo com elevações de quadril (em poucos meses) do que com agachamentos e levantamentos terra (por longos anos). Os boçais dizem que essas mulheres estão imaginando coisas e que não precisam fazer esse exercício, já que o agachamento e levantamento terra reinariam superiores para todas as coisas. Caso você queira aprender a ciência e a biomecânica do treinamento para glúteo, então, por favor, continue lendo. Aqui está a minha resposta aos boçais que afirmam saber tudo sobre elavação de quadril, apesar de não terem experiência prática alguma com o exercício. É bom ser cético, mas não ser idiota! Eu começo meus seminários dizendo aos participantes que questionem tudo, inclusive tudo o que eu lhes diga. Informo-lhes que eu estou provavelmente errado sobre algumas coisas que eu digo em minhas apresentações e que, em poucos anos, eu provavelmente vou perceber algumas coisas de forma diferente. É bom ser cético. Mas não é bom ser um valentão que acha que sabe tudo. Eu não dou a mínima para o quão forte você é ou quantos diplomas você tem. Se força e hipertrofia fossem os objetivos únicos para a credibilidade, então o Mr. Olympia Phil Heath e o mais forte powerlifter bruto, Stan Efferding, ditariam todas as regras em ciência do esporte. Eu gosto de aprender sobre os métodos destes grandes atletas e eles não são cientistas esportivos, e, muito menos, os biomecânicos mais inteligentes do mundo (nem eles dizem ser). Além disso, eles não treinam clientes regularmente e nem monitoram suas evoluções. Estudos de treinamento precisam de estudos de casos Eu posso me sentar aqui e especular e recitar teoria, mas, no final do dia, é necessário um estudo de treinamento realmente bom para mostrar as estatísticas reais. Isso só virá com o tempo. Apenas porque um estudo de treinamento não existe, isso não significa que uma teoria não é legítima ou um exercício não presta. Quando a investigação de qualidade não está disponível, é preciso contar com os menores meios de prova, incluindo a lógica e o raciocínio científico, bem como a experiência prática. Não há nada de mágico com o agachamento e com o levantamento terra O agachamento e o levantamento terra estão entre os meus dois exercícios favoritos. O agachamento trabalha muito bem o quadríceps. Ele trabalha os glúteos em uma posição alongada e constrói uma boa estabilidade. O levantamento terra trabalha bem os femurais. Ele trabalha os glúteos muito bem, especialmente na posição de flexão do quadril, que empurram a musculatura de volta, e ele também constrói estabilidade do núcleo da mesma forma que o agachamento. Ambos os exercícios trabalham toneladas de músculo, o que levanta a taxa metabólica. Por último, eles se prestam incrivelmente bem à sobrecarga progressiva, um componente crítico para o sucesso na força, hipertrofia, potência e perda de gordura. No entanto, como a maioria das coisas boas, eles são uma faca de dois gumes. A resposta hormonal que você acha que é tão valiosa (agachamentos e levantamento terra sobem a testosterona e o hormônio do crescimento) é superestimada. Há muita pesquisa sobre isso. Os agachamentos e levantamento terra não fazem os outros músculos do corpo crescerem mais como você pensa. Eles fazem os músculos que são altamente ativados crescerem mais, mas músculos como os peitorais e tríceps não vão crescer a partir desses movimentos. O agachamento e o levantamento terra não são os melhores exercícios para os glúteos O agachamento e levantamento terra não maximizam a ativação do glúteo, não maximizam o torque na extensão do quadril. Deixam a desejar em termos de desenvolvimento glúteo. Eles são mais adequados para determinados tipos de corpo. Muitos levantadores nunca serão bons neles. Alguns são forçados a se inclinar consideravelmente no levantamento terra e também no agachamento, devido à sua estrutura corporal, o que coloca grandes quantidades de carga sobre a coluna vertebral. Essa incrível demanda sobre a coluna vertebral, de fato, constrói a estabilidade do core, mas isso tem um preço: aumenta os riscos de lesão. O agachamento e o levantamento terra exigem habilidade. Há muitos exercícios que são mais simples e mais fáceis de dominar. O agachamento e o levantamento terra provavelmente levaram a mais lesões no ginásio do que qualquer outro movimento. Se o levantador tem um bom treinador ou parceiro de treino, os riscos podem ser severamente reduzidos, no entanto, nem todos têm esse luxo. Se você treina um monte de gente, você percebe que não são todos que agacham e que fazem o levantamento terra do jeito que deveria ser. Quando você os incentiva apenas a aumentar as cargas nos agachamentos e levantamento terra, você pode estar inadvertidamente levando-os em direção a uma lesão grave. E, em tentativas de usar cargas mais pesadas, muitos indivíduos comprometem os joelhos, quadril ou mecânica da coluna vertebral. É por isso que eles são perigosos. Muitos levantadores de peso ou praticantes de musculação, por temer lesão, nunca progrediram muito longe na força no agachamento e levantamento terra, e, portanto, ficam longe de exigir o suficiente para desenvolvimento glúteo. Aqui apresento um quadro teórico do Prof. Bret Contreras, CSCS, mestre em treinamento de força nos EUA, sobre as adaptações hipertróficas após um ano de treinamento de resistência adequada (clique para ampliar): Comparação de hipertrofia nos exercícios para glúteos Como você pode ver, alguns movimentos são melhores do que outros para diferentes fins, mas a combinação dos três resulta em máximo efeito. Lógica do supino na elevação de quadril Pense sobre o supino. Treinadores de força em todo o mundo o adoram. Todos: atacante, velocista e lutador o realizam porque ele trabalha a parte superior do corpo, com os músculos que empurram, implicando em mais desempenho atlético. Ele não replica qualquer padrão de movimento funcional. Se você deseja replicar padrões de movimentos funcionais, execute outros movimentos funcionais. Vai parecer muito funcional, mas você não vai obter a mesma carga de torque e ativação muscular na musculatura do ombro, nem vai produzir tanta força ou explosão, nem vai ver o máximo de transferência desse treinamento. Na sala de musculação, estamos construindo a força, potência e massa muscular, e coordenando todas essas matérias-primas em campo. O supino é realizado numa base estável, com quatro pontos de apoio e tira proveito da gravidade para trabalhar os ombros num vetor horizontal. A elevação do quadril é, na verdade, a parte inferior do corpo, equivalente ao supino. Ela fornece três pontos de apoio e tira proveito da gravidade para trabalhar os quadris de um vetor horizontal. O levantador não é limitado pela estabilidade do núcleo e força de extensão da coluna vertebral ou de equilíbrio e coordenação. Não há nenhuma curva de aprendizado para elevação de quadril – muitas pessoas dominam o movimento em sua primeira sessão de treinamento, enquanto o agachamento e levantamento terra podem levar anos para serem dominados verdadeiramente. A elevação de quadril é um movimento simples para ser dominado A elevação de quadril (hip thrust) é muito propícia para a sobrecarga progressiva, talvez mais do que quase qualquer outro exercício de extensão de quadril. Isso porque a técnica não é muito complexa (é um movimento simples) e o movimento é bilateral (maior capacidade de força). Isso é muito importante para os ganhos máximos ao longo do tempo. Muitos levantadores não são muito coordenados e seus tipos de corpos (especialmente muitas mulheres) não são adequados para o agachamento e para o levantamento terra. Não se esqueça que é preciso ter muita força na pegada para levantar um peso descente no levantamento terra ou stiff. Isso não significa que eles não devem ser feitos, mas que eles não devem ser o foco da sobrecarga progressiva. Por outro lado, quase todo tipo de corpo é adequado para as elevações de quadril (a menos que o levantador tenha uma grande barriga, portanto, tenha problemas em colocar a barra nos quadris). Pela primeira vez, muitos levantadores podem usar seus quadris para a plena capacidade com a elevação de quadril. Essencialmente, você está empurrando para baixo sobre os quadris e dizendo a seus glúteos para contrair contra a resistência . É como uma rosca direta para os glúteos. Ativação muscular do glúteo na elevação de quadril Devido a vários fatores, as elevações de quadril superam muito o agachamento e levantamento terra na ativação do glúteo. Maior ativação dos glúteos na extensão de quadril Primeiramente e mais importante, os glúteos são ativados para um grau muito maior de extensão do quadril no final do movimento, quando os músculos estão em comprimentos musculares curtos. Tenho alguns trabalhos de pesquisa para mostrar caso alguém se interesse. Muita coisa foi feita em relação a velocistas. Além disso, tenho minhas próprias experiências práticas com dezenas de alunas e alunos que comprovam minhas afirmações. Eletromiografia da Elevação de Quadril: A elevação de quadril é um exercício muito estável Em segundo lugar, a extrema estabilidade permite uma maior ativação (3 pontos de apoio, em oposição a 2). Pense no supino contra o supino com cabos feito na bola suíça. Kellie Davis fazendo elevações de quadril: Pense no levantamento terra comparado ao levantamento terra unilateral com halteres feito em cima de um bosu. A estabilidade no movimento da elevação do quadril aumenta a ativação dos glúteos. A elevação de quadril demanda menos força nos posteriores de coxa e mais força nos glúteos Em terceiro lugar, como os joelhos ficam dobrados, você relaxa os isquiotibiais. Quanto mais alto você subir na elevação do quadril, mais os isquiotibiais se encurtam (extensão do quadril e flexão do joelho encurtam os femurais). Isso é chamado de “insuficiência ativa”, segundo a qual o bíceps femural não pode contribuir com seu potencial pleno, e os glúteos são obrigados a pegar a folga para criar o último torque nessa extensão. Em outras palavras, a elevação de quadril demanda menor força nos posteriores da coxa e mais força no glúteo. Na posição neutra da coluna os glúteos são mais acionados Em quarto lugar, quando desafiados a manter a inclinação pélvica anterior, os glúteos não são acionados tão fortemente. Esse é o caso com os agachamentos e com o levantamento terra. Não acredita em mim? Arqueie (curve) as costas para frente e aperte os glúteos. Agora fique em uma posição neutra da coluna vertebral e aperte os glúteos. Diferença enorme. Uma vez que a elevação de quadril não requer extremo torque de inclinação pélvica anterior, como nos agachamentos e no levantamento terra, os glúteos podem disparar mais. Além disso, os glúteos, na verdade, são desafiados não apenas como extensores de quadril, mas também como estabilizadores posteriores da cintura pélvica durante o impulso com o quadril. Os glúteos devem estabilizar a pelve para que ele não derive anteriormente, então, mesmo que a bacia não incline posteriormente, o torque (ou momento) estará lá. Os glúteos superiores são mais construídos pela elevação de quadril Em quinto lugar, a elevação de quadril ativa e constrói os glúteos superiores a uma extensão muito maior do que o agachamento, e, até mesmo, em maior medida do que levantamento terra. Variação da elevação de quadril com barra livre: Na elevação do quadril é possível atingir a falha dos glúteos E em sexto lugar, a EMG (eletromiografia) sobe conforme o aumento do número de repetições, porque o sistema nervoso tenta compensar a força muscular diminuída e a eficiência contrátil. Isso em razão da fadiga, recrutando mais unidades motoras. Muitos levantadores não podem realizar seus agachamentos e levantamento terra até a fadiga muscular máxima porque sua técnica cai muito. Muitas vezes eu tenho que parar as séries dos meus clientes muito antes da falha no agachamento e no levantamento terra (embora os seus glúteos não estejam totalmente cansados). Isso se deve ao arredondamento da coluna, joelhos fechando, e excesso de inclinação para frente com o tronco. No entanto, com o hip thrust (elevação de quadril) a série normalmente termina quando os glúteos estão queimando, tanto que não se pode completar outra repetição. Portanto, o impulso do quadril leva a uma maior fadiga das fibras e maior intensidade de esforço para os glúteos, e essa fadiga é crítica para os ganhos de hipertrofia máxima. A elevação de quadril ativa entre 2 (duas ) a 3 (três) vezes mais os glúteos Por estas razões, os glúteos são 2-3 (duas a três) vezes mais ativados em uma elevação de quadril em comparação com um agachamento, tendo como parâmetros os níveis médios ou pico de ativação. Como pode o aumento da ativação, quando somado a sobrecarga progressiva, não importar? Se a ativação muscular não é o seu negócio, então, talvez, você se preocupe mais com a Física, Biomecânica, Matemática e Engenharia. Vou te ensinar algumas coisas. Ao medir as curvas de ângulo de torque de extensão do quadril no agachamento, no levantamento terra e na elevação de quadril, duas coisas são observadas: Em primeiro lugar, que as pessoas com experiência em todos os três movimentos podem atingir níveis de torque de extensão de quadril muito mais elevados com hip thrusts. Isso se deve à estabilidade, bem como a diminuição na participação nos extensores da coluna vertebral. Muitos treinadores acreditam que a coluna vertebral é o fator limitante no agachamento e no levantamento terra, e eu concordo com eles. Por outro lado, os quadris são o fator limitante com a elevação de quadril. E em segundo lugar, que o torque de extensão do quadril (no exercício elevação de quadril) não diminui no final do movimento, como acontece durante o agachamento e levantamento terra. Veja o infográfico: Curva de torque-momento na extensão do quadril durante £ 500 Squat (Agachamento), Deadlift (Levantamento Terra), e Hip Thrust (Elevação do Quadril) Tenha em mente que a maioria dos levantadores com experiência em todos os 3 (três) movimentos podem levantar muito mais carga na elevação de quadril e no levantamento terra em comparação com o agachamento (este gráfico pressupõe igual força). O agachamento e o levantamento terra não sobrecarregam o quadril e os glúteos na parte superior ou final dos movimentos - a elevação do quadril provoca tensão constante O agachamento e o levantamento terra não sobrecarregam o quadril ma parte superior dos movimentos. Os quadris estão, essencialmente, descansando em lockout (há alguma tensão nos extensores de quadril com o levantamento terra, mas em nenhum lugar perto do que ocorre no hip thrust). Isso tem algumas implicações práticas. Os fatores-chave para a hipertrofia são a tensão mecânica, estresse metabólico e microlesão muscular. Estresse metabólico provavelmente explica porque os culturistas são mais musculoso do que levantadores de peso, apesar do fato de que levantadores colocam mais tensão absoluta sobre os músculos. Essa maior tensão constante sobre os glúteos, com a elevação do quadril é importante para a hipertrofia muscular através do aumento do tempo sob tensão (TST) e aumento do estresse metabólico. A maioria dos alunos das academias tem objetivo estético Eu gostaria de ver os dados sobre os objetivos dos clientes de treinamento pessoal (personal training) e frequentadores de academia em geral. Eu arriscaria que 90% dessas pessoas tem objetivos estéticos/físicos como sua principal preocupação, com apenas 10% tendo objetivos funcionais/atléticos como sua principal preocupação. Querem uma bunda bonita. Pessoalmente, já atendi clientes com necessidades especiais, mas a maioria vem a mim buscar melhorias na estética física. Portanto, vou treiná-los de acordo com seus objetivos. Se seu objetivo é powerlifting de competição, então eu vou alinhar a sua programação de treinos para esses objetivos. Mas este é raramente o caso. Não coloque seus objetivos à frente do que seus clientes lhe pedem – isso é antiético. A elevação de quadril é funcional Mas ainda mais importante, é que os críticos da elevação de quadril fazem suposições sobre a funcionalidade e transferência de treinamento. Assim como o supino, a elevação de quadril é funcional. Assim é flexão de joelhos com apoio, várias formas de pranchas (pontes) abdominais, a hiperextensão inversa, a flexão de braços, a extensão do quadril em pêndulo, e as remadas curvadas. Eles podem ser executados em uma posição pronada/supinada, mas transferem positivamente para o desempenho devido às suas curvas exclusivas de torque, elevadas cargas e força muscular e/ou estabilidade. Muito do que fazemos na sala de musculação envolve melhorar a hipertrofia, a unidade neural, a força e o potencial de energia nas fibras musculares. Não importa o quão semelhante no padrão de movimento que você acha que um exercício é de uma atividade funcional, você sempre deve coordenar o aumento da produção muscular na própria atividade para o desempenho máximo. É por isso que treinadores de força sempre incluem várias formas de saltos, sprints e exercícios de agilidade em sua formação, pois, a sala de musculação não pode substituir essas ações. Um programa de treinamento de força de qualidade para o esporte incorpora exercícios a partir de uma variedade de posições, inclusive de pé, deitada, de bruços, e postura alternada. Atrevo-me a adivinhar que ao longo do tempo nós vamos descobrir que os agachamentos são melhores do que elevação de quadril para as atividades funcionais que são limitadas pela força do joelho e as atividades funcionais que lembram a posição de cócoras (por exemplo, saltos). Eu também arrisco o palpite de que ao longo do tempo nós vamos descobrir que as elevações de quadril são melhores do que o agachamento para as atividades funcionais que são limitados por força do quadril e atividades funcionais que se assemelham a marcha (por exemplo, corrida). Os levantamentos terra seriam, provavelmente, o meio termo em ambas as categorias e fundamental como parte do treinamento. A força de extensão do quadril na última amplitude é de grande importância no esporte, como é a hipertrofia do glúteo, assim como a produção de força horizontal e a estabilidade pélvica em uma direção ântero-posterior. Por estas razões, é importante incluir a elevação de quadril nos programas de treinamento. Alguém ousaria dizer que um exercício que leva a uma maior ativação do glúteo, maior torque de extensão do quadril, especialmente no final do movimento (a faixa onde o agachamentos e o levantamento terra são mais fracos), e que é um exercício que hipertrofia os glúteos, não seria funcional? Caso a resposta for afirmativa, não se pode levar essa pessoa a sério. O agachamento, o levantamento terra e a elevação do quadril são exercícios que se complementam Eu acredito que o agachamento, o levantamento terra e a elevação de quadril trabalham em sinergia, uns com os outros, para a maximização da ativação dos quadríceps, isquiotibiais, glúteos, hipertrofia e força. Juntos maximizam a produção de energia vertical e horizontal e a função de agachamento/extensão do tronco/marcha. Todos os três são necessários para o máximo desempenho na extensão do quadril, glúteo e isquiotibiais. Por outras palavras, todos eles fornecem valor para o atleta. Minhas experiências como personal trainer Costumo treinar com minhas alunas os treinos de glúteo. Acho que para quem quer dar aulas de musculação, é preciso ter a prática e a sensação do que é fazer os exercícios para essa região tão pouco trabalhada pelos homens. A elevação de quadril é o único exercício que me faz sentir queimação super intensa nos glúteos. Essa é uma evidência de tensão muscular e estresse metabólico. Quando eu agacho e faço o levantamento terra, eu não sinto que meus glúteos são o fator limitante no exercício. No entanto, quando eu faço as elevações do quadril com carga, a série termina quando meus glúteos não podem mais empurrar o peso para cima. Como dou aulas de personal constantemente para um time de 10-15 (dez a quinze) mulheres, tenho a possibilidade de ver qual a opinião delas em relação aos movimentos de glúteo que praticamos nos últimos anos. Elas adoram esse movimento (elevação do quadril). Como treinador, eu acredito que posso colocar mais tamanho no glúteo de meus clientes em 3 (três) meses de elevação de quadril do que em um ano inteiro de agachamentos e extensões com caneleiras. Depois de apenas 4 (quatro) sessões ou 2 (duas) semanas, muitos dos meus clientes começam a perceber melhorias. Antes de começar a implementar o hip thrust, eu nunca poderia, em um milhão de anos, mostrar resultados tão rapidamente. E saiba que sou habilidoso no desenvolvimento de bons agachadores e deadlifters. Mesmo os novatos descoordenados podem trabalhar para fazer elevações de quadril com uma barra e 20kg (vinte quilos) de cada lado num período de 2-8 (duas a oito) semanas, se eles tiverem treinamento adequado. A mesma coisa não acontece para os agachamentos e para o levantamento terra, já que esses exercícios podem ser limitados pela mobilidade ou estabilidade do core, ou pela própria falta de prática e técnica. Casos antes e depois com elevação do quadril Dê uma olhada nas minhas alunas atuais e todas aquelas que já treinei. Veja o depoimento das grandes atletas e estrelas que fazem o exercício, tais como Eva Andressa, Gracyane Barbosa e Larissa Reis. Eva Andressa dando dicas sobre elevação do quadril: Gracyane Barbosa executando Elevação de Quadril: Larissa Reis executando a elevação de quadril: Ninguém no mundo que eu conheço tem glúteos tão bem desenvolvidos quanto essas celebridades fitness. Estou vendo os glúteos femininos crescerem acentuadamente, e é o que a maioria das mulheres quer para seu físico. Muitas clientes dobraram sua massa glútea (aumentaram sua seção transversa do glúteo máximo em 100%). Posso dizer que a força de agachamento e levantamento terra dessas mulheres provavelmente subiu 50 a 100% (cinquenta a cem por cento) durante o treinamento comigo, mas sua força de impulso do quadril (hip thrust) subiu cerca de 300% (trezentos por cento). Eu priorizo a elevação de quadril em todas as sessões delas e procuro realizá-la no inicio do treino. Uma de minhas alunas aumentou a carga do agachamento em 15% (quinze por cento) em 6 (seis) meses. No entanto, a elavação de quadril dela aumentou em 171% (cento e setenta e um por cento). Eu estimo um ganho de 50% (cinquenta por cento) na seção transversa do músculo glúteo. Ela começou a fazer 12 (doze) repetições com 50 kg (cinquenta quilos) e agora faz 12 (doze) repetições com 140 kg (cento e quarenta quilos). Minhas alunas mais fortes podem empurrar mais de 225 kg (duzentos e vinte e cinco quilos). Além disso, essas mulheres constantemente comentam sobre o quanto seus glúteos queimam durante os exercícios, o que é um grande indicador de estresse metabólico. O aumento da força na elevação de quadril, com excelente técnica, certamente proporcionará um melhor desenvolvimento dos glúteos. Muitas experiências relatadas com a elevação de quadril Existem hoje milhares de praticantes de musculação que compartilharam experiências semelhantes. Não passa um dia em que eu não receba e-mails de pessoas que me informam que: seus glúteos têm crescido significativamente desde a implementação da elevação de quadril; estão andando ou correndo muito mais rápido depois de implementar o hip thrust; houve diminuição na dor nas costas após o fortalecimento dos glúteos com elevações de quadril. Existem centenas de mulheres comentando que elas estão finalmente vendo bons ganhos nos glúteos pela primeira vez devido ao foco em sobrecarga progressiva, aprendendo a ativar os glúteos e priorizando as elevações de quadril. Muitos treinadores renomados de força, do atletismo e fisioterapeutas relataram resultados semelhantes, assim como você irá, se atentar. A elevação de quadril é o melhor exercício para glúteos Uma desvantagem das pesquisas em geral é que elas relatam médias. Em geral, eu sinto que a elevação de quadril é o melhor exercício para glúteos entre todos. No entanto, podem existir pessoas que parecem não obter o máximo de tensão nos glúteos durante o impulso do quadril. Enquanto eu sentir que isso pode ser superado com o tempo e com a prática continuada, é sempre bom empregar uma variedade de exercícios de glúteos para garantir a ativação completa da matriz de fibras para as três subdivisões do glúteo. Conclusão Aqueles que não tenham treinado a si mesmo e a outras pessoas usando o impulso do quadril não têm argumentos para se sustentar contra o exercício. Diversos treinadores e levantadores de peso se valem da elevação de quadril para desenvolvimento dos glúteos. E o feedback dos alunos sobre o exercício é impressionante. Não é só fazer a elevação de quadril que importa. É preciso ficar forte no movimento para que ele traga resultados. O agachamento e levantamento terra são os reis dos exercícios e nunca serão substituído no reino do treino de força. Eu os faço e coloco todos os meus clientes para fazê-los. No entanto, a elevação de quadril tem o seu espaço, e deve ser experimentada dentro dos programas de treinamento como um movimento melhor para o fim da amplitude de extensão do quadril, posição da cintura pélvica adequada e produção de velocidade máxima. Boas metas para homens atléticos são 3 a 4 (três a quatro) anilhas de 45 lbs (quarenta e cinco libras) de cada lado para 5 (cinco) elevações de quadril sólidas. Boas metas para mulheres atléticas são 10 (dez) repetições com 2 (duas) anilhas de 45 lbs (quarenta e cinco libras) de cada lado. Iniciantes devem começar apenas com o peso corporal. Devem apertar o glúteo no pico de contração superior em cada repetição, e gradualmente adicionar carga. Com o tempo, eles vão estar levantando grandes cargas. Agradecemos a todos que tornaram esta matéria possível, principalmente: Modelos: Simone Marangon e Elba Miranda Academia: Club 22 Maquiagem: Clarice Coiffeur Apoio: Fábio Veras BodyDesigner e Mundo dos Suplementos
  3. A boa notícia foi veiculada no Nutrition Journal para quem toma suplementos de proteína e tem intolerância a lactose. É sabido que o preço de proteínas de soro de leite tem aumentado nos últimos anos e a tendência é de encarecimento contínuo. Felizmente, existem também as proteínas de origem vegetal, tais como a proteína de arroz. Neste momento, a proteína do arroz é mais cara do que o soro de leite, mas dentro de cinco anos, será mais barata. E se você usar a proteína de arroz da maneira certa, você pode obter os mesmos resultados que você teria com a proteína de soro de leite, como revelaram pesquisadores da University of Tampa numa recente publicação no Nutrition Journal (The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise performance). The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise perf.pdf
  4. Sim, o açúcar pode estragar seu organismo, e fará isso lentamente, como qualquer droga ilícita! E não ache que por ser açúcar mascavo, frutose ou mel isso significa fim dos problemas. O estado de alerta, o gasto de energia e o centro de recompensa do cérebro são reprimidos quando comemos açúcar. Uma rede de transmissores no cérebro responde à comida que você come, e se você comer carboidratos, especialmente doces, a rede é inibida, diminuindo o consumo de energia e te deixando lerdo(a). Por exemplo, a sinalização de dopamina é reduzida de forma que você sinta menos prazer e queira mais doces, enquanto que o hormônio leptina, que suprime a fome e a saciedade, não são elevados.
  5. Agora eu posso ver todos os cyber especialistas lendo isso e dizendo: "Esse cara não sabe a realidade da cena, cara ele está fora deste ambiente." Não, na verdade, não estou fora da cena, seu burro palhaço de 21 anos, porque eu tenho mais tempo nas trincheiras underground do que você tem de vida. Eu conhecia os processos de farmacologia de anabolizantes e da cena underground, quando sua mãe estava limpando sua bunda. Então não me dê nenhuma de suas retóricas ignorantes. Compreendo perfeitamente o que está acontecendo na cena hardcore underground. Eu sei o que aconteceu com a Operação Gear Grinder em 2005, eles colocaram uma parada muito importante na fórmula dos produtos veterinários saindo do México, que forneceu 90 por cento do mercado negro no país. Quality Vet, Animal Power, Brovel, Tornel, SYD Group e outros foram os principais intervenientes no mercado negro de esteróides anabolizantes dos EUA. Este grande golpe, em última análise levou a um aumento maciço de criação de laboratórios clandestinos e, portanto, a mania de que começou neste país. Mas primeiro você tem de olhar para a perspectiva médica. Você realmente sabe onde seu material está sendo feito? Não, não você! Você poderia ter um cara fazendo essas coisas em sua garagem com um ambiente que lembra uma favela em Calcutá. Isto é o que você quer injetar em seu corpo? A higiene é de extrema importância, não só para que você não ter um abscesso que irrompe como o Monte Vesúvio, mas também para manter a saúde dos seus órgãos. Se você acha que estão fazendo aos seus rins quaisquer favores injetando fórmula suja, pense outra vez, meu amigo. Será que você não quer saber o que essa merda suja poderia fazer para os seus órgãos? Condições de preparação estéril são apenas um dos problemas que você poderia se concentrar. E quanto a metais, e os contaminantes cancerígenos? Nós todos sabemos que a maioria das obras-primas que estes laboratórios underground usam vem da China. Agora, se você tem visto as notícias sobre os últimos dois anos, você sabe que eles não têm a melhor reputação de controle de qualidade. OK deixe-me ver, pintar brinquedos infantis usado chumbo ou a fórmula do leite do bebê com melamina? Perto de 300 mil bebês chineses foram afetados e ficaram doentes durante todo este plano maligno da melamina, que originou o escândalo da fórmula de bebê. Seis destes bebês morreram e várias centenas ainda se encontram em estado crítico por causa da parada renal grave. Se eles estão dispostos a cortar custos para economizar dinheiro e ter risco de crise sanitária grave como este em seu próprio país, qual seria a sua compaixão para bodybuilders que vivem em outros paises os EUA? Se eles não estão nem se fudendo com todos estes contaminantes sobre o seu próprio povo, incluindo bebês, então eles vão se importar se enviam para o Bob Smith, morando em Idaho, algum Enantato de Testosterona atado com mercúrio, chumbo ou PCB? A resposta é um grande NÃO PORRA! Pense nisso aqui por um minuto e tome nota, pois este é um assunto sério. PCB, que são conhecidos como bifenilos policlorados, composto por cerca de 210 substâncias químicas diferentes que têm estruturas semelhantes. Eles foram desenvolvidos em 1929 e utilizados para diversos fins industriais. O problema com essas coisas é que são super-resistentes, e sempre estão se quebrando. Agora, este é o lugar onde o assunto fica mais interessante. A Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer declarou várias vezes que a exposição aos PCBs pode aumentar suas chances para o câncer, e ouçam aqui pessoal, especialmente câncer no fígado e câncer nos rins! Se isto não faz de você sentar e tomar nota, eu não sei o que vai. A partir de testes feitos que eu tenho visto, muitos dos laboratórios undergrounds contêm uma abundância de metais pesados e outros contaminantes e isso foi confirmado por nossa própria equipe de doutores em medicina e pelo escritor William Llewelyn. Pense nisso por um minuto, meus amigos. Não só você não sabe as condições em que a sua droga underground é feita, você também não sabe mesmo se o sal da empresa é proveniente da China e as condições em que ele é fabricado. Talvez a mesma empresa que está bombeando hormônios no mercado negro está fazendo um produto químico que é cancerígeno utilizando o mesmo equipamento de fabricação. Como você sabe? Então você está começando rastrear vestígios de substâncias cancerígenas que estão no sal da fórmula e depois vocês estão de volta em casa, no coração da América, e estão injetando isso em sua corrente sanguínea. Assustador, não é!? Eu aposto que você não imaginou este cenário da última vez que você comprou um bujão de Deca do seu amigo "Big Mike" no vestiário de sua academia. Anabolizantes falsificados: Agora eu sei que você vai quebrar minhas bolas e me dizer que é difícil conseguir produtos farmacêuticos originais e tudo isso. Eu sei que a realidade da cena e dos produtos que estavam disponíveis nos anos 80 e 90 para os norte-americanos e os produtos da Europa já não são uma opção viável. Então eu entendo que aqueles que usam esteróides nos Estados Unidos estão entre uma rocha e um lugar duro. Mas no fim, isso não muda o fato de que você poderia estar introduzindo potentes agentes cancerígenos para o seu sistema através da injeção com produtos underground que contém impurezas que lhe darão câncer em 10 anos. Nada substitui a arte farmacêutica real para o desempenho e saúde, que é a linha de fundo! Por Llewellyn W, Counterfeit Analysis Report, Muscular Development. Referências: Llewellyn W, Counterfeit Analysis Report, Muscular Development. Buckley C, More than 54,000 Affected by Milk Scandal, National Post. Polychlorinated biphenyls (PCBs) [CAS Number 1336-36-3]. Integrated Risk Information System (IRIS), 1997. Mayes, BA., McConnell, EE., Neal, BH., Brunner, MJ., Hamilton, SB., Sullivan, TM., Peters, AC., Ryan, MJ., Toft, JD., Singer, AW., Brown, JF, Jr.., Menton, RG and Moore, JA. 1998. Comparative carcinogenicity in Sprague-Dawley rats of the polychlorinated biphenyl mixtures Aroclors 1016, 1242, 1254, and 1260. Toxicol Sci, 41 (1): 62-76.
  6. Como perder peso sem abrir mão dos Carbohidratos Fatias de pão com fita métrica. Onde quer que você vire, há uma nova dieta ou pílula mágica do emagrecimento. Cada um promete ajudá-lo a perder quilos, reduzir a cintura em algumas polegadas e uma silhueta menor. Nós vimos a dieta do grapefruit, a dieta da sopa de repolho, a dieta de Hollywood, o plano de Atkins, South Beach, Pritikin, The Biggest Loser, Vigilantes do Peso, Jenny Craig e milhões mais. Um dos dilemas de dieta mais duradoura, graças ao Dr. Atkins, foi o enigma dos carboidratos. Primeiro foi todos os carboidratos foram ruins, então era carboidratos simples versus carboidratos complexos. Vamos enfrentá-lo, fomos carbed à morte. Mas um estudo novo de perda de peso pode simplesmente transformar tudo da "sabedoria carb" convencional em sua cabeça. De acordo com pesquisadores israelenses, a chave para a efetiva perda de peso (para não mencionar uma série de marcadores de saúde), pode estar em quando você come carboidratos, e não o que você come. [1] É uma coisa hormonal Os pesquisadores basearam suas hipóteses sobre o conhecimento que a gordura adiposa, que é onde o seu corpo armazena calorias, na verdade funciona como um órgão endócrino [2]. Órgãos endócrinos secretam hormônios, e no caso de gordura subcutânea, que secreta adipocitocinas, que são hormônios que controlam a fome, saciedade, e desempenham um papel na resistência à insulina e da inflamação - todos os fatores críticos quando você está falando sobre a perda de peso. Outro jogador é a leptina, um hormônio que é uma espécie de mensageiro do tecido adiposo para o cérebro, dizendo que se você estiver com fome ou cheio. Este é o lugar onde o novo estudo vem dentro Você vê, a secreção de leptina foi encontrado para seguir certos padrões. É baixa a partir de 8:00 até 4:00 Em seguida, começa a aumentar cerca de quatro horas, atingindo seu mais alto em torno de secreções 01:00 [3] A ironia disso é que, quando a leptina está em seu nível mais alto e, portanto, mais eficaz, a maioria das pessoas são dormindo! Da mesma forma, há um outro hormônio chamado adiponectina, que também desempenha um papel na obesidade, uma vez que ajuda o metabolismo de carboidratos e reduzir a inflamação aumentar o colesterol e os níveis de açúcar no sangue. [4] Acontece que, como a secreção de leptina, adiponectina é mais baixa também durante o dia. No entanto, quando uma pessoa perde peso, suas secreções adiponectina aumentam durante o dia e caem durante a noite [5]. Considerando tudo isso, pesquisadores se perguntaram se eles poderiam alterar os níveis de leptina e adiponectina, controlando quando as pessoas comeram carbs. Sua teoria era que, alterando essas secreções, as pessoas teriam maior perda de peso e, possivelmente, até mesmo melhorar a resistência à insulina, distribuição de gordura, os marcadores de inflamação e os níveis de colesterol. Criação de um Plano de refeições Os pesquisadores recrutaram 78 policiais entre as idades de 25 e 55, todos que tinham um índice de massa corporal (IMC) superior a 30, que é considerada obesa. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Durante seis meses, ambos os grupos consumiram uma dieta que consistia em: 20 por cento de proteína 30-35 por cento de gordura 45-50 por cento de carboidratos 1,300-1,500 calorias por dia A diferença foi que o primeiro grupo comeu todos os seus carboidratos no jantar, enquanto o segundo grupo comeu seus carbs durante todo o dia. Muitos dos carbs veio de biscoitos, batatas, pão ou arroz. Amostras de sangue foram colhidas de todos os participantes no início do estudo, uma semana em três meses, e no final de seis meses. Além disso, a fome a saciedade escalas foram dadas a cada participante sobre os mesmos dias, a cada quatro horas antes das refeições. Quem não aderir à dieta ou ultrapassado a sua contagem de calorias foi excluído do estudo. No final do período de estudo, houve um total de 63 participantes, 30 no grupo de carb noite e 33 no grupo de carboidratos todos os dias. É uma questão de quando, não o que No final do período de estudo, os pesquisadores descobriram que a ingestão de carboidratos só à noite teve um profundo impacto sobre os resultados. Embora ambos os grupos tiveram perda significativa de peso, diminui o IMC, e abdominal e corpo reduções de gordura, esses percentuais foram maiores no grupo carb noite. No lado da fome, 67 por cento dos participantes carb noite tinha um desejo diminuído comer, em comparação com apenas uma redução de 19 por cento no grupo de carboidratos o dia todo. Da mesma forma, ninguém no grupo carb noite tinha uma preocupação maior com os alimentos, enquanto 33 por cento do grupo durante todo o dia tiveram um aumento em sua preocupação com os alimentos. Os níveis de glicose não foram diferentes. Aqueles no grupo carb noite viu uma diminuição de 20 por cento em glicose em jejum no final do período de estudo, enquanto o grupo durante todo o dia tiveram uma diminuição cento meros 8. Quando chegou ao colesterol, os dois grupos teve uma redução de triglicérides, bem como os níveis de colesterol LDL. Mas, quando se tratava de colesterol HDL (o bom material), o grupo carb noite teve um aumento de 41 por cento no final do período de estudo, em comparação com um aumento de 26 por cento no grupo durante todo o dia. E, quando ele veio para o marcador de inflamação proteína C-reativa, o grupo carb noite tiveram uma redução de 28 por cento, em comparação com uma redução de 6 por cento no grupo durante todo o dia. Finalmente, o grande teste - os níveis de leptina e adiponectina. Quando chegou à leptina, ambos os grupos registou uma diminuição em média de 12 horas concentrações de leptina, com reduções um pouco menor no grupo carb noite (21 por cento versus 26 por cento). Lembre-se, menos é melhor com leptina. Com a adiponectina, o grupo carb noite viu um aumento significativo na média de 12 horas concentrações, com um aumento de 44 por cento, em comparação com um aumento de 14 por cento no grupo carb durante todo o dia. E aqui, mais é melhor. Assim, para dizê-lo ainda mais simples, poupando carboidratos para jantar resultou em: Mais perda de peso Menor IMC Reduzida circunferência abdominal e perda de gordura Menos fome e preocupação com alimentos Diminuição da glicemia de jejum Redução no colesterol LDL e triglicerídeos Aumento do colesterol HDL Diminuição da inflamação Redução nos níveis de leptina (hormônio fome contra completa) Aumento nos níveis de adiponectina Com base nisso, os pesquisadores concluíram que "o consumo de carboidratos principalmente no jantar aumenta os níveis de adiponectina, em comparação com a dieta padrão de controle, levando a melhorias na resistência à insulina, o perfil de síndrome metabólica e estado inflamatório". Nada mal para uma mudança de dieta simples! Dar um giro Raramente uma mudança tão simples dieta tem efeitos tão profundos sobre sua saúde, então porque não experimentá-lo. Mantenha snacks seu pequeno-almoço, e meio-dia para à base de vegetais em proteínas e opções. E salvar o pão, batatas ou arroz para o jantar. Esta poderia ser uma das maneiras mais fáceis e eficazes para perder peso e melhorar sua saúde que temos visto em muito tempo! [1] Sofer, S. et al. Maior perda de peso e alterações hormonais após 6 meses com dieta carboidratos ingeridos principalmente no jantar. Obesidade (Silver Spring). 2011 07 de abril. [Epub ahead of print]. [2] Ronti, T. et al. A função endócrina do tecido adiposo: uma atualização . Clin Endocrinol (Oxf). 2006; 64:355-65. [3] Coleman, RA e Herrmann, TS regulação nutricional de leptina em humanos. Diabetologia . 1999; 42:639-46. [4] Yildiz, BO et al. alterações na dinâmica de circulação de grelina, adiponectina e leptina na obesidade humana. Proc Natl Acad Sci EUA. 2004; 101:10434-9. [5] Calvani, M. et al. Restauração de pulsatilidade adiponectina em indivíduos com obesidade severa após a perda de peso. Diabetes . 2004; 53:939-47.
  7. No ano de 2010 a vitamina D ganhou status de celebridade no mundo dos suplementos alimentares. Todos sabemos a importância de se ingerir todas as vitaminas e minerais, porém, a ciência vem comprovando cada vez mais que existe um ponto crucial a ser discutido entre quanto é “ótimo” e a questão da toxicidade. Nutricionistas e médicos estão atolados em uma cultura que olha para as necessidades de vitamina apenas em termos do que é necessário para prevenir doenças de deficiência. A "dose diária recomendada", para a vitamina C é a quantidade necessária para prevenir o escorbuto, a dose diária recomendada de vitamina B1 (tiamina) é a quantidade que você precisa para prevenir o beribéri. Eu chamo isso de "salário mínimo alimentação" e considero o mesmo uma péssima referência para os interessados em ótima saúde e bem-estar. Se você tem o suficiente de vitamina D em seu sistema, tendo mais não necessariamente vai torná-lo mais rápido ou mais forte, ou dar-lhe a energia para correr uma maratona. O problema é que muitas pessoas estão muito longe de ter "o bastante". E quando você não tem o suficiente, ele pode lhe custar muito caro em termos de energia, saúde e desempenho físico. O mundo começou a perceber a ligação entre a vitamina D e o desempenho físico, quando um par de estudos, publicado no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism e outro pela Sociedade Gerontológica da América, ambos sobre a relação entre a vitamina D, o desempenho físico e incapacidade em pessoas idosas. Em um terceiro estudo, os pesquisadores da sociedade americana para pesquisa Mineral e Óssea também revelaram que baixos níveis de vitamina D estão associados com baixa capacidade física. Em seu estudo, 1.238 homens e mulheres idosos com níveis séricos baixos de vitamina D tiveram um desempenho significativamente pior que dos controles em testes básicos de equilíbrio e força, como um teste de caminhada de base, ter que se levantar de uma posição sentada em uma cadeira, ou ter que ficar equilibrado com um pé na frente do outro. Escores para os três testes apresentaram melhora significativa com o aumento dos níveis de vitamina D. "Pessoas com baixos níveis séricos de vitamina D apresentaram um risco maior para a baixa capacidade física e os efeitos mais fortes foram encontradas em pessoas com uma deficiência grave". A deficiência pode ser mais comum do que se pensava. Um par de anos depois, em 2007, pesquisadores da Wake Forest Universtiy de Medicina constataram que, em uma amostra de 976 adultos de 65 anos de idade ou mais, 75% enorme de mulheres e 51% dos homens tinham níveis insuficientes de vitamina D. E os participantes em testes de desempenho físico por meio de medidas como a força de pressão manual, eles confirmaram mais uma vez que aqueles com níveis mais baixos de vitamina D foram muito pior do que aqueles que não eram deficientes. O Especialista em vitamina D William Grant, PhD, coloca desta forma: "Os benefícios da vitamina D estendem-se para pelo menos 100 tipos de doenças, com a evidência mais forte para muitos tipos de câncer (mama, cólon, ovário, próstata, pâncreas e reto), doença cardiovascular, diabetes tipos 1 e 2, doenças respiratórias infecções como a gripe do tipo A e pneumonia, outras infecções como sepse e doenças auto-imunes como a esclerose múltipla.” Há uma enorme quantidade de pesquisas que mostram que os baixos níveis de vitamina D aumentam o risco para cada doença mencionada pelo Dr. Grant (acima). Além do mais, quando as pessoas estão baixas nos níveis de vitamina D afeta-se o humor, a capacidade de perder peso, o desempenho físico, a função do sistema imunológico e até mesmo suas chances de morrer. Um estudo de 2008 revelou que baixos níveis de vitamina D aumenta o risco de morte por qualquer causa, chamado de risco de mortalidade por uma gritante 26% em comparação com aqueles que tinham "ótimo" nível em seu sangue. A literatura sobre a vitamina D é enorme, e os estudos acima são apenas a ponta do iceberg. Mais três exemplos referem-se ao sistema imunológico, alterações cognitivas e perda de peso. De acordo com pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon, a vitamina D induz a expressão de um gene que é realmente antimicrobial. O gene é chamado cathelicidin, e os pesquisadores acreditam que pode ser responsável pela capacidade da vitamina D de funcionar como um mecanismo de resposta imune primária. Eles denominaram cathelicidin "antibiótico natural" e acreditam que no futuro, poderá servir de base para novas terapias baseadas na imunidade. A vitamina D "ativa" este gene. Uma vez que cerca de 70% dos americanos têm bem menos que os níveis ideais de vitamina D, e quase um bilhão de pessoas no mundo são deficientes em vitamina D, os pesquisadores do Estado de Oregon alertam para um problema iminente à saúde pública, tanto em nações desenvolvidas e em desenvolvimento. O segundo exemplo tem a ver com o declínio cognitivo. Recentemente, um estudo na revista Archives of Internal Medicine descobriu que adultos com níveis mais baixos de vitamina D apresentavam maior probabilidade de ter níveis mais elevados de declínio cognitivo com a idade. Será que isso significa a suplementação de vitamina D irá protegê-lo da perda de memória ? Não sabemos ao certo, mas sabemos que não ter o suficiente aumenta o risco de apenas tais problemas. O terceiro exemplo conecta os níveis de vitamina D ótima com maior sucesso em um programa de emagrecimento. Os investigadores mediram os níveis circulantes do sangue da vitamina D em mulheres com sobrepeso e homens, tanto antes como depois de terem seguido um plano de dieta de 11 semanas consistindo de redução calórica extrema (750 calorias por dia!) Você esperaria que todos perdessem com um número tão restritivo de calorias, e assim foi. Mas os pesquisadores descobriram que os pré-níveis da "dieta" de vitamina D previu o sucesso da perda de peso. Para cada aumento de 1 ng / mL (uma pequena quantidade) dos níveis sanguíneos de vitamina D, as pessoas acabaram perdendo mais quase uma meia libra em sua dieta de restrição calórica. Além disso, os valores basais mais elevados de vitamina D no sangue previram uma maior perda de gordura abdominal! Então, qual é o nível ideal de vitamina D, afinal? Bem, não surpreendentemente, há alguma controvérsia sobre o assunto. O perito acima citado, o Dr. William Grant, diz que deve ser "pelo menos 40-60 ng / mL". De acordo com a pesquisa do Dr. Grant um aumento da vitamina em níveis séricos de 25 a 40 ng / ml poderia reduzir as taxas de mortalidade de 15% nos Estados Unidos, correspondendo a um aumento de 2 anos na expectativa de vida!!! É impossível chegar perto desse número, sem suplementos. E não há praticamente nenhuma chance de alcançá-lo com o reles 600 IU por dia recomendados pela FNB. A Food and Nutrition Board admite que 97% dos americanos têm um nível de vitamina D que cai dentro da faixa de 20 ng / ml e 30 ng / ml. Um suplemento de 600 UI por dia vai aumentar os níveis de vitamina D no sangue em apenas 6 ng / ml. Alguém com um nível de vitamina D de 25 ng / ml teria que ter pelo menos 2000 UI por dia para trazê-lo até 45 ng / ml. Segundo a especialista em vitamina D Zoltan Roma, MD, MSc, autor de "A vitamina D: a vitamina do sol", "A pesquisa indica agora que o valor correto para a necessidade mínima diária é de 4.000 UI", acrescentando que "provavelmente levará mais uma década antes de o governo e autoridades nutricionais reconheçam esse fato e recomendem um maior consumo de vitamina D para a população ". O que nos leva à questão da toxicidade. A FNB também relataram que a toxicidade da vitamina D pode ocorrer a um consumo de 10.000 UI / dia (250 microgramas / dia), embora não possam produzir nenhuma evidência reprodutível que 10.000 UI / dia já causou toxicidade em seres humanos e apenas um mal conduzido estudo indicando 20.000 UI / dia pode causar discretas elevações do cálcio sérico, mas não toxicidade clínica. Em uma excelente revisão de toda a literatura sobre a vitamina D, Reinhold Vieth, PhD, professor dos Departamentos de Ciências da Nutrição, Medicina Laboratorial e Pahtobiology da Universidade de Toronto, tinha que dizer isto: "Durante minha preparação desta revisão, fiquei espantado com a falta de provas declarações sobre a toxicidade de doses moderadas de vitamina D." Rona diz que "toxicidade real começa em 40.000 UI por dia depois de muitas semanas de uso". Vamos lembrar que o próprio organismo vai facilmente fazer 10.000 UI por dia, em poucas horas no sol. Como um cínico comentando sobre o novo relatório disse, "Eu acho que eles pensam que Deus não sabe o que está fazendo". É muito triste que este relatório, que foi horrivelmente relatado pela mídia, com manchetes como "a vitamina D pode ser perigosa" provavelmente irá assustar muitas pessoas que se beneficiariam enormemente de tomar suplementos desse nutriente importante. * Lembre-se que existem duas maneiras de medir a vitamina D no sangue, não confunda as medições. Nos EUA usa-se ng / ml, mas a medida internacional é nmol / mL. Então, se alguém lhe disser o seu nível é "50" não se esqueça de perguntar qual medida eles estão usando. (A medição de 50 ng / ml é igual a 124,8 nmol / L).
  8. CUIDADO COM A FALSIFICAÇÃO DE SUPLEMENTOS Neste mês saiu a lista dos suplementos alimentares mais falsificados do mundo. No mundo todo a procura e o consumo de suplementos alimentares vem crescendo muito nos últimos anos. Infelizmente, assim como acontece com os remédios, crescem também os riscos de falsificação em torno desses produtos. Os produtos falsificados são aqueles que não possuem em seu conteúdo o que está impresso nos seus rótulos e embalagens. O problema dos medicamentos e suplementos alimentares falsificados ou abaixo do padrão se tornou universal e levou a Organização Mundial de Saúde a criar em 2006 a primeira aliança global contra a falsificação de medicamentos, batizada de IMPACT, envolvendo os 193 estados membros da OMS. Consumir produtos sem garantia de procedência pode ser na melhor das hipóteses inofensivo, mas em muitos casos esses produtos representam um perigo real para a saúde daqueles que fazem uso deles. O fato é que a "indústria da falsificação" está se especializando mais a cada dia, e fica cada vez mais difícil diferenciar produtos originais de produtos falsificados. As estimativas são de que 1% das vendas de medicamentos nos países desenvolvidos sejam de origem duvidosa; nos países em desenvolvimento essa proporção chega a 10%. Algumas lojas acabam fechando os olhos para esse problema e sendo coniventes assim com a pirataria. Muitas delas não verificam a procedência das mercadorias que vendem, e visando somente o lucro, compram de fornecedores obscuros, que muitas vezes entregam produtos falsificados a preços muito menores. Os falsificadores usam os mesmos rótulos e embalagens de produtos conhecidos para enganar quem os compra fazendo pensar se tratar de um produto original. Por isso eles podem ser vendidos mais baratos... eles NUNCA cumprem o que prometem. Algumas vezes os consumidores são tentados a economizar alguns reais e acabam comprando produtos de procedência duvidosa. O Ministério da Saúde sempre faz o registro da empresa e depois, de cada produto. Em um produto sem registro não há como saber se o que está encapsulado é exatamente o que está descrito na embalagem. Também não é possível saber em que condições de higiene esse produto foi fabricado. Desconfie de lojas que vendem produto sem registro MS, pois elas tem uma ligação direta com o mercado negro. As melhores marcas investem em infra-estrutura e controle de qualidade para que você possa ter a certeza de que as informações constantes no rótulo condizem com o produto. BOAS NOTICIAS PARA O BRASIL A ABENUTRI – Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais, congrega as maiores empresas brasileiras voltadas para o segmento da suplementação nutricional. Dentre os objetivos e conforme estatuto da associação, tem como prioridade o combate ao uso de esteróides anabolizantes, apoiar os associados na regularização dos seus produtos junto às autoridades competentes e orientar a população no correto consumo de suplementação nutricional. A partir de 2011, as caixas de medicamentos terão um selo de segurança para combater a falsificação e contrabando dos produtos. A autenticidade poderá ser verificada por meio de um equipamento de leitura ótica que deverá ser instalado em todas as farmácias e drogarias do país também no ano que vem. A medida foi anunciada nesta quarta-feira pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) diante do crescente aumento da apreensão de medicamentos falsificados ou contrabandeados. Só em 2010, de janeiro a setembro, foram encontrados 53.575 produtos nessa situação. Marcas de origem comprovada não contém anabolizantes na formulação. Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), liderados pelo professor Marcos N. Eberlin, analisaram 31 amostras de suplementos alimentares de fabricantes do Brasil e Estados Unidos, registrados pelo Ministério da Saúde e comercializados legalmente no país. A pesquisa, realizada com o objetivo de descobrir a presença de esteróides anabólicos (anabolizantes) e outros tipos de doping nos produtos, confirmou a ausência dessas substâncias, o que torna o seu consumo 100% seguro para praticantes de atividade física. As marcas brasileiras analisadas foram Rainha Lab Nutraceutico, Integralmedica e ADS Lab Nutricional. Entre as americanas estão a Optimun Nutrition, Universal Nutrition, Labrada, Cytosport, Next Protein, Nature´s Best, Arnold Nutrition e EAS. “Nenhuma das amostras observadas apresentou íons referentes à testosterona ou esteróides anabolizantes”, afirma o professor Eberlin. A Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais – ABENUTRI – comemorou o resultado, pois esse é um passo importante para o esclarecimento da opinião pública. “A pesquisa é de extrema importância, pois os consumidores precisam saber quais empresas atuam com transparência. Ainda há muitos produtos sem procedência e registro no mercado negro da suplementação alimentar, frutos da falsificação e do contrabando. Nossa luta para que essa nuvem escura sobre o segmento desapareça só está começando”, comenta Euclésio Bragança, médico nutrólogo e presidente da ABENUTRI. As amostras foram compradas em estabelecimentos comerciais autorizados na cidade de São Paulo, especializados no segmento de suplementação alimentar. “Com a pesquisa em mãos, o próximo passo é colaborar com as autoridades e encaminhar esse resultado à Anvisa para que o cerco à falsificação e ao contrabando seja apertado”, afirma o Dr. Bragança. E viva a moralidade do mercado para o bem de todos nós!
  9. Carboidratos são as principais fontes de energia Os carboidratos são a principal fonte de energia alimentar para os seres humanos e também a mais abundante fonte de alimentos encontrada no planeta. A digestão dos carboidratos inicia-se na boca, e posteriormente no duodeno, onde ocorre a maior parte da digestão dos carboidratros. Sua absorção só ocorrerá após toda a hidrólise, que irá formar os monossacarídeo que serão levados à corrente sanguínea. Resumindo, todos eles vão virar glicose no final das contas. Então quais as diferenças? Diferenças entre maltodextrina e dextrose As principais “diferenças” entre malto e dextrose, são mínimas, o mesmo podemos dizer para o preço das duas. A dextrose tem Índice Glicemico de 111 e a malto de 105. Se o seu objetivo for usar dextrose ou malto para a reposição de glicogênio perdido durante o treino e elevação da insulina para aumentar a absorção de outros nutrientes como proteína, tanto uma como outra vai conseguir fazer o trabalho com eficácia, mas se você não sabe com qual delas você tem melhores resultados, faça como a maioria dos culturistas fazem, prepare uma dose com 50% de dextrose e 50% de malto e os seus problemas estarão resolvidos. Estoques de glicogênio e catabolismo Em treinamento intenso necessitamos estar com os estoques de glicogênio hepático e principalmente muscular bem abastecidos para não entrarmos em catabolismo. Ao entrar em catabolismo, o fígado inicia um processo denominado gliconeogênese, que é o recrutamento de aminoácidos (proteína) para a formação de energia ocorrendo um consumo de massa muscular magra como fonte de energia. As reservas corporais de glicogênio não passam de 500g na maioria dos indivíduos, sendo que 100g esta no fígado e 400g no músculo com um resíduo de cerca de 5g no plasma sanguineo. Portanto, um dos fatores cruciais e não menos importante que a ingestão pré-treino é a reposição do glicogênio muscular e hepático no pós-treino. Quando falamos de carboidratos para reposição, é preciso verificar alguns fatores de suma importância para que o objetivo seja atingido com eficiência. Os carboidratos , como foi dito acima, sempre formarão um monossacarídeo (forma mais simples de carboidrato). Após absorvidos, estes monossacarídeos chegarão até as células priorizando a formação de ATP (adenosina trifosfato). O ATP é a fonte principal de energia em nosso organismo e a glicose é a forma mais rápida do organismo formar o ATP. Frutose e formação de gordura A síntese de glicogênio é feita apenas pela glicose. A frutose, que é um outro monossacarídeo encontrado em abundância na maioria das frutas, não entra na via da glicolise aeróbica para a formação de ATP. A frutose formará diidroxiacetona e gliceraldeído que é uma via importante para a formação de triglicerídeos (gordura), o que não é o interesse de nenhum de nós atletas de musculação. Portanto, a abordagem dos carboidratos no pós-treino estaria totalmente focada nos polissacarídeos como a maltodextrina ou mesmo no monossacarídeo como a dextrose, ambos de rápida absorção e índice glicêmico alto, mesmo a malto sendo um carbohidrato com ligações complexas. Dextrose e maltodextrina são as melhores fontes de reposição de glicogênio Assim, quando os músculos necessitarem de ATP irão buscar energia nos estoques de glicogênio muscular onde a glicose está armazenada. Contudo, ao término de exercícios físicos, geralmente os estoques de glicogênio muscular estão escassos e o miócito (célula do tecido muscular) necessita de glicose para reabastecer esses estoques de glicogênio. Como a glicose é a principal fonte de energia para a produção de ATP, a reposição com maltodextrina ou dextrose seria o melhor caminho, desprezando as fontes de frutose que serviriam para formar gordura. Como tomar dextrose e maltodextrina As recomendações para ingestão de carbo pós-treino variam muito assim como a ingestão pré-treino que varia de acordo com a atividade fisica, duração e intensidade. De forma geral podemos sugerir de 0,7 a 3g por kg de peso de 2 em 2h de acordo com a necessidade individual. Espero que este texto tenha esclarecido algumas dúvidas. Bons treinos a todos.
  10. O Brasil era o último país do mundo que ainda não havia liberado a comercialização de suplementos de creatina, a liberação anunciada pela Anvisa é extremamente positiva e abre caminho para, algum dia, a substância ser usada pela população em geral, e por idosos especialmente, até mesmo mais do que em atletas. Em termos de segurança, isso já é um fato. Ela não é uma substância salvadora, mas seus efeitos terapêuticos são extremamente promissores, por mais que a creatina tenha sido maltratada nos últimos anos. Pesquisas atuais avaliam o uso de creatina no tratamento de diabéticos. Ela melhora o controle metabólico em caso de diabetes. Auxiliando a colocar açúcar do sangue para dentro do músculo. É similar à metformina, o medicamento antidiabetes mais empregado. Há estudos também, para aferir efeitos da creatina no campo da cognição em geral, melhorando memória e aprendizagem. A Creatina foi descoberta em 1835 por um cientista francês. A creatina ainda é considerada o suplementos alimentar mais popular e para atletas e outros desportistas. Encontrada naturalmente em carnes vermelhas a creatina é um derivado de aminoácidos, mais comumente, metionina, glicina e arginina. É utilizada para ganho de força e para desenvolver massa muscular. A creatina inicialmente não ficou tão conhecida e se tornou popular somente nos anos 90. Há muitos estudos que provam que seu uso é seguro e eficaz. A Creatina tem duas funções principais: Quando é tomada, há um notável aumento no tamanho das células musculares. Ela atua como uma fonte de trifosfato de adenosina (ATP), que é uma fonte imediata de energia, e isso leva indiretamente ao crescimento dos músculos. Existem três tipos principais: Creatina Monohidrato: É considerada o mais comum de todas as creatinas. Quando uma molécula de creatina é misturada com água, torna-se a creatina monohidratada. A composição da creatina monohidratada é quase sempre 88% de creatina com 12% de água. Em outras palavras, 880 mg de creatina está presente em cada grama de creatina monohidratada. Hoje em dia, a creatina monohidratada é micronizada para melhor absorção. No entanto, monohidrato de creatina tem as suas desvantagens. Parece não ser tão eficaz quando quando comparadas aos estudos no nível molecular. Não há penetração na célula muscular. Uma vez que é hidrofílica, não há penetração nas camadas lipídicas. É dependente de outros nutrientes para o transporte de energia. Não há transporte eficiente por meio lipídico. O inchaço é um dos seus principais efeitos colaterais. Creatina Citrato: A solubilidade em água é uma das razões para a popularidade do citrato de creatina. Em palavras simples, quando colocadas em água, dissolve-se facilmente e rapidamente. citrato de creatina é um produto de ácido cítrico ligado as moléculas de creatina. A teoria é que a combinação de ácido cítrico e creatina dá energia muscular relativamente maior do que citrino sozinha. No entanto, isso ainda não foi comprovado na prática. Desvantagens da Creatina Citrato: Nível de creatina é 40% inferior ao que é encontrado na mono. Citrato de creatina é caro quando comparado a creatina monohidratada. Fosfato de Creatina: A creatina é ligada a uma molécula de fosfato, que resulta em fosfato de creatina. Ele atua como uma fonte de trifosfato de adenosina e dá mais energia para fisiculturistas e atletas. Desvantagens de Fosfato de Creatina: [*]Ele é menos eficaz quando comparado a creatina monohidratada. [*]É cara. Creatina Malato: Como o nome sugere, quando o ácido málico, liga-se a creatina, malato de creatina se forma. Acredita-se que a malato tem um maior potencial do que a mono, uma vez que o mesmo é necessário para a criação de energia. Creatina Ester: É chamada creatina etil éster e formada pela ligação de uma molécula de éster a creatina. Ela foi criada no centro médico da Universidade de Nebraska pela mistura de um ácido com álcool. Diz-se que pode permear a membrana celular de forma eficaz. Poucos estudos foram realizados com essa creatina para afirmar que ela é realmente melhor que a monohidratada. Além de todos esses, existem creatinas efervescente e de magnésio que são menos usadas. Para uma revisao rapida veja aqui o rendimento da creatina "livre" se você tomar 5 gramas de cada suplemento de creatina Creatine Monohidrato rende 4,40 gramas de creatina A creatina fosfato rende 3,12 gramas de creatina Creatina citrato rende 2 gramas de creatina
  11. No final do mês de abril, os atletas do Brasil puderam comemorar uma notícia que há muito tempo era esperada: Creatina liberada para comercialização no Brasil! Depois de muitas críticas de pessoas especializadas em suplementos alimentares, a ANVISA resolveu liberar a venda desse suplemento alimentar tão famoso no mundo inteiro, por conta dos benefícios que traz para os atletas. Agora é questão de tempo para que as importadoras de suplementos criem seus estoques e para que os fabricantes nacionais insiram o produto no mercado brasileiro. Leia, a seguir, a notícia divulgada no site da ANVISA: "A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (26), novas regras para alimentos destinados a atletas. Entre as principais novidades, está a liberação do uso da creatina e da cafeína nesses alimentos. Para alguns atletas, o uso correto dessas duas substâncias auxilia no desempenho durante exercícios repetitivos de alta intensidade e curta duração e na resistência aeróbica em exercícios físicos de longa duração, respectivamente. Apesar de a liberação da creatina e da cafeína ser uma reivindicação antiga dos produtores de alimentos para atletas, só agora foram apresentadas evidências científicas que comprovaram a segurança de uso desses produtos como alimentos. Por isso, antes da publicação desta nova regulamentação, essas duas substâncias não podiam ser comercializadas na forma de suplementos destinados a atletas no Brasil. Entretanto, a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, ressalta a importância desses alimentos só serem consumidos por atletas. “A evolução do conhecimento científico sobre nutrição indica que alimentos para atletas só devem ser consumidos pela parcela da população que pratica exercícios físicos de alta intensidade com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso”, afirma Maria Cecília. Para as pessoas que praticam atividade física com objetivo de promoção da saúde, recreação ou estética fica o alerta. “Essa parcela da população não deve consumir esse tipo de alimento, sem a orientação de um profissional competente. Uma dieta balanceada e diversificada é suficiente e recomendável para atender as necessidades nutricionais destas pessoas”, explica a diretora da Anvisa. Além disso, a Anvisa estabeleceu parâmetros para a comercialização de alimentos para atletas na forma de pack. Isso quer dizer que, com a nova regulamentação, diferentes alimentos poderão ser associados em porções individuais e envasados em uma mesma embalagem. Entretanto, cada produto que compõe o pack deverá ser registrado individualmente na Anvisa. Os aminoácidos de cadeia ramificada, conhecidos como BCAAs, não foram incluídos na categoria de alimentos para atletas. Apesar de não representarem risco para a saúde, esses alimentos não cumprem o efeito prometido: fornecimento de energia. As empresas terão 18 meses para se adaptar a nova regulamentação. Rotulagem Em relação à rotulagem destes alimentos, as empresas deverão colocar a designação do produto em tamanhos de fonte no mínimo 1/3 do tamanho da marca. Além disso, todos os alimentos enquadrados nesta categoria deverão apresentar, em destaque e negrito, a seguinte frase de advertência: “Este produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico”. Na rotulagem dos alimentos para atletas classificados como repositores hidroeletrolíticos poderão constar as expressões “isotônico” e “hipotônico”, desde que sejam obedecidos critérios específicos na composição do produto. Já as frases: “O consumo de creatina acima de 3g ao dia pode ser prejudicial à saúde” e “Este produto não deve ser consumido por crianças, gestantes, idosos e portadores de enfermidades” deverão constar nos suplementos de creatina. Estudos A regulamentação da Anvisa de alimentos para atletas ficou em Consulta Pública por 90 dias e passou por duas reuniões técnicas de discussão do tema. Além disso, o assunto foi debatido por mais de dois anos em grupo de trabalho, com participação de pesquisadores e profissionais de universidades brasileiras, Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, Conselho Federal de Nutrição e Conselho Federal de Educação Física." Os leitores da revista online de fisiculturismo serão informados assim que os primeiros produtos com creatina chegarem ao mercado brasileiro.
  12. Sim é! No entanto se você acha que estou falando do milk shake ou bolo de chocolate não se iluda. Esqueceu que não exsitem milagres? Quando você pensa em sobremesas que cabem na dieta, a melhor opçao na minha opnião é a gelatina diet. Este doce, realmente, oferece uma série de vantagens para a sua saúde: pele e unhas mais firmes, poucas calorias (na versão light) e muitos nutrientes estão no pacote que uma taça diária do seu sabor favorito. Mas se nada disso é suficiente para te convencer, leia mais um pouco... Mais elasticidade para a pele Obtida pelo processamento do colágeno protéico, que é extraída da pele, cartilagens e ossos de diversos animais, a gelatina contém 9 dos 10 aminoácidos essenciais ao organismo. Além disso, ela é isenta de gorduras, colesterol e carboidratos. As proteínas são essenciais para a formação dos tecidos, favorecendo a renovação celular. Se você fez o seu dever de casa ja deve saber disso. Mais saciedade Na digestão, a gelatina liga-se a uma grande quantidade de água, o que ajuda a dar a sensação de saciedade após sua ingestão. Ou seja, além de comer sobremesa, você acalma o apetite. Perfeito para depois do almoço ou aquela fome maluca que da de madrugada, não acha? E a sem sabor? O efeito nutricional é o mesmo. A gelatina sem sabor permite a mistura de sucos ou frutas diversas ou o uso em preparações culinárias. Bem fora os bene citados acima, a gelatina pode ser combinada com semente de linhaça, granola, aveia, enfim a criatividade manda aqui. Sigam firme em seus objetivos e lembrem-se que a nutrição é a parte mais fundamental quando se trata de recuperação dos treinos, definição muscular e aumento de massa muscular também.
  13. As dietas com baixo teor de carboidratos (como pão, arroz, macarrão etc) e carnes à vontade podem até promover uma perda rápida de peso, mas nem sempre ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL). O exemplo mais conhecido é o da famosa dieta do Dr. Atkins, criticada por muitos médicos por estimular o consumo excessivo de gordura saturada. Sabe aquele esquema "carne com salada", típico das dietas com baixo teor de carboidratos, ele leva à perda rápida de peso, mas nem sempre faz o nível de colesterol ruim baixar. A alternativa saudável para os adeptos do esquema "low-carb", que nos EUA já tem sido chamada de "Eco-Atkins", acaba de ser testada em um estudo publicado no periódico Archives of Internal Medicine, com resultados positivos. Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, analisaram os efeitos da alimentação "vegan" (sem qualquer proteína de origem animal), com alta quantidade de proteínas vegetais (provenientes de glúten, soja, nozes e castanhas) e baixo índice de carboidratos (26% do total de calorias), durante quatro semanas. O estudo contou com 47 homens e mulheres com excesso de peso e colesterol alto. Metade do grupo adotou a "Eco-Atkins", enquanto a outra parte consumiu uma dieta lacto-ovo-vegetariana, com boa proporção de carboidratos ricos em fibras (58%) e baixo índice de gordura. Ambos os cardápios continham poucas calorias, cerca de 60% da necessidade diária. No fim da pesquisa, ambos os grupos apresentaram redução de peso - cerca de 4 kg. Mas, enquanto os que consumiram mais carboidratos tiveram redução de 12% no nível de colesterol ruim, o grupo que adotou a dieta vegan apresentou queda de 20%. O coordenador do estudo, o médico e professor David Jenkins, explica que pesquisas recentes têm preconizado o aumento do consumo de vegetais e uma ingestão menor de carnes. Por outro lado, a redução dos carboidratos ajudaria a reduzir a resistência à insulina, hormônio que regula o açúcar no sangue. Reunir os dois pilares - pouca carne e pouco carboidrato - seria uma opção para quem precisa perder peso e equilibrar o colesterol. Na realidade qualquer dieta que corte calorias e gordura saturada é capaz de baixar o peso e o colesterol ruim. O problema é que ninguém consegue seguir um cardápio restritivo demais por muito tempo. "Além disso, uma dieta sem proteínas de origem animal pode provocar deficiência de zinco, selênio e ferro, a não ser que a pessoa tenha acompanhamento nutricional constante", diz. Outros estudos mostram que, no decorrer de cinco anos, uma dieta com restrição global e proporcionada, com 40-50% de carboidratos, e acompanhada de atividade física, surte mais efeito que a dieta "low-carb". "Restringir carboidratos emagrece, mas depois de um tempo a pessoa acaba engordando ainda mais", conclui.
  14. Você está tomando a devida quantidade de água diariamente? Você sabia que o mecanismo da sensação de sede é tão fraco, que com freqüencia, 37% dos seres humanos o confunde com a fome? Ainda mais, uma desidratação imperceptível retardará o metabolismo em aproximadamente 3%. Um copo de água aliviará a fome à meia noite, em quase 100% dos casos, sob dieta redutora, segundo um estudo realizado na Universidade de Washington. A água tem tal importância que uma redução de somente 2% de água no corpo pode causar perda momentânea de memória, dificuldade em fazer contas matemáticas básicas e problemas de focar a visão sobre uma tela de computador ou sobre uma página impressa? Novas pesquisas confirmam que beber um mínimo de 8 copos de água por dia diminui o risco de câncer de cólon em 45%, além de baixar o risco de câncer de mama em 79% e reduzir à metade a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga. E, se estamos estressados, devemos aumentar a quantidade para 16 copos de água por dia! Isso porque 90% do volume de nosso cérebro é composto por água, que é o principal veículo das transmissões eletroquímicas. As pessoas normalmente NÃO bebem tal quantidade para evitar de ter que urinar seguidamente; um inconveniente menor em troca de uma melhoria em sua saúde. A cor de sua urina deve ser de um amarelo muito fraco ou incolor, caso contrário você não está ingerindo suficiente água (isto não é válido se você esta tomando vitaminas do complexo B, que produzem uma cor amarela natural à urina). Ao falar de beber água, não nos referimos à água contida no café, nos chás ou nos refrigerantes. A água engarrafada ou de fontes naturais é a melhor. Estudos preliminares indicam que em 80% das pessoas, beber de 8 a 10 copos de água por dia, pode aliviar significativamente muitas indisposições. Espero tê-los feito refletir sobre seus hábitos em relação a água. Lembre-se que a água será o ouro do futuro, em breve teremos escassez de água em muitos países do globo terrestre e, desde já isso deve ser uma preocupação de cada um de nós.
  15. De digestão mais fácil que a carne bovina, o frango está entre as opções de proteínas preferidas na hora da dieta. A carne de frango tem uma quantidade de gorduras saturadas muito menor do que a carne bovina. E são essas gorduras as responsáveis pela maioria dos casos de problemas cardíacos atualmente. Seguem quatro motivos para nunca deixar faltar esta carne branca nas suas refeições: É fonte de todos os aminoácidos essenciais: o arranjo destes compostos dá origem a diversos tipos de proteínas e enzimas. O humor, a atenção, a concentração e a qualidade do sono são alguns exemplos de funções que são influenciadas pela presença dos aminoácidos. Possui abundância de vitaminas: o destaque fica por conta das vitaminas do complexo B, como a B2 e a B12. Elas são essenciais para o metabolismo celular, pois atuam em processos energéticos, em funções do sistema nervoso, além de serem importantes para o estômago, o intestino, a pele, o cabelo, os olhos, a boca e o fígado. A vitamina PP (ou B3) também está presente na carne da ave. Ela trabalha em processos do sistema respiratório e na dilatação dos vasos sanguíneos. Sua falta pode levar a fraqueza muscular, anorexia, estomatite e lesões na pele entre outros problemas. Fonte de ferro: apesar de aparecer em menos quantidade do que na carne bovina, o mineral também está presente na carne branca, que ajuda no combate das anemias. Fica pronta rápido: com esta vantagem, um filé de frango é ótima opção para o seu jantar. Vale grelhar numa chapa ou cozinhar, garantindo os nutrientes à mesa. Cuidado com a pele! Enquanto a carne do frango é uma ótima pedida para quem precisa reduzir o consumo de gorduras, a pele representa perigo. Ela pode causar descontrole nos níveis de colesterol e agravar problemas cardiovasculares. Por isso, retire antes de levar a carne ao fogo ou, ao menos, elimine quando for servir os pratos. Para aqueles que estão se perguntado: “E os hormônios que eles usam nos frangos de granja?” A carne vendida aqui tem a mesma qualidade da consumida, por exemplo, na Europa. E é bom acabar de vez com um engano muito difundido: o frango brasileiro não tem hormônio. A diferença é intrigante. Dois frangos da mesma idade. Um, caipira, outro de granja. O que explica o super crescimento de um deles? O frango de granja já nasce com vantagem: é fruto de 50 anos de seleção genética. Só são usados para reprodução os que crescem muito e rápido. Depois, tem o tratamento vip. Nas granjas modernas, temperatura, umidade, tudo é controlado. "As aves conseguem expressar todo seu potencial genético, porque elas não sentem frio, não sentem calor, tem ração à vontade o dia todo e a água é fresca também o dia todo.", explica o agrônomo Álvaro José Baccin. Água filtrada, para garantir a saúde dos frangos. E a alimentação, tem hormônios? "O frango não toma hormônio. O que existe a respeito é uma confusão, porque são usados na ração os promotores de crescimento.", conta o pesquisador da Embrapa, Cláudio Bellaver. Os promotores de crescimento são enzimas, proteínas, vitaminas e os chamados probióticos - que aumentam a absorção de nutrientes, fazendo o organismo aproveitar ao máximo o alimento. Desse jeito, a produtividade do frango deu um salto em 20 anos. Levava 50 dias para pesar 1,8 quilo, comendo 2,4 quilos de ração. Agora, em 40 dias chega a 2,4 quilos comendo só 1,8 quilo de ração. "O crescimento mais rápido é fruto de uma nutrição adequada, uma genética adequada. Não existem resíduos na carne que sejam desfavoráveis à saúde humana", completa Cláudio. Os antibióticos que podem fazer mal pra nós, são proibidos. O país segue as normas estabelecidas em mais de cem países que compram o frango brasileiro. E não existe o frango "tipo exportação". Como de cada quatro produzidos aqui, um é vendido lá fora. ficaria muito caro para a indústria manter duas linhas de produção. Por isso, o frango que vira galeto no Brasil é o mesmo que vai para a mesa dos europeus.
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