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Conteúdo aprofundado elaborado por colaboradores:
FÓRMULA DE CREATINA CIETIFICAMENTE AVANÇADA
Por mais de uma década, o Cell-Tech Hardcore tem ajudado atletas de todos os níveis a formar músculos, aumentar a força e melhorar o desempenho muscular de modo rápido! E hoje, grandes fisiculturistas por todo o mundo, incluindo o atual Mr. Olympia Jay Cutler e o Mr. Olympia de 2008 Dexter Jackson, confiam no Cell-Tech Hardcore para ficarem maiores, porque ele induz um efeito anabólico (insulina) que é cientificamente validado para construir mais músculos sólidos do que a creatina normal.
O que é Cell-Tech Hardcore Pro Series?
A creatina pode ajudar a melhorar a força, a potência, o tempo de recuperação e aumenta a massa muscular magra. Todavia, apesar da creatina ser boa por si só, os estudos sugerem que ela pode ser ainda melhor. Os pesquisadores da equipe MuscleTech desenvolveram para a musculação uma fórmula avançada da creatina com poderosos ingredientes poderoso para ajudar que a construção muscular seja mais rápida do que com a simples creatina mais rápida do que com a simples creatina. A fórmula é exclusiva e patenteada; proporciona melhores resultados por saturar as células musculares com ultracreatina pura, altamente potente. O Cell-Tech Hardcore Pro Series é projetado especificamente para culturistas de elite e atletas que querem aumentar os músculos e a força rapidamente!

SUPLEMENTO BASEADO EM PESQUISAS SÓLIDAS DE DIVERSAS UNIVERSIDADES
Uma parcela do dinheiro gasto com suplementos da MuscleTech volta para apoiar seus esforços de investigação e desenvolvimento, dentre os quais inclui o financiamento da investigação clínica, a revisão de terceiros estudos científicos e a consulta de pesquisadores universitários. Assim, os pesquisadores da equipe MuscleTech examinaram centenas de estudos científicos, procurando para a musculação a creatina com os ingredientes mais poderosos disponíveis. Os principais componentes do Cell-Tech Hardcore Pro Series, bem como a sua fórmula, encontram-se apoiados por um total de 44 (quarenta e quatro) estudos científicos! As pesquisas inovadoras foram realizadas em diversas instituições, incluindo a Universidade McMaster e a Universidade São Francisco Xavier. Os exaustivos estudos científicos culminaram na descoberta de um meio verdadeiramente eficaz de transporte de creatina nas células musculares para construção e aumento da força muscular. Com o exclusivo Cell-Tech Hardcore Pro Series são disparados rapidamente elementos fisiológicos para conduzir grandes doses de creatina no interior das células musculares.

GANHOS TESTADOS EM LABORATÓRIO: HPLC – CREATINA E DEXTROSE CERTIFICADAS
Um elemento essencial da fórmula do Cell-Tech Hardcore Pro Series é derivado da HPLC – creatina certificada (Tecnologia Micro-Diffuse). O HPLC é um método bioquímico de análise utilizado em testes de laboratório para identificar os componentes de um composto e a sua pureza. Para forçar a creatina às células musculares, provocando o crescimento muscular, cada teste em laboratório é formulado com uma dose de 75g (setenta e cinco gramas) de HPLC – dextrose certificada. Uma alta dose de dextrose serve para aumentar a concentração de glicose no plasma, dos níveis de insulina no soro e direcionar e promover a absorção de creatina pelas células. Além disso, cada dose de Cell-Tech Hardcore Pro Series inclui potentes 200mg (duzentos miligramas) de Alpha Lipoic Acid.
Como eu sei que o Cell-Tech Hardcore Pro Series funciona?
Basta dar uma olhada na documentação referente a pesquisas publicadas: em um estudo realizado em um laboratório de fisiologia, em Greenwich-CT, os indivíduos que ingeriram a fórmula Cell-Tech Hardcore Pro Series, com um programa de treinamento pesado, construiu mais massa muscular sólida do que os tomaram creatina pura. Tais resultados sugerem que o Cell-Tech Hardcore Pro Series é capaz de proporcionar ganhos surpreendentes em massa e força rapidamente!
Tradução: Oksana Maria
FONTE: O texto original em inglês e as imagens foram obtidas do site Bodybuilding.
ATENÇÃO: A venda deste produto não é autorizada no Brasil, porque ele não tem registro na ANVISA.
Autor: Rafael Torres
Email: rafoso_torres@yahoo.com.br

Essa é uma questão muito discutida entre os praticantes de musculação. Qual é a diferença entre realizar a rosca bíceps com a barra W e a barra reta? Usar a pegada aberta ou fechada? Qual é a contra indicação?
Segundo alguns autores a rosca bíceps na barra W com a pegada aberta dá uma ênfase maior a cabeça longa do bíceps braquial, já a pegada fechada prioriza mais a cabeça curta do bíceps braquial. Mas se entra em uma outra questão, há autores também que dizem que como a mão na barra W fica em uma posição semi-pronada a ênfase seria praticamente igual nas duas porções do bíceps, não importando a pegada. Já na barra reta, como a mão fica em uma posição completamente supinada, realmente foi constatada uma ênfase maior com a pegada aberta na cabeça longa e com a pegada fechada na cabeça curta.
Mas o uso da barra reta na rosca bíceps necessita de muita atenção, pois seu uso prolongado está relacionado a uma grande chance de desenvolver uma epicondilite lateral (também conhecida como cotovelo de tenista) ou uma epicondilite medial (ou cotovelo de golfista) devido a grande estresse articular que esse exercício proporciona aos tendões próximos a cápsula articular do cotovelo.
A epicondilite trata-se de uma agressão mecânica no epicôndilo lateral ou medial do úmero, local de origem dos tendões dos músculos supinador do ante braço, extensores e flexores do punho e dos dedos. Normalmente é causada por esforços de tração do músculo em movimentos repetidos ou por tensões repetitivas na articulação do cotovelo que geram micro-rupturas dos tendões junto à sua inserção no osso, e como os tendões têm pouca vascularização a sua regeneração é mais difícil e lenta.
Geralmente começa como uma ligeira impressão dolorosa no cotovelo, mas se o esforço repetitivo for continuado a dor vai piorando progressivamente, podendo se irradiar para o antebraço, punho e mão, a área atingida torna-se dolorosa ao toque dificultando até mesmo atividades leves.
O diagnóstico é essencialmente clínico, a primeira medida sempre será procurar interromper a causa da patologia, ou seja, parar com o esforço repetitivo ou a sobrecarga local, em conjunto emprega-se tratamento medicamentoso com antiinflamatório e fisioterapia local, muitas vezes é necessário imobilização do membro, caso não haja melhora pode haver necessidade de intervenção cirúrgica. Estes tratamentos variam de caso a caso.
O retorno às atividades deve ser lento e gradual, devendo-se evitar qualquer exagero. Exercícios de alongamento junto com um aquecimento antes das atividades físicas ajudam a prevenir as lesões de ligamentos, tendões e articulações.
Sempre que se sentir algum incômodo, ou dor na execução de qualquer exercício de sua rotina de treino, comunique ao seu professor, para que ele possa tomar as devidas providências para evitar o agravamento do quadro.
Bons Treinos!!!
Mais hipertrofia com suplementação
Como soubemos, a insatisfação com os resultados alcançados, a busca pela perfeição e a crescente ambição em alcançarmos níveis superiores de hipertrofia muscular/definição muscular/redução de percentual de gordura, leva a indústria de suplementação a uma crescente procura pelas fórmulas ideais para satisfazer seus compradores.
Pré-hormônios e estimulantes hormonais
Neste ciclo ambicioso, onde o resultado extremo é mais relacionado com os esteróides anabolizantes do que com o treinamento e a alimentação, nasceu uma outra linha de suplementação promissora: os Pré-Hormônios, geralmente importados, e os Estimulantes de Produção/Liberação Hormonal.
Baseados na ação dos esteróides anabólicos, esta espécie de suplemento promete uma maior produção e/ou liberação hormonal de Testosterona e de Hormônio do Crescimento, e seria uma escolha intermediária entre a suplementação básica e a “bomba”.
O grande atrativo para o público geral é que estes tratam-se de produtos considerados legais, vendido liberadamente (no caso dos vendidos aqui no Brasil), com o julgamento pessoal de não estarmos cometendo um ato moralmente antiético, e ainda, sem os possíveis efeitos colaterais dos esteróides, mas com ação semelhante a estes.
Os suplementos conhecidos no Brasil como Pré-Hormônios são classificados como compensadores protéicos, multivitamínicos e minerais, pois em sua composição nutricional só apresentam estes macro e micronutrientes.
ZMA
O chamado estimulante para a liberação de testosterona (ZMA - aspartato de monometionina de zinco), tem sua base nutricional no Zinco, Magnésio e Vitamina B6.
Estimulante de GH
Já o estimulante de produção do Hormônio do Crescimento (GH ou HGH), apresenta certa proporção de proteínas, Vitamina C, B6, Cromo e Colina.
Estes suplementos são apresentados com nomenclaturas atrativas ao consumidor, como estimulantes do Potencial Genético, ou ainda em conjunto, como Combo Genético.
Estimulantes de produção hormonal não são hormônios
Então na verdade não são Pré-Hormônios, mas no máximo possíveis estimulantes de produção hormonal. E deles não podemos esperar as mesmas modificações corporais esperadas dos hormônios ou pré-hormônios, pois os resultados vendidos pelas empresas desta linha de suplementos são baseados em pesquisas envolvendo a Testosterona e o hormônio do Crescimento, e não o Zinco, o Magnésio, o Cromo, e as Vitaminas B6 e C.
Portanto, cria-se apenas a relação, entre o que podemos esperar dos verdadeiros hormônios (incluidos em pesquisas), e da composição química do produto nacional.
Considero um pouco injusto cobrarmos do Zinco, do Magnésio e das Vitaminas o crescimento muscular, a redução de massa gorda e a definição muscular que os hormônios realizam.
Que a Testosterona e o Hormônio do Crescimento são dois hormônios primários no crescimento muscular e no gasto lipídico, não resta dúvida alguma. Mas ainda existe uma distância imensa entre o que estes hormônios promovem e o que estes “anabolizantes naturais” são capazes de alcançar.
Verdadeiros pré-hormônios
Os verdadeiros Pré-Hormônios são substancias que ocorrem naturalmente no organismo, assim como são os hormônios. No caso da Testosterona, são os precursores deste hormônio principal, produzidos na glândula adrenal. Entre eles estão o Colesterol, seguido em cadeia pela Pregnenolona, a Dehidroepiandrosterona (DHEA), a Androstenediona, para ai sim ser convertida em Testosterona.
Mas veja bem, esta linha de suplementação é mais promissora que à anterior, mas não pelos resultados obtidos em pesquisas experimentais, e sim por tratar-se de produtos importados, não produzidos e sem liberação para venda aqui no Brasil.
Sendo assim, existem duas possíveis relações que garantem o interesse do público leigo na aquisição dos pré-hormônios importados: a crença que tudo que é importado, preferencialmente dos EUA, apresenta melhor qualidade que os produtos nacionais.
Qualquer porcaria importada, tratando-se de suplementos, tem credibilidade no Brasil. Mas poucos sabem que somente os pré-hormônios (quando declarados no rótulo) e a efedrina têm venda proibida por lá, e que lá pode-se lançar e vender qualquer suplemento, desde que declare-se uma meia dúzia de vitaminas que ali estão, ocultando a real composição.
E o segundo motivo que atrai o interesse de alguns menos informados, diz respeito à associação entre a proibição da venda de um produto e sua real potencialidade. Ou seja, tudo que é proibido é que dá resultado!
Se os Anabolizantes são tão potentes e tem sua venda proibida, então os suplementos proibidos são os que mais se assemelham a ação dos anabolizantes. Tratando-se de pré-hormônios, e importados então! Sujeitos assim, que desejam um produto não indicado para ingerir, deveriam experimentar um ciclo de Creolina com Soda Cáustica!
Pré-hormônios apresentam os mesmos efeitos colaterais dos esteroides anabolizantes
Segundo autores mais renomados na área do treinamento de alta intensidade (não apenas cientistas teóricos), existe um consenso que os PHs, referindo-se tão somente aos verdadeiros pré-hormonais, tendem a apresentar à longo prazo efeitos indesejados semelhantes aos próprios hormônios, de maneira mais pronunciada que os efeitos anabólicos esperados.
Além de apresentarem um valor de venda altíssimo, os PHs podem apresentar efeitos androgênicos notáveis, semelhantes aos envolvidos com drogas mais efetivas, além de possível hepatotoxidade por tratar-se de comprimidos ingeridos via oral, sendo processados inevitavelmente pelo fígado. Em relação aos efeitos anabólicos, as modificações são muito pequenas, se relacionarmos ao custo financeiro que apresentam.
Podem sim apresentar modificações satisfatórias em sujeitos com deficiência de produção natural de testosterona, tendo portanto ação repositora, não construtora. Agora para atletas que já fizeram uso de alguma droga verdadeiramente anabólica, a ação destes pré-hormônios poderá deixar a desejar.
Não acredite em propagandas 
Agora tratando-se desta linha de suplementação vendida liberadamente no Brasil, todo e qualquer comentário favorável (como ação anabolizante primária) parece ser informação de má fé, ou simplesmente desinformação. Analisando a tabela nutricional podemos constatar que estes não passam de suplementos compensadores de baixo nível.
Nem ação repositora hormonal eles apresentam. Ação hormonal verdadeira e considerável só poderá ser notada com a administração de hormônios ou seus respectivos pré-hormônios, de GH ou Testosterona.
Se realizarmos uma simples comparação de composição química/nutricional entre os suplementos “chamados Pré-Hormônios produzidos no Brasil” (ou até mesmo aqueles importados e com venda liberada aqui), e os produzidos nos EUA (com venda proibida no Brasil), poderemos fortalecer ainda mais nossas convicções de que ainda está por vir (se é que uma dia existirá) um produto considerado natural e com mesmo efeito anabólico dos conhecidos esteróides anabolizantes.
Estudos vão e virão, e o Treinamento Intenso, a Dieta, a Suplementação básica Construtora e o Descanso continuam à ser as estratégias mais eficazes, para quem tem paciência e consciência.
Data de nascimento: 08/11/1980
Treinador: Fabiano Rhein
Altura: 1,58
Peso: pre-contest: 57kg/ off season: 64kg
Profissão: Personal Trainer
Patrocinador: DNA Suplementos www.dna.ind.br
Principais Títulos:
Campeã Sul Americana de Bodyfiness
Campeã Absoluta de Bodyfitness
2x Campeã Mundial de Fitness
3x Campeã Brasileira de Fitness
Campeã Sul Americana de Fitness
Caros internautas da Fisiculturismo.com.br aqui estamos de volta com nossa série de matérias sobre as renomadas atletas do fisiculturismo feminino no Brasil. Neste inicio de ano vamos destacar o trabalho de uma atleta irreverente e mutante: Loana Paula Muttoni, filha de argentinos radicados no Brasil, é nosso destaque do mês.
A escolha da atleta deu-se em função de sua importância e visibilidade no cenário internacional. Loana Muttoni começou sua trajetória na NABBA Brasil, iniciando seus treinamentos para o Fitness em 2003. Já em junho do mesmo ano participou de sua primeira competição: Campeonato Paulista de Estreantes, na qual saiu vitoriosa, dando inicio a uma carreira cheia de conquistas e alegrias. O repertório atlético possibilitou essa rápida inserção no fisiculturismo, pois aos 14 anos, Loana iniciou um trabalho em Patinação no Gelo, tornou-se, logo em seguida membro da Federação Americana de Patinação Artística no Gelo nos Estados Unidos.

Esse trabalho, somado a sua simpatia, espontaneidade e graça colaboram, em parte, para sua seleção como professora de patinação do jogador de vôlei Tandi, na participação do quadro Dança no Gelo 3, realizado pela Rede Globo de Televisão, no programa do Domingão do Faustão em 2007 (BIOGRAFIA, 2008).
Este tipo de atuação possibilita uma visão positiva do fisiculturismo feminino, além de dar grande visibilidade a atleta, que durante alguns meses foi vista por milhares de brasileiros. A participação de atletas fisiculturistas em programas televisivos e em cinema é corrente nos Estados Unidos, onde o esporte assume um valor maior. Autoras como Hargreaves (2000) e Bolim (2001) Todd (2006) são, atualmente, representantes de pesquisas relevantes sobre a participação feminina nos esportes entre os norte-americanos, dando destaque e visibilidade às atletas e aos esportes femininos.
Ao falarmos no Brasil ainda vemos uma lacuna no que se refere ao histórico da participação feminina nos esportes, principalmente no Fisiculturismo. Escrever sobre o fitness sem citar a presença constante de Loana nas competições seria injusto, tendo em vista a repercussão de seu trabalho.
Fazendo um breve histórico da sua participação em competições, é possível destacamos os seguintes títulos: Campeã Brasileira NABBA (2005), Campeã Mundial NABBA (2005), Campeã Universe NABBA (2005), Campeã Brasileira IFBB (2006), 4th Mundial IFBB (2006), Campeã Sul-Americana IFBB (2006), 3th Mundial Fitness IFBB (2007) e 4th na competição amadora “Fitness short class”, no tradicional evento: Arnold Classic, Vice-Campeã brasileira e sul-americana (2008), além é claro de sua estréia espetacular no bodyfitness: Campeã Sul-Americana e Absoluta (2009).
Além disso, Loana foi duas vezes capa do Jornal da Musculação & Fitness (JM&F). Ela é, ainda, colaboradora da Revista Combat Sport; elementos que a caracterizam-na como uma atleta atuante em diversas frentes de trabalho.
Sua presença na mídia, somada aos seus resultados em competições internacionais, bem como, o grau de dificuldade dos elementos ginásticos em suas coreografias foram os critérios para a escolha da atleta para um estudo que apresentamos em congressos na área da educação física. Na ginástica olímpica elementos como: reversão para frente ou para trás, roda, parada de mãos, rolamento para trás grupado, salto estendido com giro 360° e seqüência de 3 saltos são pontuados com nível 1.

Quando levados para uma coreografia fitness, os elementos são avaliados no conjunto, porém nas duas competições analisadas nota-se que o grau de dificuldade é sempre alto. Parada de mãos, estrela e saltos já são quase sempre presentes nas suas coreografia. Somado a isso os saltos com as pernas estendidas com abertura total, salto grupado e salto com giro são elementos que encontramos com freqüência nas rotinas da atleta. Sempre preocupada com a qualidade de suas apresentações, a atleta recorre ao treino especifico com profissionais capacitados para preparação técnica.
Loana Muttoni é um exemplo de dedicação que leva ao sucesso, em pouco tempo de trabalho conquistou grandes títulos internacionais, isso em parte pela preocupação com a qualidade e capacitação dos profissionais que a cercam. As ginásticas, tanto olímpica quanto a rítmica e aeróbica, definem uma boa bodybuilder da categoria fitness. O treino deve ser constante, pois, adquirir habilidade especifica destas ginásticas requer tempo e dedicação, qualidades presentes na atleta de nosso estudo.
A categoria fitness, no entanto, exige um treinamento especifico de força explosiva preparando-a para os saltos, além de flexibilidade e força. Todo esse repertório faz com que a preparação de uma atleta para o fitness seja dividida em pelo menos 4 tipos de treinos diferenciados: o treino com pesos, a ginástica olímpica, a coreografia e o treino aeróbio.
Somando-se esses fatores e o tempo de competições, que como escrevemos no inicio, foi inaugurado em 2003 por Loana, levou-a a competições na categoria Body-fitness em 2009. Em parte pelo estresse físico e psicológico causado pelo fitness, em parte pela maturidade muscular adquirida ao longo desses 7 anos competindo sem intervalos.
Sua estréia foi espetacular e demonstrou uma qualidade muscular que ficava ocultada pelo excesso de trabalho e disponibilidade de tempo para treinamento exigido por aquela categoria.
REFERÊNCIAS:
BIOGRAFIA de Loana Muttoni. Disponível em: <http://www.loanamuttoni.com.br>. Acesso em: agosto de 2008.
BOLIM, Anne. Bodybuilding. CHRISTENSEN, K ; GUTTMANN, A.; PFISTER, G. (Orgs.). Internacional encyclopedia of women and sports. v. 1, New York : Macmillan Reference USA, 2001.
GIANOLLA, Fabio. O Fitness. Disponível em: <http://www.nabba.com.br>. Acesso em: 04 de dez de 2005.
______. Musculação: conceitos básicos. Barueri: São Paulo: Manole, 2003.
GUIMARÃES NETO, Waldemar. Loana Muttoni: o segredo da boa forma. São Paulo: Phorte editora, 2008b.
LESSA, Patrícia. Mulheres e esportes de força. In: JORNAL DA MUSCULAÇÃO & FITNESS. a. X, n.57, p.60-64, mar/abr. 2005.
______; OSHITA, Tais Akemi Dellai. Bodybuilders ou Cyborgs? A reinvenção do corpo feminino. Anais do Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade: discutindo práticas educativas. Porto Alegre: UFRGS, 16-18 mai. 2007.
TODD, Jan. The origins of weight training for female athletes in North América. Disponível em: <http://www.la84foundation.org/Sport Library/IGH/IGH0202b.pdf>. Acesso em: mar. 2006.
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Fonte: Imagens e informações encaminhadas por email.
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Leia a matéria de Gustavo Barquilha Joel e Luis Gustavo da Silva Rodrigues sobre o Lipostabil (fosfatidilcolina).
Nota importante:
Ola amigos,
A intenção desta coluna não é estimular ninguém a utilizar qualquer tipo de substância ilícita, muito pelo contrário, o objetivo é demonstrar os vários efeitos colaterais que elas trazem com seu uso. Tentamos também na coluna associar as informações cientificas disponíveis na literatura com as informações praticas de atletas e/ou praticantes de musculação do mundo underground das academias.
LIPOSTABIL (fosfatidilcolina)
Infelizmente sabemos que a procura por recursos que favoreçam o desempenho esportivo ou a estética é muito grande no mercado negro. Uma dessas substâncias que vêm recebendo destaque nesse cenário é a fosfatidilcolina, conhecida também como Lipostabil.
O Lipostabil é um medicamento cardiovascular para a profilaxia e tratamento da embolia gordurosa e de uso exclusivamente endovenoso para estes fins e, segundo o próprio fabricante, não existem estudos clínicos que comprovem a eficácia e a segurança do produto na dissolução de gorduras localizadas.
É importante salientar que a Anvisa alerta aos consumidores, profissionais médicos, proprietários de clínicas estéticas e farmácias de manipulação que o medicamento Lipostabil não está registrado na Anvisa e por isso não existe autorização para fabricação, importação, distribuição, manipulação, venda e uso deste produto no país. Seu comércio é CRIME.
O Lipostabil pode agir sobre o tecido gorduroso, sendo usado em outros países como tratamento coadjuvante de algumas alterações das gorduras no sangue, podendo diminuir o tecido adiposo. A fosfatidilcolina é uma lipoproteína encontrada nas membranas celulares, “podendo” aumentar a solubilidade do colesterol.
Este medicamento vem sendo utilizado em distúrbios de memória e em doenças hepáticas induzidas por ingestão de álcool. Porém não existe nenhum estudo que comprove sua eficiência para a estética, pior, podendo até mesmo causar um desequilíbrio da membrana celular causado por um distúrbio no fluxo de substâncias do meio intra-extracelurar.
Sabe-se que o uso desta substância vem tendo um aumento considerável por parte de atletas e freqüentadores de academias, mesmo existindo uma carência de estudos que comprovem sua eficácia ou que investiguem possíveis efeitos colaterais.
Maneira de Usar
O tratamento é feito através da injeção da substância no tecido subcutâneo, onde a gordura se deposita. Utiliza-se uma agulha muito fina e a injeção é feita em toda a área que se deseja tratar, a intervalos de cerca de 2 cm.
O incômodo da picada é muito pequeno e perfeitamente suportável, e pode ser amenizado com cremes anestésicos em pessoas mais sensíveis. As aplicações são feitas a intervalos de 15 a 21 dias. Logo após a aplicação pode ocorrer coceira e sensação de pinicação na área tratada, que fica avermelhada e um pouco inchada durante 24 a 48 horas, "Nesse período, é recomendável evitar a exposição ao sol para que as manchas não se tornem permanentes".
Ao toque, a região fica dolorida, sensação que pode persistir por alguns dias. Acredita-se em resultados rápidos, mas são necessárias de cinco a dez sessões, dependendo da reação do paciente e da quantidade de gordura localizada, sendo possível perceber os resultados já na terceira ou quarta sessão, com uma “possível” redução de até 10 centímetros na região tratada, no final do tratamento.
Lembrando que a maioria das informações postadas neste artigo é decorrente de informações de freqüentadores de academias, existindo uma carência de estudos sobre o assunto.
REFERÊNCIAS
Lipostabil The effect of phosphatidylcholine on subcutaneous fat Aesthetic Surgery Journal, Volume 23, Issue 5, Pages 413-417
Administration of phosphatidylcholine increases brain acetylcholine concentration and improves memory in mice with dementia. J Nutr 1995, 125, p. 1484-9
Atenção:
Anabolizantes esteróides são medicamentos e somente podem ser adquiridos em farmácias sob prescrição médica.
De digestão mais fácil que a carne bovina, o frango está entre as opções de proteínas preferidas na hora da dieta. A carne de frango tem uma quantidade de gorduras saturadas muito menor do que a carne bovina. E são essas gorduras as responsáveis pela maioria dos casos de problemas cardíacos atualmente.
Seguem quatro motivos para nunca deixar faltar esta carne branca nas suas refeições:
É fonte de todos os aminoácidos essenciais: o arranjo destes compostos dá origem a diversos tipos de proteínas e enzimas. O humor, a atenção, a concentração e a qualidade do sono são alguns exemplos de funções que são influenciadas pela presença dos aminoácidos. Possui abundância de vitaminas: o destaque fica por conta das vitaminas do complexo B, como a B2 e a B12. Elas são essenciais para o metabolismo celular, pois atuam em processos energéticos, em funções do sistema nervoso, além de serem importantes para o estômago, o intestino, a pele, o cabelo, os olhos, a boca e o fígado. A vitamina PP (ou B3) também está presente na carne da ave. Ela trabalha em processos do sistema respiratório e na dilatação dos vasos sanguíneos. Sua falta pode levar a fraqueza muscular, anorexia, estomatite e lesões na pele entre outros problemas. Fonte de ferro: apesar de aparecer em menos quantidade do que na carne bovina, o mineral também está presente na carne branca, que ajuda no combate das anemias. Fica pronta rápido: com esta vantagem, um filé de frango é ótima opção para o seu jantar. Vale grelhar numa chapa ou cozinhar, garantindo os nutrientes à mesa. Cuidado com a pele!
Enquanto a carne do frango é uma ótima pedida para quem precisa reduzir o consumo de gorduras, a pele representa perigo. Ela pode causar descontrole nos níveis de colesterol e agravar problemas cardiovasculares. Por isso, retire antes de levar a carne ao fogo ou, ao menos, elimine quando for servir os pratos.
Para aqueles que estão se perguntado: “E os hormônios que eles usam nos frangos de granja?”
A carne vendida aqui tem a mesma qualidade da consumida, por exemplo, na Europa. E é bom acabar de vez com um engano muito difundido: o frango brasileiro não tem hormônio.
A diferença é intrigante. Dois frangos da mesma idade. Um, caipira, outro de granja. O que explica o super crescimento de um deles?
O frango de granja já nasce com vantagem: é fruto de 50 anos de seleção genética. Só são usados para reprodução os que crescem muito e rápido. Depois, tem o tratamento vip. Nas granjas modernas, temperatura, umidade, tudo é controlado.
"As aves conseguem expressar todo seu potencial genético, porque elas não sentem frio, não sentem calor, tem ração à vontade o dia todo e a água é fresca também o dia todo.", explica o agrônomo Álvaro José Baccin.
Água filtrada, para garantir a saúde dos frangos. E a alimentação, tem hormônios?
"O frango não toma hormônio. O que existe a respeito é uma confusão, porque são usados na ração os promotores de crescimento.", conta o pesquisador da Embrapa, Cláudio Bellaver.
Os promotores de crescimento são enzimas, proteínas, vitaminas e os chamados probióticos - que aumentam a absorção de nutrientes, fazendo o organismo aproveitar ao máximo o alimento. Desse jeito, a produtividade do frango deu um salto em 20 anos. Levava 50 dias para pesar 1,8 quilo, comendo 2,4 quilos de ração. Agora, em 40 dias chega a 2,4 quilos comendo só 1,8 quilo de ração.
"O crescimento mais rápido é fruto de uma nutrição adequada, uma genética adequada. Não existem resíduos na carne que sejam desfavoráveis à saúde humana", completa Cláudio.
Os antibióticos que podem fazer mal pra nós, são proibidos. O país segue as normas estabelecidas em mais de cem países que compram o frango brasileiro. E não existe o frango "tipo exportação".
Como de cada quatro produzidos aqui, um é vendido lá fora. ficaria muito caro para a indústria manter duas linhas de produção. Por isso, o frango que vira galeto no Brasil é o mesmo que vai para a mesa dos europeus.
O que é essa sensação de refrigeração? A tecnologia criogênica do Anabolic Halo não deixa outra opção aos músculos a não ser crescerem... Os seus componentes invadem o corpo e tragam os músculos, esmagando o catabolismo! É a fórmula mais avançada no arsenal da musculação. É o Anabolic Halo!


Em apenas alguns segundos, sente-se um intenso frio glacial, é como se ressecasse a parte posterior de sua garganta. O “surto sub-zero” começou! De imediato, parece que todo o organismo congela através das veias com a ingestão da mega-dose de mais de 75 (setenta e cinco) ingredientes da fórmula de Anabolic Halo.
Com a sua primeira dose, o suplemento mais hardcore do planeta emite uma onda poderosa de construtivos musculares que correrão em suas veias!
O que é isso que você está sentindo? É o poder de -320ºF. O Anabolic Halo sincroniza 3 (três) tecnologias farmaceuticamente inspiradas (Tecnologia Sub-Zero™): a Tecnologia Termomolecular Criogênica, a Liofilização e a Tecnologia Crystallographic.
A primeira, a Tecnologia Termomolecular Criogênica, usa explosões mecanicamente medidas em baixa temperatura de nitrogênio líquido, tão fria quanto -320ºF. A segunda, chamada de Liofilização, é tão moderna que muda diretamente o estado físico de sólido para gasoso de um complexo anticatabólico no Anabolic Halo, a qual explora os processos micromoleculares de sublimação. Por fim, a Tecnologia Crystallographic dá descargas de nitrogênio líquido a -150ºF em um composto avançado. A estrutura molecular resultante é diferente de tudo o que já visto no fisiculturismo!
Uma dose de Anabolic Halo potencializa a sua máquina anabólica, forçando os músculos a explodir em tamanho!
COMO A TECNOLOGIA TERMOMOLECULAR CRIOGÊNICA FUNCIONA
Não se iluda, o Anabolic Halo foi projetado para que se atinjam músculos mais hardcore. Trata-se de uma fórmula anabolizante implacável, feita de uma potente mistura sequencial de 6 (seis) elementos indutores de crescimento muscular garantido, de modo a fazer que seus músculos cheguem a proporções monstruosas, como você nunca viu antes! É simples, o Anabolic Halo o conduz a um estado anabólico que realmente deve ser experimentado.

Pesquisadores da MuscleTech encontraram uma maneira de conduzir a testosterona anabolicamente ativa diretamente aos músculos, a nível celular!
OS SEIS ELEMENTOS INDUTORES DO CRESCIMENTO MUSCULAR
Com a primeira dose, a fórmula do Anabolic Halo é rapidamente conduzida às células musculares. Você pode até não estar pronto para a sobrecarga de musculação contínua, que garante a fase de crescimento implacável, de músculos grossos e densos, pressionadores da vascularização através da pele, exigindo que sejam vistos, todavia, ficará chocado ao ver os seus músculos em expansão como nunca antes – mas será tarde demais!
Uma pessoa que usa Anabolic Halo pode amplificar a concentração celular do músculo em mais de 100% em apenas 28 dias!
PERGUNTAS FREQUENTES
1) O que é Anabolic Halo?
O Anabolic Halo é um suplemento de indução de crescimento muscular, que aborda seis elementos de tecnologia avançada necessários para que os músculos fiquem ridicularmente enormes. É formulado com compostos anabólicos criogenicamente transformados, a fim de trabalhar para congelar o catabolismo, forçando a expansão muscular.
2) Quais são esses seis elementos que me deixarão enorme?
Os 6 (seis) elementos abordados são os seguintes: a maior utilização de testosterona livre, o anabolizante fator de transcrição (ATF-4 modulação), a manipulação de insulina, a inibição de máquinas catabólicas, a ativação de células satélites e o aumento da área de fibra muscular.
3) Quais são as tecnologias criogênicas encontradas no Anabolic Halo?
O Anabolic Halo sincroniza três tecnologias farmaceuticamente inspiradas (Tecnologia Sub-Zero™): a Tecnologia Termomolecular Criogênica, a Liofilização e a Tecnologia Crystallographic. A primeira, a Tecnologia Termomolecular Criogênica, usa explosões mecanicamente medidas em baixa temperatura de nitrogênio líquido, tão fria quanto -320ºF. A segunda, chamada de Liofilização, é tão moderna que muda diretamente o estado físico de sólido para gasoso de um complexo anticatabólico no Anabolic Halo, a qual explora os processos micromoleculares de sublimação. Por fim, a Tecnologia Crystallographic dá descargas de nitrogênio líquido a -150ºF em um composto avançado. A estrutura molecular resultante é diferente de tudo o que já visto no fisiculturismo!
4) O que é Tecnologia Termomolecular Criogênica?
A Tecnologia Termomolecular Criogênica é recente e condiz com um espetacular avanço na suplementação do mundo da musculação. Ela hipressuriza uma porção precisa de um motor fundamental anabólico, encontrado em Anabolic Halo, em uma câmara criogênica e, em seguida, permite explosões com nitrogênio líquido a temperaturas incrivelmente baixas, tão frias como -320ºF (tão frio como o clima do planeta Netuno). O composto termomolecular criogenicamente reforçados e alterados é diferente de tudo já visto.
5) Existem estudos acerca do Anabolic Halo?
Múltiplos estudos clínicos humanos mostram o quão eficaz são os ingredientes-chave de Anabolic Halo, aptos a forçar os seus músculos em um estado predominantemente anabólico.
Primeiro, os cientistas da MuscleTech utilizaram uma pesquisa da Universidade de Connecticut, na qual foi descoberta uma maneira de conduzir ativos anabólicos, como a testosterona livre, em células musculares com nenhum feedback negativo.
Num estudo clínico em humanos de 21 (vinte e um dias), publicado em um jornal de prestígio, mostrou-se que o Anabolic Halo aumentou dramaticamente o número de andrógenos receptores em comparação àqueles que tomaram placebo. (1)
Em outro estudo, pesquisadores observaram um poderoso agente anabólico no Anabolic Halo capaz de ampliar drasticamente o número de células satélites por fibra muscular em mais de 100% (cem por cento) em apenas 28 (vinte e oito) dias! (2) Mas fica ainda melhor: o complexo anabólico realmente proporciona o aumento da área de fibra muscular numa incrível média de 16,8% (dezesseis vírgula oito por cento) em apenas 16 (dezesseis) semanas! (3)
Numa pesquisa da University of Texas Southwestern Medical Center, mais tarde publicada em um importante jornal, os cientistas examinaram a modulação do fator de transcrição anabolizantes (ATF-4). (4) O ATF-4 mostrou ser um fator de transcrição insulino-mediada, em que anabolizantes desempenham um papel central na regulação hormonal de anabolismo pelo acoplamento da captação de aminoácidos e síntese protéica.
1 Kraemer, W., et al. (2006). Medicine and Science in Sports and Exercise, 38(7):1288-1296.
2 Olsen, S., et al. (2006) Journal of Physiology, 573(2):525-534.
3 Ibid.
4 Adams, C. (2007). The Journal of Biological Chemistry, 282(23):16744-16753.
6) Como eu tomo o Anabolic Halo?
O Anabolic Halo é um produto anabolizante extremamente poderoso. Assim que estiver pronto, deve-se começar a consumir 1 dose (1 colher) misturado em 120ml de água fria após o treino. Quando você compreender o poder da Anabolic Halo, aumente a sua dose para 3 porções (3 colheres) misturadas em 360ml de água fria. Em dias sem treino, consumir 3 colheres na parte da manhã. Não exceder 3 colheres em um período de 24 horas. Leia todo o rótulo antes de usar e siga as instruções fornecidas.
TESTEMUNHOS

“Fui o primeiro fisiculturista do mundo a tentar o Anabolic Halo e nunca tinha experimentado nada parecido. Eu podia sentir meus músculos ficando mais apertados e bombados. Com o Anabolic Halo vou ficar maior do que nunca!”
(Jay Cutler – Mr. Olympia)

"Este é um suplemento extremamente potente. Eu conseguirei incríveis ganhos em tamanho e força no mais curto espaço de tempo.”
(Gustavo Badell – 2-Time IFBB Pro Champion)
Tradução: Oksana Maria
FONTE: O texto original em inglês e as imagens foram obtidas do site Bodybuilding.
ATENÇÃO: A venda deste produto não é autorizada no Brasil, porque ele não tem registro na ANVISA.
Ao comprar este produto nos Estados Unidos, o adquirente fica sujeito ao pagamento de tributos e à apresentação de receita médica para sua liberação na ANVISA.
A cada dia a indústria de suplementação lança uma nova tecnologia, uma nova linha, uma nova denominação, uma nova classificação, uma nova super promessa milagrosa, diferenciada e única. Carregado de nomenclaturas, os suplementos nutricionais vem evoluindo notavelmente em relação à qualidade da matéria prima, concentrações, velocidade de absorção, aromas e sabores que agradam ao paladar, mas muitas vezes com um custo benefício questionável.
Que a tecnologia e os estudos nesta área evoluem a cada dia, melhorando cada vez mais a qualidade dos produtos, é indiscutível. Agora afirmar que estas evoluções - carregadas de hiper, super, ultra, mega, pump, nitro, black, power, monster - que trazem junto às promessas, um valor de mercado fora da realidade do público praticante de musculação, garantindo que os resultados são extremamente satisfatórios, aí já é demais!
A cada treino, a cada dia, a cada verão, aumenta a população de praticantes de atividades físicas em geral, em partes mal informados, carentes de resultados, objetivando o sucesso em seu programa de treinamento, na busca por modificações rápidas. Hora, com esta situação fica muito fácil explorar a ambição do público insatisfeito com seus avanços naturais, com promessas e estratégias promissoras e tentadoras.
Mas nesta indústria inteligente, nasceu uma nova categoria de suplementação: os chamados Suplementos Pré Treino. Bom, antes de explorar sua ação e eficácia, vamos analisar. Para quem treina de maneira programada, séria, centrada, comprometida e objetiva, a sessão de treinamento é um momento sagrado e único.
Com isso, além dos objetivos de avanços à médio e longo prazo, o sujeito tem imenso prazer em treinar, em começar a primeira série, em tirar o 100%, o algo a mais, o maior recrutamento muscular possível, e com isto, a maior intensidade desejada. Logo, o crescimento muscular não diz respeito somente ao que ele irá construir como conseqüência do treinamento, mas também ao que ele percebe naquele exato momento que termina uma série máxima até a falha muscular.
Então, toda estratégia que lhe beneficiar para o rendimento naquele momento, que torne seu corpo mais resistente, mais forte, mais inchado e vascularizado, e com maior disposição para realizar sempre mais uma repetição, ou utilizar mais um quilograma, terá uma aceitação preferencial deste público.
Para estes, não basta os alimentos e suplementos construtores básicos (proteínas, carboidratos, aminoácidos isolados), pois o treinamento é uma competição diária consigo mesmo. É claro que esta categoria também contempla e muito os eternos iniciantes, atletas de Outubro até Dezembro, que acham que é possível uma construção muscular consistente à curto prazo, e que acreditam que apenas estar inchado representa hipertrofia muscular.
Mas sobre o efeito e ação dos suplementos pré treino, aí sim a industria caprichou: cada marca, nacionais ou importadas, produziu os seus, com suas promessas tentadoras. Os mais encontrados provavelmente são o Nano Vapor, o Shot Gun, o Super Charge, o Super Pump, o Hemorage, o Blade, o Anabolic Halo, o Trac Extreme, alguns Packs, os precursores de Óxido Nítrico, e até mesmo a consagrada Creatina.
Mas o que mesmo eles prometem? Se você procurar poraí encontrará: maior pump no treinamento, maior vascularização, durante e pós treino, maior disposição e energia para realizar o treino, maior concentração mental, aumento no nível de força, melhora na recuperação entre as séries, aumentos extremos de volume muscular, queima de gordura, maior liberação hormonal de anabolismo, redução do catabolismo no treinamento. Perfeito! Quanta coisa boa para um único produto! Quem não deseja tudo isso!
Bom, mas a questão não é discutir se isso tudo é bom, se tem algum efeito adverso ou coisas do tipo. Agora compare você o que é prometido, o relato de quem já utilizou, o que realmente modificou-se, e agora, o valor pelo qual são vendidos, principalmente se forem importados. Chama-se custo benefício!
Cada produto tem o seu. Mas o que leva estes produtos em frente e mantém seu custo elevado, são as vendas realizadas com sucesso. Afinal, encontramos muitos relatos positivos à favor de um ou outro suplemento pré treino. E por quê? Porque quando realizamos alguma escolha, principalmente se envolve um valor financeiro significativo, é mais natural afirmarmos que foi uma boa escolha, que acertamos, que deu resultado, do que confessar que erramos, que colocamos dinheiro fora, que não foi a melhor estratégia de suplementação, que não deu aquela modificação toda prometida. Atitude natural do ser humano ambicioso.
O que estes suplementos pré treino realmente promovem não é discutível. Uns mais, outros menos, tudo bem. Mas as proporções as quais eles se propõem, ai sim. Prometem 80, mas realizam 8. Daí aqueles 200, 300 reais investidos tornam-se caros. Compramos uma coisa e levamos outra. E é assim mesmo.
Pra quem não tem paciência e coerência, de trilhar o caminho correto, treinar sério e contínuo, comer e descansar adequadamente, investir em suplementos que pouco modificam à curto prazo, mas que realmente são construtores, ai sim resta escolher estes milagrosos e caros. Só não vamos colocar à culpa do insucesso no treinamento! Fiquem atentos, pois aquilo que você realmente constrói não te abandona à curto prazo, agora modificações agudas podem cessar na hora que você parar de investir.
Existem muitas duvidas e mitos envolvendo a pratica de musculação. Quando um aluno entra em uma academia buscando um programa de exercícios para emagrecer, é comum que os profissionais responsáveis pela sala logo indiquem exercícios aeróbios para a perda de peso. Porém será que apenas os exercícios aeróbios é que promovem essa perda de peso? E a musculação, pode ajudar nesse processo? Qual a importância da dieta no processo de perda de peso?
Bom, vamos por partes. Primeiro precisamos definir o que é necessário para que ocorra essa perda de peso. O processo de perda de peso ocorre quando se têm um déficit calórico, ou seja, quando você gasta mais calorias do que ingere. Parece fácil? Pois bem, não é tão simples assim, como veremos mais pra frente no artigo. O gasto energético diário é dividido nos seguintes componentes: taxa metabólica de repouso , efeito térmico da dieta e atividade física . A taxa metabólica de repouso é considerada o maior componente do gasto energético diário, com aproximadamente 70% em média.
O American College of Sports and Medicine e a American Heart Association(1) indicam que o gasto energético(gasto calórico) decorrente da realização de uma modalidade de exercício físico deve ficar entre 1.000 e 2.000kcal/ semana. Nesse sentido é amplamente divulgado que o exercício aeróbio, provavelmente por trabalhar grandes grupamentos musculares de forma contínua, é sempre o mais indicado para que se obtenha um alto gasto calórico, devido ao seu maior gasto calórico, o que conseqüentemente ajudaria na perda de peso (2,3). Sendo assim é inquestionável a colaboração que o exercício aeróbio tem com relação ao gasto energético durante a sua pratica.
Já com relação à musculação, a história é outra. Alguns estudos demonstraram que a musculação oferece um baixo gasto energético durante a sua prática (4,5). Porém fica muito difícil fazer uma analise precisa dos estudos que envolvem esse tema, principalmente devido as mais diversas variáveis que envolvem a musculação, como o intervalo de descanso entre as séries, a ordem dos exercícios, a intensidade do treino, o volume do treino, entre outros (6). Qualquer afirmação sobre o tema “gasto energético da musculação” ainda me parece precoce, sendo necessários novos estudos com um perfeito controle das mais diversas variáveis da sessão de musculação. Em todo caso, alguns estudos demonstram que o treinamento em circuito na musculação tem um gasto energético maior QUANDO COMPARADO com o treinamento convencional de musculação (7).
Outro parâmetro muito utilizado para se analisar o gasto energético do exercício é o EPOC, também conhecido como o consumo de oxigênio em excesso após o exercício. A uma grande divergência no que diz respeito a real contribuição da musculação no EPOC, tendo alguns estudos encontrados grandes alterações no EPOC durante horas após a musculação (8), enquanto outros encontraram o retorno do EPOC aos valores de repouso(pré-treino) em pouco mais de 30 minutos, o que contribui pouco para o gasto energético(9).Esse conflito na literatura também existe devido a manipulação das variáveis citadas anteriormente neste artigo. Porém, parece que uma intensidade moderadamente alta com curtos intervalos de recuperação maximiza o processo de gasto energético na musculação através de um maior aumento no EPOC (10).
Então parece mais sensato afirmar que a musculação pode sim influenciar a perda de peso, porém a magnitude desta perda é que é uma coisa a ser melhor estudada ainda. Porém uma associação de musculação e exercícios aeróbios parece ser uma boa forma de maximizar o processo de perda de peso, pois o aeróbio oferece um consumo de oxigênio maior durante o exercício, enquanto a musculação oferece um maior consumo de oxigênio após o término da sua atividade. Porém ao longo da minha carreira como professor de musculação já escutei muitos mitos como “fazer aeróbio perde massa muscular”, etc.
Na verdade o processo de perda de peso é um processo catabólico, ou de degradação. A musculação realmente tem a capacidade de preservar a massa muscular maior do que o aeróbio, mas mesmo assim um planejamento errado na hora de montar o seu treino pode sim acarretar na perda de massa muscular. Outra coisa a ser levada em consideração é que a associação dos dois tipos de exercícios pode acarretar em um alto volume de treino (mais de uma hora de treino), e esse alto volume pode acarretar na perda de massa muscular, ou seja, quando for associar os dois exercícios, tem que se levar em consideração que o treino será desgastante e deve-se planejar bem como será feita essa sessão, feito isso a probabilidade de se perder massa muscular será menor.
Outra intervenção importantíssima no processo de perda de peso é a alimentação, sendo que uma dieta com carboidratos de baixo índice glicêmico (alimentos de alto índice glicêmico estimulam picos de insulina, o que favorece o acumulo de gorduras), o aumento na ingestão de proteínas quando necessário (a proteína aumenta o efeito térmico dos alimentos devido a sua complexidade na digestão) e a ingestão de gorduras de boa qualidade (Gorduras como o Ômega-3 têm uma importante função de melhorar o perfil lipídico do indivíduo) são indispensáveis para uma perda de peso e uma melhora na qualidade de vida, porém esse tópico de nutrição será abordado em um artigo futuro.
REFERÊNCIAS
1 - Haskell WL, Lee IM, Pate RR, Powell KE, Blair SN, Franklin BA, et al. Physical activity and public health: updated recommendation for adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc. 2007;39 (8):1423-34.
2 - SBC. Sociedade Brasileira de Cardiologia. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras de Cardiol. 2007, Vol 88, Suplemento I.
3 - SBEM. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. I Diretriz Brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica. Arq Bras Cardiol. 2005;84 (suplemento I).
4 - Kraemer WJ, Volek JS, Clark KL, Gordon SE, Incledon T, Puhl SM, et al. Physiological adaptations to a weight-loss dietary regimem and exercise programs in women. J Appl Physiol. 1997;83(1):270-9.
5 - . Poehlman ET, Denino WF, Beckett T, Kinaman KA, Dionne IJ, Dvorak R, et al. Effects of endurance and resistance training on total daily energy expenditure in young women: a controlled randomized trial. J Clin Endocrinol Metab. 2002;87(3):1004-9.
6 - Kraemer W.j.; Fleck S.J. Otimizando o treinamento de força: programas de periodização não-linear. 1°. ed. Barueri:Manole, 2009. 273 p.
7 - Pichon C, Hunter GR, Morris M, Bond RL, Metz J. Blood pressure and heart rate response and metabolic cost of circuit versus traditional weight training. J Strength Cond Res 1996;10:153-6.
8 - Schuenke MD, Mikat RP, McBride JM. Effect of an acute period of resistance exerciseon excess post-exercise oxygen consumption: implications for body mass management. Eur J Appl Physiol. 2002;86(5):411-17.
9 - Binzen CA, Swan PD, Manore MM. Postexercise oxygen consumption and substrate use after resistance exercise in women. Med Sci Sports Exerc. 2001;33(6):932-8.
10 - Castinheiras Neto, A. G. ; SILVA, Nádia Lima da ; FARINATTI, P. T. V. . Influência das variáveis do treinamento contra-resistência sobre o consumo de oxigênio em excesso após exercício: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 2009;15: 70-78.
O jornal Correio Braziliense apresentou no dia 20 de dezembro de 2009 matéria sobre as orelhas deformadas pelo jiu-jitsu.
Alguns lutadores dizem que as orelhas não deformadas são um ponto fraco e a dor pode representar a perda de uma luta, por isso esfregam a faixa nas orelhas para deformá-las. Outros dizem que a deformação é consequencia do próprio treinamento. Fato é que as orelhas deformadas já passam a ser uma característica que identifica lutadores de jiu-jitsu.
Leia a matéria completa abaixo:
Dia 20 de dezembro de 2009
 
JIU-JITSU
 
Orelhas marcadas pelo esporte
 
Constante atrito com o chão cria hematomas que devem ser tratados por especialistas. Lutadores dizem que deformação não significa status dentro do esporte
 
# VAGNER VARGAS
 
Acompanhando um treino ou uma luta de jiu-jitsu, é comum logo notar a orelha dos praticantes, muitas vezes deformada. Há quem diga que alguns lutadores provocam a lesão. Quem participa das disputas, no entanto, garante que os hematomas são naturais, consequência dos treinos e das competições. Os especialistas, no entanto, alertam para o perigo da lesão.
 
“É muito difícil reconstituir uma orelha, mesmo com cirurgia plástica. Em alguns casos, fica tão feio que até parece que a orelha é malformada de nascimento”, destaca o otorrinolaringologista Francisco José de Paula Lima. O ideal é, ao machucar a região em um treino ou luta, procurar ajuda médica. “O local pode infeccionar e causar dor. No futuro, ele pode perder a sensibilidade, ter inflamação na pele do ouvido e outros problemas.”
 
Acostumado a receber casos de orelhas “couve-flor” — como são popularmente conhecidas —, o também otorrino Krishnamurti Sarmento Junior diz que, em muitos casos, o paciente não quer reverter a deformação. “Atendi diversas pessoas que se orgulhavam das lesões e não queriam reconstituir a orelha. Para alguns, é como um troféu, uma conquista, algo que os identifica como lutador. Quanto mais deformada, melhor para eles”, relata.
 
Consequência
 
Em cima do tatame, os praticantes de jiu-jitsu garantem: orelha ‘estourada’ — como eles dizem — não é sinônimo de bom lutador. Recém-promovido à faixa marrom, Lúcio Fernandes acredita que tudo não passa de consequência do esporte. “Não tem nada a ver com a capacidade do atleta. A orelha sofre muito contato e a cartilagem não aguenta, mas há muita gente graduada que luta há muitos anos e não tem nenhuma deformação”, garante ele, que tentou treinar com protetores, mas não se adaptou.
 
De acordo com Lúcio, muitos jovens que entram no jiu-jitsu acham que a orelha é algo importante e identifica o lutador, mas não é algo importante. “Geralmente são os mais novos que procuram até maneiras de machucar a própria orelha para parecer que é mais forte. Mas eu aconselho qualquer um que se machucar a procurar um médico”, afirma.
 
Treinando há cinco anos, o educador físico Flávio Henrique, de 29 anos, já teve lesões, porém não ficou com nenhum hematoma. “Depois de machucar, sempre procuro colocar uma compressa de gelo. Tem também os protetores de cabeça, mas não são muito comuns, porque são caros”, informa.
 
Felipe Carvalho, 21, é outro que não tem nenhuma deformação. Ele acredita que há maneiras de se evitar o problema. “São ossos do ofício, mas sempre procuro proteger a região durante os treinamentos. Tem gente que acha bonito, mas eu penso o contrário, acho muito feio.”
 
Não tem nada a ver com a capacidade do atleta. A orelha sofre muito contato e a cartilagem não aguenta (Lúcio Fernandes, lutador de jiu-jitsu)
 
Para alguns, é como um troféu, uma conquista, algo que os identifica como lutador (Krishnamurti Sarmento Junior, otorrinolaringologista)
 
Couve-Flor
 
O constante atrito da orelha dos lutadores com o solo e com o corpo do adversário causa hematomas entra a cartilagem e o pericôndrio - pele que reveste a orelha. As lesões acarretam em acúmulo de sangue na região, deformando a orelha, que fica parecida com uma couve-flor. Para corrigir a deformidade, é preciso drenar o sangue acumulado e colar a cartilagem a pela novamente. Porém, este processo só dá resultado se for feito logo após alesão. Casos mais antigos só podem ser revertidos com cirurgia plástica, mesmo assim, é difícil a orelha voltar ao estado original.
Fonte: Jornal Correio Braziliense de 20 de dezembro de 2009 (caderno Super Esportes, fl. 4).
http://www.correioweb.com.br/
Nome: Silvia Finocchi
Altura: 1,60 m
Equipe: Nabba Brasil
Cidade: Joinville – SC
Modalidade/Categoria: Figure II
Títulos:
Miss Universe – Overall Figure 2006
Vice- Campeã - Miss Universe Figure 2007
Campeã Mundial – Figure 2006 - 2007
Vice- Campeã Mundial – Figure 2002
Vice- Campeã Mundial – Figure 2002
Vice- Campeã Brasileira - Figure 2001
Campeã - Fitness 2000
Vice- Campeã - Fitness 1999
Campeã Catarinense de Fisiculturismo 1989 a 1998
Vice-Campeã - Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo 1992 - 1994
Silvia Finocchi é uma fisiculturista que tem seu nome gravado na história do esporte, iniciou a carreira competindo na categoria culturismo feminino, teve uma passagem pelo fitness e, assim que a categoria Figure chegou ao Brasil, ela fez uma feliz mudança, que lhe garantiu o reconhecimento internacional. Foi, então, campeã mundial NABBA em 2006 e 2007, Miss Universe NABBA, ganhando o overal.
No Rio Grande do Sul ela tem seu maior fã clube. Todo ano recebe prêmios, em 2009 não foi diferente, o campeonato gaucho homenageou essa atleta conhecida no meio como “a Guerreira da musculação”. Uma verdadeira lutadora, que enquanto embalava seus dois filhos, fazia sua preparação para competições, sua carreira não foi nada fácil, pois teve que dividir seu tempo com cuidados da casa, da família, trabalho e mesmo assim, nunca pensou em desistir. Uma mentalidade de atleta, uma mentalidade de mulher forte, que encantou o publico do XIII Mister Pelotas em 2008 quando foi homenageada e presenteou seus fãs com um guest poser.

Em 2008 criou um vinculo com a cidade de Maringá-PR que mudou o rumo de sua carreira, tornando-a treinadora da campeã Figure I, Tais Oshita, que é carinhosamente chamada de “pupila da Silvia”. Em três meses preparou a atleta para sua primeira competição, o campeonato estreantes do Paraná (FPMA-NABBA), e em sete meses, transformou-a na campeã brasileira de 2008. Uma parceria que deu certo, pois, em menos de dois anos foram 4 titulo, um internacional e 3 nacionais.

A dupla desde então tem feito grande sucesso em seus cursos e apresentações públicas, assim foi com a primeira turma de Especialização em personal trainer, na Universidade Estadual de Maringá, onde foram convidadas a realizar um workshoping. Silvia Finocchi por onde passa encanta e congrega fãs ao esporte. Atualmente, a atleta e treinadora, está preparando a maringaense Taís Oshita, que será uma das representantes do Brasil no Campeonato Mundial de Fisiculturismo em 2010, em Malta.

Para aqueles que acham tudo difícil, Silvia deixa sua mensagem: “Difícil com relação a que?”. Sua meta é em 2010 partir para a ilha de Malta com sua “pupila” e quem sabe, trazer mais títulos para o Brasil. Sucesso para as duas!!!
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Fonte: Imagens e informações encaminhadas por email.
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O jornal Correio Braziliense apresentou nos dias 15 e 16 de dezembro de 2009 matérias sobre o doping nos esportes paraolímpicos e o aumento do número de casos constatados de maneira geral em todas as modalidades esportivas.
Leia a matéria completa abaixo:
Dia 15 de dezembro de 2009
 
Doping - Maculada pela vergonha
 
Suely Guimarães, uma das maiores atletas paraolímpicas do país, é flagrada em caso de dopagem. Suspensa por um ano, ela pede desculpas e promete voltar
 
Recife – Bicampeã paraolímpica. Recordista mundial e um dos principais nomes do paradesporto brasileiro. A pernambucana Suely Guimarães, 51 anos, presente em Paraolimpíadas desde 1992, em Barcelona, foi flagrada no exame antidoping, durante a etapa de Fortaleza do Circuito Nacional Loterias Caixa. A atleta, que foi convocada pela primeira vez para integrar a delegação brasileira paraolímpica em 1986, quando representou o país no Parapan-Americano de Porto Rico, abriu mão da contra-prova e foi suspensa por um ano. Desde 12 de setembro, quando se submeteu ao teste de dopagem, Suely optou pelo silêncio até o dia do julgamento, realizado no último domingo. Após análise da comissão antidoping do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), saiu o veredicto. Na amostra de urina coletada, foi encontrada a substância hidroclorotiazida, um diurético que mascara o possível uso de outras substâncias proibidas. Ontem à tarde, em sua casa, no bairro da Várzea, em Recife, aparentemente tranquila — apesar de alterar a voz de acordo com o rumo da entrevista — Suely fez questão de prestar esclarecimentos sobre o assunto. “Foi uma bomba, uma surpresa para mim. Mas vou dar a volta por cima”, adiantou a atleta.
 
Doping
 
“Jamais faria uso de um remédio sabendo que ele seria proibido. Nunca tomei um remédio para dor de cabeça que não consultasse meus médicos. Assumo parte da culpa por não ter consultado a lista de remédios proibidos. Mas o clorana (que contém a substância hidroclorotiazida), que tomo apenas metade do comprimido, era para tratar problemas de pressão alta. Estava tomando ele associado ao losartion. Comecei a usar o clorana desde que voltei do Parapan do Rio de Janeiro, em 2007. Na verdade, desde 2004 tomo remédios para o controle da pressão arterial.”
 
O dia da coleta
 
“Terminei de competir em Fortaleza por volta das 16h. Bati o recorde mundial no disco. Depois fui para o hotel e, às 18h, tomei o clorana. Já passava das 20h quando a comissão antidoping bateu na porta do meu quarto para coletar o exame. Não me neguei e fiz tudo conforme eles me pediram. Quando veio o resultado, me senti injustiçada. Acho que, pela minha história no Comitê Paraolímpico Brasileiro, eu merecia, pelo menos, que o médico do CPB, Roberto Vital, fizesse algum alerta sobre os remédios que estava fazendo uso. Ele foi covarde. Afinal de contas, antes mesmo de preencher o formulário para o pessoal do exame, indiquei estar utilizando o clorana e losartion. Eles sabiam que eu estava tomando o remédio. Acho que faltou um pouco de respeito. Eles disseram que, por não estar competindo pelo Brasil, pois a competição era Nacional, eles não teriam essa obrigação de me alertar. Uma pena que eles só tenham atenção com a gente quando ganhamos medalhas. Esquecem-se de que somos seres humanos.”
 
Contraprova
 
“Tenho muito respeito por Edilson Alves da Rocha, o Tubiba, e ele me orientou a não repetir o exame. Conversei com meu técnico e ele também disse que não valeria a pena recorrer. Vou esperar minha punição e cumpri-la. Passei momentos muito difíceis por causa do atletismo, jamais colocaria tudo a perder. Conversei com meus médicos (Jéssica Garcia e Esdras Gaspar) e, momentaneamente, vou fazer uma pausa no uso do clorana. Mas na próxima semana, por conta própria, pretendo repetir esse tipo de exame. Quero fazer o antidoping limpa e também usando o clorana. Aqui, não tem laboratório especializado. Vou colher e enviar para São Paulo.”
 
CPB
 
“Na semana passada estive no Rio porque fui indicada ao prêmio de destaque na minha categoria. Não consegui falar com Andrew Parsons (presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro) porque sabia que, no desabafo, iria chorar. Não estava ali para isso. Fui de cabeça erguida, apesar de estar vivendo todo esse drama. Deixei muita coisa de lado em virtude da minha carreira. Não estou me isentando totalmente da culpa. Sei que deveria ter mais cuidado. Mas o que custa ao Comitê reforçar a consulta da lista de remédios proibidos? Às vezes, tenho a impressão que os atletas mais veteranos estão sendo deixados de lado.”
 
Futuro
 
“Nada é por acaso. Vi que pessoas poderiam me ajudar nessas horas e preferiram ficar indiferentes. Vou continuar treinando em 2010. Quero testar minha cadeira nova, onde vou conseguir girar 360 graus. Idealizei a cadeira porque se fosse esperar pelo CPB... Vou ficar sem competir ano que vem, mas não vou parar de treinar. Peço a compreensão de todos os pernambucanos e brasileiros. Peço desculpas. Mas minha carreira não se encerrou. Se é isso o que muita gente quer, aviso que vou voltar. E em grande estilo. Fazendo o que sempre fiz. Bater recordes e conquistar medalhas.” Suely Guimarães, uma das maiores atletas paraolímpicas do país, é flagrada em caso de dopagem. Suspensa por um ano, ela pede desculpas e promete voltar DOPING Suely alegou estar tomando remédio para controle da pressão e prometeu dar a volta por cima, com novos recordes
 
Memória
 
Vários casos de doping marcaram o ano de 2009 no esporte brasileiro. Confira alguns.
 
Março
 
* O jogador Bob, do Brasil Vôlei Clube, foi flagrado com a substância delta-9- tetraidrocanabinol, presente na maconha, em exame realizado após partida contra o Joinville, pelos playoffs da Superliga Masculina de Vôlei.
 
Abril
 
* Seis ciclistas foram flagrados no exame antidoping durante a Volta de Santa Catarina, com a substância eritropoietina (EPO), que eleva a resistência física. A Confederação Brasileira de Ciclismo só divulgou o nome de quatro deles: Alex Diniz, Cleberson Weber, Alex Arsenio e Alcides Vilela.
 
* Quatro integrantes da equipe de atletismo não passaram no exame antidoping em diferentes competições. Marcos Felix, Hamilton Castilho, Marcelo Moreira e Jenifer do Nascimento haviam utilizado substâncias estimulantes ou esteroides.
 
Maio
 
* Emerson Júnior Barbosa, halterofilista paraolímpico, apresentou o anabolizante oxandrolona, em exame realizado no Regional de São Paulo.
 
Junho
 
* Onze integrantes da equipe de atletismo foram flagrados com diversas substâncias em exames antidoping. Um dos maiores escândalos do esporte brasileiro.
 
* Denílson Raimundo de Souza, halterofilista paraolímpico, teve teste positivo para a substância diurética hidroclorotiazida, no Circuito Regional Loterias Caixa, em Natal.
 
Agosto
 
* Uma amostra de sangue do fundista Daniel Lopes Ferreira, coletada no Circuito de Corridas e Caminhada da Longevidade, acusou presença de mefentermina, um estimulante.
 
* A triatleta brasiliense Mariana Ohata, de 30 anos, foi flagrada em um exame antidoping, que acusou presença de um diurético. Foi o segundo caso de Mariana, que está ameaçada de ser banida do esporte.
 
Outubro
 
* A ginasta Daiane dos Santos foi flagrada em um exame antidoping que deu positivo para a substância proibida furosemida, um tipo de diurético que pode ser utilizado para perda de peso e na redução da absorção de líquidos.
 
Novembro
 
* O atacante Jobson foi flagrado em um exame feito após o jogo do Botafogo, onde jogava, contra o Coritiba, em 8 de novembro, que apontou uma substância proibida. A definição da punição para o jogador, que pode ser de até dois anos, ainda aguarda a contraprova, que acontecerá em 16 de dezembro.
 
Cartola promete tolerância zero
 
Apesar de lamentar a descoberta de mais um caso positivo de doping para o país, principalmente tratando-se de uma atleta experiente, o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, garante intensificar o combate ao uso de substâncias proibidas. "Mesmo sendo a Suely, a nossa filosofia é de tolerância zero ao doping", afirmou. O flagrante foi o terceiro envolvendo atletas paraolímpicos do Brasil neste ano.
 
De acordo com o presidente do CPB, Suely não quis fazer a contra- prova. "Ela abriu mão da amostra B. Quando há o resultado positivo da amostra A, o atleta é notificado e a ele é dado um prazo para abrir a amostra B. Se ele declina, está aceitando o resultado da amostra A", explicou Parsons.
 
A punição de Suely Guimarães ainda poderá ser julgada pelo Comitê Paraolímpico Internacional, que pode manter ou vetar a decisão do CPB. "A gente informa. Pode ser que eles confirmem a suspensão ou que eles optem por fazer um julgamento próprio", considerou Andrew Parsons.
 
Para 2010, Parsons garante que ampliará tanto os testes — dentro e fora de competições — quanto às campanhas educativas — que visam a conscientização de atletas e treinadores dos perigos do doping e da legislação sobre o assunto. "A gente faz palestras, distribui cartilhas explicativas e temos o programa de testes. No ano que vem, pela primeira vez, o antidoping vai estar dentro do orçamento do CPB. Serão R$ 150 mil diretamente ligados a ações de combate ao doping", declarou.
 
Estímulos proibidos
 
Doping refere-se ao uso de drogas que melhoram a perdormance e são proibidas pelas organizações que regulam as competições esportivas. É considerado anti ético devido à ameaça à saúde, à busca de igualdade de condições de disputa e ao efeito exemplar que o esporte limpo tem sobre o público. Os três tipos mais comuns de dopagem estão descritos a seguir:
 
Esteróides anabólicos
 
São hormônios químicos sintéticos que agem como os anabólicos da testosterona, ativando o metabolismo protéico que fortalece o músculo.
 
Diuréticos
 
Atuam nos rins, aumentando o volume e a diluição da urina. Existem vários tipos, sendo que todos elevam a eliminação de líquido, embora de formas diferentes.
 
Hidroclorotiazida
 
É o caso de Suely. Trata de um diurético tiazídico. Age inibindo a capacidade de retenção de água do rim, reduzindo o volume sanguíneo. É frequentemente usada no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva, do edema sintomático e na prevenção de pedras nos rins. Eleva consideravelmente a eliminação de líquido, mascarando a presença de outras substâncias dopantes no organismo.
 
Estimulantes
 
Do grupo das anfetaminas, aumentam o nível de atividade do sistema nervoso central, gerando estímulos, aumentando a performance e diminuindo a dor do atleta.
 
Dia 16 de dezembro de 2009
 
Comitê ignora desculpas
 
Apesar das justificativas e críticas apresentadas pela para-atleta Suely Guimarães, dirigente de entidade descarta abrandamento da pena de suspensão
 
Mesmo bombardeado de críticas pela atleta paraolímpica Suely Guimarães após o anúncio do doping na última segunda-feira, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) não quis responder a qualquer das acusações feitas. Em entrevista exclusiva publicada ontem no Correio, Suely declarou se sentir injustiçada. “Acho que, pela minha história no Comitê Paraolímpico Brasileiro, eu merecia, pelo menos, que o médico do CPB, Roberto Vital, fizesse algum alerta sobre os remédios que estava fazendo uso. Ele foi covarde.” A atleta foi punida com suspensão de um ano e não participará de competições até setembro de 2010.
 
A assessoria de imprensa do CPB se limitou a divulgar uma nota com a posição do presidente da entidade, Andrew Parsons, em relação às críticas. Segundo o comunicado, ele diz que a atleta veterana sempre foi conhecida pelo Helder Tavares/DP/D.A Press - 14/12/09 gênio forte e que está passando por um momento muito difícil na carreira. Por isso, Parsons considera as acusações irrelevantes e reafirma a confiança no trabalho do médico Roberto Vital, que também não quis dar nenhuma declaração à reportagem. A possibilidade de redução da pena não foi considerada.
 
O silêncio do Comitê Paraolímpico Brasileiro reforça a política de tolerância zero adotada pelo presidente da entidade, que está intensificando o combate e a prevenção ao doping, que já teve três casos neste ano. No entanto, Suely Guimarães, que se desculpou pelo ocorrido e admitiu parte da culpa pelo fato de não ter consultado a lista dos remédios proibidos, acha que o CPB poderia reforçar o alerta em relação às substâncias dopantes, principalmente aos atletas mais experientes. “Às vezes, tenho a impressão que os atletas mais veteranos estão sendo deixados de lado”, desabafou.
 
Mais dois flagrantes
 
Além do caso de Suely, em 2009, o esporte paraolímpico nacional teve outras duas ocorrências de flagrante de doping. Em maio, em São Paulo, exame com o halterofilista Emerson Barbosa acusou a presença do anabolizante oxandrolona. No mês seguinte, em Natal, o também halterofilista Denílson de Souza teve teste positivo para a substância diurética hidroclorotiazida.
 
Personagem da notícia
 
Suely Guimarães, pernambucana de São José do Belmonte, perdeu as duas pernas após ser atropelada na calçada por um motorista bêbado, aos sete anos de idade. Hoje, é uma das atletas paraolímpicas de maior destaque do país. Entre as principais conquistas, estão: ouro no lançamento de disco – Jogos Paraolímpicos de Atenas (2004); ouro no lançamento de disco e arremesso de peso – Campeonato Mundial, na França (2002); ouro no lançamento de disco e dardo e no arremesso de peso – Campeonato Mundial, na Inglaterra (1998); bronze no lançamento de disco – Jogos Paraolímpicos de Atlanta (1996); ouro no lançamento de disco e dardo e no arremesso de peso – Campeonato Mundial, na Alemanha (1994), e ouro no lançamento de disco – Jogos Paraolímpicos de Barcelona (1992).
 
Entenda o caso
 
A bicampeã paraolímpica Suely Guimarães diz que fazia uso da substância proibida hidroclorotiazida — encontrada na amostra de urina coletada para o exame antidoping —, com o objetivo de controlar a pressão arterial, desde o Parapan do Rio de Janeiro, em 2007, e não sabia da proibição. Suely afirma que o CPB tinha conhecimento de que ela usava o remédio Clorana, mas, mesmo assim, a entidade não a teria alertado, como costuma fazer, pelo fato de ela não estar representando o Brasil em uma competição internacional. A verificação foi realizada durante a etapa de Fortaleza do Circuito Nacional Loterias Caixa, em setembro. A substância encontrada é um diurético tiazídico que inibe a retenção de água do rim, reduzindo o volume sanguíneo e elevando consideravelmente a eliminação de líquido, o que pode mascarar a presença de outras substâncias dopantes no organismo. Segundo o presidente do CPB, este é o motivo da proibição da hidroclorotiazida, pois, caso Suely tivesse usado algum tipo de estimulante ou anabolizante, o exame não revelaria. A atleta, no entanto, garante que nunca utilizou coisas do tipo. “Passei momentos muito difíceis por causa do atletismo, jamais colocaria tudo a perder.”
 
ENTREVISTA//EDUARDO DE ROSE
 
Denúncias aumentam os flagrantes
 
» FELIPE SEFFRIN
 
São Paulo – Diretor do Departamento Brasileiro de Antidoping do COB, o fisiologista Eduardo de Rose dá duas razões para a onda de casos de doping no Brasil. A primeira diz respeito à mudança de estratégia do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) no controle antidoping. Antes, os exames ocorriam por amostragem ou sorteio. Agora, são realizados diretamente em atletas suspeitos ou denunciados, aumentando a incidência de testes positivos, mesmo sem crescer significativamente o número de exames. A segunda justificativa é a velha falta de cuidado por parte dos atletas.
 
O tiro certo nos atletas dopados é também uma medida econômica. No ano passado, foram realizados cerca de cinco mil exames, ao valor de cerca de R$ 1 mil cada, chegando ao custo total aproximado de R$ 5 milhões. Questionado sobre os culpados por tantos casos, o especialista em antidoping se exime de apontar suspeitos, mas lembra que a alta premiação em determinados esportes pode ser um dos motivos principais para o uso de substâncias ilícitas.
 
Porque tantos casos de doping
 
Também estou achando exagerado. Pelos meus cálculos, devemos estar com 41 casos neste ano. Teve um pequeno aumento no número de controles, mas foi pequeno, não é para justificar o aumento de casos. Mas há duas vertentes que podem explicar esse aumento. Uma é que os exames foram feitos com muito mais objetividade. Trocamos o exame por posição ou por sorteio para fazer um exame direcionado, baseado em informações que nos levam a suspeitar que existe uma possibilidade grande de encontrarmos algo. A outra razão é que os atletas não estão cuidando de coisas que são primárias. Essa atleta paraolímpica tomou diurético por que é hipertensa. Se ela sabia dos problemas de pressão, deveria comunicar ao Comitê e buscar orientação para uma medicação certa. É o mesmo caso da Daiane dos Santos, que não tinha conhecimento de que estava fazendo um tratamento com substâncias proibidas.
 
Nova política antidoping
 
Esse tipo de exame direcionado é chamado de “exame inteligente”. O atleta pode achar que é perseguição, mas não é perseguição. Cada exame custa muito caro, não dá para sair fazendo em todo mundo. Tem que ser o mais dirigido possível. Este ano, em pelo menos 15 casos de violação da regra antidoping, nova nomenclatura para casos positivos, chegamos por meio de denúncias de alguma possibilidade muito grande de termos resultados positivos. Os exames na equipe de atletismo no Mundial da Alemanha e nos ciclistas na Volta de Santa Catarina e São Paulo são exemplos disso.
 
Prejuízo ao esporte brasileiro
 
Não tem nenhum prejuízo concreto. Se você pensar na Olimpíada, tivemos quase 27 casos de doping em Pequim, em duas semanas, e isso não diminuiu a qualidade da performance e nem desvalorizou a Olimpíada. Se nos tornarmos um país que não faz antidoping e onde não se tem nenhum teste positivo, isso não nos torna um país melhor. O problema é quando passarmos de 2% dos exames, que é o recomendado. No ano passado, tivemos 0,75% de casos positivos. Neste ano, ainda não fechamos as contas, mas devemos ficar por volta de 2%, que é a média internacional.
 
Culpados pelo doping
 
Não tenho que apontar nenhum culpado. Não é a minha função. Minha função é detectar os casos, informar atletas e entidades responsáveis e baixar ao máximo o número de casos. Mas posso dizer que uma das explicações ou respostas é o fato de que hoje no esporte se ganha muito dinheiro, o que não ocorria antigamente. Prêmios de US$ 100 mil, US$ 1 milhão, não são incomuns no esporte.
Fonte: Jornal Correio Braziliense de 15 de dezembro de 2009 (caderno Super Esportes, fls. 2 e 3) e 16 de dezembro de 2009 (caderno Super Esportes, fls. 4 e 5).
http://www.correioweb.com.br/
Umas das coisas que eu mais admiro no fisiculturismo, além de corpos bem trabalhados e construídos, é a verdadeira paixão que os atletas têm pelo esporte que praticam.
Porém existem algumas atitudes, que desestimulam os atletas como, por exemplo, a inexistência de vontade esportiva e olhos bem abertos, voltados para a valorização, estímulo e crescimento do nosso esporte. Vejo entidades, setores influentes que não influenciam positivamente no sentido da valorização, dignificação e crescimento do nosso esporte. E quem é atleta sabe muito bem disso.
Quando alguns atletas grandes são vistos em lugares públicos, muitas pessoas os apontam e falam: “olha lá um bombado!” Outros dizem: “esses caras aí só sabem puxar ferro e ficar na academia o dia inteiro.” E tem aqueles que dizem: “esses caras sarados, não tem a menor cultura.” E tem gente que fala assim: “seu eu tomar uns anabólicos fico igual ou até melhor do que aquele ali.”
Estas pessoas que pensam desta forma, não sabem que para se alcançar um físico como o de um fisiculturista, é necessário ter dedicação aos treinos, disciplina na dieta, genética privilegiada e também muito estudo para adquirir conhecimento ao longo de muitos anos de treino. Sem isso, fica difícil atingir tal nível. De modo que é muito fácil sair falando, “tomou isso e aquilo e ficou grande”.
Umas das coisas que vejo é que os atletas pegam o seu salário, — que muitas vezes vem suado, — e investem tudo na preparação dos campeonatos. Quando na verdade acredito que deveriam aplicar seus ganhos em alguma coisa mais sólida. Afinal aqui no Brasil não se tem incentivo nenhum, para o nosso esporte. Já ouvi várias histórias sobre os extremos a que os atletas se submetem. Alguns atletas chegam até a vender seus próprios carros para terem mais recursos financeiros.
Então vamos lá. Acredito que para o campeonato, o atleta deve investir uma soma considerável em dinheiro, numa boa preparação física. Esses gastos incluem: a dieta, suplementação, algumas vezes viagens até internacionais e tudo mais o que necessitam para chegar em boas condições para o dia D. Afinal, ninguém quer fazer feio.
E na maioria das vezes todos esses gastos são custeados pelo próprio atleta, e ainda tem a despesa de inscrição no campeonato que vão disputar, e quando o atleta vence o que ele ganha? A resposta é: UM POTE DE WHEY PROTEIN, um muito obrigado e ainda ouve pelo alto-falante alguém que não colocou nenhum centavo para fazê-lo chegar até ali dizer: “Esperamos vê-lo na próxima temporada.”
Ora essa... Falando francamente: ganhar um pote de WHEY de prêmio, É DESRESPEITO ao atleta que na pior das hipóteses representa a dedicação ao que há de positivo dos nossos jovens, representa não ingressar no mundo das drogas, representa um universo de hábitos saudáveis, e representa se possível o Brasil no exterior, quando conseguem e se conseguem sair do país para competir la fora.
Já conversei com vários atletas amigos meus, e muitos me disseram que não competem mais por esses motivos. Não competem justamente porque não tem o incentivo para continuarem a competir. O atleta se esforça se prepara e investe às vezes até um dinheiro que não tem, e não ganha nada. Isso é sem duvida desestimulante! E isto já vem acontecendo há muitos anos e não vejo nada ser feito para mudar, melhorar, corrigir.
Penso que se houvesse algum projeto conjunto entre as federações e as empresas de suplementos que patrocinam os campeonatos, as premiações e apoios poderiam ser melhores e mais estimulantes!
Não quero dizer que se pague 10 mil reais para o primeiro colocado. Vamos lembrar que todos ganham, ou melhor, quase todos: as federações, o corpo de arbitragem, as empresas que mostram suas marcas, e seus produtos no dia do evento. Mas pergunto: E os atletas? O que ganham eles? Acho que vocês já sabem a resposta.
Penso que já está mais que na hora dos atletas receberem um prêmio justo nos campeonatos. E não apenas um pote de WHEY. Que palhaçada! Qualquer um pode comprar um pote de WHEY PROTEIN nas lojas por aí. Lembro que os atletas são os verdadeiros protagonistas das competições, pois sem eles não haveriam os campeonatos.
Está mais do que na hora de os campeonatos serem mais bem organizados. Várias e várias vezes eu estive presente em diversas competições e vi os atletas entrarem no palco e esperarem por sua música para iniciar suas apresentações e cadê a música?
Simplesmente sumiu, e o atleta faz as poses sem música, ou usa uma outra qualquer, e com isso acabam prejudicados, pois não utilizam a música, ensaiada preparada dias e dias antes, para sua apresentação individual. Ou seja, o atleta não é apoiado e respeitado e assim não tem condições de apresentar o melhor do seu trabalho. Como pode? Em plena era do MP3 do “Blue ray” acontecer uma coisa dessas? Isso não deveria ocorrer jamais.
Outro ponto importante é a iluminação na hora das apresentações. Sem uma boa luz não se vê os competidores direito, ou seja, o palco muitas vezes acaba sendo iluminado apenas em um ponto, ou mais na frente ou atrás, de modo que se o atleta vai pra frente ele fica na luz e se vai pra traz fica no escuro e desaparece.
O público acaba não vendo direito os detalhes dos competidores, e pior, talvez até nem mesmo os árbitros a bem da verdade conseguem ver. O palco todo deve estar sempre bem iluminado para que os atletas mostrem todo o seu potencial.
Bem, sobre os apresentadores... alguns deles, em dado momento, acabam por lançarem ao público, por conta própria, brindes, como camisetas, bonés e outras coisas. Acho que lugar de apresentador é atrás da bancada chamando as categorias e posteriormente anunciando os campeões.
Eu nunca vi os apresentadores do Mr. Olympia ficarem jogando brindes para o público. Penso que seria bacana tentar seguir o exemplo dos profissionais, porque eles fazem os eventos bem feitos. Mas... alguém vai dizer: “Nós aqui somos amadores e não temos recursos como eles têm.” Ok concordo com isso, mas todos sabemos que sempre da para fazer melhor.
Os eventos poderiam e deveriam ser realizados de maneira que não apenas o publico que curte a musculação e os fisiculturistas fossem prestigiados. E sim o público em geral. E com isso poderiam surgir quem sabe, até novos interessados em patrocinar os atletas, os campeonatos. E desta forma o esporte seria mais bem visto pela sociedade.
Infelizmente é do nosso conhecimento que alguns competidores ainda desrespeitam os lugares que são oferecidos para os eventos, e colocam as suas mãos sujas de “pro tan” nas paredes brancas. E isto não é nada bom para a imagem do fisiculturismo, ou seja, mancha o esporte.
Especialmente para quem cede, empresta estes espaços, que na verdade devem ser muito bem preservados, para que todos os campeonatos sempre tenham lugares de qualidade para serem realizados. E se contarmos com lugares de qualidade nas apresentações, o nível do espetáculo será cada vez melhor.
Entretanto, sobre as federações, entendo que poderia haver sistemática de eleições. Como qualquer outro meio, universidades, cidades, estados países. Credos religiosos. Até os papas são eleitos...! Uma eleição de tempos em tempos seria muito bem vinda, para trazer novas pessoas, com novas idéias. Uma eleição onde seriam escolhidos novos visionários. Homens capazes de contribuir ainda mais para o crescimento do nosso esporte.
Aqui na realidade, aqui no presente, em 2009, idealizo um futuro de reconhecimento aos atletas e ao fisiculturismo brasileiro. Espero que daqui a 5, 10 ou 20 anos, em 2029 eu possa ver os atletas serem mais respeitados e admirados pela nossa sociedade pelos patrocinadores e também pelas outras modalidades de esporte. E sonho que no futuro os atletas possam viver do esporte.
Despeço-me de vocês desejando um, feliz natal e um 2010 com muita hipertrofia nas relações sociais!
É com grande alegria que devemos noticiar que Larissa Cunha é a nova Miss Physique Universe. O Universe é o mais antigo e tradicional titulo do fisiculturismo internacional, possui uma galeria com os nomes que ficaram na historia do esporte.
Hoje Larissa deu um presente ao povo brasileiro: TORNOU-SE A PRIMEIRA MISS PHYSIQUE UNIVERSE DO BRASIL!
Disputou cada minuto no palco ao lado da favorita a inglesa da casa e as pedreiras vindas dos paises da cortina de ferro.
A atleta dedica-se ao esporte já há alguns anos, muitos foram seus título e muito tem-se falado sobre o fisico perfeito: que no bodybuilders se traduz em: simetria, volume e definição.
Esses três quesitos são contemplados por Larissa, que não tem medo de secar ao ponto de alcançar grande fibração nos membros inferiores, questão muito dificil, mesmo entre os maiores fisiculturistas do mundo.
Ela é a melhor do mundo, digo do Universe, porque soma esses fatores decisivos na arbitragem com outros como: graça, leveza, poses muito bem colocadas e coreografia alegres e belas.
Em 2009 iniciamos um projeto na Universidade estadual de Maringá, intitulado: Memórias de um corpo em construção: a trajetória da fisiculturista Larissa Cunha.
A escolha dessa atleta deu-se em função desse requisitos acima citados, além disso, sua carreira como fisiculturista reconhecida internacionalmente é uma construção que está começando, dizemos começando pois o fisiculturismo exige tempo, paciencia, maturidade e muita segurança...
Ainda para 2009 está previsto o lançamento de uma revista na UFF (Federal Fluminense) onde escrevemos sobre o fisiculturismo feminino e iniciamos com uma foto de Larissa. Essa é uma pesquisa que culminara em um livro sobre a atleta.

A conquista do Universe é consequencia de anos de dedicação e trabalho sério, o trabalho que a atleta vem realizando pode ajudar a desmistificar o esporte no Brasil, pois por incrivel que possa parecer, a população brasileira que adora imitar o comportamento norte-americano - na alimentação, nos modos, na escolha de filmes, musicas, vestuario, etc..- ainda não percebeu que nos EUA o fisiculturismo feminino é um dos esportes mais prestigiados.
Atletas como Cory Everson, Monica Brant, Andrulla Blanchette, Linda Murey (atleta que inpirou Larissa Cunha) são icones, idolatradas, como aqui idolatram-se os jogadores de futebol.
Larissa Cunha entra na história dos esportes femininos para para contar-nos a história das mulheres fortes e das mulheres de força, uma guerreira que não se deixou abater pelo medo, pelo preconceito, pela indiferença.
Hoje tem a honra de ter seu nome inscrito na Hall da Fama Universe ao lado de nomes como Arnold e Steve Reeves.
Mesmo na dieta mais rigorosa, no treino mais arduo e doloroso, vamos a academia onde Larissa trabalha e a encontramos com um sorriso estampado no rosto.
Esse semblante alegre desde o primeiro dia que vi a atleta passou-me a imagem dos vitoriosos, o riso dos visionários do qual nos falou Nietzsche...
Estive na equipe de arbitragem do Mundial NABBA na Eslovaquia e vi que na Europa, assim como EUA, as mulheres musculosas são lovadas como deusas do Olimpo, os jornais, a midia, divulgam seus nomes como aqui no Brasil vemos divulgados nomes como Marta e Pelé.
Pois eles sabem: ganhar musculos não é tarefa facil, ainda mais ganhar com beleza e qualidade.
Deixo meus votos de sucesso e que nossa menina de ouro do Paraná, voe cada vez mais alto, pois ela merece!!!!
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Larissa Cunha, 33 anos, 15 anos de treino
Professora de Educação Fisica formada pela PUC-PR
Pós graduada em Treinamento desportivo- UFPR
Atualmente cursando Nutrição na FIES-Ctba
Profissão: Personal Trainer e consultora esportiva
Mantenho em off season 84kg e em pré contest 67kg, 1,67
Principais titulos
Miss Universe 2009
Campeã Sulamericana 2007
Vice campeã Mundial 2007
Tri-Campeã Brasileira 2006/07/08
Tenho apoio da Integralmédica suplementos nutricionais, Garra Suplementos em Curitiba e Lei do Incentivo ao esporte da prefeitura Municipal de Curitiba
Contato: Academia Espaço do Corpo unidade Mercês (41) 3335-0555
https://www.larissacunha.com.br
larissagcunha@hotmail.com
Fonte: Imagens e informações encaminhadas pela atleta por email.
Veja a matéria de Larissa Cunha no Fantástico:
 
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O jornal Correio Braziliense apresentou em 16 de novembro de 2009 uma matéria crítica sobre a situação do controle antidoping no Brasil. Por falta de organização, os testes são escassos e geralmente realizados em épocas em que as drogas não podem ser detectadas, facilitando a vida de quem trapaceia.
É bom lembrar que o doping está inserido em praticamente todas as modalidades esportivas, não sendo um problema exclusivo dos campeonatos de fisiculturismo e halterofilismo.
Leia a matéria completa abaixo:
Brasil não combate o doping
Anunciado como país sede dos Jogos Olímpicos de 2016, Brasil registrou 30 casos só este ano. Falta uma política nacional para evitar que o problema continue
# Thalita Kalix
Um teste surpresa feito pela Federação Internacional de Ginástica acusou que Daiane dos Santos estava dopada. O resultado, anunciado no último 30 de outubro, foi o mais chocante, mas não o único caso de doping a chamar atenção do Brasil. Em agosto, dez dias antes do Mundial de atletismo, cinco brasileiros foram pegos nos testes também — e voltaram para casa. À parte às controvérsias se o número está ou não dentro da normalidade, ele reflete uma realidade grave do país que vai receber os Jogos Olímpicos de 2016: o Brasil não tem uma política de combate ao doping.
O Ministério do Esporte tem uma Comissão de Combate ao Doping, mas a única função do órgão, criado em 2004, é aprovar a lista de substâncias da Agência Mundial Antidoping (WADA). “A comissão foi criada para manter a legislação brasileira de acordo com a internacional”, justifica o médico Eduardo de Rose, membro do Comitê Olímpico Brasileiro e presidente da Comissão. “Eventualmente, ela poderia até fazer algo, mas não tem recursos para isso”, justifica.
Alexandre Pagnani, membro da comissão, presidente da Associação Brasileira de Estudo e Combate ao Doping (ABECD) e presidente da Confederação Brasileira de Culturismo e Musculação, reclama que o problema vai além. Como a comissão é subordinada ao Conselho Nacional do Esporte (CNE), nem as orientações que dá são necessariamente acatadas e chegam a virar ação. “Montar a comissão, do jeito que ela está, simplesmente para se reunir uma vez por ano para aprovar a lista de substâncias, que por lei tem que passar por aprovação, e depois passa na CNE, está sendo inútil.”
Mas há quem defenda o funcionamento da comissão. Para o representante do Conselho Federal de Educação Física, Alexandre Nunes, o grupo cumpre o seu papel dentro do possível. “O andamento dentro do processo democrático é lento. Mas discutimos as demandas que os representantes das 13 instituições levam.” E ele destaca que o papel de combate ao doping será feito pela Agência Brasileira Antidoping (ADA). “Qualquer fiscalização em um país do tamanho do Brasil é difícil. As confederações têm dificuldades e nem a comissão nem o ministério têm poder de gerir isso.”
A comissão se reunirá hoje, e a pauta, mais uma vez, é apenas a lista de substâncias da WADA. O e-mail de convocação para os membros diz que “outros assuntos serão pautados oportunamente”.
Poucos encontros
A Comissão foi criada em 2004. Ela tem 13 membros: representantes de órgãos do governo, do esporte e da sociedade, ligados ao tema doping. De acordo com os membros, já houve anos em que foram realizadas quatro reuniões. Em 2009 só uma aconteceu, por enquanto.
Muitas promessas, nenhuma ação
Como a Comissão de Combate ao Doping não tem poder de decisão nenhum, não há quem responda pelo tema no Ministério do Esporte. Alexandre Pagnani denuncia que o governo prometeu ajudar as confederações nacionais, cedendo cotas de análise de doping, no Ladetec, mas não pagou.
“Desde 2006 o governo prometeu cotas de controle de exame antidoping, tanto aos esportes olímpicos quanto aos não olímpicos, e não cumpriu com seu papel na doação dessas cotas de análise de controle. A alegação do governo, e visitei várias áreas do ministério, é que não existe dotação e nem rubrica orçamentária específicas para a ação do sistema de controle antidoping.” A confusão começa por não saber a quem reportar sobre o tema, dentro do ministério, denuncia Pagnani. “O alto rendimento declarou, pelo antigo secretário, que não é competência dele, a ciências e tecnologia, não é competência dela, a educacional, não é competência dela, de quem é então? Estamos no limbo.”
Procurado pela reportagem do Correio, o Ministério do Esporte simplesmente respondeu que neste mês de novembro, o ministério receberá a visita de uma missão da Wada que vai ajudar a definir um plano nacional antidoping que contemple a criação de uma agência e a demanda de investimentos em laboratório de controle de dopagem. Informações sobre quanto tem sido reservado do orçamento ou quem é o responsável no órgão pelo tema combate ao doping não foram prestadas.
Casos deixados ao acaso
Das 29 modalidades olímpicas, poucas fazem controles permanentes. De acordo com o médico Eduardo de Rose, maior autoridade em doping no país, futebol, atletismo, natação, ciclismo e vôlei mantêm uma boa regularidade de controle. “A maioria faz antes dos mundiais”, explica o médico.
“As demais modalidades não o fazem e só são realizados quando entra a ação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na participação dos Jogos Sul-Americano, que é o Odesur, Pan-Americano e Olimpíada. Fora isso, não existe controle”, garante Alexandre Pagnani.
O COB não quis entrar na discussão e, por meio de sua assessoria, disse apenas ter a informação dos exames feitos pelas confederações, mas que elas são confidenciais. Muitas das confederações, entretanto, confirmam: exame antidoping só nas principais competições e olhe lá. No pentatlo moderno, por exemplo, os atletas só são avaliados quando o COB pede. A razão, explica Celso Sasaqui, diretor técnico e vice-presidente da confederação, é o alto custo e o baixo número de atletas. “A gente não faz o controle com exames. É mais na confiança. Os técnicos nos avisam quando algum atleta tem que tomar um remédio que esteja na lista proibida da WADA.” Hoje, um exame completo simples, custa cerca de US$ 500 por atleta.
O custo também é o argumento da Confederação Brasileira de Esgrima, que só faz o controle no campeonato brasileiro. “É um exame um pouco caro”, justifica Edinilson Cesano, do departamento técnico da confederação. Mas ele logo lembra que o ciclo olímpico ainda está no início e garante que ano que vem o controle deve ser regular.
Pagnani questiona o argumento do custo. “Nós temos que abrir o leque de ser declarado, eu como dirigente até mesmo de um esporte polêmico (culturismo), quanto mais controle fizer, mais vai pegar. Será que é vantagem em que o mundo saiba o que acontece no Brasil? Por que não fazer esses controles? Há alegações de que não há recursos por parte das confederações — as olímpicas eu desconsidero, já que elas têm o repasse da Lei Piva, elas poderiam separar 1% desse valor que eles recebem para destinar a campanhas educativas de controle. Algumas confederações iniciam o controle e param de repente.”
Prejuízo e constrangimento
Sem dinheiro para fazer o controle regular na sua confederação, Alexandre Pagnani teve uma atleta campeã mundial pega tentando burlar o exame antidoping durante a competição: Anne Becker pôs água na urina. A punição veio em seguida para a atleta, que será suspensa, e para o técnico e a Confederação. Mas tudo isso poderia ter sido evitado, lamenta Pagnani: “É preferível que pegue aqui dentro para não nos sujeitar à multa (de dois mil dólares) e ao ridículo lá fora.”
Agência Brasileira também gera polêmica
Eduardo Nicolau/AE - 13/7/07
Eduardo de Rose diz que maioria dos esportes não realiza exames com frequência
Desde outubro do ano passado, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) já abriga a Agência Brasileira Antidoping (ABA), uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada) para o país. Só que ela ainda tem uma ação restrita. “A agência está em desenvolvimento. Ainda este mês devemos ter uma reunião com a Wada para tomar decisões. Mas depende de um entendimento com o Ministério do Esporte”, explica Eduardo de Rose.
O médico ainda explica que a ABA deverá ser formada por membros do comitê e do ministério, meio a meio. “Ela não pertenceria a nenhum dos dois. Tanto que pode ter sede tanto no COB quanto no Ministério. Depende do que for decidido.” A ligação intrínseca do comitê com o órgão regulador, entretanto, é questionada por Alexandre Pagnani.
“A sugestão nossa é de que a Anvisa absorva a agência, com as cabeças profissionais que o Ministério do Esporte oferece, como os que trabalham na Comissão Nacional e outros, para consolidar essa agência nacional, porque o Comitê Olímpico se ofereceu a montar a agência. Mas, numa teoria jurídica, por mais que o COB não tenha maldade, as pessoas imaginam que ele é o maior interessado em que estas situações não apareçam.” A Anvisa alega apenas que não foi contactada, mas que hoje, não tem estrutura para isso. O COB simplesmente alega estar cumprindo uma exigência da Wada.
Palavra de especialista
Críticas pesadas
“Testar atletas nas competições é mais um teste de QI do que um teste antidoping, porque o atleta precisa ser muito estúpido para ser flagrado numa competição. Você usa esteroides durante a pausa da temporada, porque é quando você constrói a base de sua força, e isso serve para vocês por meses e meses adiante durante as competições. Tem que se aumentar os testes no quarto trimestre, que é quando os atletas usam as drogas. Mas, em vez de aumentar o número dos testes no quarto período, como eu aconselhei, eles reduzem pela metade. Ou eles estão promovendo o uso de doping ou eles são ignorantes”
Victor Conte
Fundador do laboratório Balco, dos EUA, responsável pelo primeiro escândalo por uso de esteroides, com os velocistas Marion Jones e Tim Montgomery, que conquistaram medalhas olímpicas e recordes mundiais.
Estatísticas e curiosidades
A Confederação Brasileira de Futebol é a instituição que mais faz controle antidoping no país. Enquanto o Comitê Olímpico Brasileiro fez 600 exames pré-evento, ano passado, para ir às Olimpíadas, o esporte bretão faz cerca de quatro mil análises por ano. Esse número engloba as séries A, parte da B e da C, do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil, da Libertadores e da Copa Sul-Americana. No total, o Brasil realiza de cinco a seis mil exames antidoping por ano. “Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Tem países que fazem mais de 10 mil, mas outros não fazem nem mil. Fazemos bastante, mas poderíamos fazer mais”, argumenta o médico Eduardo De Rose.
Fonte: Jornal Correio Braziliense de 16 de novembro de 2009, caderno Super Esportes, fls. 14 e 15.
Leia a matéria de Gustavo Barquilha Joel e Luis Gustavo da Silva Rodrigues sobre o Decaonato de Nandrolona (Deca Durabolin).

Por Gustavo Barquilha Joel (gustavo_barquilha@hotmail.com)
Preparador Físico do Bauru in Line Hockey
Prof. Mestrando do Programa de Pós-Graduação
em Ciências do Movimento Humano - Instituto de
Ciências da Atividade Física e Esporte - Icafe/Unicsul

Por Luis Gustavo da Silva Rodrigues (luis.gustavo.ef@hotmail.com)
Preparador Físico formado pela UNIP
Atleta de Fisiculturismo
Nota importante:
Ola amigos,
A intenção desta coluna não é estimular ninguém a utilizar qualquer tipo de substância ilícita, muito pelo contrário, o objetivo é demonstrar os vários efeitos colaterais que elas trazem com seu uso. Tentamos também na coluna associar as informações cientificas disponíveis na literatura com as informações praticas de atletas e/ou praticantes de musculação do mundo underground das academias.
DECAONATO DE NANDROLONA
A pratica de exercícios físicos, em especial a musculação, vêm sendo amplamente realizada por pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida.
Porém, a musculação também é utilizada por atletas e pessoas que buscam um melhor rendimento físico ou estético, sendo muitas vezes a uso de drogas para maximizar seus resultados.
Nesse sentido uma das drogas mais utilizadas por freqüentadores de academias é a Nandrolona (Barquilha, 2009).
A nandrolona (também conhecida como deca-durabolin) é um andrógeno sintético, tendo ação anabolizante prolongada de até três semanas (Kutscher et al., 2002), podendo estimular o crescimento e a resistência celular.
Sua estrutura é parecida com a testosterona, porém não possui o carbono da posição 19, daí o nome 19Nor-testosterona, essa pequena mudança é faz com que ela não seja convertida em DHT (dihidrotestosterona) pela enzima 5-alfa-reductase (5AR) como normalmente acontece com a testosterona, conferindo então menores efeitos androgênios se comparado a testosterona.
Essa droga é utilizada na regeneração de diversos tecidos, como o sangüíneo, córneo e outros. Ela é classificada como um andrógeno não aromatizavel decorrente da baixa conversão a estrógeno, minimizando efeitos femininos em grandes doses desse hormônio (Kuhn, 2002; Cunha et al., 2006), e nas mulheres essa droga apresenta menor virilização quando comparada a testosterona, porém ainda assim pode causar tal efeito.
A via de administração da nandrolona é intramuscular ou oral. Ele é encontrado na urina como 19-nortestosterona e seus metabólitos; 19 norandrosterona e 19-noretiocholanolona, que podem ser detectados por um longo período de tempo na urina, sendo geralmente a norandrosterona presente em maior concentração (Guimarães e Alves).
Um dos principais benefícios com a prática de exercícios físicos é a cardioproteção, sendo que o uso da nandrolona parece anular esse efeito positivo decorrente do exercício, o que corrobora com o fato de serem encontradas lesões freqüentemente nos corações de indivíduos que fazem uso de altas doses de anabolizante (Chaves et al, 2007).
Além disso, outros possíveis efeitos colaterais podem ser encontrados com o uso, como acnes, calvície, libido, possível ruptura de tendão decorrente do aumento exorbitante de massa muscular, aumento do colesterol LDL, infarto agudo do miocárdio, morte súbita por hipertrofia ventricular esquerda.
Quando utilizados na puberdade, causam o fechamento das epífises ósseas, acarretando déficit final do crescimento em conseqüência do amadurecimento ósseo precoce, atrofia do tecido testicular, infertilidade, impotência, dificuldade ou dor para urinar e hipertrofia prostática, tumores hepáticos e de próstata.
Na mulher, pode ocorrer a masculinização, evidenciada pelo engrossamento de voz e crescimento de pêlos no corpo no padrão de distribuição masculino; irregularidade menstrual e aumento do clitóris. (Fineschi et al., 2001). Fatores psicológicos também são alterados, como irritabilidade.
A sua utilização fica geralmente entre 200 à 800mg por semana em homens, sendo que sua meia vida é geralmente de 6 dias.
Geralmente essa droga á associada com alguma testosterona de ação média ou longa, como por exemplo a oximetolona (fabricado com o nome comercial de Hemogenin) e a metandrostenolona (conhecida como Dianabol).
Sua dosagem então vai variar do período da forma como estiver usando e sua pré-disposição a ter ou não demasiada retenção hídrica com a mesma.
A Deca-Durabolin é produzida no Brasil pela empresa farmacêutica Organon, em ampolas de um mililitro com a concentração de 25 ou 50 miligramas/ampola.
REFERÊNCIAS
LARSSON, C.E. et al. Terapêutica tópica e sistêmica: pele, ouvido e olho. In: ANDRADE, S.F. Manual de terapêutica veterinária. 2.ed. São Paulo : Roca, 2002. p.116-178.
BARQUILHA, G. Uma analise da incidência de efeitos colaterais em usuários de anabolizante da cidade de Bauru. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 03, p. 146-153, 2009.
CHAVES, E. A.; PEREIRA-JUNIOR, P. P.; FORTUNATO, R. S.; CARVALHO, D. P.; NASCIMENTO, J. H. M.; OLIVEIRA, M. F. Cardioproteção induzida pelo exercício é prejudicada pelo tratamento com o anabolizante decanoato de nandrolona. Brazilian Journal of Biomotricity. v. 1, n. 3, p. 46-55, 2007
CUNHA TS, TANNO A.N, MARCONDES, F.K.; PEREZ, S.E.A., SELISTRE-ARAUJO, H.S. A administração de nandrolona não promove hipertrofia do músculo sóleo em ratos. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. 2006; 50(3): 532-540.
FINESCHI V, BAROLDI G, MONCIOTTI F, PAGLICCI REATTELLI L, TURILLAZZI E. Anabolic steroid abuse and cardiac sudden death: a pathologic study. Arch Pathol Lab Med. 2001; 125(2): 253-255.
GUIMARÃES WAM, ALVES SCC. Efeitos Crônicos do Treinamento de Forca Associado ao uso do Decanoato de Nandrolona sobre as Reservas de Glicogênio Muscular e Hepatico em Ratos. http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/4mostra/pdfs/255.pdf
KUTSCHER EC, LUND BC, PERRY PJ. Anabolic steroids: a review for the clinician. Sports Med. 2002; 32(5): 285-96.
KUHN, CM. Anabolic steroids. Recent Prog Horm Res. 2002; 57: 411-434.
1. Pharmacokinetic parameters of nandrolone (19-nortestosterone) after intramuscular administration of nandrolone decanoate (Deca-Durabolin) to healthy volunteers;
2. Impact of Nandrolone Decanoate on Gene Expression in Endocrine Systems Related to the Adverse Effects of Anabolic Androgenic Steroids;
3. Anabolic androgenic steroids differentially affect social behaviors in adolescent and adult male Syrian hamsters – Salas-Ramirez KY, Montalto PR, Sisk CL;
Atenção:
Anabolizantes esteróides são medicamentos e somente podem ser adquiridos em farmácias sob prescrição médica.
Em matéria publicada na revista FLEX, de dezembro de 2008, Joe Wuebben traz as oito maiores tolices de uma dieta e, ao mesmo tempo, explica como não cometê-las e o jeito correto de manter a boa forma.
1º erro => ser sovina no café da manhã
Comer pouco no café-da-manhã pode colocar o seu organismo em estado catabólico, o que causa a perda de massa muscular, retarda o metabolismo e impede a queima de gordura. Chris Aceto, autor do livro Championship Bodybuilding and Everything You Need to Know about Fat Loss, ensina que, com a baixa taxa de açúcar no sangue aliada à falta de proteínas recentemente digeridas, o corpo parece entrar num estado catabólico, no qual os músculos são mais queimados do que construídos. Aceto aconselha a comer grande quantidade de carboidratos pela manhã, o que aumenta o nível de açúcar na corrente sanguínea, aliviando, assim, a carga sobre as proteínas e a massa muscular.
Veja-se que, quando se está dormindo, a condição de jejum faz com que o organismo, à procura de energia, recorra aos músculos. O ideal, segundo o artigo, é começar o dia com 80 ou 100g de carboidratos – os de rápida digestão irão imediatamente para o sangue e aqueles que são digeridos lentamente darão energia para passar o dia – e de 30 a 50g de proteínas.
2º erro => ingerir pouca proteína
Chega a ser ofensivo acreditar que é excessivo comer mais de 200g de proteína por dia. Aceto explica que “a proteína é igual a um reparador de danos – quando se vai para a academia, mesmo sendo um iniciante, a fibra muscular é danificada e o ingrediente primário para a sua reconstrução é a proteína”.
A indicação da FLEX é de que o consumo de proteína precisa ser de, no mínimo, 1g por cada 1kg de nosso peso corporal todos os dias. Para hardgainers, a proporção deve ser de 1,5g a cada 1kg, por isso, a maioria dos fisiculturistas consomem, diariamente, shakes de proteína.
3º erro => exagerar no carboidratos simples
Wuebben clareia que a escolha dos tipos de carboidratos deve ser feita com atenção, pois, a ingestão de muitos carboidratos simples pode resultar no aumento da gordura corpórea. A melhor opção é comer carboidratos de digestão lenta, tais como inhame, batata-doce, aveia e pães integrais. Já o consumo de carboidratos simples – pão branco, doces, açúcares – deve ser mínimo, exceto, é claro, imediatamente após o treino, quando é aconselhável ingerir entre 40 e 100g de carboidratos de rápida absorção, a fim de iniciar-se a reconstrução muscular.
4º erro => não balancear as refeições
Em toda refeição, é preferível que a quantidade de proteínas esteja em equilíbrio com a de carboidratos, porque, consoante pontua Aceto, um prato constituído de carboidratos excessivos trará picos de açúcar no sangue, a diminuição de energia e barreiras à queima de gordura. De outro lado, quando a proteína encontra-se presente em grande número e ausentes são os carboidratos (por exemplo, tomar somente whey protein após a malhação), os aminoácidos não serão efetivamente absorvidos pelos músculos devido à carência de insulina.
A recomendação é de que a porção de proteína seja exatamente igual a de carboidrato, um para um (1:1), com uma moderada combinação de gordura saudável. Todavia, Chris diz que “se você tem o metabolismo acelerado, sinta-se à vontade para comer mais carboidratos”.
5º erro => eliminar as gorduras 
É uma questão de lógica, comer gordura pode deixá-lo gordo, mas proteína e carboidrato em excesso também, logo, batatas fritas estão fora de cogitação e a boa gordura deve ser abraçada. Alimentos como ovos, salmão, carne vermelha magra e azeite de oliva são providos de “blocos de construção” para os hormônios que regulam o crescimento e a queima de gordura.
É um erro eliminar por completo a gordura de uma dieta, pois o organismo está contantemente procurando gordura sadia, necessária à facilitação das mudanças positivas.
A FLEX indica o consumo de uma a três gemas de ovos por dia, de carne magra uma vez ao dia – a gordura saturada encontrada num bife elevará o nível de testosterona –, de óleo de oliva em saladas, de nozes, amêndoas e amendoins. Em resumo, de 15 a 30% dos nutrientes diários devem ser provenientes da gordura saudável.
6º erro => indisciplina 
O fisiculturismo não é loteria; até mesmo aqueles que são agraciados geneticamente (Ronnie Coleman, Jay Cutler, Arnol Schwarzenegger) não moldaram seus físicos da noite para o dia. Isso leva tempo e, mais do que qualquer coisa, disciplina. Chris Aceto ensina que “você tem que ser disciplinado e comer corretamente todos os dias para atingir os seus objetivos e, assim, a seu tempo, o sucesso chegará”.
7º erro => comer muito antes de dormir
É fato que o metabolismo torna-se mais lento à noite, já que durante o dia, as pessoas são mais ativas. E, em função disso, as calorias consumidas ao final do dia ficam propensas a serem armazenadas em forma de gordura – o que acontece verdadeira e intensamente com os carboidratos.
Isso não significa que tem-se de pular a última refeição, é só se manter longe dos carboidratos antes de ir para a cama. O ideal, de acordo com Joe, é ingerir de 20 a 40g da proteína caseína (de lenta disgestão), provendo aos músculos um afluxo constante de aminoácidos durante o sono, o que manterá o anabolismo, não o catabolismo.
8º erro => não ter objetivo
Em qualquer coisa que se faça, primeiramente deve-se delinear, jamais vagamente, uma meta. O objetivo precisa ser tangível, específico, claro. Com dietas não é diferente. Apenas dizer que quer ficar grande e enxuto não basta; requer-se uma dieta nutricional diferenciada. Por que os fisiculturistas devem seguir dietas diferentes antes de uma competição e fora de temporada?
Não adianta fixar um objetivo de ganhar 10kg de massa muscular e comer como um passarinho. Você deve comer proteínas suficientes e fazer as outras coisas necessárias ao ganho de músculos, incluindo a quantia certa de carboidratos e gorduras, bem como de suplementos alimentares.
FONTE do artigo: Revista FLEX de dezembro de 2008
Desde a pré-história até a modernidade dos dias atuais, o homem tem procurado meios de facilitar as atividades cotidianas para que estas sejam realizadas da forma mais cômoda e rápida possível, economizando tempo e evitando o esforço físico. Foi assim com o desenvolvimento da agricultura há cerca de seis a sete mil anos, que proporcionou a obtenção de alimentos por meio do cultivo a terra e criação de animais, não precisando mais se deslocar por longas distâncias à procura de comida, o mesmo aconteceu com o desenvolvimento do comercio através do escambo e, posteriormente, da moeda e também com os meios de comunicação que, atualmente, permitem que as informações sejam compartilhadas em tempo real por meio de ferramentas como a world wide web.
Como podemos notar desde o início, todo desenvolvimento tem seu preço, se no passado a luta pelas terras geraram guerras, hoje em dia os meios de comunicação nem sempre são usados de forma adequada. No caso da internet, por exemplo, temos uma ferramenta incrível em nosso poder, pois com ela podemos compartilhar com o mundo um turbilhão de informações. No entanto, é impressionante como as pessoas se tornam escravas de si mesmas frente à tela de um computador e que ainda exista uma enorme defasagem de informações de qualidade em nosso país, gerando uma deturpação do conhecimento e resultando em profissionais mal informados e despreparados atuando no mercado.
O meio mais eficaz para verificar se determinada informação ou teoria é verdadeira é aplicando-a na prática e vivenciando tal situação, pois foi desta maneira que alguns homens, entre outros muitos, fizeram a diferença e entraram para a história, fazendo com que seus nomes sejam lembrados para sempre. Foi assim com Albert Einstein, Isaac Newton, Martin Luther King, Benjamin Franklin, e até mesmo o próprio Jesus Cristo que viveu tudo o que pregou, mesmo quando a maioria foi contra.
Enfim, todos eles têm algo em comum, pois foram muito criticados, mas defenderam e viveram suas teorias na prática. Neste momento você deve estar se perguntando onde quero chegar, isso é simples, apenas quero deixar claro que hoje existem muitos profissionais preparados e despreparados das mais diversas áreas atuando no mercado, no entanto, só se destaca aquele que apresenta resultados sólidos, afinal de nada adianta possuir um amplo conhecimento se não tiver aplicação prática.
Um cliente ao procurar um personal trainer ou academia busca melhorar sua estética, condicionamento físico e saúde, entretanto isso está se tornando cada vez mais difícil, principalmente para profissionais sérios e que desejam obter resultados sólidos com o trabalho, pois li em algum lugar, e isto é realmente verdade, que as academias tornaram-se lugar para paquerar, fechar negócios e até MALHAR.
Estes locais estão cada vez mais bonitos e sofisticados, com pesinhos coloridos, aparelhos chamativos e até mesmo ar condicionado, tudo para fazer com que a estadia do aluno seja a mais agradável possível, ou seja, tornou-se um ambiente onde as pessoas vão para fazer qualquer coisa menos TREINAR DE VERDADE.
O problema é mais sério do que parece, pois as pessoas são manipuladas o tempo todo, devido à falta de informações adequadas, sendo enganadas pelos próprios olhos e muitas vezes pelo estômago em um país onde até suplementos alimentares são proibidos e que possui um dos piores índices educacionais do mundo, torna-se mais fácil proibir e fornecer algumas cestas básicas do que educar.
Um exemplo prático disso é um cachorro preso em uma correia, ele se move dentro de um espaço limitado, mas nunca pelo seu próprio desejo e depende sempre do seu dono para ser alimentado, então o estado normal se torna regra e, como esse animal, ficamos conformados com os limites, essa é a lei do conformismo. No caso das academias não é diferente, sendo que muitas pessoas vão à academia e não sabem sequer a função daqueles equipamentos lindos e mirabolantes que os atraem tanto e muito menos ainda identificar a qualidade funcional destes equipamentos e quem dirá de um profissional que muitas vezes não passa de um marqueteiro.
Entretanto, apesar de muitos não gostarem, ainda existem nesse país profissionais sérios que buscam melhorar cada vez mais, principalmente em seus próprios treinos para que possam apresentar resultados expressivos em seu trabalho. Afinal quem não é capaz de mudar o próprio corpo, como mudará o corpo de alguém? Enfim, gosto de pensar que se existe algo que não podem nos tirar é o conhecimento e, para este, não existe limites, cabendo a nós buscarmos ampliá-lo.
Lembrem-se que todos nós nascemos nus, fracos e livres de limitações pré-concebidas e conforme crescemos vamos renunciando a sonhos e objetivos de infância por deixar de acreditar. Acreditem, é possível fazer a diferença com dedicação, seriedade e principalmente paixão pela profissão.
Dedico este artigo a todos os camaradas de profissão que treinam de verdade e desenvolvem um trabalho sério com seus clientes, sobrevivendo à tentação do mundo fitness. Mantenham-se sempre bem informados, mas nunca parem de treinar sério, porque existem muitos campeões e muitos doutores, porém são raros os campeões doutores. Um grande abraço a todos.
Apresentado por Bob Chicherillo, o Mr. Olympia 2009 teve algumas surpresas. Puxa então ele é o...? Calma, vamos deixar o melhor para o final.
Na categoria 202 Showdown, no meu ponto de vista fiquei um pouco decepcionado. Porque primeiro percebi que não teve uma apresentação individual com as musicas, e as habituais rotinas de poses de cada um. Os atletas eram chamados e alinhados ao lado no palco, e cada um deles seguia ao centro e fazia três ou quatro poses e só. Veja bem, estou falando das finais desta categoria. E na hora da premiação, que fiasco! Aliás, acho que o corpo de arbitragem precisa de óculos, talvez eu mande os meus para eles. Vamos a apreciação dos top 5 desta categoria.
Kevin English. Não sei se vocês se lembram, na outra matéria, quando mencionei que não via este competidor como o campeão, sentia que ele não seria o atleta em condições ideais para ganhar o título desta categoria. Mas, como cada ano e cada campeonato tudo pode acontecer, acreditem, ele ganhou. E para a minha surpresa, com um shape que não me agradou muito e com um abdômen liso levou a melhor sobre o David Henry ficando em primeiro. Aliás, Kevin pra mim só tem um que é, KEVIN LEVRONE O GRANDE os outros Kevins por ai são conversa fiada.

David Henry. Com um shape superior, super trincado, ótima proporção, ficou em segundo lugar. Que coisa, como pode ser isso? Pois é, são coisas dos campeonatos, que aliás, nem sempre vence o melhor. Mas parabéns para David Henry que pra mim foi o legítimo campeão.

Eduardo Correa. Estreou muito bem, mas ficou em terceiro lugar. Bem volumoso, com a perna fibrada, peitoral maciço e um bom par de braços seguido de costas bem marcadas. Parabéns ao nosso grande campeão, e acredito que no próximo ano virá ainda melhor!

Mark Dugdale. Quarto lugar para este atleta de ótimo conjunto, boa densidade, e glúteos estriados. No geral ele estava muito bem, e assim como ele, também não achei justa sua colocação.

Flex Lewis. Também possui boa linha, bons braços, e no geral estava bem. Mas, entendo que faltou secar mais, porém ele é o tipo do atleta que vai dar trabalho pra turma se chegar bem seco e rasgado. Vamos esperar como ele vira nos próximos eventos.

Mas na verdade acho que esta categoria não foi julgada de forma muito correta. Se eu fosse dar as colocações, seria assim: quinto lugar Flex Lewis, em quarto lugar o tal Kevin English, em terceiro lugar Mark Dugdale, em segundo lugar EDUARDO CORREA! E em primeiro lugar, continuaria sendo o David Henry, que seria duas vezes o campeão da categoria 202. Mas vamos ver quais serão as surpresas para o próximo ano. Enquanto isso, ficamos aqui na torcida para que o nosso grande campeão Eduardo Correa seja o número 1 da 202 no Olympia 2010.

E sobre o Olympia 2009? Ok vamos lá. Logo quando saíram as fotos no press conference dei uma olhada no rosto de Jay Cutler, e vi que estava bem chupado! Depois de um prejulgamento apertado fiquei realmente pensando se o Dexter Jackson seria campeão de novo. Pois Dexter foi diversas vezes comparado com o Jay em várias poses.
No dia seguinte já nas finais, um a um os atletas foram se apresentando, e entretendo o público com as músicas que usavam em suas performances. Enquanto se apresentavam, eu ouvia os comentários de fundo e falava-se: “estão pensando em pagar o prêmio de 1 milhão de dólares para o Mr. Olympia de 2010.” Já pensaram nisso? Isto que estamos falando apenas do prêmio para o campeão. Agora somem isso a patrocínios das melhores marcas de suplementos, seminários pelo mundo a fora e muito mais! Não é a toa que eles andam “mau das pernas” com seus pobres carrinhos tipo Viper, Corvete, Lamborghini e por aí vai. Pensando nisso, acho que já da para alguns deles comprarem uma pizza na promoção, quando saírem da dieta!
Agora dêem uma olhada com atenção nesta foto que é do posedown onde Dexter Jackson e Branch Warren estão cabeça a cabeça fazendo a pose mais musculosa, um para o outro. Vejam no detalhe, o Jay Cutler que está ao lado faz um gesto com o dedo na boca pensando: “Garotinhos, o melhor ainda está por vir!” E não deu outra, vamos ver na analise.

Jay Cutler. Ele fez história! Merece todo o mérito de um verdadeiro campeão, após ter perdido seu título para Dexter Jackson em 2008. Desta vez ele chegou na sua melhor forma, desde a sua ultima vitória no Olympia de 2006. Talvez até melhor do que no Olympia de 2001 quando ficou em segundo controvertido lugar, perdendo para Ronnie Coleman. Grande, denso e bem seco, especialmente nos quadríceps e também com os glúteos estriados. No geral ele era puro detalhe, foi o melhor Jay Cultler que eu já vi! E mais uma vez está de volta ao seu trono de Mr. Olympia, igualando-se a Frank Zane e Sergio Oliva. Parece que ele está em boa companhia. Imaginem, os outros atletas devem estar morrendo de inveja. Parabéns a Jay Cutler! E que venha mais títulos, por todo a sua jornada no mundo do fisiculturismo.

Branch Warren. Devido a uma lesão no tríceps, ele não disputou o Olympia de 2008. Mas, sem dúvida foi a grande surpresa da noite, ficando em segundo lugar depois de Jay Cutler. Com a trilha sonora de Conan o Bárbaro ele se apresentou muito bem! Deixando todos de olhos bem abertos com sua condição física que mostrava. Enorme, também muito denso e com uma perna que penso não ser deste planeta. Acredito que Tom Platz estava lá para conferir isso de perto. Pena que não pose bem, e tem pouco carisma. Se ele unisse esses dois quesitos ao seu físico colossal, seu show seria ainda mais completo.

Dexter Jackson. Com ótima simetria, proporção, e shape, ele ficou em terceiro lugar igualando seu títulos a Larry Scott e Franco Columbo. Talvez se estivesse com pouco mais de detalhe no quadríceps, se sairia melhor. Agora, não concordo com sua atitude após a colocação e a premiação de Jay Cutler que recuperava seu titulo. Não teve atitude de campeão como eu esperava, saio meio de lado com cara de poucos amigos. Afinal ganhar é muito fácil, você recebe os prêmios, todos o parabenizam e tudo termina bem! Agora, perder faz parte da história, e é nessa hora que ele deveria mostrar que é um campeão. Mas eu compreendo, afinal ninguém gosta de perder mesmo. Vamos ver como será no próximo Olympia. Talvez ele venha e surpreenda a todos como fez Jay Cutler. Mas esta é uma outra história.

Kai Greene. Ele que vem melhorando em suas apresentações, ficou em quarto em seu Olympia de estréia. Acredito que veio meio off em relação ao Arnold Classic que ali sim estava exelente! Também possui ótimas pernas, super detalhadas, junto a Branch Warren que em minha opinião são as melhores da atualidade. Mas sua apresentação é um tanto quanto diferente, fazendo poses de cabeça pra baixo e algumas manobras até interessantes. Parabéns a Kai Greene.

Phil Heath. Ficou em quinto lugar e muito desapontado, “The Gift” como é chamado parece ter sofrido alguma virose estomacal na sexta à noite, horas antes do prejulgamento, e por causa disso teria baixado seu peso cerca de oito quilos. Contudo conseguiu se mostrar mais completo e mais cheio nas finais de sábado à noite. Apesar do ocorrido, este jovem atleta certamente possui potencial para ir muito mais longe.

Vitor Martinez. Sexto lugar para ele. Só faltou mais qualidade, tem uma excelente estrutura, ótimas costas, peitorais e tudo mais. Grande potencial, e esperamos vê-lo em melhor colocação no próximo Mr. Olympia.

Como vimos, este Olympia deu o que falar. Todos ficamos surpresos com a vitória de Jay Cutler recuperando o seu titulo, após tê-lo perdido para Dexter Jackson em 2008. Agora vamos ver o que nos aguarda em 2010. Até a próxima.
Gostou da coluna do Dário? Não deixe de visitar o seu blog em: http://tonymassmuscle.blogspot.com/.
“O Senhor é meu Pastor e não me faltará”.
“Ainda que eu passe pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam”. (SL 23.1,4).
Estou dando inicio a essa matéria usando um texto da Bíblia Sagrada, um salmo onde Davi que foi um rei em Israel, reconhece e expressa seu sentimento, sua incapacidade, sua fragilidade diante da morte.
Eu que sempre fui tão alto-suficiente, tão independente, tão alto-confiante, estribado em minhas conquistas e vitorias e sucesso profissional, mas de uma hora para outra, vi meu castelinho de areia indo por água abaixo.
E a maior certeza que temos nessa vida é que mais cedo ou mais tarde vamos nos deparar com esta realidade, em algum momento de nossa caminhada, estaremos cara a cara com a morte!
Você está preparado para isso?
Estou hoje com 46 anos de idade, desses 46 anos eu dediquei 30 ao esporte.
Acumulei ao meu curriculum mais de 180 titulos.
Muita coisa foi escrita ou falada sobre mim, mas é a primeira oportunidade que tenho, onde de próprio punho posso relatar minha historia.
Faz 10 anos que Deus me livrou da morte, e eu entende que tenho como missão, contar meu testemunho e alertar a todos , sobre os riscos e perigos, ao se fazer uso de anabolizantes.
Meu diagnostico medico “ Hepatocarcinoma (muticêntrico e/ou com metástases)”,” vesícula biliar hidrópica com barro biliar”, “nefropatia crônica” nos rins.
Os médicos me deram pouca expectativa de vida, me lembro que a sugestão foi que eu fosse aos E.U.A. tentar fazer um transplante de fígado lá, pois se entrasse na fila aqui no Brasil não resistiria, não havia mais tempo, e nem nada que eles pudessem fazer por mim.
E mesmo que eu fizesse o transplante de fígado, ainda assim teria que fazer hemodiálise o resto de minha vida, pois meus rins não funcionavam mais.
Foi bem difícil para mim ter que ouvir tudo isso, estava diante do vale da sombra da morte, totalmente desacreditado pelos médicos.
Nessa época do ano de 1998 estava me preparando para o campeonato mundial que aconteceria na Turquia no mês de novembro.
Era final de setembro estava já a dois meses fazendo dieta e me preparando, e fazendo uso dos anabolizantes, sei que muitos tem curiosidade para saber o que eu estava tomando, eu estava tomando:
Testosterona aquosa 100 mg, Stanazolol 100 mg, oxandrolona 100 mg, 12 U.I. de G.H., eu tinha um contrato de patrocínio, onde uma das clausulas era estar sempre em forma para campanhas fotográficas e apresentações ao publico, eu mantinha a forma praticamente o ano inteiro, mas isso nunca foi sacrifício para mim, pois sempre gostei de fazer minhas dietas, ainda hoje tenho hábitos alimentares saudáveis e é muito difícil sair fora das minhas dietas, cabeça de fisiculturista acho que nunca muda.
No começo do mês seguinte, fui ministrar um curso em Recife, e acabei passando muito mal, era na época em que havia um surto de rota- vírus, foi quando atraves de exames, os médicos detectaram todos esses problemas.
Me lembro que quando recebi a noticia fiquei meio chocado, mas aos poucos fui entendendo que Deus tinha um plano em tudo isso.
Eu me converti a Jesus Cristo no ano de 1992, quando morei nos E.U.A., e quando estava atravessando o meu vale de sombra da morte, eu sentia muita paz e confiança Nele.
Acho que ninguém esta, nem nunca vai estar preparado para morte, mas eu aprendi que Jesus foi o único que venceu a morte.
Respeito todas as religiões, mas eu não acredito em nenhuma delas, porque no tumulo de seus fundadores você encontra seus restos mortais, mas no tumulo de Jesus lá em Jerusalem, tem uma placa escrito Ele não esta aqui, Ele ressuscitou, seu tumulo esta vazio!, só Ele poderia me dar essa vitória.
Fiz uma oração, onde pedi a Ele perdão pelos meus erros, e pedi a Ele que me deixasse vivo, pois não queria morrer!
Em 15 dias eu tive uma melhora incrível, os médicos não sabiam explicar o que estava acontecendo comigo, todo aquele quadro trágico de morte se reverteu! Jesus o meu Pastor me carregou no colo e atravessou o vale da sombra da morte comigo!
E agora? O que vou fazer com essa nova vida?, pois me sentia como se tivesse nascido de novo!
Primeira atitude,” vou tornar meu problema publico, para que não aconteça com ninguém o que aconteceu comigo”.
Eu nem imaginava a repercussão que daria quando fiz a primeira matéria para a revista veja em novembro de 1998.
Segunda atitude, “Não posso ficar de braços cruzados e não fazer nada com relação a experiência sobrenatural que tive com Deus”.
Comecei a estudar e me preparar através de seminários e estudos relacionados a teologia, Deus tem uma obra e uma missão para mim, não só na área do esporte, mas eu quero fazer algo pela minha geração, e pela nova geração que esta se levantando, pois com 46 anos vi com meus olhos a maioria de meus amigos serem enterrados, vitimas de acidentes de transito, over-dose de drogas, AIDS, etc.
Sete anos de minha vida fui pastor da igreja bola de neve, mas faltava algo.
Hoje estou com um ministério o nome é ZION, onde eu e muitos outros Cristão, profissionais da área de esporte estamos ensinando aos jovens o esporte saudável e a palavra de Deus, combinação perfeita, pois somos corpo e espírito, não adianta cuidar do corpo e não cuidar do espírito, quando o seu vazio existencial é preenchido com a palavra de Deus, você não quer nem saber de drogas!
Antes de ser pastor eu fiz mais um pedido a Deus, competir mais uma vez, seria a ultima, pois eu queria escrever minha historia, não como um homem que encerrou sua carreira porque teve uma doença e não poderia mais competir, mas como um homem que abandonou sua carreira no esporte por gratidão a Deus, por Ele ter restaurado a minha saúde e me dado uma nova vida, e essa nova vida iria dedicar a Ele e a sua obra.
Em 2002 eu venci o Campeonato Brasileiro, e pela ultima vez estava pisando em um palco para competir, dali em diante eu piso em palcos para anunciar a Palavra de Deus, o seu amor, a sua bondade e que Ele verdadeiramente faz você atravessar o vale da sombra da morte, faz você deitar em verdes pastos e te guia mansamente as águas tranqüilas.
Continuo praticando esporte, amando o esporte, sou casado e tenho uma grande família, sou muito feliz e grato pela vida que Deus me deu.
Brócolis é um desses alimentos em que a ciência descobre novas propriedades benéficas a cada dia. Ele nos abastece sem nos encher. Ele contém propriedades anticancerígenas e outros nutrientes que também combatem outras doenças. Estudos recentes relataram que o brócolis contém um elemento químico (fitoquímico) que inibe o desenvolvimento da bactéria H Pylori!
Helicobacter pylori (H Pylori) é a causa principal de gastrite e úlcera estomacal. Infelizmente, estudos têm mostrado uma correlação entre repetidos ataques de H Pylori com o câncer no estômago. A H Pylori tem provado ser uma variedade muito obstinada de bactéria como alguns de nós devem saber depois de múltiplas dosagens de antibióticos durante o período de infecção recorrente.
Os fitoquímicos encontrados no brócolis, de acordo com esses estudos, têm demonstrado inibir o desenvolvimento, em culturas de células humanas e de ratos, até de variedades da bactéria resistentes a antibióticos.
O que é um fitoquímico? Fitoquímicos são compostos não-nutrientes encontrados em plantas que têm atividade biológica no corpo humano.
O brócolis também contém grande quantidade de vitamina C, e levando-se em consideração o peso contém mais vitamina C do que a laranja (1 xícara de brócolis tem quase o dobro de vitamina C do que uma laranja).
Brócolis também contém vitamina A, potássio, cálcio e 5 gramas de fibras alimentares por xícara. Com 25 calorias por xícara cru ou 15 calorias por 1/2 xícara cozido, brócolis nos dá muitas razões para comê-lo freqüentemente.
A radiação UV (UVR) é um carcinógeno completo que desencadeia uma série de eventos patológicos, incluindo danos diretos ao DNA, geração de oxidantes reativos que causam peroxidação de lipídios e danificam outros componentes celulares, iniciando inflamação e supressão da resposta imune.
Em busca de alternativas para reduzir os efeitos danosos da exposição solar excessiva, pesquisadores norte-americanos encontraram excelentes resultados na utilização de broto de brócolis.
O estudo destaca que o sulforafane não absorve a radiação ultravioleta, mas atua no nível celular para tal resultado. A substância também induz a formação de proteínas protetoras na pele, efeito que dura vários dias.
Comer brócolis regularmente reduz o risco do homem desenvolver formas agressivas de câncer de próstata, sugere uma pesquisa feita nos Estados Unidos e publicada no Journal of the National Cancer Institute.
A equipe do National Cancer Institute dos Estados Unidos e do Cancer Care de Ontário, no Canadá, questionou sobre os hábitos alimentares de pacientes diagnosticados com a doença.
Uma porção semanal de brocolis foi associada a uma queda de 52% no risco de desenvolver uma forma agressiva da doença.
Informação é poder e nesse caso, saúde também! Espero que vocês aproveitem a informação e utilizem esse poderoso alimento com mais freqüência. Abraço a todos!
O naNO Vapor é um dos suplementos alimentares mais procuradoros atualmente. Foi um dos precursores da nova onda NO2, de suplementos de óxido nítrico, que prometem mais vascularização, força e volume muscular.
Em artigo publicado em nosso site, o colunista Fábio Véras teceu os seguintes comentários sobre o produto:
NANO VAPOR é hoje um sucesso dentre os atletas. A MUSCLETECH, laboratório responsável pela elaboração desse produto, sempre foi conhecida pela seriedade envolvida na pesquisa e testes realizados com sua linha de produtos, como o primeiro sucesso, HYDROXYCUT. Somente com a pesquisa dos ingredientes do NANO VAPOR foram gastos 8 anos de estudos e destrinchados mais de 2.100 estudos científicos.
É um produto que exerce seu efeito em questão de 30 minutos. O NANO é derivado da nanotecnologia utilizada na fabricação. Isso quer dizer que seus compostos foram reduzidos a níveis ultra-microscópicos, 7400% menores do que o que você encontra em qualquer outro produto fabricado com os padrões do mercado. Para se ter uma idéia, as partículas são tão pequenas que um dos problemas encontrados foi a dispersão atmosférica. Para simplificar. Seu NANO VAPOR tem um pó tão fino que se o pote ficar aberto dentro de algumas horas não restará muita coisa lá dentro. As partículas simplesmente são mais leves que o ar e irão se dispersar facilmente.
Em termos de composição o NANO VAPOR atua basicamente em 6 diferentes áreas:
• No que diz respeito a estimulação psíquica. Uma matriz neuro amplificadora composta de mais de 10 ingredientes, aumenta seu foco, concentração e a velocidade com que seus impulsos nervosos são transmitidos ao músculo.
• Agentes que estimulam a resposta anabólica de hormônios como HGH e testosterona, elevam a síntese de proteína e reduzem os níveis de cortisol estão presentes no NANO VAPOR. Os aminos BCAA, creatina, arginina e mais uma dezena de compostos anabólicos naturais tiveram sua cadeia molecular modificada para aumentar ainda mais os ganhos em cada sessão de treino.
• No que diz respeito a volumização celular e vasodilatação, basicamente mais água entra na célula muscular juntamente com o irrigação sanguinea aumentada. Não se esqueçam que os músculos são 70% água, e que, com mais sangue, água e nutrientes dentro da célula você estará num estado anabólico otimizado durante todo o treino e também nas dus horas seguintes.
Enfim quem já pôde experimentar um produto com essa qualidade sabe do que eu estou falando. Trata-se de tecnologia de ponta, produto caro e certamente um marco na maneira como os atletas poderão quebrar novos recordes sem o uso de substâncias ilegais.
ATENÇÃO: A venda deste produto não é autorizada no Brasil, porque ele não tem registro na ANVISA.
Ao comprar este produto nos Estados Unidos, o adquirente fica sujeito ao pagamento de tributos e à apresentação de receita médica para sua liberação na ANVISA
Para participar de discussão sobre os efeitos do naNO Vapor, clique no link abaixo:
>> Participar da discussão sobre os efeitos do NANO Vapor da MuscleTech <<
Matheus Cecin tem pouco mais de 20 anos e é mineiro, de Uberlândia.
Antes de se dedicar à musculação, adotava o futebol como esporte.
Aos 17 anos passou a levantar peso para ganhar massa muscular, por se considerar muito magro, o que derrubava sua autoestima.
Depois que começou a treinar com pesos desenvolveu uma bela musculatura e passou a se sentir mais auto-confiante.
Atualmente o atleta treina na academia Personal e Cia, juntamente com seu pai.
O treinamento de Matheus segue o padrão ABC, com séries de 10 a 12 repetições.
O exercício mais mais gosta é o supino inclinado, e o que menos aprecia é o agachamento.
A dieta do atleta é controlada, com 8 refeições diárias, onde mescla carboidratos e proteínas.
Na fase que antecede os campeonatos, Matheus aumenta a quantidade de proteínas e reduz a quantidade de carboidratos.
O atleta confessa que uma boa pizza é o que o provoca a fugir da dieta, sendo que fica estressado na fase de pré-competição.
Como suplementação alimentar, Matheus usa Whey Protein, Glutamina, Vitamina C e Aminoácidos.
Na sua carreira já conquistou os seguintes títulos:
2008 - vice-campeão mineiro
2009 - vice-campeão mineiro, campeão da copa goiana de musculação e campeão brasileiro
Uma das experiências mais marcantes para o atleta no fisiculturismo se deu quanto seu pai entregou o troféu de campeão em Goiânia.
A pior foi ter sido vice-campeão mineiro em 2009, quando se considerada em condições de ser o campeão, tanto que conquistou o brasileirão em seguida.
Na época de campeonato o atleta pesa aproximadamente 89 kg, e quando está em off costuma ficar acima dos 100 kg.
Para quem pretende ser fisiculturista, Matheus alerta para que tenha muita paciência.
A respeito de anabolizantes esteróides, o atleta gosta de lembrar o dito popular: se não houvesse os esteróides, os campeões seriam os mesmos.
Seu maior ídolo é o seu pai, que é um grande incentivador e companheiro de treino.
Matheus Cecin é patrocinado pela loja de suplementos Saúde do Corpo [Av. Floriano Peixoto, 49, Uberlândia/MG. Fone: (34) 3223-4949].
Quem quiser entrar em contato com o atleta pode procurá-lo no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=7822300811109954968
Fontes: Dados e fotos encaminhas pelo atleta por e-mail.
Comente sobre o atleta em nosso fórum:
>> Participar do Tópico sobre Matheus Cecin <<
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Caros amigos, vou falar sobre uma boa opção de proteína de Alto Valor Biológico, o queijo Cottage. Em algumas tabelas onde o Valor Biológico Máximo da proteína é 100, o queijo cottage recebe score de 80 enquanto o peito de frango recebe 79 e o ovo 88.
O queijo Cottage é muito conhecido e usado nos Estados Unidos mas não tanto aqui no Brasil. É uma variedade de queijo de origem anglo-saxônica. É uma coalhada de queijo (queijo tipo fresco) com sabor suave.
É elaborado com leite de vaca e apresenta massa ácida, de cor branca, com textura cremosa e grumosa. Ele é drenado, mas não prensado, restando algum soro de leite.
Tem aproximadamente 4% de gordura mas já existe no mercado versões com zero de gordura.
Para aqueles que não agüentam mais o bom e velho peito de frango e já estão saturados de tanta clara de ovo, fica minha recomendação de adicionar essa fonte de proteína a sua dieta.
Abaixo a informação nutricional de uma das marcas encontradas hoje no mercado. Lembrando-se que um pote dura de 2 a 3 semanas sob refrigeração.
Destinam-se a consumo puro ou acompanhando frutas e saladas, aqui são indicados em dietas de baixas calorias.
Informação nutricional (porção de 50 gramas):
Quantidade por porção........................................%VD* Valor energético:.................. 37 Kcal......................2 Carboidratos:........................0,9 g.........................0 Proteínas:.............................7,7 g.........................10 Gorduras totais:.....................0 g...........................0 Gorduras trans:......................0 g............................** Gorduras monoinsaturadas: 0 g............................** Gorduras poli-insaturadas:...0 g............................** Colesterol:...........................0 mg..........................0 Fibra alimentar:.....................0 g............................0 Sódio:..................................157 mg.......................7 (*) Valores Diários de Referência com base em uma dieta de 2.000 calorias.
(**)Valor Não Estabelecido.
A publicação do mês de março de 2009 da revista FLEX abarca um artigo acerca de suplementação alimentar escrito por Jordana Brown e o PHD Jim Stoppani. Segundo os autores, os suplementos alimentares oferecem melhores resultados se utilizados aos pares.
WHEY + CARNITINA = SUPLEMENTAÇÃO MATINAL
O organismo, ao acordar, está com o nível de testosterona elevado e irriquieto por proteínas, as quais são retiradas dos músculos. O whey é essencial pela manhã e funciona melhor do que outras proteínas de rápida digestão (a exemplo da soja), eis que, além dos aminoácidos serem levados ao sangue, também são dilatados os vasos sanguíneos.
Depreende-se da leitura que a carnitina aumenta o número de receptores de androgênio, responsáveis pela captação de testosterona no interior das células musculares, portanto, possibilita a sua ação anabólica, tal como o crescimento dos músculos. A carnitina garante que toda T seja absorvida.
Os pesquisadores da Universidade de Connecticut (Storrs) concluíram que tomar o whey e a canitina conjuntamente é o rumo certo ao crescimento muscular. A carnitina aumenta o número de receptores de androgênio que se ligam à testosterona e o whey encaminha o excesso de testosterona ao interior dos músculos. O shake de whey, quando ingerido depois da malhação (outra hora que a testosterona atinge o cume), diminui o nível de testosterona.
A dose recomendada na matéria é de 40g (quarenta gramas) de whey protein associados a 1-3g (um-três gramas) de L-carnitina, acetil-L-carnitina, L-carnitina L-tartarato ou proprionil-L-carnitina logo que acordar.
CAFEÍNA + CoQ10 = ANTES DO TREINO
Todo mundo precisa preparar o corpo para treinar. Isso quer dizer que não é só comer a correta combinação de proteínas e de carboidratos de lenta digestão, mas também um suplemento alimentar energético, o que pode favorecer o aumento da força.
A cafeína é o mais popular estimulante legalizado. Estudos têm mostrado que a cafeína pode reduzir a dor muscular, o que faz com que a musculação torne-se mais confortável, e deixar a pessoa mais forte. Em 2006, no Jornal de Pesquisas sobre a Força e o Condicionamento Físico, cientistas reportaram que quem tomou cafeína uma hora antes do treino foi capaz de realizar mais séries com muito peso do que aqueles que ingeriram placebo.
A coenzima Q10 é um poderoso antioxidante utilizado, na maioria dos casos, para manter o coração saudável, prevenir o câncer e, principalmente, produzir adenosina trifosfato (ATP) – combustível que as células usam para a contração muscular, que é exatamente o que os músculos tem de fazer ao levantar peso. A ingestão de CoQ10 antes da malhação proporciona energia para um treino mais pesado e mais difícil, consoante demonstrado num estudo do Jornal Nutrição.
Assim, tomar CoQ10 junto com cafeína pode aumentar tanto a força quanto a resistência corporais, de modo que o treino apresente resultados mais efetivos. A cafeína permite a liberação de gordura a ser queimada pela produção de ATP e a CoQ10 melhora a conversão da gordura pela ATP em energia continuada.
No que diz respeito à dosagem, a revista FLEX indica de 200 a 400mg (duzentos a quatrocentos gramas) de cafeína e 300mg (trezentos miligramas) de CoQ10 de 30 a 60 (trinta a sessenta) minutos antes de ir à academia.
ARGININA + PICNOGENOL = EFEITO “PUMP”
O aumento do volume muscular ocorre porque os resíduos produzidos durante a contração retiram água do sangue e das células musculares, causando inchaço. O alongamento também atua nas membranas que cercam as células musculares, o que estimula o crescimento dos músculos.
A arginina é o combustível tradicional para o inchaço muscular, pois, no organismo, ela se converte em óxido nítrico – responsável pela dilatação dos vasos sanguíneos –, permitindo a passagem de mais fluidos e nutrientes até às células musculares e o efeito “pump”.
Derivado do pinheiro marítimo francês, o picnogenol oferece uma enorme quantidade de benefícios, como a mantença de articulações sadias, a habilidade de melhorar a conversão de arginina em óxido nítrico e, consequentemente, o acirramento de seu nível. Além disso, o picnogenol força a sintase do óxido nítrico – enzima que converte arginina em ON – a trabalhar mais e os seus antioxidantes eliminam os radicais livres que podem degradar o óxido nítrico. Acrescente-se que um estudo publicado no Jornal de Pesquisas sobre a Hipertensão mostrou que o picnogenol também eleva a produção de ON do próprio organismo.
Os autores recomendam de 3 a 5g (três a cinco gramas) de L-arginina, arginina alfa-cetoglutarato, arginina cetosocaproate, arginina malato ou arginina éster etílica acompanhada de 100 a 200g (cem a duzentos gramas) de picnogenol de 30 a 60 (trinta a sessenta) minutos antes do treino.
WHEY + CASEÍNA = APÓS A MUSCULAÇÃO
A malhação rasga as fibras musculares em pedaços, uma vez que o processo de cura é que torna os músculos maiores. E é por isso que a ingestão de proteínas é essencial após o treino: os músculos necessitam da quantidade máxima de proteínas possível para que sejam recontruídos grandes.
Tradicionalmente, de acordo com o exposto no artigo, o whey protein é conhecido como a pedra angular da refeição pós-treino: é de rápida digestão, o que permite que os aminoácidos se dirijam diretamente às carências dos músculos, a fim de iniciar o seu processo de reparação e crescimento. Ele contém a maior parte dos aminoácidos de cadeia ramificada, quais sejam, leucina, isoleucina e valina – responsáveis pelo crescimento muscular. O whey ainda deixa o nível de insulina mais alto do que as demais proteínas em pó, o que é importante para guiar os aminoácidos e outros nutrientes para o interior das células musculares.
Já a caseína é uma proteína digerida lentamente, que se transforma em gel no estômago. Há alguns anos, ela não era recomendada depois de malhar, todavia, um estudo publicado em agosto de 2006 no Jornal de Pesquisas sobre a Força e o Condicionamento Físicos mudou tal pensamento, pois, após 10 (dez) semanas de suplementação e de treino pesado, aqueles que tomaram um mix de whey e de caseína experimentaram um maior aumento de massa muscular em comparação aos que não fizeram a mistura.
A dose aconselhada no texto é de 20 a 30g (vinte a trinta gramas) de whey e de 10 a 20g (dez a vinte gramas) de caseína 30 (trinta) minutos posteriores à musculação.
CREATINA + BETA-ALANINA = MASSA E FORÇA
Um antigo recurso utilizado para o crescimento muscular, sustentado por centenas de estudos, é a creatina. As pesquisas demonstram que ela aumenta a ATP, logo, aumenta a força e o tamanho dos músculos, puxando mais água para o interior das células musculares. A creatina também eleva a quantidade do fator de crescimento I semelhante à insulina, primordial ao crescimento muscular.
A beta-alanina é descoberta recente e ainda vem ganhando suporte clínico devido ao reforço muscular que oferece. A creatina pode funcionar ainda melhor se ingerida juntamente com o aminoácido beta-alanina, tendo em vista que, dentro das células musculares, a beta-alanina liga-se à histidina, formando um dipeptídeo chamado carnosina; os estudos mostram que o nível elevado de carnosina acirra a força e a resistência e aumenta os músculos.
Uma reportagem de 2006 do Jornal Internacional de Nutrição Esportiva e do Funcionamento do Metabolismo informa que quem usou ambos os suplementos alimentares (creatina e beta-alanina), em 10 (dez) semanas, obteve maiores ganhos no que tange à força e aos músculos do que os que só usaram a creatina.
A FLEX indica de 3 a 5g (três a cinco gramas) de creatina e de 1 a 2g (um a dois gramas) de beta-alanina 30 (trinta) minutos antes e 30 (trinta) minutos depois de malhar.
CRONOGRAMA
AO ACORDAR => WHEY + CARNITINA
30-60 MINUTOS ANTES DO TREINO => CAFEÍNA + CoQ10 / ARGININA + PICNOGENOL
30 MINUTOS ANTES DO TREINO => CREATINA + BETA-ALANINA (ACRESCIDO DO SHAKE)
30 MINUTOS APÓS O TREINO => WHEY + CASEÍNA / CREATINA + BETA-ALANINA
FONTE do artigo: Revista FLEX de março de 2009
Interpretação do texto em inglês realizada por: Oksana Maria
Muito têm se discutido qual a melhor forma de se estruturar um treino quanto à ordem dos exercícios, ou seja, qual exercício fazer primeiro, os multiarticulares, também conhecidos como basicos (por exemplo supino) ou os uniarticulares, também conhecidos como específicos (por exemplo tríceps).
Nesse sentido, alguns autores estudaram qual a melhor forma de se estruturar um treino. Novaes et al (2007) realizaram um estudo que consistia de cinco exercícios: supino reto (SR), supino declinado (SD), supino inclinado (SI), tríceps pulley (TP) e tríceps testa (TT). Foram realizadas nesse experimento duas seqüências, sendo que na seqüência 1 foi realizado o SR, SI, SD, TP e TT, já na seqüencia 2 foi realizado o TT, TP, SD, SI, e SR.
Foi verificado que o número total de repetições máximas não apresentou diferenças significativas entre as seqüências, e que conseqüentemente os exercícios realizados no final do treino foram os que mais sofreram quedas no número de repetições máximas em ambas as seqüências. Esses resultados corroboram com os resultados apresentados por Simão et al (2005) e Monteiro et al (2005), porém estes mesmos resultados contrariam as recomendações da ACSM (2002), sendo que estas recomendações se baseiam em apenas um único estudo desenvolvido por Sforzo e Touey (1996).
Observando os resultados recentes encontrados sobre esse tema podemos concluir que os primeiros exercícios realizados no treino serão os que realizarão o maior número de repetições, e que os exercícios que ficarão para o final do treino sofrerão uma maior redução do desempenho decorrentes da fadiga muscular, independente de ser multiarticular ou uniarticular.
Porém outros aspectos, independentemente da queda no número de repetições (o que diminuiria o volume total do treino),devem ser levadas em consideração, como por exemplo quais os músculos trabalhados em cada exercício. Como exemplo podemos usar o exercício supino. Esse exercício é considerado um exercício básico, multiarticular, e que trabalha os músculos peitoral, tríceps e deltóide (considerados os principais músculos envolvido no exercício) (LIMA e PINTO, 2006).
Se estiverem programados para se treinar peito e tríceps no mesmo dia, e se você treina peito antes do tríceps, você já está acionando o tríceps, ou seja, se você faz as três variações do supino (reto, inclinado e declinado), com certeza o músculo tríceps será muito acionado, bastando apenas que você “acabe” de fadigar o músculo tríceps no final do treino. Já do contrario, se você treina o músculo tríceps antes do peitoral, você fadigará o tríceps antes de fazer o supino, e o desempenho no supino irá diminuir.
Perece mais sensato que se de prioridade aos exercícios básicos, devido ao fato que esses exercícios já acionam outros músculos, podendo-se deixar os exercícios específicos para o final do treino, apenas para acabar de fadigar a musculatura. O ideal é sempre estar estruturando bem o treinamento, respeitando os intervalos de descanso e a intensidade programada para aquele treino.
Bons treinos
Prof. Gustavo Barquilha
Mestrando em Ciências do Movimento Humano - Instituto de Ciências da Atividade Física e Esporte da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul)
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em atividade física da Academia Marathon Wellness (Bauru)
REFERÊNCIAS
American College of Sports Medicine. Position Stand on progression models in resistance training for health adults. Med. Sci.Spost. Exerc. 34: 364-380. 2002.
Lima, C. S. ; Pinto, R. S. . Cinesiologia e Musculação. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. v. 01. 187 p.
Monteiro, W.; R. Simão e P. T. V. Farinati. Manipulação na ordem dos exercícios e sua influência sobre o número de repetições e percepção subjetiva de esforço em mulheres treinadas. Rev. Bras. Med Esp. 11: 146-150. 2005.
Novaes, J.; Salles, B.; Novaes, G.; Monteiro, M.; Monteiro, G.; Monteiro, M.; Influência aguda da ordem dos exercícios resistidos em uma sessão de treinamento para peitorais e tríceps. Motricidade 3(4): 38-45, 2007.
Sforzo, G. A. e P. R. Touey. Manipulating exercise order affects muscular performance during a resistance exercise training session. J. Strength Cond. Res. 10: 20-24. 1996.
Simão R.; P. T. Farinati; M. D. Polito; A. S. Maior e S. J. Fleck. Influence of exercise order on the number of repetitions performed and perceived exertion during resistive exercise. J strength Cond. Res. 19: 152-156. 2005.
Na minha adolescência, quando treinava com alguns garotos da minha idade, desejava me tornar um fisiculturista profissional. Era meu sonho.
No entanto sabia que esse esporte é muito competitivo. E existem milhares de pessoas ao redor do mundo que treinam com pesos. Muitos jovens assim como eu, depois de alguns anos de treino, tinham e ainda têm essa ambição de um dia tornarem-se fisiculturistas profissionais, porém a realidade é outra.
A realidade é dura, e apenas poucos realizarão este fantástico sonho. Tenho fé e acredito que você ainda será um deles! E sei que deve fazer tudo o que for possível e o “impossível” para chegar lá!
Ainda que muitas vezes, as coisas na sua história não aconteçam da forma que imagina. De uma boa olhada em sua vida agora, e veja o que pretende e o que tem feito para chegar lá, e faça valer muito a pena não só cada dia, mas também cada treino.
Compartilho aqui com todos vocês o que o Nasser El Sombaty me disse pessoalmente um dia aqui no Brasil: “Treine como se não houvesse o amanhã!” Por isso aproveite ao máximo todo o seu tempo aqui na terra! Grato Nasser por suas sábias palavras.
Para alcançar o nível profissional você deve não apenas ser bom. Deve ser verdadeiramente extraordinário. O conselho que quero compartilhar com vocês para ser um fisiculturista profissional é o mesmo conselho que eu daria para uma pessoa se tornar excelente em qualquer coisa que queira fazer na vida: Tenha muita paciência e PENSE GRANDE DE VERDADE!
Deus lhe deu habilidades, e por isso você deve usá-las de maneira sábia. Canalize o seu amor pelo esporte, e para a força que há dentro de você em cada treino que fará!
Se fizer isso, sentirá que um treino será sempre melhor que o outro. Você terá que ser abençoado pela genética, é verdade, isto significa que ela deverá estar acima da média para que no resultado dos seus treinos ressalte sua genética.
Você tem que ser extremamente apaixonado pelo esporte, deve mais do que realmente gostar. Você deve adorar o estilo da musculação para ser um atleta pro. Sua mente precisa estar muito focada nos treinos, e você deve se sentir ser um fisiculturista de verdade. É quase como se isto fosse a sua única razão para você aqui.
É verdade, que este é um estilo de vida difícil de ter, por suas exigências impostas. Organizar o seu dia a dia de forma a poder encaixar suas refeições, aliás este é um aspecto muito importante.
E falando em refeições, terá que aplicar uma boa soma em dinheiro em sua alimentação. Afinal manter uma dieta de qualidade não é nada barato, e como vocês já devem saber, as pessoas de um modo geral se alimentam 3 vezes ao dia, e você precisará comer de 6 a 7 vezes ao dia para ganhar tamanho.
Isto significa comer a cada 2 ou 3 horas! Ou seja, terá que alterar radicalmente sua alimentação. Mas gaste o seu dinheiro de forma inteligente não apenas com o fisiculturismo e sim com outras coisas na vida ao mesmo tempo, afinal muitas vezes esse dinheiro vem suado.
Terá também que administrar o tempo a ser gasto com os seus treinamentos, com pesos, e, além do mais, com os exercícios cardiovasculares. Tudo isso em harmonia com os seus outros compromissos diários.
Além disso, será uma ótima opção investir algum tempo e dinheiro na compra de livros para expandir o seu conhecimento. Estude bastante, biomecânica, cinesiologia, (a cinesiologia é a ciência que tem como enfoque a análise dos movimentos do corpo humano) e fisiologia entre outros assuntos ligados a área. Afinal conhecimento é poder!
Contudo, você irá adicionar elementos ao longo do caminho. Conhecimento e experiência que lhe guiarão pela estrada para ser um fisiculturista profissional. Mas tenha em mente que independente de você se tornar um fisiculturista profissional ou não, será uma grande aventura passar por todo este processo.
Esteja preparado, pois haverá altos e baixos em sua jornada. Acredite no seu sonho e persiga-o, e não deixe que ninguém, mas ninguém lhe diga que não é capaz!
Não seja modesto, confie em você mesmo, seja determinado, visualize e o seu objetivo e mantenha em mente a imagem que você deseja. Escrevi este artigo especialmente para os jovens fisiculturistas que estão experimentando os seus primeiros anos de treinamento. Um grande abraço a todos, meu leitores, tenham um ótimo treino, e até a próxima.
Bárbara Miranda Campos é gaúcha e antes de entrar para o mundo do fisiculturismo praticava rugby, mai thay e boxe.
Após ter uma filha, passou a treinar musculação. Os ótimos resultados a estimularam a continuar treinando.
Com a musculação, Bárbara recuperou sua autoestima e ganhou pique para as atividades diárias.
Atualmente ela treina em 3 academias diferentes: na academia Alternativa (próxima de casa), na academia Mega GYM (do seu técnico Marcio Renz, que também é fisiculturista) e na Verkus (do técnico e personal trainer Guilherme Homero da Rocha).
Seu treinamento é dividido por grupos musculares, peito e triceps, costas, biceps e ombro e perna. São 4 a 5 séries de 10 a 12 movimentos. Duas vezes por semana ela usa os conceitos do treinamento no levantamento olímpico para intensificar o treino.
Os exercícios preferidos de Bárbara são: agachamento, tríceps na roldana, supino e levantamento terra. Não é muito fã de rosca direta e exercicios de bíceps em geral.
No leg 45 a atleta já fez 2 séries de 7 repetições com impressionantes 700 kg.
No período que antecede as competições a alimentação da atleta se resume em frango ou peixe (proteína), 100gr de batata ou massa (carboidratos), muita água e salada verde (fibras, vitaminas e minerais). Isso come pela manhã à noite. Nessa fase tem dificuldades para resistir a um bom churrasco, lembrando que é gaúcha.

Por outro lado, em OFF season, a dieta se torna mais balanceada, com muitas frutas, legumes, cereais, evitando frituras com exesso de gordura.
Bárbara gosta de suplementar a alimentação com Whey Protein com pouco carboidrato, BCAAs e colágeno.
Os seus suplementos preferidos são: Whey Protein da linha Arnold Nutrition, no sabor chocolate, BCAA da Probiótica para usar após os treinos, e Colágeno da Neo-Nutri, que ajuda na manutenção da qualidade da pele, além do Mega Pack da IntegralMédica, que dá um excelente gás nos treinos e ajuda muito na resposta muscular.
No pouco tempo que compete Bárbara já foi vice-campeã estreante e campeã gaucha em 2008 e campeã gaúcha NABBA e campeã categoria figure IFBB em 2009.
Para se ter uma ideia do reconhecimento que a atleta está conquistando, ela foi muito elogiada pelo presidente da NABBA do Rio Grande do Sul, homem de visão que treinou Silvia Finochi.
As medidas corporais de Bárbara no último campeonato que participou eram:
altura: 1,80 m
peso: 63 kg
biceps: 32 cm
cintura: 70 cm
coxa: 60 cm
panturrilha: 40 cm
percentual de gordura: 5%
Fora de temporada de competição, a atleta costuma apresentar as seguintes medidas:
peso: 77kg
biceps: 37 cm
cintura: 74 cm
coxa: 68 cm
panturrilha: 45 cm
percentual de gordura: 18%
O físico que a atleta desenvolveu é alvo de muitos elogios, principalmente das mulheres, que vivem perguntando como fazer para ficar com a mesmas pernas bonitas, com o baita corpão. Ninguém acredita que Bárbara já tem uma filha e que tem mais de 30 anos.
De acordo com a atleta, o fisiculturismo não é apenas um esporte, assim como não é uma seita, mas é um estilo de vida. Não há como construir um físico maravilhoso como o da Larissa Reis da noite para o dia, ou apenas porque as vantagens genéticas favorecem.
Um bom fisiculturista somente é bom quando ele vive o culturismo, com treinos sistemático, com rotina e rigor na alimentação e muita disciplina . E quem estiver iniciando deve saber que serão necessários muitos anos de treino. Muita paciência e dedicação.
Para a atleta, fisiculturismo não é sinônimo de bomba. Os recursos ergogênicos auxiliam o fisiculturista, porém eles não fazem o fisiculturista.
O bom fisiculturisita modela o corpo com treino e alimentação, e para isso é necessária muita dedicação e uma superação da mente sobre o corpo, sobre a vontade de comer coisas como chocolate, batata frita e tantas outras delícias.

Existem momentos onde o fisiculturista se permite comer de tudo, e beber também.
Ao contrário do que muitos "marombeiros de verão" acreditam, tomar bomba para ficar bem pro verão só serve para destruir a saúde, até porque muitos deles não treinam o ano todo, e quando chega perto do verão querem milagre.
Da mesma forma, muitas mulheres querem emagrecer para o verão fazendo dietas malucas. E todo o fisiculturista traz em sua bagagem anos e anos de treino e dedicação. Não se engane, dizer que "isso aí é só bomba" é pura falta de conhecimento.
Os atletas brasileiros do fisiculturismo que Bárbara mais admira são: Larissa Reis, Silvia Finochi, Lilian Okubo, Alex dos Anjos, Samoel Vieira, Luiz Fernando Sardinha e Eduardo Correia.
Ficou impressionato com o desempenho de Bárbara? Saiba que ela pode ser sua personal trainer. Ela é professora formada pelo IPA e dá aula de pernal trainer.
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Fonte: Dados e fotos encaminhas pela atleta por email.
O stanozolol, também conhecido como winstrol, e um esteróide que pode ser encontrado tanto na versão injetável quanto oral. Esta droga é uma das mais difundidas entre os praticantes de musculação (3), existindo alguns mitos sobre ela, como o que Stanozolol “seca”.
Na verdade esta droga possui características pouco androgênicas (características masculinas) e moderadamente anabólicas (crescimento muscular). Algumas mulheres utilizam esta droga por esta possuir características pouco androgênicas, porém uma pequena virilização pode ser vistas em algumas mulheres (1).
Assim como nas outras drogas, sua eficiência depende da afinidade da droga com seus receptores. Em todo caso, talvez seja este o motivo pelo qual esta droga é tão controvérsia pelos praticantes de musculação, tendo alguns encontrados bons resultados com seu uso enquanto outros não.
O stanozolol é utilizado principalmente com a finalidade de aumento de massa muscular com um menor risco de retenção hídrica, sendo daí que vem o mito de que esta droga seca. Na verdade, ela pode ser mais bem aproveitada no período de definição, pois ela não vai reter tanta água, diferentemente de algumas drogas com efeitos mais androgênicos e que possuem características mais androgênicas (1).
Vale ressaltar que esta droga é considerada doping para atletas. Um dos casos mais conhecidos de dopping esportivo da história foi o do corredor canadense Ben Johnson, medalha de ouro nos 100m rasos nas Olimpíadas de Seul, em 1988, cujo exame detectou a presença dos metabólitos do anabolizante stanozolol (2).
Outra característica negativa do stanozolol é sua falsificação, sendo de longe esta uma das drogas mais falsificadas do mercado. Esta droga tem como características um aumento do apetite e do peso corporal com notável recuperação das condições gerais ao melhorar a utilização das proteínas pelo organismo, aumentando a síntese de proteínas. É utilizada como tratamento para estados de depreciação física, debilidades de diversas origens, anorexia rebelde, convalescência, doenças crônicas e debilitantes, entre outras.
A dosagem utilizada geralmente para homens variam de 16 a 30 mg/dia na forma oral e de 150mg a 350mg por semana divididas na forma injetável, enquanto que para mulheres, a administração é dosada entre 4mg a 8mg por dia na forma oral e de 50mg a 100mg por semana em tomadas divididas na forma injetável.
Alguns atletas aplicam o Stanozolol injetável nos músculos mais deficientes, numa tentativa de aumentar o volume dos mesmos, porém não existem comprovações científicas para o mesmo (1).
Alguns dos efeitos colaterais que podem ser encontradas com o uso desta droga é acne, ginecomastia, hipertensão, agressividade, queda na libido após o uso de esteróides, queda de cabelo, aumento excessivo de pelos no corpo, entre outros efeitos colaterais (4).
Referências
1 - Peres, RAN. ; Guimarães Neto, WM. Guerra metabólica manual de sobrevivência. 2° edição. Midiograf. Londrina, 2005.
2 - ILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da ; CZEPIELEWSKI, M. A. . O Uso de Esteróides Anabolizantes no Esporte. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, p. 235-243, 2002.
3 - SILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da MACHADO JR, Leonel Carrillo ; FIGUEIREDO, Vandré C ; CIOFFI, Alex P ; PRESTES, Marcius C ; CZEPIELEWSKI, M. A. Prevalência do uso de esteróides anabólicos em praticantes de musculação de Porto Alegre. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 51, p. 104-110, 2007.
4 - BARQUILHA, G. Uma analise da incidência de efeitos colaterais em usuários de anabolizantes da cidade de Bauru. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 03, p. 146-153, 2009.
Matéria de Gustavo Barquilha Joel e Luis Gustavo da Silva Rodrigues sobre o winstrol.
Nota importante:
Ola amigos,
A intenção desta coluna não é estimular ninguém a utilizar qualquer tipo de substância ilícita, muito pelo contrário, o objetivo é demonstrar os vários efeitos colaterais que elas trazem com seu uso. Tentamos também na coluna associar as informações cientificas disponíveis na literatura com as informações praticas de atletas e/ou praticantes de musculação do mundo underground das academias.
O clembuterol é um fármaco ß - adrenérgico, fundamentalmente estimulador dos receptores ß2 (relaxante da musculatura lisa), mas também com alguma capacidade de estimular os receptores ß1 (efeitos cardíacos) e ß3 (lipólise), quando administrado em altas doses.
O Clembuterol é utilizado clinicamente como bronquiodilatador no tratamento de asma e bronquite crônica, e mais recentemente usado também nos esportes. Alguns estudos têm demonstrado que a administração moderada de clembuterol pode induzir o ganho de massa muscular, além de um possível efeito anti-catabólico (1,2).
Já para que o Clembuterol tenha um efeito Lipolitico, parece ser necessária uma dose maior desta droga, sendo a probilidade de se ocorrer efeitos colaterais com o uso da droga maior ainda (3,4). O efeito lipolitico do clembuterol parece decorrer da quebra de triglicérides na forma de ácidos graxos livres, aumento da glicogenólise hepática e muscular e também aumento da secreção de glucagon (hormônio contra-regulatório a insulina).
Os efeitos anabólicos ou anti-catabólicos do clembuterol parecem ser mais limitados quando comparados com alguns esteróides anabólicos utilizados para fins de ganho de massa muscular, porém a resposta desta droga depende muito da afinidade de seus receptores no organismo.
Essa droga utilizada para fins de perda de peso parece ter boas propriedades, principalmente devido ao fato dela utilizar células de gorduras que ficam “adormecidas”. Um fato negativo do clembuterol é o seu rápido fechamento de receptores. (6)
Em animais, o clembuterol é utilizado em cavalos por via oral, intramuscular ou endovenosa como bronco dilatador, é utilizado também tanto em vacas quanto em éguas como tocolítico para diminuir as contrações uterinas. Estudos têm demonstrado efeitos adversos como aumento da insulina, dificultando assim o controle da glicemia, e também o aumento abrupto da freqüência cardíaca em cavalos que realizaram exercícios intensos em esteiras (5).
O clembuterol pode ser encontrado na forma de tabletes, xarope e injetável. O clembuterol parece ter uma meia-vida no organismo de 48 horas, sendo que seu efeito anabólico parece diminuir mais rapidamente (em torno de 20 dias) quando comparado com seus efeitos Lipolitico (entre 3 e 6 semanas).
Uma das desvantagens do uso do Clembuterol é o maciço fechamento de seus receptores, ou seja, o Clembuterol passa a não mais promover os efeitos desejados. Isto ocorre quando o medicamento é muito utilizado. Para evitar o fechamento dos receptores, procura-se administrá-lo em ciclos.
Possíveis efeitos colaterais:
Nervosismo, tremores das mãos, enxaquecas e insônia, aumento da pressão sanguínea e náusea, infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral, taquicardia, dores no peito, taquipnéia, vertigens, ansiedade, vômitos, tonturas, febre, entre outros possíveis efeitos, dependendo da dose de administração da droga.
Usualmente os efeitos colaterais somem após 2 ou 3 semanas de uso. È importante salientar que As manifestações clínicas da intoxicação por clembuterol podem confundir-se com quadros psiquiátricos como um ataque de pânico ou uma crise ansiosa (7)
Aplicações práticas:
Seu uso pode varias de 2 a 6 comprimidos de 0.02 mg por dia, dois dias sim, dois dias não. A dosagem dependeria da intensidade dos efeitos colaterais e da taxa de fechamento dos cito receptores que cada indivíduo.
Para que haja uma adaptação desse químico no organismo, costuma-se iniciar a administração gradualmente. Suponhamos que a dosagem de manutenção seja de 4 comprimidos de 0.02 mg por dia. Desta forma, no 1° dia administra-se 1 comprimido, no 2° dia administra-se 2 comprimidos, no 3° dia, 3 comprimidos e no 4° dia, 4 comprimidos.
Dá-se 2 dias de intervalo e prosseguiria o esquema de dois dias sim, dois dias não. Os comprimidos costumam ser administrados em doses divididas e em horários diferentes, evitando tomá-lo antes do horário de dormir para evitar um sono conturbado, e logo antes do treino para se evitar sobrecarga no coração.
Mais recentemente, alguns atletas vêm utilizando outro esquema para burlar o fechamento de receptores específicos ou subregulação, administrando o Clembuterol no regime de uma semana sim e outra não.
Na semana de não administração também não se utiliza efedrina, cafeína ou nenhum outro estimulante do sistema nervoso central (SNC), por ser uma crença dar descanso completo para o SNC. Ultimamente, vem sendo utilizado em conjunto com o Clembuterol, o anti-histamínico Zaditen, com o objetivo de super-regular os beta-2 receptores. Essa prática permite a utilização contínua do Clembuterol.
O Clembuterol é utilizado para maximizar os efeitos de uma dieta para perda de percentual de gordura, ou seja não adiantara utilizá-lo sem um devido cuidado com sua alimentação, MILAGRES NÃO EXISTEM. Uma coisa importantíssima: O clembuterol é considerado doping para atletas (8 )
Referências:
1 - Hinkle RT, Hodge KM, Cody DB, Sheldon RJ, KobilkaBK, IsfortRJ.; Skeletal muscle hypertrophy and anti-atrophy effects of clenbuterolare mediated by the beta2-adrenergic receptor; Muscle Nerve.; 2002; Research Division, Procter & Gamble Pharmaceuticals; Ohio, USA
2 - . Burniston, J.G., McLean, L., Beynon, R.J., Goldspink, D.F.Anabolic effects of a non-myotoxicdose of the β2-adrenergic receptor agonist clenbuterolon rat plantarismuscle; Muscle and Nerve; Volume 35, Issue 2; 2007; Liverpool, UK
3 - ElissaSchechterMD, Robert S. Hoffman MD, Marina StajicPhD, Michael P. McGee BS, Sonia Cuevas BS and AsimTarabarMD; Pulmonary edemaand respiratory failure associated with clenbuterolexposure (Case Report); The American Journal of Emergency Medicine; Volume 25, Issue 6, July 2007
4 - . ElliotCT, CrooksSR, McEvoyJG, McCaugheyWJ, HewittSA, PattersonD, Kilpatrick D. Observations on the effects of long-term withdrawal on carcass t composition and residue concentrations in clenbuterol-medicated catle; VetResCommun.1993; Drug Residue Laboratory; Vetrinary Sciences Division; UKte
5 - FERRAZ, Guilherme de Camargo ; TEIXEIRA NETO, Antônio Raphael ; D'ANGELIS, Flora Helena de Freitas ; LACERDA NETO, José Corrêa de ; QUEIROZ-NETO, A. . Effect of acute administration of clenbuterol on athletic performance in horses. Journal of Equine Veterinary Science, v. 27, p. 446-449, 2007.
6 - Peres, Rodolfo Anthero de Noronha; Guimarães Neto, Waldemar Marques. Guerra metabólica – Manual de sobrevivência. Midiograf, 2005.
7 – CARROLA et al. Intoxicação por agonista beta adrenérgico. ACTA MÉDICA PORTUGUESA 2003; 16: 275-278
8 - www.wada-ama.org
Nota importante:
Matéria de Gustavo Barquilha Joel e Luis Gustavo da Silva Rodrigues sobre o clembuterol.
Ola amigos,
A intenção desta coluna não é estimular ninguém a utilizar qualquer tipo de substância ilícita, muito pelo contrário, o objetivo é demonstrar os vários efeitos colaterais que elas trazem com seu uso. Tentamos também na coluna associar as informações cientificas disponíveis na literatura com as informações praticas de atletas e/ou praticantes de musculação do mundo underground das academias.