
Tudo que Cláudio Chamini postou
-
Como o exercício pode ser a chave para superar o álcool
Exercício físico: uma nova fronteira no tratamento da dependência alcoólica Você sabia que o exercício físico pode ser um aliado poderoso no combate à dependência do álcool? Uma recente revisão sistemática e meta-análise, publicada no PLOS ONE, revelou que incorporar atividades físicas no tratamento de transtornos por uso de álcool (AUD) traz benefícios surpreendentes. Acredito no poder transformador do exercício, e este estudo reforça o quanto a prática regular pode mudar vidas. O que o estudo mostrou? Pesquisadores analisaram 17 estudos envolvendo quase 2.000 pacientes e chegaram a conclusões fascinantes: Redução no consumo de álcool: pacientes que praticaram exercícios reduziram significativamente o número de doses consumidas por dia. Além disso, apresentaram melhoras em avaliações como a escala AUDIT, usada para medir a gravidade do uso de álcool. Melhoria na saúde física: exercícios aeróbicos e combinados (como a união de aeróbico e resistência) aumentaram a capacidade cardiorrespiratória (VO₂ máx) e diminuíram a frequência cardíaca em repouso. Ou seja, o corpo responde positivamente, recuperando a vitalidade perdida. Impacto na Saúde Mental: o estudo apontou uma redução considerável nos níveis de ansiedade, depressão e estresse. Pacientes que participaram de programas de exercícios, especialmente aqueles que incluíam atividades como yoga, relataram melhorias significativas no humor e bem-estar geral. Por que o exercício ajuda? A relação entre exercício físico e saúde mental é poderosa. Quando você se exercita, seu corpo libera endorfinas, substâncias químicas que proporcionam uma sensação de bem-estar. Além disso: Reduz o Estresse: o exercício ajuda a diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Melhora o sono: problemas de sono são comuns em pacientes com AUD, e o exercício regular pode ajudar a restabelecer um padrão saudável. Aumenta a autoconfiança: superar desafios físicos, como correr uma distância maior ou levantar mais peso, pode traduzir-se em maior resiliência emocional. Como começar? Se você ou alguém que conhece está lutando contra o alcoolismo, aqui estão algumas dicas para começar uma rotina de exercícios: Comece devagar: caminhadas curtas ou sessões leves de yoga são um ótimo ponto de partida. Encontre um grupo: participar de aulas coletivas pode oferecer um senso de comunidade e apoio. Misture modalidades: o estudo mostrou que exercícios combinados têm efeitos positivos tanto no corpo quanto na mente. Tente incluir atividades aeróbicas, resistência e relaxamento na sua rotina semanal. Conclusão: Movimento é vida A ciência está clara: o exercício físico não é apenas para quem quer perder peso ou ganhar músculos. Ele pode ser uma ferramenta poderosa na luta contra a dependência alcoólica, melhorando a saúde física e mental. Vejo isso diariamente: o corpo ativo transforma a mente. Se você está em busca de uma mudança, talvez o melhor lugar para começar seja calçando os tênis e dando o primeiro passo. Lembre-se: cada pequena vitória conta. Vamos juntos nessa jornada! Fontes de consulta 1. LI, J. et al. (2024). Effectiveness of exercise intervention in improving physical and mental status of patients with alcohol use disorders: A systematic review and meta-analysis. Disponível em: <https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0311166>. Acesso em: 1 dez. 24. Você já teve problemas com o álcool? Treinar ajudou? Compartilhe nos comentários.
-
GH de cadáver: a história sombria do hormônio do crescimento no fisiculturismo
O mundo do fisiculturismo é repleto de histórias sobre inovação, superação e, muitas vezes, riscos extremos. Um dos capítulos mais polêmicos dessa trajetória envolve o uso do hormônio do crescimento (GH) derivado de cadáveres, conhecido como grorm. Embora hoje o GH sintético seja amplamente utilizado, nos anos 80 e início dos 90, fisiculturistas enfrentavam desafios únicos ao usar o GH extraído da hipófise de cadáveres humanos. Vamos explorar essa história fascinante e perigosa! O que era o GH de cadáver? O grorm era um hormônio extraído das glândulas hipófises de cadáveres humanos. Ele foi uma das primeiras formas de GH disponíveis para uso em fisiculturismo e medicina. Por ser difícil de obter e extremamente caro, era considerado uma substância exclusiva para atletas de elite. No Brasil, a escassez tornava seu acesso ainda mais complicado. Efeitos colaterais graves: acromegalia Apesar dos resultados impressionantes na construção muscular, o uso de GH de cadáver trazia riscos significativos. O efeito colateral mais notório era a acromegalia, que é uma condição caracterizada pelo crescimento desproporcional e engrossamento dos ossos, especialmente em áreas como mãos, pés, mandíbula e sobrancelhas. Sintomas comuns de acromegalia: Mandíbula proeminente: a mandíbula cresce de forma exagerada, criando uma aparência robusta e desfigurada. Mãos e pés aumentados: extremidades desproporcionais, muitas vezes com crescimento ósseo doloroso. Sobrancelhas projetadas: o crescimento ósseo frontal faz as sobrancelhas avançarem, deixando o olhar mais fundo e marcante. Um exemplo marcante é o atleta brasileiro Luiz Otávio de Freitas, que sofreu com acromegalia após anos de uso de grorm. Ele precisou passar por uma cirurgia invasiva para tentar corrigir os danos ósseos, enfrentando dores intensas e limitações nos treinos. A transição para o GH sintético Com o avanço da ciência, o GH sintético, produzido em laboratório, revolucionou o cenário. Empresas como a Eli Lilly desenvolveram versões sintéticas, mais seguras e eficazes, que substituíram o GH de cadáveres. Esse novo hormônio reduziu drasticamente os riscos de acromegalia e deformações ósseas, além de se tornar mais acessível. O hormônio do crescimento extraído de cadáveres era comercializado sob o nome pituitrina. Este nome era utilizado para se referir ao hormônio hipofisário obtido de glândulas pituitárias humanas, que foi amplamente utilizado até que os riscos associados à sua utilização se tornaram evidentes, levando à sua substituição pelo hormônio de crescimento recombinante, como a somatropina. A somatropina é agora o padrão de tratamento e é comercializada sob diversos nomes comerciais, incluindo Norditropin® e Genotropin®. Benefícios do GH sintético: Menos efeitos colaterais: o risco de acromegalia é significativamente menor. Resultados impressionantes: Promove ganho de massa muscular, aceleração do metabolismo e melhora na recuperação. Acesso mais fácil: embora ainda caro, é mais disponível do que o grorm da época. O impacto no fisiculturismo Durante a era do GH de cadáveres, muitos fisiculturistas de renome mundial, incluindo Arnold Schwarzenegger, foram associados ao uso dessa substância. A transformação física proporcionada pelo GH era inegável, mas o preço pago em termos de saúde foi alto. Muitos atletas exibiam claramente os sinais de acromegalia, o que se tornou uma marca registrada do uso excessivo de GH na época. Conclusão: lições de uma era arriscada A história do GH de cadáver é um lembrete do quanto o fisiculturismo evoluiu. Atletas buscavam resultados extremos, muitas vezes sem o conhecimento ou os recursos necessários para garantir a própria saúde. Hoje, com opções mais seguras e controle médico adequado, os riscos foram minimizados, mas a lição permanece: o uso irresponsável de substâncias no esporte deve ser evitado. O mundo do fisiculturismo continua a evoluir, mas nunca devemos esquecer as histórias daqueles que pavimentaram o caminho, enfrentando desafios e riscos inimagináveis em busca da excelência física. Fontes de consulta 1. CARIANITV. Oinduca fala sobre o GH de cadáver – Ironberg podcast cortes. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rcBPgQaiTV0&t=310s>. Acesso em: 1 dez. 24. 2. GORILA, Júlio. GH de cadáver + tomando GH pela primeira vez (grorm) - "Podcast Monster Cast". Disponível em: <https://youtu.be/oflb9NypPqA>. Acesso em: 1 dez. 24. 3. SNAP MAROMBA. O primeiro brasileiro que competiu no Mr. Olympia e na Open: Luiz Otávio Freitas. Disponível em: <https://youtu.be/z5n2WluQNIE4. Acesso em: 1 dez. 24. 4. PORTES, et al. Tratamento com hormônio de crescimento: aspectos moleculares, clínicos e terapêuticos. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/abem/a/GYJNMM8ffqDRCkY87wZtD6d/>. Acesso em: 1 dez. 24. 5. LAVRON, Zvi. The Era of Cadaveric Pituitary Extracted Human Growth Hormone (1958-1985):Biological and Clinical Aspects. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30378778/>. Acesso em: 1 dez. 24. Você já conhecia a história do GH de cadáveres? Deixe nos comentários. Essa matéria foi inspirada nos comentários de @Pokoyô, que participa ativamente do nosso fórum.
-
Chris Bumstead: a despedida de um ícone do fisiculturismo
- Chris Bumstead: a despedida de um ícone do fisiculturismo
- Azeite de oliva: descubra por que é a melhor opção para cozinhar com saúde
Sua abordagem em misturar diferentes tipos de óleo e controlar a gordura na preparação dos alimentos é bastante sensata! Cada óleo tem suas características e benefícios específicos, então variar entre eles pode ser uma ótima estratégia. Vou destacar algumas informações importantes sobre os óleos que você mencionou: Óleo de soja é uma opção acessível e rica em ácidos graxos poli-insaturados, como o ômega-6. Porém, o excesso desse tipo de gordura, sem o equilíbrio com ômega-3, pode ser inflamatório. A qualidade pode variar, especialmente se for de origem transgênica e com resíduos de agrotóxicos, como você mencionou. Óleo de girassol é rico em vitamina E e também possui bastante ômega-6. Por isso, é importante equilibrar o consumo com alimentos ricos em ômega-3, como peixes ou linhaça, para evitar inflamações. Ele tem um ponto de fumaça relativamente alto, o que o torna bom para frituras leves. Óleo de canola tem uma boa proporção entre ômega-3 e ômega-6, além de conter gorduras monoinsaturadas que ajudam a proteger o coração. É uma das melhores opções para cozinhar em altas temperaturas devido ao ponto de fumaça elevado. Azeite de oliva é uma excelente escolha, principalmente o extravirgem, que é rico em gorduras monoinsaturadas e antioxidantes. Ele é ótimo para temperar saladas ou usar em preparações de baixa a média temperatura. Para frituras, a versão refinada é mais indicada por ter um ponto de fumaça mais alto. Manteiga, apesar de ser uma gordura saturada, pode ser saudável em quantidades moderadas. É uma boa opção para grelhar carnes ou preparar ovos. Prefira manteiga sem sal ou a versão clarificada, conhecida como ghee, que tem menos resíduos sólidos e suporta melhor altas temperaturas. Como dicas adicionais, evite reutilizar óleos para frituras, pois isso aumenta a formação de compostos prejudiciais. Controlar a quantidade, como você já faz, é essencial para evitar o excesso de gorduras na dieta. Alternar entre diferentes tipos de gordura oferece uma gama mais ampla de nutrientes e ajuda a manter uma alimentação equilibrada. Misturar óleos com azeite, como você faz, é uma estratégia interessante para unir o melhor de cada tipo. Continue monitorando as quantidades e escolhendo óleos de boa qualidade!- Vale a pena usar o Gympass® (Wellhub®) ou é melhor fazer um plano direto na academia?
Já usa há quanto tempo o Wellhub? Qual foi o critério mais importante para você escolher o Wellhub em vez de um plano direto na academia?- Preciso de ajuda para emagrecer
Olá Wannila! Vou compartilhar algumas insights importantes sobre sua jornada de transformação física. Primeiramente, quero parabenizá-la pelo comprometimento com seus objetivos! O fato de estar mantendo uma dieta rigorosa, treinando pesado e já recebendo elogios demonstra sua dedicação. Vamos analisar alguns pontos importantes do seu relato. A sensação de calor que você está experimentando pode estar relacionada a diversos fatores do seu processo de emagrecimento. Quando iniciamos uma dieta restritiva e treinamos intensamente, nosso metabolismo se acelera, o que naturalmente aumenta a temperatura corporal. Além disso, o consumo de 3 litros de água é excelente e colabora para essa sensação, pois ajuda na termorregulação e no metabolismo. Sobre as espinhas no rosto e costas, é comum durante processos de emagrecimento. Mudanças bruscas na alimentação, alterações hormonais e estresse metabólico podem desencadear essas manifestações cutâneas. Recomendo consultar um dermatologista para acompanhamento, mas geralmente são temporárias e se normalizam com o tempo. A modificação no seu corpo, com pernas mais definidas e cintura mais solta, indica que você está no caminho certo. Essa redistribuição de massa muscular e gordura corporal é exatamente o que buscamos em um processo de transformação física. As roupas mais apertadas nas pernas e mais folgadas na cintura são evidências concretas do seu progresso. Gostaria de ressaltar a importância de alguns cuidados: mantenha-se hidratada, mas sem exageros. Três litros é um bom volume, mas cada organismo tem suas particularidades. Observe seu corpo, verifique a cor da urina (deve estar clara) e sinta-se bem. A dieta precisa ser equilibrada, fornecendo todos os nutrientes necessários para sua recuperação e crescimento muscular. Quanto aos treinos pesados, fundamental é respeitar os limites do seu corpo. Progressão gradativa, boa técnica e recuperação adequada são chaves para resultados sustentáveis. Recomendo acompanhamento de um profissional de Educação Física para ajustes precisos no seu treinamento. Por fim, continue celebrando cada conquista! Os elogios que você está recebendo são o reflexo do seu esforço e determinação. Mantenha-se focada, paciente e sempre priorizando sua saúde.- Em busca do shape slim!
Vamos lá @Frangoso34, Entendo sua frustração e quero começar parabenizando-o pela dedicação de um ano de treino e pela busca de evolução. Analisando seu relato detalhadamente, identifiquei alguns pontos cruciais que podem estar limitando seus resultados. Primeiramente, seu histórico de perda de massa muscular em uma dieta anterior sem acompanhamento profissional já indica um primeiro desafio. O corpo humano responde de forma muito particular a mudanças bruscas, e perder massa muscular pode significativamente reduzir seu metabolismo basal, dificultando ganhos futuros. Com 34 anos e 60kg para 1,71m, você está em um ponto crítico para transformação corporal. Sua rotina de treino demonstra comprometimento, mas precisa de alguns ajustes estratégicos. Treinar 4 vezes por semana com sessões de 2 horas é um bom volume, porém a qualidade dos exercícios e a progressão de carga são mais importantes que o tempo absoluto. Notei que seu treino upper/lower segue uma estrutura tradicional, mas pode ser otimizado com inclusão de exercícios compostos e variações que estimulem maior recrutamento muscular. O sedentarismo entre os treinos é um ponto crítico que você mesmo identificou. Trabalhar em home office e permanecer muito tempo sentado reduz significativamente seu gasto calórico diário e pode impactar negativamente seu metabolismo. Recomendo implementar estratégias como estabelecer meta diária de 10.000 passos, realizar pausas ativas a cada hora e incluir atividades leves nos dias de descanso. Nutricionalmente, sua abordagem de "comer limpo" é positiva, mas precisa de refinamento técnico. Atualmente, sua distribuição de macronutrientes (160g proteína, 350g carboidratos, 40g gorduras) não parece ideal para seus objetivos. Para ganho muscular e definição, sugiro aumentar proteína para cerca de 2g por kg de peso (aproximadamente 120g), reduzir carboidratos para 250g e elevar gorduras saudáveis para 60-70g diários. Considerando sua intolerância à lactose e pangastrite leve, recomendo acompanhamento nutricional especializado para garantir que sua dieta seja não apenas adequada para seus objetivos físicos, mas também respeitosa às suas condições de saúde. A suplementação pode ser um aliado importante, com destaque para whey protein sem lactose, creatina e ômega 3. Para avançar de forma consistente, sugiro um plano em duas fases. A primeira, com duração de 3-4 meses, focada em ganho muscular com superávit calórico moderado e treinos progressivos. A segunda fase, de 2-3 meses, direcionada para definição muscular com déficit calórico controlado, mantendo a massa muscular conquistada. Elementos fundamentais para sua transformação incluem: sono de qualidade (7-8 horas), gerenciamento do estresse, hidratação adequada (3-4 litros por dia) e acompanhamento médico, incluindo exames hormonais para verificar níveis de testosterona e vitamina D. Por fim, quero enfatizar que resultados significativos levam tempo. A consistência e paciência são suas maiores aliadas. Recomendo fortemente a contratação de um personal trainer e nutricionista esportivo para personalização completa do plano e acompanhamento presencial. Sua jornada está apenas começando. Mantenha-se motivado, ajuste sua estratégia e os resultados virão!- Posso comer mortadela ou presunto no pão para dar um gostinho bom?
Mortadela ou presunto no pão: vale a pena pelo gostinho? Quando bate aquela vontade de dar um gostinho extra no pão, muitas pessoas pensam logo em presunto ou mortadela. Mas será que esses embutidos são realmente uma boa escolha para quem se preocupa com a saúde e o desempenho esportivo? Vamos explorar tudo o que está por trás desses alimentos, desde seus componentes até alternativas mais saudáveis e saborosas. O lado oculto dos embutidos: corantes e conservantes Mortadela, presunto, salame e outros embutidos geralmente contêm conservantes químicos, como nitritos e nitratos, que prolongam a validade e intensificam a cor. Embora essa preservação seja importante do ponto de vista industrial, estudos associam o consumo excessivo desses conservantes a riscos de saúde, especialmente o câncer. Nitritos e nitratos: Esses compostos, quando metabolizados, podem se transformar em nitrosaminas, substâncias potencialmente carcinogênicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica carnes processadas como cancerígenas para humanos, especialmente ligadas ao câncer colorretal. E quanto aos nutrientes? Macronutrientes: embora o presunto e a mortadela sejam fontes de proteínas, elas vêm acompanhadas de gordura saturada e sódio em excesso. O alto teor de sódio pode levar a problemas como hipertensão, retenção de líquidos e prejudicar o desempenho físico devido à desidratação. Micronutrientes: infelizmente, os embutidos oferecem poucos micronutrientes essenciais (vitaminas e minerais) quando comparados a opções naturais. O processamento intenso degrada boa parte das vitaminas, e o que sobra geralmente não compensa os riscos envolvidos. Alternativas nutricionais gostosas e saudáveis Existem várias maneiras de dar aquele sabor extra ao pão sem recorrer aos embutidos. Vamos explorar algumas opções deliciosas: 1. Patês Naturais: Patê de grão-de-bico (homus): rico em proteínas vegetais e fibras, o homus oferece sabor e nutrientes. Guacamole: fonte de gorduras boas e micronutrientes, o guacamole é um ótimo recheio. Patê de ricota com ervas: baixo em gordura e rico em cálcio, é uma alternativa leve e saborosa. 2. Proteínas Magras: Frango desfiado: uma excelente fonte de proteína com baixo teor de gordura. Adicione temperos naturais como cúrcuma e orégano para mais sabor. Ovos mexidos: ricos em proteínas e vitaminas, especialmente se feitos com pouco óleo. 3. Vegetais Grelhados: Berinjela, abobrinha ou pimentão grelhados: oferecem um sabor defumado incrível, além de nutrientes essenciais. Receitas Simples e Saborosas 1. Sanduíche nutritivo de frango desfiado: Ingredientes: 1 pão integral 100g de frango desfiado Folhas de rúcula 1 colher de sopa de guacamole Modo de preparo: passe o guacamole no pão, adicione o frango desfiado temperado com ervas e complete com rúcula. 2. Tostada de homus e tomate seco: Ingredientes: 1 fatia de pão integral 2 colheres de sopa de homus 3 fatias de tomate seco Modo de preparo: espalhe o homus na torrada e cubra com o tomate seco. Conclusão: pequenas mudanças, grandes benefícios Evitar embutidos como mortadela e presunto pode parecer um sacrifício à primeira vista, mas as alternativas são não apenas mais saudáveis, como também deliciosas. Substituir conservantes e corantes por ingredientes naturais fará uma enorme diferença na sua saúde a longo prazo e até mesmo no seu desempenho físico. A alimentação saudável não precisa ser sem graça, basta explorar novas combinações e sabores! Fontes de consulta 1. World Health Organization (WHO). Cancer: Carcinogenicity of the consumption of red meat and processed meat. Disponível em: <https://www.who.int/news-room/questions-and-answers/item/cancer-carcinogenicity-of-the-consumption-of-red-meat-and-processed-meat>. Acesso em: 30 nov. 24. 2. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Carnes processadas. Disponível em: <https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/causas-e-prevencao-do-cancer/alimentacao/carnes-processadas>. Acesso em: 30 nov. 24. 3. MONTEIRO, et al. A nova classificação de alimentos: teoria, prática e dificuldades. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/8HKxqkyGm7YBRdDKxVWcCLj/>. Acesso em: 30 nov. 24. 4. CHAZELAS, et al. Nitrites and nitrates from food additives and natural sources and cancer risk: results from the NutriNet-Santé cohort. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35303088/>. Acesso em: 30 nov. 24. Você é daqueles que não resiste a um pão com mortadela? Deixe nos comentários.- Relato Evolução - Treino e Experiência [E tenho algumas dúvidas]
Vale a pena conferir esta matéria sobre caminhada:- Chris Bumstead: a despedida de um ícone do fisiculturismo
Chris Bumstead, o canadense que redefiniu os padrões do fisiculturismo moderno, confirmou sua aposentadoria após uma carreira que atravessou uma década de conquistas extraordinárias. Após seis títulos consecutivos no Mr. Olympia na categoria Classic Physique, começando com sua primeira vitória em 2019, quando desbancou o bicampeão Breon Ansley, Bumstead decidiu fazer sua despedida com uma aparição memorável na divisão Open no EVLS Prague Pro. Sua jornada no Mr. Olympia começou em 2017, com uma impressionante segunda colocação em sua estreia, posição que repetiu no ano seguinte. Desde então, CBum se tornou sinônimo de excelência no fisiculturismo, dominando a categoria Classic Physique e inspirando uma geração inteira de atletas. Inicialmente determinado a se aposentar após seu sexto título olímpico em outubro, Bumstead recebeu um chamado irrecusável — um desafio pessoal de competir na divisão Open. "Faz um tempo que não sou um azarão", compartilhou o atleta, referindo-se à sua decisão de entrar em uma categoria mais competitiva e desafiadora. A competição em Praga provou ser mais do que apenas mais um desafio. Enfrentando dificuldades como rótulos nutricionais incompreensíveis e os desafios de uma preparação adicional — "Esta foi a primeira vez em 8 anos que fiz mais de um show em um ano" — Bumstead manteve seu espírito inabalável. "Não vou mentir, os pumps foram divertidos, mas voltar à dieta não foi", brincou. No palco do EVLS Prague Pro, Bumstead não apenas competiu, mas demonstrou por que é considerado uma lenda. Superando competidores estabelecidos como Shaun Clarida, que foi empurrado para a terceira colocação, CBum conquistou o segundo lugar. O título ficou com seu amigo Martin "O Martiano" Fitzwater, um momento que apenas engrandeceu a experiência. "Meu coração está tão cheio de amor neste momento", declarou Bumstead após a competição. "Eu não tinha certeza do que queria sentir fazendo este show, então a vida decidiu me mostrar. Ele realmente me lembrou por que amo tanto este esporte." Sua reflexão transcendeu o mero resultado competitivo. Bumstead vê sua jornada como uma lição de vida: "Os padrões que você estabelece na vida devem ser seus próprios, e viver de acordo com eles é uma decisão consciente diária." Ao fim de sua última competição, Chris Bumstead deixa um legado que vai muito além dos troféus. Dos palcos do Mr. Olympia aos desafios da divisão Open, ele se tornou mais do que um fisiculturista — tornou-se um ícone que redefiniu os limites do esporte e inspirou milhões ao redor do mundo. "Este show foi realmente planejado para ser o último e segue sendo o último", confirmou Bumstead, com a mesma graça e determinação que o acompanharam ao longo de sua carreira. "Foi por amor ao esporte, foi uma honra competir contra os campeões." Uma página se fecha, mas o legado de Chris Bumstead continua a inspirar. Seu nome ecoa nos corredores do fisiculturismo, não apenas como um campeão, mas como um modelo de paixão, dedicação e integridade. Fontes de consulta 1. MARTINS, Leonardo. Cbum crava aposentadoria após ficar com o vice no Praga Pro. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/fisiculturismo/cbum-crava-aposentadoria-apos-ficar-com-o-vice-no-praga-pro/>. Acesso em: 27 nov. 24. 2. FELSTEAD, Scott. Chris Bumstead Bows Out After EVLS Prague Open Division Debut. Disponível em: <https://www.muscleandfitness.com/flexonline/flex-news/chris-bumstead-bows-out-after-evls-prague-open-division-debut/>. Acesso em: 27 nov. 24. Você vai sentir falta do Chris nos palcos? Deixe nos comentários.- Ronnie Coleman promete voltar a andar e revela detalhes de sua reabilitação inspiradora!
‘Vou andar novamente’, diz Ronnie Coleman em nova atualização de saúde Em uma matéria postada no site M&F, temos atualizações do nosso querido Ronnie Coleman. O oito vezes campeão do Olympia está usando a piscina para alcançar um novo objetivo de condicionamento físico. Ronnie Coleman Ronnie Coleman conquistou oito títulos do Mr. Olympia, mas “O Rei” agora enfrenta sua batalha mais importante: estabelecer a meta de voltar a andar sem auxílio. Em uma nova atualização otimista, o ex-campeão de 60 anos mostrou como está utilizando a água para restaurar seus passos em terra firme. Coleman, que foi policial antes de ganhar fama no palco do Olympia, submeteu seu corpo a grandes esforços ao longo dos anos e passou por 13 cirurgias, incluindo a substituição de ambos os quadris e procedimentos para aliviar dores causadas por discos danificados na coluna. Agora, incapaz de andar sem auxílio, Coleman continua a treinar, mas em uma escala muito mais leve. Embora diga que não se arrepende das escolhas que fez para se tornar o melhor no fisiculturismo, ele agora trabalha arduamente para dar um passo após o outro novamente, por meio de fisioterapia. Ronnie Coleman compartilha uma atualização sobre seu objetivo de voltar a andar “Vou andar novamente”, afirmou "O Rei" em uma postagem no Instagram para seus 10,6 milhões de seguidores. A lenda está usando a piscina como parte do processo de reabilitação e estabeleceu a meta de andar sem auxílio dentro de dois anos. A postagem otimista incluiu um link para seu canal no YouTube, onde seu vídeo mais recente explicou que o objetivo dos exercícios na água é desenvolver a força necessária para se manter ereto e se mover em terra firme. Coleman também mostrou a sessão completa, que, bem... foi um verdadeiro sucesso! Assista ao vídeo no YouTube: Exercícios na água: Passos altos estáticos: 5-6 séries de 35-40 passos Equilíbrio em pé (uma perna): 5-6 rodadas de 20-30 segundos (cada perna) Chutes flutuantes: 5 minutos usando ambas as pernas Chutes sentado com uma perna: 5 minutos (alternando com 5 repetições em cada perna) Como os treinos na água ajudam a andar? Os exercícios na piscina são benéficos porque aliviam a dor nas articulações e são uma ótima estratégia para fortalecer as áreas necessárias. A água é mais densa que o ar, proporcionando cerca de 12-14% mais resistência, o que torna a piscina o espaço perfeito para treinar, se preparar e executar movimentos em terra firme. “Não vou desistir até voltar a andar”, diz Coleman. E, se ele colocar o mesmo esforço nesse objetivo transformador que colocou no palco, não se deve duvidar do Rei. Fontes de consulta 1. FELSTEAD, Scott. ‘I will walk again,’ says Ronnie Coleman in new health update. Disponível em: <https://www.muscleandfitness.com/flexonline/flex-news/i-will-walk-again-says-ronnie-coleman-in-new-health-update/>. Acesso em: 27 nov. 24. 2. COLEMAN, Ronnie. My First Steps | Pool Rehab "Ronnie Coleman's Road to WALKING Again". Disponível em: <https://youtu.be/iLr3gu99j9Q>. Acesso em: 27 nov. 24. Você é fã do Ronnie Coleman? Deixe nos comentários.- Informações sobre laboratório muscle
Resposta às suas dúvidas sobre o uso de oxandrolona: 1. Segurança e qualidade do laboratório: Se houver relatos de problemas de higiene ou contaminação de um laboratório, a recomendação mais segura é evitar produtos desse fornecedor. A oxandrolona, como qualquer medicamento, exige padrões rigorosos de produção. Utilize apenas produtos de laboratórios farmacêuticos confiáveis e com registro na Anvisa. Problemas de contaminação podem causar reações graves, como infecções ou reações alérgicas, como a relatada pela usuária mencionada. 2. Oxandrolona é recomendada para mulheres? Sim, a oxandrolona é um dos esteroides mais usados por mulheres devido à sua baixa androgenicidade (risco reduzido de virilização em doses moderadas). No entanto, seu uso ainda carrega riscos, incluindo efeitos colaterais como acne, queda de cabelo, engrossamento da voz e alterações hormonais significativas. 3. Dose recomendada: Para mulheres, a dose comum varia entre 5 a 10 mg por dia. Começar com 5 mg pode ser mais seguro para observar a reação do corpo. O uso contínuo geralmente é limitado a ciclos de 4 a 8 semanas, seguidos de um período de descanso. O acompanhamento médico é essencial para monitorar os efeitos colaterais e ajustar a dose conforme necessário. 4. Efeitos colaterais específicos: Entre os principais efeitos estão: Alterações no ciclo menstrual; Aumento de colesterol LDL (ruim) e redução de HDL (bom), elevando riscos cardiovasculares; Sintomas de virilização (crescimento de pelos, voz mais grave) se usada em doses elevadas ou por tempo prolongado; Danos hepáticos, especialmente se combinada com outros medicamentos hepatotóxicos. 5. Oxandrolona como fonte de energia: O efeito energético relatado é mais devido ao aumento da resistência e recuperação muscular. Porém, o uso como "pré-treino" não é recomendado. O foco principal desse esteroide é a hipertrofia muscular e a redução de gordura. Um pré-treino tradicional pode ser mais seguro e eficaz nesse contexto. 6. Laboratório Muscle Sobre o laboratório "Muscle," há relatos mistos em fóruns de fisiculturismo. Algumas pessoas relatam experiências positivas, enquanto outras apontam preocupações com a qualidade e autenticidade dos produtos. Entre as reclamações frequentes, destaca-se a dificuldade em verificar a autenticidade por meio de QR codes, o que gera desconfiança sobre a procedência dos produtos. Alguns usuários mencionam inconsistências nos resultados após o uso, sugerindo variações na qualidade ou eficácia dos lotes. É fundamental ter cautela com laboratórios que não possuem uma reputação consolidada ou certificados claros de boas práticas de fabricação (GMP). Laboratórios mais reconhecidos, como Landerlan ou Cooper, são frequentemente citados como mais confiáveis em comunidades especializadas devido à maior transparência e controle de qualidade. Recomendo verificar a origem do produto e, se possível, consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer ciclo. Se quiser explorar mais detalhes sobre as experiências de outros usuários, há discussões relevantes em fóruns na internet. Conclusão e recomendação final: Antes de usar qualquer esteroide, especialmente em mulheres, é fundamental realizar exames hormonais e ter acompanhamento de um médico especializado. Há alternativas seguras, como ajustes na dieta e suplementação, que podem potencializar os treinos sem os riscos associados a esteroides. Leia o perfil completo da oxandrolona que temos no site: Para mais informações: Artigo sobre oxandrolona para mulheres - https://www.dicasdetreino.com.br/oxandrolona-para-a-mulher-vantagens-e-desvantagens/ Efeitos colaterais detalhados- https://www.medicorafaelramalho.com.br/post/oxandrolona-vantagens-e-desvantagens-que-as-mulheres-precisam-conhecer-sobre-efeitos-diretos-na-saú Cuide bem da sua saúde!- Iniciante em busca de ajuda para otimizar meus treinos, melhorar a alimentação e alcançar meus objetivos com eficiência.
Show @JaqueCM! Leia esta matéria para nunca mais deixar de fazer cardio:- POKOYO: RELATO DE UM COROA NATURAL
Fala, Pokoyô! Cara, li tua postagem e dá pra ver que você já percorreu uma jornada longa, com bastante autoconhecimento e experiência na prática. A disciplina e a consistência que você demonstrou ao ajustar a dieta ao longo de 11 anos mostram que você entende bem o seu corpo. No entanto, existem alguns pontos que eu acho que podem ser refinados, especialmente se você está querendo evoluir mais no físico e na saúde a longo prazo. Primeiro, sobre a consulta com um nutricionista ou nutrólogo: mesmo com todo o conhecimento empírico que você tem, um profissional pode ajudar a avaliar a fundo aspectos que nem sempre percebemos, como carências nutricionais específicas ou até ajustes hormonais. Exames de sangue e avaliação da composição corporal podem oferecer insights valiosos para melhorar sua performance e saúde sem comprometer sua abordagem natural. Além disso, eles podem ajudar a planejar melhor a fase de "cut" e garantir que a perda de gordura ocorra sem sacrificar massa muscular. Em relação às calorias, 1150 por dia é bastante restritivo, especialmente para quem treina. Dietas muito baixas em calorias podem levar à perda de massa muscular, desacelerar o metabolismo e até impactar negativamente os hormônios. Talvez seja interessante avaliar seu gasto calórico total e ajustar essa ingestão para um valor mais sustentável, que ainda permita perder gordura sem prejudicar sua energia e força. Um ajuste mais gradual, sem cortes bruscos, pode ser mais eficiente e evitar aquele efeito "sanfona" nos fins de semana. Sobre a questão da proteína, entendo sua preocupação com a longevidade, mas manter uma ingestão adequada é crucial para preservar a massa muscular, especialmente em déficit calórico. Não precisa ser hiperproteica, mas algo em torno de 1,6 a 2,2 gramas por kg de peso corporal pode ajudar a manter a massa magra enquanto você perde gordura. Proteínas de boa qualidade, como ovos, frango, peixe e leguminosas, são importantes. Manter a musculatura preservada não é só estética, é saúde. Quanto aos aeróbicos, entendo sua resistência. A monotonia pode realmente ser um problema, mas talvez você pudesse testar atividades mais dinâmicas, como caminhadas ao ar livre, ciclismo em trilhas ou até treinos intervalados leves. Aeróbico de baixa intensidade pode ser suficiente para ajudar na queima de gordura sem gerar tanta fome ou desgaste. E sobre o medo de mal súbito: mantendo os exames em dia e respeitando os sinais do corpo, esse risco é muito baixo. Gostei da abordagem flexível que você tem com os carboidratos. Carbo é vida mesmo, especialmente pra quem treina. Essa estratégia de comer bolo e manga no café da manhã ajuda a manter a dieta sustentável e prazerosa, o que é fundamental pra adesão a longo prazo. Só ficaria atento à quantidade total ao longo do dia pra não comprometer o déficit calórico. E falando em qualidade de vida, a ideia de evitar suplementação é compreensível, mas pode valer a pena considerar suplementos básicos como creatina ou ômega-3, que têm muitos benefícios comprovados e são seguros. Por fim, a progressão de pesos que você mencionou é realmente a "bomba natural". Manter uma sobrecarga progressiva, seja aumentando peso, repetições ou intensidade, é o caminho certo para continuar evoluindo sem anabolizantes. Você já tem a base sólida, então o foco agora é afinar esses detalhes e garantir que o processo seja sustentável. E lembre-se: mais importante que o destino é o caminho que você trilha pra chegar lá. Continua nessa pegada, mas não hesita em buscar apoio profissional pra otimizar ainda mais o que você já construiu.- Relato Evolução - Treino e Experiência [E tenho algumas dúvidas]
Lamento muito pelas perdas que você está enfrentando. Passar por momentos difíceis como esse é realmente desafiador, mas a sua atitude de manter-se firme e cuidar da sua saúde e rotina é admirável. Vou tentar te ajudar com as questões que você trouxe. 1. Impacto do estresse e da pressão arterial: O estresse psicológico pode, sim, ter um impacto significativo na pressão arterial. Quando estamos sob pressão emocional, o corpo libera hormônios como o cortisol e a adrenalina, que podem elevar a pressão arterial. Isso é conhecido como "hipertensão psicogênica". O ideal é que você continue monitorando sua pressão e, se necessário, busque orientação médica para um acompanhamento mais adequado, já que o controle da hipertensão envolve tanto mudanças no estilo de vida quanto, em alguns casos, medicação. Além disso, incluir práticas de relaxamento, como meditação, yoga ou respiração profunda, pode ajudar a reduzir o estresse e, consequentemente, melhorar a regulação da sua pressão arterial. 2. Imunidade e dieta/treino: Você está correto ao perceber que uma alimentação irregular e treinos irregulares podem impactar diretamente a sua imunidade. O sistema imunológico depende de nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e proteínas, que estão diretamente ligados à nossa alimentação. Se sua dieta não estiver equilibrada, você pode perceber uma queda na defesa do corpo. Quando você não está 100% nos treinos, o corpo também pode não estar recebendo o estímulo necessário para manter-se forte, o que pode refletir na sua saúde geral, incluindo a imunidade. Minha recomendação é tentar manter ao máximo sua alimentação balanceada, mesmo que não consiga seguir todos os parâmetros da dieta à risca. Também, com os treinos em casa, procure variar os estímulos para o corpo, para evitar que o sistema imunológico fique comprometido por falta de atividade física. 3. Manutenção do peso e rotina de treinos: É ótimo saber que você está mantendo o peso, isso é um bom sinal de que você está conseguindo gerenciar sua alimentação e treino, mesmo fora da rotina normal de academia. Manter o peso durante períodos de estresse ou mudanças é um grande desafio, e você está lidando bem com isso. Em relação aos treinos, tentar criar uma rotina, mesmo que seja com exercícios em casa, pode ser crucial para manter a motivação e o corpo ativo. Você pode focar em treinos funcionais, com o uso do peso corporal, como agachamentos, flexões e exercícios para core. Além disso, o treino aeróbico também pode ser útil para liberar endorfina, ajudando a melhorar seu humor e reduzir o estresse. 4. Aspecto psicológico e apoio emocional: É completamente normal que o psicológico influencie tanto o desempenho físico quanto a saúde geral. Passar por perdas significativas pode afetar seu emocional de maneira intensa. Tente ser gentil consigo mesmo durante esse processo e procure apoio, seja com amigos, familiares ou até profissionais, como psicólogos. Em momentos como esses, cuidar do aspecto mental é tão importante quanto cuidar do físico. 5. Acompanhamento médico: Como você mencionou episódios de pressão alta, eu realmente sugiro que procure um médico ou um cardiologista para acompanhar isso mais de perto. A hipertensão pode ser controlada com a combinação de cuidados alimentares, exercícios e, se necessário, medicação. Como a sua saúde é a prioridade nesse momento, não hesite em buscar orientação profissional. 6. Motivação e comunidade: É excelente que você queira continuar ativo no fórum, pois a interação com outras pessoas que estão passando por desafios semelhantes pode te ajudar a manter a motivação. Continuar compartilhando suas experiências, dúvidas e progressos vai não só te ajudar a manter o foco, mas também inspirar outros. Por último, continue se ouvindo e respeitando os seus limites. Você está em um processo de recuperação e adaptação, e cada pequeno passo é um avanço importante. Fique forte, e logo você vai se sentir novamente 100%!- Ajuda para emagrecer e melhorar meu condicionamento físico.
Oi Mari! Parabéns pela sua dedicação e honestidade com sua trajetória. É normal enfrentar desafios, especialmente com a TPM, mas vou te ajudar com algumas dicas sobre alimentação, motivação e como lidar com as questões específicas que você mencionou: 1. Compulsão alimentar na TPM É comum sentir mais vontade de comer doces ou carboidratos durante esse período. Algumas estratégias para controlar isso incluem: Escolha alimentos com magnésio e vitamina B6: vegetais folhosos (espinafre e couve), banana, aveia, e peixes. Eles ajudam a regular o humor e reduzir a compulsão alimentar. Alimentos ricos em triptofano, como chocolate amargo, também aumentam a serotonina, aliviando a ansiedade e o desejo por doces. Evite alimentos industrializados e com muito sal: Eles retêm líquidos e agravam o desconforto. Faça refeições menores e frequentes: Isso ajuda a controlar os picos de fome e estabiliza os níveis de açúcar no sangue. Assista a este vídeo: 2. Treino e hidratação Mesmo nos dias difíceis, manter-se hidratada é essencial. Uma dica é sempre ter uma garrafa d'água por perto e, se possível, adicionar fatias de limão ou pepino para variar o sabor. Quanto ao treino, agora que você tem mais tempo, concentre-se em exercícios que fortaleçam o core (abdômen e lombar). Isso pode ajudar a modelar melhor a região do quadril, que você mencionou como uma preocupação. Exercícios funcionais e aeróbicos também são ótimos aliados na queima de gordura localizada. 3. Sobre a redução de medidas e percepção corporal É importante lembrar que o processo de mudança corporal nem sempre é linear, e o espelho pode pregar peças. Tente focar mais nos números e nas fotos comparativas a longo prazo, não no dia a dia. A percepção pode mudar, mas a consistência no treino e na dieta vai mostrar resultados. 4. Medicamentos Se está sob prescrição médica, continue seguindo corretamente. A combinação de medicação e rotina de exercícios pode trazer ótimos benefícios para seu bem-estar geral. Se sentir alguma mudança inesperada, mantenha o médico informado. 5. Adaptação à quaresma Sua decisão de evitar carne, mas manter peixe e laticínios, é excelente para garantir proteínas. Considere incluir ovos, iogurte e grão-de-bico nas refeições para manter a ingestão adequada de nutrientes. Você está fazendo um trabalho incrível até agora! Quase 11 kg já foram eliminados, e isso é uma conquista imensa. Continue revisitando os relatos que te inspiram e lembre-se: cada pequeno passo conta. Não desista!- Em busca de definição- Ex obesa
Olá, Emanuelle! A técnica vacuum abdominal pode, sim, ser uma excelente adição ao seu treino, especialmente se o objetivo for afinar a cintura e melhorar a definição abdominal. Vou explicar os principais benefícios e como essa prática pode ajudar: O que é o vacuum? O vacuum abdominal é um exercício que envolve a contração do **músculo transverso do abdômen**, que fica na camada mais profunda dos músculos abdominais. Ele funciona como uma "faixa natural" que, quando fortalecida, pode reduzir a circunferência da cintura e melhorar a postura. Benefícios principais: Afina a cintura: o vacuum fortalece a musculatura interna do abdômen, o que ajuda a criar uma aparência mais fina e firme. Melhora a postura: ao fortalecer o core profundo, você ganha mais estabilidade e sustento para a coluna. Aumenta a estabilidade do core: Um core mais forte melhora o desempenho em outros exercícios e previne lesões. Auxilia na diástase abdominal: Embora mais comum no pós-parto, o fortalecimento do transverso pode ajudar a reduzir a separação dos músculos abdominais. Resultados práticos O vacuum pode trazer resultados visíveis em poucas semanas se for praticado com regularidade (de 3 a 5 vezes por semana). Muitas pessoas notam uma cintura mais definida após 4 a 6 semanas. No entanto, combine essa técnica com uma rotina equilibrada de treino e alimentação saudável para melhores resultados. Dica importante: Execute o exercício corretamente, focando na respiração e na contração do transverso. Comece devagar e vá aumentando o tempo de contração gradualmente. Leia mais sobre stomach vacuum nesta matéria:- Analisem meu upper/lower em casa com peso corporal + barra e halteres.
Fala! Parabéns por tomar a iniciativa de treinar em casa. Vamos analisar seu treino e esclarecer suas dúvidas: 1. Avaliação da Divisão Upper/Lower: A divisão upper/lower (parte superior/inferior) é excelente, especialmente para quem treina 4 vezes por semana. Ela permite boa recuperação e estimula cada grupo muscular com frequência adequada. 2. Estrutura do Treino Atual: Seu treino está bem montado, mas vou sugerir alguns ajustes para equilibrar melhor o volume e a variedade dos exercícios: UPPER 1: Flexão normal: 3x (ok, ótimo para peito) Barra fixa: 3x (excelente para costas e bíceps) Flexão declinada: 2x (foca mais na parte superior do peito, bom complemento) Remada curvada: 2x (ok, mas poderia aumentar para 3 séries) Desenvolvimento: 3x (bom para ombros, mas alterne com desenvolvimento com halteres) Tríceps francês: 3x (ótimo para tríceps) Rosca direta: 3x (ok para bíceps) Sugestão: Adicione uma variação para posterior de ombro, como *face pulls* (pode improvisar com elástico ou corda). LOWER 1: -Agachamento: 3x (excelente base) Búlgaro: 3x (ótimo para força unilateral e equilíbrio) Stiff: 3x (essencial para posteriores) Panturrilha: 3x (fundamental) Sugestão: Inclua um exercício para abdômen, como *prancha* ou *abdominais bicicleta*. UPPER 2: Flexão normal: 3x (ok) Barra fixa: 3x (ok) Flexão inclinada: 2x (foca na parte superior do peito) Remada serrote: 2x (ótima, mas pode fazer 3 séries) Elevação lateral: 3x (bom para deltoides) Tríceps testa: 3x (ok) Rosca martelo: 3x (boa variação para bíceps) Sugestão: Inclua um exercício focado em costas ou posterior de ombro, como *pull-apart* com elástico. LOWER 2: Agachamento: 3x (ok) Búlgaro: 3x (ok) Stiff: 3x (ok) Panturrilha: 3x (ok) Sugestão: Assim como no Lower 1, adicione exercícios abdominais. 3. Upper/Lower vs. Push/Pull: O push/pull divide os treinos em empurrar (push) e puxar (pull), geralmente junto com pernas. Como você já tem uma boa estrutura com o upper/lower* recomendo manter por enquanto. Mas, se quiser mudar: Push (peito, ombro, tríceps) Pull (costas, bíceps) Lower (pernas) Montar esse tipo de treino em casa exige mais variações de exercícios. Se quiser, posso te ajudar a montar. 4. Progresso com Poucos Equipamentos: Seu foco será em progressão de carga (comprando mais anilhas), progressão de repetições, e incluir variações avançadas (flexões com uma mão, remadas unilaterais pesadas). Quer mais detalhes sobre algo? Se precisar de ajuda com variações ou equipamentos improvisados, só avisar!- Relato de evolução após 4 anos de treino
1. Uso de Antidepressivos (Pondera XR) e Impacto na Musculação O Pondera XR (cloridrato de paroxetina) pertence à classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). Este tipo de medicamento pode apresentar efeitos colaterais como fadiga, aumento de peso, ou redução da disposição, o que potencialmente pode afetar o desempenho nos treinos. No entanto, os impactos variam de acordo com cada indivíduo. Estudos sugerem que a prática regular de exercícios resistidos, como a musculação, pode auxiliar significativamente na redução dos sintomas depressivos, independentemente do condicionamento físico alcançado. Além disso, a combinação de antidepressivos com exercícios supervisionados pode gerar melhores resultados na saúde mental. Recomendação: É importante manter um diálogo aberto com o médico responsável para avaliar a necessidade de ajustes na medicação ou na abordagem do tratamento. Confira mais detalhes sobre o impacto dos ISRS na prática esportiva (https://repositorio.ucs.br). 2. Prolapso da Válvula Mitral e Exercício Físico O prolapso da válvula mitral (PVM) é uma condição cardíaca que pode causar palpitações ou aumentar os batimentos cardíacos. Em geral, o exercício físico moderado é benéfico para a maioria dos pacientes com PVM, mas deve-se evitar atividades de alta intensidade que exijam manobras de Valsalva (como prender a respiração durante o esforço). Treinos de musculação podem ser realizados, desde que haja monitoramento dos sintomas e uma avaliação médica regular. É essencial prestar atenção a qualquer sinal de tontura ou dor no peito durante os treinos e, caso ocorram, interromper imediatamente a atividade. 3. Estrutura da Dieta: Estratégias para Cutting e Bulking Sua dieta atual (2168 kcal, 173g de proteína) parece estar bem estruturada para a fase de cutting. Para evitar perda excessiva de massa muscular, o consumo proteico adequado e a manutenção de treinos de resistência são essenciais. Durante o processo de bulking, recomenda-se um aumento gradual das calorias (superávit calórico moderado) e a priorização de alimentos com boa densidade nutricional para evitar acúmulo excessivo de gordura, Leia esta matéria: 4. Processo de Aprendizado e Desenvolvimento Contínuo Sua experiência reflete um ponto fundamental: a importância do aprendizado contínuo, especialmente em áreas como nutrição e treinamento físico. Errar no início faz parte do processo, e buscar conhecimento em fontes confiáveis — sejam artigos científicos, fóruns especializados ou vídeos instrutivos — é a chave para evitar equívocos comuns. Manter um diário de treino, como você mencionou, é uma prática excelente para monitorar progressos e identificar o que funciona melhor para você. Compartilhar essas informações em fóruns, como o seu relato, também contribui para a comunidade e pode ajudar outros praticantes a evitarem erros semelhantes.- Coca Zero/Pepsi Black - Pode consumir? Efeitos colaterais?
Respostas às dúvidas sobre refrigerantes zero (Coca Zero/Pepsi Black): 1. Consumo de refrigerantes zero Eles podem ser consumidos, mas com moderação. Embora contenham nenhum ou menos açúcar, apresentam aditivos como adoçantes artificiais e ácidos que, se ingeridos em excesso, podem prejudicar a saúde. 2. Efeito "estufa" (inchaço) Sim, o consumo excessivo pode causar inchaço abdominal. O dióxido de carbono presente nos refrigerantes, somado aos adoçantes artificiais, pode provocar retenção de gases e distensão abdominal. O ácido fosfórico, especialmente nas bebidas de cola, contribui para essa sensação de estufamento. 3. Outros efeitos no organismo Microbiota intestinal: adoçantes artificiais podem desregular a flora intestinal, afetando a absorção de nutrientes. Compulsão por doces: os adoçantes podem estimular a vontade por alimentos mais doces e levar ao consumo excessivo de calorias. Saúde óssea: o ácido fosfórico presente nas colas pode interferir na absorção de cálcio, aumentando o risco de osteoporose. Ganho de peso: apesar de não conter açúcar, estudos sugerem que refrigerantes zero podem estar associados ao aumento de gordura abdominal a longo prazo. Conclusão: Refrigerantes zero são melhores que os tradicionais em termos de calorias, mas não são isentos de riscos. Para uma rotina saudável, prefira água ou chás naturais, reservando o consumo ocasional de refrigerantes zero para ocasiões específicas. Eu gosto muito de água de coco. De qualquer modo, costumo dizer que bebida é água. O restante é firula.- Ciclo de DECA feminino com dose alta: receio de efeitos colaterais
Respostas às suas dúvidas: 1. Dose de Deca e segurança: Uma dose de 0,25 ml de uma Deca 300 mg/ml equivale a cerca de 75 mg, o que é relativamente baixo para ciclos típicos de Deca-Durabolin (que geralmente variam entre 100 a 200 mg por semana). No entanto, em mulheres, mesmo doses pequenas podem causar efeitos colaterais androgênicos, como masculinização (mudanças na voz, aumento de pelos faciais) e irregularidades menstruais. A dosagem deve sempre ser individualizada e acompanhada por um profissional de saúde qualificado, especialmente devido ao risco de efeitos colaterais de longo prazo, como alterações hormonais e impacto cardiovascular. 2. Reduzir a dose faz diferença? Sim, reduzir a dose pode minimizar os riscos de efeitos colaterais, especialmente em mulheres. Mesmo doses menores podem proporcionar ganhos musculares, mas o acompanhamento médico contínuo é essencial para monitorar o progresso e a saúde hormonal. 3. Tempo para efeitos colaterais aparecerem: A Deca tem uma meia-vida longa (cerca de 5 a 15 dias) devido ao éster decanoato. Os efeitos colaterais podem demorar algumas semanas para se manifestar, mas variam entre indivíduos. Alguns sinais precoces incluem retenção de líquidos, acne e alterações de humor. Efeitos androgênicos mais graves, como a virilização em mulheres, podem aparecer mais tardiamente, mas podem ser irreversíveis. 4. Duração para notar efeitos colaterais: Dependendo da resposta individual, você pode começar a perceber efeitos colaterais dentro de 2 a 4 semanas. É importante monitorar sinais como aumento de pelos, engrossamento da voz ou alterações no ciclo menstrual e interromper o uso se notar esses sintomas. Recomendações: - Consulta médica: Antes de prosseguir ou alterar a dose, procure um endocrinologista ou médico especialista para avaliar o impacto hormonal e os possíveis riscos. - Acompanhamento: Realize exames regulares para monitorar hormônios, colesterol e função hepática, já que a Deca pode afetar esses sistemas.- Anabolizantes da Venon Pharma são bons?
A marca Venon Pharma parece estar presente no mercado brasileiro, especialmente associada à produção de esteroides anabolizantes, como cipionato e enantato de testosterona. No entanto, a reputação dessa empresa é mista: há relatos de que os produtos funcionam para alguns usuários, mas o consenso geral em fóruns de fisiculturismo é de que marcas mais estabelecidas, como Landerlan ou opções farmacêuticas, são preferíveis em termos de qualidade e segurança. Usuários de fóruns destacam que o risco com laboratórios underground, como a Venon Pharma, é a variabilidade na composição dos produtos. Isso pode resultar em dosagens inconsistentes ou até contaminação. Assim, a recomendação mais segura seria utilizar produtos de laboratórios regulamentados e conhecidos. Se estiver fazendo um protocolo de reposição hormonal ou uso para performance, recomendo buscar orientação profissional. Evitar marcas desconhecidas pode ser decisivo para prevenir efeitos adversos ou tratamentos ineficazes.- Azeite de oliva: descubra por que é a melhor opção para cozinhar com saúde
A melhor escolha de gorduras para cozinhar: o papel do azeite de oliva A escolha do tipo de gordura para cozinhar é fundamental para uma dieta saudável, especialmente considerando a estabilidade das gorduras em altas temperaturas e seus impactos na saúde. O azeite de oliva, especialmente o extra-virgem, tem ganhado destaque entre os especialistas como uma das opções mais saudáveis para cozinhar. Estabilidade em altas temperaturas Apesar de ser uma gordura insaturada, o azeite de oliva é surpreendentemente estável quando submetido ao calor, contrariando o mito de que óleos insaturados se degradam facilmente ao cozinhar. De acordo com o nutricionista Alan Argon, o principal ácido graxo do azeite de oliva, o ácido oleico, é uma gordura monoinsaturada que mantém sua integridade mesmo em condições de alta temperatura, como na fritura. Além disso, o azeite de oliva contém vitamina E, um antioxidante que ajuda a prevenir a formação de compostos de oxidação prejudiciais durante o processo de cozimento. Comparação com outras gorduras Embora gorduras saturadas como banha e manteiga tenham pontos de fumaça mais altos, seu consumo em excesso pode aumentar os níveis de colesterol ruim (LDL), elevando os riscos de doenças cardiovasculares. Victoria Taylor, nutricionista da British Heart Foundation, sugere que óleos refinados com maior concentração de gorduras monoinsaturadas, como óleo de canola e azeite de oliva, são escolhas mais adequadas para cozinhar. Além disso, estudos indicam que o azeite de oliva apresenta um impacto mais favorável na saúde cardiovascular em comparação com gorduras saturadas. Um estudo de 2021 reforça essa perspectiva, associando o consumo de manteiga e margarinas a um aumento na mortalidade em comparação ao uso de óleos vegetais, como o azeite. Os pesquisadores recomendam a substituição de gorduras sólidas por óleos vegetais não hidrogenados para promover a saúde cardiometabólica e a longevidade. A diferença do azeite extra-virgem O azeite extra-virgem oferece benefícios adicionais devido ao seu método de extração mecânica, que preserva compostos químicos chamados fenóis, ausentes em azeites refinados. Esses fenóis possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o que pode contribuir para a proteção contra doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e até demência. No entanto, embora estudos laboratoriais apontem os benefícios antioxidantes dos fenóis, ainda não há evidências conclusivas de que o azeite extra-virgem seja mais eficaz na prevenção de doenças do que azeites processados. Perspectiva dietética Independentemente do tipo, o azeite de oliva deve ser considerado apenas um componente de uma dieta equilibrada. O estilo alimentar mediterrâneo, amplamente reconhecido por reduzir os riscos de doenças cardíacas e derrames, incorpora o azeite como parte de um padrão alimentar que também prioriza frutas, vegetais, grãos integrais e o consumo moderado de carne vermelha. Conclusão Escolher azeite de oliva, especialmente o extra-virgem, para cozinhar ou temperar alimentos, é uma estratégia inteligente para promover a saúde cardiovascular e reduzir riscos metabólicos. Além disso, optar por métodos culinários como cozimento no vapor, grelhados ou fervura, e usar o azeite com moderação, pode potencializar seus benefícios sem comprometer uma dieta balanceada. Fontes de consulta 1. FELSTEAD, Scott. Nutritionists explains health benefits of cooking with olive oil. Disponível em: <https://www.muscleandfitness.com/nutrition/healthy-eating/nutritionists-explain-health-benefits-of-cooking-with-olive-oil/>. Acesso em 26 nov. 24. 2. TAYLOR, Victoria. Which is the healthiest fat for cooking? Disponível em: <https://www.bhf.org.uk/informationsupport/heart-matters-magazine/nutrition/ask-the-expert/comparing-cooking-fats>. Acesso em 26 nov. 24. 3. LEWINE, Howard. Is extra-virgin olive oil extra healthy? Disponível em: <https://www.health.harvard.edu/nutrition/is-extra-virgin-olive-oil-extra-healthy>. Acesso em 26 nov. 24. Você usa azeite de oliva ou outra gordura para cozinhar? Deixe nos comentários.- Quer viver mais e melhor? Treine as suas pernas!
A importância da força nas pernas para a longevidade: como o treinamento de resistência pode transformar seu futuro Quando pensamos em envelhecer com saúde, normalmente focamos em manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios aeróbicos e reduzir o estresse. No entanto, um fator essencial para a longevidade é frequentemente subestimado: a força das pernas. Estudos recentes mostram que manter pernas fortes pode ser crucial para uma vida mais longa e independente, especialmente na idade da aposentadoria. Vamos explorar como o treinamento de resistência pode preservar a força muscular e garantir benefícios duradouros. O declínio muscular e a importância do treinamento de resistência (musculação) Com o envelhecimento, a massa muscular esquelética e a função das pernas diminuem naturalmente, o que pode comprometer a mobilidade e a autonomia. A perda de força nas pernas é considerada um forte preditor de mortalidade em idosos. Portanto, preservar essa força é essencial para a qualidade de vida e longevidade. Um estudo publicado na BMJ Open Sport & Exercise Medicine acompanhou mais de 450 participantes do estudo Live Active Successful Ageing (LISA) ao longo de quatro anos. Os resultados mostraram que um ano de treinamento de resistência com pesos pesados preserva a força das pernas de forma significativa, mesmo anos após o término do programa. Resultados do estudo: treinamento pesado vs. moderado Os participantes, com média de idade de 71 anos, foram divididos em três grupos: Treinamento de resistência pesado: levantavam pesos pesados três vezes por semana. Treinamento de intensidade moderada: realizavam circuitos com exercícios de peso corporal e bandas de resistência. Grupo de controle: mantinham suas atividades habituais. Após quatro anos, o grupo que realizou o treinamento com pesos pesados manteve a força das pernas, enquanto os outros dois grupos apresentaram uma queda significativa. Esse resultado sugere que o treinamento intenso pode induzir mudanças positivas no sistema nervoso e na função muscular, com efeitos de longa duração. Além disso, níveis de gordura visceral (a gordura armazenada ao redor dos órgãos) permaneceram estáveis nos grupos de treinamento, mas aumentaram no grupo de controle. Isso indica que, mesmo em relação à composição corporal, o exercício regular desempenha um papel crucial. Por que a força das pernas é vital? A força das pernas está diretamente ligada a fatores essenciais para a longevidade: Mobilidade e independência: pernas fortes garantem equilíbrio, estabilidade e capacidade de realizar atividades diárias, reduzindo o risco de quedas e lesões. Saúde cardiovascular e metabólica: a musculatura das pernas contribui para uma melhor circulação sanguínea, controle da pressão arterial e regulação dos níveis de glicose, prevenindo doenças crônicas como diabetes e doenças cardíacas. Outro estudo publicado no Journal of Gerontology reforça essa conexão. Participantes com maior força nas pernas apresentaram menor risco de mortalidade, independentemente da idade ou condições de saúde preexistentes. Como fortalecer suas pernas? Dicas práticas! Pronto para investir na sua saúde presente e futura? Veja como começar: Exercícios clássicos: inclua agachamentos, passadas e leg press na sua rotina. Comece com o peso do corpo e, à medida que evoluir, adicione resistência (pesos). Equilíbrio entre força e cardio: combine exercícios de resistência com atividades aeróbicas, como caminhadas, ciclismo ou natação. Progrida gradualmente: desafie seus músculos, aumentando o peso ou o número de repetições ao longo do tempo. Consulte um profissional: um personal trainer ou fisioterapeuta pode criar um plano personalizado para suas necessidades e objetivos. Crie um tópico no fórum: para receber auxílio de outros praticantes de musculação, participe do nosso fórum de discussões. Mostre a sua evolução, sane a suas dúvidas, aprimore o seu treino. Conclusão Manter a força das pernas não é apenas uma questão de estética ou desempenho físico. É um investimento vital para sua saúde, longevidade e independência na terceira idade. O treinamento de resistência, especialmente com pesos pesados, demonstrou ser uma estratégia eficaz e duradoura. Então, comece hoje mesmo a fortalecer suas pernas e construa um futuro mais saudável e ativo! Fontes de pesquisa 1. NEWS MEDICAL LIFESCIENCE. Study shows effects of year-long heavy resistance training on vital leg strengt. Disponível em: <https://www.news-medical.net/news/20240619/Study-shows-effects-of-year-long-heavy-resistance-training-on-vital-leg-strength.aspx>. Acesso em: 25 nov. 24. 2. THE GUARDIAN. Weightlifting at retirement age keeps legs strong years later, study finds. Disponível em: <https://www.theguardian.com/society/article/2024/jun/18/weightlifting-at-retirement-age-keeps-legs-strong-years-later-study-finds>. Acesso em: 25 nov. 24. 3. ZERO POINT ONE PHYSICAL THERAPY. The Powerful Link Between Leg Strength and Longevity: Why Strong Legs Lead to a Longer, Healthier Life. Disponível em: <https://www.zeropointonept.com/functional-longevity-health-fitness/leg-strength-longevity>. Acesso em: 25 nov. 24. Você tem se dedicado aos treinos de perna como deveria? Deixe nos comentários a sua experiência.