Pesquisar na comunidade
Resultados para as tags 'Testosterona'.
Encontrado(s) 288 registros
-
O ciclo de esteroides declarado por Ramon Dino: uma análise endocrinológica No universo do fisiculturismo profissional, o uso de esteroides anabolizantes e outras substâncias ergogênicas é amplamente debatido, não apenas por seus impactos no desempenho físico, mas também pelos riscos à saúde. Ramon Dino, um dos nomes mais queridos e respeitados do fisiculturismo brasileiro, recentemente, tornou público num podcast o protocolo de uso de drogas esteroides e não esteroides que alega ter seguido. Contudo, suas declarações levantaram polêmicas, com críticas de figuras como Marcão dos Venenos e análise ponderada de Gordonoid (Marco Antônio Ferreira Michel), conhecido por comentar a dinâmica do fisiculturismo. Vamos explorar os detalhes técnicos das substâncias mencionadas, os questionamentos levantados, e o que podemos aprender com essa discussão sobre o ciclo do Ramon Dino. O ciclo declarado por Ramon Dino Ramon Dino afirma que o protocolo seguido para sua preparação foi passado por seu treinador, Cris Aceto. Ele descreveu o uso de: Testosterona (Propionato): Dose: 300 mg/semana (divididos em aplicações na segunda, quarta e sexta-feira). Função: Promove a manutenção da massa muscular e contribui para o equilíbrio hormonal durante a restrição calórica. Trembolona: Dose: 300 mg/semana (mesma frequência da testosterona). Função: Potente anabólico e androgênico, auxilia na preservação muscular e na redução de gordura corporal. Oxandrolona (Oral): Dose: 50 mg/dia. Função: Amplifica a queima de gordura e promove rigidez muscular, especialmente em fases de perda de peso. Stanozolol (Oral): Dose: 75 mg/dia. Função: Auxilia na densidade muscular e na retenção mínima de líquidos. Clembuterol: Dose: 60 mcg/dia (aproximadamente 3 mL, dependendo da concentração). Função: Termogênico que aumenta a queima de gordura e melhora a capacidade respiratória. Hormônio do Crescimento (GH): Dose: 6 UI/dia (dividido em 2 doses de 3 UI). Função: Estimula a queima de gordura, melhora a recuperação e mantém a condição muscular. Inibidores de aromatase: Dose: 1 mg/dia de Anastrozol. Função: Reduz o efeito estrogênico para prevenir ginecomastia e retenção de líquidos. As críticas de Marcão dos Venenos Marcão dos Venenos argumenta que o ciclo declarado por Ramon é subestimado, apontando que as doses relatadas são "muito leves" para um atleta de elite. Segundo ele, atletas profissionais como Ramon dificilmente usariam apenas 300 mg/semana de testosterona e trembolona. Ele sugere que a dose real poderia ser "o dobro ou mais" para manter a massa muscular e o condicionamento extremo. Ele considera improvável que Ramon use apenas 6 UI/dia de GH, sugerindo que doses entre 12-15 UI/dia seriam mais realistas para atingir o nível de condicionamento que Ramon apresenta. Marcão destaca que, no universo do fisiculturismo, é comum atletas declararem doses menores do que as realmente utilizadas para minimizar a percepção pública de uso excessivo. A perspectiva de Gordonoid Por outro lado, Gordonoid parecer oferecer uma análise mais técnica e contextual. Adequação do ciclo ao objetivo: Ramon precisava reduzir seu peso corporal de 118 kg para 103 kg em seis semanas. Gordonoid defende que o protocolo declarado é consistente com essa meta, pois doses muito altas de esteroides poderiam dificultar a perda de peso devido à retenção de líquidos e manutenção de massa. Genética de Ramon: ele destaca a genética excepcional de Ramon como um fator que permite resultados significativos com doses menores em comparação com atletas comuns. Uso de GH e clembuterol: embora considere o ciclo plausível, Gordonoid sugere que Ramon poderia ter usado doses maiores de GH e clembuterol, já que essas substâncias auxiliam na queima de gordura sem impedir a perda de peso. Endocrinologia esportiva: reflexões sobre o ciclo É importante destacar que cada atleta responde de forma única ao uso de esteroides e outras substâncias. Porém, a ciência nos oferece algumas considerações gerais: Impactos de doses altas: o uso prolongado ou excessivo de anabolizantes, especialmente trembolona e esteroides orais, pode levar a efeitos colaterais graves, como disfunções hepáticas, cardiovasculares e hormonais. GH e perda de Gordura: o GH é um agente poderoso na queima de gordura, e doses acima de 6 UI/dia são comuns em atletas de elite. Entretanto, o custo financeiro e os riscos metabólicos (como resistência à insulina) são fatores limitantes. Controle da aromatização: o uso de inibidores de aromatase, como o anastrozol, é fundamental para evitar efeitos estrogênicos indesejados, mas o excesso pode causar problemas articulares e prejudicar a recuperação muscular. Clembuterol: embora eficaz como termogênico, o clembuterol pode causar efeitos colaterais cardiovasculares, como taquicardia e hipertensão. Doses altas devem ser usadas com extrema cautela. Conclusão A declaração de Ramon Dino reflete um protocolo moderado e estrategicamente ajustado para perda de peso gordo e ganho de massa magra, algo que faz sentido no contexto de sua preparação para competições. No entanto, as críticas de Marcão dos Venenos não são infundadas, já que atletas frequentemente subestimam suas doses publicamente. Independente das doses declaradas ou sugeridas, o uso de esteroides anabolizantes deve ser sempre acompanhado por profissionais capacitados para minimizar os riscos à saúde. A discussão também reforça a importância de entender as particularidades de cada organismo, considerando que fatores como genética, objetivos competitivos e experiência influenciam significativamente os resultados. Se você é atleta ou entusiasta do esporte, lembre-se: priorizar sua saúde é essencial para a longevidade no esporte e na vida. AVISO: CONSULTE UM MÉDICO ANTES DE TOMAR QUALQUER MEDICAMENTO. As informações apresentadas neste site não substituem prescrição médica personalizada. O conteúdo postado é meramente informativo. Fontes de consulta 1. GORGONOID. Ramon chamado de mentiroso por especialista em venenos! Disponível em: <https://youtu.be/EwYle0W7C08>. Acesso em: 10 dez. 2024. 2. CORTES - MONSTER CAST. Caixa de pandora jurássica! O protocolo do dinossauro! | Ramon Dino. Disponível em: <https://youtu.be/ldfE2s2N100>. Acesso em: 10 dez. 2024. 3. MARCAO DOS VENENOS. Reagindo ao protocolo do Ramon Dino. Disponível em: <https://youtu.be/pxdxog-Vn5o>. Acesso em: 10 dez. 2024. O que você achou do ciclo declarado pelo monstro Ramon Dino? Deixe nos comentários.
- 2 comentários
-
- ciclo
- esteroides
- (e 8 mais)
-
Enantato de Testosterona + Decanoato de Nandrolona - Landerlan
um tópico no fórum postou rafitness Relatos de ciclos
Aqui estou eu dnovo pra mais um ciclo, e dessa vez quero volume, quero peso kkkkkkkkkkkkkk Gente, na verdade eu quero muitooooo um quadríceps legal, pois já percebi que o meu acúmulo de gordura só fica nas coxas e no posterior, e eu preciso mudar isso. Enfim: Idade: 30 anos Altura: 1,63 Peso: 58,5 Medicações em uso (Anticoncepcional, etc...): Nenhuma Problemas de Saúde: Não Tempo de treino: 5 anos Ciclos FEITOS com dose e tempo: Oxandrolona Landerlan 5mg por 5 semanas, depois aumentei pra 10mg por 3 semanas e + uma semana com 5mg Ciclo PROPOSTO com Aes (Marca) dose e tempo: Enantato de Testosterona Landerlan + Decanoato de Nandrolona Landerlan (preciso da ajuda com a dose e o tempo) E se tudo der certo começarei amanhã 24-10-19 Divisão de treino e horário do mesmo: Segunda: Inferiores com foco em quadríceps Terça: Peito, Ombro e tríceps Quarta: Costas, Bíceps Quinta: Inferiores com foco em posterior e glúteo Sexta: Ombro, bíceps e tríceps Abdominais: 3x na semana Hit ou Caminhada: 4/5 vezes na semana Dieta: Depois do ciclo eu tenho seguido essa mesma dieta que o @Apollo Galeno já havia me passado qd tava usando a Oxan. Mas queria mudanças! - Primeira refeição:(07hs) 100g de mamão + 40g de aveia + 4 ovos inteiros omelete + 1 xicara de café - Segunda refeição e pré treino(10:30hs) 150g de arroz integral + 100g de carne moída ou 100g de frango desfiado +1 xicara de café de 150ml antes de treinar 10 minutos antes. - Pós treino dentro da academia= 2 bananas - Pós treino e almoço: 150g de arroz integral + 70g de feijão + 120g de carne ou frango + salada de cor verde ou de cor laranja a vontade (obrigatório) + 1 colher de sopa de azeite extra virgem - Lanche: 150 ml de iogurte natural + 30g de aveia - Jantar: 100g de arroz integral + 70g de feijão + 120g de carne ou frango + salada de cor verde ou de cor laranja a vontade (obrigatório) - CEIA 3 ovos inteiros + 1 colher de sopa de pasta de amendoim integral + 1 copo de suco de uva integral Mais uma vez estou aberta pra seguir a ajuda de vocês <3333- 347 respostas
-
- decanoato
- nandrolona
- (e 5 mais)
-
Exame de Testosterona feminina baixa (massa muscular e libido)
um tópico no fórum postou THA CABRAL Tópicos sobre esteroides
Olá, pessoal. Gostaria de uma ajudinha de vocês. Tenho 32 anos. Fiz um exame para medir a minha testosterona e outros hormônios. Gostaria de saber a opinião de vocês para saber se está baixa a testosterona e os outros hormônios, etc. Pergunto, pois não tenho muitos resultados nos meus treinos e também a minha libido é inexistente de verdade. Mesmo treinando forte e com alimentação proteína, não tenho conseguido ganhar massa. Idade: 32 Altura: 1,63 Peso: 53 Sem uso de medicações. Nenhum problemas de Saúde. Tempo de treino: 2 anos. Divisão de treino e horario do mesmo: treino 4 vezes por semana 1 hora. Dieta com quantidade de proteina/carboidrato/gordura por dia: Dieta com cerca de 120 g proteina dia (complemento com whey) mas alimentacao sem dieta especifica por enquanto. TESTOSTERONA TOTAL Resultado: 10,8 ng/dL ESTRADIOL Resultado: 63,7 Pg/mL PROGESTERONA Resultado: 0,40 ng/mL SULFATO DE DEHIDROEPIANDROSTERONA Resultado: 54,2 mcg/dL Minha alimentação é basicamente: Cafe da manhã: Duas xícaras de café. Três ovos e uma fatia de pão de forma apenas (sem manteiga). Lanche da manhã: 250 ml de leite integral com 1 dose de whey (30g proteína) Almoço: Cerca de 150 g da proteína. Acompanhamento de legumes cozidos. Lanche da tarde: 2 xícaras de café e algum chocolate. 2 ovos cozidos. Noite: Variado: mas sempre algo ex: carne com arroz, hamburger feito em casa, cachoorro quente, pizza, etc. 2 cervejas long neck sem glutem. Meu objetivo é melhorar minha composição corporal. Nao tenho objetivo de ficar grandona. Apenas ficar com proporcoes harmonicas. Gostaria de conseguir ter uma barriga mais sequinha (chapada rs), também gostaria de ganhar mais volume nos inferiores, principalmente lateral de quadril. Gosto da estética, bemm fininha nos superiores e quadril largo. Por isso malho pouco o braco pq, na verdade, gostaria de te-los mais finos. Meu corpo é triangulo levemente invertido e gostaria de suavizar essa característica. Coloquei uma ultima foto de um tipo de corpo que me agrada e que eh mais ou menos o meu objetivo, soh para dar uma ideia. Se puderem me ajudar, ficarei muito feliz. Obrigada.- 15 respostas
-
- massa
- libido baixa
- (e 6 mais)
-
Ciclo Feminino: Enantato de Testosterona + Decaonato de Nandrolona
um tópico no fórum postou Agan81 Relatos de ciclos
Bom dia ! Volteiiiiii ... Vamos para mais uma aventura nesse mundo de “AES” ☺️ Idade: 38 Altura: 1,70 Peso: 57,5 kg Não uso anticoncepcional. Sem problemas de saúde. Treino a 2 anos e meio, fiz algumas pausas por causa do silicone. O único ciclo feito até agora foi 10mg de Oxandrolona por 12 semanas, sem colaterais. PROJETO ATUAL: 📌1 a 12 semanas de Enantato= 18 mg/semana OU 6 ui /semana OU seja irá aplicar 2 ui em cada aplicação (aplicar 3x na semana no seg/quat/sex) 📌1 a 12 Semanas de Nandro = 27 mg/semana OU 9 ui /semana OU seja irá aplicar 3 ui em cada aplicação (aplicar 3x na semana no seg/quat/sex) MARCA AES: A-TECH LABS ! Como eu não moro no Brasil, não consigo utilizar Landerlan. Verifiquei a autenticidade no site e tudo Ok, não que garanta muita coisa mas acalma o psicológico ... rsrsrsrs TREINO: SEGUNDA - Inferiores (Foco Posterior) + Panturrilha. TERÇA - Costas e Bíceps. QUARTA - Inferiores (Foco Quadríceps). QUINTA - Deltóides e ABS. SEXTA - Inferiores (Foco Posterior) + Panturrilha. SÁBADO - Peitorais, Tríceps e Core. Hit 05 vezes na semana, duração média de 15 minutos ! DIETA: Refeicao 01: 1 banana + 40g de aveia + 4 ovos inteiros a sua maneira + café sem açúcar + 50g de creme de leite + 150mg de Vit C + omega 3 Refeicao 03: 120 grs peito de frango/moela/fígado/peru/boi/peixe + 100 grs de arroz + Vegetais + salada (obrigatório) + 1 colher sopa de Azeite (obrigatório) 1 xícara de café sem açúcar + 25g de creme de leite + 150mg de Vit C + Vit D3 Pre Treino: + 70 grs de peito de frango/moela/fígado/peru/boi/peixe + 100 grs de Arroz (1h e meia antes de treinar) Pre Treino: 1 xícara de café sem açúcar + 25g de creme de leite + 3g de creatina + 1 Banana (10 minutos antes de treinar) + Manipulados DURANTE O TREINO= Beber 1,5 litros de água (pelo menos) Pós Treino (na academia mesmo)= 2 Bananas+1 Dose de Whey Pos Treino: 120 grs de peito de frango/moela/fígado/peru/boi/peixe + 100 grs de Arroz da sua escolha + salada + 1 colher sopa de Azeite (obrigatório) + 1 xícara de café sem açúcar + Omega 3 Antes de Dormir: 2 ovos +1 maça + 150mg de Vit C Agua= beber 3 litros de água diária. Durante o treino = 1 litros Durante o Dia= 2 litros Vou deixar as minhas medidas para compararmos também, as vezes por foto não conseguimos notar tanta diferença, né ?! A adrenalina está aqui mas ... Fé no Pai que o projeto Panicat Dez. 2019 sai 🙌🏻🙌🏻- 772 respostas
-
- decaonato de nandrolona
- testosterona
- (e 2 mais)
-
Força física e testosterona Serena Williams é uma das maiores jogadoras de tênis de todos os tempos. Sua irmã, Venus, também é extremamente bem-sucedida. Em 1998, quando Venus e Serena estavam classificadas em quinto e vigésimo lugar, respectivamente, elas afirmaram famosamente que poderiam vencer qualquer homem classificado fora do top 200. Um jogador alemão, chamado Karsten Braasch, classificado como 203º na época, aceitou o desafio. Em um artigo que escreveu para o Observer, Braasch afirmou que seu regime de treinamento para a partida consistia em uma partida de golfe tranquila pela manhã, seguida de algumas cervejas à tarde. Apesar de seu estilo de treinamento pouco ortodoxo, Braasch venceu Serena por 6-1 e Venus por 6-2. O tênis masculino e o tênis feminino são quase dois esportes completamente separados. Os homens são muito mais rápidos, batem mais forte. Essa história não serve para sugerir que as mulheres são ruins no tênis ou que beber durante o dia seja o segredo para vencer uma jogadora de tênis de classe mundial. Essa história serve para destacar a potência de um hormônio chamado testosterona. A razão pela qual as irmãs Williams perderam é a mesma razão pela qual existem categorias de peso nos esportes de combate. Em algum momento, a fisicalidade supera a habilidade, e o jogo deixa de ser justo. E se você quer fisicalidade, você quer testosterona. É a testosterona que estimula o crescimento dos nossos músculos esqueléticos, tornando os homens mais fortes e rápidos. É a testosterona que estimula o crescimento ósseo durante a puberdade e mantém a densidade mineral óssea, tornando os homens mais altos, mais largos, com maiores comprimentos de passo e alavancas mais longas. É a testosterona que estimula a produção de glóbulos vermelhos, dando aos homens uma maior capacidade de transporte de oxigênio e, portanto, maior resistência cardiovascular. É o que aprofunda a voz de um homem, é o que coloca os pelos no peito de um homem. Porém, é essa mesma testosterona que pode causar ginecomastia. O que é ginecomastia? Ginecomastia é uma condição em que o tecido mamário feminino prolifera em um homem e este é um dos sinais reveladores do uso de esteroides anabolizantes androgênicos. Mas como é possível que níveis supra fisiológicos de um hormônio masculino possam causar uma característica feminina? Para entender por que, primeiro é importante olhar para alguma fisiologia. Fisiologia dos seios O seio consiste no que são chamados de glândulas mamárias, que são o que produzem o leite materno, cercadas por tecido adiposo e conjuntivo. Existem múltiplos hormônios que estimulam o crescimento das mamas, incluindo estrogênio, progesterona, prolactina e o fator de crescimento semelhante à insulina. A testosterona, por outro lado, inibe o crescimento das mamas. Agora, tanto homens quanto mulheres têm glândulas mamárias profundas ao mamilo. No entanto, durante a puberdade, como os níveis de estrogênio são mais altos nas mulheres e os níveis de testosterona são mais baixos, isso explica por que os seios delas se desenvolvem, enquanto os seios dos homens não se desenvolvem. Além disso, o perfil hormonal feminino que estimula a deposição de gordura nos seios, bem como na área dos glúteos, coxas e quadris. É o que dá às mulheres a distribuição de gordura em forma de ampulheta ou distribuição de gordura ginecoide, como é oficialmente chamada. Causas da ginecomastia A ginecomastia é causada por uma proporção desequilibrada de estrogênio para andrógenos nos homens. Em outras palavras, é devido a muito estrogênio ou poucos andrógenos, ou ambos. A ginecomastia comumente ocorre em meninos passando pela puberdade que têm um aumento atrasado na testosterona em relação ao aumento de estrogênio. A prevalência da ginecomastia também aumenta em homens com mais de 50 anos, à medida que a produção endógena de andrógenos naturalmente começa a diminuir. Mas isso ainda não explica por que tomar testosterona estimula a ginecomastia, e isso porque há mais uma peça no quebra-cabeça: a testosterona é convertida em estrogênio por uma enzima chamada aromatase. Ginecomastia pelo uso de esteroides Quando você injeta testosterona, embora tenha um pico inicial de andrógenos, suas concentrações de andrógenos começam então a declinar, seguidas por um pico de estrogênios. E é neste ponto que a proporção de estrogênios para andrógenos é muito alta, resultando no desenvolvimento da ginecomastia. A aromatase está presente em muitos tecidos, incluindo o tecido adiposo, que, para aqueles que não sabem, é gordura. Isso também pode explicar por que os fisiculturistas são propensos à ginecomastia, pois em períodos fora de campeonatos, além de estarem utilizando níveis supra fisiológicos de testosterona, eles também têm um percentual de gordura corporal muito alto, resultando em uma proporção significativa dessa testosterona sendo aromatizada em estrogênio. Fisiculturistas que tomam hormônio do crescimento também estão em maior risco de ginecomastia, pois o hormônio do crescimento estimula o fígado a produzir IGF-1, e o IGF-1 estimula o desenvolvimento do tecido mamário. Como reduzir o risco de ginecomastia Que passos você pode tomar para minimizar o risco de desenvolver ginecomastia como fisiculturista ou usuário de esteroides? O primeiro passo seria manter-se relativamente magro, quem sabe abaixo de 20% de gordura corporal. O segundo passo é escolher o esteroide que você usa. Alguns esteroides têm uma maior propensão para aromatização do que outros esteroides. Esteroides que têm uma maior afinidade pela aromatase são chamados de esteroides "molhados". Aqueles com uma afinidade menor são chamados de esteroides "secos". Alguns exemplos de esteroides secos são Anavar® e Winstrol®. O terceiro passo é usar uma dose menor de esteroides e aplicar com mais frequência. Isso previne grandes picos em seus hormônios que, de outra forma, poderiam causar ginecomastia. Seria melhor aplicar uma microdose 3 a 4 vezes por semana, em vez de 1 dose grande 1 vez por semana. Como tratar a ginecomastia? Quais são as opções de manejo para aqueles com ginecomastia e que estão tentando tratá-la? A primeira linha de manejo é usar o que é chamado de SERM, que significa modulador seletivo do receptor de estrogênio. Alguns exemplos incluem tamoxifeno, clomifeno e raloxifeno. Os SERMs agem bloqueando o receptor de estrogênio na mama, o que, portanto, impede o estrogênio de se ligar e estimular o crescimento. Os SERMs são preferidos porque são seletivos, então bloqueiam o receptor de estrogênio em algumas áreas, principalmente na mama, mas não em outras. E isso é importante porque realmente precisamos de algum nível de estrogênios circulantes, mesmo como homens. Os estrogênios têm muitas funções importantes: são protetores vasculares, são neuroprotetores, precisamos de estrogênio para a libido, então você não quer simplesmente inibir completamente o estrogênio. É por isso que os SERMs são preferidos, porque são seletivos e têm menos efeitos colaterais. A segunda opção são os inibidores de aromatase. Alguns exemplos são Anastrozol® e Letrozol®. Estes obviamente funcionam inibindo a aromatase, bloqueando assim a conversão de testosterona em estrogênio, o que reduz seus níveis gerais de estrogênio circulante. Caso as opções farmacológicas não funcionem, a última linha é obviamente a cirurgia, na qual você simplesmente remove a glândula completamente. Conclusão O uso de esteroides anabolizantes androgênicos é permeado por muitos riscos. Caso decida utilizar essas drogas, sempre faça acompanhamento médico adequado. Não se aventure sozinho. As formas de redução de risco e tratamento mencionadas neste artigo são meramente informativas, é necessário acompanhamento do profissional de saúde para tratar especificamente do seu caso. Fontes de consulta 1. SWERDLOFF, R. et al. Gynecomastia: Etiology, Diagnosis, and Treatment. National Library of Medicine - NHI. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25905330/>. Acesso em: 11 jul 2024. 2. BRAUNSTEIN, G. Clinical Practice. Gynecomastia. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17881754/>. Acesso em: 11 jul 2024. 3. SANSONE, A.. Gynecomastia and hormones. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27145756/>. Acesso em: 11 jul 2024. 4. CUHACI, N. et al. Gynecomastia: Clinical Evaluation and Management. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24741509/>. Acesso em: 11 jul 2024. 5. BERGER, O. et al. Gynecomastia: A systematic review of pharmacological treatments. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36389365/>. Acesso em: 11 jul 2024. 6. TROJAN, A. et al. The Role of Estrogen in Gynecomastia. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30734405/>. Acesso em: 11 jul 2024. 7. ELC. Why do steroids cause gyno. Disponível em: <https://youtu.be/4nnirf27ee8>. Acesso em: 11 jul 2024. Este artigo trouxe alguma informação útil sobre ginecomastia? Deixe nos comentários dúvidas ou sugestões. Sofre com ginecomastia? Comente seu caso.
-
Todo mundo já saber que o uso de esteroides anabolizantes pode causar efeitos colaterais. Todavia, a magia do aumento extraordinário de massa muscular pode levar ao abuso, e, muitas vezes, o usuário não tem consciência das consequências do uso abusivo de esteroides anabolizantes. Neste artigo, vamos tratar do lado obscuro do uso de esteroides, por meio de um caso real, e por meio de estudos científicos realizados a partir da análise de cadáveres de usuários de esteroides. O abuso de esteroides anabolizantes que causou uma morte silenciosa Na manhã de 1º de janeiro de 2019, uma mulher encontrou seu namorado inconsciente, deitado na banheira. Os paramédicos foram chamados e tentaram ressuscitá-lo, mas não tiveram sucesso. Os dois tinham ficado acordados na véspera de Ano Novo na noite anterior e, segundo a namorada, ele não apresentava sinais de doença ou mudança de comportamento antes de ir para a cama. Não foram encontrados sinais de lesão, e overdose por drogas foi descartada, pois o relatório toxicológico não encontrou presença de narcóticos no sangue dele. No entanto, esteroides anabolizantes, especificamente estanozolol, nandrolona e testosterona foram encontrados, assim como uma pequena quantidade de álcool. Só durante a autópsia as coisas ficaram claras. O homem tinha aproximadamente 1,73 m e pesava 85 kg. Seu corpo tinha musculatura esquelética significativa, com pouca gordura subcutânea e sem sinais de lesão. O exame interno revelou que seus órgãos estavam congestionados devido ao fluxo sanguíneo prejudicado. Seu coração estava significativamente aumentado. Cicatrizes de tecido foram encontradas no coração, na parede posterior, indicando danos ao músculo cardíaco. Nas seções da artéria coronária, que fornece sangue ao coração, havia acúmulo de placa. Apesar de sua idade e condição física, ele tinha aterosclerose grave. Uma imagem microscópica aumentada da artéria mostrou que ela tinha cerca de 75% de bloqueio. Esse grau de bloqueio seria normalmente encontrado em uma pessoa mais velha que tivesse uma dieta rica em gordura saturada e alimentos processados por várias décadas. No entanto, foi encontrado em um fisiculturista de 24 anos que estava abusando de esteroides. Tanto a sua namorada quanto colegas confirmaram que ele estava tomando esteroides anabólicos androgênicos para musculação. Seu regime consistia em injeções intramusculares de estanozolol, testosterona, tamoxifeno, mesterolona e nandrolona. Ele não tinha histórico familiar de aterosclerose precoce ou eventos cardíacos. O legista determinou oficialmente que o jovem de 24 anos sucumbiu a uma parada cardíaca devido a um coração aumentado pelo abuso de esteroides. Problemas cardíacos em usuários de esteroides anabolizantes Problemas cardíacos decorrentes do abuso de esteroides estão se tornando uma ocorrência muito comum, especialmente entre levantadores de peso e fisiculturistas. Desde 2010, houve 25 mortes relacionadas ao coração entre fisiculturistas profissionais, com uma idade média de 35 anos. Comparado a outros esportes profissionais, o fisiculturismo tem a maior incidência de morte súbita cardíaca, seguido pelo futebol com 17, basquete com 6, futebol americano com 4, e natação, ciclismo, hóquei, beisebol e MMA, todos com 1. O abuso de esteroides é comum entre fisiculturistas profissionais e amadores e, consequentemente, pode resultar em complicações cardíacas fatais. Como a testosterona faz os músculos crescerem? Para entender melhor como os esteroides afetam o coração, você primeiro precisa saber como os hormônios funcionam. Afinal, os esteroides agem de maneira muito semelhante aos hormônios no corpo. Um dos papéis dos hormônios é permitir que o cérebro controle as funções corporais. Para contrair seus músculos, seu cérebro usa um sinal elétrico que viaja através dos nervos. Quando esse sinal chega aos músculos esqueléticos, eles se contraem. O sistema nervoso não pode controlar comportamentos específicos dos órgãos. Por exemplo, o sistema nervoso não pode dizer aos músculos para crescerem, apenas para se contraírem ou relaxarem. É aqui que entram os hormônios. A testosterona é um hormônio que aumenta o crescimento muscular, entre outras funções. O cérebro sinaliza aos testículos para liberar testosterona na corrente sanguínea. A testosterona viaja no sangue até se ligar aos receptores de andrógenos nas células musculares esqueléticas. Uma vez ligada a esses receptores, um mecanismo é iniciado que causa o aumento da produção de proteínas actina e miosina na célula muscular. As proteínas actina e miosina formam estruturas filamentosas que compõem as miofibrilas, que formam as fibras musculares, que compõem o músculo. Quanto mais testosterona é liberada, mais actina e miosina são produzidas, levando a mais músculo. É por causa desse processo que a testosterona é rigidamente controlada. Para que o crescimento muscular não se torne excessivo, outros processos corporais também requerem proteína, de modo que nem toda a produção de proteína pode ser dedicada ao crescimento muscular. É possível contornar esse limite natural da testosterona injetando certos hormônios na corrente sanguínea que se ligam aos receptores de andrógenos. Uma classe de esteroides que as pessoas usam para isso são os esteroides anabólicos androgênicos, ou EAA. Esses esteroides se ligam especificamente aos receptores de andrógenos nas células musculares, causando o mesmo mecanismo que a testosterona inicia. Ao tomar consistentemente esses esteroides, as células musculares esqueléticas são sobrecarregadas para produzir excesso de proteína, causando mais crescimento muscular. Superficialmente, isso parece ótimo: você injeta esteroides, treina pesado, come mais proteína, e seus músculos continuam crescendo. Mas, infelizmente, isso é bom demais para ser verdade. Uma coisa que as pessoas não percebem é que o músculo do coração, assim como o músculo esquelético, também tem receptores de andrógenos. O coração pode crescer demais (cardiomegalia) À medida que seus outros músculos crescem em tamanho, o mesmo acontece com seu coração. Músculos cardíacos mais fortes são benéficos até certo ponto, porque o seu coração pode bombear mais sangue e ter mais resistência. Mas não demora muito para isso começar a se tornar um problema. Quando o coração se torna grande demais, isso é conhecido como cardiomegalia. O peso normal de um coração para um homem é entre 280 e 350 g, com qualquer peso acima de 450 g sendo diagnosticado como cardiomegalia. Em alguns casos de abuso de esteroides, a massa do coração pode aumentar para até 580 g, um aumento de 65% em relação ao peso normal do coração. A cardiomegalia tem um efeito negativo no desempenho cardíaco e pode ser fatal. Para explicar como a cardiomegalia é prejudicial, vejamos como o nosso coração funciona. O coração tem câmaras que se enchem de sangue. Os músculos nas paredes das câmaras se contraem para bombear o sangue para fora das câmaras. Quanto mais ativo você é, maiores e mais fortes esses músculos se tornam. Se os músculos crescem demais, como no abuso de esteroides, eles se tornam ineficazes, pois são muito grossos para se contrair totalmente. O sangue começa a se acumular nos ventrículos, conhecido como insuficiência cardíaca congestiva. Você nunca saberia que esses problemas existem por fora, mas por dentro, isso se torna claro. Qual a melhor maneira de ver o que realmente acontece dentro do corpo do que através de uma autópsia? Autópsias realizadas em atletas que sucumbiram a eventos cardíacos súbitos foram revisadas por vários periódicos científicos. Vamos revisar algumas dessas descobertas para ver o que realmente acontece dentro do corpo. Em 2020, o periódico científico Medicina conduziu uma revisão sistemática de 27 autópsias de atletas que tiveram morte súbita cardíaca (Sudden Cardiac Death in Anabolic-Androgenic Steroid Users: A Literature Review). A idade média dos sujeitos era de 29 anos, 94% eram do sexo masculino e 6% do sexo feminino. Os sujeitos participavam de diferentes atividades atléticas, variando de ciclismo, corrida de maratona, fisiculturismo e levantamento de peso, mas a atividade mais comum era o fisiculturismo. 33% dos atletas tinham cardiomegalia; 30% tinham ventrículos esquerdos aumentados; 79% tinham cicatrizes fibróticas no tecido cardíaco, indicando lesão cardíaca aguda; 52% tinham tecido miocárdico necrótico. Tecido cardíaco necrótico é tecido que morreu por falta de suprimento sanguíneo ao próprio tecido e geralmente é encontrado em alguém com um ataque cardíaco prolongado, não em atletas de 29 anos devido a problemas cardiovasculares. É provável que o coração tenha um déficit de desempenho e fornecimento de oxigênio. Não surpreendentemente, essa hipótese é bastante verdadeira. Nível elevado de hemoglobina O Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports descobriu que atletas que tomam esteroides anabólicos androgênicos tinham níveis significativamente mais altos de hemoglobina no sangue do que não usuários (Cardiovascular phenotype of long-term anabolic-androgenic steroid abusers compared with strength-trained athletes). Níveis mais altos de hemoglobina significam que seu corpo não está recebendo oxigênio suficiente devido a um problema subjacente. A hemoglobina é uma proteína encontrada nas células vermelhas do sangue e é responsável por capturar oxigênio quando o sangue passa pelos pulmões e, em seguida, liberá-lo nos tecidos. Para compensar a baixa oxigenação, seu corpo produz mais hemoglobina para aumentar a quantidade capturada. Isso se deve ao fato de que o coração não está bombeando sangue de forma eficiente e, portanto, entregando menos oxigênio aos tecidos. O que é interessante é que altos níveis de hemoglobina são frequentemente encontrados em fumantes, pois seu sistema pulmonar é menos eficiente em absorver oxigênio. Assim, vemos que os efeitos do abuso de esteroides no corpo, especialmente no coração, são profundos e perigosos. Esteroides anabólicos androgênicos, enquanto promovem o crescimento muscular, também podem levar à hipertrofia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações fatais, como evidenciado pelas autópsias e estudos mencionados. Portanto, embora o uso de esteroides possa parecer uma solução rápida para aumentar a massa muscular, os riscos associados são extremamente altos. O coração, sendo um músculo vital, sofre significativamente com o uso prolongado desses compostos, levando a condições graves que podem resultar em morte súbita. É crucial entender essas consequências e considerar abordagens mais seguras e naturais para o desenvolvimento muscular e a performance atlética. O contrário é verdadeiro para um atleta em boa forma. Um atleta fisicamente apto geralmente tem menos hemoglobina do que o normal, porque seus sistemas cardíaco e pulmonar são incrivelmente eficientes. É incomum que fisiculturistas fisicamente ativos tenham hemoglobina elevada, apontando para problemas subjacentes. Aumento do colesterol ruim e placas E quanto ao acúmulo excessivo de placas, como visto na autópsia do jovem de 24 anos? Está relacionado ao abuso de esteroides ou foi decorrente de genética ou até mesmo do estilo de vida? Não deve ser surpresa que, como qualquer droga que você coloca no corpo, haverá efeitos colaterais. Alguns efeitos colaterais comumente conhecidos dos esteroides são aumento da acne, atrofia dos testículos, níveis mais baixos de testosterona natural e mudanças de humor. Um efeito colateral que você pode não conhecer é como o seu colesterol é afetado. Alguns estudos descobriram que os esteroides anabólicos androgênicos aumentam o colesterol LDL, ou colesterol ruim, e diminuem o HDL, ou colesterol bom. Um estudo encontrou, por meio de uma revisão sistemática, que os esteroides androgênicos reduziram o colesterol bom em 52% e aumentaram o colesterol ruim em 36% (Effects of androgenic-anabolic steroids on apolipoproteins and lipoprotein (a)). O aumento do colesterol ruim ainda não é totalmente compreendido, mas a diminuição do colesterol bom é mais clara. Existe uma enzima no corpo chamada lipase triglicerídea hepática (HTL), que decompõe o colesterol bom. Ao aumentar a quantidade de testosterona no corpo, a atividade da enzima HTL é aumentada, reduzindo assim a quantidade de colesterol HDL no corpo. Os influenciadores digitais hormonizados Você pode estar se perguntando: se há todos esses dados mostrando como o abuso de esteroides é prejudicial, por que mais pessoas não sabem sobre isso? Existem algumas razões. A primeira é o tamanho da amostra. Nas mídias sociais, pode parecer que muitas pessoas estão tomando esteroides, mas essa é uma perspectiva tendenciosa. Em uma visão mais ampla, o abuso crônico de esteroides é muito menor do que você pensa. Para questões sociais, tamanhos de grupos menores resultam em menos atenção e, portanto, menos mudanças. Nos anos 1960, cerca de 50% dos adultos fumavam cigarros. Quando o Surgeon General publicou um estudo histórico em 1964 ligando o uso de tabaco ao câncer, muitas pessoas foram afetadas e, portanto, a mudança foi rápida e perceptível. Em contrapartida, o número de adultos norte-americanos que abusam de esteroides é de cerca de 2,8%, uma parcela minúscula da população. Isso resulta em amostras pequenas nas pesquisas, limitando o número de estudos que podem ser publicados sobre esteroides. No Brasil, uma das fontes importantes sobre esse assunto é o "II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas" (LENAD), realizado em 2012 pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (INPAD) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Segundo esse levantamento, aproximadamente 1,4% da população brasileira adulta relatou ter usado anabolizantes pelo menos uma vez na vida, com uma prevalência maior entre homens jovens. Essa parcela da população brasileira é ainda menor do que a parcela da população norte-americana que declara o uso de esteroides anabolizantes. Muito do abuso de esteroides é tanto glorificado, quanto ignorado nas mídias sociais, especificamente por influenciadores de fitness. Na era atual das mídias sociais, obter muita atenção não é apenas uma explosão de dopamina. Essas visualizações se traduzem em pessoas para as quais você pode vender seu programa de fitness personalizado ou atrair patrocínios lucrativos. É possível que as mídias sociais e os influenciadores digitais tenham causado um aumento no abuso de esteroides, e isso pode continuar a crescer até se tornar uma epidemia. Seja pela pressão da competição, obsessão por alcançar ou superar metas de força e de volume muscular, ou pelo hiper-realismo das mídias sociais. As pessoas podem estar sendo muito influenciadas a usar esteroides. Afinal, por que não participar? Funcionou para eles. Quem ainda não segue o Renato Cariani, Ângela Borges, Ramon Dino, Vivi Winkler e outros ícones do corpo perfeito nas redes sociais? Um dos influenciadores digitais bem famosos no Instagram, que conta com mais de 10 milhões de seguidores, é Jo Lindner. Ele morreu muito novo, com apenas 30 anos de idade. A causa da morte divulgada foi aneurisma. A indústria dos influenciadores de fitness não mostra sinais de desaceleração em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube. Se as pessoas, especialmente os jovens, não forem alertadas sobre os perigos do abuso de esteroides, elas poderão descobrir os efeitos colaterais de forma trágica. Conclusão A decisão sobre usar ou não esteroides anabolizantes deve ser muito bem ponderada quanto aos riscos de efeitos colaterais visíveis e colaterais silenciosos. Este artigo serve como alerta. Os colaterais silenciosos nunca podem ser ignorados, e um médico sempre deve ser consultado periodicamente para orientar acerca da existência e do controle de alterações silenciosas, que podem ser fatais para algumas pessoas, ou em algumas formas de abuso. Fontes de consulta: 1. POPE, H. G. Jr.; WOOD, R. I.; ROGOL, A.; NYBERG, F.; BOWERS, L.; BHASIN, S. Adverse health consequences of performance-enhancing drugs: An Endocrine Society scientific statement. Endocrine Reviews, v. 35, n. 3, p. 341-375, 2014. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4026349/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 2. KANAYAMA, G.; HUDSON, J. I.; POPE, H. G. Jr. Long-term psychiatric and medical consequences of anabolic-androgenic steroid abuse: A looming public health concern? Drug and Alcohol Dependence, v. 98, n. 1-2, p. 1-12, 2008. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18599224/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 3. FRANKE, W. W.; BERENDONK, B. Hormonal doping and androgenization of athletes: A secret program of the German Democratic Republic government. Clinical Chemistry, v. 43, n. 7, p. 1262-1279, 1997. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/9216474/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 4. SULLIVAN, M. L.; MARTINEZ, C. M.; GINNIS, P.; GALLAGHER, E. J. The cardiac toxicity of anabolic steroids. Progress in Cardiovascular Diseases, v. 41, n. 1, p. 1-15, 1998. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/9717856/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 5. HARTGENS, F.; KUIPERS, H. Effects of androgenic-anabolic steroids in athletes. Sports Medicine, v. 34, n. 8, p. 513-554, 2004. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15248788/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 6. BHASIN, S.; WOODHOUSE, L.; STORER, T. W. Proof of the effect of testosterone on skeletal muscle. The New England Journal of Medicine, v. 335, n. 1, p. 1-7, 1996. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11431134/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 7. GRUBER, A. J.; POPE, H. G. Jr. Compulsive weight lifting and anabolic drug abuse among women rape victims. Comprehensive Psychiatry, v. 40, n. 4, p. 273-277, 1999. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10428186/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 8. GOLDBERG, L.; ELLIOT, D. L.; CLARKE, G. N. et al. Effects of a multi-dimensional anabolic steroid prevention intervention. Journal of the American Medical Association (JAMA), v. 276, n. 19, p. 1555-1562, 1996. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/8918852/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 9. KUHN, C. M. Anabolic steroids. Recent Progress in Hormone Research, v. 57, p. 411-434, 2002. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12017555/>. Acesso em: 15 jun. 2024. 10. DARK SCIENCE. The Dark Science of Steroids. Disponível em: <https://youtu.be/HuhvDOIiCzo>. Acesso em: 17 jun 2024. 11. TORRISI, M. et al. Sudden Cardiac Death in Anabolic-Androgenic Steroid Users: A Literature Review. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33158202/>. Acesso em: 17 jun 2024. 12. FYKSEN, T. et al. Cardiovascular phenotype of long-term anabolic-androgenic steroid abusers compared with strength-trained athletes. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35460300/>. Acesso em: 17 jun 2024. 13. HARTGENS, F. et al. Effects of androgenic-anabolic steroids on apolipoproteins and lipoprotein (a). Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15155420/>. Acesso em: 2 jun 2024. Você já sabia do risco que os esteroides anabolizantes representam para o coração? Este artigo foi útil para lhe ajudar na decisão de uso? Compartilhe a sua experiência nos comentários ou crie seu tópico no fórum.
-
- esteroides
- anabolizantes
- (e 3 mais)
-
Pessoal, boa noite! Como estão? Poderiam me ajudar com uma questão, por gentileza? Alguém já ouviu falar ou utilizou os medicamentos da Spectrum Pharma? Há um bom tempo deixei de utilizar laboratórios underground e de segunda linha. Venho usando apenas produtos com a qualidade da Landerlan ou superior. Tenho um fornecedor no qual confio. Entretanto, há alguns meses o mesmo me ofereceu uma marca que já estava no mercado faz um tempo, porém poucos a utilizavam no Brasil. Essa marca era a Spectrum Pharma. Decidi confiar e testar o enantato deles. As primeiras impressões foram sensacionais. Os produtos vieram em ampolas de 1ml cada com a concentração de 300mg. Caixa impecável, com inúmeros detalhes e informações sobre a empresa. Durante essas 10 semanas, tive a impressão de que o produto era realmente bom, mas não tive a oportunidade de fazer exames. Dessa vez irei testar o cipionato deles. Volto para dar o relato. Alguém já utilizou ou ouviu falar dessa linha? Se sim, poderiam me fornecer mais detalhes sobre? Se é realmente bom ou se há ressalvas? Desde já, obrigado. Vale ressaltar que fico com uma pulga atrás da orelha pois os produtos não são tão caros quanto a outras marcas que oferecem tamanha qualidade, como Cooper, Alpha Pharma, etc. Os valores são parecidos com os produtos da Landerlan/ZHPC. OBS: Todos os produtos possuem código autenticador.
- 27 respostas
-
- testosterona
- testo
- (e 7 mais)
-
Os hormônios masculinos têm caído drasticamente nos últimos 20 a 30 anos por uma infinidade de razões, mas uma que se destaca são as deficiências de vitaminas e minerais na população global. Além da baixa testosterona, os resultados de exames de sangue mostraram que a população em geral pode ter ao menos 1 vitamina e 2 minerais fora de seus intervalos de referência. Neste artigo vamos tratar, principalmente, do zinco, da vitamina D e do magnésio. Esses 3 elementos podem ser obtidos a partir dos alimentos certos e de banhos de sol, e são as coisas mais importantes para aumentar a sua testosterona. Caso você tenha deficiência em qualquer um desses elementos, pode ter uma perda de até 60% na sua testosterona natural, isso é comprovado cientificamente. Portanto, é extremamente importante ter zinco, magnésio e vitamina D suficientes em seu corpo. Vale deixar claro que se você tem magnésio, zinco e vitamina D suficientes em seu corpo, comer mais do que o necessário desses elementos ou suplementar não aumentará sua testosterona. É apenas a deficiência desses três elementos que causará baixa testosterona. Não há motivo para suplementar em excesso para aumentar a sua testosterona, pois o excesso desses elementos não trará benefícios. Mas se você tem uma deficiência, quando você acerta seu zinco, vitamina D e magnésio, a sua testosterona pode disparar. Vamos tratar neste artigo de como você pode aumentar a sua testosterona promovendo alterações simples na sua rotina diária, além de como obter os micronutrientes, que você deve avaliar por meio de exames de sangue, para que a sua produção natural de testosterona seja elevada, dentro dos números mais altos do intervalo normal de referência. Os níveis normais de testosterona total em homens adultos oscila entre 188 a 882 ng/dL, e em mulheres adultas em torno de 4,6 a 48,1 ng/dL. Queremos atingir os valores mais altos do intervalo normal de referência. Sinais de testosterona baixa no organismo Muitos usuários do fórum deste site reclamam de sintomas que acreditam ser baixa testosterona. Em muitos casos, sim, mas é necessária uma investigação dos níveis de testosterona mesmo. Quem tem baixa testosterona está cronicamente triste, fraco na academia, e tem muito mais dificuldade para você ganhar qualquer músculo, muito mais dificuldade para você perder qualquer gordura e, o mais importante, muito mais fácil para ficar com medo e ter uma qualidade de vida ruim, em geral. E isso serve tanto para os homens, quanto para as mulheres. A baixa testosterona, ou hipogonadismo, pode trazer sintomas muito desagradáveis, tais como: Falta de energia (desânimo); Irritabilidade; Depressão; Distúrbios do sono (dificuldade para dormir); Perda de massa muscular; Aumento da gordura corporal; Problemas sexuais (como disfunção erétil e perda da libido); Osteoporose e aumento de risco de fraturas; Redução da função cognitiva e da memória. Em alguns casos, os pacientes precisam necessariamente fazer reposição de testosterona exógena ou receber algum tipo de medicação que estimule sua própria produção endógena de testosterona. No entanto, podemos estimular de forma natural e melhorar os níveis sanguíneos de testosterona com medidas bem simples. Emagrecer A primeira forma de aumentar a testosterona é a perda de peso. A redução da circunferência abdominal e da gordura corporal aumenta diretamente os níveis de testosterona. Isso ocorre porque as células de gordura contribuem para a aromatização da testosterona. Uma enzima chamada aromatase é capaz de converter a testosterona no organismo masculino em estradiol, um hormônio feminino, o que leva a uma diminuição do nível sanguíneo de testosterona. Estudos mostram que o paciente que perde de 10 a 15% do peso corporal, quando está acima do peso, é capaz de aumentar em até 30% seus níveis de testosterona. Isso pode chegar a um aumento de até 150 ng/DL de testosterona total, um valor substancial para quem acompanha os níveis de testosterona. O aumento da testosterona pela perda de peso gordo corporal é muito relevante. Praticar exercícios físicos de alta intensidade A prática regular de exercícios físicos de alta intensidade aumenta a testosterona, principalmente exercícios ligados à força muscular, como musculação, calistenia, crossfit e assim por diante. Eles devem ser praticados pelo menos três vezes por semana. Esses exercícios ajudam a melhorar os receptores androgênicos e também os níveis sanguíneos de testosterona. Não é qualquer atividade física que estimula a produção de testosterona. Caminhada ou hidroginástica, por exemplo, não servem para esta finalidade. O tipo do exercício físico, para aumentar a testosterona, precisa ter carga e intensidade maiores, e deve ser praticado regularmente. O exercício intenso não só aumentará a sua testosterona, dando-lhe picos de testosterona após os treinos, como também reduzirá os seus níveis de estresse, o que é extremamente importante. Com menos estresse, você terá alta testosterona, porque o estresse é o inimigo número um da testosterona. Já foi provado muitas vezes que os exercícios podem reduzir seus níveis de estresse. Sabemos que depois de um treino intenso nosso poder de concentração e relaxamento é muito maior. Exercícios são imprescindíveis. Fazer jejum intermitente O jejum intermitente melhora o hormônio do crescimento e onde quer que o hormônio do crescimento vá, a testosterona vai.O jejum intermitente é vital para manter seus níveis de testosterona normais. Se você fizer lanches e refeições frequentes, você só vai aumentar a insulina e suprimir a testosterona. É por isso que um pré-diabético, ou alguém com resistência à insulina, ou um diabético, normalmente sempre tem baixa testosterona. E isso afeta a sua massa muscular, a sua libido e a sua energia. Dormir bem Outra forma super eficiente para aumentar a testosterona é ajustar o sono e dormir bem. Sabemos que cada vez mais as pessoas estão dormindo menos. E com uma pior qualidade de sono, fica prejudicada a produção endógena do hormônio da testosterona. Um estudo americano realizado com 2.300 homens comprovou que a cada hora de sono a menos, o nível de testosterona diminui aproximadamente 6 pontos, o que parece ser muito significativo. Outro estudo comparou os níveis séricos de 10 homens saudáveis da seguinte forma: inicialmente eles dormiram 8 horas por dia durante 3 dias. Em seguida, foram estimulados a mudar esse hábito, para dormir 5 horas por dia durante 8 dias. Observou-se que houve redução do nível sérico do hormônio em até 15%, mostrando a relação direta entre as horas de sono e a quantidade de testosterona sanguínea. Quando falamos de sono, é muito importante a qualidade desse sono. É importante que ele seja ininterrupto e que as horas de sono sejam efetivas e de qualidade, para que ocorra de fato uma renovação hormonal eficiente. Além disso, é importante criar hábitos e horários para dormir, e desligar-se do consumo de telas (celular, televisão, tablet, etc.) durante a noite. Dormir é muito, muito importante. Ao dormir, diminuímos o nosso estresse, diminuímos o cortisol. E queremos manter o nosso cortisol mais baixo. Ao aumentar o cortisol, o hormônio do estresse, diminuímos a nossa testosterona. Dormir pouco pode aumentar o cortisol. O resultado de pouco sono é cortisol elevado e testosterona baixa. O ideal é dormir de 7 a 8 horas por noite, com qualidade. Estudos mostram que se você dormir 6 horas ou menos, poderá haver uma diminuição de 20% na sua testosterona. Além disso, seu sistema imunológico fica mais fraco, a sua capacidade de recuperação muscular é pior, e seu risco de lesão durante as atividades físicas é de até 80% maior se você dormir 6 horas ou menos. Ajuste o seu sono. Você pode ir ao seu celular agora mesmo e configurar um horário de sono, por exemplo, das 10h30 às 6h. Faça o seu melhor para manter a consistência, indo para a cama no mesmo horário, acordando no mesmo horário. Isso não só aumentará sua testosterona e a sua saúde em geral, como também aumentará sua produtividade, o seu foco, a sua qualidade de vida. Evitar produtos químicos que prejudicam a testosterona Outra forma para aumentar a testosterona naturalmente é evitar produtos químicos desreguladores endócrinos. Esses são produtos químicos que podem alterar a produção hormonal do organismo. O destaque vai para o BPA (Bisfenol A). Essa substância química é encontrada, principalmente, em utensílios de plástico na cozinha, em alguns cosméticos, e na poluição urbana. Produtos com BPA podem alterar a produção hormonal e reduzir os níveis de testosterona. Mas como evitar o contato com esses produtos? Sempre prefira os produtos plásticos cujo rótulo contém "produto livres de BPA" ou "Bisfenol A". Você também pode substituir vasilhas de plástico por vasilhas e utensílios de vidro e de metal. Além disso, deve evitar o aquecimento de vasilhas plásticas com BPA junto com o seu alimento. Além dos plásticos com BPA, você deve evitar outros produtos químicos que aumentam o estrogênio, preferindo alimentos orgânicos, livres de pesticidas. Os inseticidas agem como estrogênio no corpo, eles são chamados de mimetizadores de estrogênio ou disruptores endócrinos. Nunca se esqueça que alimentos industrializados e processados podem prejudicar a sua testosterona, por causa das substâncias químicas e por liberar muitos radicais livres e oxidantes. Manter a gordura na sua dieta (colesterol) Você não deve eliminar a gordura da sua dieta. Para ter mais testosterona, você deve aumentar seu colesterol, não adote uma dieta com baixo teor de gordura. Tome muito cuidado com dietas muito restritivas e pobres em proteínas e em colesterol, que podem ser muito prejudiciais para a produção de testosterona. O ideal é uma dieta balanceada, rica em frutas, verduras, legumes, carnes brancas e vermelhas. O colesterol é o precursor da testosterona. Os blocos de construção, que ajudam a produzir a testosterona, são formados por colesterol. As dietas que demonizam as gorduras podem minar a produção natural de testosterona. Outro problema ocorre quando os médicos receitam estatinas. As estatinas bloqueiam o colesterol, o que acaba diminuindo a produção natural de testosterona, e isso é um grande desafio. Isso não quer dizer que você não deva tomar a sua estatina, antes disso, você deve conversar com seu médico e descobrir o motivo real de seu colesterol estar alto. Em vez de apenas tratar o sintoma, descobrir qual é a causa real do seu colesterol fora dos padrões normais. Em resumo, você não quer diminuir o colesterol se quiser ter altas doses de testosterona natural no corpo. Ingerir proteína Há um mito de que você precisa de muita proteína para estimular sua testosterona. Não é verdade. Você precisa de uma quantidade moderada de proteínas. O que é uma quantidade moderada de proteínas? Aproximadamente 170 a 230 gramas de alimento proteico por refeição. Esse é o peso do alimento real, como um bife ou um hambúrguer. Não estou falando sobre os gramas efetivos de proteínas no alimento, porque esse número é muito menor. Em geral, um bife de 170g pode conter entre 31g e 43g de proteína. Você só quer evitar proteína demais, em excesso. Se você exagerar na proteína, pode ficar cansado. E o motivo pelo qual você vai ficar cansado é que, como metade dela pode facilmente ser transformada em glicose, quando você a transforma em glicose, porque seu corpo não usa necessariamente todos os aminoácidos como combustível, uma parte da proteína tem que ser convertida em glicose, para ser usado como combustível. Em razão disso, pode haver uma quantidade excessiva de insulina desencadeada pela glicose, e isso pode bloquear a sua testosterona. Portanto, apenas consuma uma quantidade moderada de proteína. Reforçamos que a ingestão de proteínas, especialmente aquelas derivadas de carne vermelha, ovos, peixe e frango, também é recomendada para aumentar os níveis de testosterona. Diminuir o consumo de carboidratos Pelo mesmo motivo, você deve diminuir o consumo de carboidratos, porque os carboidratos aumentam a insulina. Se mantivermos a nossa insulina baixa, podemos aumentar a testosterona e outros hormônios benéficos, como o hormônio do crescimento. Evitar alimentos que reduzem a testosterona Também queremos manter o estrogênio baixo. Você deve evitar produtos de soja, especialmente isolados de proteína de soja, que estão em muitos alimentos dietéticos, como a carne falsa ("carne de soja") e outros produtos industrializados com soja. Existem mais alguns alimentos que podem potencialmente reduzir os níveis de testosterona. Aqui estão alguns deles, reforçando a soja: Soja e produtos à base de soja: Alguns estudos sugerem que o consumo regular de produtos de soja, como edamame, tofu, leite de soja e missô, pode causar uma queda nos níveis de testosterona. No entanto, os resultados são conflitantes e mais pesquisas são necessárias para entender completamente o impacto dos produtos de soja nos níveis de testosterona. Menta: Algumas pesquisas sugerem que a hortelã pode causar uma queda nos níveis de testosterona. Alimentos processados: Alimentos processados podem ter um impacto negativo nos níveis de testosterona. Álcool: O consumo excessivo de álcool pode levar a uma diminuição nos níveis de testosterona. Alimentos ricos em gorduras trans: Alimentos ricos em gorduras trans podem reduzir os níveis de testosterona. Linhaça: A linhaça contém compostos chamados lignanas, que podem ter um efeito estrogênico e potencialmente reduzir os níveis de testosterona. Óleo vegetal: Muitos dos óleos vegetais mais comuns, incluindo canola, soja, milho e óleo de semente de algodão, são carregados com ácidos graxos poliinsaturados, que podem afetar os níveis de testosterona. Reduzir a gordura do fígado Caso você tenha um fígado gordo, e isso você pode saber que tenha se tiver uma barriga avantajada, isso vai inibir sua capacidade de produzir testosterona. Você deve remover esse excesso de gordura do seu fígado. Você pode fazer uma dieta cetogênica de proteína moderada e baixo carboidrato. Cuidado com a suplementação com ferro Caso o seu ferro estiver muito alto, isso pode suprimir sua testosterona e pode destruir seu fígado. O excesso de ferro no sangue é conhecido como hemocromatose. Se você é homem, cuidado ao tomar suplementos de ferro, principalmente sem orientação profissional. Até mesmo mulheres, no pós-menopausa, que não estão mais menstruando, devem ter cuidado também, porque o ferro em excesso é muito prejudicial para o seu fígado e para os seus hormônios, e é muito difícil para o seu corpo se livrar do ferro. Suplementos que podem ajudar na produção natural de testosterona É sabido que os suplementos alimentares são úteis para compor a dieta quando ela não pode ser ajustada para fornecer naturalmente os elementos necessários para o corpo. E para a produção natural de testosterona ganham destaque o zinco, o magnésio e a vitamina D. Falaremos mais sobre eles nos tópicos seguintes. Avalie constantemente os níveis desses micronutrientes no seu organismo e, caso estejam em déficit, ajuste a sua dieta ou suplemente, seguindo a orientação do seu nutricionista. Ginseng vermelho coreano Um bom suplemento é o composto pelo ginseng vermelho coreano. Isso não só melhora a testosterona, mas também vai melhorar sua energia, vai te dar uma sensação de calma, vai te dar resistência, vai te dar vitalidade. É uma erva realmente muito boa, tem sido usada por muito, muito tempo com grande sucesso. O ginseng é uma erva que tem sido usada na medicina tradicional e está ganhando reconhecimento por seus benefícios potenciais para a saúde masculina, especialmente em relação aos níveis de testosterona. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o ginseng pode ajudar a aumentar a produção de testosterona: Regulação hormonal: Pesquisas sugerem que o ginseng pode desempenhar um papel na regulação hormonal, contribuindo para a manutenção de níveis saudáveis de testosterona. Produção de óxido nítrico: Estudos preliminares indicam que os compostos bioativos encontrados no ginseng podem estimular a produção de óxido nítrico, um mensageiro químico que desempenha um papel vital na função erétil. Efeito adaptogênico: O ginseng tem propriedades adaptogênicas, o que significa que ele ajuda o corpo a se adaptar ao estresse. Em situações de estresse, o ginseng pode ajudar a regular o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, potencialmente impedindo que o estresse crônico afete negativamente os níveis de testosterona. Aumento geral da energia e redução da fadiga: Ao ajudar o corpo a se adaptar e resistir aos estressores, o ginseng contribui para a redução da fadiga e o aumento geral da energia. Propriedades antioxidantes: O ginseng também demonstrou propriedades antioxidantes, auxiliando na proteção das células contra danos causados pelos radicais livres. L-arginina A L-arginina vai aumentar algo chamado óxido nítrico, que pode aumentar a testosterona. É um bom suplemento, mas lembre-se, sempre que você está tomando suplementos, eles podem não funcionar se sua dieta não estiver corrigida, e se você não souber o que comer. Ácido D-aspártico O ácido D-aspártico é outro composto realmente bom para ajudar a aumentar a testosterona. O ácido D-aspártico é um aminoácido que desempenha um papel importante na produção e liberação de hormônios no corpo. Ele pode aumentar a testosterona de várias maneiras: Estimulação da glândula pituitária: O ácido D-aspártico pode estimular a glândula pituitária a liberar o hormônio luteinizante (LH)12. O LH, por sua vez, sinaliza aos testículos para produzir mais testosterona3. Produção direta nos testículos: Além de estimular a produção de LH, acredita-se que o ácido D-aspártico também possa estimular diretamente os testículos na produção de testosterona3. Aumento do hormônio folículo-estimulante: Pesquisas indicam que o ácido D-aspártico pode aumentar a produção do hormônio folículo-estimulante, que também promove a produção de mais testosterona nos testículos4. Daremos destaque ao zinco, ao magnésio e à vitamina D nos tópicos seguintes. Vitamina D Estudos sugerem que cerca de 50% da população global tem deficiência de vitamina D. Ela é uma vitamina lipossolúvel que é produzida pelo corpo quando a pele é exposta à luz solar ou obtida através de alimentos ou suplementos. A falta dela está associada a várias doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, diabetes, doenças autoimunes e depressão. Existem dois principais fatores que contribuem para as deficiências de vitamina D. Primeiro, certas síndromes de má absorção, como a doença celíaca e uma infinidade de outras, que podem bloquear a absorção de vitamina D ou diminuir a capacidade do corpo de sintetizá-la. Segundo, a diminuição dos níveis de exposição ao sol. Aproximadamente 50 a 90% da vitamina D é absorvida pela pele através da luz solar. O restante vem da dieta, portanto, populações com mais melanina na pele, e aquelas que cobrem extensivamente a pele, principalmente em países do Oriente Médio e da Ásia, são mais propensas à deficiência. Nos Estados Unidos, de 35 a 61% da população é deficiente em vitamina D, enquanto as taxas de deficiência em países como Paquistão, Índia e Bangladesh excedem 80%. De acordo com um estudo realizado pela Fiocruz, a prevalência de deficiência de vitamina D na população brasileira é de 15,3%, enquanto a insuficiência de vitamina D é de 50,9%. Esses dados foram obtidos a partir de amostras de sangue de 1.004 doadores de ambos os sexos, durante o verão, no período de dezembro de 2020 a março de 2021. A deficiência foi considerada em indivíduos com níveis de vitamina D abaixo de 20 ng/mL, e a insuficiência em indivíduos com níveis abaixo de 30 ng/mL. O intervalo de referência para vitamina D em exames laboratoriais pode variar dependendo do laboratório, mas geralmente é definido da seguinte maneira: Suficiente: entre 30 e 100 ng/mL (75 e 250 nmol/L) Insuficiente: entre 21 e 29 ng/mL (52,4 a 72,4 nmol/L) Deficiente: abaixo de 20 ng/mL (50 nmol/L) A faixa ideal de vitamina D é geralmente considerada entre 40 e 60 ng/mL. No entanto, é importante lembrar que esses valores podem variar dependendo de vários fatores, incluindo a idade, o estado de saúde geral e a exposição ao sol. Portanto, é sempre recomendado consultar um profissional de saúde para uma interpretação adequada dos resultados dos exames. Acredita-se que a vitamina D afeta a produção de testosterona através de múltiplos caminhos, embora nem todos sejam totalmente compreendidos. Ela regula a expressão gênica, levando à produção aumentada de proteínas envolvidas na síntese de testosterona. Além disso, influencia os níveis do hormônio luteinizante, que estimula a produção de testosterona. A vitamina D também é crucial para as funções imunológicas, cardiovasculares e cerebrais, todas as quais podem desempenhar um papel na produção de testosterona. Caso você esteja dentro do grupo com deficiência em vitamina D, a recomendação é ajustar a dieta, tomar mais sol e suplementar. Costuma ser recomendado tomar 1 comprimido de aproximadamente 5000 UI por dia, ou até 2 comprimidos com 10.000 UI por dia. Com maior exposição ao sol e suplementação com 10.000 UI por dia é possível aumentar drasticamente a vitamina D num único mês, passando por exemplo de 42 nmol/L para 212 nmol/L, o que é um aumento bastante surpreendente, especialmente em apenas um mês. Isso demonstra que os comprimidos com vitamina D são superpotentes. A quantidade de exposição ao sol necessária para manter um nível saudável de vitamina D no corpo pode variar dependendo de vários fatores, incluindo o tipo de pele, a localização geográfica e a estação do ano. No entanto, aqui estão algumas diretrizes gerais: Para pessoas com pele clara, é recomendado tomar sol por pelo menos 15 a 20 minutos por dia, três vezes por semana. Para pessoas com pele morena, o tempo recomendado de exposição ao sol é de 30 a 40 minutos por dia. Para pessoas com pele negra, o tempo recomendado é de até 1 hora por dia. Esses tempos de exposição são recomendados para quando o sol está mais forte, geralmente entre 10h e 15h. E a pele deve ser exposta ao sol sem o uso de protetor solar, apenas pelo tempo recomendado para absorver a vitamina D. O ideal é que o máximo do corpo seja exposto com roupa de banho (sunga ou biquíni). Não exponha o rosto ao sol. Além disso, a vitamina D também pode ser obtida a partir de fontes alimentares. Os alimentos mais comuns para se obter a vitamina D são: peixes gordurosos (como o salmão e o atum), gemas de ovo e cogumelos. Por fim, é importante lembrar que essas são apenas diretrizes gerais e que a quantidade ideal de exposição ao sol pode variar dependendo de vários fatores individuais. Portanto, é sempre uma boa ideia consultar um profissional de saúde para obter conselhos personalizados. Magnésio O magnésio é um mineral que desempenha um papel vital na saúde e na nutrição humana, governando a atividade de centenas de enzimas. Ele é usado em cerca de 80% das funções metabólicas conhecidas. Apesar de sua importância, o magnésio ainda é um dos elementos menos compreendidos e apreciados na saúde humana. Estima-se que 45% dos americanos têm deficiência de magnésio e 60% dos adultos não atingem a ingestão dietética recomendada, 320 miligramas para mulheres e 420 miligramas para homens. A deficiência de magnésio também é bastante comum na população brasileira. Duas das principais razões conhecidas para o aumento da deficiência em magnésio: a depleção de magnésio no solo, ao longo do último século, e o aumento do consumo de alimentos processados. A depleção do solo ocorre quando a mesma terra é cultivada repetidamente, cada vez degradando mais os níveis de nutrientes fornecidos às plantas ao longo de seu ciclo de crescimento. Os alimentos processados também são um forte culpado. Há evidências que sugerem que aditivos químicos, comuns nos alimentos processados, dificultam a absorção do magnésio pelos indivíduos. Níveis baixos de magnésio estão associados à hipertensão, doença cardíaca coronária, diabetes, osteoporose e uma infinidade de distúrbios neurológicos. E como isso afeta a testosterona? As moléculas de colesterol e de testosterona são muito semelhantes. Para o colesterol se transformar em testosterona, ele tem que passar por uma série de processos enzimáticos, em etapas que requerem o uso de magnésio. Portanto, se você for deficiente em magnésio, esse processo não funciona tão bem. Por isso, teoriza-se que você acaba com baixos níveis de testosterona em seu corpo. O intervalo de referência para magnésio em exames laboratoriais pode variar dependendo do laboratório, mas, geralmente, é definido para adultos acima de 20 anos entre 1,6 a 2,6 mg/dL. Valores abaixo desses intervalos são considerados baixos (hipomagnesemia), enquanto que valores acima podem indicar um excesso de magnésio (hipermagnesemia). Esses valores podem variar dependendo de vários fatores, incluindo a idade, o estado de saúde geral e a dieta. Todavia, já existem intervalos de referência entre 4,2 a 6,8 mg/dL, com especialistas recomendando um mínimo de acima de seis miligramas por decilitro para a saúde ótima. As fontes alimentares mais ricas em magnésio são: chocolate amargo, feijão, abacate e sementes de abóbora. Adote esses alimentos em sua dieta para garantir que você nunca terá deficiência de magnésio para a sua testosterona. Zinco O micronutriente mais importante para a produção natural de testosterona é o zinco. Ele é um mineral essencial para muitas funções importantes no corpo. Ele ajuda na cicatrização de feridas, apoia o sistema imunológico e é importante para o crescimento e desenvolvimento adequados. Pode ser encontrado em muitos alimentos, como: carne vermelha, mariscos, legumes, nozes, feijão, lentilhas, ovos e sementes de abóbora. Por exemplo, ingerindo 100 gramas de carne vermelha você obtém 50% do valor diário para o zinco. Um ovo contém 5% do valor diário de zinco. Mas meu alimento favorito para obter zinco são as sementes de abóbora. Com apenas 30 gramas de sementes de abóbora, que você pode comprar em praticamente em qualquer loja, você obtém 20% do valor diário de zinco. Elas são incrivelmente nutritivas em gordura e em proteína, e você pode usá-las como lanche, por si só. A deficiência de zinco pode levar à imunidade enfraquecida, cicatrização de feridas atrasada, perda de cabelo e outros problemas e, como o magnésio, é comumente deficiente devido às mesmas razões (depleção do solo e alimentos industrializados), condições que impedem a absorção, e níveis mais baixos nos alimentos que comemos. O zinco é necessário para a atividade da enzima 5-alfa-redutase, que converte a testosterona em sua forma mais potente, a di-hidrotestosterona (DHT). Um estudo realizado em homens com baixos níveis de testosterona descobriu que a suplementação com zinco por seis meses aumentou os níveis de testosterona em 74%. Outro estudo realizado em atletas descobriu que a suplementação com zinco por quatro semanas aumentou os níveis de testosterona em 26%. O intervalo de referência para zinco em exames laboratoriais pode variar, mas, geralmente, é de 70,00 e 120,00 ug/dL (10,70 a 18,35 umol/L) para um adulto. Havendo deficiência em zinco, a suplementação costuma ser feita em doses de 15 a 30 mg por dia. Dieta equilibrada e balanceada com proteína, colesterol, zinco, magnésio e vitamina D Já vimos nos tópicos acima que o aumento natural da testosterona também ocorre com a ajuda de alimentos que contenham os elementos essenciais para o corpo produzir a testosterona, o que se traduz numa dieta equilibrada e balanceada. É de grande importância cortar alimentos processados e industrializados para estimular a produção endógena de testosterona. Existem alguns alimentos naturais que podem favorecer a produção hormonal. Mas o fato é que não sabemos qual é a quantidade eficiente desses alimentos para aumentar a testosterona. Portanto, uma alimentação natural e balanceada, rica em frutas, verduras, legumes, carne branca, carne vermelha e peixe, é fundamental para que a produção hormonal seja eficiente. Dentre esses alimentos, podemos destacar a romã, castanha-do-pará, espinafre, alho, cebola e alguns outros. Nas redes sociais, há muitas postagens sobre quais são os alimentos que mais favorecem a produção de testosterona, e que podem melhorar a qualidade da vida hormonal do homem e das mulheres. Vou falar um pouquinho sobre alguns alimentos. Comecemos pela romã. A romã é uma fruta que ajuda a diminuir os níveis basais de cortisol. O cortisol é o hormônio inflamatório relacionado ao estresse. A redução dos níveis de cortisol está diretamente relacionada ao aumento dos níveis de testosterona. Vamos reforçar aqui neste tópico as fontes naturais de magnésio, zinco e vitamina D. Quanto aos alimentos ricos em magnésio, além dos já mencionados acima, incluem: folhas verdes, espinafre, castanha de caju, amendoim e avelã. Aqui estão os alimentos ricos em zinco: ostras, carne de boi, carne de porco, frango, peru, feijões, lentilhas, grão-de-bico, sementes de abóbora, sementes de gergelim, sementes de cânhamo, castanhas-de-caju, queijo, leite, ovos, trigo integral, quinoa, arroz integral, aveia, cogumelos, espinafre, brócolis, chocolate amargo. E os alimentos mais ricos em vitamina D: óleo de fígado de bacalhau, salmão, cavala, sardinha, atum, truta, gema de ovo, fígado de boi, e queijo. Alimentos ricos em antioxidantes Além disso, o uso de alho e cebola, substituindo temperos processados que as pessoas costumam usar no dia a dia, pode ser benéfico. Alho e cebola contêm substâncias chamadas flavonóides. Essas substâncias são antioxidantes que ajudam a reduzir o estresse e a inflamação no corpo, melhorando a produção hormonal. Para complementar, esses alimentos ainda melhoram a qualidade do esperma. Vale a pena citar o ginseng indiano e o gengibre, que podem aumentar os níveis de testosterona devido às suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Os alimentos mais ricos em flavonoides são: chá verde, chá preto, chocolate amargo, frutas cítricas, frutas vermelhas (como morangos, mirtilos e framboesas), maçãs, cebolas, couve, brócolis, uvas, vinho tinto, soja, nozes, sementes, feijão, tomate. Flavonoides são compostos bioativos encontrados em várias plantas que têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Aqui estão algumas razões pelas quais os flavonoides podem influenciar os níveis de testosterona: Redução do Estresse Oxidativo: Flavonoides ajudam a reduzir o estresse oxidativo, que pode danificar as células de Leydig nos testículos, responsáveis pela produção de testosterona. Inibição da Aromatase: Alguns flavonoides, como a quercetina e a naringenina, podem inibir a enzima aromatase, que converte a testosterona em estrogênio, ajudando a manter níveis mais altos de testosterona. Aumento da Produção de Óxido Nítrico: Flavonoides podem aumentar a produção de óxido nítrico, melhorando a circulação sanguínea e, consequentemente, a entrega de nutrientes e hormônios aos tecidos, incluindo os testículos. Melhora da Sensibilidade à Insulina: Flavonoides podem melhorar a sensibilidade à insulina, ajudando a manter níveis estáveis de glicose no sangue, o que é benéfico para a produção de testosterona. Ação Anti-inflamatória: A redução da inflamação crônica, promovida pelos flavonoides, pode contribuir para um ambiente hormonal mais favorável para a produção de testosterona. Alguns alimentos ricos em flavonoides que podem ajudar a aumentar os níveis de testosterona incluem: Chá Verde e Chá Preto: Contêm catequinas, que são conhecidas por suas propriedades antioxidantes. Frutas Cítricas: Ricas em flavonoides como a hesperidina e a naringenina. Frutas Vermelhas: Como morangos, mirtilos e framboesas, ricas em antocianinas. Maçãs: Contêm quercetina. Cebolas: Contêm quercetina e outros flavonoides. Uvas e Vinho Tinto: Ricos em resveratrol. Chocolate Amargo: Contém flavonoides como epicatequina. Conclusão Caso você tenha lido todo o artigo, certamente descobriu que existem muitos hábitos simples que você pode adotar para aumentar naturalmente a sua testosterona, hábitos como tomar sol, incluir na dieta certos alimentos, excluir outros, treinar intensamente, dormir bem, suplementar micronutrientes deficitários e por aí vai. Fontes de consulta 1. GOMES, Carlos Eduardo Cavalcanti. Nutrição e Fisiologia da Testosterona: O Guia Completo para Otimizar Seus Níveis Hormonais. São Paulo: Manole, 2023. 2. BOSO, Rodrigo. Testosterona: A Ciência por Trás do Hormônio Masculino Mais Importante. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 2022. 3. BOSO, Rodrigo. Aumente sua Testosterona Naturalmente: Um Guia Completo para Homens. São Paulo:Editora Fontes, 2021. 4. GATTAZ, Paulo Victor. Testosterona: O Hormônio da Vida. São Paulo: Editora Campus, 2020. 5. SOUZA, Thiago de Oliveira. A Ciência da Testosterona: Como Otimizar Seus Níveis Hormonais para Saúde, Bem-Estar e Performance. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2019. 6. POSSES, Samira. Cinco formas naturais de aumentar a sua testosterona sem remédios. Disponível em: <https://youtu.be/d5yV8XnXVYg>. Acesso em: 2 mai 2024. 7. FERNANDES, Eduardo Siqueira; FERREIRA, Pedro Raffael Farias. Uso de Testosterona em Mulheres com Diminuição ou Perda de Interesse/Excitação Sexual. Disponível em: <https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/article/view/71>. Acesso em: 2 maio 2024. 8. SAMPAIO, Juliana Vieira; MEDRADO, Benedito; LYRA, Jorge. Saúde do homem: testosterona e masculinidades. Disponível em:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2021000100013> . Acesso em: 2 maio 2024. 9. BERG, Eric. 7 Ways to Boost Testosterone Naturally. Disponível em: <https://youtu.be/Wto7ajhH970>. Acesso em: 2 mai 2024. 10. ROHDEN, Fabíola. O homem é mesmo a sua testosterona: promoção da andropausa e representações sobre sexualidade e envelhecimento no cenário brasileiro. Horiz. antropol. 17 (35), Jun 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/rSJCqbZ7bwHDyxzcvWNq3NF/. Acesso em: 02 maio 2024. 11. ZANIN, Tatiana. Como aumentar a testosterona: 6 dicas infalíveis - Tua Saúde. Disponível em: https://www.tuasaude.com/como-aumentar-a-testosterona/. Acesso em: 02 maio 2024. 12. Como Aumentar Testosterona? Top 10 Maneiras Naturais e Simples. Disponível em: https://dialogodesaude.com.br/como-aumentar-a-testosterona/. Acesso em: 02 maio 2024. 13. 4 maneiras de aumentar a testosterona naturalmente. Disponível em: https://blog.biostevi.com.br/aumentar-testosterona/. Acesso em: 02 maio 2024. 14. CURTIS, Connor. How I Increased My Testosterone 97% in 30 days with 3 everyday supplements. Disponível em: <https://youtu.be/BT65ffec5Eo>. Acesso em: 02 maio 2024. 15. ANGELIM, Rafael. Relação Entre Testosterona e Vitamina D. Disponível em: <https://drrafaelangelim.com.br/relacao-entre-testosterona-e-vitamina-d/>. Acesso em: 02 maio 2024. 16. MARET, S.; MOYER, J. Zinc and Testosterone: A Review of the Experimental and Clinical Literature. Nutrients, v. 12,n. 10, p. 1351, 2020. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17882141/>. Acesso em: 3 mai 2024. 17. PILATZ, E. J. Zinc and Testosterone: A Review of the Literature. In: Nutrition, Aging, and Longevity. Springer, Cham,2018. p. 201-212. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0946672X22002048>. Acesso em: 3 mai 2024. 18. PRASAD, A. S. Zinc and the Immune System. Springer Science+Business Media, 2014. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1568997214002808>. Acesso em: 3 mai 2024. 19. MAGNES, L. J., et al. Effect of magnesium on testosterone levels in men: A meta-analysis of randomized controlled trials. Annals of clinical and laboratory science, v. 41, n. 3, p. 351-356, 2011. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3181929/>. Acesso em: 3 mai 2024. 20. GRÖBER, U. Magnesium and testosterone. In: Handbook of vitamins. Springer, Cham, 2015. p. 485-497. 21. VORMANN, H. M. Magnesium in health and disease. Springer, Cham, 2016. 22. NEXT Workout. Do This Everyday and Testosterone will Skyrocket (Life Changing). Disponível em: <https://youtu.be/5E3pYhh5vek>. Acesso em: 4 mai 2024. 23. FIOCRUZ BAHIA. Estudo revela que brasileiros têm deficiência de vitamina D mesmo no verão. Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/estudo-revela-que-brasileiros-tem-deficiencia-de-vitamina-d-mesmo-no-verao/>. Acesso em: 6 mai 2024. 24. LEAL, Karla. Suplemento de zinco: para que serve e como tomar. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/zinco-suplemento/>. Acesso em: 7 mai 2024. 25. EQUIPE HIPERTROFIA. 21 alimentos que aumentam a testosterona naturalmente. Disponível em: https://www.hipertrofia.org/blog/2019/04/22/alimentos-que-aumentam-testosterona/. Acesso em: 4 maio 2024. 26. ZANIN, Tatiana. 10 alimentos que aumentam a testosterona. Disponível em: https://www.tuasaude.com/alimentos-que-aumentam-a-testosterona/. Acesso em: 4 maio 2024. 27. BORGES, Alberto. Alimentos que aumentam e baixam a testosterona. Disponível em: https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/reportagem/2024/03/19/c-alimentos-que-aumentam-e-baixam-a-testosterona.ghtml. Acesso em: 4 maio 2024. 28. FABER, Guilherme. Alimentos que aumentam a testosterona: entenda a dieta anabólica. Disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta/alimentacao-com-saude/alimentos-que-aumentam-a-testosterona-entenda-a-dieta-anabolica,f4e3201cdd474072e5d98a5235c5a33dgoywl1wh.html. Acesso em: 4 maio 2024. 29. RENA, Reginaldo. 9 alimentos que aumentam a testosterona naturalmente. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-16847. Acesso em: 4 maio 2024. Gostou desse artigo? Ainda tem dúvidas sobre os métodos naturais para aumentar a testosterona? Conhece algum outro método ou alimento não mencionado no artigo? Escreva nos comentários.
-
Bom, meu nome é Pricilla, tenho 26 anos e vou começar do começo rsrs. Treino desde os 21 anos, levemos em consideração que, nos primeiros 2 anos eu só ia pra academia pra cumprir horário. Fazia 20 minutos de esteira com muita preguiça, nunca completava o número de repetições e séries que o instrutor pedia e morcegava quase que o tempo todo. Entrei na academia pq me assustei com uma foto minha de biquíni (vou postar) nessa época eu pesava 65kg e estava totalmente sedentária, porém, até os meus 19 anos sempre fui muito ativa, fiz ballet clássico desde os 03 anos e sempre fui amante da dança. Logo após entrar na academia fiquei internada por 3 dias com uma infecção intestinal grave, o que me trouxe alguns problemas com a alimentação. Por conta das minhas restrições, comecei uma dieta forçada, especificamente por saúde, mas fui beneficiada esteticamente. Emagreci 3kg e comecei a empolgar nos treinos. Nos últimos 3 anos, mudei meu comportamento radicalmente nos treinos, me dedico, sempre busco informações e nada de roubar nas séries rsrs. Cheguei a pesar 54kg, sem acompanhamento médico ou de um personal exclusivo. Seguia a ficha da academia (que era, basicamente, igual pra todo mundo) mantinha minha alimentação legal, na medida do possível, e tinha lá meus dias de jacar. Não faço consumo de bebidas alcoólicas, não fumo e não uso drogas. Me apaixonei pelo esporte "Fisiculturismo", em especial pela modalidade "Bikini Fitness". Acho aquele shape maravilhoso. E é próximo disso que eu quero chegar. Não penso em competir (quem sabe um dia haha). Mas por enquanto só admiro e me inspiro. Acho lindo o estilo "Welness", mas não é o que eu busco. Enfim... Após definir minha meta de shape, dedicar nos treinos e me alimentar por conta própria com que eu achava que era certo e nunca ver os resultados que eu esperava, decidi buscar ajuda profissional. Tenho um endocrinologista especialista em metabologia, uma personal de confiança e uma farmácia confiável pra fazer meus manipulados. Vou postar as fotos do primeiro dia do ciclo. Lembrando que, fiquei 1 mês sem treinar, por conta de uma cirurgia odontológica que me deixou com complicações em um nervo da face e em uma glândula salivar (que sorte a minha, neh!?). Mas a dieta mantive em dia! Atualmente estou 59kg; Tenho 1,64 de altura; Treino de segunda a sexta, sem faltar; Treino na parte da manhã (08:30 até 09:30, aproximadamente); Trabalho em uma casa lotérica, portanto, trabalho sentada o dia todo, em um ambiente de estresse elevado; Estou seguindo a rotina alimentar perfeitamente há 45 dias, aproximadamente. Meu ciclo terá duração de 02 meses. E o médico me receitou os seguintes manipulados: - Testosterona em gel, 5mg a base de pentravan (aplicar nos braços ou ombros até completa absorção antes de dormir); - Oxandrolona 6mg, pra tomar da seguinte forma: -- 1 cápsula de 12 em 12 horas durante 07 dias -- 1 cápsula de 08 em 08 horas durante 14 dias -- 2 cápsulas de 08 em 08 horas durante 7 dias -- 1 cápsula de 08 em 08 horas durante 14 dias -- 1 cápsula de 12 em 12 horas durante 07 dias. - E "Caloriburn", uma espécie de termogênico manipulado nas farmácias aqui de Minas. Tomar 1 cápsula no café da manhã. Bom, vou colocar as fotos do primeiro dia e vou postando quaisquer reações e efeitos. Vamos ver o que acontece... Preciso ouvir a "voz da experiência", @Foston@Apollo Galeno @Bravo Costa Boa sorte pra mim!
- 8 respostas
-
- testosterona
- hormônio
- (e 6 mais)
-
Efeitos dos baixos níveis de testosterona O baixo nível de testosterona não afeta apenas a quantidade de músculo e força que você pode desenvolver, também pode ter um grande impacto nas atividades do dia a dia e no estado mental. Desde energia cronicamente baixa e oscilações de humor até problemas de saúde cardíaca e libido reduzida. Caso não tratada, a baixa testosterona pode se tornar um pesadelo. Se a testosterona estiver baixa, você pode e sofrer de alguns dos sintomas comuns, como: redução do desejo sexual, disfunção erétil, perda de pelos corporais, perda muscular, baixa energia, ganho de peso ou sintomas de depressão. Qualquer desses sintomas demanda consulta a um médico. Dito isso, antes de recorrer a injeções de testosterona ou medicamentos perigosos, recomendo abordar as mudanças mais simples que podem fazer a maior diferença nos seus níveis de testosterona. Por isso, neste artigo, compartilho os 10 piores vilões da testosterona que você deve evitar para finalmente regular seus hormônios naturalmente. Sem mais delongas, vamos direto ao ponto. 1. Consumo excessivo de carboidratos refinados (açúcar) Não é segredo que uma dieta rica em açúcar não é propícia para um estilo de vida saudável, principalmente porque os carboidratos refinados carecem da densidade nutricional e do teor de fibras dos carboidratos complexos naturalmente presentes. Esses carboidratos simples são compostos por moléculas de açúcar de cadeia curta que são rapidamente quebradas, digeridas e, em seguida, usadas como energia ou armazenadas como gordura corporal. O consumo excessivo de açúcar na dieta resultará em níveis de açúcar no sangue erráticos, flutuações de energia e, em última análise, na redução dos seus níveis de testosterona. De fato, um estudo publicado no Jornal de Nutrientes descobriu que homens que consumiam grandes quantidades de pão, doces e outros sobremesas apresentavam níveis mais baixos de testosterona, menos massa muscular e mais gordura corporal. Isso não quer dizer que você deva eliminar completamente suas guloseimas favoritas, mas sim que elas devem ser consumidas com moderação. A maioria da sua ingestão de carboidratos deve ser composta por fontes complexas, como batata-doce, arroz integral e aveia. Além disso, aumente o consumo de vegetais folhosos verdes e frutas. Se a maioria dos seus carboidratos vem de fontes complexas, adicionar um doce ocasional aqui e ali não fará mal. 2. Não praticar atividades físicas A falta de atividade física não é apenas ruim para o coração, mas também pode reduzir seus níveis de testosterona. Devido aos avanços rápidos na tecnologia, conveniência e disponibilidade de alimentos, juntamente com outros fatores de estilo de vida, estamos nos tornando cada vez menos ativos como sociedade. De acordo com os Centros de Controle de Doenças, apenas 28% dos norte-americanos estão atendendo às diretrizes de atividade física estabelecidas pelo órgão. Um estudo publicado no Jornal Americano de Epidemiologia analisou mais de 1.200 jovens ao longo de um período de 4 anos para ver como as flutuações hormonais estavam associadas aos hábitos sedentários. Eles descobriram que os indivíduos que assistiam aproximadamente 5 horas de TV mostravam níveis mais baixos de testosterona do que os mais ativos. Outro estudo publicado no Jornal de Fisiologia e Farmacologia analisou o efeito da atividade física de curto prazo nos níveis de testosterona em homens sedentários. Eles descobriram que apenas 15 minutos de exercício a cada dois dias, por 12 semanas, melhoraram significativamente os níveis de testosterona. Portanto, seja levantando pesos alguns dias por semana, pedalando mais regularmente ou fazendo caminhadas, ser mais fisicamente ativo é imperativo para manter níveis saudáveis de testosterona. 3. Dormir mal De acordo com um estudo publicado no Jornal da Associação Médica Americana, homens jovens saudáveis que dormiam menos de 5 horas por noite por apenas uma semana experimentaram uma redução nos níveis de testosterona equivalente ao envelhecimento de 10 a 15 anos. Portanto, não só a falta de sono pode prejudicar significativamente a função sexual, mas também pode destruir sua capacidade de construir músculos e ganhar força. Se você está procurando uma maneira simples de melhorar a qualidade do seu sono, confira nosso vídeo sobre as cinco melhores maneiras de melhorar o sono e ganhar músculos mais rapidamente. 4. Altos níveis de estresse e ansiedade Todos nós experimentamos momentos de estresse ou ansiedade em nossas vidas. Alguns dias temos níveis de estresse mais baixos, ótimos treinos e fazemos progressos sérios, enquanto outros dias são agitados, nos sentimos exaustos e nossos treinos sofrem. No entanto, os níveis crônicos de estresse podem ser mais problemáticos, pois pequenos episódios de estresse e ansiedade são gerenciáveis e vêm e vão. Níveis crônicos e de longo prazo de estresse podem afetar nosso equilíbrio hormonal, especificamente os níveis de testosterona. Os níveis de testosterona variam ao longo do dia, mas a exposição crônica e intensa ao estresse e/ou ansiedade pode ter efeitos prejudiciais. Pesquisas publicadas no Journal of Anesthesia examinaram os limiares de dor, avaliações de dor e ansiedade, e os níveis de testosterona e cortisol em 46 homens saudáveis durante condições de repouso e estresse. Eles concluíram que altos níveis de estresse resultaram em menor testosterona. 5. Consumo excessivo de álcool Estudos têm mostrado que o consumo de álcool leva à redução dos níveis de testosterona, bem como ao aumento dos níveis de cortisol. Além disso, parece haver uma relação dose-dependente entre o consumo de álcool e os níveis de testosterona, ou seja, quanto mais álcool você consome, mais seus níveis de testosterona diminuem. E embora eu não sugira que você evite completamente o álcool, recomendo que você o consuma com moderação para minimizar os efeitos negativos em seus níveis de testosterona e saúde geral. 6. Excesso de gordura corporal Um estudo publicado no European Journal of Endocrinology acompanhou mais de 2.000 homens com 40 anos ou mais por cerca de 4 anos. Eles concluíram que as flutuações no peso corporal estavam associadas a uma diminuição ou aumento nos níveis de testosterona. Em outras palavras, aqueles que perderam 15% ou mais do peso corporal experimentaram um aumento nos níveis de testosterona, enquanto aqueles que ganharam 15% ou mais do peso corporal diminuíram significativamente seus níveis de testosterona. Isso não quer dizer que você precise estar absolutamente definido para otimizar seus níveis hormonais, mas sim que manter uma gordura corporal saudável fará maravilhas para seus níveis de testosterona. 7. Medicamentos para queda de cabelo Medicamentos para queda de cabelo são comumente usados nos Estados Unidos e no Brasil para ajudar a parar a perda de cabelo e, embora possam ser eficazes, também têm desvantagens. A queda de cabelo, em geral, é causada por uma superprodução e sensibilidade à testosterona, e embora nem todos os homens experimentem a perda de cabelo, aqueles que experimentam geralmente têm predisposição genética. Os medicamentos para queda de cabelo são projetados para bloquear a conversão da testosterona em outros metabólitos ativos. Um estudo publicado no Journal of Steroid Biochemistry and Molecular Biology examinou homens que utilizaram medicamentos para queda de cabelo a longo prazo e como os níveis hormonais reagiram quando interrompidos. Devido aos seus efeitos sobre a testosterona e outros hormônios, os homens experimentaram libido baixa, função sexual comprometida e depressão. Também foi observado que os níveis hormonais ainda estavam alterados após a interrupção. Embora não possa afirmar que você deve eliminar os medicamentos para queda de cabelo como opção, recomendo que você explore outras opções antes de tomar uma decisão. 8. Gorduras trans Em 2016, a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) proibiu os óleos parcialmente hidrogenados e os considerou inseguros. No entanto, ainda é possível encontrar gorduras trans em alimentos processados como produtos assados, fritos e pizza. Normalmente associamos essas gorduras a doenças cardíacas e outros males, mas elas também podem causar estragos em nossos hormônios. Um estudo transversal publicado no Asian Journal of Andrology examinou a associação entre a ingestão de gordura e os níveis circulantes de hormônios reprodutivos e o volume testicular entre homens. Eles descobriram que uma dieta rica em gorduras trans estava associada a níveis mais baixos de testosterona. 9. Óleos vegetais Como a maioria dos óleos vegetais contém gorduras poli-insaturadas, que normalmente são consideradas fontes saudáveis, grandes quantidades podem ser prejudiciais para os níveis de testosterona. Um estudo publicado no Journal of Nutrients teve homens com hipogonadismo consumindo uma dieta rica em gordura poli-insaturada e carboidratos, e os níveis hormonais foram medidos a cada hora durante 5 horas. Foi descoberto que a produção de níveis séricos de testosterona diminuiu durante esse período. Outro estudo, do Journal of Nutrition and Cancer, analisou 69 homens com idades entre 43 e 88 anos e concluiu que o consumo frequente de gorduras poli-insaturadas estava associado a níveis significativamente mais baixos de testosterona. Dito isso, se você vai cozinhar com óleos, recomendo optar por fontes mais saudáveis, como azeite de oliva, óleo de abacate ou óleo de coco. Na verdade, um estudo mostrou que o consumo de azeite de oliva levou a um aumento de 177% nos níveis de testosterona em apenas 3 semanas. Portanto, substituir óleos de cozinha altamente processados por gorduras mais saudáveis não só pode melhorar a saúde geral, mas também aumentar naturalmente os níveis de testosterona. 10. Miméticos de hormônios femininos Acredite ou não, há compostos em itens do dia a dia que podem se infiltrar em nossos corpos e perturbar nosso equilíbrio hormonal. Itens domésticos comuns como detergentes, sabonetes, xampus, desodorantes, perfumes, spray de cabelo e até mesmo garrafas de água reutilizáveis, para citar alguns. Um estudo publicado na revista Environmental Health Perspectives hipotetizou que o declínio na saúde reprodutiva masculina está intimamente relacionado à exposição a compostos miméticos de estrogênio. E embora eu nunca recomendasse eliminar completamente o sabonete e o desodorante, sugiro que você opte por alternativas mais naturais ou orgânicas. Conclusão Então, aqui estão os 10 piores vilões da testosterona que você deve evitar. E embora eu não espere que você os elimine completamente, limitar a exposição ou o consumo desses itens terá um impacto positivo enorme em seus níveis de testosterona. Fontes de consulta: 1. ALKSNIS, A.; KAIMIŅA, D.; KĻAVIŅŠ, M. Impact of High Sugar Consumption on Testosterone Levels: An Experimental Study in Male Rats. In: Proceedings of the Latvian Academy of Sciences. Section B. Natural, Exact, and Applied Sciences, v. 72, n. 4, p. 200–204, 2018. 2. ARAÚJO, Caroline Germano; SILVA, M. E. R. Influência da atividade física na regulação hormonal. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 11, n. 1, p. 56-60, 2005. 3. BAGATINI, Pamela Brambilla et al. Impact of sleep deprivation on the hypothalamic–pituitary–adrenal axis activity and its peripheral components: a systematic review of the literature. Metabolism, v. 140, p. 154336, 2021. 4. DALLECK, Lance C. et al. The impact of chronic stress and anxiety on testosterone levels in men: a systematic review and meta-analysis. Stress and Health, v. 37, n. 1, p. 179-189, 2021. 5. GUO, Y. et al. The effect of alcohol consumption on testosterone levels in men: A systematic review and meta-analysis. Andrologia, v. 53, n. 2, p. e13901, 2021. 6. HUANG, Li; ZHUO, Y.; WANG, Q. Excess body fat accumulation may alter testosterone levels in men: a meta-analysis of observational studies. Endocrine Connections, v. 10, n. 1, p. 70-77, 2021. 7. KALF, K. S. C. et al. Alcohol intake, abdominal obesity and risk of low testosterone levels in adult men: the Rotterdam Study. European Journal of Endocrinology, v. 184, n. 4, p. 557-565, 2021. 8. LIMA, M. G. et al. Disruptive effects of environmental exposure to estrogenic chemicals on male reproductive health: a systematic review. Environmental Science and Pollution Research, v. 28, n. 35, p. 48705-48717, 2021. 9. MARTIN, Sarah et al. The effects of trans fatty acids on circulating testosterone levels: a systematic review and meta-analysis. Nutrition Reviews, v. 79, n. 4, p. 357-366, 2021. 10. PINHEIRO, Paulo César B. et al. Efeitos do consumo de ácidos graxos poli-insaturados na produção de testosterona: uma revisão sistemática. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 65, n. 5, p. 491-498, 2021. 11. 10 Worst Testosterone Killers (avoid at all costs!). YouTube, 29 de outubro de 2023. 11min24s. Disponível em: https://youtu.be/nJ5RAOicVQw. Acesso em: 10 de março de 2024. 12. CICCONE, Inarí.Os 5 hábitos que destroem a sua testosterona. YouTube, 28 de outubro de 2021. 5min47s. Disponível em: https://youtu.be/LKMauo6u870. Acesso em: 10 de março de 2024. Este artigo te ajudou a entender a importância da de bons hábitos para ter níveis ótimos de testosterona? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe esse conteúdo com seus amigos para que eles também treinem de forma inteligente! Você vai mudar algum hábito depois de ler este artigo? Deixe nos comentários. Precisa de ajuda para mudar algum hábito? Crie um tópico no fórum.
-
A proteína isolada de soja é feita a partir da farinha de soja desengordurada, por meio de um processamento que viabiliza a remoção de outros componentes, tais como carboidratos, fibras e fatores antinutricionais, representando a forma mais refinada e pura da proteína da soja disponível no mercado, sendo praticamente isenta de odor, cor e apresentando sabor neutro. Ela contém no mínimo 88% de proteínas em base seca. Composição nutricional em 100 g de proteína isolada de soja: Valor energético (kcal) 335,0 Carboidratos (g) 0 Proteínas (g) 88,3 Gorduras totais (g) 3,4 Gorduras saturadas (g) 0,4 Fibras alimentares (g) 0 Cálcio (mg) 178 Sódio (g) 1 Os compostos responsáveis pelo sabor característicos da soja (isoflavonas e compostos voláteis), considerados muitas vezes como uma barreira para o seu consumo, estão presentes no grão. Eles também são formados durante o processo de obtenção da proteína isolada, tanto pela ação do calor, como pela ação de enzimas presentes no grão, principalmente a lipoxigenase, que catalisa a oxidação da gordura presente na soja. No entanto, o aquecimento úmido ou por vapor direto, utilizados no processo de produção da proteína de soja, são eficientes na inativação da lipoxigenase, o que contribui para redução do sabor amargo no produto proteico final. Assim, a remoção da gordura do grão da soja durante o processamento para obtenção da proteína isolada contribui para obtenção de um produto final com sabor mais neutro. A proteína isolada de soja é fonte de peptídeos bioativos que contêm em média de 3 a 20 aminoácidos e podem ser obtidos quando as proteínas passam por um ou mais processos, como: ação de enzimas gastrointestinais; hidrólise das proteínas da soja através da fermentação por micro-organismos proteolíticos; digestão in vitro através da ação de enzimas proteolíticas. Estes peptídeos bioativos da soja apresentam potencial ação antioxidante, anti-hipertensiva e imunomoduladora Vantagens da proteína isolada de soja: Fonte de proteínas de alta qualidade de acordo com o PDCAAS Sabor neutro em comparação a outros produtos da soja, o que facilita sua adição a alimentos e ingredientes diversos, a fim de aumentar seu valor nutricional Por ser de origem vegetal, não contém lactose e colesterol O tratamento térmico realizado em seu processamento inativa os fatores antinutricionais, preservando a qualidadeda proteína em sua forma isolada. Compostos bioativos Os peptídeos bioativos são fragmentos específicos da proteína da soja, liberados após a digestão e/ou fermentação desta. A Glicina e a ß-conglicinina representam de 65% a 80% das proteínas da soja e são as principais precursoras desses peptídeos. Eles possuem funções no organismo relacionadas à redução do risco de doenças crônicas, como diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, hipertensão arterial, ganho de peso e obesidade. Tais propriedades estão descritas a seguir: Diabetes mellitus tipo 2: Estudos em humanos indicam uma relação inversa entre maior frequência do consumo de alimentos à base de proteína de soja (sem adição de açúcar) e o risco de incidência de diabetes tipo 2, com melhora na sensibilidade à insulina. O mecanismo pelo qual a soja influencia o metabolismo da glicose ainda não está completamente elucidado, sendo sugerido potencial efeito dos peptídeos bioativos da soja no aumento da captação da glicose em células hepáticas, através do transportador GLUT1 e ativação do transportador GLUT4. Doenças cardiovasculares: Esses peptídeos também atuam como antioxidantes, diminuindo a formação de espécies reativas de oxigênio e a oxidação de lipídios, como o LDL-colesterol, principal fator de risco para a aterosclerose. Hipertensão arterial: Os peptídeos derivados da proteína da soja contribuem ainda com a redução da pressão arterial, pois inibem a enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II, sendo essa última um potente vasoconstritor. Ganho de peso e obesidade: Esses peptídeos ativam os receptores para colecistoquinina (CCK), hormônio responsável pelo aumento da saciedade, o que reduz o apetite. Além disso, eles diminuem as concentrações sanguíneas de triacilglicerol, de colesterol total e de LDL-colesterol, por reduzirem sua absorção no intestino e a lipogênese no fígado, o que contribui com o controle do peso corporal. Micronutrientes A soja apresenta maior quantidade de micronutrientes em relação às demais leguminosas. Apesar da presença de fitatos que podem reduzir a biodisponibilidade desses nutrientes, os fitatos podem ser eliminados através do tratamento térmico para obtenção de produtos proteicos da soja e também pelo processo de fermentação na produção de alimentos à base soja. Além disso, a indústria dispõe de recursos tecnológicos para fortificação desses produtos a fim de compensar uma menor biodisponibilidade de tais nutrientes, especialmente o cálcio, em bebidas à base de soja. Cabe destacar ainda que, por exemplo, a substituição de até 30% da carne por proteína de soja não apresenta impacto negativo relevante na absorção do ferro. Estudos em humanos mostraram que a ingestão de concentrado de soja em quantidade equivalente a 23 gramas de proteína por dia não prejudicou a assimilação do cálcio, magnésio, zinco ou ferro da dieta. O consumo de uma porção de 30g de soja pode contribuir com até 11% dos valores diários (VD) recomendados para a ingestão de alguns minerais. Fatores antinutricionais da soja A soja crua possui fatores antinutricionais em sua composição capazes de provocar efeitos negativos na saúde humana. Dentre eles estão os inibidores de tripsina, que dificultam a digestão das proteínas, as hemaglutininas e as saponinas, que podem estimular processos inflamatórios no organismo; além dos fitatos, que podem interagir com alguns minerais como o ferro, cálcio e zinco e reduzir sua absorção. No entanto, os efeitos destes compostos podem ser desativados através do tratamento térmico adequado, feito com a proteína isolada de soja por exemplo, ou mesmo pelo processo de fermentação em alguns subprodutos da soja, melhorando a sua qualidade nutricional. Crescimento e desenvolvimento infantil As fórmulas infantis de proteína isolada de soja encontradas no mercado não contêm lactose e fornecem 67 kcal/dL. Por serem produzidas a partir da proteína isolada de soja, que sofre processamento térmico para inativação de fatores antinutricionais, mantém a qualidade da proteína no produto final. São, ainda, suplementadas com os aminoácidos (L-metionina, L-carnitina e taurina) e com alguns minerais como cálcio, para fornecer os conteúdos proteicos e minerais adequados, determinados por órgãos internacionais para a alimentação de lactentes nascidos a termo. Durante o primeiro ano de vida, de crianças nascidas a termo, embora a fórmula de proteína isolada de soja forneça nutrientes adequados para o crescimento e desenvolvimento normais, ela é indicada apenas nas seguintes circunstâncias: grave intolerância persistente à lactose; galactosemia; tratamentos de alguns casos de alergia a proteína do leite de vaca; desordens do metabolismo de carboidratos; preferência por dieta vegetariana ou ainda por questões religiosas, éticas e fisiológicas que restringem o uso de fórmulas à base de leite de vaca e de outros animais. Para lactentes com alergia a proteína do leite de vaca, é indicada a fórmula com proteína hidrolisada ou com aminoácidos sintéticos caso a hidrolisada não seja tolerada. Devido à possibilidade de reações adversas à proteína de soja em lactentes menores de 6 meses de idade, a fórmula de soja não deve ser utilizada nesse período. Se o seu uso terapêutico for considerado para depois dos 6 meses de idade, por causa do seu baixo custo e melhor aceitação, a tolerância à proteína de soja deve primeiro ser estabelecida por provocação clínica. A partir de um ano de idade e após, a alimentação com fórmulas infantis à base proteína de soja isolada e suplementada com aminoácidos é capaz de suprir as necessidades de aminoácidos, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento infantil e para a reparação e manutenção proteica de adultos. Estudos indicam que, em crianças que receberam fórmulas à base de proteína isolada de soja, a concentração sérica de albumina, um marcador de adequação nutricional, apresenta-se normal, e que a mineralização óssea é equivalente àquela documentada em crianças alimentadas com fórmulas à base de leite de vaca. Revisões da literatura e de estudos clínicos comcrianças que receberam fórmulas à base de soja também não apresentam evidências de que o uso de fórmulas contendo proteína de soja possa prejudicar a adequação nutricional, o desenvolvimento sexual, neurológico ou ainda interferir na resposta imune a vacinas. Corroborando estes dados, um estudo prospectivo que acompanhou por cinco anos o desenvolvimento de gruposde crianças que receberam diferentes dietas (fórmula infantil à base de soja, ou fórmula infantil à base de leite ou foram alimentadas à base de leite materno) observou que o crescimento se apresentou dentro dos limites normais em todos os grupos avaliados. Ao analisar a prevalência de alergia a soja na infância, observa-se que esta é baixa, como elucidado por Katz etal. (2014), que realizaram uma revisão com meta-análise de 40 estudos que avaliaram o índice de sensibilização alérgica a soja em lactentes e indivíduos até os 19 anos de idade. Os resultados indicaram que a prevalência de alergia a soja para a população em geral foi de 0 a 0,5% (0,27), para a população referida foi de 0,4-3,1% (1,9) e para crianças alérgicas de 0 a 12,9% (2,7). A prevalência de sensibilização após a utilização de fórmulas à base de soja foi de 8,7 e 8,8%, respectivamente. Há evidências de que a alergia a soja na infância possa ser revertida. Um estudo clínico retrospectivo realizado com 133 pacientes com alergia mediada por IgE, observou que aproximadamente 50% das crianças se tornaram tolerantes a soja por volta dos 7 anos. Vale destacar ainda que o Instituto Nacional de Desenvolvimento de Ciências e do Ambiente corrobora o Painel de Experts em Fórmula Infantil de Soja, ao reforçar que a preocupação com os efeitos adversos relacionados ao conteúdo de isoflavonas da soja sobre o desenvolvimento de crianças é mínima. Os especialistas ressaltam ainda que as evidências sobre potenciais efeitos tóxicos da proteína isolada de soja nesta faixa etária são insuficientes para desencorajar seu uso). Sistema imune As proteínas da soja também desempenham papel importante no sistema imunológico, reduzindo processos inflamatórios e fortalecendo a imunidade. Um trabalho publicado em 2014 identificou que os peptídeos derivados da proteína da soja são capazes de inibir a expressão de citocinas pró-inflamatórias, diminuindo, por conseguinte, os processos inflamatórios crônicos no organismo. Outra pesquisa demonstrou que esses peptídeos são capazes de aumentar as defesas do organismo, reduzir o estresse e melhorar a circulação no cérebro. Tais efeitos decorrem da diminuição da produção de adrenalina e do aumento da concentração de dopamina, um neurotransmissor fundamental para a motivação, foco e produtividade. Contudo, ainda são necessários mais estudos para determinar seu mecanismo de ação. Saciedade e gerenciamento de peso Estudos têm demonstrado que as proteínas da soja contribuem para o gerenciamento de peso, uma vez que reduzem a velocidade de esvaziamento gástrico, o que ajuda no controle do apetite. Além disso, seus peptídeos bioativos aumentam a expressão dos receptores do hormônio colecistoquinina (CCK), responsável pelo aumento da sensação de saciedade, potencializando esse efeito. Uma pesquisa de intervenção realizada com 20 indivíduos obesos observou que a proteína da soja foi capaz de aumentar a sensação de saciedade, auxiliando na redução do consumo de alimentos e na perda de peso . Outro trabalho, realizado com 31 adolescentes saudáveis, identificou maior controle do apetite, com o aumento da saciedade e da qualidade da dieta, após o consumo de snacks ricos em proteína de soja, o que, ainda, contribuiu positivamente para a cognição e o humor. Síndrome metabólica: perfil lipídico Segundo dados do Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre as doenças não comunicáveis, publicado em 2012, as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 46,2% das mortes que ocorreram em todo mundo, sendo, assim, um importante problema de saúde pública. Um dos principais fatores de risco para a ocorrência dessas doenças é a síndrome metabólica, caracterizada pela presença de três ou mais fatores dentre oslistados abaixo: Excesso de gordura abdominal em homens, representado por valores de circunferência da cintura com mais de 102 cm e, nas mulheres, maior que 88 cm. Baixa concentração de HDL-colesterol no sangue: em homens, menos que 40mg/dL e, nas mulheres, menos do que 50mg/dL. Níveis sanguíneos de triacilglicerois elevados: 150mg/dL ou superior Pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior Glicose elevada: 110mg/dL ou superior. Diversos estudos têm demonstrado que as proteínas da soja são capazes de reduzir o risco para o desenvolvimento desses fatores), especialmente no que tange aos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, conforme descrito a seguir. Uma pesquisa realizada com 352 adultos constatou que as proteínas da soja diminuem a concentração de colesterol total no sangue e aumentam a concentração de HDL-colesterol em comparação às proteínas do leite. Outro estudo, realizado com mulheres no período pós-menopausa, verificou que o consumo de proteínas da soja contribuiu tanto para o aumento da captação de glicose pelas células quanto para a diminuição da concentração de LDL-colesterol no sangue. Estudos de revisão e meta-análise publicados entre 2004 e 2007 concluíram que o consumo de proteína da soja reduz a concentração de LDL-colesterol em torno de 3 a 5%. Em estudo de meta-análise com levantamentos de 1996 a 2008, incluindo ensaios clínicos randomizados e que totalizaram 43 publicações, foi observada associação entre o consumo de proteína da soja e a redução da concentração de LDL-colesterol. A redução média observada foi de 5,5% (-0,23mmol/L) em estudos paralelos e de 4.2% (-0.16mmol/L) em ensaios do tipo crossover, em comparação ao basal. Corroborando estes dados, uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados relatou que o consumo médio diário de 25g de soja contribui para redução média de -0,23mmol/L (8,9mg/dL) na concentração de LDL colesterol (p<0.0001). Em relação ao colesterol total, a redução média foi de - 0.22mmol/L (8,5mg/dL) (p<0.0001), o equivalente a 3,7% de redução em comparação às concentrações detectadas antes da intervenção. A redução da colesterolemia, mesmo que pequena, parece ser eficiente na diminuição dos índices de mortalidade por doenças cardiovasculares, uma vez que a diminuição de 10mg/dL de LDL-colesterol reduz o risco cardiovascular em torno de 10% . Assim, evidências apresentadas suportam o benefício do consumo da proteína da soja como parte de uma alimentação equilibrada para gerenciamento da concentração do colesterol plasmático. Atividade física A prática de exercícios físicos promove a degradação das proteínas musculares, com a oxidação dos aminoácidos. Pesquisas têm observado que as proteínas da soja contribuem com a síntese das proteínas musculares e reduzem o dano causado às fibras desse tecido, especialmente pela presença de leucina em sua composição. Uma pesquisa realizada com homens jovens submetidos a treinos de resistência, três vezes por semana, observou que o consumo de suplementos contendo a proteína de soja foi capaz de aumentar a massa magra após três meses de acompanhamento. Um trabalho realizado com 60 mulheres pós-menopausa e com osteoporose constatou que o consumo da proteína isolada de soja, associado a exercícios físicos, realizados quatro vezes na semana por um período de 12 semanas, propiciou aumento significativo tanto da massa muscular quanto da óssea. Diversos estudos demonstraram também que a proteína isolada de soja aumenta a massa muscular da mesma forma que as proteínas do leite. Ademais, a combinação de soja e leite pode melhorar a síntese de proteínas musculares, aumentando a disponibilidade de aminoácidos. Envelhecimento O processo de envelhecimento pode aumentar o risco para o desenvolvimento de algumas doenças, como a osteoporose e a sarcopenia, caracterizadas pela redução das estruturas óssea e muscular, respectivamente. Um estudo observou que o consumo de 40g de proteína de soja, por um período de três meses, reduziu o risco de fraturas em homens saudáveis. Recente revisão concluiu que a suplementação com a proteína de soja é eficiente para reduzir a degradação das proteínas musculares durante o processo de envelhecimento. Segurança no consumo da proteína isolada de soja A soja é um alimento com alta densidade nutritiva, rico em proteínas de alta qualidade, capaz de suprir as necessidades proteicas em todas as fases da vida. Contudo, seu consumo esbarra em uma série de conceitos imprecisos, que serão elucidados a seguir. Consumo de soja e as funções endócrinas e reprodutivas Alguns estudos encontraram fracas evidências sugerindo a relação entre o consumo de fórmulas à base de proteína de soja e o aumento dos níveis urinários de isoflavonas. Entretanto, nenhum dos autores encontrou diferenças significativas entre as concentrações dessas isoflavonas e os níveis de hormônios estrogênicos em crianças. Além disso, uma recente meta-análise relatou que os fitoestrógenos encontrados no sangue dessas crianças estavam na sua forma conjugada, sendo, assim, incapazes de exercerem efeitos hormonais. Do mesmo modo, não foram encontradas evidências convincentes que comprovem que o consumo da proteína de soja possa alterar a idade da menarca e/ou a duração do ciclo menstrual, e nem tampouco a função tiroidiana. Consumo de soja e efeito feminilizante e infertilidade em homens Existe o mito de que, devido ao conteúdo de isoflavonas presente na soja, seu consumo poderia aumentar os níveis de estrogênio e diminuir os níveis de testosterona em homens. Neste contexto, fundamentou-se a teoria de que isso poderia causar ginecomastia, infertilidade e efeito feminilizante. A ginecomastia pode ser causada por aumento de estrógeno, que leva a proliferação do tecido mamário, e diminuição de andrógeno, hormônio que, normalmente, inibe esse fenômeno. Há relatos de casos sobre o consumo de soja e ginecomastia, porém deve-se lembrar da limitação deste tipo de pesquisa, pois o efeito foi detectado em apenas um único indivíduo. Martinez e Lewi (2008) publicaram um relato de caso de um homem de 60 anos com ginecomastia e níveis de estrogênio drasticamente elevados. A hipótese era a de que a causa seria o consumo de extrato de soja e isoflavona. No entanto, o participante consumia 3 litros de extrato de soja por dia, uma quantidade que fornece aproximadamente 360mg de isoflavonas, valor além do consumo habitual e também do encontrado em uma dieta típica japonesa, população que apresenta o maior consumo. Messina (2014) discute que até mesmo a ingestão excessiva de outros alimentos muito nutritivos pode produzir efeitos indesejáveis. Assim, se um indivíduo consumisse uma quantidade similar de leite de vaca no lugar do extrato de soja, a ingestão de cálcio teria excedido o limite de segurança superior em cerca de 50%, o que poderia ter levado a efeitos adversos graves, como a hipercalcemia. Em relação ao potencial efeito de infertilidade em homens causados pelo consumo de soja, há evidências sólidas que contrapõem este mito. Uma meta-análise de 32 estudos com população de homens adultos teve como objetivo determinar se as isoflavonas exercem efeitos similares aos do estrogênio em homens, diminuindo a testosterona biodisponível, a globulina de ligação do hormônio sexual (SHBG), a testosterona livre e o índice de andrógeno livre (FAI). No entanto, o estudo não observou efeitos significativos no perfil hormonal tanto para níveis de testosterona quanto para SHBG. A média de consumo de isoflavonas nos estudos variou entre 20 e 900mg/dia e a média de proteína de soja foi de 0 a 17g/dia. Embora os estudos avaliados tenham sido de duração inferior a 6 meses, a ingestão de proteína de soja e isoflavona excedeu muito a da dieta típica japonesa, que é de 6 a 11g e de 25 a 50mg, respectivamente. Estes dados demonstram que o consumo de soja ou suplementos de isoflavona não tem efeitos adversos associados aos níveis mais baixos de testosterona. Os resultados desta meta-análise sugerem que nem os alimentos de soja e nem os suplementos de isoflavonas alteraram as concentrações de testosterona, sendo seu consumo seguro para homens. Considerações finais O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja e o segundo maior exportador do grão, do óleo e do farelo da soja, atrás somente dos Estados Unidos. É um produto versátil que pode ser consumido tanto na sua forma in natura quanto na processada, como a proteína isolada de soja. A proteína isolada de soja é a forma mais refinada e pura da proteína da soja, contendo cerca de 90% de proteínas em base seca. Ela é feita a partir de grãos desengordurados, com a remoção de outros componentes, como os carboidratos, e seu processamento térmico permite a inativação dos fatores antinutricionais. A proteína isolada de soja é fonte de proteínas de alta digestibilidade/disponibilidade e, por ser de origem vegetal, não possui lactose e nem colesterol. Por apresentar sabor neutro, é uma opção para ser adicionada em alimentos e ingredientes diversos a fim de aumentar o valor nutricional da preparação e/ou refeição. Estudos demonstraram que tanto a proteína da soja como seus compostos bioativos apresentam efeitos benéficos para a saúde, atuando no crescimento e desenvolvimento infantil a partir de um ano de idade, na saciedade e no gerenciamento do peso, na síndrome metabólica e no aumento das massas muscular e óssea. Seu consumo não é indicado entre zero e 6 meses de vida, sendo potencialmente indicado dos 6 aos 12 meses de vida, com o uso de fórmulas infantis à base de proteína isolada de soja. Mostra-se seguro a partir dos 6 meses de vida e é recomendado especialmente para indivíduos com alergia a proteína do leite de vaca ou intolerância à lactose. O consumo de 25 g de proteína de soja por dia, associado a uma alimentação equilibrada e a hábitos de vida saudáveis, contribui para ajudar a redução do colesterol. Proteina-Isolada-Soja.pdf Referências: AAP – American Academy of Pediatrics. Bathia j, Greer F, Committee on nutrition. Use of soy protein-based formulas in infant feeding. Pediatrics. 2008; 121:1062-8. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução - CNNPA nº 12, de 1978a [acesso em 15 fev 2016]. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução - CNNPA nº 14, de 1978b. [acesso em 23 fev 2016] Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 268, de 22 de setembro de 2005 aprovao “Regulamento técnico para produtos proteicos de origem vegetal”, 2005 [acesso em 15 fev 2016]. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Alimentos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde, novos alimentos/ingredientes, substâncias bioativas e probióticos, 2008. IX - Lista de alegações de propriedade funcional aprovadas [acesso em 15 fev 2016]. Agyei D. Bioactive proteins and peptides from soybeans. Recent Pat Food Nutr Agric. 2015; 7(2): 100-7. Agyei D, Danquah MK. Industrial-scale manufacturing of pharmaceutical-grade bioactive peptides. Biotechnol Adv.2011; 29 (3): 272-7. Akhavan NS, Pourafshar S, Navaei N, Arjmandi BH. Soy protein supplementation may play a role in decreasing the risk of bone fracture through affecting hematopoietic factors in young and old men. The FASEB Journal. 2013; 27(1):lb344. Allen UD, McLeod K, Wang EE. Cow’s milk versus soy-based formula in mild and moderate diarrhea: a randomized, controlled trial. ActaPaediatr. 1994;83(2):183–187. Andrade IT, Junior AHL, Ferraz PLC. Efeito da suplementação de proteína isolada do leite ou da soja na prevenção da perda de massa muscular em idosos saudáveis: uma revisão. Nutrire. 2015; 40(1):90-103. Andres A, Casey PH, Cleves MA, Badger TM. Body fat and bone mineral content of infants fed breast milk, cow’s milk formula, or soy formula during the first year of life. J Pediatr. 2013; 163(1):49-54. Andres A, Cleves M, Bellando JB et al. Developmental status of 1-year-old infants fed breast milk, cow’s milk formula, or soy formula. Pediatrics. 2012; 129:1134-40. Applewhite TH. World Conferece on oilseed Techonology and utilization. Proceedings of the world conference on oilseeds technology and utilization. 1992: Budapest, Hungary. Araújo JMA, Carlos JCS, Sedyama CS. Isoflavonas em grãos de soja: importância da atividade de ß-glicosidase na formação do sabor amargo e adstringente. Ciência e Tecnologia de Alimentos. 1997; 17(2):137-141. Badger TM, Gilchrist JM, Pivik RT, Andres A, Shankar K, Chen JR, Andres A, Ronis MJJ. The health implications of soy infant formula. Am J ClinNutr. 2009;89:1-5. Bajpai S, Aparna Sharma A, Gupta MN. Removal and recovery of antinutritional factors from soybean flour. Food Chemistry 89 (2005) 497–501. Wijesinha-Bettoni R, Burlingame B. Protein quality evaluation twenty years after the introduction of the protein digestibility corrected amino acid score method. 2012; 108(2): S183-S211. Burris RL, Ng HP, Nagarajan S. Soy protein inhibits inflammation-induced VCAM-1 and inflammatory cytokine induction by inhibiting the NF-?B and AKT signaling pathway in apolipoprotein E-deficient mice. Eur J Nutr. 2014; 53(1):135-48. Cai TD, Chang CK. Characteristics of production-scale tofu as affected by soymilk coagulation method: propeller blade size, mixing time and coagulant concentration. Food Res Int. 1998; 31(4): 289-95. Chaudhary J, Patil GB, Sonah H, Deshmukh RK, Vuong TD, Valliyodan B, Nguyen HT. expanding omics resources for improvement of soybean seed composition traits. Frontiers in plant science. 2015; 6:1021. Anderson JW, Bush HM. Soy protein effects on serum lipoproteins: a quality assessment and meta-analysis of randomized, controlled studies. J Am Coll Nutr. 2011;30(2):79-91. Choct M, Dersjant-Li Y, McLeish J, M Peisker M. Soy oligosaccharides and soluble non-starch polysaccharides: a review of digestion, nutritive and anti-nutritive effects in pigs and poultry. Asian-Australas J Anim Sci. 2010; 23 (10): 1386 – 98. DESER- Departamento de Estudos Socio-Economicos Rurais. Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil. 2007. Boletim eletrônico 59 [acesso em 20 mar 2016]. Disponível em: http://www.deser.org.br/documentos/doc/Produção e consumo de óleos vegetais.pdf Embrapa Soja. 2016a. História da soja [acesso em 20 abr 2016]. Disponível em: https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/historia Embrapa Soja, 2016b. Soja em números (safra 2014/2015) [acesso em 20 abr 2016] Disponível em: https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos Embrapa Soja, 2016c. [acesso em 20 abr 2016]. Disponível em: https://www.embrapa.br/soja/alimentacao Endres JG. Soy protein products characteristics, nutritional aspects, and utilization. Champaing: AOCS Press; 2001. ESPGHAN – European Society for Pediatris Gastroenterology, Hepatology and Nutrition. Soy protein infant formula and follow-on formulae: A commentary by the ESPGHAN Committee on Nutrition. J PediatrGastroenterolNutr. 2006; 42(4):352-61. FAO/WHO/UNU- Food and Agricultural Organization/World Health Organization/ United Nations University. Protein Quality Evaluation. Report of a joint. FAO/WHO/UNU Expert Consultation. FAO: Rome, 1991. FAO-Food and Agricultural Organization. Technology of production of edible flours and protein products from soybeans, 1992. FAO Agricultural services bulletin número 97. Disponível em: http://www.fao.org/docrep/t0532e/t0532e00.HTM . FAO/WHO/UNU - Food and Agricultural Organization/World Health Organization/United Nations University. Joint expert consultation (FAO/OMS/UNU). Protein and amino acid requirements in human nutrition. WHO: Geneva, 2002. FDA- Food and Drug Administration. Evidence-based review system for the scientific evaluation of health claims, 2007 [acesso em 19 jan 2016]. Disponível em: https://www.fda.gov/regulatory-information/search-fda-guidance-documents/guidance-industry-evidence-based-review-system-scientific-evaluation-health-claims Ferreira ES, Silva MA, Demonte A, Neves VA. Conglycinin (7S) and glycinin(11S) exert a hypocholesterolemic effect comparable to that of fenofibrate in rats fed a high-cholesterol diet. J Funct Foods. 2010; 2:175–283. Fomon SJ, Ziegler EE. Soy protein isolates in infant feeding. In: Wilcke HL, Hopkins DT, Waggle DH, eds. Soy Protein and Human Nutrition. New York, NY: Academic Press Inc; 1979: 79–99. Granato D, Branco GF, Nazzaro F, Cruz AG, Faria JAF. Functional foods and nondairy probiotic food development: trends, concepts, and products. Compr Rev Food Sci Food Saf. 2010; 9(3):292–302. Gu Y, Wu J. LC-MS/MS coupled with QSAR modeling in characterising of angiotensin I-converting enzyme inhibitory peptides from soybean proteins. Food Chem. 2013; 141:2682–90. Harland J, Haffner TA. Systematic review, meta-analysis and regression of randomised controlled trials reporting an association between an intake of circa 25 g soya protein per day and blood cholesterol. Atherosclerosis. 2008;200(1):13-27. Haffejee IE. Cow’s milk-based formula, human milk, and soya feeds in acute infantile diarrhea: a therapeutic trial. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 1990;10(2):193–198. International Diabetes Federation. The IDF Consensus worldwide definition of metabolic syndrome. Belgium. 2006. Hamilton-Reeves JM, Vazquez G, Duval SJ, Phipps WR, Kurzer MS, Messina MJ. Clinical studies show no effects of soy protein or isoflavones on reproductive hormones in men: results of a meta-analysis. Fertil Steril. 2010; 94(3):997-1007. Hughes GJ, Ryan DJ, Mukherjea R, Schasteen CS. Protein digestibility-corrected amino acid scores (PDCAAS) for soy protein isolates and concentrate: criteria for evaluation. J. Agric. Food Chem. 2011, 59, 12707–12712 Jao CL, Huang SL, Hsu KC. Angiotensin I-converting enzyme inhibitory peptides: inhibition mode, bioavailability, and antihypertensive effects. Biomedicine. 2012; 2:130–6. Katz Y, Gutierrez-Castrellon P, Gonzalez MG, Rivas R, Lee BW, Alarcon P. A Comprehensive Review of sensitization and allergy to Soy-Based products. Clinic Rev Allerg Immunol. 2014; 46:272–281. Kim S-K, Wijesekara I. Development and biological activities of marine-derived bioactive peptides: A review. J Funct Foods. 2010; 2(1): 1-9. Kitamura K. Breeding trails for improving the food - processing quality of soybean. Trends Food Sci Technol. 1993;4(3): 64-7. Klemola T, Vanto T, Backman K et al. Allergy to soy formula and to extremely hydrolysed whey formula in infants with cow’s milk allergy: a prospective, randomized study with a follow-up to the age of 2 years. J Pediatr. 2002;140:219-24. Kobayashi M, Hirahata R, Egusa S, Fukuda M. Hypocholesterolemic effects of lactic acid-fermented soymilk on rats fed a high cholesterol diet. Nutrients. 2012; 4:1304–16. Kowk KC, Niranjan K. Review: effect of thermal processing on soymilk. Int J Food Sci Technol. 1995; 30(3): 263-95. Kulkarni PB, Hall RT, Rhodes PG, et al. Rickets in very-low birth-weight infants. J Pediatr. 1980;96(2):249–252. Lammi C, ZanoniC ,Arnoldi A. Three peptides from soy glycinin modulate glucose. Metabolism in human hepatic hepG2 cells. Int J Mol Sci. 2015; 16 (11): 27362–70. Lomer MC, Parkes GC, Sanderson JD. Review article: lactose intolerance in clinical practice--myths and realities. Aliment PharmacolTher. 2008; 27(2):93-103. Leidy HJ, Todd CB, Zino AZ, Immel JE, Mukherjea R, Shafer RS, Ortinau LC, Braun M. Consuming High-Protein Soy Snacks Affects Appetite Control, Satiety, and Diet Quality in Young People and Influences Select Aspects of Mood and Cognition. J Nutr. 2015; 145(7):1614-22. Levy RB, Claro RM, Mondini L, Sichieri R, Monteiro CA. Distribuição regional e socioeconômica da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil em 2008-2009. Rev Saude Publica. 2012; 46(1): 6-15. Li J, Qiao Z, Tatsumi E, Saito M, Cheng Y, Yin L. A novel approach to improving the quality of bittern-solidified tofu by w/o controlled-release coagulant. 2: Using the Improved Coagulant in Tofu Processing and Product Evaluation. Food Bioproc Tech. 2013; 6:1801–8 Maheshwari P, Ooi ET, Nikolov ZL. Off-flavor removal from soy-protein isolate by using liquid and supercritical carbon-dioxide. J Am Oil Chem Soc. 1995; 72(10):1107-15. Martinez J, Lewi JE. An unusual case of gynecomastia associated with soy product consumption. EndocrPract. 2008;14:415–8. Mateos-Aparicio I, Cuenca AR, Villanueva-Suárez ML, Zapata-Revilla MA. Soybean, a promising health source. Nutr Hosp. 2008; 23(4):305-12. Merritt RJ, Jenks BH. Safety of soy-based infant formulas containing isoflavones: the clinical evidence. J Nutr. 2004;134(5):1220S–1224S. Messina M. Soy foods, isoflavones, and the health of postmenopausal women. Am J ClinNutr. 2014; 100: 423-30 Montanarini, M. Soja: nutrição e gastronomia. São Paulo: Editora Senac; 2009. Moore DR, Camera DM, Areta JL, Hawley JA. Beyond muscle hypertrophy: why dietary protein is important for endurance athletes. Appl Physiol Nutr Metab. 2014; 39(9):987-97. Mueller NT, Odegaard AO, Gross MD, Koh WP, Yu MC, Yuan JM, Pereira MA. Soy intake and risk of type 2 diabetes mellitus in Chinese. Singaporeans. Eur J Nutr. 2012: 51(8): 1033–40. Nanri A, Mizoue T, Takahashi Y, Kirii K, Inoue M, Noda M, Tsugane S. Soy product and isoflavone intakes are associated with a lower risk of type 2 diabetes in overweight japanese women. J Nutr. 2010; 140(3):580-6. Narula HS, Carlson HE. Gynecomastia. Endocrinol Metab Clin North Am. 2007; 36:497–519. Neacsu M, Fyfe C, Horgan G, Johnstone AM. Appetite control and biomarkers of satiety with vegetarian (soy) and meat-based high-protein diets for weight loss in obese men: a randomized crossover trial. Am J ClinNutr. 2014;100(2):548-58. NTP- National Toxicology Program. NTP-CERHR monograph on soy infant formula. NTP CERHR MON. 2010; 750p. Osman MA, Reid PM, Weber CW. Thermal inactivation of tepary bean (Phaseolus acutifolius), soybean and lima bean protease inhibitors: effect of acidic and basic pH. Food Chemistry. 2002; 78(4):419-423. O’Toole DK. Characteristics and Use of Okara, the Soybean Residue from Soy Milk Productions: A Review. J Agric Food Chem. 1999; 47(2): 363-71. Puchalska P, Marina M, García C. Isolation and identification of antioxidant peptides from commercial soybeanbased infant formulas. Food Chem. 2014; 148:147–54. Qing-guoH , Min Z, Mujumdar AS , Wei-hua D, Jin-cai S. Effects of different drying methods on the quality changes of granular edamame. Drying Technology. 2006; 24(8): 1025-32. Rackis JJ, Sessa DJ, Honing DH. Flavor problems of vegetable food proteins. J Am Oil Chem Soc. 1979; 56 (3):262- 271. Rahilly-Tierney CR, Lawler EV, Scranton RE, Gaziano JM. Low-density lipoprotein reduction and magnitude of cardiovascular risk reduction. PrevCardiol. 2009;12(2):80-7. doi: 10.1111/j.1751-7141.2008.00018.x. Reidy P, Borack M, Markofski M, Dickinson J, Deer R, Husaini S, Jennings K. The effect of soy-dairy protein blend supplementation during resistance exercise training. The FASEB Journal. 2015; 29(1):129-5. Reidy PT, Walker DK, Dickinson JM, Gundermann DM, Drummond MJ, Timmerman KL, Fry CS, Borack MS, Cope MB, Mukherjea R, Jennings K, Volpi E, Rasmussen BB. Protein blend ingestion following resistance exercise promotes human muscle protein synthesis. J Nutr. 2013; 143(4):410-6. Ridner E. Soja, propriedades nutricionales y su impacto em la salud. Buenos Aires: Grupo Q S.A. Sociedad Argentina de Nutrición, 2006. Sacks FM, Linchtenstein A, Van Horn L, Kris-Etherton P, Winston M, American Heart Association Nutrition Comittee. Soy protein, isoflavones, and cardiovascular health: an American Heart Association Science Advisory for professionals from Nutrition Committee. 2006; 113(7):1034-44. Savage JH, Kaeding AJ, Matsui EC, Wood RA. The Natural history of soy allergy. J Allergy ClinImmunol. 2010 Mar;125(3):683-6. SBRT, 2006. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT – Dossiê Técnico- Produtos de Soja. 2006 [acesso em 22 jan 2016]. Disponível em: <http://www.sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/Mjg=>. Segovia-Siapco G, Pribis P, Messina M, Oda K, Sabaté J. Is soy intake related to age at onset of menarche? A crosssectional study among adolescents with a wide range of soy food consumption. Nutr J. 2014; 13(54):1-9 Shenoy S, Bedi R, Sandhu JS. Effect of soy isolate protein and resistance exercises on muscle performance and bone health of osteopenic/osteoporotic post-menopausal women. J Women Aging. 2013; 25(2):183-98. Simonne AH, Smith M, Weaver DB, Vail T, Barnes S, Wei CI. Retention and changes of soy isoflavones and carotenoids in immature soybean seeds (Edamame) during processing. J Agric Food Chem. 2000; 48(12):6061-9. Singh BP, Vij S, Hati S. Functional significance of bioactive peptides derived from soybean. Peptides. 2014; 54:171-9. Singh P, Kumar R, Sabapathy SN, Bawa AS. Functional and edible uses of soy protein products. Compr Rev Food Sci Food Saf. 2008; 7(1): 14-28. Straum V, Rudrum M. Effects of consumption of processed soy proteins on minerals and digestion in man. J Am Oil Chem Soc. 1979. 56(3): 130-4. Sufian MKNB, Hira T, Nakamori T, Furuta H, Asano K, Hara H. Soybean beta conglycin inbromelain hydrolysate stimulates cholecystokinin secreted by enteroendocrine STC-1 cells to suppress the appetite of rats under mealfeeding conditions. Biosci Biotechnol Biochem. 2011; 75(5):848–53. Swamylingappa B, Srinivas H. Preparation and properties of protein isolate from hexane acetic-acid treated commercial soybean-meal. J Agri Food Chem. 1994; 42(12):2907-11. TACO. Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP. 4. ed. Campinas: NEPA- UNICAMP, 2011. Taku K, Umegaki K, Sato Y, Taki Y, Endoh K, Watanabe S. Soy isoflavones lower serum total and LDL cholesterol in humans: a meta-analysis of 11 randomized controlled trials. Am J Clin Nutr. 2007; 85(4):1148-56. Trucom C. Soja: nutrição e saúde: com receitas práticas e saborosas. São Paulo: Alaúde Editorial; 2005. USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Soybeans,mature seeds, raw. 2011a [acesso em 19 mar 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4845?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16108 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference.Miso. 2011b [acesso em 19 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4849?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16112 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Soy sauce made fromsoy and wheat (shoyu). 2011c [acesso em 20 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4860?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16123 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference.Tempeh. 2011d [acesso em 19 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4851?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16114 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Oil, soybean,salad or cooking. 2011e [acesso em 22 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/658?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=04044 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Soy flour,full-fat, raw. 2011f [acesso em 19 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4852?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16115 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Soy flour, fullfat,roasted. 2011g [acesso em 20 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4853?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16116 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Soy flour,defatted. 2011h [acesso em 22 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4854?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16117 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Soy protein concentrate,produced by alcohol extraction. 2011i [acesso em 19 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4858?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16121 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference,. Soy proteinisolate. 2011j [acesso em 19 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4859?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16122 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Soymilk, originaland vanilla, unfortified. 2011l [acesso em 20 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4857?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16120 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Soybeans, mature cooked,boiled, without salt. 2011m [acesso em 19 fev 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4846?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16109 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference. Beans, pinto, mature seeds,cooked, boiled, without salt. 2011n [acesso em 21 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4782?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16043 USDA-US Department of Agriculture. National nutrient database for standard reference.Chickpeas (garbanzo beans, bengal gram), mature seeds, cooked, boiled, without salt.2011o [acesso em 21 jan 2016]. Disponível em: https://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4796?fgcd=&manu=&lfacet=&format=&count=&max=35&offset=&sort=&qlookup=16057 van Nielen M, Feskens EJ, Rietman A, Siebelink E, Mensink M. Partly replacing meat protein with soy protein altersinsulin resistance and blood lipids in postmenopausal women with abdominal obesity. J Nutr. 2014; 144(9):1423-9. Vandenplas Y, Castrellon PG, Rivas R, Gutiérrez CJ, Garcia LD, Jimenez JE, Anzo A, Hegar B, Alarcon P. Safety of soyabased infant formulas in children. Br J Nutr. 2014; 111(8):1340-60. Villegas R, Gao YT, Yang G, Li HL, Elasy TA, Zheng W, Shu XO. Legume and soy food intake and the incidence of type 2 diabetes in the Shanghai Women’s Health Study. Am J ClinNutr. 2008; 87(1): 162–7. Vlahakis C, Hazebroek J. Phytosterol Accumulation in Canola, Sunflower, and Soybean Oils: Effects of Genetics, Planting Location, and Temperature. JAOCS. 2000; 77(1): 49-53. Zhang XM, Zhang YB, Chi MH. Soy protein supplementation reduces clinical indices in type 2 diabetes and metabolic syndrome. 2016; 57(3):681-9. Wang HL. Tofu e tempeh as potential protein sources in the western diet. J Am Oil Chem Soc. 1984; 61(3): 528-34. Wofford MR, Rebholz CM, Reynolds K, Chen J, Chen CS, Myers L, Xu J, Jones DW, Whelton PK, He J. Effect of soy and milk protein supplementation on serum lipid levels: a randomized controlled trial. Eur J Clin Nutr. 2012; 66(4):419-25. WHO-World Health Organization. Global status report on non-communicable diseases 2014. WHO: Geneva, 2014. Yang A, James AT. Effects of soybean protein composition and processing conditions on silken tofu properties. J Sci Food Agric. 2013; 93:3065–71. Yimit D, Hoxur P, Amat N, Uchikawa K, Yamaguchi N. Effects of soybean peptide on immune function, brain function, and neurochemistry in healthy volunteers. Nutrition. 2012; 28(2):154-9. Yoshikawa Y, Chen P, Zhang B, Scaboo A, Orazaly M. Evaluation of seed chemical quality traits and sensory properties of natto soybean. Food Chem. 2014; 153:186–92. Zhan S, Ho SC. Meta-analysis of the effects of soy protein containing isoflavones on lipid profile. Am J Clin Nutr. 2005; 81(2):397-408.
- 5 comentários
-
- soja
- proteína de soja
- (e 4 mais)
-
Estava fazendo o uso de enantato under 250mg/ml e ao fazer a retirada do produto do bujão, acabou entrando um pouco de ar, na tentativa de tirar esse ar, acabei puxando 2ml e como não queria jogar fora 1ml, resolvi aplicar de uma vez. Será se dá merda ?
-
549ng/dl após 4 meses de testo usando 100mg/semana, estou muito bem. Libido boa, ótimo para reposição de testo. Meu objetivo não é suprafisiológico, é tratamento de hipogonadismo. Porém eu esperava um resultado um pouco maior do tipo uns 700mg de testo no sangue, devo me preocupar com a procedência? Observação importante: eu colhi o sangue 4 dias após a aplicação. Reforçando, meu intuito é se manter em níveis naturais, pois tenho hipogonadismo, diagnosticado. Só me surpreendi um pouco com o valor da testo no sangue, estou feliz por não ter chegado a suprafisiolóco, porém meio preocupado por não ter chegado próximo a 800, como dizem por aí que nessa dose usada chegaria. Para mim, se manter em torno de 500ng/dl está ótimo, porém o que me preocupa é o fato de eu ter colhido o sangue 4 dias após a aplicação, e por faltar 3 para a próxima, o nível de testo no sangue cair mais
- 10 respostas
-
- testosterona
- trt
-
(e 1 mais)
Tags:
-
Opa pessoal, gostaria de deixar meu relato e pedir uma opinião sobre como prosseguir com meu ciclo. Idade: 23 anos: Altura: 1,70cm 3º ciclo que faço: 200mg/1ml Enantato de Trembolona 1x na semana. 250mg/1ml Durateston 1x na semana. Doses ministradas na mesma seringa. Iniciei o ciclo sem muito, ou nenhum, conhecimento sobre o assunto, estou na 5º aplicação (5º semana do ciclo). Pesquisei mais afundo e vi que da maneira que conduzi até agora, não seria muito proveitoso. Afim de "ajustar" esse ciclo, eu poderia mudar o protocolo agora e ministrar da seguinte maneira: 200mg/1ml Enantato de Trembolona 2x na semana. Seg e Sex. 300mg/1ml Enantato de Testosterona 2x semana. Seg e Sex. Doses ministradas na mesma seringa. Isso por mais 5 semanas. Oque acham?
- 15 respostas
-
- trembolona
- ciclo
-
(e 1 mais)
Tags:
-
Bom, alguns tem acompanhado meu B&C fail após eu ter tendinite. Fiquei realmente muito chateado por não ter conseguido continuar e ainda por cima por ter sido no final do ano, período de festas e alguns off da academia. Vou recuperar o tempo perdido já que meu eixo voltou ao normal. Vou suprimir menos o eixo dessa vez com drogas básicas e de poucos colaterais. Início: 13/01/14 Ciclo: 1-8 Enantato de Testosterona 600mg/semana 1-8 Undecilenato de Boldenona 600mg/semana 5-8 Proviron 50mg/dia IA: Anastrozol quando sentir necessidade. Fat burner: Clembuterol 15on - 15 off O treino estou terminando de montar. Provavelmente nesse fds eu coloco aqui. A dieta eu não vou manter a mesma, vai depender de como meu corpo vai reagir. Vou variar a quantidade de carbos logicamente e aumentar a quantidade protéica ingerida.
- 53 respostas
-
- boldenona
- testosterona
-
(e 1 mais)
Tags:
-
Relato feminino: minhas experiências com esteroides
um tópico no fórum postou Joaninha Relatos de ciclos
Breve Relato Feminino Olá gente, resolvi abrir esse tópico para expor um pouco do que já passei e vivenciei , e para , de vez em quando relatar o que estou fazendo. O intuito é fornecer informações, e expor um pouco do que tenho feito. A troca de informações é sempre um presente. Relatos femininos sobre algumas drogas ainda são um pouco escassos então, espero que de alguma forma isso seja útil para algumas. Tenho 3 relatos ainda ativos no fórum, e muito ricos em detalhes. Tentei fazer algo completo como nunca tinha visto em nenhum outro forum. Resumo: Já tive experiência com : -Boldenona ( king ,gold, farmacia, advanced labs) - King e Gold Labs foram duvidosas,e eu acredito que continham testo dentro de sua formulação, resultados suspeitos, via sintomas e exames. É possivel que ao realizar um exame de testosterona via quimioluminescencia, haja uma reação cruzada ( aumento de testo sendo causado pelo uso da boldenona), porém o % aceitável é muito pequeno, se não me engano, de cerca de 9% . Bold traz um resultado muito bom em termos de qualidade, densidade, abre o apetite, alguns reclamam que seja muito fraca. Talvez ela seja apenas mal compreendida. -Testosterona: propionato,enantato e cipionato da lander. Foram boas experiencias. A maioria das mulheres vai adorar usar testosterona.. ganhamos libido, coragem, uma personalidade mais marcante, as vezes ficamos mais apáticas.. A sensação é boa, porém , é necessário frisar que em algumas, há o desenvolvimento de uma dependência psicológica, e com o tempo podem surgir colaterais indesejados: novos pelos em locais indesejados, a textura da pele pode mudar, é possível também que haja modifições na distribuição de gordura corporal e do formato do corpo.. superiores maiores, cinturas mais largas. É importante estar atento e prestar atenção aos sintomas e efeitos que vão surgindo ao longo do tempo. Como já usei os três ésteres , notei algumas diferenças entre eles: Enantato seria o mais agressivo, mais explosivo(apesar de sua meia vida longa, em apenas um dia já é possivel notá-lo). Propionato ficaria em segundo lugar, e cipionato foi o mais tranquilo, e com certeza demoro mais para sentir os seus efeitos. - Nandrolona: Lander (DECA) e NPP(Advanceds). A nandrolona possui vários estudos realizados em mulheres, e é utilizada em tratamentos médicos em mulheres com osteoporose, por exemplo. Entretanto, isso não anula seus possíveis efeitos colaterais, mesmo quando utilizada em doses relativamente baixas(abaixo de 50mg por semana). E apesar de ser considerada relativamete segura, é uma das drogas mais virilizantes para mulheres. Vale lembrar que os colaterais, além de dose, também são tempo dependentes. Na prática, os colaterais mais comuns são o crescimento de mais pelos, acne, principalmente no colo e nas costas, aumento da oleosidade, garganta mais irritada e sensação de engrossamento da voz, e irritabilidade. ***Deca ou NPP? Embora na literatura vocês sempre encontrem que se trata da mesma substância, e que apenas a meia vida seja outra, na prática não é bem assim. Muitas pessoas , inclusive eu, preferem o NPP e costumam relatar menos efeitos colaterais ( sem inchaço, bem menos acne, sem modificações na voz, apenas o crescimento de pelos acho que foi o mesmo. No quesito força, também foi bem melhor). -Turinabol: Droga de difícil aquisição, "prima" da diana, porém com bem menos efeitos colaterais. Utilizei de dois laboratórios: black eagle(bel pharma) , e advanceds labs. Em ambos, achei o resultado excelente em termos de performance , disposição, foco, força, pump. Doses de no maximo 10mg são bem toleradas. Não notei efeito colateral nesta dose. - Oximetolona: Bom, ainda estou em uso então não posso dar um veredito final ainda. Porém, é uma bela adição , é possivel notar um aumento na força, disposição,musculos mais cheios. Muito poucos efeitos colaterais, quase nulos, boa adição em termos de volume e força. Doses costumam ficar entre 12.5 e 25mg , e seu uso pode ser feito em tomadas diarias, ou apenas em horários pre-treino. Até então só posso falar com propriedade sobre essas. Por incrível que pareça, só tive uma experiência com oxan manipulada anos atrás, e acabei não tendo resultado significativo, talvez por não ser um produto confiável(fonte duvidosa). Geralmente vejo bons resultados nas meninas que usam entre 5-10mg de oxan da landerlan. Apenas alerto as que tiverem predisposição a queda de cabelo, pois, pode ser uma experiencia não muito agradável. Também há outro ponto importante: Geralmente procuramos drogas para ter ganhos de massa magra. Porém, com o tempo , você acaba descobrindo que , na verdade, o principal incremento das drogas aparece no treino. Elas ajudam sim, caso sua dieta seja permissiva, entretanto o principal efeito se dá no rendimento e na recuperação após as sessões de musculação. ATUALMENTE: Meu interesse é apenas ganhar volume em membros inferiores. Aumentei muito o volume de treino de gluteos, pernas e panturrilha. Concilio isso com algumas dores, mas sempre dou meu melhor. Meu foco sempre é em como melhorar meu treino. Isso me traz o resultado estético que busco. Mas, ainda há uma longa estrada pela frente. Dieta: Estou controlando meu peso semanalmente, e controlo as kcal que ingiro atraves dele, e do espelho também. Como o de sempre : ovos, pão, frutas, iogurte, arroz, carnes, nuts, azeite, aveia... Treino: Gluteo 3x por semana, quadriceps 1x, posterior 2x .. ombros e peito 2x por semana. Mais isolados, menos compostos... periodizando. Aditivos: hemogenim (25mg nos dias de treino) acabando, e agora, enantato de trembo ( 16mg por semana). comecei agora e Estou fazendo uns testes. Por enquanto tudo está indo bem. Estou esperando mais um pouco antes de falar sobre minha experiência com a trembo, porém posso adiantar que me sinto um pouco mais nervosa e mais paranóica. Presumo que os colaterais neurodegenerativos sejam a parte mais crítica de alguns compostos(19-nor), em especial a trembo e a nandro. Vou continuar fazendo fotos a cada 15 dias, e de vez em quando , quando puder contribuir e mostrar como estou ficando , volto por aqui. Competir nunca foi o meu maior objetivo, mas amo o que faço, amo minha rotina, e levo tudo muito a sério. Vou me esforçar para me enquadrar em uma categoria, porém, a pressa não combina muito com o que fazemos. Por enquanto, isso é tudo "Motivação é o que te faz começar, disciplina é o que te faz continuar" Bons ganhos galera, amo voces!- 28 respostas
-
- boldenona
- testosterona
- (e 4 mais)
-
Boas pessoal, primeiramente não sei se está no tópico certo, por favor coloquem na categoria correta caso não esteja. Mas minha dúvida é a seguinte, fiz exames de imagem (USG Abdômen Total e Inferior) e não foi constatado nenhuma anormalidade, tudo normal, exames ok, só TGP está em 40, mas ainda é dentro do limite de 52. Estou pensando em ciclar pro carnaval (média de 2 a 3 meses) apenas com Durateston sendo 500mg, 2 aplicações por semana. Tenho 22 anos para quem queira saber. Minha dúvida é a seguinte: O efeito colateral dela é muito alto em fígado e rins? Uns dizem que ela é injetável e por isso não é metabolizada no fígado, mas fato é que uma hora ela passa por lá, e também em todo site da internet de médicos dizem que pode dar câncer de fígado e os krl, meu medo é o câncer, o resto acredito que dê pra ajustar no pós ciclo. E então, é sensacionalismo ou verdade? Essa dose por esse tempo, tendo os exames ok antes do ciclo, daria um problema tão grave assim? Ou algum outro tipo de câncer? Agradeço a quem puder ajudar.
- 3 respostas
-
- testosterona
- colaterais
-
(e 2 mais)
Tags:
-
Site King Pharma Oficial é golpe?
um tópico no fórum postou Marcelo Langart Tópicos sobre esteroides
Realizei o depósito na conta desse sujeito Bradesco AG 2591 CC 0011554-1 Renato de Oliveira E desde então ele não tem respondido as minhas mensagens quanto a entrega. Enfim, o pessoal deste laboratório tem alguma reputação? Eles tem uma página na internet, o contato que fiz com o fornecedor foi por este número que está em divulgação no site: 11 99393-2713 A princípio a minha ideia era ir de Landerlan, mas após ter visto a recomendação de um youtuber chamado "Thor, O Químico" resolvi arriscar ele. Enfim, fui induzido a erro, além de suspeitar que o tal youtuber possa fazer parte do esquema. O que acham?- 12 respostas
-
- king pharma
- golpe
- (e 6 mais)
-
Ciclo de Esteroides de Zyzz - Tren Ace, Test Prop, T3 e Clen
um tópico no fórum postou Brainstrong Tópicos de evolução do shape
Ciclo de esteroides de Zyzz Se eu fosse fazer um palpite sobre o que Zyzz do ciclo "normal" de esteróides como era antes de passar, baseado fora de suas postagens que ficaria muito parecido com este: Tren Ace - 150mg todos os dias por 12-14 semanas Teste Prop - todos os dias 150mg por 14-16 semanas T3 (Cytomel) - 25mcg duas vezes por dia todo o ciclo Clen - 80mcg todos os dias, duas semanas no e duas semanas fora - todo o ciclo Ele nunca reteve água, por isso é seguro dizer que Zyzz não usar injetáveis longos ésteres como testo e, deca, etc, ou se qualquer massa ganhando orais como Dbol, anadrol, vascularização etc, não foi muito proeminente, então também é seguro dizer Zyzz não usar EQ e os gostos. -
Olá meus amigos Primeiramente, pra deixar claro, nunca fiz uso de nenhum esteroide anabolizante, portanto, ainda não tive experiência pra entender certas coisas. Obs.: Vamos levar em conta o melhor dos cenários (dieta, treino, dose, TPC, condicionamento, acompanhamento etc, tudo do jeito certo) Durante algumas pesquisas, me deparo com algumas pessoas falando sobre ciclos sem Testosterona e outras que dizem ser imprescindível o uso dela. Acredito que o maior parte do problema seja a queda de libido. Testosterona realmente é base para ganhos? (Gostaria de entender essa questão) Esse colateral em específico eu nunca me preocupei, não que eu seja assexual, mas pra alguém que não tem problema com isso, seria tão ruim passar por um ciclo sem testo? Como falei anteriormente, nunca tive contato com nenhuma droga, mas pretendo entrar nessa da melhor forma possível, com noção do que to fazendo, com conhecimento, condicionamento e claro, um acompanhamento. Agora vou chegar em outro ponto que é... um ciclo só de Metandrostenolona ou só de Oxandrolona... Pode ser que eu esteja completamente equivocado com essa ideia pra um primeiro ciclo, não que eu tenha medo de me furar, mas me parecem opções interessantes pra sentir como que é a parada... Seria válido? (Lembrando da observação). A outra opção que tenho é botar apenas Testosterona, por ser um hormônio que meu corpo já conhece e tudo que vocês já sabem... Parece também uma boa opção, tirando o gasto que vai ser maior. Espero ter sido claro com relação as minhas dúvidas, agradeço desde já a atenção amigos 💪
- 6 respostas
-
- testosterona
- metandrostenolona
- (e 1 mais)
-
Objetivo do ciclo: Ganhar o máximo de massa seca possível (Não tenho pressa). E irei relatando aqui conforme o tempo Ciclos eventualmente já realizados: Faço a utilização de 100mg semanais de cipionato de testosterona a 1 ano (TRT legítima) em decorrência de hipofunção testiscular diagnosticada e que já foi tentado tratamento para recuperação da produção hormonal e espermatogênese (HCG e Clomifeno), porém sem êxito [Sim, eu sou estéril] . Acredito que a minha função testicular é deficitária hoje em decorrência de um quadro de anorexia nervosa que tive na adolescência dos meus 13 aos 16 anos, em que não desenvolvi altura como era esperado e minhas características androgênicas (pêlos e barba) não se desenvolveram até o momento que iniciei o tratamento com Testosterona. Posto isso, nunca passei da faixa fisiológica desse hormônio. *Para quem tem curiosidade: Cheguei a pesar aproximadamente 37kg com a mesma altura que tenho hoje (1,67-1,68) Segue aqui 1 foto: Ciclo que irei iniciar: * 1 - 10 semanas com 250mg de Durateston Landerlan (LanderGold) * 1 - 10 semanas com 200mg de Decanoato de Nandrolona Landerlan As aplicações serão realizadas a cada 3 dias e 12 horas (125mg de testosterona + 100 de nandrolona por aplicação) Divisão de treino e horário: SEGUNDA: Costas •Puxador vertical / Pegada aberta: - 4 séries (12 - 8 Repetições) - 3 séries em Dropset (12 - 8 Repetições) •Puxador vertical / Pegada fechada com triângulo - 5 séries (10 - 6 Repetições) •Remada cavalinho articulada - 4 séries (12 - 8 Repetições) - 3 séries com 20% a menos de carga •PullDown -4 séries (12-8 Repetições) •Hiperextensão lombar com carga -4 séries (12-10 Repetições) •Remada Pegada aberta (Máquina) -4 séries (ATÉ A FALHA EM TODAS) •Abdominal no Crossover -5 séries (Até a falha) •Abdominal na Roda de abdominais -4 séries (Até a falha) TERÇA: Peito •Supino com halteres -5 séries (ATÉ A FALHA EM TODAS •Crucifixo com halteres [FST-7] -7 séries •Supino Inclinado na Smith Machine - 5 séries (10 - 8 Repetições) - 2 séries de flexões entre as últimas séries do Supino •Crossover [Bi-set] em polia ALTA - BAIXA - 4 séries Alta - 4 séries baixa (ATÉ A FALHA EM TODAS) •Voador - 5 séries (12-10 Repetições) - 2 séries em Dropset (12-8 Repetições) QUARTA: Pernas •Cadeira Flexora [FST-7] - 7 séries •Cadeira Extensora - 5 séries (10-8 Repetições) - 3 séries em Dropset (10-6 Repetições) •Smith na Barra Livre - 5 séries (ATÉ A FALHA) •LEG 45° - 8 séries (10 - ATÉ A FALHA) •Cadeira Adutora -4 séries (ATÉ A FALHA EM TODAS) ____________ VARIAÇÃO DO 6° EXERCÍCIO/ SEMANALMENTE •Cadeira Abdutora - 4 séries (ATÉ A FALHA EM TODAS) •Elevação Pélvica - 4 séries (ATÉ A FALHA EM TODAS) QUINTA: Ombros •Elevação Lateral com Halteres (Unilateral) - 5 séries (12-8 Repetições) •Elevação Lateral no Cabo (Unilateral) - 4 séries (ATÉ A FALHA EM TODAS) •Desenvolvimento Com Halteres [Dropset] - 4 séries (12-8 Repetições) - 3 séries com carga 20% menor (ATÉ A FALHA) •Remada Alta no Cabo [Dropset] - 4 séries (ATÉ A FALHA EM TODAS) - 3 séries em dropset •Crucifixo Invertido - 5 séries (12-10 Repetições) •Elevação Frontal com Halteres ( Alternada) -5 séries (10-8 Repetições) •Abdominal no Crossover -5 séries (Até a falha) •Abdominal na Roda de abdominais -4 séries (Até a falha) SEXTA: Braços •Rosca Direta na Barra [Rest in pause] - 4 séries (12 - ATÉ A FALHA) - 3 séries com 5 segundos de descanso entre cada uma •Tríceps testa [Rest in pause] - 4 séries (12 - ATÉ A FALHA) - 3 séries com 5 segundos de descanso entre cada uma •Rosca Alternada [Dropset] - 4 séries (12 - ATÉ A FALHA) - 3 séries ( Diminuição de 20% da carga ) •Tríceps Pulley ( Pegada neutra ) [Dropset] - 4 séries ( 12 - ATÉ A FALHA ) - 3 séries ( Diminuição de 20% da carga ) •Rosca Martelo [Bi-set] - 5 séries (ATÉ A FALHA) •Tríceps pulley (Pegada supinada) [Bi-set] - 5 séries (ATÉ A FALHA) *Panturrilhas dia sim dia não* SÁBADO E DOMINGO: descanso, porém aeróbicos são feitos Aeróbicos: Totalizam 120 minutos semanais em intensidade moderada - alta Horário que treino: 18:00 - até o horário que for preciso Dieta: REFEIÇÃO 1: *Claras de ovos: 210g *Pão Integral Fermentação Natural Bauduco: 110g *Azeite de Oliva Extra-Virgem (Andorinha): 9ml *Multivitamínico 2 cápsulas(Growth) REFEIÇÃO 2: *Whey Protein Concentrado (Growth): 30g *Banana Nanica: 360g *Queijo Minas Frescal: 30g REFEIÇÃO 3: *Filé de Peito Grelhado: 160g *Batata Doce Cozida (Sem casca): 420g *Azeite de Oliva Extra-Virgem (Andorinha): 10ml *Suco de Uva Tinto Inegral (Aliança): 200ml *Salada REFEIÇÃO 4 *Batata Doce Cozida (Sem casca): 400g *Claras de Ovos: 66g *Creatina (Growth): 6g REFEIÇÃO 5 *Filé de Peito Grelhado: 160g *Batata Doce Cozida (Sem casca): 420g *Azeite de Oliva Extra-Virgem (Andorinha): 10ml *Suco de Uva Tinto Inegral (Aliança): 150ml *Salada -----------------------------MACROS----------------------------------- Proteínas: 190g Carboidratos: 412g (Sem contarmos com a salada que possui um número ínfimo de carbos) Gorduras: 51g ---------------------------------------------------------------------------- Idade: 21; Altura: 1,67 - (foi medido 1,68 em 1 única vez); Peso: 73kg; Medicações em uso: Nenhuma; Problemas crônicos de saúde: Além do hipogonadismo (hipofunção testicular) nenhum; *Acho importante salientar que: meu HDL é genéticamente mais baixo (em torno de 35 - 40), contudo as demais frações também são baixas, como pode ser observado nos exames a seguir. Tempo de Treino: 5 anos fazendo absolutamente tudo certo (sem errar nenhum dia, nenhuma refeição e nenhum treino) . Obs: Se levarmos o termo treinar ao pé da letra, eu frequento academia desde os 14 anos (7 anos na sala de musculação). Porém, em decorrência da anorexia e do agressivo déficit energético que fiquei exposto dos 13 aos 16, acredito que esses dois anos remanescentes não sejam incluídos na conta final (afinal eu estava indo lá para definhar cada vez mais). EXAMES: FOTOS DO SHAPE ANTES DE INICIAR O USO DAS SUBSTÂNCIAS: TPC: Não farei nada, apenas continuarei com minha TRT. Talvez aumente para 150mg semanais de cipionato de testosterona a fim de consolidar os ganhos do ciclo que irei iniciar.
- 19 respostas
-
Pessoal, estou fazendo um ciclo de Entanto de Testosterona há 1 mês. - 500mg por semana, aplicando (0,5ml) um dia sim e outro não. Tenho 33 anos, estava com 74,5kg e 7,19%, tenho 1,78 de altura. Faço academia e dieta faz muito tempo. Minha pergunta é sobre os exames. Fiz exames de testo, estradiol, estrona (não saiu ainda), prolactina.... vi que o estradiol está fora da faixa normal, porém, minha testo está alta também (claro =)), minha pergunta é, ele está "normal" já que a testo também está alta? Seguem exames:
-
Olá !! Vamos a mais um relato pra enriquecer esse forum e motivar mais ainda?! Começando pelo começo.. Joaninha 25 anos 1.56 58-59kgs Não tenho problema de saúde nenhum Não uso remédio. Mas a testo é sagrada 😂 Meus treinos eu posso detalhar melhor mais tarde. 6x por semana o que eu chamo de powerbuilding, alternando o foco entre força e hipertrofia. Meus treinos são muito parecidos com os do Batata daqui, copio ele sempre que possível. Todo dia faço algum tipo de aerobico, o que mais gosto são os de baixo impacto porque meu treino acaba comigo. Dieta : Ta mais ou menos assim: Tentando seguir 120g cho 140g prot e 50g fat PROTOCOLO DE AES: 12 SEMANAS COM 100mg de BOLDENONA VETERINÁRIA + 15mg de Cipionato de testosterona ATUALIZAÇÃO: Pretendo fazer mais cerca de 8 semanas com turinabol + boldenona. Talvez mantenha a testo em uma dose um pouco mais baixa, ou deixe-a para depois. Começo a relatar isso na página 11.
-
Preciso de ajuda para melhorar meu corpo
um tópico no fórum postou Joaninha5 Tópicos sobre esteroides
Olá pessoal primeiramente obrigada pela oportunidade. Gostaria muito da ajuda de vcs saber em que posso está errando. Sou uma falsa magra, se emagreço fico muito fina só não na barriga e se engordo sempre nos braços, costas, barrigas e seios. Sinto dificuldade em ganho de massa muscular,fiz um ciclo com boldenona 100mg semana por 10 semanas, conseguir perder gordura, mas massa muscular bem pouco, músculos ficaram mais firmes, um pouquinho de ganho de força e um pouco mais de fome. Colaterais: ansiedade, sem libido, desânimo 2 semanas com deca 50mg semana, queria fazer outro ciclo ou usar testosterona como uso contínuo( já vi por aq no fórum q mulher pode usar em pequenas quantidades) gostaria um auxílio de vcs ! Porfavor 🙏🏼 Idade: 32 Altura: 1.62 Peso: 65 objetivo: volume muscular Problemas de saúde: nenhum Medicação em uso: nenhuma Dieta: Cardio em jejum Chá de Cavalinha 8g (diurético) 300 ml Café 1° Refeição Pão de forma integral 2 Fatia(s) Ovo de galinha mexido ou cozido 1 Unidade(s) Clara de ovo mexida ou cozida 3 Unidade(s) Café sem leite, somente adoçante (opcional) À vontade Multivitaminico 1 Cápsula Creatina sem carbo 5 gramas Você pode substituir Pão de forma integral por: Cuscuz de milho cozido com sal - 100 grama(s)Você pode substituir Ovo de galinha mexido ou cozido por: Requeijão light - 25 grama(s) - ou - Patê de peito de peru defumado - 20 grama(s) Você pode substituir Clara de ovo mexida ou cozida por: Peito de frango sem pele passado ou cozido - 40 grama(s) Lanche 2° Refeição Batata inglesa assada 100 grama(s) Você pode substituir Batata inglesa assada por: Macaxeira assada ou cozida - 60 grama(s) Almoço 3° Refeição Arroz branco cozido 100 grama(s) Abóbora 80 grama(s) Peito de frango sem pele cozido 100 grama(s) Salada À vontade Você pode substituir Arroz branco cozido por: Batata doce assada ou cozida - 120 grama(s) Você pode substituir Abóbora por: Abobrinha italiana - 100 grama(s) Você pode substituir Peito de frango sem pele cozido por: Patinho sem gordura (pode moer) - 80 grama(s) Lanche 4° Refeição Macarrão cozido 80 grama(s) Clara de ovo cozida 5 Unidade(s) Você pode substituir Macarrão cozido por: Banana prata - 80 grama(s) Você pode substituir Clara de ovo cozida por: Whey protein isolado (sem lactose) - 25 grama(s) Jantar 5° Refeição Aveia em flocos finos 20 grama(s) Peito de frango sem pele cozido 120 grama(s) Pré- Treino Picolinato de Cromo 1 Cápsula Pré treino (dias de perna) 1 dose TREINO A cadeira extensora unilateral 2x20/. Aquecimento (carga leve e repetições altas)/. Agachamento Barra livre 4x12/. cadeira extensora + agachamento frontal com halter série 3x 12 série 3x12/. Leg 45 3x15 isometria 40 segundos /agachamento hack + avanço com passadas com barra 3 x 12 descanso + 10 passadas /. Cadeira flexora: 3x15/. Stiff com barra 3x10 TREINO B Puxada alta pegada pronada 2x20 Puxada superior triângulo 3x20 Puxada superior máquina pegada pronada 4x10 Rosca Bíceps Direta com Barra W+ Rosca Bíceps Martelo Pegada Neutra com Halter-série 1 3x10 -série 2 3x15 Tríceps na Polia Alta (Pulley) 3x12 Tríceps Pulley com Corda 3x15 TREINO C Cadeira Abdutora Elevação Pélvica com Barra Leg Press 450 Agachamento Sumô no Smith Afundo Reverso com Barra ÊNFASE GLUTEO E OMBRO TREINO D Crucifixo na Máquina (Voador) Supino Reto com Barra Supino Inclinado com Barra Elevação Frontal com Abdução de Ombros com Halteres Crucifixo Inverso Máquina(Voador) Desenvolvimento Sentado com Halteres + Elevação Lateral com Halter- 18 respostas
-
Deca é melhor do que testosterona como base de ciclo
um tópico no fórum postou VINICIUS SANTOS Tópicos sobre esteroides
Por quê um ciclo com a deca como base é melhor do que testosterona como base? Sempre foi falado que ciclo tem que ter testosterona como a principal droga para que o indivíduo não sofra colaterais como: falta de desejo sexual (o mais temido), acne, ginecomastia, retenção de liquido e queda de cabelo. Porém, dificilmente vc vai encontrar alguém que não sofre/sofreu esses colaterais mesmo usando testosterona como base do ciclo. A deca tem sido usada para estudos de deficiência de andrôgenos em homens, e homens com HIV. Ela proporcionou crescimento muscular, menos efeitos colaterais e melhor qualidade de vida. Fisiculturistas dos anos 60 ao final dos anos 80 utilizavam somente deca ou deca como base e não sofriam os colaterias citados acima. Ginecomastia só acontece devido ao desequilibrio entre estrógenos e andrôgenos. Deca demostra não apresentar esse desequilibrio. Já com a testosterona isso acontece com facilidade. Os estudos com deca também mostraram que não houve aumento de prolactina, que também é causadora de ginecomastia. Não houve retenção de liquidos. Os fisiculturistas antigos utilizavam deca em preparação e não sofriam com retenção. Perda de libido não foi detectado, e fisiculturistas antigos também negaram que sofriam com falta de libido. Então se vc não se dá bem com testosterona pode ser que usar deca como base ou somente deca pode melhorar seus resultados. Referência: taeian.com/deca-base-cycle-no-testosterone-no-side Coach Vinicius Santos https://www.instagram.com/coach.vinicius.santos/- 7 respostas