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Notas Rápidas

Notícias, alertas, dicas e qualquer outro tipo de informação rápida relacionada com musculação.
A boa notícia foi veiculada no Nutrition Journal para quem toma suplementos de proteína e tem intolerância a lactose. É sabido que o preço de proteínas de soro de leite tem aumentado nos últimos anos e a tendência é de encarecimento contínuo.
Felizmente, existem também as proteínas de origem vegetal, tais como a proteína de arroz.
Neste momento, a proteína do arroz é mais cara do que o soro de leite, mas dentro de cinco anos, será mais barata.
E se você usar a proteína de arroz da maneira certa, você pode obter os mesmos resultados que você teria com a proteína de soro de leite, como revelaram pesquisadores da University of Tampa numa recente publicação no Nutrition Journal (The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise performance).
The effects of 8 weeks of whey or rice protein supplementation on body composition and exercise perf.pdf
Muita gente ainda pensa que musculação é atividade para jovens. Grande engano. Veja o exemplo do Dr. Life. Ele é um senhor de mais de 70 anos que esbanja saúde e um corpo atlético.
Qual é o segredo? Treinamento de musculação e reposição hormonal com testosterona e GH (hormônio do crescimento). E o Dr. Life começou a treinar quando já era um senhor bem acabadinho (veja as fotos).
Portanto, não há desculpa para viver a fase idosa de modo precário. É possível viver essa fase com muita disposição, energia e com um belo físico. Basta querer. Não se esqueça que para isso você deve ser orientado pelos profissionais adequados (nutricionista, personal trainer e médico endocrinologista).
Assista a um vídeo interessante sobre o Dr. Life, produzido no ano passado:
Charles Poliquin é tido como um dos treinadores de maior sucesso no mundo (17 medalhas olimpicas e já treinou recordistas em 10 modalidades esportivas).
O treinador compara o resultado de dois grandes levantadores: Paul Anderson, com agachamento, e Bob Peoples, com levantamento terra.
Peoples conseguiu um recorde de 362,75 kg para seu peso de 89 kg, que durou por mais de 20 anos.
Já Anderson, com o estilo agachamento, levantava 410 kg.
Apesar de inúmeros profissionais proclamarem o melhor resultado com o estilo agachamento, Poliquin contesta essa tendência, apresentando 4 razões favoráveis ao levantamento terra.
Sua primeira razão é conveniência e simplicidade. No agachamento se utiliza mais equipamento, não é possível abaixar a barra e colocá-la no chão. O levantamento terra é mais simples, só precisa da barra, não precisa de suporte.
A segunda é que o levantamento terra é mais fácil de ser executado, porque é mais natural curvar-se e pegar um objeto do que agachar-se e levantar o objeto.
Em terceiro lugar, o levantamento terra é versátil, porque permite inúmeras variações. Também é muito mais fácil iniciar e finalizar exercício em termos de segurança.
Finalmente, Poliquin diz que o levantamento terra é exercício honesto, pois não utiliza barras auxíliares para maior peso como no agachamento.
Por isso, é que os recordes de levantamento ocorrem mais no agachamento do que no levantamento terra.
A única vantagem do agachamento sobre o levantamento terra seria o maior estímulo ao VMO (vastus medialis obliquus).
Esses argumentos foram suficientes para demonstrar a superioridade do levantamento terra sobre o agachamento? Parece que não. Tanto o levantamento terra quanto o agachamento permitem ao musculador ter ganhos marcantes de força e de tamanho muscular. Faça os dois.
Fonte:
Revista Flex, pp. 62 e 64, abril 2002.
Fakhri Mubarak, um especialista em treinamento de fisiculturistas, trata de erros que comumente ocorrem na preparação de um atleta para uma competição de fisiculturismo. Siga as dicas abaixo e evite os erros:
a) nutrição:
o teor de proteína deve ficar nos limites de 3 a 4 gramas por kilo de peso corporal; os carboidratos devem ser baixo índice glicêmico, tais como: arroz integral, aveia e espaguete integral; as gorduras devem ser saudáveis (insaturadas) para reduzir a retenção de água. b ) treinamento:
o excesso de cardio leva à perda de músculos se a dieta não fornecer os nutrientes balanceados, o cardio deve se limitar apenas a queimar o excesso de gordura localizada do corpo, sem contudo queimar músculos. Percentual de 4% a 5% de gordura no palco é perfeito. c) retenção hídrica
como o tecido muscular é composto de 70% de água, não é conveniente retirar a água de modo que os músculos pareçam murchos e achatados. Por sete dias, a ingestão de água deve variar entre 2 a 4 litros a mais do que se ingere normalmente. A água é o melhor diurético. Sua baixa ingestão determina a perda da beleza dos músculos. Nos três dias antes da competição, a água deve ser cortada de um terço à metade do excedente. No dia anterior à competição deve-se monitorar a ingestão de água. Não deve ser cortada totalmente. Há diuréticos vegetais que ajudam a eliminar o excesso: folha de dente de leão, milfolhas, chá verde, espinheira e sementes de aipo.Todos esses vegetais podem ser combinados para a melhor sinergia. Fonte:
Revista Flex, abril 12, página 60, artigo de Fakhri Mubarak.
Se você estiver investido uma fortuna em dinheiro para comprar um tênis específico para seu tipo de pisada (pronada, supinada ou neutra), saiba que seu dinheiro pode estar sendo mal empregado.
Um estudo recente divulgado pelo Departamento de Saúde Púbica e de Ciência do Esporte da Universidade de Aarus revelou que calçado específico para determinado tipo de pisada não é capaz de reduzir o risco de lesões.
No Brasil, há tênis que chegam as custar a bagatela de R$ 999,90 (Tênis Mizuno Wave Prophecy). Segundo especialistas, a escolha de seu tênis deve ser feita pela sensação de conforto e tipo de piso onde será realizado o treino.
Pisada supinada, pronada ou neutra não deve ser levada em consideração como critério relevante para escolha de seu tênis de corrida.
Fonte:
Should New Runners Focus on Pronation When Buying Shoes? Runner's World, junho de 2013.
Tênis de corrida sem contraindicação. Correio Braziliense, pp. 25, 23 de junho de 2013.
Atenção mulheres: está se espalhando uma moda em torno da chamada barriga negativa, que é uma barriga chapada para dentro. Não caia nessa. Esse suposto novo padrão de estética é ridículo e perigoso.
A mulher que tem barriga negativa também tem bunda negativa, pernas negativas e cérebro negativo. Não seja negativa, seja positiva. Para conseguir uma barriga negativa a mulher tem que beirar à anorexia e destruir a musculatura do corpo em geral, entrando em estado de catabolismo.
Barriga bonita é barriga chapadinha, sequinha, sem gordura, bem desenhada, sem ser exagerada, para fora ou para dentro. Não caia na armadilha de algum desmiolado que pretende ditar modismos nada saudáveis.
Faça dieta, treine pesado, seguindo a orientação de seu nutricionista e treinador físico. A beleza de sua barriga irá florescer naturalmente, com saúde.
Veja um vídeos postado no YouTube sobre essa excrescência chamada barriga negativa:
 
A reposição hormonal masculina com testosterona pode ajudar na prevenção de doenças cardíacas. Alguns estudos, ainda não confirmados, apontam nessa direção. A “Deficiência Hormonal do Envelhecimento Masculino” é uma síndrome caracterizada pela redução dos níveis de testosterona.
O termo andropausa, muito utilizado na mídia em analogia à menopausa, é tecnicamente incorreto. Com a menopausa, os ovários deixam de produzir óvulos. Toda mulher passa por isso. No homem, ao contrário, a produção de espermatozóides não é interrompida.
O que pode acontecer é a redução dos níveis de testosterona. Chamamos essa redução de hipogonadismo, por envolver uma diminuição na função das gônadas (no caso do homem, os testículos).
Vários estudos têm sido realizados no intuito de avaliar a relação do hipogonadismo com outras doenças. Tanto a obesidade abdominal (aquela barriguinha que surge com o avanço da idade), como a Síndrome de Resistência Insulínica (que determina o Diabetes tipo II do Adulto) podem estar relacionadas com o hipogonadismo.
Há indícios também que a Síndrome Metabólica, reconhecida recentemente pela Medicina, estaria associada ao hipogonadismo.Esta Síndrome Metabólica, além da obesidade abdomimal, engloba também a hipertensão Arterial, alterações das taxas de colesterol e triglicerídeos e das taxas de glicose. Caso esta relação seja verdadeira, o hipogonadismo poderia ser mais um fator de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares.
A reposição hormonal masculina poderia, então, contribuir para prevenir a doença coronariana e aumentar a expectativa de vida do indivíduo.
Tenho visto muita gente olhando dosagem sérica de testosterona total e por achar que está hipogonádico já quer encher a cara de testosterona. Não é bem assim.
A testosterona que “faz efeito” é a testosterona livre calculada, que é algo muito complexo para se obter. É um processo tão custoso e complexo que foi desenvolvido um cálculo por Vermeulen e colegas baseados nas dosagens de SHBG (proteína ligadora de hormônios sexuais), Albumina (sanguínea) e testosterona total – para se saber quanto há de testosterona livre e quanto há de testosterona biodisponível.
Esta testosterona livre responde a aproximadamente 1 a 3% da testosterona total produzida e quando seu nível aumenta, começam as reações de aromatização – transformação de testosterona em hormônios femininos. Fique atento e não caia em historia de curioso.
Abraço e muita performance com muita saúde – sempre.
Vamos falar de insulina. Todo mundo acha que insulina é o último breaktrhu, ou seja, que do momento que a pessoa decide usá-la para ganho de massa muscular é que o pessoal pensa que o sujeito não está para brincadeira mais.
Cuidado, além dos riscos do uso da insulina, lembre-se de que a insulina ocupa os receptores dos IGFs bloqueando sua ação, logo, não haverá tanta massa muscular como se poderia imaginar.
Além disso, com a insulina em alta, toda energia que é consumida é desviada para reserva, o que causa duas coisas: queda da sua capacidade de realização de trabalho físico-muscular e ainda ganho de gordura.
Portanto queridos, saibam: até que se prove o contrário, insulina é o meio mais rápido de se ficar fraco e gordo, pelo menos da forma que observamos o pessoal utilizando.
Chega esta bendita época do ano em que o pessoal começa a tomar tudo o que vê pela frente na esperança desta ou daquela substância (ou na maioria das vezes das duas ou mais utilizadas ao mesmo tempo) ser o fator determinante para a obtenção de um físico diferenciado.
A partir disso, começam então a utilizar uma medicação que é usada para tratar câncer de mama chamada citrato de tamoxifeno em ordem de tentar limitar os supostos efeitos colaterais que as substâncias utilizadas estariam causando ou poderiam causar.
O tamoxifeno é um inibidor competitivo dos hormônios estrógenos (porque tem vários meu amigo) que uma vez ligado ao receptor de estrógeno, impede por puro processo físico de ocupação que este receptor de estrógenos seja ativado.
O grande problema é que o tamoxifeno é um inibidor competitivo que guarda uma ativação parcial do receptor de estrógenos. Isso quer dizer que você pode estar utilizando uma medicação para bloquear a ativação de receptores de estrógeno que irá culminar ativando parcialmente receptores que não estavam sendo ativados.
Fique ligado. Tem muita prática empírica por aí que é pior do que o efeito colateral que ela trataria.
A seguir, quatro razões para não inibir o cortisol:
Porque ele e um indicador importante do quanto a sua rotina, incluindo seu treino, está demandando do seu físico e isso é fundamental porque fisiculturistas, não importando o tamanho, quando entram em overtraining perdem a resposta ao treino, depois começam a perder a capacidade de treinar intenso e volumoso e depois se lesam. Sempre. Ler o seu cortisol ao longo prazo ajuda a determinar a hora de pisar no freio ou acelerar na rotina ou no treino; Ele ainda serve como parâmetro para saber como se está a adaptação ao treino: se o treino ou a rotina não mudaram, é natural que o cortisol abaixe conforme o praticante ganhe aptidão física, logo, este dado nos diz se o praticante se adaptou ou não ao treino, e isso é importante para o treinador para usar como um dos critérios para se mudar o estímulo; Para mim essa mudança do cortisol ainda pode ser aproveitada para avaliar a plasticidade metabólica do individuo, em ordem justamente de poder estimar os resultados dum próximo período de acompanhamento, estabelecendo metas mais reais e oferecendo maior precisão ao processo, porque afinal de contas, alem do resultado, quem treina quer saber em quanto tempo este vai aparecer; 4. O cortisol ativa o nosso sistema imunológico, nos protegendo de doenças, principalmente infecções, mas se cairmos na área da imunologia, perceberemos que até câncer ele nos serve de escudo. Por hoje chega. Dependendo da repercussão, falaremos mais desse assunto, que ao meu ver, faz parte indissolúvel das palestras de modulação hormonal que damos por aí.
Oxandrolona sempre foi tachada de droga para secar ou ainda droga de mulher, mas para que ela foi feita? A história é controversa, mas o que eu achei na drugdex/medline sobre o assunto há um tempo atrás falava da ordem cronológica das coisas.
Seu desenvolvimento veio na década de 70-80, quando precisava-se de uma alternativa para os tratamentos de hipopituitarismo que não causasse a síndrome de kreutzefelt-jacob (doença da vaca louca) nas crianças.
Sua interrupção como indicação para este tratamento foi quando desenvolveu-se um hGH recombinante que eliminava este risco e ainda por cima não causava amadurecimento precoce dos caracteres sexuais secundários.
Segunda fase foi do tratamento para obesidade: como ela provocava certa perda de gordura por atingir AR-1 e AR-2 presentes na gordura, fazia a pessoa perder um pouco de gordura e alterar a sua distribuição corporal.
Problema: o pessoal começou a abusar da droga pela história, velha história, dos leigos “se eu comer um pouco mais, basta tomar mais remédio”.
Pronto, desenvolveu-se uma nação de gordos fortes. O laboratório retirou do mercado mais uma vez.
Hoje ela segue para quatro propósitos: tratamento de politraumatizados, tratamento de grandes queimados, tratamento de alguns tipos de doença cardiovascular e, por último, pasmem vocês: caquexia em pacientes desnutridos graves ou por câncer, inclusive câncer de fígado.
É pessoal, fiquem atentos para o que usam. Algo que se usa numa escala tão variada não deve ser algo tão simples de lidar. Abram o olho e fiquem espertos.
Os suplementos alimentares de protéina são os mais vendidos no mercado, e isso não ocorre por acaso: eles funcionam! A dose normalmente recomendada de ingestão de proteínas (para aumento de massa muscular) de 1,2g de proteínas por dia por quilo corporal pode não ser suficiente segundo novos estudos (aproximadamente 96g por dia num indivíduo de 80kg).
Alguns fisiculturistas acreditam que conseguem suprir toda sua necessidade de proteínas pela dieta, porém, um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition relata que a dieta por si só pode não ser suficiente, havendo necessidade de suplementação.
Os pesquisadores descobriram que suplementos de proteína podem trazer ganhos superiores de massa muscular de até 38% e ganhos superiores de força de até 33%, em comparação com dietas sem o uso de suplementos de proteína.
Foram examinados diferentes tipos de suplementos de proteína (whey, caseína, albumina, etc) e eles foram consumidos antes e depois do treino de musculação. Foram fornecidos aproximadamente 50g a mais de proteínas em dias de treinamento, tanto para indivíduos que consumiam suplementos, quantos para aqueles que não os consumiam.
Os indivíduos que consumiram suplementos de proteína tiveram maior ganho de massa muscular.
Os pesquisadores concluíram que o consumo de 50g de proteínas provenientes de qualquer tipo de suplemento alimentar do gênero (além das proteína normais da dieta hiperprotéica) parece ser uma medida eficiente para o aumento de massa muscular.
Fonte:
Protein Power! FLEX, pp. 128, maio 2013.
Olha só, uma coisa me preocupa quando vejo atleta fazer exame de sangue e sair todo chateado porque a testosterona está baixa. Preocupa-me porque normalmente o sujeito já fica com aquela história na cabeça de “repor testosterona” que pelo amor de Deus pessoal, ôh historinha fajuta para endossar o uso de esteroide, hein, safadeza.
Testosterona de atleta de peso em treinamento intenso é baixa. Óbvio. A testosterona fica ligada nos tecidos periféricos diminuindo sua biodisponibilidade, logo, como é que o atleta, que tem uma demanda aumentada da testosterona de produção própria poderia ter níveis altos de testosterona medidos no sangue?
Para comprovar o que estou dizendo, se você for vir os exames de sangue de atletas que têm uma produção aumentada de testosterona, vai perceber que, se o médico que solicitou os exames foi cuidadoso, solicitou ainda estradiol e estrona, e que para este atleta em questão estes hormônios, que são femininos, também estarão altos.
Isso acontece também com o sujeito que manda ver na testosterona exógena.
Olha o exame todo feliz como se o número lá escrito fosse mais importante que a qualidade muscular que ele apresenta, e esquece de avaliar os hormônios femininos que acabam ficando todos estourados de tão altos por ação de uma enzima chamada aromatase.
Via de regra pessoal, testosterona alta serve para três coisas: aumentar os níveis de DHT periféricos e deixar os homens mais carequinhas, ativar os receptores prostáticos e ir aumentando a sua próstata precocemente e deixar o usuário com uma sensação de bem estar mas meio irritadinho, porque atua sobre o sistema límbico.
Se você acha que saber ler exames é ver se você está entre os níveis normais dos exames avaliados, cuidado.
Você está sendo ingênuo e esquecendo que existe toda uma ciência que ajuda na avaliação de quem treina porque os resultados de exames para indivíduos que treinam costumam ter padrões diferentes dos comuns, e isto ainda está escrito no final de cada resultado de exame emitido pelos laboratórios: “Correlacionar o resultado com os dados clínicos”.
Exercício é um dado clínico que faz toda diferença.
Vamos combinar de somente falar a verdade? Então está bom, porque eu vou falar para vocês sobre o dia a dia que encontro nas academias nas quais eu treino e visito.
É evidente que não vou escrever para vocês para orientar o uso ou endossar o abuso dessas substâncias, mas me vejo na obrigação de desmistificar certos mitos sobre medicamentos, porque são de fato um risco para a saúde, mas mais freqüente que isso, são um risco para quem gosta do esporte e fica se orientando.
Caso testosterona fosse o segredo do negócio, o bíceps era proporcional à quantidade de ampolas e caras como Hany Rambod, Charles Glass ou Milos Sarcev, ou até mesmo John Weider, Mike Mentzer ou Arnold Schwarzenegger nunca teriam espaço para propagar suas idéias ou metodologias.
Sendo assim o que gostaria que vocês ponderassem é sobre todos os efeitos da testosterona sobre o físico do atleta e dessa forma percebessem duas coisas:
o uso não é inócuo ainda que muita gente use e não apresente efeitos colaterais; físico com qualidade depende de metodologia de ganhos e o uso de determinada substância pode estragar um preparo bem feito de meses, às vezes até anos... Lembrem-se do fator sarcoplasmático: ter hipertrofia às custas de retenção de glicogênio por uso de testosterona, além de fazer aquele visual bolo-fofo, diminui a separação muscular e em alguns casos pode até engrossar a pele porque mesmo não sendo um corticite, ela por ter relação com todos os ésteres de colesterol, guarda alguns efeitos glicocorticóides.
Outra coisa importante: os músculos tem densidades de receptores para testosterona de gama variada.
Os que mais tem receptores para ela são o trapézio e o tríceps, logo, se vocês estão procurando adequação de proporções, cuidado.
Músculos mais desenvolvidos que outros podem, ao trabalharem juntos em exercícios básicos, causar um efeito treinamento cujo resultado fique difícil de ser previsto e cuja correção pode ser de extrema dificuldade.
Lembrem-se também da hipertrofia visceral que acontece não só com hGH.  De que adianta virar uma parede de músculos se a sua linha se parece com a de uma geladeira tri-véia?
Sabe por que fisiculturista cumprimenta batendo na lombar? Porque aquela região maldita terra-de-ninguém dos flancos é onde guardamos líquido extra. São nossas corcovas de camelo. Lá é onde ficamos com a maior retenção, logo, o sujeito que lança mão de testosterona em largueza, por mais seco que esteja, vai ficar com um pneuzinho ali: tá pego!
Por último: cuidado com as alterações que são anatômicas e que não saem com treino ou com dieta. Você pode conquistar um problema muito mais complicado tentando resolver um muito simples. E claro, JAMAIS apóie um treino porcaria com uma dieta de lixo no uso de esteroides.
Você estará sendo bobo, apenas mais uma diversão para quem gosta de rir da ignorância alheia. Pense bem. Meu conselho médico e de atleta.
Abraço e muita performance com muita saúde! Muzy
Para que raios serve o hemogenin? Serve para deixar o hematologista (médico especialista em doenças do tecido sanguineo, das benignas anemias ferroprivas às malignas leucemias) com muita preocupação.
A Oximetolona na realidade não é uma droga feita para tratar, ou melhor curar uma doença. Ela existe para fazer uma coisa chamada estímulo medular. Na presença dela, sua medula produz “n” vezes mais células vermelhas do que produziria sem ela, e isto é utilizado desde anemias aplásticas, até casos de leucemias.
O problema é que essa medicação é tão tóxica que quando utilizada para tentar prolongar a vida do paciente que espera por uma doação de medula óssea, o hematologista reza todos os dias para que o paciente não venha a falecer antes de complicações derivadas de seu uso.
É uma medicação de última escolha, antiga e perigosa, que achou seus aplicativos na área esportiva, principalmente nos esportes de endurance.
Claro que, hoje, com os EPO’s (eritropoetinas sintéticas) a coisa ficou mais elaborada (e mais perigosa, afinal, quem morria de toxicidade pelo hemogenin passou a morrer de infarto ou de AVC, porque com a EPO, o sangue passa a um hematócrito muitas vezes maior que 55%, o que confere ao sangue uma textura de mel.
Imagine o esforço do seu coração para impulsionar mel nas suas artérias. É meu amigo, complicado.
Nos esportes como a musculação, o praticante se vale pelo fato de que, como todo derivado de testosterona, modula o trabalho da amígdala e dos sistemas mesolímbico (recompensa) e límbico (emoções) da pessoa, alterando seu estado de alerta, padrão de resposta e agressividade.
Ao contrario do que se imagina, ela não estimula a fixação de proteína nem aumenta a captação de nitrogênio da forma que outras medicações fazem, mas funciona como uma espécie de estimulante não adrenérgico/noradrenergico que faz com que a pessoa tenha mais disposição para atividade física.
Claro que, como derivada de testosterona, tem alguns efeitos semelhantes, mas nem de longe a aplicação esportiva dela é algo que não pode ser alcançado com outras medicações mais seguras e eficazes.
Na minha modesta opinião, usar um esteroide para ter o efeito de um estimulante é algo tão desproporcional como carregar uma bala de canhão de 250kg nas costas para matar uma formiga que está a 1km de distancia. Pensem bem.
Não façam nada por moda. Todo fisiculturista tem suas manias, e esta de usar hemogenin é uma das piores delas. Fique atento e não faça besteira, custa caro.
Abraço e muita performance com muita saúde!
Vamos falar das misturas de testosterona? Bom, nesta semana me perguntaram por que existem medicações que são sais de testosterona combinados e por que existem sais de testosterona produzidos sozinhos.
A resposta é razoavelmente simples: testosterona fabricada não foi feita para ampliar resposta esportiva, foi feita para tratamentos de reposição hormonal. Tais tratamentos são realizados em ordem de, em uma pessoa idosa ou que necessite de reposição hormonal por hipogonadismo central ou periférico, possa ter a resposta endócrina induzida o mais parecido com a resposta endócrina normal. Sendo assim, imagine as situações que se seguem:
Homem entre a 6a e a 7a década de vida, com produção mínima de testosterona, mas ainda funcionante, mas com sintomas clínicos de baixa hormonal, com exames laboratoriais mostrando função de estímulo para produção; Homem entre a 8a e a 9a década de vida, com produção hormonal acentuadamente baixa, praticamente inexistente, com queda no estímulo glandular para produção hormonal, mas sem queixas clinicas, embora apresente sintomas de perda de massa óssea e diminuição da atividade mental e física; Jovem de 17 anos de idade, pós-operatório de cirurgia para remoção dos testículos depois de neoplasia maligna apresentando perda muscular acentuada, perda da libido, baixa atividade mental. Apresenta o agravante de ter tido lesões hepáticas devido ao processo de quimioterapia. Percebe que são situações diferentes e que portanto precisam ser tratadas de forma diferente?
O que eu gostaria que vocês prestassem atenção é que, embora todas estas condições estejam relacionadas com perda de massa muscular e a testosterona administrada por meio dos seus sais de diferentes tempos de ação e duração possa devolver essa massa muscular, isso é uma situação e não uma regra.
Lembrem-se: o que torna um sujeito emagrecido por doença num sujeito com a massa muscular normal não necessariamente torna uma pessoa com uma massa muscular normal numa pessoa com uma massa muscular aumentada.
A grosso modo isto quer dizer que o resultado final depende da adaptação continua , ou seja: ganhar 5kg de massa muscular não é o mesmo para cada estágio do desenvolvimento físico, a medida que o que transforma um magrinho num fortinho não é o mesmo que transforma um fortinho num fortão ou ainda o que transforma um gordão num gordinho, não é o mesmo que faz o gordinho ficar magro, deu para entender?
Pense bem. Meu conselho médico e de atleta, não transforme seu desempenho em contas aritméticas no mínimo ingênuas.
Abraço e muita performance com muita saúde!
Eu vou lhes oferecer a minha visão sobre anabolizantes esteroides daqui para diante e espero que sirva de contrapeso para que conheçam um pouco mais criticamente sobre os materiais que pretensamente são os salvadores da situação.
Primeiramente, não sou contra nem a favor de aspirinas, diclofenacos, dipironas, portanto não posso ser contra ou a favor de esteróides. Medicações são medicações e não medidas políticas. Existe mal uso, óbvio, e vou escrever daqui para diante os mal usos mais comuns, isso porque vejo em uma centena de fóruns que costumo visitar pseudo-especialistas dando opiniões de leitores de bula com segundo grau completo (ainda que algumas vezes não), e falando os maiores absurdos.
Nessa oportunidade, vou lhes deixar somente a seguinte frase para pensarem: sem os esteroides, os campeões seriam os mesmos, talvez sem marcas tão impressionantes, mas seriam os mesmos, porque ser um campeão depende de uma dezena de situações.
Ter sucesso no seu planejamento de treinamento e dieta também segue a mesma trilha, logo, não adianta pensar que estaria livre de treinar ou fazer dieta de verdade pelo uso destas substâncias, porque este e um pensamento enganoso e perigoso.
Logo iremos falar sobre tipos de treinamento, riscos, prevenção de lesão, etc. Tem muita coisa interessante para ser estudada além do incha-murcha-vira-mortadela que os esteroides mal indicados provocam.
Estou à disposição de vocês, na próxima edição falaremos sobre uso de esteroides em patologias, para vocês começarem a entender de onde as drogas vieram e porque. Historia é muito importante.
A cada dia fica mais arriscado comprar anabolizante de forma ilegal. O jornal Correio Braziliense (http://www.correioweb.com.br) noticiou em 17/9/2009, em fl. 43, a apreensão de diversos medicamentos com indícios de serem falsificados. Dentre eles, foram encontradas caixas do anabolizante Stanozoland Depot.
Leia a matéria completa:
PF apreende R$ 100 mil em medicamentos vendidos ilegalmente no Plano Piloto
Publicação: 16/09/2009 11:59 Atualização: 17/09/2009 07:51
A Polícia Federal apreendeu, no fim da tarde desta terça-feira (15/9), medicamentos vendidos sem autorização no Plano Piloto. A origem ainda é desconhecida, mas há indícios de que sejam falsificados. Entre os remédios, há emagrecedores, anabolizantes e estimulantes sexuais avaliados em R$ 100 mil. Três homens foram presos.
- (Carlos Moura/CB/D.A Press )
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alfredo Carrijos, os acusados são um professor de jiu jitsu, um empresário e um engenheiro. A polícia, no entanto, não divulgou a identidade dos envolvidos. O professor já era conhecido dos policiais. "Ele tinha associação com outras pessoas presas anteriormente." O empresário é dono de uma loja de venda de suplementos. Os dois já tinham passagem pela polícia por uso de remédio falsificado.
As duas primeiras prisões ocorreram por volta das 16h, em um restaurante da 205 Sul. Na ocasião, o empresário vendia cinco caixas de Redufast – um emagrecedor – ao engenheiro. O dinheiro que seria utilizado na compra, cerca de R$ 900, também foi apreendido.
Os medicamentos ficavam em um depósito em Sobradinho. De acordo com o delegado, outra equipe estava no local e, pouco tempo após a primeira prisão, deteve o professor de jiu jitsu, que cuidava do armazenamento dos produtos.
A quantidade apreendida é avaliada em cerca de R$ 100 mil. "Isso era para vender em uma semana", revelou o delegado. Entre os remédios encontrados, estão Stanozoland Dpot, Lipostabil, Cialis e Redufast.
Investigações
O trio é investigado há cerca de um mês. A polícia chegou a eles por meio de denúncias. A partir de então, os envolvidos começaram a ser acompanhados pela polícia. "Vimos como o empresário vendia a droga." Possíveis usuários ainda não foram identificados. Mas o delegado afirmou que a maioria é de classe média, já que os medicamentos são caros.
Acusações
O engenheiro responderá por contrabando, o empresário, por falsificação e o professor, por venda de remédios proibidos. Os três podem responder, ainda, por tráfico de drogas, caso a perícia que será realizada nos medicamentos comprove que havia entorpecentes na composição.
FONTE: Jornal Correio Braziliense (http://www.correioweb.com.br), 17/9/2009, em fl. 43.
Muitos nutricionistas e experts em nutrição esportiva têm recomendado a substituição da maltodextrina e da dextrose nos shakes pós-treino pelo waxy maize. Porém, o waxy maize ainda é um suplemento alimentar muito caro, se comparado com os demais carbos (Maltodextrina, Dextrose e Waxy Maize: Qual é o Melhor?).
A Atlhetica Pro Series lançou um produto com waxy maize, sem sabor, que dá início à popularização desse suplemento alimentar e abre caminho para que mais pessoas tenham acesso à nova tecnologia suplementar.
O produto pode ser encontrado no site Corpo Perfeito por R$ 66,00 no pacote de 1kg. Ainda custa o triplo da dextrose, mas já passa a ser um pouco mais razoável o valor cobrado pelo waxy maize. Confira em: http://www.corpoperfeito.com.br/produto/waxy-maize-atlhetica
Atualização:
Para quem quiser pagar ainda mais barato no Waxy Maize, estamos apostando no Corpo Perfeito Direct: http://fisiculturismo.com.br/matérias/_/suplementos/corpo-perfeito-direct-suplementos-nacionais-e-importados-com-preços-mais-justos-r659
Lá encontramos o Waxy Maize da Athletica por R$ 56,10!!!
Somente quem está fazendo uma dieta restritiva em carboidratos (low carb) sabe o quanto o humor fica pessimamente alterado, além de ser evidente a queda no desempenho físico.
A cafeína é bem conhecida como uma substância capaz de aumentar a performance nas atividades físicas por reduzir o grau subjetivo de fatiga e esforço.
Um grupo na Griffith Universy In Australia estudou se a cafeína poderia superar a queda de performance dos indivíduos sujeitos a dietas restritivas em carboidratos.
Foram analisadas pessoas em dietas restritivas em carboidratos e pessoas em dietas sem restrição de carbo. Além disso, dentro de cada grupo, algumas pessoas receberam uma pequena dose de cafeína (3mg por kg de peso corporal - ex. um indivíduo de 80 kg receberia 240mg) ou um placebo. Todos realizaram exercícios de alta intensidade.
Os pesquisadores descobriram que os indivíduos que ingeriram cafeína tiveram aumento de performance, seja no grupo em dieta restritiva em carboidratos, sejam em dieta não restritiva.
Os indivíduos em dieta restritiva em carboidratos não tiveram o mesmo desempenho daqueles em dieta sem restrição, mas a cafeína ajudou a melhorar a performance física.
Concluíram os cientistas que a cafeína pode aumentar a performance física independentemente da concentração de glicogênio nos músculos, mas ainda assim não seria capaz de equiparar o desempenho do indivíduo em dieta restritiva em carbo com o indivíduo em dieta sem restrição.
Fonte:
Carb-Free Focus: Caffeine Enhances Performance onLow-Carb Diets. FLEX, pp. 128, maio de 2013.
Existem mais de duzentos estudos clínicos sobre o magnésio que documentam a importância desse mineral. Normalmente nossa dieta é deficiente na ingestão de magnésio, razão pela qual muitas pessoas são orientas a suplementar o mineral.
O magnésio é considerado um mineral antiestresse e um tranquilizante natural. O estresse esgota o magnésio do corpo e pode levar a uma perturbação no sistema nervoso.
Outro benefício do magnésio está relacionado com a produção de testosterona. Um estudo examinou a relação entre o magnésio, a testosterona e o exercício físico. Os indíviduos foram divididos em dois grupos, um de pessoas sedentárias, e outro de fisicamente ativas.
Todos ingeriram 10mg de magnésio por kg corporal. Os pesquisadores descobriram que a suplementação com magnésio aumentou a testosterona livre em ambos os grupos. No entanto, no grupo fisicamente ativo a elevação foi maior.
O uso de suplementos alimentares com magnésio pode ajudar o fisiculturista ou musculador a dormir melhor e a ter um aumento na produção de testosterona.
Fonte:
Magnesium, the Key to Recuperation. FLEX, pp. 118, maio de 2013.
Durante muitos anos os musculadores têm sido bombardeados com a ideia de que shakes de proteína devem ser ingeridos com maltodextrina ou outros carboidratos (dextrose ou waxy maize) para aumento da insulina e da síntese protéica.
A insulina poderia estimular a síntese protéica e os carboidratos juntamente com a insulina reduziriam o catabolismo.
O problema é que diversos estudos têm refutado essas ideias já sedimentadas no imaginário dos fisiculturistas e musculadores.
Para testar se a teoria de que os "carboidratos são anabólicos", cientistas submeteram indivíduos ao consumo de:
10g de aminoácidos essenciais (EAA); 10g de aminoácidos essenciais (EAA) + 30g de sacarose (CHO); 10g de aminoácidos essenciais (EAA) + 30g de alanina (ALA); Por que um grupo de estudo com alanina? Estudos recentes sugerem que o consumo de alanina antes e durante exercícios prolongados conservam os carboidratos e aumentam o metabolismo de proteína.
Os pesquisadores verificaram que a insulina aumentou após 30 minutos nos três grupos de estudo e ficou elevada nos grupos que consumiram EAA + CHO e EAA + ALA. No entanto, não houve aumento de síntese proteíca nesses grupos, comparados com o grupo que só ingeriu EAA.
Isso quer dizer que os carboidratos não aumentam a síntese protéica, logo, basta um bom suplemento protéico no pós-treino, sem a necessidade de maltodextrina, dextrose ou waxy maize. Experimente e dê a sua opinião!
Fonte:
Are Carbs Anabolic? FLEX, pp. 118, maio de 2013.
Dois hormônios que podem detonar os seus ganhos de massa magra e força são o estrógeno e o cortisol. Altos níveis de estrógeno nos homens causam efeitos deletérios, tais como perda de apetite sexual, perda de massa muscular e fadiga crônica. Niveis elevados de cortisol diminuem a síntese protéica e aumentam o acúmulo de de gordura corporal.
Dois novos ingredientes que podem ser considerados como a mais moderna combinação anabólica foram descobertos: Prunella Vulgaris e ácido ursólico (ursolic acid).
A erva Prunella Vulgaris tem propriedades antioxidantes e antimicrobiais, mas, recentemente, foram descobertas suas propriedades relacionadas ao estrógeno. Ela seria capaz de ativar o aril hidrocarboneto (aryl hydrocarbon), que pode interferir no estrógeno.
Já o ácido ursólico está presente em pequenas quantidades no manjericão, mirtilo, cranberries, alecrim, orégano, tomilho e ameixa. Ele tem potente atividade anti-inflamatória e anti-oxidante, além de benefícios cardiovasculares.
Estudos em animais demonstraram que o ácido ursólico reduziu o catabolismo e aumentou a ação do IGF-1. Outro benefício do ácido ursólico parece estar relacionado à supressão do cortisol.
Num estudo em que grandes doses de ácido ursólico foram ingeridas duas vezes por dia, por sete dias, houve a redução da perda de proteína muscular associada ao jejum.
O uso desses dois componentes herbais podem representar ganhos em massa muscular pelo aumento de hormônios anabólicos, bem como redução do estrógeno e cortisol.
Fonte:
FLEX, pp. 118, maio de 2013.
Existem muitos estudos sobre a ingestão de Whey Protein no pós-treino que indicam que quantidades superiores e 20 gramas não trariam qualquer benefício em termos de síntese protéica.
No entanto, existem poucos estudos nos mesmos moldes envolvendo a ingestão de carne vermelha. Um estudo envolvendo 35 homens de meia idade foi realizado para analisar a ingestão de 0g, 57g (12g de proteína), 113g (24g de proteína) ou 170g (36g de proteína) de carne vermelha (com 15% de gordura).
Quando houve a ingestão de 170g de carne a síntese protéica foi mais elevada, resultando em maior anabolismo. Ao contrário dos estudos envolvendo a Whey Protein, onde se encontrou um limite de 20g para efeitos anabólicos, no caso da carne, quanto maior o consumo, maior o efeito anabólico (respeitado o limite do estudo de 36g).
Acredita-se que a menor quantidade de leucina na carne (1.7g), em comparação com a whey (8g), seja o motivo dos efeitos positivos de doses maiores.
Fonte:
Beef Up!. FLEX, pp. 114, maio de 2013.
Todos nós somos humanos, inclusive os gigantes fisiculturistas, por mais extraterrestres que possam parecer. E como humanos, às vezes não resistimos a um alimento delicioso que pode arruinar a nossa dieta.
Se formos tolerar a ingestão de um alimento prejudicial à dieta é melhor que ele seja ingerido antes ou depois do treinamento com pesos?
Um estudo comparou grupos de pessoas que haviam ingerido uma refeição de 910 kcal antes e depois de 25 minutos de exercícios na esteira.
As pessoas que ingeriram a refeição antes dos exercícios tiveram maior gasto calórico do que aquelas pessoas que a ingeriram após o treino.
Outro estudo comparou grupos de pessoas que ingeriam refeições antes e após 30 minutos de exercícios em bicicleta e concluiu que o efeito termogênico foi mais elevado no grupo que se alimentou antes dos treinos.
Portanto, se você for dar uma escapadinha da sua dieta, coma o "lixo" antes do treinamento, para mitigar os efeitos deletérios da refeição inapropriada.
Fonte:
Damage Control. FLEX, pp. 114, maio de 2013.
É bem provável que você já tenha ouvido falar que logo após o treino com pesos seu corpo vai estar sedendo por proteínas e carboidratos. Quase todos os nutricionistas prescrevem shakes pós-treino com Whey Protein mais Dextrose, ou Whey Protein mais Maltodextrose e, mais recentemente, Whey Protein mais Waxy Maize.
Costuma-se chamar o período de aproximadamente 30 minutos após o treinamento intenso com pesos de janela de oportunidade ou janela anabólica. Seria o período em que o corpo aproveitaria ao máximo a proteína e carboidratos ingeridos para imediata recuperação muscular.
No entanto, os estudos que sustentam a janela de oportunidade foram realizados em pessoas destreinadas. E, como sabemos, pessoas destreinadas oferecem respostas metabólicas muito diferentes de pessoas não sedentárias, que já são fisicamente ativas por longos períodos de tempo.
Novos estudos, promovidos em pessoas fisicamente ativas, foram controversos quanto à janela de oportunidade ou janela anabólica. Pouco ou nenhum benefício metabólico foi verificado com a ingestão imediatamente após o treino de proteínas e carboidratos.
Como regra geral, você deve ingerir 0,4 a 0,5 gramas de proteínas por kilo de peso corporal após o treino. Por exemplo, uma pessoa com 80 kg deve ingerir 32 a 40 gramas de proteína após o treino. Seria essa regra geral derrubada pelas novas pesquisas?
Acreditamos que não. Ainda que os novos estudos sejam controversos ou inconclusivos para pessoas treinadas, qualquer coisa que possa de qualquer modo ajudar no aumento da massa muscular deve ser adotada como estratégia de hipertrofia.
Fonte:
The Anabolic Window. FLEX, pp. 108, maio de 2013.
Falar em destreinamento (ou descondicionamento) para um aficcionado em musculação parece um tremendo absurdo. Pois saiba que o treinador Bryan Haycock, mentor do HST (Hypertrophy-Specific Training - em tradução livre: Treino Específico para Hipertrofia) defende um período de treinamento com o emprego de menos carga e até um período de destreinamento (SD - Strategic Deconditioning - em tradução livre: Destreinamento Estratégico).
Para Bryan, o destreinamento estratégico é um período de tempo sem qualquer treinamento com pesos que seja longo o suficiente para reverter as adaptações do organismo ao treinamento de musculação. Ele defende que seja um período de 12 a 14 dias.
E o destreinamento deve ser realizado a cada 6 a 8 semanas. Segundo Bryan, um estudo japonês realizado em animais (não pode ser realizado em humanos porque os músculos tinham que ser analisados ao final do estudo) demonstrou que o anabolismo muscular cai depois de um período de treinamento intenso, e que 12 dias de destreinamento seriam suficientes para retomar o estado anabólico, sem perda de massa muscular.
O destreinamento não se confunde com recuperação muscular. A recuperação muscular se refere à recomposição do tecido muscular, que ocorre em no máximo 1 semana, e que não implica na recuperação da capacidade anabólica máxima.
No destreinamento estratégico, os primeiros 7 dias implicam na recuperação muscular. Os 7 dias seguintes permitem que os músculos diminuam suas defesas contra o treinamento intenso. Os 14 dias sem treino são suficientes para para o descondicionamento muscular, mas não suficientes para perda significativa de massa muscular.
Experimente esta estratégia ou princípio do HST nos seus treinos e comente os resultados.
Fonte:
HAYCOK, Bryan. Strategic Deconditioning. FLEX, pp. 108, maio de 2013.
Quem não se lembra do saudoso Pumping Iron de Arnold Schwarzenegger? Se você ainda não viu esse filme clássico do fisiculturismo, pode assitir aqui mesmo:
http://youtu.be/vJCqwU7BqRU
A novidade é o filme Generation Iron (em tradução livre: Geração do Ferro) que será lançado este ano e terá como produtores as mesmas pessoas que criaram o Pumping Iron!
Serão muitas estrelas do Fisiculturismo na produção: Hideata Yamagishi, Ben Pakulski, Kai Greene, Phil Heath, Branch Warren, Dennis Wolf, Roelly Winklaar e assim por diante!
Trailler da produção:
Saiba mais em: http://generation-iron.com/