Pesquisar na comunidade
Resultados para as tags 'whey protein'.
Encontrado(s) 148 registros
-
A ideia de consumir proteína antes de dormir não é nova. A ciência atual sobre o assunto ainda não alcançou o ponto de aceitar a ideia de tomar um shake de proteína logo antes de se deitar como uma recomendação. Porém, um novo estudo (Pre-sleep Protein Ingestion Increases Mitochondrial Protein Synthesis Rates During Overnight Recovery from Endurance Exercise: A Randomized Controlled Trial, de 2023), bem recente, adiciona dados ao pequeno conjunto de informações sobre o consumo de proteína pré-sono, e há algumas percepções interessantes que podem mudar nossa maneira de pensar. A importância do sono Não há dúvida de que o sono é um dos fatores-chave, senão o fator mais importante, para nossa capacidade de se restaurar e se adaptar a todos os estressores da vida, incluindo o exercício. Precisamos de um bom sono para nos recuperarmos dos danos causados pelo exercício às nossas fibras musculares. Mas, além de simplesmente ter uma boa qualidade de sono, seria ótimo garantir que obtivéssemos os nutrientes adequados durante essa fase importante de recuperação. A importância da proteína E o nutriente mais essencial para nossos músculos é, de fato, a proteína, juntamente com seus constituintes de aminoácidos. Portanto, teoricamente, faz sentido afirmar que o consumo de proteína antes de dormir aumenta a recuperação e adaptação muscular, bem como possivelmente a síntese de proteínas musculares, o processo que impulsiona o crescimento muscular. Já temos alguns estudos que sugeriram que isso pode ser possível, mas, novamente, o conjunto total de dados é bastante escasso. Portanto, a esperança é que novos estudos, como o que vamos tratar neste artigo, possa nos mover em direção a uma imagem mais clara. Há no novo estudo algumas descobertas inesperadas. Como foi feito o estudo No estudo objeto deste artigo, 36 homens jovens e saudáveis foram recrutados e foram aleatoriamente designados a um dos três grupos que consumiram um shake antes de dormir. Os shakes continham 45 gramas de suplemento de proteína de soro de leite (whey protein), ou 45 gramas de suplemento de proteína de caseína (casein protein), ou uma mistura de placebo não calórico. Cerca de duas horas antes de dormir, os participantes também realizaram 60 minutos de ciclismo de resistência a 60% da capacidade de treino. Logo de cara, há algumas coisas intrigantes a apontar. Uma é que este não é apenas um estudo sobre proteína antes de dormir, mas especificamente sobre dois tipos de suplementos de proteína: soro de leite (absorção rápida) e caseína (absorção lenta). É amplamente acreditado que a proteína de caseína é superior à de soro de leite para consumo noturno porque é considerada uma proteína de digestão mais lenta, fornecendo um fluxo constante de aminoácidos durante a noite, enquanto o soro de leite fornece um grande pico de aminoácidos nos primeiros 90 minutos, seguido de um fluxo muito menor após os primeiros 90 minutos. E a segunda coisa interessante é que o protocolo de treino foi baseado em resistência, o que deu aos pesquisadores um novo resultado a medir. Além da síntese de proteínas musculares, os pesquisadores agora podem analisar a síntese de proteínas mitocondriais também, o que pode nos fornecer dados sobre adaptações de resistência, algo que não havia sido considerado nos estudos anteriores. Durante o dia experimental, todos os participantes receberam uma ingestão basal de proteína de 1,2 gramas por quilograma de peso corporal, o que, de maneira geral, deveria ser suficiente para adaptações relacionadas ao exercício. Além disso, um grande ponto positivo para este estudo é que tanto os protocolos de treino quanto os de sono foram monitorados em um ambiente de laboratório. Amostras de sangue foram coletadas várias vezes durante o estudo, incluindo 6 vezes enquanto os participantes dormiam. Os objetivos finais dos pesquisadores eram, novamente, medir as taxas de síntese de proteínas musculares e mitocondriais e também ver se havia alguma diferença no efeito entre o soro de leite e a caseína. Resultados do estudo Primeiro, em relação às concentrações de aminoácidos, como esperado, o consumo de proteína de soro de leite aumentou os níveis de concentração de leucina nos primeiros 90 minutos, mas caiu significativamente depois. A caseína, como esperado, sustentou níveis de concentração modestos, mas elevados, durante toda a noite. O que não se esperava, no entanto, é que o soro de leite, no geral, ainda sustentasse níveis de concentração semelhantes ou superiores aos da caseína em todos os momentos, exceto nas últimas duas horas de sono. Em outras palavras, apesar da grande queda após o pico, o soro de leite ainda levou a um nível alto e sustentado de concentração de aminoácidos durante a noite, que o equiparou à caseína. E isso parece ter desempenhado um papel no restante dos resultados. Primeiro, para a síntese de proteínas mitocondriais, a ingestão de proteína de caseína resultou em um aumento médio de 23% em relação ao placebo. A ingestão de proteína de soro de leite levou a um aumento médio de 37%. E, finalmente, para a síntese de proteínas musculares, a caseína levou a um aumento médio de 18% em relação ao placebo, enquanto o soro de leite teve um aumento médio de 35%. As surpresas no estudo Por um lado, este estudo sugere que a ingestão de proteína antes de dormir pode ser uma boa estratégia para melhorar as adaptações de resistência. Esta é uma nova descoberta que pode ser útil para atletas de resistência, especialmente porque tendem a consumir quantidades relativamente baixas de proteína em comparação com a maioria dos outros atletas. Claro, para ganhos musculares tradicionais, este estudo reforça ainda mais as descobertas anteriores. E a esta altura, há um fluxo bastante consistente de evidências que pelo menos torna a ideia de consumir proteína antes de dormir digna de consideração. Mas o que me surpreendeu mais do que qualquer outra coisa foram os resultados entre o soro de leite e a caseína. Acreditava-se há muito tempo que a superioridade da caseína estava em seus efeitos de digestão lenta, o que deveria ser especialmente vantajoso para o consumo noturno. Mas, agora, com este estudo, não apenas parece que os efeitos de concentração da caseína não são muito melhores, mas o mecanismo real de crescimento muscular, a síntese de proteínas musculares, também ficou bem atrás do soro de leite. Isso pode muito bem fazer do soro de leite o melhor suplemento de proteína à base de leite e, talvez, o melhor suplemento de proteína em geral. Dito isso, como sempre, uma ressalva: este é apenas um estudo. E uma pequena coisa a considerar também é que, ao receber os shakes de proteína, os grupos de soro de leite e caseína consumiram mais proteína total ao longo do dia em comparação com o grupo placebo. No entanto, como o estudo está especificamente analisando os efeitos noturnos, não acho que isso mudaria muito os resultados, mas ainda vale a pena considerar. Conclusão Ao que parece consumir whey protein antes de dormir pode ser uma boa estratégia nutricional em dietas de pessoas que buscam mais massa muscular. Fontes de consulta 1. RES, Peter T.; KERKSICK, Chad M.; CAMPBELL, Bill I. Effects of Pre-Sleep Protein Ingestion on Skeletal Muscle Adaptive Responses. Journal of Nutrition and Metabolism, v. 2012, p. 1-10, 2012. 2. SNOWSILL, Georgia. Does Pre-sleep Protein Intake Enhance Overnight Muscle Protein Synthesis in Resistance-Trained Individuals? International Journal of Sports Nutrition and Exercise Metabolism, v. 30, n. 1, p. 45-51, 2020. 3. JAGER, Ralf; KERKSICK, Chad M.; CAMPBELL, Bill I. International Society of Sports Nutrition Position Stand: Protein and Exercise. Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 14, n. 1, p. 20-35, 2017. 4. ORMSBEE, Michael J.; CAMPBELL, Bill I. Nutrition and Exercise: An Overview of Pre-sleep Protein Metabolism. Journal of the American College of Nutrition, v. 29, n. 5, p. 469-475, 2010. 5. WEST, Daniel W. D.; BURD, Nicholas A.; TARNOPOLSKY, Mark A. Elevations in Naturally Occurring Testosterone Impact Postexercise Myofibrillar Protein Synthesis and Whole-Body Protein Balance. FASEB Journal, v. 24, n. 10, p. 4220-4229, 2010. 6. BEELEN, Mike; RES, Peter T.; ERASMUS, Leon J. Influence of Pre-sleep Protein Ingestion on Overnight Muscle Protein Synthesis Rates. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 40, n. 10, p. 1901-1910, 2008. 7. TROMMELEN, Jorn; LEEUWENBURGH, Claire; VAN LOON, Luc J. C. Effect of Pre-sleep Protein Intake on the Skeletal Muscle Adaptive Response to Exercise in Elite Athletes. Nutrients, v. 8, n. 12, p. 1-15, 2016. 8. ANTONIO, Jose; ELIAS, Jayson A.; PEARL, Michelle S. The Effects of Pre-sleep Protein Supplementation on Muscle Recovery and Performance. Journal of Strength and Conditioning Research, v. 29, n. 10, p. 2719-2725, 2015. 9. VAN LOON, Luc J. C.; RES, Peter T.; CAMPBELL, Bill I. The Role of Pre-sleep Protein Supplementation in Muscle Recovery and Adaptation. Sports Medicine, v. 43, n. 10, p. 1-14, 2013. 10. PICTUREFIT. Protein Before Bed - Not Bro Science? New Study. Disponível em: <https://youtu.be/4htbVSyRRl8>. Acesso em: 23 mai 2024. 11. TROMMELEN, Jorn et al. Pre-sleep Protein Ingestion Increases Mitochondrial Protein Synthesis Rates During Overnight Recovery from Endurance Exercise: A Randomized Controlled Trial. Sports Medicine, v. 53, p. 1445-1455, 2023. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/s40279-023-01822-3>. Acesso em: 24 mai 2024. 12. RES, Peter T.; BEELEN, Mike; JAGER, Ralf. The Impact of Pre-sleep Protein Intake on Recovery and Performance in Athletes. Nutritional Strategies for Maximizing Performance, v. 5, n. 1, p. 50-60, 2011. Gostou deste artigo sobre proteínas antes de dormir? Caso tenha ficado com alguma dúvida, deixe nos comentários. Conte também se você já adota a estratégia de consumir proteínas antes do sono e se isso trouxe melhores resultados.
- 8 comentários
-
- whey protein
- whey
-
(e 1 mais)
Tags:
-
Como é feita a whey protein? Você já parou para pensar como é o processo de produção da whey protein? Esse pozinho que ajuda demais na ingestão protéica diária de milhares de pessoas pelo mundo e salva muitas dietas tem um processo de produção fascinante. Descubra como a sua whey é produzida e fique mais esperto na escolha do seu próximo suplemento alimentar. Todos os dias milhões de pessoas em todo o mundo consomem proteína de soro de leite como parte de sua dieta. É bem sabido que ela é produzida a partir do leite de vaca e que passa por vários processos em fábricas para se tornar um pó de proteína de alta qualidade. Mas como são produzidas mais de 10.000 potes de proteína de soro de leite todos os dias? Desde as fazendas de laticínios até a planta de produção industrial, vamos descobrir os segredos por trás da fabricação de um dos suplementos mais famosos da indústria. O soro do leite era descartado no passado A proteína de soro de leite vem do leite de vaca, especificamente da parte líquida que se separa dos coalhos durante a produção de queijo. Durante milhares de anos, foi um subproduto da produção de queijo. No passado, o soro era considerado um subproduto indesejado da fabricação de queijo e de outros produtos lácteos. Este líquido era um subproduto altamente poluente para o meio ambiente, pois seu descarte poderia gerar efeitos negativos na qualidade da água e do solo. O valor nutricional do soro do leite Com o tempo, à medida que a tecnologia e o entendimento nutricional avançaram, o valor nutricional da proteína de soro de leite e outros componentes do soro foram reconhecidos. Isso levou ao desenvolvimento de métodos mais eficientes e sustentáveis para processar o soro em produtos úteis, como o suplemento alimentar whey protein. A produção do leite nas fazendas O processo começa nas fazendas de laticínios, onde as vacas são especificamente criadas e mantidas para a produção de leite. Nessas fazendas, acredita-se que vacas felizes e saudáveis produzam leite de alta qualidade, e o leite de qualidade é o primeiro passo para fazer um suplemento de proteína de alta qualidade. Uma vaca leiteira média pode produzir cerca de 30 litros de leite por dia. O leite de vaca é composto por 3% de proteína e, dessa proteína, 19% é proteína de soro de leite. As vacas são ordenhadas duas vezes por dia, geralmente por máquinas de ordenha automatizadas. Durante a ordenha, o leite é extraído das tetas da vaca. O leite é rico em nutrientes, incluindo proteínas, gorduras, carboidratos e minerais. O leite recém-colhido é temporariamente armazenado em tanques de armazenamento refrigerados para mantê-lo fresco e prevenir contaminação. Esses tanques são projetados para manter o leite em temperaturas frias para prevenir o crescimento de bactérias e garantir sua qualidade. A pasteurização do leite e a produção do queijo na indústria O leite é transportado das fazendas de laticínios para a fábrica de processamento de queijo. Todos os dias, o leite fresco é transportado diretamente para uma das fábricas de queijo locais. O transporte refrigerado é normalmente usado para manter o leite na temperatura certa durante a viagem. Na fábrica, o leite é descarregado dos caminhões de transporte em áreas de recebimento específicas. Um controle de qualidade do leite é realizado para garantir que ele atenda aos padrões exigidos antes de continuar com o processo de fabricação. O leite recém-chegado à fábrica é armazenado em tanques de armazenamento refrigerados até estar pronto para o processamento. Antes da pasteurização, é essencial verificar a qualidade e a frescura do leite para garantir que ele atenda aos padrões de segurança alimentar. O leite é bombeado dos tanques de armazenamento através de um sistema de tubulação para um aquecedor. No aquecedor, o leite é aquecido, tipicamente a cerca de 60° C, por aproximadamente 30 minutos. O objetivo deste processo de aquecimento é eliminar e desativar quaisquer bactérias nocivas presentes no leite, aumentando sua segurança para o consumo. Após a fase de aquecimento, o leite pasteurizado passa por um rápido resfriamento para reduzir sua temperatura a 4° C. Este resfriamento rápido interrompe o processo de aquecimento e evita que o leite cozinhe demais, o que poderia afetar negativamente sua qualidade e sabor. Durante todo o processo de pasteurização, a temperatura do leite é cuidadosamente monitorada e controlada para garantir que permaneça dentro dos intervalos especificados. Após a pasteurização, o leite é transportado para uma unidade de processamento específica, projetada para separar seus componentes. O leite pasteurizado é introduzido em um grande recipiente e passa por um processo de separação mecânica. Após a pasteurização, um coagulante é adicionado ao leite, levando à formação de uma massa sólida conhecida como coalho. Durante este processo, o líquido restante, conhecido como soro, contém proteínas concentradas e outros componentes solúveis que são separados do coalho. Nesta fábrica de queijos, o coalho é usado para fazer queijo fresco, enquanto o soro restante é direcionado para uma segunda linha de negócios. Um método físico, como a filtração, é normalmente usado para separar o coalho do soro. A produção do soro do leite Durante o processo de separação do coalho do soro, a fração líquida resultante é o soro, que é rico em proteína de soro de leite. Esta fase do processo é essencial para obter o componente de proteína desejado que serve como base para a proteína de soro de leite. A fração líquida de soro pode conter pequenas quantidades de gorduras e minerais indesejados. Em alguns casos, uma etapa adicional de purificação é realizada para remover esses componentes e obter uma fração de soro mais limpa e mais concentrada em proteínas. Algumas instalações de processamento usam microfiltração e filtração em fluxo cruzado para refinar ainda mais a fração de proteína de soro de leite. Estes métodos permitem a remoção de impurezas e a concentração de proteínas de soro de leite, resultando em um produto final de proteína de soro de leite mais puro. Este processo natural de baixa temperatura separa a proteína das gorduras e da lactose, resultando em um produto final extremamente rico em proteínas e que retém contém nutrientes importantes. O resultado desta etapa é uma fração líquida de soro altamente concentrada com mínima gordura, carboidratos e outros componentes indesejados. Após a filtração, o soro é submetido ao processo de evaporação. O soro é introduzido em evaporadores industriais projetados para remover o excesso de água da fração líquida. O processo de evaporação é realizado a uma temperatura controlada para evitar danificar as proteínas presentes no soro. A temperatura pode variar, mas é tipicamente mantida relativamente baixa para preservar a qualidade da proteína. A evaporação é um processo controlado que remove gradualmente a água da fração líquida de soro. Durante este processo, a água evapora e se transforma em vapor, enquanto as proteínas e outros sólidos permanecem concentrados. Uma vez que uma parte significativa da água tenha sido removida, a fração líquida concentrada de soro passa por um processo de secagem. A secagem envolve a introdução de ar quente e frio na corrente líquida concentrada. O ar quente ajuda a evaporar ainda mais a água, enquanto o ar frio ajuda a resfriar o produto. Este processo de secagem garante que o produto final esteja em forma de pó e tenha umidade residual mínima. Posteriormente, o pó resultante é peneirado para remover quaisquer partículas maiores e garantir a uniformidade do tamanho. Após esta etapa, o soro em pó é introduzido em um misturador para remover qualquer umidade restante e obter uma mistura homogênea. Em seguida, ele é embalado em sacos para venda a atacadistas. Hoje em dia, os principais fornecedores de whey protein para as fábricas de suplementos são: Glanbia Nutritionals Inc; Arla Foods Ingredients; Carbery Group; Fonterra Co-Operative Group; Hilmar Ingredients; FrieslandCampina. A fabricação de whey protein por cada uma das marcas de suplementos (adição de sabor e cor) Dos atacadistas, os sacos são enviados para as fábricas de proteínas, aquelas que estampam as marcas que você conhece e compra nas lojas de suplementos alimentares. As fábricas costumam operar como um relógio, 24 horas por dia, 7 dias por semana, manipulando várias centenas de toneladas de proteína de soro de leite e produzindo milhares de produtos. Nos vastos armazéns das empresas de suplementos alimentares, milhares de sacos de proteína de soro de leite em pó chegam diariamente. Os pós de whey sem sabor e sem aditivos são então levados para uma sala de pesagem, onde todas as matérias-primas são pesadas. Todas as matérias-primas passam por uma peneira fina, normalmente com uma abertura de 2 mm. Isso garante que todos os ingredientes sejam cuidadosamente quebrados e fáceis de misturar. O pó de proteína de soro de leite é transportado para a área de mistura, onde diferentes sabores são adicionados para dar a cada produto seu sabor único e delicioso. A depender do produto, algumas marcas ainda adicionam carboidratos, vitaminas, minerais e outros ingredientes. Posteriormente, a proteína em pó é misturada por alguns minutos nestes tambores rotativos. Um operador coloca recipientes vazios na esteira transportadora para iniciar o processo de enchimento. Nesta etapa, uma máquina de enchimento automática é usada para encher os recipientes com a quantidade apropriada de proteína em pó. Neste processo, um trabalhador usa uma mangueira de vácuo para transferir a proteína dos sacos para a máquina de enchimento. O enchimento é feito com precisão para garantir que cada recipiente contenha a quantidade específica de proteína. Após o enchimento, cada recipiente passa por um processo de pesagem para verificar se contém a quantidade correta de proteína de soro de leite em pó. Os recipientes avançam ao longo da esteira transportadora para a próxima etapa, onde outro trabalhador coloca uma colher medidora em cada recipiente e fecha adequadamente a tampa correspondente. Um controle de qualidade visual é realizado para garantir que o produto tenha a aparência correta e que não haja contaminantes visíveis. Cada recipiente é rotulado com informações importantes, como o nome do produto, informações nutricionais, instruções de uso, data de validade e número do lote. Uma vez concluído o processo de rotulagem, um funcionário insere um anel plástico na tampa de cada recipiente. Em seguida, os recipientes são direcionados para uma máquina de selagem a calor que sela os anéis plásticos com calor, garantindo um selo apertado e preciso. Os recipientes preenchidos e verificados são colocados em caixas para facilitar o transporte e a distribuição. Conclusão Ao comprar uma whey protein, mais importante do que saber detalhes sobre a marca de suplementos e a adição de sabor ou de outros ingredientes para formar o produto final, é saber a origem da whey protein usada pela marca. Muitas marcas podem usar wheys do mesmo fornecedor. Sabendo disso, você pode comprar wheys com a mesma qualidade de matéria-prima e por um preço menor, uma vez que o diferencial entre algumas marcas será basicamente o sabor. Fontes de consulta 1. ALVES, M. P.; MOREIRA, R. O.; RODRIGUES JÚNIOR, P. H.; MARTINS, M. C. F.; PERRONE, I. T.; CARVALHO, A. F. Soro de leite: tecnologias para o processamento de coprodutos. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 69, n. 3, 2014. Disponível em: https://www.revistadoilct.com.br/rilct/article/viewFile/341/316. Acesso em: 1 abr. 2024. 2. Propriedades fisiológicas-funcionais das proteínas do soro de leite. Revista de Nutrição, v. 17, n. 4, p. 397-409, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rn/a/kQ9Wndcg9kRT6dpZkbywkXt/. Acesso em: 1 abr. 2024. 3. Proteína de Soro de Leite. Ciência do Leite, 24 out. 2010. Disponível em: https://cienciadoleite.com.br/noticia/2874/proteina-de-soro-de-leite. Acesso em: 1 abr. 2024. 4. XPROCESS. How WHEY PROTEIN is Made In Factories. Disponível em: https://youtu.be/0_Xj21k7dG4. Acesso em: 1 abr. 2024. 5. O soro de leite como base na formulação de bebidas. Ciência do Leite. Disponível em: https://cienciadoleite.com.br/noticia/5905/o-soro-de-leite-como-base-na-formulacao-de-bebidas. Acesso em: 1 abr. 2024. 6. Proteínas do soro do leite. Moodle USP: e-Disciplinas. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5330605/mod_resource/content/1/07Proteinas do soro do leite.pdf. Acesso em: 1 abr. 2024. 7. PROTESA. Protesa. Disponível em: <URL da Protesa>. Acesso em: 01 abr. 2024. 8. GLANBIA NUTRITIONALS INC. Glanbia Nutritionals Inc.. Disponível em: <https://www.glanbianutritionals.com/en-gb>. Acesso em: 01 abr. 2024. 9. ARLA FOODS INGREDIENTS. Arla Foods Ingredients. Disponível em: <https://br.arlafoodsingredients.com>. Acesso em: 01 abr. 2024. 10. CARBERY GROUP. Carbery Group. Disponível em: <https://www.carbery.com>. Acesso em: 01 abr. 2024. 11. FONTERRA CO-OPERATIVE GROUP. Fonterra Co-Operative Group. Disponível em: <URL da Fonterra Co-Operative Group>. Acesso em: 01 abr. 2024. 12. HILMAR INGREDIENTS. Hilmar Ingredients. Disponível em: <https://www.hilmar.com>. Acesso em: 01 abr. 2024. 13. FRIESLANDCAMPINA. FrieslandCampina. Disponível em: <https://www.frieslandcampina.com>. Acesso em: 01 abr. 2024. 14. MORATO, E. F., et al. Produção e caracterização de proteína de soro de leite concentrada e hidrolisada: Uma revisão. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 38, n. 1, p. 1-14, 2018. 15. CORREIA, M. A. Produção de proteína de soro de leite. In: Tecnologia de Laticínios. Jaboticabal: FUNEP, 2008. p. 553-572. 16. SILVA, J. M. Estudo da produção de proteína de soro de leite concentrada e hidrolisada: Efeito de diferentes processos de produção nas propriedades físico-químicas e funcionais. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2015. 17. OLIVEIRA, C. A. Desenvolvimento de novos processos para produção de proteína de soro de leite: Efeito nas propriedades funcionais e na aplicação em alimentos. Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, 2020. Gostou desse artigo? Foi interessante saber como é produzida a whey protein? Ainda tem alguma dúvida? Deixe nos comentários.
-
Não é nada fácil escolher a melhor whey protein barata quando são oferecidas tantas opções no mercado. Uma coisa é certa: a whey concentrada é mais barata do que a isolada e a hidrolisada. Comece por aí. A whey concentrada já atende muito bem quem não está numa dieta extremamente restritiva a carboidratos e não tem intolerância à lactose. Neste artigo, analisaremos as 10 melhores whey proteins concentradas com o melhor custo-benefício do mercado em 2024. O objetivo é te ajudar a escolher a whey ideal para suas necessidades e orçamento. O critério principal adotado para ordenar a classificação foi o preço, o que pode mudar ao longo do ano. O custo-benefício deve ser considerado pela concentração de proteína, de carboidratos, de gordura e, claro, pelo preço. Serão apresentadas na ordem das mais caras para as mais baratas. Ao final, há uma tabela para fácil comparação entre as whey protein baratas. Não serão indicados links para compra, para evitar conflito de interesses. Apenas parâmetros objetivos são trazidos para que você mesmo possa decidir qual é a melhor para o seu caso. Vamos lá a lista com as top 10 whey protein baratas? Top 10 Whey Protein Concentrada 10. 100% Whey Protein da Max Titanium A 100% Whey da Max é uma das whey proteins mais famosas atualmente. Ela vem em um pote de 900 gramas, rendendo 30 doses de 30g, com 67% de concentração de proteína. Cada dose tem 20 gramas de proteína, 4,6 gramas de carboidrato e 1,2 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$120 e R$150. 9. Whey Protein 100% Concentrada da IntegralMedica A Whey Protein 100% da IntegralMedica vem em um pote de 900 gramas, rendendo 30 doses de 30g, com 67% de concentração de proteína. Cada dose tem 20 gramas de proteína, 5,6 gramas de carboidrato e 1,9 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$110 e R$130. 8. Whey Protein Supreme da 3VS A Whey Protein Supreme da 3VS vem em um pote de 900 gramas, rendendo 22 doses de 40g, com 70% de concentração de proteína. Cada dose tem 28 gramas de proteína, 5,5 gramas de carboidrato e 2,5 gramas de gordura. O preço médio é de R$139. 7. Best Whey da Atlhetica Nutrition A Best Whey da Atlhetica Nutrition vem em um pote de 900 gramas, rendendo 26 doses de 35g, com 72% de concentração de proteína. Cada dose tem 25 gramas de proteína, 4,1 gramas de carboidrato e 1,5 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$150 e R$170. 6. Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica A Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica vem em um pote de 1,2kg, rendendo 30 doses de 40g, com 77% de concentração de proteína. Cada dose tem 30 gramas de proteína, 4,1 gramas de carboidrato e 2,6 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$180 e R$200. 5. Whey Protein 100% HD da Black Skull A Whey Protein 100% HD da Black Skull vem em um pote de 900 gramas, rendendo 30 doses de 30g, com 72% de concentração de proteína. Cada dose tem 21 gramas de proteína, 5,9 gramas de carboidrato e 1,9 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$95 e R$120. 4. Gold Whey Refil da Adaptogen A Gold Whey Refil da Adaptogen vem em um refil de 900 gramas, rendendo 30 doses de 30g, com 72% de concentração de proteína. Cada dose tem 21 gramas de proteína, 3,6 gramas de carboidrato e 1,6 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$100 e R$130. 3. Whey Protein 100% Pura da Probiótica A Whey Protein 100% Pura da Probiótica vem em um refil de 1kg, rendendo 33 doses de 30g, com 80% de concentração de proteína. Cada dose tem 24 gramas de proteína, 3 gramas de carboidrato e 1,6 gramas de gordura. O preço médio é de R$99. 2. Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica A Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica é uma Whey Protein bem conhecida e muito apreciada. Ela vem em um pote de 1,2kg, rendendo 30 doses de 40g, com uma impressionante concentração de 77% de proteína. Cada dose tem 30 gramas de proteína, 4,1 gramas de carboidrato e 2,6 gramas de gordura. O preço médio varia entre R$180 e R$200. 1. Whey Protein Concentrada da Growth Finalmente, no topo da nossa lista, temos a Whey Protein Concentrada da Growth. Esta Whey Protein vem em um refil de 1kg, rendendo 33 doses de 30g, com uma incrível concentração de 80% de proteína. Cada dose tem 24 gramas de proteína, 3 gramas de carboidrato e 1,6 gramas de gordura. O preço médio é de R$99, tornando-a uma opção de excelente custo-benefício. Tabela comparativa das whey protein baratas Caso você prefira a comparação no formato de tabela (é mais fácil de ler no computador do que no celular), veja a mesma comparação com todas as características de cada whey numa tabela. Produto: Proteínas por dose (g) Carboidratos por dose (g) Gorduras por dose (g) Preço por dose 100% Whey Protein da Max Titanium 20 4.6 1.2 R$4-R$5 Whey Protein 100% Concentrada da IntegralMedica 20 5.6 1.9 R$4-R$5 Whey Protein Supreme da 3VS 28 5.5 2.5 R$4-R$5 Best Whey da Atlhetica Nutrition 25 4.1 1.5 R$5-R$7 Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica 30 4.1 2.6 R$6-R$7 Whey Protein 100% HD da Black Skull 21 5.9 1.9 R$3-R$4 Gold Whey Refil da Adaptogen 21 3.6 1.6 R$3-R$4 Whey Protein 100% Pura da Probiótica 24 3 1.6 R$3 Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica 30 4.1 2.6 R$6-R$7 Whey Protein Concentrada da Growth 24 3 1.6 R$3 Considerações finais Ao escolher a melhor whey protein concentrada barata, é importante considerar: Concentração de proteína: as opções com maior concentração oferecem mais proteína por dose. Ingredientes: verifique se há ingredientes que você não pode ou não deseja consumir, como glúten ou adoçantes artificiais. Dose: a dose ideal varia de acordo com suas necessidades e objetivos. Proteína por dose: quanto mais proteína por dose, melhor. Carboidrato por dose: se você busca reduzir o consumo de carboidratos, escolha uma whey com menor quantidade. Gordura por dose: as opções com menor quantidade de gordura são mais saudáveis. Preço: compare o custo por dose das diferentes opções para encontrar a melhor relação custo-benefício. Fidelidade do rótulo: pesquise por laudos de whey protein da PROTESTE ou do Felix Bonfim para saber se a whey que você procura tem algum problema de fraude relacionada ao produto efetivamente entregue e a descrição do rótulo. Recomendações Whey Protein Concentrada da Growth: ótima opção com alta concentração de proteína e preço acessível. Dark Whey da linha Darkness da IntegralMedica: boa opção para quem busca uma whey com baixo teor de carboidratos e gorduras. Whey 100% Pura da Probiótica: boa variedade de sabores e boa relação custo-benefício. Gold Whey Refil da Adaptogen: opção com preço competitivo e boa quantidade de proteína por dose. Lembre-se: Consulte um nutricionista para te auxiliar na escolha da melhor whey protein para suas necessidades. Leia atentamente os rótulos dos produtos para comparar os ingredientes e valores nutricionais. Espero que este artigo tenha ajudado você a encontrar a melhor whey protein concentrada barata para você! Fontes de consulta: Para elaborar a lista, cujos preços podem variar muito ao longo do ano, foram visitados os sites Buscapé, Amazon, Mercado Livre, Growth Supplements, Magazine Luiza, Ponto, dentre outros. Caso o artigo contenha algum erro, favor informar nos comentários. Você concorda com a lista acima? Tem alguma outra sugestão de whey? Deixe nos comentários.
-
Whey - depois de aberto tem que consumir em quanto tempo?
um tópico no fórum postou mgomesrj Tópicos sobre suplementação
Alguém saberia me informar c exatidão, pois tenho um pote aberto já tem uns 5 meses, como não tava malhando, tinha até esquecido dele. Será q tem problema consumir? To com um pouco de receio. -
A Ultima vez que usei Whey Protein, foi a muito tempo atras, eu as vezes tomava apenas com água, e as vezes com aquele ADES Light, mas eu botava só uns 3 ou 4 dedos no copo, só para transportar a Whey mesmo. Eu não curto Malto, mas como nesse tempo que passou, parece que estudos provaram que a Whey é mais eficiente com Carboidrato, eu gostaria de saber se fica legar eu bater a Whey com 150 Ml de Agua e alguns pedaços de frutas como Morango, mamão ou meia banana ? ou um pouco de Aveia ? Obrigado.
- 25 respostas
-
- whey
- whey protein
- (e 4 mais)
-
Como tomar meu whey protein melhor?
um tópico no fórum postou Vitória GG Tópicos sobre suplementação
Sexo: Mulher Altura: 1,65 Idade atual: 20 anos Peso: 90Kg Tenho histórico de treino: Sim, treinei musculação de seg a sexta por quase 1 ano, por volta de 2021, meses atrás eu havia voltado para a academia mas parei a pouco tempo devido a uma viagem de longa duração. Como citei em cima, já treinei anteriormente, musculação pesada, não utilizava nenhum tipo de suplemento e na época e consegui obter um corpo e um desempenho dentro do que eu desejava, além de obter uma boa massa muscular, na época eu apenas estudava então minha gama de horários era bem mais tranquilo para mim para ir a academia, e parei de ir a academia pois me formei no ensino médio e ingressei na faculdade, além de trabalhar juntamente, deixando meu horário bem apertado (e ainda é hoje em dia). Estou querendo voltar a treinar, claramente devido ao meu peso atual, recentemente fiz exames médicos de rotina, e até então, não possuo nenhuma alteração maléfica em minha saúde, todos os exames deram dentro da normalidade mas eu não quero engordar ou manter minha vida atual até eu ter algum problema de saúde, por isso, decidi ingressar e investir melhor na minha vida e treinamento físico, eu comprei creatina e recentemente encomendei whey protein para tomar juntamente, mas nunca tomei nenhum dos dois, e pesquisando por mim mesma através do google, há sites falando que o whey supre totalmente alimentações como almoço e jantar, e há sites que falam que o whey é apenas complemento e que não deve ser usado para substituir totalmente as alimentações, por isso vim aqui perguntar qual a melhor opção para o meu caso. Explicações de meu horário: Trabalho de seg a sexta das 8h até 12h, chego em casa por volta das 13h e meu horário de estudos é das 14:30 até às 18h. (OBS sobre o horário: meu bairro não é muito "amigável", e por questão de proteção pessoal, eu preferiria não fazer academia a noite após as 18h, pois eu vou e volto sozinha e à pé, fora que, a academia no horário noturno é muito cheia, algo que também quero evitar). O melhor horário que tenho disponível é entre às 13h e 14:30, eu almoço quando chego em casa e esse é o meu maior problema, pois eu almoçava às 13h, esperava cerca de 30 minutos e ía a academia para treinar todos os dias por 1h, algo que me deixa muito letárgica e sem rendimento, mesmo regrando meu almoço para comer pouco e não deixar meu estômago tão "pesado", por isso, eu estava pensando em substituir o meu almoço por uma dose de Whey Protein, e ir treinar em seguida, podendo talvez incrementar comendo algo sólido depois que eu voltar do treino, podendo ser até o almoço após eu voltar, mas não sei se isso seria o ideal, ou se eu deveria almoçar pouco e incrementar com Whey Protein para talvez não me deixar tão letárgica nos treinos, poderiam me ajudar? -
Quase todos os musculadores que levam os treinos a sério consomem whey protein. E os sabores mais comuns de whey protein são: baunilha, chocolate e morango. A repetição desses sabores tradicionais por anos a fio pode enjoar. Experimentamos um sabor inusitado: Caribbean Cooler (nome de um drink). É uma mistura de abacaxi, banana e coco elaborada pela Syntrax para a whey Nectar. É uma whey protein gostosa, sem dúvida, mas sentimos falta de um pouco mais do coco no sabor. E você? Encararia um sabor diferente como este ou prefere ficar no tradicional? Saiba mais
-
Não existe whey vegano. Todo whey é derivado do leite de vaca, tem origem animal, sendo potencialmente alergênico. O whey é a proteína do soro do leite, obtida a partir da produção do queijo. A expressão correta para as proteínas vegetais isoladas de leguminosas é veggie protein, ou proteína vegana. O veggie protein é a proteína extraída pela indústria do feijão, do arroz, da ervilha, da soja, da batata, da lentilha e assim por diante.
-
- whey vegano
- whey protein
-
(e 1 mais)
Tags:
-
Cada vez mais pessoas sofrem com alguma intolerância ou alergia alimentar. Dentre os campeões da lista estão a lactose (carboidrato do leite) e a caseína (uma das proteínas do leite). A whey protein é uma das proteínas do leite (proteína do soro do leite). Os tipos de processamento do leite podem resultar no whey concentrado, isolado e hidrolisado. Os tipos mais "puros" são o isolado e o hidrolisado. Mesmo nos wheys isolado e hidrolisado há lactose e caseína, ainda que em traços menores, por incapacidade do processo de isolamento ser 100% ou por contaminação cruzada (a mesma fábrica produz os diversos tipos de whey e a caseína). Por esse motivo, o veggie protein é a suplementação proteica mais indicada para esse grupo de pessoas que sentem desconforto com o uso da whey protein (acne, psoríase, desarranjo intestinal, inchaço, dentre outros).
-
- whey
- whey protein
- (e 5 mais)
-
Ração para cão no lugar de whey protein!!
um tópico no fórum postou adeilton2012 Relatos de uso de suplementos alimentares
Galera, peso 80 kg e preciso de 160 gramas de proteínas diariamente. Não tenho dinheiro para ficar comprando whey protein, pois, para conseguir suprir 160 gramas diárias de proteínas, eu gastaria quase R$ 1000,00 reias por mês só de whey. Então descobri que 300 gramas de ração para cão contém 60 gramas de proteína, então, eu como 300 gramas de ração no café, 300 gramas no almoço e 300 gramas no jantar. Comprei um saco com 25 kilos, gastei 80 reais, esses 25k dá para usar durante 30 dias, ou seja, tenho a proteína inteira que preciso por apenas 80 reais. Já estou tomando há 1 mês e estou tendo excelentes resultados. -
-
- atlhetica nutrition
- best whey
- (e 1 mais)
-
Existem muitos estudos sobre a ingestão de Whey Protein no pós-treino que indicam que quantidades superiores e 20 gramas não trariam qualquer benefício em termos de síntese protéica. No entanto, existem poucos estudos nos mesmos moldes envolvendo a ingestão de carne vermelha. Um estudo envolvendo 35 homens de meia idade foi realizado para analisar a ingestão de 0g, 57g (12g de proteína), 113g (24g de proteína) ou 170g (36g de proteína) de carne vermelha (com 15% de gordura). Quando houve a ingestão de 170g de carne a síntese protéica foi mais elevada, resultando em maior anabolismo. Ao contrário dos estudos envolvendo a Whey Protein, onde se encontrou um limite de 20g para efeitos anabólicos, no caso da carne, quanto maior o consumo, maior o efeito anabólico (respeitado o limite do estudo de 36g). Acredita-se que a menor quantidade de leucina na carne (1.7g), em comparação com a whey (8g), seja o motivo dos efeitos positivos de doses maiores. Fonte: Beef Up!. FLEX, pp. 114, maio de 2013.
-
- carne vermelha
- pós-treino
- (e 1 mais)
-
Os suplementos alimentares de protéina são os mais vendidos no mercado, e isso não ocorre por acaso: eles funcionam! A dose normalmente recomendada de ingestão de proteínas (para aumento de massa muscular) de 1,2g de proteínas por dia por quilo corporal pode não ser suficiente segundo novos estudos (aproximadamente 96g por dia num indivíduo de 80kg). Alguns fisiculturistas acreditam que conseguem suprir toda sua necessidade de proteínas pela dieta, porém, um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition relata que a dieta por si só pode não ser suficiente, havendo necessidade de suplementação. Os pesquisadores descobriram que suplementos de proteína podem trazer ganhos superiores de massa muscular de até 38% e ganhos superiores de força de até 33%, em comparação com dietas sem o uso de suplementos de proteína. Foram examinados diferentes tipos de suplementos de proteína (whey, caseína, albumina, etc) e eles foram consumidos antes e depois do treino de musculação. Foram fornecidos aproximadamente 50g a mais de proteínas em dias de treinamento, tanto para indivíduos que consumiam suplementos, quantos para aqueles que não os consumiam. Os indivíduos que consumiram suplementos de proteína tiveram maior ganho de massa muscular. Os pesquisadores concluíram que o consumo de 50g de proteínas provenientes de qualquer tipo de suplemento alimentar do gênero (além das proteína normais da dieta hiperprotéica) parece ser uma medida eficiente para o aumento de massa muscular. Fonte: Protein Power! FLEX, pp. 128, maio 2013.
- 2 comentários
-
- whey
- whey protein
- (e 5 mais)
-
A proteína do arroz é tão poderosa quanto à whey protein?
a nota rápida postou Fábio Moura Veras Suplementos
A boa notícia foi veiculada no Nutrition Journal para quem toma suplementos de proteína e tem intolerância a lactose. É sabido que o preço de proteínas de soro de leite tem aumentado nos últimos anos e a tendência é de encarecimento contínuo. Felizmente, existem também as proteínas de origem vegetal, tais como a proteína de arroz. Neste momento, a proteína do arroz é mais cara do que o soro de leite, mas dentro de cinco anos, será mais barata. E se você usar a proteína de arroz da maneira certa, você pode obter os mesmos resultados que você teria com a proteína de soro de leite, como revelaram pesquisadores da University of Tampa numa recente publicação no Nutrition Journal (The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise performance). The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise perf.pdf- 3 comentários
-
- whey protein
- lactose
-
(e 2 mais)
Tags:
-
Num estudo de 2007, verificou-se que o leite hidrata melhor do que água ou do que bebidas esportivas. O leite é rico em nutrientes e funciona melhor como pós-treino (ou como base para um shake protéico) do que a água. Colocando-se 2 copos de leite num shake de whey, teremos 24 g de carboidratos e 16 g extras de proteína, dos quais 80% é caseína (cerca de 13 g). A pesquisa mostra que, após os treinos, quando se ingere caseína com whey, melhora-se o crescimento muscular, e que se bebendo leite aumenta-se a síntese de proteínas, que é justamente o que faz os músculos crescerem. Além disso, o leite aumenta os níveis de insulina no pós-treino, que é exatamente um dos seus objetivos, não é?! Então, beba leite após treinar! Fonte: BROWN, Jordana. Water Vs. Milk, Revista Flex, março de 2010, pp. 116.
- 9 comentários
-
Vale a pena pagar mais caro pela whey protein hidrolisada?
a nota rápida postou Pedro Alvim Neto Suplementos
É recorrente esta pergunta entre os usuários de whey protein: "vale a pena pagar mais caro pela whey hidrolisada? ". E a resposta é negativa para a maioria dos casos. Não vale a pena pagar mais caro pela whey hidrolisada, salvo para usuários com problemas digestivos, tais como gastrite. A whey protein isolada tem uma concentração de 90 a 95% de proteína em cada dosagem. Já a whey protein concentrada tem uma concentração em torno de 25- 89% de proteína, sendo mais comum em torno de 80% (antes de comprar analise o rótulo com atenção). À medida que a concentração de proteína aumenta, diminui a quantidade de gordura, lactose e o conteúdo mineral. Quanto maior a concentração de proteínas, maior é a síntese proteica. O whey hidrolisado (processo pelo qual passa a whey isolada) tem proteínas quebradas em frações menores de peptídeos, reduzindo assim o potencial alérgico quando comparado com as proteínas não hidrolisadas. A hidrolisada tem absorção aproximadamente 15 minutos mais rápida do que a isolada. A concentração de proteína é semelhante à da whey isolada, isto é, concentração de 90 a 95% de proteína. Eu só indico a hidrolisada para pessoas que possuem problemas em digerir proteínas. Prefiro a isolada por ter uma maior concentração de proteína em relação ao whey concentrado, promovendo uma maior síntese protéica, e tendo uma absorção um pouco mais rápida que a concentrada (mas muito semelhante). É importante que seja observado o aminograma do produto. O suplemento proteico deve fornecer um mínimo de 2.000 mg e um máximo de 3.000 mg do aminoácido leucina por dose, para que a síntese proteica seja ótima (quantidade inferior a 2.000 mg não permite síntese proteica ótima e quantidade superior a 3.000 mg resulta em gliconeugênese). Em resumo: você pode escolher tranquilamente a whey concentrada (bem mais barata) se não estiver numa dieta muito restritiva, caso contrário, a whey isolada (um pouco mais cara) é a melhor opção. A whey hidrolisada (mais cara de todas) somente se justifica em casos de problemas digestivos.-
- whey protein
- whey
- (e 6 mais)
-
Afinal, qual é o melhor suplemento alimentar para se ganhar massa muscular? Saiba que o melhor suplemento do mundo não será responsável pelo aumento de massa muscular ou hipertrofia. São vários os fatores responsáveis pela hipertrofia: treino intenso; alimentação adequada (sem uma boa dieta não adianta usar suplementos); descanso (dormir bem); evitar excesso de álcool e balada; evitar excesso de aeróbico. Observados todos esses fatores de rotina diária de vida, os suplementos podem ser incluídos na dieta para otimizar o ganho de massa muscular. Os suplementos mais indicados são: hipercalóricos; whey protein; creatina; albumina; bebidas esportivas. Fonte: GUIDO, Giovana. Suplementos para ganhar massa muscular. Youtube, 29 jun. 2011. Disponível em <https://youtu.be/m7kBW6nsKGo>. Acesso em: 13 mar. 18.
- 3 comentários
-
- suplemento
- whey protein
- (e 3 mais)
-
Refeição pós-treino: adição de carboidrato? MCT no shake?
uma matéria postou Samuel Moura Rosa Nutrição
Quando o assunto é a primeira refeição pós-musculação, para quem almeja a hipertrofia muscular máxima, a grande maioria de seus praticantes já tem sua opinião formada: uma quantidade significativa de proteínas, adicionada de algum carboidrato. O carboidrato faz o meio campo, e liga o meio anabólico muscular para que a proteína recupere e construa a massa muscular. Alguma coisa de errado até aqui? Veremos... Formulado à base de proteínas de alto valor biológico, a Whey Protein atualmente é conhecido como um compensador nutricional protéico ou hiperproteico, devido à adição de novas fontes e formas de proteínas que os laboratórios da suplementação acrescentam em sua composição. Geralmente usado como fonte primária para o período Pós-Treinamento, pode ser utilizado também ao longo do dia, ou em inúmeras situações, de acordo com as necessidades energéticas do sujeito em treinamento. Sendo um alimento de alto valor protéico, e sabendo-se da relação entre o ganho de massa muscular e a ingesta diferenciada de proteínas, este suplemento ganha cada vez mais espaço na dieta de atletas e praticantes de musculação, não somente na refeição pós treino. Trata-se geralmente do primeiro suplemento a ser utilizado por alguém que pretende investir em suplementação para potencializar o ganho de massa muscular. É portanto considerado o básico, o feijão com arroz da suplementação, ou seja, na maioria dos casos é mais importante que qualquer outra linha de suplementos, possuindo uma importância compensadora e construtora realmente eficiente. O que leva muitos usuários a abandonar sua utilização ou trocar por outro suplemento mais promissor, de ação rápida e aparentemente melhor, diz respeito ao whey protein por si só, nem sempre apresentar resultados visíveis a curto prazo. Sendo ele completamente confiável, eficaz, construtor de massa muscular e nocivo a saúde, trata-se de apenas mais um alimento de sua dieta, mais uns gramas de proteína sem acréscimo de gordura, mais uma rica porção protéica de altíssimo valor biológico, de absorção extremamente rápida, prático para situações pós treino, de sabor agradável, e de concentração nutricional elevada, sendo o ingrediente certo para que seu bolo cresça de maneira progressiva e verdadeira, não sendo portanto o responsável apenas pelo seu inchaço pós-treino. Só a whey protein pode cumprir esta função imprescindível para quem espera resultados satisfatórios à longo prazo, mesmo que você não perceba os resultados de sua utilização, se comparados à outra suplementação diferenciada. Segundo outros estudos, a comercialização da Whey Protein teve início há cerca de três décadas, junto a estudos que mostravam a importância da ingesta adequada de proteínas no período pós treinamento. A proteína do soro do leite apresenta-se atualmente de três diferentes formas de disposição e extração a partir do leite: de maneira Isolada (extraída através de um processo químico industrial chamado de troca iônica, apresentando um maior aporte de proteína nobre isolada de qualquer outro nutriente, como gorduras e carboidratos); de forma Hidrolisada (extraída através da hidrólise enzimática, com todos os aminoácidos quebrados, conferindo à matéria prima uma maior capacidade de ser assimilada e absorvida na ingesta); e a forma Concentrada (apresenta um perfil que inclui vários aminoácidos essenciais não produzidos pelo organismo, sendo a forma mais completa de proteínas existente). Estas diferentes formas, quando ingeridas logo após o treinamento, apresentam um caminho de absorção intestinal elevado, quando comparados a qualquer outro alimento protéico. Bom, até ai nenhuma super novidade que mereça a atenção de você leitor. Mas quando falamos de whey protein adicionado a um carboidrato (seja ele a maltodextrina ou a dextrose), algumas considerações devem ser realizadas. Afinal, o que acontece fisiologicamente após uma sessão de treinamento intenso, quando acrescentamos um carboidrato complexo como estes? Neste momento pós treino, o Cortisol é um dos hormônios predominantes na corrente sanguínea. Os níveis de glicogênio muscular e a glicose sanguínea apresentam uma queda devido ao desgaste energético para realizar a sessão. Um carboidrato de alto índice glicêmico, com cadeia média (como a dextrose e a maltodextrina), provoca uma liberação insulínica instantânea, repondo os níveis de glicogênio e glicose sanguínea, minimizando a ação do Cortisol, hormônio catabólico. Até aqui estamos satisfeitos com a ação de nossos carboidratos. Mas a Insulina é um hormônio contraregulatório ao GH, hormônio do crescimento, altamente anabólico. Quando os níveis de circulação sanguínea de um se eleva, do outro se reduz. Então o que vale mais? Recuperação energética do glicogênio muscular, minimizando o efeito do cortisol, ou promover a liberação do hormônio anabólico GH? Os dois! Acontece que isso não é possível somente com a ingesta de algum carboidrato. A Insulina é um hormônio altamente anabólico, assim como o GH. Qualquer carboidrato, como a maltodextrina e a dextrose, provoca esta liberação insulínica, que abre a porta para a entrada de glicose para dentro das células musculares, reduzindo o estado catabólico existente quando os estoques de glicogênio muscular e glicêmico estão baixos. Porém, esta mesma insulina inibe a liberação natural momentânea de outro hormônio anabólico, também de igual importância, o GH. Alguns autores relatam também que estes carboidratos quando ingeridos junto à whey protein, acabam por inibir outros fatores anabólicos desta proteína. Também acredita-se que este carboidrato (nesta situação pós treino) tenha um caminho natural de armazenamento na forma de gordura. Outra nova linha de críticas a respeito da ingesta de maltodextrina ou dextrose pós-treino, está no fato de que estes carboidratos – quando utilizados freqüentemente - provocam picos de liberação insulínica que acabam por reduzir a sensibilidade dos receptores deste hormônio nas células musculares. Com o passar do tempo, a utilização destes carboidratos passaria a não promover a mesma liberação natural de insulina. Esta situação provoca, além do fato de não termos a mesma eficiência no transporte de nutrientes anabólicos, a provável semelhança com a disfunção hormonal dos diabéticos. Mas este seria outro assunto. Nesta situação, quando o objetivo primário é a hipertrofia muscular, um substituto nutricional parece ser lançado com esta finalidade, minimizando a ação do cortisol, sem inibir a liberação do GH e IGF’s: os MCT (triglicerídeos de cadeia media). Derivado do leite humano, óleo de côco e óleo de palmeira, este triglicerídeo possui 6, 8, 10 e 12 cadeias de carbono em sua composição. Esta forma de gordura tem uma absorção semelhante à dos carboidratos, porém, sem a participação da Insulina, fazendo com que esta fonte energética não seja armazenada no tecido adiposo, e principalmente, regulando a glicemia sem inibir a liberação hormonal do GH, pois mantém a Insulina estável. Em um mercado formado pela antiga opinião do carboidrato e proteína pós-treino, esta estratégia ainda é considerada novidade na área da suplementação. Talvez esta novidade nem venha a vingar realmente, assim como poderá ser fonte de futuros estudos, e quem sabe, tornar-se a nova indicação para suplementar após treinamento. Mas como diz Big Raffa, a verdade de hoje poderá ser a mentira de amanhã!- 3 comentários
-
- pós-treino
- carboidrato
- (e 4 mais)
-
A relação entre o treinamento de musculação e uma adequada ingestão protéica já está bem estabelecida. No entanto, devido às poucas opções de alimentos fonte de proteína disponíveis, a suplementação alimentar acaba sendo praticamente inevitável para aqueles que levam uma rotina de treinamento mais intensa. Na década de 70, essa suplementação era realizada basicamente com claras de ovos desidratadas. Na década de 80, além da albumina, a proteína de soja e alguns compostos de aminoácidos também foram muito utilizados. Quando eu iniciei meus treinamentos de musculação, bem no início dos anos 90, a albumina ainda reinava no mercado, mas já se começava a falar em whey protein. Sempre recomendo para meus atletas e pacientes que a grande maioria da ingestão diária de proteínas deve ser proveniente de fontes alimentares como: carnes vermelhas magras, aves, peixes, frutos do mar, ovos, derivados do leite e soja (em alguns casos). No entanto, em algumas situações (imediatamente antes ou após o treino), a utilização de suplementos alimentares pode proporcionar maiores benefícios – como a velocidade de absorção, por exemplo. Além de momentos em que a ingestão de um alimento sólido torna-se complicada (ou você comeria um filé de peito de frango na frente do seu chefe em uma reunião bem no meio da tarde?). Nos dias atuais, temos uma grande variedade de suplementos protéicos disponíveis no mercado. Isto é fantástico, mas de nada adianta essa grande oferta, se não houver um consumo adequado desses produtos. Neste artigo iremos discutir os suplementos protéicos mais comuns e como poderiam ser utilizados. Whey protein Sem dúvida a whey protein é o suplemento mais vendido atualmente. Todo esse destaque é merecido, visto que essa proteína, proveniente do soro do leite, apresenta efeitos positivos no combate de alguns tipos de câncer, ação antioxidante (glutationa - excelente para otimizar o processo de recuperação), estimula a síntese protéica (rica em leucina), dentre outros efeitos. Um benefício da whey protein não muito comentando e muito importante, seria a capacidade de aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos. A whey contém peptídeos que inibem certa enzima (ACE) que possui ação vasoconstritora. Isto proporciona um maior fornecimento de nutrientes, hormônios anabólicos (GH e testosterona) e oxigênio para os músculos durante o exercício. O resultado seria uma melhor performance durante o treinamento e uma ótima recuperação/regeneração após. Devido a sua capacidade de ser absorvida rapidamente, os melhores horários para o uso de whey protein seriam: desjejum, logo antes e logo após o treino. Dentre as formas desse suplemento encontradas no mercado (concentrada, hidrolisada, isolada, isolada micro particulada), a hidrolisada e a isolada micro particulada são as que possuem a maior velocidade de absorção. Caseína Micellar Cerca de 80% da proteína do leite é caseína. Possui grande concentração de glutamina, que possui inúmeros benefícios para um indivíduo engajado em um treinamento intenso, fortalecendo o sistema imune e estimulando a síntese protéica. A caseína é conhecida pela sua velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein, sendo perfeita para ser utilizada como complemento protéico de refeições intermediárias e antes de dormir. Alguns estudos apresentam benefícios em utilizar caseína micellar em conjunto com whey protein imediatamente após o treino. Inclusive alguns bodybuilders de sucesso, vêm utilizando essa fórmula e afirmam obter grandes resultados. Proteína do Leite Isolada Este suplemento (milk protein) apresenta os benefícios protéicos do leite (caseína e whey protein), com remoção de praticamente toda lactose e gordura encontradas no leite. Fornece geralmente cerca de 85% de proteína, apresentando uma velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein. Portanto, é uma excelente escolha para ser utilizada nas refeições intermediárias e antes de dormir. Proteína da Carne em Pó Embora possa parecer estranho, os suplementos a base de proteína da carne bovina possuem uma rápida absorção. É removida toda a gordura da carne, restando os aminoácidos e outras substâncias interessantes, como a creatina. São ótimas opções para quem possui intolerância à lactose e/ou outras substâncias presentes no leite de vaca. Devido à capacidade de rápida absorção, é uma boa alternativa para ser utilizada no desjejum, logo antes e logo após o treinamento. Proteína da Clara do Ovo - Albumina Apesar de já ter tido seus anos de glória, a albumina ainda pode ser muito bem utilizada, visto seu alto valor biológico. A albumina é rica em BCAAS e em arginina, auxiliando respectivamente na síntese protéica e no estímulo a produção de óxido nítrico. A clara do ovo contém mais de 40 diferentes tipos de proteína, mas cerca de 55% é albumina. Possui uma absorção mais rápida do que a caseína micellar e mais lenta do que a whey protein. Pode ser muito bem utilizada nas refeições intermediárias e/ou antes de dormir (com caseína). A albumina é muito conhecida por seus efeitos quanto ao aumento da flatulência. Uma sugestão seria mastigar muito bem os alimentos se estiver usando essa suplementação. Com isto, a ingestão de ar reduziria consideravelmente. Como tudo que entra, tem que sair... Bom, façam o teste e verão que funciona. Proteína da Soja Muitos adeptos da musculação simplesmente desprezam a proteína de soja devido à presença de fito estrógenos, com o medo de reduzir a produção endógena de testosterona. Diversos estudos já comprovaram de que esta relação é uma falácia. A proteína isolada de soja é uma excelente fonte protéica, inclusive do aminoácido arginina. Este aminoácido auxilia nos níveis de óxido nítrico e hormônio do crescimento. Também possui uma excelente concentração de antioxidantes. Em períodos de redução da gordura corporal, a proteína isolada de soja apresenta um ótimo papel, visto que apresenta um auxílio no controle do apetite e melhor ajuste dos hormônios tireoidianos. Apresenta velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein e mais rápida do que a caseína. Alguns estudos demonstram que sua utilização pode ser bem útil em conjunto com a whey protein tanto no período pré como no período pós treino. O uso no período pré-treino se justificaria devido à presença de arginina e o uso no período pós-treino devido à presença dos antioxidantes. Uma outra dica seria o uso de proteína isolada de soja em conjunto com caseína micellar e albumina nas refeições intermediárias, fazendo portanto, um mix protéico da mais alta qualidade. Como vimos, temos ótimas opções de suplementos protéicos disponíveis no mercado. Tudo irá depender da necessidade, características da dieta e disponibilidade financeira. Lembre-se que grandes campeões do passado como Arnold Schwarzenegger, Sergio Oliva, Franco Columbo, Frank Zane, dentre outros, não possuíam toda esta variedade a disposição e mesmo assim conseguiram resultados fantásticos! O grande determinante do sucesso ainda é a determinação de cada um! Para evitar um uso inadequado da suplementação alimentar, busque sempre orientação com um nutricionista esportivo.
-
Um questionamento corriqueiro que me deparo na prática clínica é se a proteína isolada do soro do leite (Whey Protein) repercute no aparecimento de acne. Pois bem: o consumo isolado dessa proteína, per si, não é um produtor desse tipo de lesão dérmica. Entretanto, sabe-se que as atividades de força e hipertrofia potencializam a secreção do hormônio testosterona, e um dos primeiros efeitos colaterais do aumento de sua produção é a acne. Esse hormônio leva à hipertrofia das glândulas sebáceas com aumento de sua liberação e proliferação de bactérias causadoras da afecção da pele. Por sua vez, a proteína do soro do leite pode agravar esse efeito colateral dos hormônios masculinos, pois é portadora de um importante efeito estimulante do hormônio insulina e um efeito sinérgico à testosterona, provocando acne. E, muitas vezes, além de associar a Whey Protein ao treino de hipertrofia, ocorre ainda a combinação com dietas hiperprotéicas: certamente a chance de aparecimento de lesões acnéicas poderá ser aumentada. De toda sorte, como já dito anteriormente, não ocorrem estudos que validem cientificamente o consumo isolado da Whey Protein à caracterização de acne. No entanto, cada organismo se comporta de uma maneira, e é importante que o consumo dessas substâncias seja feito sob supervisão profissional. E caso o prescritor (nutricionista ou nutrólogo) observe o aparecimento dessas lesões poderá tomar condutas corretivas, que poderão incluir: realização de exames laboratoriais correspondentes, correção da posologia, suspensão do suplemento e encaminhamento para avaliação de um profissional dermatologista.
-
Whey e biodisponibilidade Não há dúvidas de que a proteína do soro do leite, popularmente conhecida por whey protein, vem sendo cada vez mais consumida por praticantes de musculação e outras modalidades em geral. Este suplemento já é comprovadamente a proteína de maior disponibilidade biológica do mundo e sua melhor propriedade anabólica consiste na rapidez com que é disponibilizada para absorção no tecido muscular. Whey consumida por não-atletas O que muitos não sabem, no entanto, é que a utilização da whey acompanhou os atletas de fisiculturismo desde os primeiros anos da prática deste esporte no mundo. A evolução das pesquisas em torno de processamentos que permitiram a extração de uma proteína cada dia mais pura e de estudos que apresentam e discutem novas propriedades medicinais da whey já comprovam que ela pode e deve ser utilizada também por não-atletas como auxiliar na melhora da qualidade de vida de tais indivíduos. Whey é conhecida há muito tempo Relata-se a primeira descoberta desta proteína em 6000 A.C., quando acidentalmente uma porção de leite de vaca ou cabra coagulou e formou o soro do leite, separando-o naturalmente da coalhada. Em 420 A.C. documentou-se o primeiro registro médico a respeito desta substância, quando Hipócrates - considerado o pai da medicina moderna - aplaudiu os benefícios da mesma para o bem estar do ser humano. O uso popular da whey como tônico da saúde iniciou-se na Inglaterra e na Itália, em 1650, onde era vendida na forma líquida. Seu consumo, com o tempo, expandiu-se por todo o mundo. Em 1930 já estavam em andamento pesquisas a respeito desse material. O grande problema, no entanto, estava nos altos índices de colesterol, sódio, lactose e gordura existentes no soro. Somente em 1980 desenvolveu-se o processo de microfiltração, pelo qual já se era possível extrair uma whey com baixos índices de gordura e composta por 80% de proteínas. O primeiro produto com sabor, da marca Designer, foi comercializado em 1993 com sucesso, tornando-se rapidamente popular e acessível devido também à sua redução de custo. Benefícios da whey protein Em 1997 a National Whey Conference, em Chicago, constatou as inúmeras propriedades deste suplemento, dentre as quais se podem destacar: Alta quantidade de BCAA’s por porção (25g a cada 100 de whey hidrolisado), o que atribui ao seu consumo a propriedade de preservação do tecido muscular; Baixo peso molecular, garantindo assim que os aminoácidos sejam absorvidos intactos pela corrente sanguínea através da parede intestinal; Inibição da metástase, supressão da angiogênese e indução da apoptose (morte celular) em células cancerígenas, comprovando sua atividade antitumoral. Há registros, por exemplo, de melhora da apoptose em 56% nos casos de tumor cerebral com a administração de 120g de whey protein por dia; Inibição da proliferação de radicais livres através do aumento da glutationa, um poderoso antioxidante. Seus efeitos só perdem para a melatonina; Supressão do apetite por meio da liberação do hormônio colecistoquinina, regulador dos níveis de fome; Podem destacar-se também dentre as principais atividades fisiológicas desta proteína: Prevenção da indigestão, reduzindo cerca de 53% a liberação ácida no estômago; Inibição da ligação de diversas toxinas aos seus receptores específicos, dentre elas a salmonela e a cólera; Aumento da resposta imune e, consequentemente, redução do processo inflamatório no estômago; Inibição da adesão do tártaro ao tecido dentário, prevenindo a cárie; Redução do risco de infarto agudo do miocárdio (IAM) ao impedir a agregação plaquetária; Controle dos níveis de triptofano, precursor da serotonina, e consequentemente melhora da depressão nervosa; Redução da sensibilidade à insulina. Todas as propriedades supracitadas favorecem a inclusão da whey protein em dietas direcionadas a controle de peso, depressão, distúrbios gastrointestinais, males do sistema cardiovascular, prevenção e redução de tumores e em pacientes com doenças degenerativas, como auxiliar no controle da perda de massa magra. Whey na dieta de atletas Os atletas que buscam hipertrofia obtêm benefícios por meio da administração de whey protein após o treino, momento em que ocorre um fenômeno fisiológico denominado “anorexia pós-treino”, caracterizado pelo aumento do tempo utilizado pelo organismo para assimilar os macronutrientes provenientes do alimento pré-digerido. Enquanto os demais tipos de proteína requerem mais de uma hora para completar sua absorção pelo plasma sanguíneo, a proteína hidrolisada do soro fica disponível para o tecido muscular em cerca de dez minutos, o que a torna um excelente anti-catabólico e redutor dos níveis de cortisol neste horário. Whey hidrolisada É importante salientar que as melhores fontes de whey são as provenientes dos processos de hidrólise enzimática e troca iônica. O processo de aquecimento induz à oxidação protéica e preserva quantidades consideráveis de sódio, gordura e colesterol, o que minimiza o valor nutricional e a disponibilidade protéica no produto final. A proteína 100% hidrolisada do soro é considerada em até 300% superior aos demais subtipos de whey com relação à sua absorção, disponibilizando-se com o tamanho de 1 a 3% de um peptídeo protéico normal. O peso molecular da proteína, dado em dáltons, é um indicador importante quando se deseja verificar a eficácia da sua absorção. Tipos de whey Quanto mais leve, melhor o aproveitamento. A proteína hidrolisada pesa cerca de 1 a 3 mil dáltons enquanto a isolada tem peso de 5 a 9 mil dáltons e a concentrada de 18 a 30 mil dáltons. Como consumir A administração da proteína hidrolisada do soro do leite em conjunto com uma fonte alimentar de energia rápida após o treinamento com pesos garante, com isto, a manutenção do estado anabólico pelos próximos 50 minutos, depois dos quais se recomenda fazer outra refeição sólida com o uso de uma proteína de alto valor biológico. Conclusão Concluem-se então os inúmeros benefícios da whey protein não apenas para desportistas, mas também para indivíduos comuns na colaboração para uma saúde plena e estável, ao contrário do que muitos profissionais da saúde costumam alegar. Esperamos que daqui a alguns anos a divulgação das tantas propriedades terapêuticas deste produto se amplie a fim de se divulgue sem nenhum receio sua recomendação como uma substância funcional à saúde humana.
-
- dáltons
- whey concentrada
- (e 8 mais)
-
Muitos nutricionistas baniram o whey protein O whey protein tem adquirido cada vez mais popularidade entre atletas. Pessoas não envolvidas com o meio esportivo e até mesmo praticantes de atividades físicas, muitas vezes, porém, ficam receosos em adicionar esse suplemento à sua rotina, com medo de que ele apresente efeitos colaterais, dos quais o mais temido é a sobrecarga renal. Tenho visto muitos nutricionistas não-esportivos banirem o whey protein do cardápio de pessoas comuns e atletas, o que me levou a pesquisar muito a respeito e tentar, de uma forma simples e clara, apresentar esse suplemento e desmitificar a proibição de uma substância tão benéfica à saúde humana pelos profissionais que mais deveriam apoiar seu consumo: os nutricionistas. Leite: fonte do whey protein (soro do leite) Apresento-lhes então, antes de qualquer coisa, o perfil tecnológico do leite, que é a fonte de extração do nosso whey protein. O leite é constituído, resumidamente, por duas classes de proteínas: as caseínas, que constituem até 80% do total de proteínas presentes no alimento, e as soroproteínas, responsáveis por aproximadamente 20% da sua composição proteica. O que ocorre é que, na fabricação dos queijos, na qual ocorre basicamente a coagulação das caseínas presentes no leite (elas ficam mais "juntinhas", formando o que chamamos de micelas e adquirindo aspecto firme), o soro do leite se separa dessa solução proteica presente no alimento. Você já viu aquele líquido meio amarelado que "sai" do queijo quando ele fica pronto? Esse é o soro do leite. Ele é de aspecto amarelo-esverdeado, já que é muito rico em riboflavina (vitamina B2), que é a principal responsável por essa coloração. Na fabricação de 1 Kg de queijo, 9 Kg de soro são gerados. O soro do leite era um fator de poluição ambiental Quando descartado sem tratamento prévio, o soro do leite se torna um forte agente de poluição ambiental. Pensando nisso e visando lucro, a indústria alimentícia logo desenvolveu inúmeras aplicações tecnológicas do soro nos alimentos. Como é de baixo custo, ele substitui outros ingredientes lácteos na elaboração de sorvetes, bolos, biscoitos e iogurtes, favorecendo assim o lucro das empresas de alimentos sem nenhum prejuízo sensorial no produto final. Panificados contendo soro proteico são beneficiados com maior quantidade de cálcio e proteínas, além de adquirirem maciez. Ricota é soro do leite, não é queijo A famosa ricota, popularmente conhecida como um tipo de "queijo", é obtida a partir do soro do leite. Uso a expressão "queijo", entre aspas porque todo produto não obtido da caseína não pode, cientificamente, ser identificado como queijo. A ricota, portanto, recebe assim a denominação mais adequada de "produto lácteo" pela indústria alimentícia. Qual é a vantagem do whey protein? Agora que você sabe a origem tecnológica deste concentrado proteico, deve estar se perguntando qual é a vantagem do seu consumo em relação às outras proteínas, certo? Se um indivíduo consome carnes, ovos e lácteos e tem seu aporte proteico diário adequado, será que a ingestão do whey protein pode causar um excesso na dieta dele? Ele não seria simplesmente excretado do organismo? Muitos estudiosos tradicionais diriam sim a todas essas questões. Porém, estudos envolvendo a proteína do soro e seus efeitos no organismo humano garantem que não é bem assim. A primeira característica que atrai a atenção de desportistas é a alta digestibilidade dessa proteína. Isto significa que grande parte dela é aproveitada pelo organismo, ao contrário das proteínas aprisionadas em alimentos, cujo aproveitamento é inferior e grande parte é excretada do organismo. Essa propriedade foi aproveitada pela agroindústria para produzir ração animal adicionando soro proteico do leite no lugar de outras proteínas de menor digestibilidade. O resultado foi a redução no volume das fezes do animal, diminuindo o número de higienizações diárias necessárias na localidade. Além disso, rações enriquecidas com o soro do leite facilitaram o ganho de peso nos animais. O whey protein também tem a vantagem de ser mais rapidamente absorvido pelo organismo, pois, ao contrário de todas as demais proteínas, ele pula a etapa de digestão no estômago e é diretamente absorvido no intestino delgado, como foi mostrado num estudo publicado pelo American Journal of Clinical Nutrition em 1996. Isso significa que a sua absorção pelo tecido muscular e todos os demais tecidos é quase imediata e ele é rapidamente usado como anticatabólico no músculo (evita a "quebra" desse tecido com finalidade de geração de energia). Whey protein é pouco excretado e não sobrecarrega os rins Concluímos então, a partir de tudo que foi citado até aqui, que a excreção da proteína do soro pelo organismo é praticamente nula. O whey protein é, inclusive, utilizado na formulação de hidrolisados protéicos para pacientes com várias síndromes de má absorção intestinal e com intolerância as proteínas do leite, para idosos e para pacientes fenilcetonúricos. Sua aplicação clínica é um campo de estudo em expansão e fascina diversos profissionais que lidam diariamente com dietas restritivas e com pacientes com má assimilação protéica. Espero, através deste texto, contribuir para a conscientização de profissionais da saúde e pessoas que buscam qualidade de vida, trazendo mais informações sobre o resíduo industrial que se tornou uma importante contribuição não só na performance de atletas, mas na prevenção e promoção da saúde em geral tanto em pacientes hospitalares como em indivíduos comuns.
-
As proteínas do soro do leite mais conhecidas como whey protein são extraídas a partir do processo de fabricação de queijos as quais só começaram a ser estudadas na década 70. No processo da produção de queijo ocorre a separação do coalho do soro do leite, onde, esse soro é processado e purificado até que permaneça apenas o concentrado protéico. O whey protein possui alto valor nutricional contendo a maior concentração disponível de aminoácidos essenciais de cadeia ramificada o que incluiu a leucina, isoleucina e valina (BCAAs) os quais nosso organismo não é capaz de produzir. Estes aminoácidos favorecem o anabolismo, bem como a redução do catabolismo protéico, favorecendo o ganho de força muscular e reduzindo a perda da massa muscular, além disso, apresentam alto teor de cálcio e peptídeos bioativos do soro do leite que atuam como agentes antimicrobianos, anti-hipertensivos, reguladores da função imune, assim como os fatores de crescimento. Os primeiros estudos com o whey protein resultou em diversos benefícios tais como: responde um papel importante no tratamento de prisão de ventre e putrefação intestinal. Os mecanismos da ação da proteína do soro do leite na hipertrofia muscular, redução de gordura corporal, melhoram o desempenho físico de atletas ativos e até mesmo pessoas portadoras de doenças. O Whey Protein é considerado altamente digerível e rapidamente absorvido pelo organismo, estimulando a síntese de proteínas sanguíneas e teciduais a tal ponto, que alguns pesquisadores classificaram essas proteínas como proteínas de metabolização rápida, muito adequadas para situações de estresses metabólicos em que a reposição de proteínas no organismo se torna emergencial. Já foi comprovado que a manutenção ou o ganho da massa muscular contribui para uma melhor qualidade de vida principalmente em idosos que com o passar dos anos ocorre uma diminuição da massa muscular esquelética. Os exercícios físicos são de extrema importância para impedir a atrofia muscular e favorecendo o processo de hipertrofia, melhorando a qualidade de vida geral dos indivíduos praticantes. A nutrição como sempre exerce um papel fundamental nesse processo, pois, pessoas ativas e principalmente os atletas precisam de uma quantidade mais elevada de proteínas que as estabelecidas por pessoas sedentárias. Alguns estudos mostram que indivíduos que fazem treinos de resistência necessitam de 1,2g a 1,4g de proteína por kg de peso/dia enquanto que os atletas de força necessitam de 1,6 a 1,7g por kg - de peso/dia, superior aos indivíduos sedentários que necessitam de 0,8 a 1,0g por kg/ dia. A ingestão de proteínas ou aminoácidos após exercícios físicos favorece a recuperação da síntese protéica muscular, sendo assim, quanto menor o intervalo do término do exercício e a ingestão do whey melhor será a resposta anabólica do exercício. Um estudo feito com 13 idosos submetidos a treino resistidos de peso concluiu que o grupo que recebeu a suplementação de whey logo após os exercícios apresentou um ganho maior de massa muscular comparado a um grupo que recebeu a suplementação duas horas após exercícios físicos. Os benefícios do whey protein sobre o ganho de massa muscular estão relacionados ao perfil de aminoácidos, principalmente a leucina que é um excelente desencadeador da síntese protéica. Rápida absorção intestinal dos aminoácidos e peptídeos e a ação em relação a liberação de hormônios anabólicos como a insulina. Exercício físico e o treinamento de resistência podem reduzir os níveis de glutamina. Dentre diversos benefícios do whey protein podem destacar que ele ajuda os atletas a manterem um sistema imunológico saudavel, além de aumentar os níveis de glutamina que é necessário para um sistema imunológico saudável. O whey protein possui componentes bioativos que estimulam a liberação dos hormônios: a colecistoquinina (CCK) e peptídeio similar ao Glucagon (GLP-1) responsáveis pela saciedade. A ingestão do whey protein no intervalo das refeições (lanches), fornece energia saudável e pode ajudar a controlar a ingestão de alimentos da refeição seguinte, que resulta em benefício à manutenção do peso. Além do controle de peso, o whey protein tem sido utilizado por pacientes com câncer que são submetidos à radioterapia ou quimioterapia o que em muitas vezes apresentam um quadro nutricional grave, levando à perda de peso, perda de massa muscular e desnutrição protéico-calórica. Whey protein é uma excelente proposta para paciente com câncer, pois seu sabor é suave e de fácil digestão. Uma boa alimentação e ingestão adequada de proteínas de soro do leite podem ajudar a manter os músculos fortes durante o envelhecimento, especialmente se combinada com um programa de exercício e treino de resistência. O suplemento de whey protein após processo cirúrgico ajuda a cicatrização, fornecendo mais proteínas de alto valor biológico ao organismo acelerando a reconstrução da pele. A proteína do soro do leite também contribui na regulação dos níveis de glicose no sangue o que vem sendo adotado como fonte de proteína e nutrientes pelos diabéticos evitando assim os alimentos com níveis de gordura e colesterol. Vale ressaltar que o Whey Protein nunca substitui uma refeição. Deve sempre ser consumido como um complemento. Referencias 1. Groziak SM, Miller GD. Natural bioactive substances in milk and colostrum: effects on the arterial blood pressure system. Brit J Nutr. 2000; 84(6):119-25. 2. Lönnerdal B. Nutritional and physiologic significance of human milk proteins. Am J Clin Nutr. 2003; 77(6):1537-43 3. Kinsella JE, Whitehead DM. Proteins in whey: chemical, physical and functional properties. Adv Foods Nutr Res. 1989; 33:343-438 4. De Wit JN. Nutritional and functional characteristics if whey proteins in foods products. J Dairy Sci. 1998; 81(3):597-608. 5. Aimutis WL. Bioactive properties of milk proteins with particular focus on anticariogenesis. J Nutr. 2004; 134(4):989s-95s. 6. Shannon LK, Chatterton D, Nielsen K, Lönnerdal B. Glycomacropeptide and alfa-lactoalbumin supplementation of infant formula affects growth and nutritional status in infant rhesus monkeys. Am J Clin Nutr. 2003; 77(5):1261-8. 7. Markus CR, Oliver B, DE Haan EHF. Whey Protein rich in alfa-lactoalbumin increases the ratio of plasma tryptophan to the sum of the other large neutral amino acids and improves cognitive performance in stress-vulnerable subjects. Am J Clin Nutr. 2002; 75(6):1051-6. 8. Ha E, Zemel MB. Functional properties of whey, whey components, and essential amino acids: mechanisms underlying health benefits for active people. J Nutr Biochem. 2003; 14(5):251-58. 9. Etzel MR. Manufacture and use of dairy protein fractions. J Nutr. 2004; 134(4):996s-1002s. 10. Phillips SM, Tipton KD, Ferrando AA, Wolfe RR. Resistance training reduces the acute exercise-induced increase in muscle protein turnover. Am J Physiol End Met. 1999; 276(1):E118-24. 11. Yarasheski KE, Pak-Loduca J, Hasten DL, Obert KA, Brown MB, Sinacore DR. Resistance exercise training increases mixed muscle protein synthesis rate in frail woman and men >76 yr old. Am J Physiol. 1999; 277(1):E118-25. 12. Hasten DL, Pak-Loduca J, Obert KA, Yarasheski KE. Resistance exercise acutely increases MHC and mixed muscle protein synthesis rates in 78-84 and 23-32 yrs old. Am J Physiol End Met. 2000; 278(4):E620-6. 13. Lemon PWR. Effects of exercise on dietary protein requirements. Int J Sports Nutr. 1998; 8(4): 426-47. 14. Ivy JL, Goforth Jr HW, Damon BM, McCauley TR, Parsons EC, Price TB. Early postexercise muscle glycogen recovery is enhanced with a carbohydrate-protein supplement. J Appl Physiol. 2002; 93(4):1337-44. 15. Børshein E, Aarsland A, Wolfe, RR. Effect of an amino acids, protein, and carbohydrate mixture in net muscle protein balance after resistance exercise. Int J Sports Nutr Exer Metab. 2004; 14(3):255-71. 16. Esmarck B, Andersen JL, Olsen S, Richter EA, Mizuno M, Kjaer M. Timing of postexercise protein intake is important for muscle hypertrophy with resistance training in elderly humans. J Physiol. 2001; 535(1):301-11 17. Wolfe RR. Protein supplements and exercise. Am J Clin Nutr. 2000; 72(2):551s-7s. 18. Kimball SC. Regulation of global and specific mRNA translation by amino acids. J Nutr. 2002; 132(5):883-6. 19. Anthony JC, Anthony TG, Kimball SR, Jefferson LS. Signaling pathways involved in translation control of protein synthesis in skeletal muscle by leucine. J Nutr. 2001; 131(3):856s-60s. 20. van Loon LJC, Saris WHM, Verhagen H, Wagenmakers JM. Plasma insulin responses after ingestion of different amino acid or protein mixtures with carbohydrate. Am J Clin Nutr. 2000; 72(1):96-105. 21. Burke DG, Chilibeck PD, Davison KS, Candow DG, Farthing J, Smith-Palmer T. The effect of whey protein supplementation with and without creatine monohydrate combined with resistance training on lean tissue mass and muscle strength. Int J Sports Nutr Exe Met. 2001; 11(3):349-64. 22. Dangin M, Boirie Y, Garcia-Rodenas C, Gachon P, Fauquant J, Callier P, et al. The digestion rate of protein is an independent regulating factor of postprandial protein retention. Am J Physiol End Met. 2001; 280(2):E340-E8. 23. Zawadzki KM, Yaspelkis BB III, Ivy JL. Carbohydrate-protein complex increased the rate of muscle glycogen storage after exercise. J Appl Physiol. 1992; 72(5):1854-9. 24. Calbet JAL, MacLean DA. Plasma glucagon and insulin responses depend on the rate of appearance of amino acids after ingestion of different protein solutions in humans. J Nutr. 2002; 132(b ):2174-82. 25. Werustsky CA. Inibição da degradação protéica muscular em atletas pela suplementação de aminoácidos. Nutrição Enteral e Esportiva. Rio de Janeiro; 1993. 6:4-7. 26. Popkin BM. The nutrition transition and its health implications in lower-income countries. Publ Health Nutr. 1998; 1(1):5-21. 27. Fontaine KR, Faith MS, Allison DB, Cheskin LJ. Body weight and health care among woman in the general population. Arch Farm Med. 1998; 7(4):381-4. 28. Zemel MA. Role of calcium and dairy products in energy partitioning and weight management. Am J Clin Nutr. 2004; 79(5):907s-12s. 29. Layman DK. The role of leucine in weight loss diets and glucose homeostasis. J Nutr. 2003; 133(1): 261-7. 30. Layman DK, Baum JI. Dietary protein impact on glycemic control during weight loss. J Nutr. 2004; 134(4):968s-73s. 31. Layman DK, Shiue H, Sather C, Erickson D, Baum J. Increased dietary protein modifies glucose and insulin homeostasis in adult woman during weight loss. J Nutr. 2003; 133(2):405-10. 32. Bouthegourd JCJ, Roseau SM, Makarios-Lahhan L, Leruyet PM, Tomé DG, Even PC. A preeexercise alfa-lactalbumin-enriched whey protein meal preserves lipid oxidation and decreases adiposity in rats. Am J Physiol End Met. 2002; 283(3): E565-E72. 33. Graaf C, Blom WAM, Smeets AM, Stafleu A, Hendriks FJ. Biomarkers of satiation and satiety. Am J Clin Nutr. 2004; 79(6):946-61. 34. Hall WL, Millward DJ, Long SJ, Morgan LM. Casein and whey exert different effects on plasma amino acids profiles, gastrointestinal hormone secretion and appetite. Brit J Nutr. 2003; 89(2):239-48. 35. Pedersen BK, Hoffman-Goetz L. Exercise and the immune system: regulation, integration and adaptation. Physiol Rev. 2000; 80(3):1055-81. 36. Lands LC, Grey VL, Smoutas AA. Effect of supplementation with cysteine donor on muscular performance. J Appl Physiol. 1999; 87(4):1381-5. 37. Toba Y, Takada, Y, Matsuoka Y, Morita Y, Motouri M, Iría T, et al. Milk basic protein promotes bone formation and suppresses bone resorption in health adult men. Biosci Biotechnol Biochem. 2001; 65(4):1353-57. 38. Fitzgerlad RJ, Murray BA, Walsh DJ. Hypotensive peptides from milk protein. J Nutr. 2004; 134(4):980s-8s. 39. Pins JJ, Keenan JM. The effects of a hydrolyzed whey protein supplement (Biozate® 1) on ACE activity and bradykinin. In: Proceeding of 64th Annual Scientific Sessions of the American Diabetes Association 2004; Orlando, Florida. 40. Kawase M, Hashimota H, Hosoda M, Morita H, Hosono A. Effects of administration of fermented milk containing whey protein concentrate to rats and healthy men on serum lipids and blood pressure. J Dairy Sci. 2000; 83(2):255-63. 41. Markus CR, Oliver, B, Panhuysen GEM, der Gusten JV, Alles MS, Tuiten A, et al. The bovine protein alfa-lactalbumin increases the plasma ratio of tryptophan to the other large neutral amino acids, and in vulnerable subjects raises brain serotonin activity, reduces cortisol concentration, and improves mood under stress. Am J Clin Nutr. 2000; 71(6):1536-44 42. Rossi L, Tirapegui J. Aspectos atuais sobre exercício físico, fadiga e nutrição. Rev Paul Educ Fis. 1999; 13(1):67-82. 43. Lönnerdal B. Dietary factors influencing zinc absorption. J Nutr. 2000; 130(5):1378s-83s. 44. Borges PFZ. Produção de concentrados de proteínas de leite bovino: composição e valor nutritivo. Braz J Food Tecnol. 2001; 4(1):1-8.
-
- whey
- whey protein
- (e 4 mais)
-
As proteínas são moléculas grandes constituídas por uma seqüência de aminoácidos, formando como se fosse uma corrente. Elas estão presentes em todas as células e tecidos e formam os principais elementos estruturais do corpo. Diferente de gordura, proteína não pode ser armazenada pelo corpo. Ela é reponsável pela construção de músculos, os quais aumentam o seu metabolismo e ajudam você a queimar gordura mais rápidamente. 1 grama de proteína corresponde em qualquer caso a 4 calorias, a quantidade de proteína que nosso corpo pode digerir e usar para o processo de construção de músculos não é sempre 100%. A principais fontes de proteína animal são: Carnes, Ovos e Laticínios. Já as melhores fontes de proteína vegetal são: Feijões, Lentilhas, Soja e Amendoim. Na verdade, a fonte de proteína natural melhor digerível é o ovo, o qual a porcentagem de utilização pelo nosso corpo é 94%. Devido ao fato do ovo ter a melhor taxa de absorção de qualquer fonte natural, ele ganhou a graduação “100” e todas as outras proteínas são graduadas de acordo como são digeridas quando comparadas à proteína do ovo. Hoje em dia existem proteínas que são ainda melhor digeridas do que a proteína do ovo e possuem utilização pelo corpo maior do que 94%. Então estas proteínas têm graduação maiores do que a antiga graduação máxima de 100 do ovo. Valor biológico é a escala de graduação usada para determinar que porcentagem de uma determinada fonte nutricional é usada pelo corpo. Esta escala é particularmente útil para comparar as proteínas completas, que são as mais interessantes para malhadores e esportistas. O valor biológico mede a eficiência pela qual seu corpo usa uma fonte específica de proteína. Quanto maior for o valor biológico, mais aminoácidos e nitrogênio seu corpo irá reter. Abaixo está uma lista de diferentes fontes de proteína e suas respectivas graduações: FRANGO Valor Biológico: 79 Quantidade: 7g de proteína a cada 30g de frango. Por vários anos o frango foi a base para qualquer dieta para ganho de massa muscular. O frango sem pele e sem osso contém 25% de proteína. Tem um valor biológico (BV) de 79 que é considerado alto. PEIXE Valor biológico: 83 Quantidade: 7 gramas a cada 30g de peixe A carne do peixe não só é uma ótima fonte de proteína para construção muscular, mas também é ótimo para o restante da saúde. A carne do peixe contem ácidos graxos e Omega-3. O peixe, como o frango, tem 25% de proteína, porém contem um valor biológico de 83 que é maior. O meio mais barato e fácil de colocar peixe na sua dieta é comendo atum. CARNE VERMELHA Valor Biológico: 80 Quantidade: 7 gramas a cada 30g de carne A carne vermelha também contem cerca de 25% de proteína, o que a torna outra ótima fonte de proteína. A carne vermelha contem uma boa quantidade de vitamina B-12, zinco e ferro que são essenciais para construir um sistema imunológico forte. Existem vários tipos de carne vermelha. O melhor tipo de carne vermelha é com certeza a com menos gordura, procure consumir somente carnes magras. OVO Valor Biológico: 88-100 Quantidade: 2.8-3.5 por ovo. A qualidade da proteína do ovo só perde para o Whey Protein. Como você pode notar, os ovos contem um valor biológico extremamente alto. Além disto, os ovos fornecem vitaminas B e, para os vegetarianos que não comem carne vermelha, eles são fonte para a vital vitamina B12. Ovos também provêem ferro e vitamina E, assim como outras vitaminas e minerais. A clara do ovo não tem um gosto muito bom, então não tem problema você misturar alguns ovos inteiros com a clara. O ideal é para cada 4 claras de ovo, usa-se 1 gema. Ovos cozidos são muito práticos, você pode separar a clara da gema facilmente, e cozinhando os ovos você não precisa usar gordura. LATICINIOS Valor Biológico: 100 Quantidade: Varia com o produto A maioria dos laticínios são ricos em proteína. O ponto negativo é que alguns tem muita gordura. As melhores fontes de proteína através dos laticínios são o queijo cottage e o leite desnatado, estes dois produtos tem muita proteína e pouca ou nenhuma gordura e são uma excelente fonte de cálcio. Proteínas não são todas iguais. Algumas proteínas contêm todos os aminoácidos essenciais ao metabolismo. Este tipo é chamado de proteína completa. Proteínas de origem animal tendem a ser completas. Estudos provaram que dietas ricas em proteínas e pobre em carboidratos são mais eficientes tanto para perder peso, quanto para ganhar massa. Perder peso: 1] Peixes, aves, feijão e carnes lentificam o movimento da comida entre o estômago e os intestinos, aumentando a saciedade. 2] Proteínas não provocam elevações e quedas repentinas na glicose sanguínea. 3] O corpo gasta mais energia para digerir as proteínas. Ganhar massa: Crescimento e reparação de músculos, ossos, pele, tecido conectivo, órgãos internos e sangue. As enzimas, anticorpos e hormônios, responsáveis por regular as reações químicas do organismo são todos feitos de proteína. Fonte de energia. Se os carboidratos e gorduras não satisfazem as necessidades de energia do corpo, as proteínas podem ser quebradas e usadas como uma fonte de energia. Para que a reparação ou crescimento de tecido possa ocorrer, a proteína deve ser ingerida em intervalos constantes durante o dia. Se isto não ocorrer você irá experimentar nenhum ou muito pouco crescimento muscular. SUPLEMENTOS Quando o assunto é suplemento, a melhor proteína disponível hoje no mercado é sem dúvidas o Whey Protein, pois é a mais rápida absorvida pelo organismo assim sendo indicado consumir imediatamente depois do treino. Como escolher um bom Whey Protein? 1 - A Whey deve ser isolada e não concentrada; 2 - A proteína isolada deve ser extraída por hidrólise, logo o produto deve ser isolado e 100% hidrolisado. Os produtos a base de Whey que usam troca iônica já estão ultrapassados; 3 - Os melhores são adoçados com sucralose, embora seja difícil conseguir, e já existem os que são adoçados com xilitol, que serão melhores ainda; 4 - Cada dose (scoop) deve conter menos de 0,5g de lactose; 5 - O produto isolado sempre contém glutamina. Os bons laboratórios sempre informam no pote a quantidade de glutamina e bcaa por dose; 6 - Um laboratório respeitável especifica no rótulo do produto as microfrações mínimas para que a substância seja de boa qualidade e usadas em hospitais, que são: lactoglobulina 45-55%, alfa lactalbumina 15-25%, imunoglobulina 2-8%, albumina do soro bovino 6-8%, glicomacropeptídeos 20-22%, lactoferrina 0,1-0,5%, fragmentos peptídicos 4-6%. 7 - A melhor matéria prima vem da Glâmbia, portanto, pergunte ao laboratório que produz a Whey de onde vem sua matéria prima. É importante lembrar que a proteína sozinha não vai melhorar a sua capacidade atlética. As proteínas fornecem os blocos (aminoácidos) para o crescimento muscular do atleta, porém isso só acontece quando há uma alimentação balanceada seguida de atividade física.
-
Proteína do soro do leite ou whey protein Conhecida também como proteína do soro do leite, a whey protein é altamente digerível e rapidamente absorvida pelo organismo, aumentando a produção de proteínas no sangue e tecidos. Funções da whey protein Além disso, possui funções antimicrobianas, anti-hipertensivas, reguladoras da função imune e atua como fator de crescimento (ganho de massa muscular magra). A whey protein é rica, principalmente, nos aminoácidos lisina, leucina, triptofano, cisteína e isoleucina. O benefício sobre o ganho de massa magra está relacionado principalmente à leucina (importante desencadeadora da síntese proteica). Proteína de qualidade A whey protein é um dos suplementos mais populares entre os esportistas e os atletas, devido ao fato de ser uma proteína de excelente qualidade e muito difundida no meio esportivo. Números: 100g de concentrado proteico do soro do leite possui, em média, 414 kcal, 80g de proteínas, 7g de gordura e 8g de carboidratos. Isolada e hidrolisada A versão isolada é totalmente isenta de carboidratos, gordura e lactose. A versão hidrolisada possui composição semelhante, a diferença é que suas partículas são pré-digeridas. Mais aminoácidos Como visto anteriormente, a prática de exercícios físicos requer uma maior ingestão de proteínas, o que se deve a uma maior utilização de aminoácidos como fonte de energia e construção de músculos, então, a inclusão de proteínas do soro do leite na dieta mostrou aumentar os níveis de aminoácidos circulantes e melhorou a reparação de tecidos. Melhor imunidade Considerando também que o exercício físico intenso causa depressão imunológica, produção de radicais livres e catabolismo proteico, e que as proteínas do soro do leite agem estimulando o sistema imune, algumas frações são antioxidantes e elas impedem o catabolismo devido à sua rápida digestão e assimilação, é de se esperar que sua ação seja benéfica ao organismo antes e após os exercícios. Suplementação A ingestão de proteínas de rápida absorção após o exercício favorece a recuperação e aumento da massa muscular. Quanto menor o intervalo entre o término da atividade e a ingestão proteica, melhor será a resposta anabólica ao exercício. Consuma um shake com whey protein após os treinos com cerca de 20-30g de pó e 250-300 ml de água, leite desnatado ou leite de soja. O ideal é que esse shake possua também alguma fonte de carboidrato, sendo maltodextrina ou dextrose (50-80g), para que o carboidrato atue na reposição do glicogênio e a proteína seja direcionada para a reparação muscular. REFERÊNCIAS: KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002. BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005. MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.
- 1 comentário
-
- whey
- whey protein
- (e 1 mais)