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Como identificar whey protein falso e avaliar sua qualidade: guia completo por Félix Bonfim Com a ajuda do famoso influenciador digital Félix Bonfim vamos falar sobre um assunto muito importante para quem consome suplementos: a autenticidade e a qualidade do whey protein. Com a popularidade desse suplemento, infelizmente, o mercado tem sido invadido por produtos falsificados e de baixa qualidade. Nesta matéria, baseada em informações compartilhadas em vídeos do Félix, vamos compartilhar dicas valiosas para te ajudar a identificar um whey protein falso e avaliar a qualidade do produto que você está consumindo. Identificando um whey protein falso Identificar um whey protein falso pode ser um desafio, mesmo para consumidores experientes. A primeira coisa que é importante destacar é que, a menos que você seja um usuário regular de uma determinada marca e consiga perceber diferenças na textura, sabor e dissolução do produto, a forma mais confiável de saber se um whey protein é falso é através de análises laboratoriais (laudo de whey). Todavia, essas análises são caras demais para que um consumidor as realize em cada produto que adquirir. Existem alguns indícios que podem te ajudar a desconfiar da autenticidade do produto: Preço: desconfie de preços muito abaixo da média do mercado. Se a diferença de preço entre produtos da mesma marca ou entre marcas diferentes for muito grande, a probabilidade de ser um produto falsificado é alta. Por exemplo, recentemente, tem circulado nas redes sociais uma promoção falsa de creatina da Max Titanium, oferecendo três potes de 300g por R$ 99,00, sendo que o custo de um único pote é de cerca de R$ 90,00. Esse tipo de promoção irreal é um forte indicativo de falsificação. Conhecimento do mercado: é fundamental ter um bom conhecimento da média de preços dos suplementos. Aqueles que acreditam em promoções milagrosas, como a citada acima, estão se iludindo. É como acreditar em Papai Noel ou coelhinho da Páscoa. Teste caseiro de densidade Embora não substitua nem de longe um laudo laboratorial, existe um teste caseiro simples que pode te dar uma boa indicação da qualidade do seu whey protein: o teste de densidade. Veja como fazer: Materiais necessários: 1 balança de precisão; 1 scoop (medidor) que vem com o seu whey protein. Procedimento: Zere a balança com o scoop vazio, para desconsiderar o peso dele. Encha o scoop com whey protein até a marca e pese. Anote o valor. Despeje o whey de volta no pote. Encha o mesmo scoop completamente com água, sem transbordar, e pese. Anote o valor. Divida o peso do whey protein pelo peso da água. Resultado: Se o resultado da divisão for menor que 0.4, o whey protein é considerado de boa qualidade. Se o resultado for maior que 0.4, é provável que o whey protein seja de baixa qualidade. Num teste exemplificativo, um whey protein pesou 26 gramas e um scoop de água pesou 69 gramas. O resultado da divisão (26/69) foi de 0.37, indicando que o whey protein testado era de boa qualidade, levando em consideração a densidade. Teste caseiro de solubilidade Outro teste caseiro importante é o de solubilidade. Ele te ajuda a avaliar a qualidade do whey protein observando como ele se mistura com a água e a presença de resíduos. Para exemplificar, o teste foi feito por Félix para comparar a solubilidade de quatro tipos de whey protein: dois 3W (mistura de concentrado, isolado e hidrolisado) de marcas diferentes, um concentrado de marca não revelada, e um concentrado que usa matéria-prima da Glanbia (a marca do whey não foi revelada, mas a origem da matéria prima é informada). Como fazer o teste: Coloque a mesma quantidade de whey protein (usei 40g em cada) e de água em copos separados. Observe a reação inicial ao misturar o whey na água, antes mesmo de mexer. Mexa cada copo com um garfo, aplicando a mesma força em todos. Observe a facilidade de dissolução, a formação de espuma e de grumos (pequenos aglomerados do produto). Beba um gole de cada mistura e despeje o restante na pia. Observe os resíduos que ficam na pia e no copo. Resultados observados no meu teste: Reação inicial: os dois wheys 3W formaram "icebergs" na superfície da água, enquanto os concentrados se dispersaram melhor inicialmente. Solubilidade: o whey concentrado que usa matéria-prima da Glanbia se dissolveu completamente, sem formar grumos ou espuma excessiva. Os outros wheys apresentaram dificuldade de dissolução, formando grumos e muita espuma. Espuma: a formação excessiva de espuma pode indicar a presença de soja, um ingrediente de qualidade inferior que é frequentemente usado para adulterar o whey protein. Resíduos: o whey concentrado da Glanbia não deixou resíduos significativos na pia ou no copo. Já os outros deixaram resíduos visíveis, especialmente o segundo whey 3W, que teve o pior desempenho de todos, deixando resíduos grossos e grudentos na pia e no copo. Aderência: os produtos de pior qualidade deixaram resíduos grossos, difíceis de remover, indicando baixa qualidade. O teste da pia se mostrou bem eficiente para perceber a qualidade do whey. Conclusão dos testes de solubilidade: O whey protein concentrado que utiliza a matéria-prima da Glanbia demonstrou ser superior em termos de solubilidade e qualidade geral. A formação de grumos, espuma excessiva e resíduos aderentes são fortes indícios de um produto de baixa qualidade. Conclusão Espero que essas dicas ajudem você a escolher um whey protein de qualidade e a evitar produtos falsificados. Lembre-se: preço baixo demais, desconhecimento do mercado e falta de atenção aos detalhes podem te levar a comprar um produto de baixa qualidade ou até mesmo falso. Os testes caseiros de densidade e solubilidade são ferramentas simples e acessíveis que podem te dar uma boa noção da qualidade do produto que você está consumindo. Porém, para ter certeza quanto à qualidade, somente por meio da realização de testes caros de laboratório. Por isso, o caminho mais seguro é ter um fornecedor de confiança. Fontes de consulta 1. BONFIM, Félix. DESCUBRA SE UM WHEY PROTEIN É FALSO! - Félix Bonfim. In: 4FitCast , 26 fev. 2022. Disponível em: <https://youtu.be/YyuoMKzYkfo>. Acesso em: 28 jan. 2025. 2. BONFIM, Félix. TESTE CASEIRO DE WHEY ( DENSIDADE ). Félix Bonfim, 18 nov. 2019. Disponível em: <https://youtu.be/lWFwbAvR6gY>. Acesso em: 28 jan. 2025. 3. BONFIM, Félix. TESTE CASEIRO WHEY ( SOLUBILIDADE ). Félix Bonfim, 14 nov. 2019. Disponível em: https://youtu.be/XRlAkVfhN5Y. Acesso em: 28 jan. 2025. Você acha que já foi enganado com Whey Protein falso? Deixe nos comentários a sua experiência.
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Piracanjuba investe meio bilhão em fábrica de whey protein e pode impactar o mercado de suplementos Marco Antônio Ferreira Michel, no seu canal do YouTube "Gordonoid", publicou um vídeo com o título "PIRACANJUBA VAI FALIR GROWTH, MAX e INTEGRAL!", que gerou grande repercussão no meio fitness. O vídeo aborda o recente anúncio da Piracanjuba, que financiará 500 milhões de reais para iniciar sua produção de whey protein no Brasil. Essa iniciativa tem o potencial de mudar o rumo dos negócios de suplementação no país, e o vídeo do Gorgonoid explora os detalhes e as possíveis consequências desse investimento. Piracanjuba e o investimento em whey protein A Piracanjuba, uma das maiores empresas de laticínios do Brasil, anunciou um investimento de quase meio bilhão de reais, financiados pelo BNDES, para a construção de uma fábrica de whey protein, lactose em pó, mussarela e manteiga. A fábrica será localizada em São Jorge do Oeste, no Paraná, um local estratégico em termos de impostos. O investimento total do projeto é de 612 milhões de reais. Mercado de whey protein no Brasil: dominado por importações Atualmente, cerca de 85% do whey protein consumido no Brasil é importado, de acordo com dados do governo. Isso se deve, em parte, à qualidade superior do produto importado e ao preço competitivo. A Piracanjuba pretende preencher essa lacuna e aproveitar o crescimento do mercado de suplementos esportivos, que faturou 4,3 bilhões de reais em 2023 e deve alcançar 9,5 bilhões até 2028, segundo a Euromonitor. O apresentador do Gorgonoid, no entanto, questiona esses números, sugerindo que o faturamento real pode ser ainda maior, considerando as vendas de grandes marcas como Max Titanium, Growth e Integral Médica. Detalhes da nova fábrica da Piracanjuba A nova fábrica da Piracanjuba terá capacidade para processar 1,2 milhão de litros de leite por dia, o que se traduz em um volume de até 6.000 toneladas anuais de whey protein e 14,8 mil toneladas de lactose em pó. O apresentador faz as contas e estima que, com base no preço de custo do whey protein a 80% (cerca de R$ 80 por kg), a produção da fábrica geraria um faturamento de R$ 480 milhões. Considerando o preço de venda do whey protein a 80% da Growth (R$ 117 por kg), o faturamento poderia chegar a R$ 702 milhões. Esses números indicam que a produção da nova fábrica representaria aproximadamente 14% do mercado de suplementos no Brasil, considerando o faturamento estimado de 5 bilhões de reais em 2024. Integração da produção de queijos e whey protein Um dos diferenciais do projeto da Piracanjuba é a integração da produção de queijos e whey protein no mesmo local. Esse modelo, já adotado nos Estados Unidos e na Europa, permite o aproveitamento do soro do leite, um subproduto da fabricação de queijos, como matéria-prima para a produção de whey protein. Essa estratégia visa reduzir os custos logísticos e descarbonizar parte da operação, eliminando o transporte de matéria-prima entre diferentes plantas. Piracanjuba e o mercado de vida saudável O investimento em whey protein não é uma iniciativa isolada da Piracanjuba. Em março de 2024, a empresa adquiriu a startup Emana, especializada em suplementos e que tem Rodrigo Hilbert entre os sócios. Essa aquisição reflete a estratégia da empresa de diversificar seu portfólio e apostar no mercado de vida saudável, que cresce a dois dígitos desde 2021 no Brasil. Atualmente, o grupo Piracanjuba conta com sete fábricas e 200 produtos no portfólio, incluindo opções com alto teor de proteína, como as bebidas lácteas prontas para consumo encontradas em farmácias e supermercados. Possíveis impactos no mercado de suplementos O apresentador do Gorgonoid levanta a questão do impacto que a entrada da Piracanjuba no mercado de whey protein pode ter sobre os preços e a concorrência. Ele sugere que, se a empresa conseguir produzir um whey protein de qualidade comparável ao importado a um custo competitivo, isso poderá reduzir o preço do produto final e beneficiar os consumidores. No entanto, ele também ressalta que produzir no Brasil pode ser mais caro do que importar, devido aos altos impostos e à complexidade do ambiente de negócios. Preocupações e expectativas O apresentador menciona que, segundo Félix Bonfim, a notícia do investimento da Piracanjuba deixou alguns empresários do setor de suplementos preocupados. Ele especula sobre a possibilidade de a Piracanjuba entrar no meio fitness e patrocinar canais da área, mas conclui que ainda é cedo para saber como o mercado irá se reconfigurar. Conclusão O investimento da Piracanjuba na produção de whey protein representa um movimento significativo no mercado de suplementos no Brasil. A empresa tem o potencial de reduzir a dependência de importações, aumentar a concorrência e, possivelmente, impactar os preços do produto final. No entanto, o sucesso da empreitada dependerá da capacidade da Piracanjuba de produzir com qualidade e custo competitivo em um ambiente desafiador como o brasileiro. O vídeo do canal Gorgonoid levanta questões importantes e convida os espectadores a refletirem sobre o futuro do mercado de suplementos no país. Fontes de consulta 1. GORGONOID. PIRACANJUBA VAI FALIR GROWTH, MAX e INTEGRAL! Disponível em: <https://youtu.be/Ie8vZPUxQYM>. Acesso em: 24 jan 2025. E você, o que acha dessa novidade? Será que os preços de whey irão cair com a fábrica no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!
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A ideia de consumir proteína antes de dormir não é nova. A ciência atual sobre o assunto ainda não alcançou o ponto de aceitar a ideia de tomar um shake de proteína logo antes de se deitar como uma recomendação. Porém, um novo estudo (Pre-sleep Protein Ingestion Increases Mitochondrial Protein Synthesis Rates During Overnight Recovery from Endurance Exercise: A Randomized Controlled Trial, de 2023), bem recente, adiciona dados ao pequeno conjunto de informações sobre o consumo de proteína pré-sono, e há algumas percepções interessantes que podem mudar nossa maneira de pensar. A importância do sono Não há dúvida de que o sono é um dos fatores-chave, senão o fator mais importante, para nossa capacidade de se restaurar e se adaptar a todos os estressores da vida, incluindo o exercício. Precisamos de um bom sono para nos recuperarmos dos danos causados pelo exercício às nossas fibras musculares. Mas, além de simplesmente ter uma boa qualidade de sono, seria ótimo garantir que obtivéssemos os nutrientes adequados durante essa fase importante de recuperação. A importância da proteína E o nutriente mais essencial para nossos músculos é, de fato, a proteína, juntamente com seus constituintes de aminoácidos. Portanto, teoricamente, faz sentido afirmar que o consumo de proteína antes de dormir aumenta a recuperação e adaptação muscular, bem como possivelmente a síntese de proteínas musculares, o processo que impulsiona o crescimento muscular. Já temos alguns estudos que sugeriram que isso pode ser possível, mas, novamente, o conjunto total de dados é bastante escasso. Portanto, a esperança é que novos estudos, como o que vamos tratar neste artigo, possa nos mover em direção a uma imagem mais clara. Há no novo estudo algumas descobertas inesperadas. Como foi feito o estudo No estudo objeto deste artigo, 36 homens jovens e saudáveis foram recrutados e foram aleatoriamente designados a um dos três grupos que consumiram um shake antes de dormir. Os shakes continham 45 gramas de suplemento de proteína de soro de leite (whey protein), ou 45 gramas de suplemento de proteína de caseína (casein protein), ou uma mistura de placebo não calórico. Cerca de duas horas antes de dormir, os participantes também realizaram 60 minutos de ciclismo de resistência a 60% da capacidade de treino. Logo de cara, há algumas coisas intrigantes a apontar. Uma é que este não é apenas um estudo sobre proteína antes de dormir, mas especificamente sobre dois tipos de suplementos de proteína: soro de leite (absorção rápida) e caseína (absorção lenta). É amplamente acreditado que a proteína de caseína é superior à de soro de leite para consumo noturno porque é considerada uma proteína de digestão mais lenta, fornecendo um fluxo constante de aminoácidos durante a noite, enquanto o soro de leite fornece um grande pico de aminoácidos nos primeiros 90 minutos, seguido de um fluxo muito menor após os primeiros 90 minutos. E a segunda coisa interessante é que o protocolo de treino foi baseado em resistência, o que deu aos pesquisadores um novo resultado a medir. Além da síntese de proteínas musculares, os pesquisadores agora podem analisar a síntese de proteínas mitocondriais também, o que pode nos fornecer dados sobre adaptações de resistência, algo que não havia sido considerado nos estudos anteriores. Durante o dia experimental, todos os participantes receberam uma ingestão basal de proteína de 1,2 gramas por quilograma de peso corporal, o que, de maneira geral, deveria ser suficiente para adaptações relacionadas ao exercício. Além disso, um grande ponto positivo para este estudo é que tanto os protocolos de treino quanto os de sono foram monitorados em um ambiente de laboratório. Amostras de sangue foram coletadas várias vezes durante o estudo, incluindo 6 vezes enquanto os participantes dormiam. Os objetivos finais dos pesquisadores eram, novamente, medir as taxas de síntese de proteínas musculares e mitocondriais e também ver se havia alguma diferença no efeito entre o soro de leite e a caseína. Resultados do estudo Primeiro, em relação às concentrações de aminoácidos, como esperado, o consumo de proteína de soro de leite aumentou os níveis de concentração de leucina nos primeiros 90 minutos, mas caiu significativamente depois. A caseína, como esperado, sustentou níveis de concentração modestos, mas elevados, durante toda a noite. O que não se esperava, no entanto, é que o soro de leite, no geral, ainda sustentasse níveis de concentração semelhantes ou superiores aos da caseína em todos os momentos, exceto nas últimas duas horas de sono. Em outras palavras, apesar da grande queda após o pico, o soro de leite ainda levou a um nível alto e sustentado de concentração de aminoácidos durante a noite, que o equiparou à caseína. E isso parece ter desempenhado um papel no restante dos resultados. Primeiro, para a síntese de proteínas mitocondriais, a ingestão de proteína de caseína resultou em um aumento médio de 23% em relação ao placebo. A ingestão de proteína de soro de leite levou a um aumento médio de 37%. E, finalmente, para a síntese de proteínas musculares, a caseína levou a um aumento médio de 18% em relação ao placebo, enquanto o soro de leite teve um aumento médio de 35%. As surpresas no estudo Por um lado, este estudo sugere que a ingestão de proteína antes de dormir pode ser uma boa estratégia para melhorar as adaptações de resistência. Esta é uma nova descoberta que pode ser útil para atletas de resistência, especialmente porque tendem a consumir quantidades relativamente baixas de proteína em comparação com a maioria dos outros atletas. Claro, para ganhos musculares tradicionais, este estudo reforça ainda mais as descobertas anteriores. E a esta altura, há um fluxo bastante consistente de evidências que pelo menos torna a ideia de consumir proteína antes de dormir digna de consideração. Mas o que me surpreendeu mais do que qualquer outra coisa foram os resultados entre o soro de leite e a caseína. Acreditava-se há muito tempo que a superioridade da caseína estava em seus efeitos de digestão lenta, o que deveria ser especialmente vantajoso para o consumo noturno. Mas, agora, com este estudo, não apenas parece que os efeitos de concentração da caseína não são muito melhores, mas o mecanismo real de crescimento muscular, a síntese de proteínas musculares, também ficou bem atrás do soro de leite. Isso pode muito bem fazer do soro de leite o melhor suplemento de proteína à base de leite e, talvez, o melhor suplemento de proteína em geral. Dito isso, como sempre, uma ressalva: este é apenas um estudo. E uma pequena coisa a considerar também é que, ao receber os shakes de proteína, os grupos de soro de leite e caseína consumiram mais proteína total ao longo do dia em comparação com o grupo placebo. No entanto, como o estudo está especificamente analisando os efeitos noturnos, não acho que isso mudaria muito os resultados, mas ainda vale a pena considerar. Conclusão Ao que parece consumir whey protein antes de dormir pode ser uma boa estratégia nutricional em dietas de pessoas que buscam mais massa muscular. Fontes de consulta 1. RES, Peter T.; KERKSICK, Chad M.; CAMPBELL, Bill I. Effects of Pre-Sleep Protein Ingestion on Skeletal Muscle Adaptive Responses. Journal of Nutrition and Metabolism, v. 2012, p. 1-10, 2012. 2. SNOWSILL, Georgia. Does Pre-sleep Protein Intake Enhance Overnight Muscle Protein Synthesis in Resistance-Trained Individuals? International Journal of Sports Nutrition and Exercise Metabolism, v. 30, n. 1, p. 45-51, 2020. 3. JAGER, Ralf; KERKSICK, Chad M.; CAMPBELL, Bill I. International Society of Sports Nutrition Position Stand: Protein and Exercise. Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 14, n. 1, p. 20-35, 2017. 4. ORMSBEE, Michael J.; CAMPBELL, Bill I. Nutrition and Exercise: An Overview of Pre-sleep Protein Metabolism. Journal of the American College of Nutrition, v. 29, n. 5, p. 469-475, 2010. 5. WEST, Daniel W. D.; BURD, Nicholas A.; TARNOPOLSKY, Mark A. Elevations in Naturally Occurring Testosterone Impact Postexercise Myofibrillar Protein Synthesis and Whole-Body Protein Balance. FASEB Journal, v. 24, n. 10, p. 4220-4229, 2010. 6. BEELEN, Mike; RES, Peter T.; ERASMUS, Leon J. Influence of Pre-sleep Protein Ingestion on Overnight Muscle Protein Synthesis Rates. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 40, n. 10, p. 1901-1910, 2008. 7. TROMMELEN, Jorn; LEEUWENBURGH, Claire; VAN LOON, Luc J. C. Effect of Pre-sleep Protein Intake on the Skeletal Muscle Adaptive Response to Exercise in Elite Athletes. Nutrients, v. 8, n. 12, p. 1-15, 2016. 8. ANTONIO, Jose; ELIAS, Jayson A.; PEARL, Michelle S. The Effects of Pre-sleep Protein Supplementation on Muscle Recovery and Performance. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 29, n. 10, p. 2719-2725, 2015. 9. VAN LOON, Luc J. C.; RES, Peter T.; CAMPBELL, Bill I. The Role of Pre-sleep Protein Supplementation in Muscle Recovery and Adaptation. Sports Medicine, v. 43, n. 10, p. 1-14, 2013. 10. PICTUREFIT. Protein Before Bed - Not Bro Science? New Study. Disponível em: <https://youtu.be/4htbVSyRRl8>. Acesso em: 23 mai 2024. 11. TROMMELEN, Jorn et al. Pre-sleep Protein Ingestion Increases Mitochondrial Protein Synthesis Rates During Overnight Recovery from Endurance Exercise: A Randomized Controlled Trial. Sports Medicine, v. 53, p. 1445-1455, 2023. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/s40279-023-01822-3>. Acesso em: 24 mai 2024. 12. RES, Peter T.; BEELEN, Mike; JAGER, Ralf. The Impact of Pre-sleep Protein Intake on Recovery and Performance in Athletes. Nutritional Strategies for Maximizing Performance, v. 5, n. 1, p. 50-60, 2011. Gostou deste artigo sobre proteínas antes de dormir? Caso tenha ficado com alguma dúvida, deixe nos comentários. Conte também se você já adota a estratégia de consumir proteínas antes do sono e se isso trouxe melhores resultados.
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Nesta matéria vamos nos valer dos conhecimentos do Dr. Samuel Dalle Laste para mergulhar em um assunto que gera muitas dúvidas e polêmicas: o famoso Whey Protein. A razão é simples: o Whey é uma proteína derivada do leite. E o leite de vaca, embora tenha seus benefícios, também possui componentes que o tornam inadequado para o consumo humano, sendo ideal apenas para o bezerro. Mas e se pudéssemos extrair apenas as partes boas do leite? Já sabemos que a gordura do leite, na forma de manteiga ghee, é excelente para nós. Agora, vamos desvendar os mistérios dessa proteína tão comentada. Whey Protein: suplemento ou alimento? Antes de mais nada, é preciso esclarecer um ponto crucial: o Dr. Samuel não vê o Whey Protein como um suplemento. E vou explicar o porquê. Muitos acreditam que o Whey é "a proteína do leite". Isso é um equívoco! A principal proteína do leite é a caseína, uma proteína de alto peso molecular (cerca de 150 mil daltons), pesada demais para o intestino humano suportar. A caseína é a grande responsável por processos inflamatórios, podendo desencadear problemas como sinusites, rinites, otites, amigdalites, asma, bronquite e até mesmo contribuir para quadros de ansiedade, depressão e insônia. Isso acontece porque a inflamação intestinal gerada pela caseína pode reduzir drasticamente a produção de serotonina, um neurotransmissor essencial para o bem-estar, produzido em cerca de 90% no intestino. O Whey Protein, por outro lado, é derivado do soro do leite. Ele é composto por proteínas de baixo peso molecular, que não agridem o nosso intestino. Existem diferentes processos para extrair o Whey do soro, e são justamente esses processos que determinam se o produto final será benéfico ou prejudicial à nossa saúde. Mas por que o Dr. Samuel não o considera como um suplemento? Quando um nutricionista elabora um plano alimentar, ele calcula a quantidade ideal de proteína que você deve consumir diariamente, geralmente algo entre 1,6 e 1,8 gramas por quilo de peso corporal. Se você pesa 70kg, por exemplo, precisará de aproximadamente 126 gramas de proteína por dia (70kg x 1,8g/kg). O nutricionista, então, distribui essa quantidade entre as diferentes fontes de proteína ao longo do dia. Por exemplo, 100g de frango (o valor pode variar dependendo do tipo de frango) fornecem cerca de 26g de proteína. Dois ovos (cada um com cerca de 5-6g de proteína) contribuem com mais 10-12g. E assim por diante, até atingir a meta diária. Se o Whey Protein for incluído nesse cálculo, ele entra como mais uma fonte de proteína, substituindo outras fontes, e não como um "extra". Por exemplo, uma dose de Whey (geralmente em torno de 22g de proteína) pode substituir quatro ovos na sua dieta. Portanto, o Whey é um alimento que compõe a sua ingestão proteica diária, e não um suplemento que você adiciona "por cima" do que já consome. Whey Protein: para quem é indicado? Agora que entendemos o que é o Whey e como ele deve ser encarado, surge a pergunta: todo mundo deve tomar? A resposta é não. Não existe uma necessidade universal de consumir Whey Protein, assim como não existe um alimento que todos "tenham" que consumir. No entanto, alguns grupos podem se beneficiar mais do seu consumo. Um exemplo clássico são os idosos. Mais adiante, explicarei detalhadamente os motivos pelos quais o Whey pode ser especialmente vantajoso para a terceira idade. Muitas vezes, ao prescrever Whey para idosos, o médico percebe uma associação equivocada com suplementos para atividade física. Já ouviu pacientes dizerem: "Doutor, eu só tomo Whey nos dias em que me exercito". Esse é um erro comum. O Whey Protein não deve ser associado exclusivamente à prática de exercícios físicos. É verdade que atletas utilizam bastante o Whey, devido à sua necessidade de um aporte proteico maior e à praticidade que ele oferece. Mas isso não significa que ele seja exclusivo para esse público. Whey Protein e a saúde: benefícios e cuidados O nosso organismo não consegue absorver proteínas diretamente. Elas precisam ser quebradas em aminoácidos através de um processo chamado hidrólise, que ocorre no estômago. Os aminoácidos, sim, são essenciais para a vida. Um dos aspectos que torna o Whey Protein interessante é o seu aminograma, ou seja, a composição e quantidade dos aminoácidos presentes nele. O Whey é rico em aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs), que incluem leucina, isoleucina e valina. Os BCAAs são importantes para diversas funções no organismo. Pensando em medicina preventiva e longevidade, sabemos que precisamos preservar nossas estruturas ao longo dos anos. Uma dessas estruturas é a bainha de mielina, uma camada que envolve os nervos e axônios dos neurônios, fundamental para a manutenção da movimentação e sensibilidade. Os diabéticos, por exemplo, perdem muita bainha de mielina, o que explica a perda de sensibilidade nas extremidades. A bainha de mielina é composta por uma parte proteica e uma parte lipídica (ácidos graxos). Adivinhem qual é o principal componente da parte proteica? Isso mesmo, os BCAAs. Portanto, o Whey Protein é uma excelente fonte desses aminoácidos essenciais para a saúde da bainha de mielina. Efeito colateral: acne No entanto, é aqui que entra um possível efeito colateral: a acne. É comum (embora não seja a regra) que pessoas que consomem Whey relatem um aumento na oleosidade da pele e o surgimento de espinhas. Isso acontece porque a leucina, o aminoácido mais abundante nos BCAAs, interage diretamente com a insulina. Em pessoas com tendência à acne hormonal, o consumo de BCAAs, seja através do Whey ou de suplementos isolados de BCAAs, pode piorar o quadro. Se você está consumindo Whey e notou um aumento na acne, experimente interromper o uso e observe se há melhora. Proporção dos BCAAs Ao analisar o rótulo de um Whey Protein ou de um suplemento de BCAAs, você perceberá que a leucina geralmente está presente em maior quantidade, em proporções como 2:1:1, 4:1:1 ou até 10:1:1 em relação à isoleucina e valina. Isso ocorre porque a leucina estimula uma proteína chamada mTOR, que tem um papel anabólico, auxiliando no ganho de massa muscular. Portanto, a indústria, muitas vezes, prioriza a leucina para atender ao público que busca hipertrofia. Lactoferrina: um aliado do sistema imunológico Não posso falar de Whey Protein sem mencionar a lactoferrina, uma globulina presente no soro do leite com propriedades fantásticas para o sistema imunológico, especialmente na proteção contra infecções virais. Como ela age? Os vírus precisam de um hospedeiro para se replicar. Alguns vírus, como os enterovírus e rotavírus, se ligam a receptores específicos no intestino para "sugar" os nutrientes do hospedeiro. A lactoferrina tem uma alta afinidade por esses mesmos receptores. Ao se ligar a eles, a lactoferrina impede que os vírus se instalem e causem a infecção. Existem diversos estudos que comprovam a eficácia da lactoferrina no fortalecimento da imunidade. Inclusive, é possível manipular a lactoferrina isoladamente. O Dr. Samuel, durante a pandemia, experimentou e estava tomando lactoferrina manipulada para aumentar as chances de não desenvolver a forma grave do vírus. Não afirmou que a lactoferrina é uma cura para o coronavírus, mas sim que ela pode ser uma aliada na prevenção, com base em evidências científicas. Whey Protein e a atividade física: IGF-1 e GH Para os praticantes de atividade física, o Whey Protein também pode influenciar positivamente o IGF-1 (Insulin-like Growth Factor 1) e o GH (Growth Hormone), hormônios anabólicos que contribuem para a síntese de tecido muscular. Isso, obviamente, torna o Whey uma opção interessante para pessoas que buscam ganho de massa muscular, incluindo idosos que já apresentam perda de massa muscular relacionada à idade. Whey Protein e a saúde do idoso: digestão facilitada Além do benefício relacionado à massa muscular, o Whey Protein oferece uma vantagem ainda mais significativa para os idosos: facilita a digestão de proteínas. Com o envelhecimento, a produção de ácido clorídrico no estômago diminui. O ácido clorídrico é fundamental para a hidrólise das proteínas, ou seja, para quebrá-las em aminoácidos. Portanto, idosos com hipocloridria (baixa produção de ácido clorídrico) podem ter dificuldade em digerir proteínas, especialmente as de origem animal. Nesses casos, o Whey Protein surge como uma excelente alternativa. Mas atenção: não é qualquer Whey! Tipos de Whey Protein: qual escolher? Existem diferentes formas de se obter a proteína do soro do leite, e a escolha correta faz toda a diferença para a sua saúde. 1. Whey Protein Concentrado (WPC) É a forma mais barata e, na minha opinião, a menos saudável. Nesse processo, a proteína é extraída por concentração, mas carrega consigo resíduos indesejados, como lactose, caseína e toxinas. O WPC é o mais comum no mercado devido ao seu baixo custo, mas o Dr. Samuel não recomenda o seu consumo. 2. Whey Protein Isolado (WPI) Nesse processo, a proteína é isolada, resultando em um produto mais puro, com menor teor de lactose, caseína e gordura. No rótulo, você encontrará a sigla WPI. Alguns produtos misturam WPC e WPI. Para saber qual predomina, observe a ordem dos ingredientes: o primeiro da lista é sempre o que está presente em maior quantidade. O Dr. Samuel não recomendo misturas de WPC e WPI. 2.1. Whey Protein Isolado por microfiltração cross-flow Dentro da categoria de Whey isolado, existem diferentes métodos de isolamento. O processo de microfiltração cross-flow é, de longe, o melhor deles. Ele garante uma proteína isolada e não desnaturada, ou seja, que mantém sua estrutura original, permitindo uma melhor absorçãopelo organismo. 4. Whey Protein Isolado e Hidrolisado Essa é a melhor opção disponível. Além de ser isolado pelo processo de microfiltração cross-flow, ele passa por um processo de hidrólise, que "pré-digere" a proteína, tornando sua absorção ainda mais rápida e eficiente. Muitas pessoas confundem os termos "isolado" e "hidrolisado", achando que são excludentes. Na verdade, um Whey pode ser isolado E hidrolisado, o que representa a forma mais biodisponível da proteína. Velocidade de absorção Todos os tipos de Whey Protein são considerados proteínas de absorção rápida. No entanto, dentro dessa categoria, o Whey concentrado é o mais lento, enquanto o Whey hidrolisado é o mais rápido, justamente por já estar "pré-digerido". Para idosos, que necessitam de uma proteína de fácil digestão e absorção, o Whey Protein isolado e hidrolisado é a escolha ideal. Whey Protein com leite: um erro grave! Para o Dr. Samuel é óbvio que misturar Whey Protein com leite é um erro grave! Ele já abordou extensivamente os malefícios do leite de vaca para a saúde humana. Adicionar leite ao seu Whey isolado e hidrolisado, a forma mais pura da proteína, é anular todos os benefícios e reintroduzir os componentes indesejados do leite. É um desperdício de dinheiro e um desserviço à sua saúde. Whey Protein e a alimentação natural O Dr. Samuel é um defensor ferrenho da alimentação natural e não industrializada. Continua acreditando que devemos priorizar alimentos in natura sempre que possível. No entanto, reconhece que, em certas situações, a praticidade se faz necessária. Imagine que você está viajando, passando o dia todo fora, e as únicas opções de alimentação são lanchonetes com alimentos pouco saudáveis. Nesses momentos, o Whey Protein pode ser uma alternativa prática e nutritiva. Como escolher um bom Whey Protein? Mesmo sendo um produto industrializado, é possível (e necessário!) escolher um Whey Protein de qualidade. Leia atentamente o rótulo e a lista de ingredientes! Existem indústrias sérias que oferecem proteínas isoladas por microfiltração cross-flow e hidrolisadas, sem aditivos químicos desnecessários. Algumas utilizam cacau puro para dar sabor e stévia como adoçante natural. Procure por produtos limpos, com poucos ingredientes e sem aditivos artificiais. Proteínas vegetais: uma alternativa ao Whey Embora o foco deste texto seja o Whey Protein, é importante mencionar que existem outras fontes de proteína em pó, como as proteínas vegetais, extraídas do arroz, da lentilha, da ervilha, entre outras. Hoje em dia, as proteínas vegetais competem em pé de igualdade com o Whey em termos de qualidade e variedade. Prometo abordar mais as proteínas vegetais em textos futuros, pois elas também são uma excelente opção para quem busca uma alimentação saudável e equilibrada. Conclusão Espero ter esclarecido as principais dúvidas sobre o Whey Protein. Lembrem-se: ele não é um suplemento milagroso, mas sim uma fonte de proteína que pode ser útil em determinadas situações. A escolha do tipo certo de Whey e a atenção aos ingredientes são fundamentais para garantir que você está consumindo um produto de qualidade e que trará benefícios à sua saúde. Siga @drsamueldallelaste no Instagram. Fontes de consulta 1. LASTE, Samuel Dalle. Quais os benefícios do WHEY PROTEIN? Descubra se você precisa tomar. Disponível em: <https://youtu.be/4fa3J4ZA_Mc>. Acesso em: 29 dez. 2024. Você já consome Whey Protein? Qual? Compartilhe nos comentários.
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Whey protein: o que você precisa saber antes de investir no suplemento O whey protein é um dos suplementos mais populares atualmente, mas, infelizmente, muitas pessoas ainda o utilizam de maneira equivocada, gastando dinheiro sem necessidade ou sem entender suas reais funções. Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre whey protein, os diferentes tipos disponíveis no mercado, quando e como consumi-lo e, principalmente, se ele é realmente essencial para sua rotina. O que é whey protein? Whey protein é uma proteína extraída do soro do leite, considerado a parte mais nobre do leite. Durante o processo de produção, o soro é desidratado e transformado em pó, criando diferentes tipos de whey protein. Esses tipos variam conforme o nível de processamento: Whey protein concentrado: Contém carboidratos e gorduras. É o mais básico e econômico. Indicado para pessoas sem intolerância à lactose. Whey protein isolado: Passa por um processo que remove carboidratos e gorduras, incluindo a lactose. Ideal para quem tem intolerância à lactose. Whey protein hidrolisado: Submetido a uma hidrólise que quebra as proteínas em partículas menores, facilitando a absorção. É o mais caro e indicado para casos específicos. Além disso, o mercado oferece o 3W, que combina os três tipos em um único produto. Qual tipo de whey protein é melhor para você? Se você não tem intolerância à lactose, o whey protein concentrado provavelmente será a melhor escolha. Ele atende bem às necessidades proteicas da maioria das pessoas e custa menos do que os outros tipos. Produtos como whey isolado e hidrolisado são frequentemente mais caros, mas não oferecem benefícios extras significativos para quem não possui restrições alimentares específicas. Dica importante: leia o rótulo! No Brasil, os ingredientes são listados em ordem de concentração. Certifique-se de que o whey protein é o principal componente e fique atento a produtos que misturam proteínas mais baratas, como soja, trigo, albumina ou ainda carboidratos, como dextrose ou maltodextrina. Quando tomar whey protein? Um dos maiores mitos sobre whey protein é que ele deve ser consumido imediatamente após o treino. Na verdade, o momento do consumo não é tão importante quanto o total de proteína ingerida ao longo do dia. O corpo realiza a síntese de proteínas de forma contínua, mesmo nos dias de descanso. Você pode consumir WheyProtein a qualquer momento: Pela manhã. Antes ou após o treino. Entre refeições. Antes de dormir. O importante é garantir que a quantidade total de proteína necessária para o seu corpo seja atingida diariamente. Com o que misturar o whey protein? Água: opção prática e sem calorias adicionais, mas menos saborosa. Leite: adiciona carboidratos, proteínas e gorduras. Ideal para quem busca mais sabor e cremosidade. Pode ser útil ou não, dependendo da dieta. Não use se tiver problemas com lactose. Outros líquidos: sucos e vitaminas são alternativas que também tornam o suplemento mais agradável. O ponto-chave aqui é entender o impacto dos ingredientes adicionais na sua dieta. Se você deseja controlar a ingestão de carboidratos e gorduras, avalie se a mistura com leite ou outros líquidos se encaixa nos seus objetivos. Você realmente precisa de whey protein? O whey protein é apenas uma fonte prática de proteína. Ele não é essencial se você consegue atingir sua ingestão proteica diária com alimentos como carne, ovos, peixe e laticínios. Para pessoas sedentárias, a recomendação média é de 0,8g de proteína por quilo de peso corporal. Já para praticantes de musculação, o ideal é consumir entre 1,6g e 2g/kg. No entanto, há situações em que o whey protein pode ser um grande aliado: Dificuldade em atingir a meta diária de proteína: uma dose de Whey fornece, em média, 25-30g de proteína de maneira prática. Dietas de emagrecimento: pessoas em restrição calórica precisam de uma maior ingestão proteica (até 3,5g/kg) para evitar perda de massa muscular. Falta de apetite: suplementos são úteis para quem tem dificuldade em consumir alimentos sólidos, como usuários de medicamentos como Ozempic®. Conclusão O whey protein é um suplemento poderoso, mas deve ser usado com consciência. Antes de investir, avalie suas necessidades diárias de proteína, considere o tipo mais adequado para você e não caia em mitos ou estratégias ultrapassadas. Lembre-se: o mais caro nem sempre é o melhor. Muitas vezes, o whey concentrado já atende perfeitamente às suas demandas. E, acima de tudo, whey protein só será necessário se sua alimentação não estiver suprindo o que o corpo precisa. Caso contrário, é dinheiro jogado fora. Quer potencializar ainda mais sua nutrição esportiva? Converse com um nutricionista especializado para personalizar sua dieta e garantir que você alcance seus objetivos de forma eficaz e saudável. Fontes de consulta 1. REFUNDINI, Laércio. Você tem tomado whey protein errado a vida toda! Disponível em: <https://youtu.be/FV99eDvReig>. Acesso em: 15 dez. 2024.
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Guia completo do whey protein: qual escolher e como usar? Se você treina regularmente e busca melhorar seu desempenho ou comporção corporal, já deve ter se deparado com o whey protein, um dos suplementos mais populares no universo fitness e do fisiculturismo. Mas com tantas opções no mercado, é comum surgir a dúvida: qual tipo de whey protein é o mais indicado para você? Vamos explorar cada versão, seus benefícios e como utilizá-los. O que é whey protein? Whey protein é a proteína extraída do soro do leite. Ele é considerado uma proteína de alta qualidade devido ao seu perfil completo de aminoácidos essenciais, sendo uma excelente escolha para otimizar a recuperação muscular, ganho de massa magra e até mesmo a perda de gordura. Os tipos de whey protein Existem três tipos principais de whey protein no mercado (e mais alguns tipos com misturas ou blend), cada um com características específicas: 1. Whey protein concentrado Composição: contém entre 70% e 80% de proteína, além de lactose, carboidratos e uma pequena quantidade de gordura (aproximadamente 2g por porção). Vantagens: é a opção mais econômica e saborosa, devido à presença de gordura e carboidratos. Indicado para: quem não tem intolerância à lactose e busca um bom custo-benefício. 2. Whey protein isolado Composição: possui cerca de 90% de proteína e quase nenhum carboidrato, lactose ou gordura. Vantagens: é melhor tolerado por pessoas com leve ou moderada intolerância à lactose. Indicado para: aqueles que querem uma opção mais pura e de fácil digestão, especialmente em dietas restritivas. 3. Whey protein hidrolisado Composição: também possui cerca de 90% de proteína, mas passa por um processo que "quebra" as proteínas em peptídeos menores, facilitando a absorção. Vantagens: alta absorção e baixa probabilidade de causar desconfortos intestinais. Indicado para: pessoas com intolerância severa à lactose ou condições específicas, como pacientes hospitalizados. 4. Mistura 3W (blend) Composição: combina os três tipos (concentrado, isolado e hidrolisado) em proporções variadas. Vantagens: pode oferecer diferentes texturas e sabores, mas pode conter maior quantidade de gordura e lactose. Indicado para: Quem não tem restrições alimentares e prioriza o sabor. Cuidado com algumas misturas que podem incluir soja, trigo, albumina, maltodextrina, dextrose e assim por diante. Estes ingredientes (carboidratos ou proteínas de menor qualidade) são mais baratos e nem sempre desejados pelo consumidor. Por que usar whey protein? Além de ser uma fonte de proteína de alta qualidade, o whey protein é prático. Ele pode complementar sua dieta em momentos de correria, ajudando a atingir suas metas de proteína diária. Afinal, consumir 2g de proteína por quilo de peso corporal é desafiador apenas com alimentos como frango, ovos ou peixes. Absorção: rápida, mas o que realmente importa? Embora o Whey Protein tenha uma absorção rápida, as diferenças entre os tipos (concentrado, isolado e hidrolisado) são pequenas nesse aspecto. O mais relevante é o consumo total de proteína ao longo do dia, não a velocidade com que ela é absorvida. Como escolher o melhor whey protein para você? Tolerância à lactose: se você é intolerante, opte por isolado ou hidrolisado. Orçamento: o concentrado é a opção mais acessível, enquanto o hidrolisado costuma ser o mais caro. Objetivo: todos os tipos são eficazes para ganho muscular e recuperação. Escolha de acordo com suas restrições alimentares e preferências pessoais. Dicas finais para consumir whey protein Leia os rótulos: fique atento à quantidade de proteína por porção. Alguns produtos contêm aditivos desnecessários, como carboidratos ou outras fontes de proteínas mais baratas. Misture com criatividade: O whey protein pode ser usado em shakes, receitas de panquecas, bolos ou até mingaus. Marcas de confiança: pesquise empresas sérias e com qualidade reconhecida. O fórum é um bom local para perguntar sobre as marcas e produtos. A seguir, uma tabela comparativa sobre os tipos de whey: Tipo de Whey Protein Composição Vantagens Indicado para Custo Concentrado 70%-80% proteína, com lactose, carboidratos e gorduras. Econômico, sabor mais agradável. Quem não tem intolerância à lactose e busca custo-benefício. Baixo Isolado 90% proteína, quase sem lactose, carboidratos ou gorduras. Fácil digestão, adequado para leves intolerâncias à lactose. Quem quer pureza e dietas restritivas. Médio Hidrolisado 90% proteína, com peptídeos pré-digeridos. Absorção rápida, baixa chance de desconforto intestinal. Pessoas com alta sensibilidade à lactose ou condições especiais de saúde. Alto Mistura (Blend) Combinação de concentrado, isolado e hidrolisado. Combina texturas e sabores. Pode ter mais gordura e lactose dependendo da fórmula. Quem prioriza sabor e não tem restrições alimentares. Variável Conclusão O whey protein é um aliado poderoso para complementar sua dieta, mas lembre-se de que não é insubstituível. Alimentos ricos em proteína também cumprem essa função. Avalie suas necessidades e escolha o tipo de whey que melhor se adapta ao seu estilo de vida e objetivos. Fontes de consulta 1. REFUNDINI, Laércio. Whey Concentrada vs Isolada vs Hidrolisada vs 3W: Qual é a melhor Whey Protein? Disponível em: <https://youtu.be/6FTF2DxTm_c>. Acesso em: 12 dez. 2024. Qual é a sua whey protein preferida? Deixe nos comentários.
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Como é feita a whey protein? Você já parou para pensar como é o processo de produção da whey protein? Esse pozinho que ajuda demais na ingestão protéica diária de milhares de pessoas pelo mundo e salva muitas dietas tem um processo de produção fascinante. Descubra como a sua whey é produzida e fique mais esperto na escolha do seu próximo suplemento alimentar. Todos os dias milhões de pessoas em todo o mundo consomem proteína de soro de leite como parte de sua dieta. É bem sabido que ela é produzida a partir do leite de vaca e que passa por vários processos em fábricas para se tornar um pó de proteína de alta qualidade. Mas como são produzidas mais de 10.000 potes de proteína de soro de leite todos os dias? Desde as fazendas de laticínios até a planta de produção industrial, vamos descobrir os segredos por trás da fabricação de um dos suplementos mais famosos da indústria. O soro do leite era descartado no passado A proteína de soro de leite vem do leite de vaca, especificamente da parte líquida que se separa dos coalhos durante a produção de queijo. Durante milhares de anos, foi um subproduto da produção de queijo. No passado, o soro era considerado um subproduto indesejado da fabricação de queijo e de outros produtos lácteos. Este líquido era um subproduto altamente poluente para o meio ambiente, pois seu descarte poderia gerar efeitos negativos na qualidade da água e do solo. O valor nutricional do soro do leite Com o tempo, à medida que a tecnologia e o entendimento nutricional avançaram, o valor nutricional da proteína de soro de leite e outros componentes do soro foram reconhecidos. Isso levou ao desenvolvimento de métodos mais eficientes e sustentáveis para processar o soro em produtos úteis, como o suplemento alimentar whey protein. A produção do leite nas fazendas O processo começa nas fazendas de laticínios, onde as vacas são especificamente criadas e mantidas para a produção de leite. Nessas fazendas, acredita-se que vacas felizes e saudáveis produzam leite de alta qualidade, e o leite de qualidade é o primeiro passo para fazer um suplemento de proteína de alta qualidade. Uma vaca leiteira média pode produzir cerca de 30 litros de leite por dia. O leite de vaca é composto por 3% de proteína e, dessa proteína, 19% é proteína de soro de leite. As vacas são ordenhadas duas vezes por dia, geralmente por máquinas de ordenha automatizadas. Durante a ordenha, o leite é extraído das tetas da vaca. O leite é rico em nutrientes, incluindo proteínas, gorduras, carboidratos e minerais. O leite recém-colhido é temporariamente armazenado em tanques de armazenamento refrigerados para mantê-lo fresco e prevenir contaminação. Esses tanques são projetados para manter o leite em temperaturas frias para prevenir o crescimento de bactérias e garantir sua qualidade. A pasteurização do leite e a produção do queijo na indústria O leite é transportado das fazendas de laticínios para a fábrica de processamento de queijo. Todos os dias, o leite fresco é transportado diretamente para uma das fábricas de queijo locais. O transporte refrigerado é normalmente usado para manter o leite na temperatura certa durante a viagem. Na fábrica, o leite é descarregado dos caminhões de transporte em áreas de recebimento específicas. Um controle de qualidade do leite é realizado para garantir que ele atenda aos padrões exigidos antes de continuar com o processo de fabricação. O leite recém-chegado à fábrica é armazenado em tanques de armazenamento refrigerados até estar pronto para o processamento. Antes da pasteurização, é essencial verificar a qualidade e a frescura do leite para garantir que ele atenda aos padrões de segurança alimentar. O leite é bombeado dos tanques de armazenamento através de um sistema de tubulação para um aquecedor. No aquecedor, o leite é aquecido, tipicamente a cerca de 60° C, por aproximadamente 30 minutos. O objetivo deste processo de aquecimento é eliminar e desativar quaisquer bactérias nocivas presentes no leite, aumentando sua segurança para o consumo. Após a fase de aquecimento, o leite pasteurizado passa por um rápido resfriamento para reduzir sua temperatura a 4° C. Este resfriamento rápido interrompe o processo de aquecimento e evita que o leite cozinhe demais, o que poderia afetar negativamente sua qualidade e sabor. Durante todo o processo de pasteurização, a temperatura do leite é cuidadosamente monitorada e controlada para garantir que permaneça dentro dos intervalos especificados. Após a pasteurização, o leite é transportado para uma unidade de processamento específica, projetada para separar seus componentes. O leite pasteurizado é introduzido em um grande recipiente e passa por um processo de separação mecânica. Após a pasteurização, um coagulante é adicionado ao leite, levando à formação de uma massa sólida conhecida como coalho. Durante este processo, o líquido restante, conhecido como soro, contém proteínas concentradas e outros componentes solúveis que são separados do coalho. Nesta fábrica de queijos, o coalho é usado para fazer queijo fresco, enquanto o soro restante é direcionado para uma segunda linha de negócios. Um método físico, como a filtração, é normalmente usado para separar o coalho do soro. A produção do soro do leite Durante o processo de separação do coalho do soro, a fração líquida resultante é o soro, que é rico em proteína de soro de leite. Esta fase do processo é essencial para obter o componente de proteína desejado que serve como base para a proteína de soro de leite. A fração líquida de soro pode conter pequenas quantidades de gorduras e minerais indesejados. Em alguns casos, uma etapa adicional de purificação é realizada para remover esses componentes e obter uma fração de soro mais limpa e mais concentrada em proteínas. Algumas instalações de processamento usam microfiltração e filtração em fluxo cruzado para refinar ainda mais a fração de proteína de soro de leite. Estes métodos permitem a remoção de impurezas e a concentração de proteínas de soro de leite, resultando em um produto final de proteína de soro de leite mais puro. Este processo natural de baixa temperatura separa a proteína das gorduras e da lactose, resultando em um produto final extremamente rico em proteínas e que retém contém nutrientes importantes. O resultado desta etapa é uma fração líquida de soro altamente concentrada com mínima gordura, carboidratos e outros componentes indesejados. Após a filtração, o soro é submetido ao processo de evaporação. O soro é introduzido em evaporadores industriais projetados para remover o excesso de água da fração líquida. O processo de evaporação é realizado a uma temperatura controlada para evitar danificar as proteínas presentes no soro. A temperatura pode variar, mas é tipicamente mantida relativamente baixa para preservar a qualidade da proteína. A evaporação é um processo controlado que remove gradualmente a água da fração líquida de soro. Durante este processo, a água evapora e se transforma em vapor, enquanto as proteínas e outros sólidos permanecem concentrados. Uma vez que uma parte significativa da água tenha sido removida, a fração líquida concentrada de soro passa por um processo de secagem. A secagem envolve a introdução de ar quente e frio na corrente líquida concentrada. O ar quente ajuda a evaporar ainda mais a água, enquanto o ar frio ajuda a resfriar o produto. Este processo de secagem garante que o produto final esteja em forma de pó e tenha umidade residual mínima. Posteriormente, o pó resultante é peneirado para remover quaisquer partículas maiores e garantir a uniformidade do tamanho. Após esta etapa, o soro em pó é introduzido em um misturador para remover qualquer umidade restante e obter uma mistura homogênea. Em seguida, ele é embalado em sacos para venda a atacadistas. Hoje em dia, os principais fornecedores de whey protein para as fábricas de suplementos são: Glanbia Nutritionals Inc; Arla Foods Ingredients; Carbery Group; Fonterra Co-Operative Group; Hilmar Ingredients; FrieslandCampina. A fabricação de whey protein por cada uma das marcas de suplementos (adição de sabor e cor) Dos atacadistas, os sacos são enviados para as fábricas de proteínas, aquelas que estampam as marcas que você conhece e compra nas lojas de suplementos alimentares. As fábricas costumam operar como um relógio, 24 horas por dia, 7 dias por semana, manipulando várias centenas de toneladas de proteína de soro de leite e produzindo milhares de produtos. Nos vastos armazéns das empresas de suplementos alimentares, milhares de sacos de proteína de soro de leite em pó chegam diariamente. Os pós de whey sem sabor e sem aditivos são então levados para uma sala de pesagem, onde todas as matérias-primas são pesadas. Todas as matérias-primas passam por uma peneira fina, normalmente com uma abertura de 2 mm. Isso garante que todos os ingredientes sejam cuidadosamente quebrados e fáceis de misturar. O pó de proteína de soro de leite é transportado para a área de mistura, onde diferentes sabores são adicionados para dar a cada produto seu sabor único e delicioso. A depender do produto, algumas marcas ainda adicionam carboidratos, vitaminas, minerais e outros ingredientes. Posteriormente, a proteína em pó é misturada por alguns minutos nestes tambores rotativos. Um operador coloca recipientes vazios na esteira transportadora para iniciar o processo de enchimento. Nesta etapa, uma máquina de enchimento automática é usada para encher os recipientes com a quantidade apropriada de proteína em pó. Neste processo, um trabalhador usa uma mangueira de vácuo para transferir a proteína dos sacos para a máquina de enchimento. O enchimento é feito com precisão para garantir que cada recipiente contenha a quantidade específica de proteína. Após o enchimento, cada recipiente passa por um processo de pesagem para verificar se contém a quantidade correta de proteína de soro de leite em pó. Os recipientes avançam ao longo da esteira transportadora para a próxima etapa, onde outro trabalhador coloca uma colher medidora em cada recipiente e fecha adequadamente a tampa correspondente. Um controle de qualidade visual é realizado para garantir que o produto tenha a aparência correta e que não haja contaminantes visíveis. Cada recipiente é rotulado com informações importantes, como o nome do produto, informações nutricionais, instruções de uso, data de validade e número do lote. Uma vez concluído o processo de rotulagem, um funcionário insere um anel plástico na tampa de cada recipiente. Em seguida, os recipientes são direcionados para uma máquina de selagem a calor que sela os anéis plásticos com calor, garantindo um selo apertado e preciso. Os recipientes preenchidos e verificados são colocados em caixas para facilitar o transporte e a distribuição. Conclusão Ao comprar uma whey protein, mais importante do que saber detalhes sobre a marca de suplementos e a adição de sabor ou de outros ingredientes para formar o produto final, é saber a origem da whey protein usada pela marca. Muitas marcas podem usar wheys do mesmo fornecedor. Sabendo disso, você pode comprar wheys com a mesma qualidade de matéria-prima e por um preço menor, uma vez que o diferencial entre algumas marcas será basicamente o sabor. Fontes de consulta 1. ALVES, M. P.; MOREIRA, R. O.; RODRIGUES JÚNIOR, P. H.; MARTINS, M. C. F.; PERRONE, I. T.; CARVALHO, A. F. Soro de leite: tecnologias para o processamento de coprodutos. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 69, n. 3, 2014. Disponível em: https://www.revistadoilct.com.br/rilct/article/viewFile/341/316. Acesso em: 1 abr. 2024. 2. Propriedades fisiológicas-funcionais das proteínas do soro de leite. Revista de Nutrição, v. 17, n. 4, p. 397-409, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rn/a/kQ9Wndcg9kRT6dpZkbywkXt/. Acesso em: 1 abr. 2024. 3. Proteína de Soro de Leite. Ciência do Leite, 24 out. 2010. Disponível em: https://cienciadoleite.com.br/noticia/2874/proteina-de-soro-de-leite. Acesso em: 1 abr. 2024. 4. XPROCESS. How WHEY PROTEIN is Made In Factories. Disponível em: https://youtu.be/0_Xj21k7dG4. Acesso em: 1 abr. 2024. 5. O soro de leite como base na formulação de bebidas. Ciência do Leite. Disponível em: https://cienciadoleite.com.br/noticia/5905/o-soro-de-leite-como-base-na-formulacao-de-bebidas. Acesso em: 1 abr. 2024. 6. Proteínas do soro do leite. Moodle USP: e-Disciplinas. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5330605/mod_resource/content/1/07Proteinas do soro do leite.pdf. Acesso em: 1 abr. 2024. 7. PROTESA. Protesa. Disponível em: <URL da Protesa>. Acesso em: 01 abr. 2024. 8. GLANBIA NUTRITIONALS INC. Glanbia Nutritionals Inc.. Disponível em: <https://www.glanbianutritionals.com/en-gb>. Acesso em: 01 abr. 2024. 9. ARLA FOODS INGREDIENTS. Arla Foods Ingredients. Disponível em: <https://br.arlafoodsingredients.com>. Acesso em: 01 abr. 2024. 10. CARBERY GROUP. Carbery Group. Disponível em: <https://www.carbery.com>. Acesso em: 01 abr. 2024. 11. FONTERRA CO-OPERATIVE GROUP. Fonterra Co-Operative Group. Disponível em: <URL da Fonterra Co-Operative Group>. Acesso em: 01 abr. 2024. 12. HILMAR INGREDIENTS. Hilmar Ingredients. Disponível em: <https://www.hilmar.com>. Acesso em: 01 abr. 2024. 13. FRIESLANDCAMPINA. FrieslandCampina. Disponível em: <https://www.frieslandcampina.com>. Acesso em: 01 abr. 2024. 14. MORATO, E. F., et al. Produção e caracterização de proteína de soro de leite concentrada e hidrolisada: Uma revisão. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 38, n. 1, p. 1-14, 2018. 15. CORREIA, M. A. Produção de proteína de soro de leite. In: Tecnologia de Laticínios. Jaboticabal: FUNEP, 2008. p. 553-572. 16. SILVA, J. M. Estudo da produção de proteína de soro de leite concentrada e hidrolisada: Efeito de diferentes processos de produção nas propriedades físico-químicas e funcionais. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2015. 17. OLIVEIRA, C. A. Desenvolvimento de novos processos para produção de proteína de soro de leite: Efeito nas propriedades funcionais e na aplicação em alimentos. Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, 2020. Gostou desse artigo? Foi interessante saber como é produzida a whey protein? Ainda tem alguma dúvida? Deixe nos comentários.
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Não é nada fácil escolher a melhor whey protein barata quando são oferecidas tantas opções no mercado. Uma coisa é certa: a whey concentrada é mais barata do que a isolada e a hidrolisada. Comece por aí. A whey concentrada já atende muito bem quem não está numa dieta extremamente restritiva a carboidratos e não tem intolerância à lactose. Neste artigo, analisaremos as 10 melhores whey proteins concentradas com o melhor custo-benefício do mercado em 2024. O objetivo é te ajudar a escolher a whey ideal para suas necessidades e orçamento. O critério principal adotado para ordenar a classificação foi o preço, o que pode mudar ao longo do ano. O custo-benefício deve ser considerado pela concentração de proteína, de carboidratos, de gordura e, claro, pelo preço. Serão apresentadas na ordem das mais caras para as mais baratas. Ao final, há uma tabela para fácil comparação entre as whey protein baratas. Não serão indicados links para compra, para evitar conflito de interesses. Apenas parâmetros objetivos são trazidos para que você mesmo possa decidir qual é a melhor para o seu caso. Vamos lá a lista com as top 10 whey protein baratas? Top 10 Whey Protein Concentrada 10. 100% Whey Protein da Max Titanium A 100% Whey da Max é uma das whey proteins mais famosas atualmente. Ela vem em um pote de 900 gramas, rendendo 30 doses de 30g, com 67% de concentração de proteína. Cada dose tem 20 gramas de proteína, 4,6 gramas de carboidrato e 1,2 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$120 e R$150. 9. Whey Protein 100% Concentrada da IntegralMedica A Whey Protein 100% da IntegralMedica vem em um pote de 900 gramas, rendendo 30 doses de 30g, com 67% de concentração de proteína. Cada dose tem 20 gramas de proteína, 5,6 gramas de carboidrato e 1,9 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$110 e R$130. 8. Whey Protein Supreme da 3VS A Whey Protein Supreme da 3VS vem em um pote de 900 gramas, rendendo 22 doses de 40g, com 70% de concentração de proteína. Cada dose tem 28 gramas de proteína, 5,5 gramas de carboidrato e 2,5 gramas de gordura. O preço médio é de R$139. 7. Best Whey da Atlhetica Nutrition A Best Whey da Atlhetica Nutrition vem em um pote de 900 gramas, rendendo 26 doses de 35g, com 72% de concentração de proteína. Cada dose tem 25 gramas de proteína, 4,1 gramas de carboidrato e 1,5 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$150 e R$170. 6. Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica A Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica vem em um pote de 1,2kg, rendendo 30 doses de 40g, com 77% de concentração de proteína. Cada dose tem 30 gramas de proteína, 4,1 gramas de carboidrato e 2,6 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$180 e R$200. 5. Whey Protein 100% HD da Black Skull A Whey Protein 100% HD da Black Skull vem em um pote de 900 gramas, rendendo 30 doses de 30g, com 72% de concentração de proteína. Cada dose tem 21 gramas de proteína, 5,9 gramas de carboidrato e 1,9 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$95 e R$120. 4. Gold Whey Refil da Adaptogen A Gold Whey Refil da Adaptogen vem em um refil de 900 gramas, rendendo 30 doses de 30g, com 72% de concentração de proteína. Cada dose tem 21 gramas de proteína, 3,6 gramas de carboidrato e 1,6 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$100 e R$130. 3. Whey Protein 100% Pura da Probiótica A Whey Protein 100% Pura da Probiótica vem em um refil de 1kg, rendendo 33 doses de 30g, com 80% de concentração de proteína. Cada dose tem 24 gramas de proteína, 3 gramas de carboidrato e 1,6 gramas de gordura. O preço médio é de R$99. 2. Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica A Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica é uma Whey Protein bem conhecida e muito apreciada. Ela vem em um pote de 1,2kg, rendendo 30 doses de 40g, com uma impressionante concentração de 77% de proteína. Cada dose tem 30 gramas de proteína, 4,1 gramas de carboidrato e 2,6 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$180 e R$200. 1. Whey Protein Concentrada da Growth Finalmente, no topo da nossa lista, temos a Whey Protein Concentrada da Growth. Esta Whey Protein vem em um refil de 1kg, rendendo 33 doses de 30g, com uma incrível concentração de 80% de proteína. Cada dose tem 24 gramas de proteína, 3 gramas de carboidrato e 1,6 gramas de gordura. O preço médio é de R$99, tornando-a uma opção de excelente custo-benefício. Tabela comparativa das whey protein baratas Caso você prefira a comparação no formato de tabela (é mais fácil de ler no computador do que no celular), veja a mesma comparação com todas as características de cada whey numa tabela. Produto: Proteínas por dose (g) Carboidratos por dose (g) Gorduras por dose (g) Preço por dose 100% Whey Protein da Max Titanium 20 4.6 1.2 R$4-R$5 Whey Protein 100% Concentrada da IntegralMedica 20 5.6 1.9 R$4-R$5 Whey Protein Supreme da 3VS 28 5.5 2.5 R$4-R$5 Best Whey da Atlhetica Nutrition 25 4.1 1.5 R$5-R$7 Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica 30 4.1 2.6 R$6-R$7 Whey Protein 100% HD da Black Skull 21 5.9 1.9 R$3-R$4 Gold Whey Refil da Adaptogen 21 3.6 1.6 R$3-R$4 Whey Protein 100% Pura da Probiótica 24 3 1.6 R$3 Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica 30 4.1 2.6 R$6-R$7 Whey Protein Concentrada da Growth 24 3 1.6 R$3 Considerações finais Ao escolher a melhor whey protein concentrada barata, é importante considerar: Concentração de proteína: as opções com maior concentração oferecem mais proteína por dose. Ingredientes: verifique se há ingredientes que você não pode ou não deseja consumir, como glúten ou adoçantes artificiais. Dose: a dose ideal varia de acordo com suas necessidades e objetivos. Proteína por dose: quanto mais proteína por dose, melhor. Carboidrato por dose: se você busca reduzir o consumo de carboidratos, escolha uma whey com menor quantidade. Gordura por dose: as opções com menor quantidade de gordura são mais saudáveis. Preço: compare o custo por dose das diferentes opções para encontrar a melhor relação custo-benefício. Fidelidade do rótulo: pesquise por laudos de whey protein da PROTESTE ou do Felix Bonfim para saber se a whey que você procura tem algum problema de fraude relacionada ao produto efetivamente entregue e a descrição do rótulo. Recomendações Whey Protein Concentrada da Growth: ótima opção com alta concentração de proteína e preço acessível. Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica: boa opção para quem busca uma whey com baixo teor de carboidratos e gorduras. Whey 100% Pura da Probiótica: boa variedade de sabores e boa relação custo-benefício. Gold Whey Refil da Adaptogen: opção com preço competitivo e boa quantidade de proteína por dose. Lembre-se: Consulte um nutricionista para te auxiliar na escolha da melhor whey protein para suas necessidades. Leia atentamente os rótulos dos produtos para comparar os ingredientes e valores nutricionais. Espero que este artigo tenha ajudado você a encontrar a melhor whey protein concentrada barata para você! Fontes de consulta: Para elaborar a lista, cujos preços podem variar muito ao longo do ano, foram visitados os sites Buscapé, Amazon, Mercado Livre, Growth Supplements, Magazine Luiza, Ponto, dentre outros. Caso o artigo contenha algum erro, favor informar nos comentários. Você concorda com a lista acima? Tem alguma outra sugestão de whey? Deixe nos comentários.
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Whey - depois de aberto tem que consumir em quanto tempo?
um tópico no fórum postou mgomesrj Tópicos sobre suplementação
Alguém saberia me informar c exatidão, pois tenho um pote aberto já tem uns 5 meses, como não tava malhando, tinha até esquecido dele. Será q tem problema consumir? To com um pouco de receio. -
A Ultima vez que usei Whey Protein, foi a muito tempo atras, eu as vezes tomava apenas com água, e as vezes com aquele ADES Light, mas eu botava só uns 3 ou 4 dedos no copo, só para transportar a Whey mesmo. Eu não curto Malto, mas como nesse tempo que passou, parece que estudos provaram que a Whey é mais eficiente com Carboidrato, eu gostaria de saber se fica legar eu bater a Whey com 150 Ml de Agua e alguns pedaços de frutas como Morango, mamão ou meia banana ? ou um pouco de Aveia ? Obrigado.
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Como tomar meu whey protein melhor?
um tópico no fórum postou Vitória GG Tópicos sobre suplementação
Sexo: Mulher Altura: 1,65 Idade atual: 20 anos Peso: 90Kg Tenho histórico de treino: Sim, treinei musculação de seg a sexta por quase 1 ano, por volta de 2021, meses atrás eu havia voltado para a academia mas parei a pouco tempo devido a uma viagem de longa duração. Como citei em cima, já treinei anteriormente, musculação pesada, não utilizava nenhum tipo de suplemento e na época e consegui obter um corpo e um desempenho dentro do que eu desejava, além de obter uma boa massa muscular, na época eu apenas estudava então minha gama de horários era bem mais tranquilo para mim para ir a academia, e parei de ir a academia pois me formei no ensino médio e ingressei na faculdade, além de trabalhar juntamente, deixando meu horário bem apertado (e ainda é hoje em dia). Estou querendo voltar a treinar, claramente devido ao meu peso atual, recentemente fiz exames médicos de rotina, e até então, não possuo nenhuma alteração maléfica em minha saúde, todos os exames deram dentro da normalidade mas eu não quero engordar ou manter minha vida atual até eu ter algum problema de saúde, por isso, decidi ingressar e investir melhor na minha vida e treinamento físico, eu comprei creatina e recentemente encomendei whey protein para tomar juntamente, mas nunca tomei nenhum dos dois, e pesquisando por mim mesma através do google, há sites falando que o whey supre totalmente alimentações como almoço e jantar, e há sites que falam que o whey é apenas complemento e que não deve ser usado para substituir totalmente as alimentações, por isso vim aqui perguntar qual a melhor opção para o meu caso. Explicações de meu horário: Trabalho de seg a sexta das 8h até 12h, chego em casa por volta das 13h e meu horário de estudos é das 14:30 até às 18h. (OBS sobre o horário: meu bairro não é muito "amigável", e por questão de proteção pessoal, eu preferiria não fazer academia a noite após as 18h, pois eu vou e volto sozinha e à pé, fora que, a academia no horário noturno é muito cheia, algo que também quero evitar). O melhor horário que tenho disponível é entre às 13h e 14:30, eu almoço quando chego em casa e esse é o meu maior problema, pois eu almoçava às 13h, esperava cerca de 30 minutos e ía a academia para treinar todos os dias por 1h, algo que me deixa muito letárgica e sem rendimento, mesmo regrando meu almoço para comer pouco e não deixar meu estômago tão "pesado", por isso, eu estava pensando em substituir o meu almoço por uma dose de Whey Protein, e ir treinar em seguida, podendo talvez incrementar comendo algo sólido depois que eu voltar do treino, podendo ser até o almoço após eu voltar, mas não sei se isso seria o ideal, ou se eu deveria almoçar pouco e incrementar com Whey Protein para talvez não me deixar tão letárgica nos treinos, poderiam me ajudar? -
Quase todos os musculadores que levam os treinos a sério consomem whey protein. E os sabores mais comuns de whey protein são: baunilha, chocolate e morango. A repetição desses sabores tradicionais por anos a fio pode enjoar. Experimentamos um sabor inusitado: Caribbean Cooler (nome de um drink). É uma mistura de abacaxi, banana e coco elaborada pela Syntrax para a whey Nectar. É uma whey protein gostosa, sem dúvida, mas sentimos falta de um pouco mais do coco no sabor. E você? Encararia um sabor diferente como este ou prefere ficar no tradicional? Saiba mais
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Não existe whey vegano. Todo whey é derivado do leite de vaca, tem origem animal, sendo potencialmente alergênico. O whey é a proteína do soro do leite, obtida a partir da produção do queijo. A expressão correta para as proteínas vegetais isoladas de leguminosas é veggie protein, ou proteína vegana. O veggie protein é a proteína extraída pela indústria do feijão, do arroz, da ervilha, da soja, da batata, da lentilha e assim por diante.
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Cada vez mais pessoas sofrem com alguma intolerância ou alergia alimentar. Dentre os campeões da lista estão a lactose (carboidrato do leite) e a caseína (uma das proteínas do leite). A whey protein é uma das proteínas do leite (proteína do soro do leite). Os tipos de processamento do leite podem resultar no whey concentrado, isolado e hidrolisado. Os tipos mais "puros" são o isolado e o hidrolisado. Mesmo nos wheys isolado e hidrolisado há lactose e caseína, ainda que em traços menores, por incapacidade do processo de isolamento ser 100% ou por contaminação cruzada (a mesma fábrica produz os diversos tipos de whey e a caseína). Por esse motivo, o veggie protein é a suplementação proteica mais indicada para esse grupo de pessoas que sentem desconforto com o uso da whey protein (acne, psoríase, desarranjo intestinal, inchaço, dentre outros).
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Ração para cão no lugar de whey protein!!
um tópico no fórum postou adeilton2012 Relatos de uso de suplementos alimentares
Galera, peso 80 kg e preciso de 160 gramas de proteínas diariamente. Não tenho dinheiro para ficar comprando whey protein, pois, para conseguir suprir 160 gramas diárias de proteínas, eu gastaria quase R$ 1000,00 reias por mês só de whey. Então descobri que 300 gramas de ração para cão contém 60 gramas de proteína, então, eu como 300 gramas de ração no café, 300 gramas no almoço e 300 gramas no jantar. Comprei um saco com 25 kilos, gastei 80 reais, esses 25k dá para usar durante 30 dias, ou seja, tenho a proteína inteira que preciso por apenas 80 reais. Já estou tomando há 1 mês e estou tendo excelentes resultados. -
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Existem muitos estudos sobre a ingestão de Whey Protein no pós-treino que indicam que quantidades superiores e 20 gramas não trariam qualquer benefício em termos de síntese protéica. No entanto, existem poucos estudos nos mesmos moldes envolvendo a ingestão de carne vermelha. Um estudo envolvendo 35 homens de meia idade foi realizado para analisar a ingestão de 0g, 57g (12g de proteína), 113g (24g de proteína) ou 170g (36g de proteína) de carne vermelha (com 15% de gordura). Quando houve a ingestão de 170g de carne a síntese protéica foi mais elevada, resultando em maior anabolismo. Ao contrário dos estudos envolvendo a Whey Protein, onde se encontrou um limite de 20g para efeitos anabólicos, no caso da carne, quanto maior o consumo, maior o efeito anabólico (respeitado o limite do estudo de 36g). Acredita-se que a menor quantidade de leucina na carne (1.7g), em comparação com a whey (8g), seja o motivo dos efeitos positivos de doses maiores. Fonte: Beef Up!. FLEX, pp. 114, maio de 2013.
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Os suplementos alimentares de protéina são os mais vendidos no mercado, e isso não ocorre por acaso: eles funcionam! A dose normalmente recomendada de ingestão de proteínas (para aumento de massa muscular) de 1,2g de proteínas por dia por quilo corporal pode não ser suficiente segundo novos estudos (aproximadamente 96g por dia num indivíduo de 80kg). Alguns fisiculturistas acreditam que conseguem suprir toda sua necessidade de proteínas pela dieta, porém, um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition relata que a dieta por si só pode não ser suficiente, havendo necessidade de suplementação. Os pesquisadores descobriram que suplementos de proteína podem trazer ganhos superiores de massa muscular de até 38% e ganhos superiores de força de até 33%, em comparação com dietas sem o uso de suplementos de proteína. Foram examinados diferentes tipos de suplementos de proteína (whey, caseína, albumina, etc) e eles foram consumidos antes e depois do treino de musculação. Foram fornecidos aproximadamente 50g a mais de proteínas em dias de treinamento, tanto para indivíduos que consumiam suplementos, quantos para aqueles que não os consumiam. Os indivíduos que consumiram suplementos de proteína tiveram maior ganho de massa muscular. Os pesquisadores concluíram que o consumo de 50g de proteínas provenientes de qualquer tipo de suplemento alimentar do gênero (além das proteína normais da dieta hiperprotéica) parece ser uma medida eficiente para o aumento de massa muscular. Fonte: Protein Power! FLEX, pp. 128, maio 2013.
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A proteína do arroz é tão poderosa quanto à whey protein?
a nota rápida postou Fábio Moura Veras Suplementos
A boa notícia foi veiculada no Nutrition Journal para quem toma suplementos de proteína e tem intolerância a lactose. É sabido que o preço de proteínas de soro de leite tem aumentado nos últimos anos e a tendência é de encarecimento contínuo. Felizmente, existem também as proteínas de origem vegetal, tais como a proteína de arroz. Neste momento, a proteína do arroz é mais cara do que o soro de leite, mas dentro de cinco anos, será mais barata. E se você usar a proteína de arroz da maneira certa, você pode obter os mesmos resultados que você teria com a proteína de soro de leite, como revelaram pesquisadores da University of Tampa numa recente publicação no Nutrition Journal (The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise performance). The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise perf.pdf- 3 comentários
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Num estudo de 2007, verificou-se que o leite hidrata melhor do que água ou do que bebidas esportivas. O leite é rico em nutrientes e funciona melhor como pós-treino (ou como base para um shake protéico) do que a água. Colocando-se 2 copos de leite num shake de whey, teremos 24 g de carboidratos e 16 g extras de proteína, dos quais 80% é caseína (cerca de 13 g). A pesquisa mostra que, após os treinos, quando se ingere caseína com whey, melhora-se o crescimento muscular, e que se bebendo leite aumenta-se a síntese de proteínas, que é justamente o que faz os músculos crescerem. Além disso, o leite aumenta os níveis de insulina no pós-treino, que é exatamente um dos seus objetivos, não é?! Então, beba leite após treinar! Fonte: BROWN, Jordana. Water Vs. Milk, Revista Flex, março de 2010, pp. 116.
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Vale a pena pagar mais caro pela whey protein hidrolisada?
a nota rápida postou Pedro Alvim Neto Suplementos
É recorrente esta pergunta entre os usuários de whey protein: "vale a pena pagar mais caro pela whey hidrolisada? ". E a resposta é negativa para a maioria dos casos. Não vale a pena pagar mais caro pela whey hidrolisada, salvo para usuários com problemas digestivos, tais como gastrite. A whey protein isolada tem uma concentração de 90 a 95% de proteína em cada dosagem. Já a whey protein concentrada tem uma concentração em torno de 25- 89% de proteína, sendo mais comum em torno de 80% (antes de comprar analise o rótulo com atenção). À medida que a concentração de proteína aumenta, diminui a quantidade de gordura, lactose e o conteúdo mineral. Quanto maior a concentração de proteínas, maior é a síntese proteica. O whey hidrolisado (processo pelo qual passa a whey isolada) tem proteínas quebradas em frações menores de peptídeos, reduzindo assim o potencial alérgico quando comparado com as proteínas não hidrolisadas. A hidrolisada tem absorção aproximadamente 15 minutos mais rápida do que a isolada. A concentração de proteína é semelhante à da whey isolada, isto é, concentração de 90 a 95% de proteína. Eu só indico a hidrolisada para pessoas que possuem problemas em digerir proteínas. Prefiro a isolada por ter uma maior concentração de proteína em relação ao whey concentrado, promovendo uma maior síntese protéica, e tendo uma absorção um pouco mais rápida que a concentrada (mas muito semelhante). É importante que seja observado o aminograma do produto. O suplemento proteico deve fornecer um mínimo de 2.000 mg e um máximo de 3.000 mg do aminoácido leucina por dose, para que a síntese proteica seja ótima (quantidade inferior a 2.000 mg não permite síntese proteica ótima e quantidade superior a 3.000 mg resulta em gliconeugênese). Em resumo: você pode escolher tranquilamente a whey concentrada (bem mais barata) se não estiver numa dieta muito restritiva, caso contrário, a whey isolada (um pouco mais cara) é a melhor opção. A whey hidrolisada (mais cara de todas) somente se justifica em casos de problemas digestivos.-
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Afinal, qual é o melhor suplemento alimentar para se ganhar massa muscular? Saiba que o melhor suplemento do mundo não será responsável pelo aumento de massa muscular ou hipertrofia. São vários os fatores responsáveis pela hipertrofia: treino intenso; alimentação adequada (sem uma boa dieta não adianta usar suplementos); descanso (dormir bem); evitar excesso de álcool e balada; evitar excesso de aeróbico. Observados todos esses fatores de rotina diária de vida, os suplementos podem ser incluídos na dieta para otimizar o ganho de massa muscular. Os suplementos mais indicados são: hipercalóricos; whey protein; creatina; albumina; bebidas esportivas. Fonte: GUIDO, Giovana. Suplementos para ganhar massa muscular. Youtube, 29 jun. 2011. Disponível em <https://youtu.be/m7kBW6nsKGo>. Acesso em: 13 mar. 18.
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Refeição pós-treino: adição de carboidrato? MCT no shake?
uma matéria postou Samuel Moura Rosa Nutrição
Quando o assunto é a primeira refeição pós-musculação, para quem almeja a hipertrofia muscular máxima, a grande maioria de seus praticantes já tem sua opinião formada: uma quantidade significativa de proteínas, adicionada de algum carboidrato. O carboidrato faz o meio campo, e liga o meio anabólico muscular para que a proteína recupere e construa a massa muscular. Alguma coisa de errado até aqui? Veremos... Formulado à base de proteínas de alto valor biológico, a Whey Protein atualmente é conhecido como um compensador nutricional protéico ou hiperproteico, devido à adição de novas fontes e formas de proteínas que os laboratórios da suplementação acrescentam em sua composição. Geralmente usado como fonte primária para o período Pós-Treinamento, pode ser utilizado também ao longo do dia, ou em inúmeras situações, de acordo com as necessidades energéticas do sujeito em treinamento. Sendo um alimento de alto valor protéico, e sabendo-se da relação entre o ganho de massa muscular e a ingesta diferenciada de proteínas, este suplemento ganha cada vez mais espaço na dieta de atletas e praticantes de musculação, não somente na refeição pós treino. Trata-se geralmente do primeiro suplemento a ser utilizado por alguém que pretende investir em suplementação para potencializar o ganho de massa muscular. É portanto considerado o básico, o feijão com arroz da suplementação, ou seja, na maioria dos casos é mais importante que qualquer outra linha de suplementos, possuindo uma importância compensadora e construtora realmente eficiente. O que leva muitos usuários a abandonar sua utilização ou trocar por outro suplemento mais promissor, de ação rápida e aparentemente melhor, diz respeito ao whey protein por si só, nem sempre apresentar resultados visíveis a curto prazo. Sendo ele completamente confiável, eficaz, construtor de massa muscular e nocivo a saúde, trata-se de apenas mais um alimento de sua dieta, mais uns gramas de proteína sem acréscimo de gordura, mais uma rica porção protéica de altíssimo valor biológico, de absorção extremamente rápida, prático para situações pós treino, de sabor agradável, e de concentração nutricional elevada, sendo o ingrediente certo para que seu bolo cresça de maneira progressiva e verdadeira, não sendo portanto o responsável apenas pelo seu inchaço pós-treino. Só a whey protein pode cumprir esta função imprescindível para quem espera resultados satisfatórios à longo prazo, mesmo que você não perceba os resultados de sua utilização, se comparados à outra suplementação diferenciada. Segundo outros estudos, a comercialização da Whey Protein teve início há cerca de três décadas, junto a estudos que mostravam a importância da ingesta adequada de proteínas no período pós treinamento. A proteína do soro do leite apresenta-se atualmente de três diferentes formas de disposição e extração a partir do leite: de maneira Isolada (extraída através de um processo químico industrial chamado de troca iônica, apresentando um maior aporte de proteína nobre isolada de qualquer outro nutriente, como gorduras e carboidratos); de forma Hidrolisada (extraída através da hidrólise enzimática, com todos os aminoácidos quebrados, conferindo à matéria prima uma maior capacidade de ser assimilada e absorvida na ingesta); e a forma Concentrada (apresenta um perfil que inclui vários aminoácidos essenciais não produzidos pelo organismo, sendo a forma mais completa de proteínas existente). Estas diferentes formas, quando ingeridas logo após o treinamento, apresentam um caminho de absorção intestinal elevado, quando comparados a qualquer outro alimento protéico. Bom, até ai nenhuma super novidade que mereça a atenção de você leitor. Mas quando falamos de whey protein adicionado a um carboidrato (seja ele a maltodextrina ou a dextrose), algumas considerações devem ser realizadas. Afinal, o que acontece fisiologicamente após uma sessão de treinamento intenso, quando acrescentamos um carboidrato complexo como estes? Neste momento pós treino, o Cortisol é um dos hormônios predominantes na corrente sanguínea. Os níveis de glicogênio muscular e a glicose sanguínea apresentam uma queda devido ao desgaste energético para realizar a sessão. Um carboidrato de alto índice glicêmico, com cadeia média (como a dextrose e a maltodextrina), provoca uma liberação insulínica instantânea, repondo os níveis de glicogênio e glicose sanguínea, minimizando a ação do Cortisol, hormônio catabólico. Até aqui estamos satisfeitos com a ação de nossos carboidratos. Mas a Insulina é um hormônio contraregulatório ao GH, hormônio do crescimento, altamente anabólico. Quando os níveis de circulação sanguínea de um se eleva, do outro se reduz. Então o que vale mais? Recuperação energética do glicogênio muscular, minimizando o efeito do cortisol, ou promover a liberação do hormônio anabólico GH? Os dois! Acontece que isso não é possível somente com a ingesta de algum carboidrato. A Insulina é um hormônio altamente anabólico, assim como o GH. Qualquer carboidrato, como a maltodextrina e a dextrose, provoca esta liberação insulínica, que abre a porta para a entrada de glicose para dentro das células musculares, reduzindo o estado catabólico existente quando os estoques de glicogênio muscular e glicêmico estão baixos. Porém, esta mesma insulina inibe a liberação natural momentânea de outro hormônio anabólico, também de igual importância, o GH. Alguns autores relatam também que estes carboidratos quando ingeridos junto à whey protein, acabam por inibir outros fatores anabólicos desta proteína. Também acredita-se que este carboidrato (nesta situação pós treino) tenha um caminho natural de armazenamento na forma de gordura. Outra nova linha de críticas a respeito da ingesta de maltodextrina ou dextrose pós-treino, está no fato de que estes carboidratos – quando utilizados freqüentemente - provocam picos de liberação insulínica que acabam por reduzir a sensibilidade dos receptores deste hormônio nas células musculares. Com o passar do tempo, a utilização destes carboidratos passaria a não promover a mesma liberação natural de insulina. Esta situação provoca, além do fato de não termos a mesma eficiência no transporte de nutrientes anabólicos, a provável semelhança com a disfunção hormonal dos diabéticos. Mas este seria outro assunto. Nesta situação, quando o objetivo primário é a hipertrofia muscular, um substituto nutricional parece ser lançado com esta finalidade, minimizando a ação do cortisol, sem inibir a liberação do GH e IGF’s: os MCT (triglicerídeos de cadeia media). Derivado do leite humano, óleo de côco e óleo de palmeira, este triglicerídeo possui 6, 8, 10 e 12 cadeias de carbono em sua composição. Esta forma de gordura tem uma absorção semelhante à dos carboidratos, porém, sem a participação da Insulina, fazendo com que esta fonte energética não seja armazenada no tecido adiposo, e principalmente, regulando a glicemia sem inibir a liberação hormonal do GH, pois mantém a Insulina estável. Em um mercado formado pela antiga opinião do carboidrato e proteína pós-treino, esta estratégia ainda é considerada novidade na área da suplementação. Talvez esta novidade nem venha a vingar realmente, assim como poderá ser fonte de futuros estudos, e quem sabe, tornar-se a nova indicação para suplementar após treinamento. Mas como diz Big Raffa, a verdade de hoje poderá ser a mentira de amanhã!- 3 comentários
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A relação entre o treinamento de musculação e uma adequada ingestão protéica já está bem estabelecida. No entanto, devido às poucas opções de alimentos fonte de proteína disponíveis, a suplementação alimentar acaba sendo praticamente inevitável para aqueles que levam uma rotina de treinamento mais intensa. Na década de 70, essa suplementação era realizada basicamente com claras de ovos desidratadas. Na década de 80, além da albumina, a proteína de soja e alguns compostos de aminoácidos também foram muito utilizados. Quando eu iniciei meus treinamentos de musculação, bem no início dos anos 90, a albumina ainda reinava no mercado, mas já se começava a falar em whey protein. Sempre recomendo para meus atletas e pacientes que a grande maioria da ingestão diária de proteínas deve ser proveniente de fontes alimentares como: carnes vermelhas magras, aves, peixes, frutos do mar, ovos, derivados do leite e soja (em alguns casos). No entanto, em algumas situações (imediatamente antes ou após o treino), a utilização de suplementos alimentares pode proporcionar maiores benefícios – como a velocidade de absorção, por exemplo. Além de momentos em que a ingestão de um alimento sólido torna-se complicada (ou você comeria um filé de peito de frango na frente do seu chefe em uma reunião bem no meio da tarde?). Nos dias atuais, temos uma grande variedade de suplementos protéicos disponíveis no mercado. Isto é fantástico, mas de nada adianta essa grande oferta, se não houver um consumo adequado desses produtos. Neste artigo iremos discutir os suplementos protéicos mais comuns e como poderiam ser utilizados. Whey protein Sem dúvida a whey protein é o suplemento mais vendido atualmente. Todo esse destaque é merecido, visto que essa proteína, proveniente do soro do leite, apresenta efeitos positivos no combate de alguns tipos de câncer, ação antioxidante (glutationa - excelente para otimizar o processo de recuperação), estimula a síntese protéica (rica em leucina), dentre outros efeitos. Um benefício da whey protein não muito comentando e muito importante, seria a capacidade de aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos. A whey contém peptídeos que inibem certa enzima (ACE) que possui ação vasoconstritora. Isto proporciona um maior fornecimento de nutrientes, hormônios anabólicos (GH e testosterona) e oxigênio para os músculos durante o exercício. O resultado seria uma melhor performance durante o treinamento e uma ótima recuperação/regeneração após. Devido a sua capacidade de ser absorvida rapidamente, os melhores horários para o uso de whey protein seriam: desjejum, logo antes e logo após o treino. Dentre as formas desse suplemento encontradas no mercado (concentrada, hidrolisada, isolada, isolada micro particulada), a hidrolisada e a isolada micro particulada são as que possuem a maior velocidade de absorção. Caseína Micellar Cerca de 80% da proteína do leite é caseína. Possui grande concentração de glutamina, que possui inúmeros benefícios para um indivíduo engajado em um treinamento intenso, fortalecendo o sistema imune e estimulando a síntese protéica. A caseína é conhecida pela sua velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein, sendo perfeita para ser utilizada como complemento protéico de refeições intermediárias e antes de dormir. Alguns estudos apresentam benefícios em utilizar caseína micellar em conjunto com whey protein imediatamente após o treino. Inclusive alguns bodybuilders de sucesso, vêm utilizando essa fórmula e afirmam obter grandes resultados. Proteína do Leite Isolada Este suplemento (milk protein) apresenta os benefícios protéicos do leite (caseína e whey protein), com remoção de praticamente toda lactose e gordura encontradas no leite. Fornece geralmente cerca de 85% de proteína, apresentando uma velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein. Portanto, é uma excelente escolha para ser utilizada nas refeições intermediárias e antes de dormir. Proteína da Carne em Pó Embora possa parecer estranho, os suplementos a base de proteína da carne bovina possuem uma rápida absorção. É removida toda a gordura da carne, restando os aminoácidos e outras substâncias interessantes, como a creatina. São ótimas opções para quem possui intolerância à lactose e/ou outras substâncias presentes no leite de vaca. Devido à capacidade de rápida absorção, é uma boa alternativa para ser utilizada no desjejum, logo antes e logo após o treinamento. Proteína da Clara do Ovo - Albumina Apesar de já ter tido seus anos de glória, a albumina ainda pode ser muito bem utilizada, visto seu alto valor biológico. A albumina é rica em BCAAS e em arginina, auxiliando respectivamente na síntese protéica e no estímulo a produção de óxido nítrico. A clara do ovo contém mais de 40 diferentes tipos de proteína, mas cerca de 55% é albumina. Possui uma absorção mais rápida do que a caseína micellar e mais lenta do que a whey protein. Pode ser muito bem utilizada nas refeições intermediárias e/ou antes de dormir (com caseína). A albumina é muito conhecida por seus efeitos quanto ao aumento da flatulência. Uma sugestão seria mastigar muito bem os alimentos se estiver usando essa suplementação. Com isto, a ingestão de ar reduziria consideravelmente. Como tudo que entra, tem que sair... Bom, façam o teste e verão que funciona. Proteína da Soja Muitos adeptos da musculação simplesmente desprezam a proteína de soja devido à presença de fito estrógenos, com o medo de reduzir a produção endógena de testosterona. Diversos estudos já comprovaram de que esta relação é uma falácia. A proteína isolada de soja é uma excelente fonte protéica, inclusive do aminoácido arginina. Este aminoácido auxilia nos níveis de óxido nítrico e hormônio do crescimento. Também possui uma excelente concentração de antioxidantes. Em períodos de redução da gordura corporal, a proteína isolada de soja apresenta um ótimo papel, visto que apresenta um auxílio no controle do apetite e melhor ajuste dos hormônios tireoidianos. Apresenta velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein e mais rápida do que a caseína. Alguns estudos demonstram que sua utilização pode ser bem útil em conjunto com a whey protein tanto no período pré como no período pós treino. O uso no período pré-treino se justificaria devido à presença de arginina e o uso no período pós-treino devido à presença dos antioxidantes. Uma outra dica seria o uso de proteína isolada de soja em conjunto com caseína micellar e albumina nas refeições intermediárias, fazendo portanto, um mix protéico da mais alta qualidade. Como vimos, temos ótimas opções de suplementos protéicos disponíveis no mercado. Tudo irá depender da necessidade, características da dieta e disponibilidade financeira. Lembre-se que grandes campeões do passado como Arnold Schwarzenegger, Sergio Oliva, Franco Columbo, Frank Zane, dentre outros, não possuíam toda esta variedade a disposição e mesmo assim conseguiram resultados fantásticos! O grande determinante do sucesso ainda é a determinação de cada um! Para evitar um uso inadequado da suplementação alimentar, busque sempre orientação com um nutricionista esportivo.
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Um questionamento corriqueiro que me deparo na prática clínica é se a proteína isolada do soro do leite (Whey Protein) repercute no aparecimento de acne. Pois bem: o consumo isolado dessa proteína, per si, não é um produtor desse tipo de lesão dérmica. Entretanto, sabe-se que as atividades de força e hipertrofia potencializam a secreção do hormônio testosterona, e um dos primeiros efeitos colaterais do aumento de sua produção é a acne. Esse hormônio leva à hipertrofia das glândulas sebáceas com aumento de sua liberação e proliferação de bactérias causadoras da afecção da pele. Por sua vez, a proteína do soro do leite pode agravar esse efeito colateral dos hormônios masculinos, pois é portadora de um importante efeito estimulante do hormônio insulina e um efeito sinérgico à testosterona, provocando acne. E, muitas vezes, além de associar a Whey Protein ao treino de hipertrofia, ocorre ainda a combinação com dietas hiperprotéicas: certamente a chance de aparecimento de lesões acnéicas poderá ser aumentada. De toda sorte, como já dito anteriormente, não ocorrem estudos que validem cientificamente o consumo isolado da Whey Protein à caracterização de acne. No entanto, cada organismo se comporta de uma maneira, e é importante que o consumo dessas substâncias seja feito sob supervisão profissional. E caso o prescritor (nutricionista ou nutrólogo) observe o aparecimento dessas lesões poderá tomar condutas corretivas, que poderão incluir: realização de exames laboratoriais correspondentes, correção da posologia, suspensão do suplemento e encaminhamento para avaliação de um profissional dermatologista.