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Conteúdo aprofundado elaborado por colaboradores:
O MMA (Mixed Martial Arts), termo americano que quer dizer Artes Marciais Misturadas tem raízes no antigo vale tudo. Atualmente homens e mulheres de todas as idades têm procurado cada vez mais este tipo de atividade física que virou febre nas academias.
A aula de MMA trabalha as pernas, braços, quedas e abdômen, além de estimular condicionamento físico, flexibilidade e agilidade.
Mas qual serão os melhores suplementos para potencializar este treino? Que tipo de alimento devo consumir antes e depois de um treino de MMA?
Os Suplementos mais indicados neste tipo de esporte são os repositores energéticos, os que auxiliam na resistência durante o treino e os que ajudam na recuperação muscular.
BCAA: Aminoácidos de Cadeia ramificada que promovem uma melhora da performance antes do treino, dando resistência e evitando a fadiga muscular.
Repositores energéticos: Garantem um maior nível de energia durante o treino e ajudam no controle do catabolismo logo após o treino. Os mais utilizados são: maltodextrina, dextrose ou suplementos com mix de carboidratos, nessa categoria encontramos produtos na forma líquida, em pó e em gel.
No caso dos suplementos em pó, eles devem ser diluídos em uma quantidade de água que garante um rápido esvaziamento gástrico. Como referência, podemos pensar em 30g de carboidrato para 450-500ml de água. A temperatura da água deve ser de preferência gelada, para melhor absorção do suplemento.
Whey Protein: Indicada para o consumo imediatamente pós treino, garantindo uma melhor recuperação muscular.
Glutamina: Ação anticatabolica e auxilia no fortalecimento do sistema imunológico.
Creatina: Os treinos de MMA envolvem muita força com exercícios de alta intensidade e curta duração, esta atividade caracteriza-se pelo predomínio do metabolismo anaeróbico. Por este motivo a suplementação de creatina é indicada, após a fase de saturação que deve durar em torno de 5 a 7 dias com uma dosagem de 0,3g/kg, deve-se manter uma dosagem entre 2 a 5g de creatina/dia.
Os suplementos devem caminhar junto com uma alimentação equilibrada e completa. Uma hora antes do treino faça uma pequena refeição que deve ser rica em carboidratos complexos de baixo índice glicêmico, visando um fornecimento gradual de energia durante o treino, moderada em proteínas e baixa em gorduras e fibras.
Durante o treino é recomendado que mantenha uma hidratação equilibrada (em torno de 200ml de água de 20 em 20 minutos) que vai depender da duração e intensidade do treinamento, além das condições climática.
Além da hidratação, após 1 hora de treino, deve-se administrar em torno de 30-60g de carboidratos de rápida absorção em cada hora de treino além de eletrólitos, principalmente sódio e potássio, proporcionando assim a manutenção do rendimento, melhora da resistência e performance.
Após o treino é hora de repor os nutrientes perdidos garantindo assim uma ótima recuperação, além de evitar o catabolismo. Nesta fase é indicado dividir a alimentação em 2 estágios, um imediatamente após o treino e outra entre 40-60 minutos após o treino.
Na primeira fase deve-se priorizar o consumo de proteína de rápida absorção como a whey protein, carboidratos de alto índice glicêmico, como a maltodextrina e a dextrose, BCAA e Glutamina.
A segunda refeição deve ser rica em carboidratos e proteínas e pobre em gorduras e de preferência sólida.
Abaixo segue um exemplo de como compor as refeições antes, durante e pós treino de MMA.
ANTES DO TREINO 1 horaSanduíche de pão branco com 2 colheres de sopa de queijo cottage + 2 fatias de peito de peru cozido 15 minutos30g de maltodextrina ou mix de carboidratos diluído em 500 ml de água gelada ou carboidratos em gel DURANTE O TREINO 15 em 15 minutos200ml de água gelada Após 1 hora de treinoRepositores eletrolíticos com carboidrato APÓS O TREINO ImediatamenteWhey Protein Isolado, BCAA, Glutamina, Creatina, Maltodextrina + Dextrose 40 a 60 minutosSalada verde, filé de peixe grelhado com arroz branco, legumes no vapor, suco de frutas
Acreditava-se que o treinamento resistido conhecido popularmente como “Musculação" era uma prática inadequada para portadores de doenças cardiovasculares.
Esta crença era levantada pelo fato de alguns estudos terem relacionados o treinamento de musculação de alta intensidade com grande aumento do duplo produto (freqüência cardíaca e pressão arterial ) proporcionais ao grau de esforço.
Pretendo neste artigo relatar alguns fatores responsáveis por grande aumento no duplo produto, assim como propor algumas adaptações destes fatores para que o treinamento resistido seja seguro às pessoas portadoras de problemas cardiovasculares, e ainda poder levar estes a diversos benefícios relacionados à saúde.
Estudos mais recentes examinaram como as respostas circulatórias são afetadas por fatores como: a carga levantada, o grau de esforço requerido, o numero de repetições realizado, o tamanho da massa muscular ativa e as variações no ângulo das articulações ao longo do exercício.
Os efeitos da carga relativa (peso levantado de acordo com a capacidade de força do indivíduo) é mais importante do que a carga absoluta (total de peso levantado), por exemplo, um indivíduo levantando 300kg no leg press, que corresponde a 70 % de 1RM pode ter menores alterações cardiovasculares do que outro indivíduo levantando 170kg, que corresponde a 85% de 1RM, pois relativamente o ultimo esta realizando maior esforço. Desta forma a carga relativa e não a absoluta deve ser levada em consideração no momento da prescrição e realização dos exercícios.
Carga relativa muito alta estimula a realização da manobra de Valsava (fechamento da glote e conseqüentemente parada da entrada respiratória) e por esta razão grandes níveis de pressão arterial (PA) podem ser alcançados, sugerindo que não utilize cargas relativamente altas em portadores de doenças cardiovasculares.
Por outro lado parece ser muito normal na primeira repetição de uma série ocorrer uma pequena manobra de Valsalva, devido à pressão intratorácica que ocorre na maioria dos exercícios de musculação, esta pressão é transmitida diretamente ao fluido cérebro-espinhal o que estimula uma breve manobra de Valsava. Estes dois fatores, manobra de Valsava e pressão intratorácica diminui a PA e a velocidade muito rápida do retorno venoso no átrio direito (Pós carga) e assim diminuindo o esforço cardíaco e seus possíveis riscos.
Em indivíduos cardíacos não é recomendado métodos de treinamento que utilize repetições do tipo isométrica devido ao fato desta obstruir os vasos sanguíneos e assim levando ao aumento da PA. Já as contrações dinâmicas (concêntricas e excêntricas) submáximas, parece não causar obstrução dos vasos, ou ao menos não uma obstrução severa, mantendo assim um maior controle da PA.
Um fator muito importante no treinamento de musculação é o fato de após o termino de uma série submáxima, a PA e FC imediatamente caem aos níveis normais ou ligeiramente abaixo, demonstrando um grande benefício agudo da musculação para os cardíacos.
As séries finais de um exercício ou sessão de treinamento acabam que por estimularem maiores aumentos da PA comparando com as séries iniciais, diversos fatores podem causar este efeito, como: aumento da manobra de Valsava, maior esforço voluntário devido à fadiga, maior estímulo simpático e recrutamento aumentado de músculos acessórios, sugerindo assim que instrutores e treinadores diminuam a intensidade dos exercícios nas séries finais caso percebam um grande aumento dos esforços para terminarem o exercício.
A quantidade de volume muscular envolvido nos exercícios também exerce influência na PA, onde exercícios multiarticulares que envolvem mais grupos musculares podem elevar mais facilmente a PA se comparando com os exercícios uniarticulares, sugerindo que treinadores quando trabalhando com pessoas que facilmente elevam-se suas PA, utilize de preferência exercícios uniarticulares.
A amplitude do movimento nos exercícios também tem relação com o aumento da PA, muito lógico, já que ela tem relação direta com o esforço físico durante o exercício, desta forma em alguns exercícios amplitudes muito grande podem elevar a PA a níveis indesejáveis, principalmente nos exercícios multiarticulares como leg press, agachamentos, supinos, remadas, etc.
O treinamento de musculação, o qual provoca um grande aumento da força muscular acaba que por diminuir o esforço cardíaco em resposta a uma mesma carga levantada no inicio do treinamento, ou seja, um indivíduo que realizava o leg press com 100kg pode ter seu pico de PA de 140mmhg por 80mmhg, após três meses de treinamento com uma maior força muscular, ao levantar os mesmos 100kg no leg press, seu pico de FC e PA será menor pelo fato de agora seu nível de esforço para levantar 100kg é bem menor, devido ao aumento da sua força conquistada durante os três meses de treinamento. Devido a este fato é importante a reflexão destes efeitos nas atividades da vida diária, onde subir alguns degraus de escada, carregar sacolas de supermercado, carregar um balde de água, demandara menores esforços físicos e conseqüentemente menores riscos de problemas cardíacos e pessoas submetidas ao treinamento resistido.
A Musculação trabalhada dentro de algumas diretrizes é uma forma segura de treinamento que proporciona muitos benefícios, diferentemente de algumas outras formas de exercícios com maiores risco no aumento do duplo produto (FC e PA), aumento na Pós carga, excesso de oxidação e produção de radicais livres, impactos articulares demasiadamente, aumento na degradação de proteínas musculares, como é o caso das atividades aeróbicas como as corridas, caminhadas, ciclismo etc. Se atletas saudáveis destas modalidades já são parecidos com cadáveres falecidos a muitos anos, imagine agora um individuo de mais idade com problemas cardiovasculares e que muito provável já se encontre em um baixo nível de força e de tecido ósseo realizando estes tipos de treinamento. Bom, mas este é um assunto para outra matéria!
A musculação não representa riscos a portadores de doenças cardiovasculares ao contrário apresenta muita segurança quando aplicada cargas de treinamento próximo a 60% de 1RM, tempos de intervalo de recuperação um pouco maior, entre 2 a 3 minutos são mais seguros para manter a FC e PA em níveis mais baixos. Exercícios uniarticulares devem ser os preferidos, desta forma utilizem o crucifixo ao invés do supino, puxador alto ao invés de remadas, roscas sentadas ao invés de em pé, entre outros inúmeros exemplos, e caso sejam utilizados exercícios multiarticulares que estes sejam realizados com pequenas amplitudes.
Espero que este artigo possa lhe ajudar e sugiro que você procure maiores informações no livro: Treinamento Resistido na Saúde e Reabilitação – James E. Graves, Barry A. Franklin – editora Revinter, 2006.
Um abraço a todos!
Geralmente quando alcançamos a idade avançada, no queixume clássico dos idosos, reclamamos que os jovens de hoje não possuem a mesma garra de seus ancestrais. Ledo engano!
Sim, há jovens que ultrapassam o limite da coragem física e mental, chegando a um ponto de incomum capacidade de ação: são os indômitos. São eles que iguais aos sacerdotes católicos, aos monges budistas, aos puritanos protestantes se lançam nesse mundo afora para apregoar e ensinar uma ideologia, uma técnica, um saber.
São eles que vão difundir uma arte marcial denominada Brazilian Jiu-Jitsu (BJJ), contudo não só a técnica de combate, mas sobre tudo a parte comportamental e, porque não dizer difundir seu país: o Brasil. São os verdadeiros Brazucas!
Conheci três deles: DANILO RODACKI, BETÃO NUNES e RODRIGO PODEROSO, todos amigos de universidade, competidores da mesma equipe e professores de BJJ. Danilão saiu de Telêmaco Borba/PR, Betão Nunes da pequenina Vera Cruz/SP e Rodrigão Poderoso de Marília/SP, peregrinaram por esse mundo, vencendo as barreiras dos costumes, da língua, da etnia, do clima, enfim de tudo, para simplesmente levar adiante um sentimento de dever cumprido com a família Gracie.
Efetivamente não são homens comuns! O que realmente tais homens almejam? Não sou versado no assunto, todavia a experiência de vida me da autoridade de responder: querem é pura satisfação pessoal como os já citados monges, padres e puritanos. Se elevam espiritualmente em suas conquistas.
Danilo esteve ensinando no Canadá, Alasca, Norte do EUA, Betão no sudeste do EUA, Rodrigão na Escandinávia, Grã-Bretanha, Sul da Europa, sul dos Estados Unidos e hoje são convidados a ministrarem seminários de BJJ na mais famosa escola de formação militar de soldados a COMBAT SCHOOL, situada na Georgia – EUA, onde eles com vários títulos em campeonatos mundiais, formação superior, excelente padrão físico, conduta civil que se desponta carisma, liderança e postura, nos dão, principalmente à geração idosa a compreensão e certeza que deixamos para esse mundo, jovens por demais talentosos e valiosos. São os indômitos, não se deixam vencer nunca, não se vergam a nada. Que Deus os abençoe.
(É preferível tentar algo grande e falhar, do que não fazer nada e achar que teve êxito).
A fadiga muscular no desempenho humano pode ser definida como uma redução na capacidade de geração de força ou de potência pelos músculos envolvidos no exercício, ou ainda, pode ser interpretada como uma falha na capacidade do indivíduo de sustentar um nível particular de desempenho.
O desenvolvimento da fadiga esta estreitamente associado à intensidade e à duração da atividade, manifestando-se tanto em exercícios de alta intensidade como em trabalhos submáximos. Além desses, outros fatores, tais como o nível de treinamento e o estado nutricional, podem afetar o processo da fadiga.
A fadiga é um evento reversível cuja recuperação já se inicia ao término do esforço.
Várias estratégias nutricionais têm sido experimentadas na tentativa de minimizar e/ou retardar a fadiga e melhorar o rendimento esportivo.
Beta-Alanina: A beta-alanina é um aminoácido precursor de carnosina. A carnosina é sintetizada no organismo, ocorrendo elevadas concentrações nos músculos esqueléticos. Durante a atividade física intensa e de média e longa duração, como uma aula de spinning depois de um treino de musculação ou uma corrida de 10km, uma maior quantidade de carnosina dentro do músculo é capaz de evitar ou retardar o aparecimento do ácido lático, responsável pelo surgimento da fadiga.
L-arginina: A L-arginina é um aminoácido essencial que serve, entre outras funções, como precursor potente de óxido nítrico (NO). Os possíveis efeitos ergogênicos de sua suplementação na fadiga em exercícios intensos ou exaustivos se fundamentam na ideia de que o aumento e a sustentação da produção de NO no endotélio vascular promoveria melhora da função circulatória, maior fornecimento de oxigênio às fibras musculares e, consequentemente, menor desequilíbrio energético.
D-ribose: A D-ribose é um açúcar que é sintetizado em quase tosos os tecidos a partir de outros compostos como a glicose Estudos mostraram que a suplementação com Ribose aumenta a ventilação e melhora a eficiência de utilização de oxigênio inalado. O resultado é menor fadiga e uma maior capacidade de tolerar o exercício.
Creatina: Além do já conhecido benefício da suplementação de creatina para trabalhos que envolvem força máxima ou potência anaeróbica, tais como, saltos, tiros ou ciclismo, podemos também ressaltar que o aumento de creatina no músculo pode favorecer uma mais rápida ressíntese de ATP, melhorando assim a fadiga. Além disto, a creatina pode exercer um efeito antioxidante.
Antioxidantes: O aumento da produção de radicais livres que ocorre durante o exercício intenso ou extenuante, pode promover a oxidação extensiva de diversas proteínas musculares, contribuindo assim para o desenvolvimento da fadiga aguda. Em razão disso, o efeito da intervenção com antioxidantes na fadiga muscular parece ter efeitos positivos. A suplementação de NAC (N-acetilcisteína), dentre os outros antioxidantes tem demonstrado mais benefícios por aumentar a disponibilidade de cisteína e a síntese de glutationa favorecendo o equilíbrio redox do organismo.
Carboidratos: O consumo de carboidrato durante o exercício parece não alterar os níveis de ATP no momento da fadiga; porém pode manter maiores as concentrações de creatina no músculo. Além disso, a suplementação com carboidratos durante o esforço pode poupar glicogênio muscular. Não podemos esquecer de mencionar que o consumo de carboidratos durante exercício prolongado pode diminuir a captação de triptofano pelo cérebro e retardar a fadiga.
A fadiga muscular é um fenômeno altamente complexo. O emprego de alguns tipos de suplementos nutricionais, tais como, L-arginina, creatina, a beta-alanina e o carboidrato, tem se mostrado efetivo em atenuar e/ou retardar a fadiga em exercícios intensos.
O processo natural fisiológico do envelhecimento causa muitas alterações negativas em nosso metabolismo, principalmente após os 40 anos de idade, a principal é a perda de massa muscular, a menos que os músculos sejam exercitados de forma adequada.
Perde-se de 2,3 a 3,1 Kg de tecido muscular a cada década de vida adulta. Ou seja, uma pessoa sedentária de 70 anos de idade já perdeu aproximadamente 12 Kg de massa muscular. Como os músculos são os motores do corpo, isso é semelhante a passar de um carro com motor de 16 cilindros, para um carro com motor de 8 cilindros, em seguida para um carro com motor de 4 cilindros e, por fim, para o motor de uma lambreta.
A diminuição da massa muscular leva a diversos outros problemas indesejável como: diminuição das atividades diárias, metabolismo lento, diminuição do fluxo sanguíneo, sobrecarga cardíaca, diabetes, obesidade, hipertensão, osteoporose, dores lombares e articulares, maiores risco de queda pela diminuição do equilíbrio, baixa auto estima, incapacidade de realizar atividades de lazer e outras.
Tenho certeza que existe muita gente que gostaria de passar alguns momento de lazer com a família porém está incapacitado devido a falta de equilíbrio, dores articulares e dependência física.
Quantas donas de casa não sentem dores lombares em atividades simples do dia a dia como limpar uma casa? E aqueles que não agüentam mais jogar o futebol ou tênis com os amigos? O pior de tudo: acreditar que estas atividades são para pessoas mais novas.
Em um estudo cientifico realizado na Tufts University, mulheres de 90 anos aumentaram sua massa muscular em 9% e sua força física em mais de 100% como resultado do treinamento resistido. Treinamento resistido é o nome técnico do treinamento de força ou da musculação, os dois últimos mais conhecidos popularmente.
Imagine o que você seria capaz de realizar se tivesse sua força muscular aumentada em mais de 100%.
O treinamento de força realizado de maneira adequada proporciona diversas melhorias no estado de saúde e na capacidade física, principalmente em pessoas com mais idade: aumento da massa muscular, aumento da força muscular, aumenta da velocidade, aumento da flexibilidade, melhora da capacidade cardíaca, diminuição das dores articulares, melhora no equilíbrio, diminuição dos risco de queda, melhora na força dos ossos, diminuição do colesterol, perca de gordura, diminuição do alcoolismo e tabagismo e outros diversos benefícios como o tratamento da hipertensão, do diabetes, fibromialgia, e muitas outras reabilitações.
Por exemplo, depois de 18 meses de exercícios de treinamento de força, um idoso com 60 anos ganhou 2,3 Kg de músculo, perdeu 7,7 Kg de gordura e aumentou a velocidade de sua tacada no tênis.
Muitas pessoas já habituadas com o “falso conforto” do sedentarismo, da como justificativa além da falta de tempo e a correria do dia a dia, o fato de sentirem se cansadas e acreditam que os exercícios as deixariam ainda mais cansada, onde na realidade o que acontece é justamente o contrário. Muitas pessoas que iniciaram o treinamento de força relatam como um do benefícios percebidos, o maior vigor e disposição para a realização do trabalho e das atividades diárias.
Outras dizem estarem velhas para ir a uma academia, e assim deixam de obter todos os benefícios citados acima. Nunca se é muito velho para se exercitar, mas, provavelmente, se é muito velho ao não se exercitar.
Referencias:
GRAVES, J.E. e FRANKLIN, B. A. Treinamento resistido na saúde e reabilitação. Editora Revinter, 2006.
JACOB, W. F. Atividade física e envelhecimento saudável. São Paulo: editora Atheneu, 2006.
WESTCOTT, W. e BAECHLE, T. Treinamento de força para a terceira idade. Editora Manole, 1 edição brasileira, 2001.
O dia 8 de setembro de 2011 foi um dia de grande tristeza para todos os amantes da musculação e também para aqueles que tiveram a oportunidade de conhecer um homem dotado de todas as qualidades possíveis.
Nosso querido Zé Gatão deve ser lembrado pelo legado que deixou para todos nós.
Sua dedicação será eternizada e o fisiculturismo é grato por toda a sua contribuição.
Para mim, foi um amigo que ensinou como devemos seguir nossos ideais. Um amigo que sempre estava presente... pronto para ajudar e resolver... sem nunca reclamar ou exigir qualquer coisa.
Nunca haverá alguém como o grande Zé Gatão.

Proteína isolada da carne bovina
Proteína isolada da... CARNE? Sim, exatamente isso! Chega ao Brasil a quarta geração de proteínas isoladas: a proteína isolada da carne bovina.
Historicamente, cada proteína lançada inaugurava uma nova etapa no universo do treinamento físico. Passamos da arginina e ornitina, para a proteína da soja e a albumina, em seguida para o grande “BOOM” do whey protein e agora chegamos ao CARNIVOR, a proteína isolada da carne.
Carne vermelha e mais músculos
O CARNIVOR foi desenvolvido após observar a experiência do ganhador do premio Arnold Classic Crown no ano de 2009, Kai Greene, que constatou um ganho de músculos mais definidos e com maior volume ao comer mais carne vermelha do que ingerir suplementos com whey protein ou caseína.
Juntamente com esse famoso atleta bodybuilding norte-americano e graças a estudos tecnológicos avançados, a MuscleMeds desenvolveu a técnica exclusiva de purificação da proteína animal, que oferece ao consumidor altos níveis de proteína animal, sem estar associada à grande quantidade de gordura, principalmente, o colesterol, como acontece com as fontes naturais de proteínas animais.
Concentração de aminoácidos
A proteína isolada de carne presente no CARNIVOR é 350% mais concentrada em aminoácidos, que são destinados à construção muscular, apresentando 0% em gordura e 0% de colesterol.
Enquanto o consumo de proteína é essencial para o crescimento muscular, é sabido que em algumas situações esse consumo em excesso pode conduzir a proteína para a formação de componentes nitrogenados, que impedem que os aminoácidos sejam direcionados a formação de músculos.
Tecnologia anabolizante de retenção de nitrogênio – ANRT
Preocupada em aperfeiçoar o direcionamento da proteína fornecida para o crescimento muscular, a MuscleMeds desenvolveu com exclusividade a Tecnologia Anabolizante de Retenção de Nitrogênio – ANRT.
ANRT foi especialmente criada para a reciclagem de aminoácidos de volta à via de construção muscular, reduzindo a síntese de amônia. Tal propriedade é alcançada a partir de fatores de retenção de nitrogênio, tais como o GKG (Glutamina Alfacetoglutarato), o OKG (Ornitina Alfacetoglutarato), o AKG (Alfacetoglutarato) e o KIC (Alfacetoisocaproato), todos presentes no CARNIVOR.
Creatina na carne vermelha
Outra vantagem da suplementação com CARNIVOR é o maior consumo de creatina, que está naturalmente presente em altos níveis nas proteínas animais.
A carne é a principal fonte de creatina da dieta. Cada dose de CARNIVOR fornece o dobro de creatina quando comparado a um bife, dessa forma, conseguimos otimizar o aumento do volume celular pela ação da creatina, gerando então crescimento da musculatura.
BCAAs
Além disso, o CARNIVOR também possui BCAA – Aminoácidos de Cadeia Ramificada –, os quais favorecem um equilíbrio positivo de nitrogênio para realização de síntese proteica (anabolismo), além de contribuírem na redução do catabolismo muscular durante o treino intenso, evitando, assim, uma possível fadiga muscular prematura.
Oferecendo 23g de proteína da carne isolada, o CARNIVOR é uma excelente opção para quem objetiva o ganho de massa magra e não consegue atingir sua meta apenas com as fontes de proteínas de sua dieta.
Proteína para intolerantes ao leite
Vale também acrescentar, que a proteína da carne isolada é uma excelente saída para aqueles que apresentam alguma intolerância à proteína do leite e vivem insatisfeitos por não conseguirem um suplemento com alto valor biológico.
Estudos internacionais recentes estão associando o aumento da acne em adolescentes ao consumo de leite. Tais estudos revelaram que não é a gordura do leite, mas sim outras substâncias, como a Vitamina D e até mesmo a própria proteína do soro do leite – Whey Protein –, que podem estar causando a acne, ou agravando este problema (Fonte: Dermatology Online Journal, volume12, number 4).
Carnivor
Bem-vindo à geração que inicia um novo tempo, um novo ciclo na história das proteínas! CARNIVOR, você não pode ficar de fora dessa! CARNIVOR é apresentado em pote de 908g que fornece aproximadamente 28 doses e pote de 1816g que fornece cerca de 55 doses.
A cirurgia bariátrica é uma opção para pessoas que não alcançaram sucesso em outros tratamentos para emagrecer (dietas, exercícios, medicamentos e mudança de hábitos) e que tenham IMC superior a 35, acompanhado de alguma doença crônica (diabetes, hipertensão, morbidade apneia do sono, etc).
A reeducação alimentar e um estilo de vida mais ativo são essenciais para o tratamento cirúrgico ser bem-sucedido. A Gastroplastia com Bypass em Y de Roux por videolaparoscopia é o padrão ouro, internacionalmente aceito no meio cientifico, por propiciar a melhor perda de peso a longo-prazo com o menor numero de complicações.
Intercorrências constantes no pós-cirúrgico são a ma absorção de nutrientes e alteração importante da fora intestinal (disbiose). Para evitar deficiências nutricionais de micronutrientes, os pacientes submetidos a esse tipo de procedimento podem além de ter uma alimentação saudável e equilibrada fazer uso de suplementos multivitaminicos.
Indivíduos obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica passam no período pós-operatório por uma fase critica e de difícil manutenção do equilíbrio bioquimiconutricional e homeostático do organismo, devido a restrição quantitativa da alimentação oferecida, podendo gerar varias deficiências e sintomas de desequilíbrio nutricional. O desenvolvimento de condutas que objetivem à complementação protéica com preparados de alto valor nutritivo, fácil digestibilidade e boa aceitabilidade, pelos pacientes, são recomendadas (Bordalo et al.,2011).
O Whey protein isolate (proteína isolada do soro do leite) é uma excelente opção protéica para uso após cirurgia bariátrica devido a sua fácil digestibilidade e absorção. A permanência estomacal da proteína do soro do leite durante o processo digestivo é curta em relação a outras fontes proteicas mais complexas.
A deficiência proteica no pós-cirúrgico é a mais detectada entre os macronutrientes. Nas técnicas cirúrgicas disabsortivas ou mistas (DBP/DS e BGYR), a hipoalbuminemia (albumina < 3,5 g/dL) esta presente em até 27,9% dos pacientes após dois anos. A recomendação no pós-cirurgico é de 60 a 80 g/dia de proteína ou 1,0 a 1,5 g/kg de peso ideal.
Além da rápida absorção a Whey protein é uma excelente escolha, por possuir elevados níveis de aminoácidos de cadeia ramificada e ser isenta de lactose, o que afasta o risco de alergia alimentar como efeito colateral (Burke et al., 2001). Suplementos protéicos em pó de alto valor biológico podem ser utilizados precocemente, após 48 horas da realização da cirurgia previnem degradação do tecido muscular (Bordalo et al. 2011).
Whey protein também é bem utilizada em dietas enterais em virtude de seu elevado valor nutritivo, utilizadas na forma de isolados, as proteínas do leite normalmente são ainda mais hipo-alergênicas, além de serem importante como fonte de cálcio.
Hoje, a whey protein é bastante utilizada como suplemento por indivíduos que desejam aumentar a massa muscular, pois apresenta uma absorção rápida, o que disponibiliza aminoácidos quase que instantaneamente para o organismo sintetizar proteína e pelo seu perfil de aminoácidos ser muito similar ao das proteínas do músculo esquelético, são inúmeros dos estudos que sugerem a whey protein como efetivo suplemento anabólico (lewinski, 2010).
As proteínas do soro do leite ainda demonstram efeito significativo na resposta imune, tanto em modelos in vitro quanto in vivo. Estas proteínas formam a classe solúvel do leite, compreendem 20% do total de proteínas do leite bovino englobando lactoferrinas, imunoglobulinas, e fatores de crescimento teciduais.
Individualmente, essas proteínas séricas são capazes de estimular o sistema imune e uma grande diversidade de outras funções biológicas, como efeitos probioticos, estimulo da reparação tecidual, manutenção da integridade intestinal, destruição de patógenos e eliminação de Toxinas.
Portanto, as proteínas de soro são preferidas em comparação com outras fontes protéicas por apresentar as seguintes características:
• Maior retenção de nitrogênio (fator de crescimento muscular)
• Maior teor de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA’s)
• Livre de lactose (muitas pessoas não digerem bem a lactose)
• Rica em Glutamina (aminoácido não essencial que promove efeito de volumização celular)
• Possui fator estimulante do sistema imunológico.
A fama das catarinenses no Brasil é das melhores: mulheres bonitas, corpo escultural e muito bem educadas. A atleta Lilian Schlindwein não foge à regra, e até a supera.
Veja a entrevista com a atleta:
Nome completo:
R: Lilian Schlindwein
Como é conhecido(a) no meio do fisiculturismo (apelido):
R: Lilian atleta bikini
Data de nascimento:
R: 11/06/84
Cidade em que nasceu e cidade em que vive atualmente:
R: Brusque SC
Qual esporte praticava antes da musculação:
R: dança
Quando começou a treinar com pesos e por qual razão:
R: sempre gostei de fazer força, pque já sentia os músculos incharem, consequentemente vi os resultados e acabei me identificando mais ainda
O que mudou na sua vida depois que começou a treinar:
R: O corpo, bem estar e auto confiança
Em que academia treina atualmente:
R: CCN academia
Treina sozinho ou com parceiro:
R: Treinador Thiago Muller, equipe do waldemar guimaraes
Como é a série atual de treinamento:
R : sempre até a falha total em todas as séries
Quais são os métodos de treinamento (pirâmide, repetições forçadas, bi-sets, superséries, etc.) que costuma adotar na fase de pré-competição e na fase fora de competição (offseason):
R: todas essas são usadas (em off e em on) sempre variando
Qual é o exercício de musculação preferido:
R: agachamento e rosca direta
Qual é o exercício de musculação que menos gosta:
R : panturilha
Qual foi a maior carga que já levantou no supino reto e no leg 45:
R: no leg 220 kg
Como é a sua dieta na fase de pré-competição e na fase fora de competição (offseason):
R: pre contest sempre uso um ou dois carbo (batata doce) geralmente e frango, em off todos carbo: variando entre macarrão arroz, aveia,batata doce aipim e proteína, carnes magras clara de ovos, proteína em pó, como frutas, tbm, soja mais sem exaagero e folhas verdes
Qual é o alimento que mais gosta e que tem mais dificuldade de resistir quando está em dieta de pré-competição:
R: adoro inventar shakes feitos com leite, sucos e doces, mas fico bem tranquila em pré contest, não sinto muita falta apenas gosto
Sofre alterações de humor quando está em dieta de pré-competição:
R: não muito, fico fraca e sem muita vontade de fazer alguns afazeres
Quais são os suplementos alimentares de que faz uso:
R: whey, dextrose, glutamina, bcca e malto
Quais são os suplementos alimentares (produto e marca) que mais gosta (efeitos ou sabor):
R: probiotica e performance sabor chocolate e morango
Quais são os suplementos alimentares (produto e marca) que menos gosta (efeitos ou sabor) ou que considera desperdício de dinheiro (sem efeitos):
R:
Quais títulos já conquistou no fisiculturismo e em que anos?
R: meu primeiro campeonato foi o Brasileiro deste ano ficando na terceira colocação (a categoria estava indefinida)
Qual foi a melhor experiência que já teve no mundo do fisiculturismo:
R: otimismo
Qual foi a pior experiência que já teve no mundo do fisiculturismo:
R: nenhum
Quais eram as suas medidas corporais (peso, percentual de gordura, circunferência de bíceps e de coxa) no último campeonato de que participou (nome do evento e data):
R:1,60, 54 kl b:28 C:54
Quais costumam ser as suas medidas corporais (peso, percentual de gordura, circunferência de bíceps e de coxa) quando não está competindo:
R: 59 kl
O que as pessoas dizem sobre seu aspecto corporal com musculatura avantajada:
R: minha categoria não permite musculatura avantajada, por isso as pessoas sempre querem ficar com corpo igual
Que dicas daria para quem pretende ingressar no mundo do fisiculturismo:
R: perceverança
Opinião sobre anabolizantes esteróides:
R: não é tudo, se fosse assim ninguém treinava e ficava forte, o treino e dieta devem ser o foco
Quais são os atletas do fisiculturismo nacional e internacional que mais admira:
R: Arnold, Larissa reis, ronie colleman.
Se tem patrocinador, nome e contatos da empresa e forma de patrocínio:
R:
Se atua como personal trainer, contatos para ser contratado:
R:
Contatos que gostaria de deixar para qualquer interessado (email, telefone, website, etc.):
R: lilidance1@yahoo.com.br, estou no site muscle massa blog, com Diariod e uma bikini
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O que é o Cártamo
O Cártamo é considerada uma planta oleaginosa conhecida antes da era Cristã e vem sendo muito utilizada na culinária e na produção de corante amarelo para tingir e aromatizar alimentos.
Óleo de cártamo
A partir da semente é possível extrair o óleo de cártamo que possui diversas propriedades e benefícios.
O cártamo possui lignanas, polissacarídeos e óleos essenciais como: ácido oléico, ácido linolênico e acido palmítico. Possui vitamina E que é de relevante importância para se obter uma ótima saúde e melhoria no desempenho físico.
Benefícios do óleo de cártamo
Dentre os benefícios do óleo de cártamo, podemos citar as seguintes propriedades:
antiinflamatório; antioxidante natural (acelera o metabolismo, acarretando na perda da gordura corporal, principalmente na região abdominal aumentando assim, a tonicidade muscular e diminuindo o colesterol); Auxilia a regularização do LDL e triglicérides; fortalece o sistema imunológico aumentando a resistência às infecções e doenças; previne contra o aparecimento de celulites; é ótimo para a pele por sua capacidade de reduzir o aparecimento de rugas e inflamações cutâneas. Vitamina E no óleo de cártamo
A vitamina E é considerada um excelente antioxidante no combate ao envelhecimento e estresse oxidativo e auxilia no bom funcionamento do sistema imunológico.
Para praticantes de atividades físicas, a vitamina E é sem dúvida essencial, pois ela é participa da regeneração de todos os tecidos do corpo, ajudando de forma significativa, as pessoas ativas a reduzirem os sintomas decorrentes do overtraining.
Pesquisa feita com a vitamina E concluiu que ela é capaz de ajudar no transporte de aminoácidos e açúcares do sangue para dentro das células musculares e a promover a síntese de proteína nos músculos.
O óleo de cártamo é precursor do CLA (ácido linoléico)
O óleo de cártamo é precursor em CLA (ácido linoléico) que vem sendo estudado por estar associado à redução da gordura corporal, da arteriosclerose, na prevenção de diabetes mellitus e até mesmo efeito antitrombônico. O ácido linoleico em forma de suplemento é capaz de manter uma boa saúde, porém, é difícil de obter através de uma dieta normal exigindo assim, a busca por outras fontes que é o caso do óleo de cártamo.
Estudos com CLA e perda de gordura
Estudo feito com o ácido linoleico entre homens e mulheres, pré e pós 8 semanas, concluiu que a perda da gordura corporal foi significativa, uma vez que os homens apresentaram maior perda de gordura abdominal em relação às mulheres (referência).
Ácido oleico no cártamo
O cártamo é também fonte rica de ácido oleico, que é uma gordura monoinstaurada, considerada saudável. Quando consumida em quantidade adequada, pode proporcionar a diminuição do colesterol LDL, acelerar a perda de peso, reduzir o risco de doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC).
Óleo de cártamo e perda de gordura
Pesquisadores cada vez mais vêm descobrindo os benefícios do óleo de cártamo. Dentre estes benefícios, junto com uma dieta balanceada e exercícios físicos diários, está associada à perda da gordura localizada. Os cientistas descobriram também, que o óleo de cártamo aumenta a produção do hormônio adinopectina, que ajuda no controle da produção de insulina e avisa o corpo quando utilizar a gordura como fonte primária de energia.
Nos músculos, o óleo de cártamo age no aumento da atividade da enzima CPT (carnitina palmitoil transferase), presente nos músculos esqueléticos de contração voluntária, e que transporta a gordura para dentro da mitocôndria, organela responsável por converter a gordura em energia.
Quando a atividade da CPT é aumentada, as células adiposas recebem mais energia e consequentemente ocorre à queima, resultando em mais energia para o trabalho muscular.
A gordura corporal possui a capacidade de inibir a atividade da enzima lípase lipoprotéica que possui a função de transferir a gordura presente na corrente sanguínea, para o interior da célula que é responsável em armazenar a gordura corporal.
Quanto maior for à atividade da lípase lipoprotéica, maior será o volume do tecido adiposo, ou seja, ganhamos mais gordura corporal, porém quando ocorre o bloqueio da lípase lipoprotéica, a transferência da gordura para as células fica inibida, fazendo com que o corpo utilize o estoque de gordura já existente como fonte de energia para a atividade muscular.
Óleo de cártamo deve ser associado à dieta
Vale ressaltar que para garantir as propriedades e benefícios do óleo de cártamos, deve-se associar uma dieta balanceada juntamente com a atividade física.
Sempre que adquirir um produto busque pelo selo da ANVISA.
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A atleta de fisiculturismo Patrícia Helena vem se destacando nos últimos anos em campeonatos nacionais e internacionais pelo excelente porte físico e admirável definição.
Além de ser uma fisiculturista competitiva, Patrícia é responsável pelo renascimento do fisiculturismo como esporte na agenda dos brasilienses.
Como presidente da FEBRAFIM (Federação Brasiliense de Fitness e Musculação), Patrícia Helena tem trazido um profissionalismo crescente para o fisiculturismo em Brasília, sendo que o último campenato mereceu elogios (Resultados e Fotos do Campeonato Brasiliense de Fisiculturismo 2011).
A seguir, nossa entrevista com a atleta Patrícia Helena.
1) Nome completo:
R:Patrícia Helena Pereira Fernandes
2) Como é conhecido(a) no meio do fisiculturismo (apelido):
R: Patrícia Helena
3) Data de nascimento:
R: 29/02/1968
4) Cidade em que nasceu e cidade em que vive atualmente:
R: Nasci no Rio de Janeiro e vivo em Brasília desde 1997
5) Qual esporte praticava antes da musculação:
R: Pratico musculação desde os 18 anos.... não praticava outro esporte antes (nenhum para competição)
6) Quando começou a treinar com pesos e por qual razão:
R: Aos 18 anos... primeiramente por vaidade... sempre fui muito magra e meu ideal era crescer... sempre achei lindo corpos musculosos... depois fui conhecendo e me apaixonando pelo esporte... e passei a procurar a perfeição... mas é lógico que nunca vamos encontrar... mas vivemos em busca de cada vez mais melhorar nossa qualidade....
7) O que mudou na sua vida depois que começou a treinar:
R: A disciplina que o esporte exige ajuda muito para melhorar sua vida.... passamos a conhecer mais os nossos limites e ultrapassarmos todos eles... isso também passa a fazer parte do seu dia a dia... desafios sempre...
Em que academia treina atualmente:
R: Fit 21
9) Treina sozinho ou com parceiro:
R: Atualmente sozinha
10) Como é a série atual de treinamento:
R: Divido meu treino em 4 dias seguido de 1 de descanso

11) Quais são os métodos de treinamento (pirâmide, repetições forçadas, bi-sets, superséries, etc.) que costuma adotar na fase de pré-competição e na fase fora de competição (offseason):
R:
12) Qual é o exercício de musculação preferido:
R: Gosto muito do treino de perna, principalmente quadríceps
13) Qual é o exercício de musculação que menos gosta:
R:
14) Qual foi a maior carga que já levantou no supino reto e no leg 45:
R:
15) Como é a sua dieta na fase de pré-competição e na fase fora de competição (offseason):
R:
16) Qual é o alimento que mais gosta e que tem mais dificuldade de resistir quando está em dieta de pré-competição:
R: Adoro sorvete... mas o que sinto mais falta na dieta é fruta... adoro frutas....
17) Sofre alterações de humor quando está em dieta de pré-competição:
R: Sim... muito... ficamos mais intolerantes....
18) Quais são os suplementos alimentares de que faz uso:
R: Whey protein, glutamina, BCAA, creatina....são os principais....
19) Quais são os suplementos alimentares (produto e marca) que mais gosta (efeitos ou sabor):
R: Tenho usado muito Whey zero carbo, gosto muito do Nektar da Syntrax.... mas o meu preferido em off é o synta-6

20) Quais são os suplementos alimentares (produto e marca) que menos gosta (efeitos ou sabor) ou que considera desperdício de dinheiro (sem efeitos):
R:
21) Quais títulos já conquistou no fisiculturismo e em que anos?
R:Tetra campeã Brasileira – 2004, 2006, 2007 e 2009
Bi campeã sul americana até 55 kg- 2007 e 2008
Bi campeã sul americana de duplas com o Isacc Balbi do Rio – 2007 e 2008
4º.lugar no Mundial de 2008 categoria até 55 kg
22) Qual foi a melhor experiência que já teve no mundo do fisiculturismo:
R: Meus títulos e a possibilidade de poder contribuir para ajudar na divulgação do esporte como presidente da Federação Brasiliense... cada evento que realizamos aqui me traz uma enorme felicidade... pois quando comecei a competir não tinha campeonatos em Brasília e tinha que competir por outro Estado... percebi que tinha atletas excelentes em Brasília e estavam sendo desperdiçados..... sempre procuro o melhor local possível para que eles se apresentem, pois eles são o show e merecem o melhor... sofremos muito com a dieta e a preparação e o mínimo é ter um local digno para competirmos... temos muita dificuldade para realização dos eventos.. falta de apoio... sei que ainda falta muito para realizarmos um evento perfeito, mas a cada anos vamos nos aperfeiçoar... e esperamos que a imprensa nos ajude a divulgar de forma positiva o esporte, pois sempre recebemos proposta de programas que desejam brincar ou denegrir a imagem do atleta, o que não podemos permitir...
23) Qual foi a pior experiência que já teve no mundo do fisiculturismo:
R: Como disse anteriormente, o esporte nos traz uma enorme disciplina que reflete em nossas vidas... fico muito triste quando vejo um atleta sem disciplina e arrogante... os vencedores sempre são humildes...
24) Quais eram as suas medidas corporais (peso, percentual de gordura, circunferência de bíceps e de coxa) no último campeonato de que participou (nome do evento e data):
R:
25) Quais costumam ser as suas medidas corporais (peso, percentual de gordura, circunferência de bíceps e de coxa) quando não está competindo:
R:
26) O que as pessoas dizem sobre seu aspecto corporal com musculatura avantajada:
R:
27) Que dicas daria para quem pretende ingressar no mundo do fisiculturismo:
R: Procurar um profissional capacitado e ter disciplina
28) Opinião sobre anabolizantes esteróides:
R: Não aconselho a utilização, hoje temos suplementos de altíssima qualidade que permite uma grande performance
29) Quais são os atletas do fisiculturismo nacional e internacional que mais admira:
R: Gostaria de falar dos nacionais....a Larissa Cunha, além de uma pessoa maravilhosa é uma vencedora admiro muito o trabalho dela e a Diana Monteiro que tem conquistado diversos títulos para nosso país.... na segunda fase do Campeonato Brasileiro fiquei muito impressionada com a atleta Simone do Paraná, vencedora da categoria acima de 55kg e overall.... uma atleta que com certeza tem um grande futuro no esporte.... do masculino gosto demais do trabalho do Maradona, Serafim e Agostinho... na segunda fase do Campeonato Brasileiro tenho que ressaltar o campeão da categoria até 100 kg e overall, Cristovão Santiago... acho que todos nós ficamos impressionados com sua qualidade muscular....
30) Se tem patrocinador, nome e contatos da empresa e forma de patrocínio:
R:
31) Se atua como personal trainer, contatos para ser contratado:
R:
32) Contatos que gostaria de deixar para qualquer interessado (email, telefone, website, etc.):
R: patriciahelena2000@yahoo.com.br
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Este mês entrevistamos a atleta goiana de fitness Janaína Matos, que é muito simpática e tem um porte físico de fazer inveja a muita gente. De muito longe, já se vê que é uma atleta de elite.
Conheça mais sobre a campeã 2011 de fitness pela IFBB na linhas a seguir.

1) Nome completo:
R: Janaína Barbosa Matos
2) Como é conhecido(a) no meio do fisiculturismo (apelido):
R: Janaína Matos
3) Data de nascimento:
R: 04/11/1985
4) Cidade em que nasceu e cidade em que vive atualmente:
R: Goiânia - GO
5) Qual esporte praticava antes da musculação:
R: Ginástica Artística
6) Quando começou a treinar com pesos e por qual razão:
R: Aos 14 anos. Achava lindo o corpão “sarado” de uma colega de escola, quis saber o que ela fazia. Essa amiga treinava com pesos há algum tempo e me levou à academia mais próxima da minha casa, lá treinei por 4 anos.
7) O que mudou na sua vida depois que começou a treinar:
R: Sob influência dos colegas da sala de musculação, a maioria atletas, logo também comecei a competir. Aprendi a ter disciplina, foco, garra e também comecei a procurar informações sobre saúde, alimentação, atividade física e reabilitação, o que influenciou diretamente nas minhas escolhas profissionais e de vida. Acabei por me formar em Fisioterapia e agora estou prestes a concluir o curso de Educação Física.
8 ) Em que academia treina atualmente:
R: Treino na Brava Sport e Fitness Brasil
9) Treina sozinho ou com parceiro:
R: Na maioria da vezes sozinha, mas meu noivo, que também é atleta me ajuda também quando sobra um tempinho.
10) Como é a série atual de treinamento:
R: Exercícios submáximos trabalhando agonista- antagonistas. Treino coreografia 3x/semana durante uma hora.

11) Quais são os métodos de treinamento (pirâmide, repetições forçadas, bi-sets, superséries, etc.) que costuma adotar na fase de pré-competição e na fase fora de competição (offseason):
R: Atualmente realizo superséries, pois me encontro em pre contest, em offseason costumo usar o método intensidade total do professor Waldemar Guimarães, de maneira submáxima para membros superiores e falha ou falha total para membros inferiores.
12) Qual é o exercício de musculação preferido:
R: Tríceps no pulley.
13) Qual é o exercício de musculação que menos gosta:
R: Abdominais.
14) Qual foi a maior carga que já levantou no supino reto e no leg 45:
R: Não faço supino, mas no leg foi 250kg.
15) Como é a sua dieta na fase de pré-competição e na fase fora de competição (offseason):
R: Em pré-competição costumo ingerir uma pequena quantidade de carboidratos complexos (batata doce e salsa) e um pouco mais de proteína (peixes, peito de frango e patinho). Muita salada verde!
Em offseason só muda a quantidade, como mais carboidratos e de fontes variadas (arroz parboilizado, macarrão e pão integral) além de a cada 10 dias fazer o “dia do lixo”, daí como o que quizer nesse dia.
16) Qual é o alimento que mais gosta e que tem mais dificuldade de resistir quando está em dieta de pré-competição:
R: Frutas, adoro todas!
17) Sofre alterações de humor quando está em dieta de pré-competição:
R: Um pouco mais de impaciência.
18) Quais são os suplementos alimentares de que faz uso:
R: Whey isolado e mix protéico, BCAA, Glutamina, dextrose, algum pré-treino.
19) Quais são os suplementos alimentares (produto e marca) que mais gosta (efeitos ou sabor):
R: Gosto do Whey de Morango e do Mix protéico de chocolate da DynamicLab. Improtados seriam da marca Dymatize e BSN (de cookies e capuccino, hmmmmmmm!)

20) Quais são os suplementos alimentares (produto e marca) que menos gosta (efeitos ou sabor) ou que considera desperdício de dinheiro (sem efeitos):
R: Já a albumina, de qualquer marca ou sabor, não consigo consumir de jeito nenhum.
21) Quais títulos já conquistou no fisiculturismo e em que anos?
R: Campeã goiana fitness estreantes 2001 (IFBB);
Campeã goiana fitness 2001 (IFBB);
4º Lugar campeonato sul-sudeste-centro-oeste 2001 (IFBB);
Campeã figure e fitness Centro Oeste 2002;
Campeã goiana figure e fitness 2002;
3º lugar Copa Sul-sudeste-centro-oeste 2002 (NABBA);
Vice campeã brasileira fitness 2002 (NABBA);
Campeã goiana figure e fitness 2003;
3º lugar no brasileiro de fitness 2003 (NABBA).
Campeã goiana e Overall (NABBA) 2010.
Campeã Brasileira Fitness Coreográfico 2010 (IFBB)
Campeã Sulamericana Fitness Coreográfico 2010 (IFBB)
Campeã Brasileira Fitness Coreográfico 2011 (IFBB)
22) Qual foi a melhor experiência que já teve no mundo do fisiculturismo:
R: A viagem para o sulamericano de 2010, meu primeiro campeonato internacional no qual fui campeã, excelente experiência.
23) Qual foi a pior experiência que já teve no mundo do fisiculturismo:
R: O sulamericano 2011, porque tive problemas com o vôo e não pude embarcar. Cheguei tarde no evento, estava com o melhor físico de toda a carreira e perdi o campeonato.
24) Quais eram as suas medidas corporais (peso, percentual de gordura, circunferência de bíceps e de coxa) no último campeonato de que participou (nome do evento e data):
R: Não tenho essas medidas. Apenas lembro que pesava 56kg.
25) Quais costumam ser as suas medidas corporais (peso, percentual de gordura, circunferência de bíceps e de coxa) quando não está competindo:
R: Fico com 61kg.
26) O que as pessoas dizem sobre seu aspecto corporal com musculatura avantajada:
R: Dizem que sou forte e se mostram impressionados. Outros elogiam o fato de ser “forte” e feminina, algumas dizem que tem inveja “branca” e querem chegar a ser assim (risos). E como não é possível agradar a todos, ainda há pessoas que olham com estranheza o que é diferente.
27) Que dicas daria para quem pretende ingressar no mundo do fisiculturismo:
R: Seja fisiculturista, fitness ou bodyfitness para satisfazer a você mesmo e nunca espere nada de ninguém, reconhecimento, patrocínio, o que for. Saiba que precisará de muito empenho, dedicação e passará por severas privações, mas não esqueça de levar essa força a transcender o treino para a vida familiar, espiritual, no trabalho e com os amigos, pois esses nos são caros e o esporte por si já em bem solitário, precisamos valorizar os que nos amam sempre, mesmo em dieta (risos).
28) Opinião sobre anabolizantes esteróides:
R: Todo medicamento deve ser orientado por um profissional especializado e não deve ser utilizado sob forma de auto-medicação e sem necessidade.
29) Quais são os atletas do fisiculturismo nacional e internacional que mais admira:
R: Nacional: atualmente Diana Monteiro.
Internacional: Oksana Christina.
30) Se tem patrocinador, nome e contatos da empresa e forma de patrocínio:
R: Vulcano Energy (
).
Dynamic Lab, apoio através de suplementos.
31) Se atua como personal trainer, contatos para ser contratado:
R: Janaína Matos, fisioterapeuta. Email de contato janafits@hotmail.com
32) Contatos que gostaria de deixar para qualquer interessado (email, telefone, website, etc.):
R: janafits@hotmail.com
Nextel 118*19985
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Se um atleta profissional ou amador afirma que usa suplemento alimentar, as chances de usar algum tipo de Whey Protein é de 99,9%.
O fornecimento de proteínas ou aminoácidos ao organismo é essencial antes e depois da prática de atividades físicas.
Os suplementos de Whey Protein tornam esse processo mais simples e prático, permitindo o fornecimento de grande quantidade de aminoácidos ou proteína de maneira cômoda, rápida e eficiente.
Basta levar um shaker para a academia com a Whey Protein (e talvez algum carboidrato de alto índice glicêmico como a dextrose), enchê-lo de água depois do treino intenso, misturar, e dar ao corpo sedento por nutrientes tudo o que ele mais precisa.
Por isso, quando se pensa em suplementação alimentar, Whey Protein é o primeiro suplemento que normalmente vem à cabeça.
Em 26/9/2009, a Optimum Nutrition lançou a famosa Platinum Hydrowhey, que seria a primeira Whey Protein hidrolisada do mercado.
De acordo com a Optimum Nutrition, a Whey Protein isolada e hidrolisada Platinum Hydrowhey seria a proteína mais avançada, mais rápida e mais pura já desenvolvida.
Ao quebrar as partículas de proteína em pedaços menores pela hidrólise, o resultado seria uma absorção muito mais rápida.
E para tentar superar a Platinum Hidro Whey da Optimum Nutrition a MHP lançou recentemente (questão de meses) a IsoFast 50.
Além de ser uma Whey Protein isolada e hidrolisada (como a Platinum Hidrowhey), a IsoFast 50 seria a primeira Whey Protein micronizada do mercado de suplementos alimentares.
Segundo a MHP, a micronização das partículas da Whey Protein as tornariam ainda menores do que aquelas já obtidas pela hidrólise.
Como resultado desse processo de micronização, a absorção da proteína pelo organismo seria ainda mais rápida que a da Whey Protein isolada e hidrolisada (não micronizada).
A MHP, assim como a Optimum Nutrition ao lançar a Platinum Hydrowhey, proclama que a IsoFast 50 é mais rápida, mais pura e mais poderosa proteína já criada.
Ressalta a MHP que a Whey Protein isolada sofre um processo triplo de microfiltragem que remove gordura, lactose, colesterol e impurezas. Logo, a Whey Protein isolada seria uma proteína muito pura, a preferida dos fisiculturistas e atletas de elite.
Além disso tudo, a IsoFast 50 iria além desse processo de microfiltragem tripla, passando por mais duas etapas: microparticulação e biohidrólise. Essas duas tecnologias avançadas tornariam a IsoFast 50 uma Whey Protein muito rápida para ser absorvida.
A micronização seria responsável por transformar as partículas de proteína em unidades 5 vezes menores do que das proteínas comuns. Essa redução de tamanho implicaria num aumento, na mesma proporção (5x), de concentração e ativação enzimática sobre cada partícula de proteína, permitindo uma liberação mais rápida e maior de aminoácidos livres.
A biohidrólise seria uma reprodução do processo de hidrólise da proteína que ocorre dentro do corpo, produzindo moléculas "pré-digeridas" para absorção rápida pelos intestinos, para abastecer os tecidos musculares.
A apresentação feita pela MHP em torno da IsoFast 50 é mesmo sensacional. Viva a concorrência e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Ao abrir o pote da IsoFast 50 pode-se ver uma espécie de "fumaça" saindo do recipiente, o que demonstra que as partículas do suplemento alimentar são realmente muito pequenas.
Nas Whey Protein mais comuns (concentradas), o produto tem a consistência de pequenos cristais, que não ficam em suspensão quando o pote é aberto.
Já na Whey Protein isolada e micronizada IsoFast 50, basta que se abra o pote para se ver micropartículas do produto suspensas no ar (o mesmo efeito que se vê em alguns suplementos alimentares pré-treino como o Jack3d).
Os sabores da IsoFast 50 são limitados: baunilha ou chocolate. Gosto é pessoal. Pode-se dizer que ambos os sabores são gostosos. Se alguém não os considerar gostosos, ao menos não dirá que são ruins.
Por outro lado, a Hydrowhey da Optimum Nutrition apresenta uma gama maior de sabores: baunilha, chocolate, morango, biscoito e creme.
Por enquanto, parece que só pudemos trazer boas notícias sobre a IsoFast 50. Elas acabam por aí.
Como todo produto novo, o custo do desenvolvimento das novas tecnologias está embutido no valor do produto. A IsoFast 50 não é uma proteína barata. Aliás, nenhuma proteína isolada costuma ser barata. As hidrolisadas são ainda mais caras. E a Whey Protein isolada, hidrolisada e ainda micronizada (caso da IsoFast 50)?
Pela lógica, a IsoFast 50 deveria ser a Whey Protein mais cara do mercado. Mas não é isso que ocorre.
Para manter um precisão maior sobre a comparação de preços, vamos considerar os valores de venda da Platinum Hydrowhey da Optimum Nutrition e da IsoFast 50 da MHP nos Estados Unidos (onde já possuem mercado consolidado). Para uma observação ainda mais fiel da realidade, vamos considerar os preços da loja Bodybuilding, cujos valores já computam os percentuais normais de desconto concedido no mercado norte-americado.
Lá, a IsoFast 50 da MHP custa 39,99 dólares num pote de 2,82 libras (1,27 kgs).
Pela Platinum Hydrowhey da Optimum de 3,5 libras (1,58 kgs) pede-se 57,99 dólares.
Note-se que os maiores potes dessas proteínas isoladas e hidrolisadas são menores do que o tamanho comum para potes grandes de outras proteínas, que é de 5 libras ou 2,26 kgs.
Fazendo-se as contas, verifica-se que cada libra da Platinum Hydrowhey da Optimum Nutrition custa 16,56 dólares.
Cada libra da IsoFast 50 da MHP custa 14,18 dólares.
Nesse sentido, apesar de a Isofast 50 ser mais moderna que a Hydrowhey, aquela é mais barata do que esta, num percentual aproximado de 15%.
E os preços dessas proteínas de última geração no Brasil? Primeiro a boa notícia: tanto a IsoFast 50 quanto a Hydrowhey já estão disponíveis no Brasil para venda. Agora a notícia não muito agradável: se nos EUA essas proteínas são consideradas caras, imagine no Brasil!
Para se ter uma ideia, no site Corpo Perfeito a Platinum Hydrowhey de 3,5 libras custa 341,55 reais.
Considerando o dólar a 1,72 na data de hoje, nos EUA o mesmo produto custa 99,74 reais. Isto é, o brasileiro só paga uma mixaria a mais (afinal, o que é um pote e meio a mais de uma Whey Protein isolada e hidrolisada?).
Pra piorar a situação, além de serem produtos caros nos EUA (e absurdamente caros no Brasil), o Corpo Perfeito não tinha a IsoFast 50 e a Hydrowhey no estoque na data em que publicada esta matéria.
Quem sabe tenhamos um dia uma carga tributária menos acintosa em nosso país para que possamos desfrutar da mesma tecnologia oferecida aos norte-americanos com preços mais justos.
Portanto, a Platinum Hydrowhey da Optimum e a novata IsoFast 50 da MHP são Whey Proteins de topo de linha, com o que há de mais moderno na indústria da suplementação alimentar. Quem puder inseri-las na dieta, será um felizardo.
O maior desejo de todas as pessoas que praticam exercícios é eliminar gordura e aumentar massa muscular magra, pois só assim para o corpo ficar forte, definido e com músculos aparentes.
Porém, esse é o objetivo mais difícil de alcançar, afinal, exige muita disciplina, treinos intensos, descanso e alimentação regrada. Todos esses fatores necessitam de uma orientação profissional, afinal, pessoas que tentam fazer treinos e dietas por si só, raramente alcançam bons resultados, entrando em métodos malucos, incorretos ou da moda, porém, desanimam ao perceber que o resultado demora para vir, não vem ou pior: vem ao contrário!
Então, trago aqui para os leitores as dicas mais eficazes de como ter bons e rápidos resultados na hora de emagrecer, porém não perder a massa muscular conquistada e, até melhor: aumentá-la. Tome nota:
1- Vá com calma nos aeróbios
Um dos fatores que pode causar uma perda de massa magra, quando não bem planejado, é o excesso de exercícios aeróbios. Normalmente, quem quer secar, acaba extrapolando os treinos na esteira, bike ou piscina, então, tome cuidado. Você pode manter sua rotina de treino aeróbio de acordo com a prescrição do educador físico, porém, limite-se àquilo, pois gasto calórico excessivo, facilita a perda de músculos;
2- Capriche nos treinos de musculação (ou com pesos)
Os treinos de contra-resistência (com cargas) são os mais eficientes para quem deseja aumentar os músculos, então, seja frequente neles. Não tenha preguiça, vá de 3-4x/semana no mínimo e sempre aumente suas cargas. Se você mantém a mesma carga por meses, seus músculos ficarão iguais por meses, então, se quer mais músculos, coloque mais carga (claro, sempre aumentando aos poucos para não ganhar lesões);
3- Coma logo após os treinos
O hábito de treinar e não comer nada em até 1 hora é um perigo para quem deseja melhores resultados. Após o treino o organismo está debilitado e necessita de uma reposição rápida de vários nutrientes, então, se você o deixa sem alimentos, ele poderá buscar reservas do corpo (o alvo pode ser a proteína dos seus músculos). Então, logo após treinar, realize uma suplementação adequada ou uma refeição completa;
4- Aumente o consumo de proteínas magras
As proteínas são nutrientes essenciais para o ganho e manutenção da massa magra, então, capriche no consumo delas, desde que sejam na versão magra. Exemplos: peito de frango, peito de peru, atum, queijo branco, leite ou iogurte desnatado, whey protein, caseína, peixes, ovos, etc.;
5- Consuma carboidratos de baixo índice glicêmico
Por demorarem mais para virar glicose sanguínea, carboidratos de baixo índice glicêmico são excelentes para repor sua energia, glicogênio e não causar picos de insulina no sangue (evitando assim acúmulo de gordura). Então consuma mais cereais integrais e frutas com casca;
6- Não fique muito tempo sem comer
Passar mais do que 3 ou 4 horas sem comer, pode aumentar o acúmulo de gorduras no corpo e também deixar seu metabolismo mais lento, então, corte esse hábito fazendo de 5-6 refeições ao longo do dia. Nunca saia sem tomar um bom café da manhã e nunca durma sem ter feito uma refeição leve rica em proteínas e gorduras boas.
7- Utilize suplementos anticatabólicos
Por último, lance mão de suplementos que ajudam na hora de “segurar” seus músculos. São eles: BCAA, leucina, glutamina, HMB, hipercalóricos e whey protein. Utilize-os somente após orientação de um nutricionista esportivo.
REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
 
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
Caros/as internautas e fãs da musculação esse mês dedicamos um espaço para homenagear a atleta conhecida como a “estrela” da musculação. Seu nome de batismo é Corinna Everson.
Cory Everson, como ficou conhecida no fisiculturismo e no cinema, é um ícone do fisiculturismo e serviu de inspiração e modelo para atletas do mundo todo. Nasceu em 04 de janeiro de 1959 em Racine (EUA), cursou a Universidade de Illinois onde deu início as suas atividades desportivas: ginástica, corrida, natação e basquete. Anos depois, na Universidade de Wisconsin, ela ganhou uma competição de Pentatlo dando início a uma carreira de glórias e louros. Foi nessa ocasião que ela (1980) iniciou-se na carreira de fisiculturista, sendo uma das mulheres a conquistar maior número de títulos da famosa competição Miss Olympia, ela perdeu somente para aquela que seria sua sucessora, a gigante Lenda Murray, da qual tratamos em edição anterior (https://fisiculturismo.com.br/newsletters/materias/lenda-murray.php). Foram seis título consecutivos, que lhe garantiram posar para revistas do mundo todo. Inclusive no Brasil tínhamos uma revista nomeada: “Músculos & Força”, que teve Cory como capa algumas vezes.
Mas, os esportes como outros fenômenos sociais são cheios de hierarquias. Uma diferenciação entre os gêneros é feita e nessa diferença as mulheres levam a pior: falta de investimentos, falta de campeonatos e falta de patrocínios, cito o exemplo do Olímpia de 1987, onde Cory Everson mais uma vez sagrou-se campeã e levou o “prêmio de US$ 25.000”, naquele mesmo ano, Lee Haney ganhou o “prêmio de US$ 55.000” pelo primeiro lugar (CORY, 1987). O premio masculino é mais que o dobro do valor, porém o trabalho, o desgaste, os investimentos não podem ser comparados nesta perspectiva.
No universo dos esportes, como em outras esferas sociais, os avanços são, muitas vezes, intercalados com retrocessos, como é o exemplo das competições femininas de musculação, que depois de um longo tempo de evolução, recebem um boicote: a IFBB divulgou que atletas de todas as categorias “devem reduzir a sua massa muscular em 20% do estágio individual atual” (JORNAL DA MUSCULAÇÃO & FITNESS, 2005), com o argumento de perda da feminilidade. A musculação foi um dos esportes onde houve uma grande resistência à participação feminina, que, muito depois dos homens pode ser inserida em campeonatos como halterofilismo e fisiculturismo, além disso, a utilização da musculação nos programas de treinamento das atletas teve certa resistência. Pensamos que dentro das federações desportivas deveria haver apoio mútuo para que atletas: sejam mulheres ou homens tivessem as mesmas oportunidades.
Cory é de uma geração de atletas que tinha orgulho de dizer que era FISICULTURISTA. Hoje isso parece uma desonra, já vi atletas afoitas preocupadas em dizer: “sou uma figure” ou “sou uma fitness” como se essas duas categorias pertencessem ao Balé. Ambas são categorias presentes no mesmo esporte: BODYBUILDING ou FISICULTURISMO, como ficou conhecido em países de língua latina. Creio que esse gesto desesperado e até preconceituoso é fruto do menosprezo que as Federações vêm fazendo com relação às atletas de grande volume.
O fisiculturismo é um show, quem é espectador/a quer ver músculos.
E foi assim que Cory ficou famosa, e em consequência dando um salto dos palcos do esporte para os palcos de Hollywood, onde também fez fama, ao filmar os seguintes trabalhos: CHARMED (2005), GOODE BEHAVIOR (1996), TARZAN: THE EPIC ADVENTURES (1996), STRANGE LUCK (1996), FELONY (1996) HÉRCULES (1995-1998), BALLISTIC (1995), RENEGADE (1994), LOIS & CLARK: THE NEW ADVENTURES OF SUPERMAN (1994), NATURAL BORN KILLERS (1994), THE ADVENTURES OF BRISCO COUNTRY JR (1993), DOUBLE IMPACT (1991) e, THE MORNING AFTER (1986). Foram vários trabalhos, programas de TV, apresentação e incentivo à entrada das mulheres nos gyns, enfim, uma carreira cheia de glórias. Se não ficou tão conhecida como Arnold foi somente por uma diferença de gênero, ou seja, um preconceito social que considera sempre menos valido o trabalho realizado pelas mulheres.
Além disso ela foi uma das atletas que inspirou o filme: PUMP IRON II, uma sequência de treinos das atletas em preparação para o título de Miss Olympia. Infelizmente para nós chegou somente o Pump Iron I, estrelado por homens, deixando essa lacuna na história do Fisicultursimo. Cory foi campeã Olympia entre os anos 1984-1989, deixando um legado para as novas gerações de atletas do mundo.
TITULOS:
1980 Miss America – 1º (Overall)
1980 American Couples – 3º
1981 Miss Midwest Open – 1º (Overall)
1981 Miss Central USA – 1º (Overall)
1981 Couples America – 1º
1981 American Championships – 11º
1982 Miss East Coast – 1º
1982 Bodybuilding Expo III – 2º
1982 Bodybuilding Expo Couples – 2º
1982 AFWB American Championships – 5º
1982 IFBB North American – 1º (Overall)
1982 IFBB North American Mixed Pairs – 1º
1983 Bodybuilding Expo IV – 1º (Overall)
1983 Bodybuilding Expo Mixed Pairs – 1º
1983 U.S. Bodybuilding Championships Couples – 1º
1983 AFWB American Championships – 8º
1983 NPC Nationals – 2º
1984 American Women's Championships – 1º (Overall)
1984 NPC Nationals – 1º (Overall)
1984 IFBB Ms. Olympia – 1º
1985 IFBB Ms. Olympia – 1º
1986 IFBB Ms. Olympia – 1º
1987 IFBB Ms. Olympia – 1º
1988 IFBB Ms. Olympia – 1º
1989 IFBB Ms. Olympia – 1º
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Os esteróides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS - do inglês Anabolic Androgenic Steroids), também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo.
São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são utilizados somente por atletas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma melhor aparência estética, inclusive adolescentes. Os diferentes esteróides androgênicos anabólicos têm combinações variadas de propriedades androgênicas e anabólicas. Anabolismo é o processo metabólico que constrói moléculas maiores a partir de outras menores.
O que são efeitos androgênicos dos esteróides anabolizantes?
Os efeitos androgênicos são aqueles que interferem com as características masculinas. Todo ser humano possuiu hormônios masculinos. Os homens saudáveis, naturalmente possuem em seus organismos muito mais que as mulheres.
Sendo assim, podemos dizer que os esteróides anabólicos (conhecidos também como bombas ou anabolizantes) são material sintético similar à testosterona. A testosterona apesar de ser um "hormônio masculino" é encontrado tanto em homens como em mulheres, ainda que a quantidade de testosterona no corpo das mulheres seja muito menor.
A testosterona tem 2 efeitos diferentes no corpo: um efeito androgênico, que influencia as características sexuais masculinas tais como o aumento do pênis e dos testículos, mudanças na voz, crescimento de pêlos na face, axila e áreas genitais, e aumento da agressividade; e um efeito anabólico, que influencia coisas como aumento da massa muscular, força, velocidade de recuperação dos músculos e controle dos níveis de gordura corporal.
Os esteróides anabólicos foram projetados de tal forma que se diferenciem da testosterona pelo aumento do efeito anabólico e diminuição do efeito androgênico. O problema é que não existe ainda um esteróide perfeito, que seja 100% anabólico e 0% androgênico. Em todos eles encontramos propriedades androgênicas e anabólicas.
Quais os efeitos colaterais cientificamente comprovados pelos esteróides anabolizantes androgênicos?
Todos os esteróides anabolizantes fabricados ate o presente momento possuem efeitos colaterais e quanto mais androgênica for a droga, mais perigosa ela é para o organismo.
Efeitos Colaterais
Calvície; Hipertrofia da próstata; Acne; Agressividade; Hipertensão; Limitação do Crescimento (os esteróides anabólicos podem interromper o processo de crescimento); Aumento do Colesterol; Virilização em Mulheres(crescimento de pêlos na face, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris e amenorréia); Ginecomastia (excessivo desenvolvimento dos mamilos em indivíduos do sexo masculino); Dores de Cabeça; Impotência e Esterilidade; Insônia; Hepatotoxidade (quase todos os esteróides causam lesão no fígado); Problemas de Tendões e Ligamentos (muitas vezes o aumento da força é desproporcional à capacidade de adaptação dos tendões e ligamentos)
Lógico que o grau de perigo que o esteróide representa vai depender de alguns fatores tais quais: a forma em que eles são tomados (oral x injetável); que dosagens são usadas; por quanto tempo eles são usados e a idade, o sexo e o estado de saúde do usuário.
Quais os esteróides anabólicos mais utilizados atualmente?
Metandostrenolona (Dianabol)
Oxandrolona – Anavar
Decanoato de Nandrolona (Deca Durabolin)
Propionato de Testosterona
Cipionato de Testosterona
Enantado de Testosterona (Testoviron)
Durateston
Undecilenato de Boldenone
Fluoximesterona – Halotestin
Oximetolona
Trembolone – Parabolan
Gonadotrofina Corionica Humana – HCG
Mentellona – Primobolan
Mesterolona – Provilon
Testosterona suspensão
Stanozolol – Winstrol
Citrato de Clomifeno – Clomid
Efedrina - Cafeina - Aspirina
L-Tiridotironina Sodica – Cynomel
Cloridrato de Clembuterol – Clembuterol
Citrato de Tamoxifeno – Nolvadex
Aminoglutademida – Orimetene ou Citraden
Insulina
GH
Todas estas drogas possuem características especificas e individuais, tais como meia vida, ciclos, riscos conhecidos e desconhecidos. Os ciclos podem ser curtos, médios e longos, associados ou não.
Falar de cada uma delas e montar ciclos iria render um assunto interminável e muito discutido. Mas estou a disposição para duvidas no meu email de contato.
Resumindo
De fato, os esteróides possuem uma grande capacidade de promover crescimento muscular e aumentar a forca. Porem, não seja estúpido de antes de administrar drogas em seu organismo, pelo menos de dar uma chance para que este lhe mostre o seu potencial, treinando serio e concentrado, e se alimentando apropriadamente. Se for inevitável a administração de drogas saiba o maximo sobre: higienização, possíveis efeitos desejáveis e colaterais e como estas funcionam em seu organismo.
Cuidado ao seguir os conselhos de pessoas leigas. O uso de esteróides anabolizantes pode ser extremamente arriscado quando não acompanhado de perto por um especialista. Lembre-se sempre: sua saúde não tem preço.
De todos os recursos empregados para o aumento do desempenho atlético, certamente a creatina merece uma posição de destaque entre os demais, não somente por ter sido alvo de inúmeros estudos científicos, mas por passar ilesa pelo crivo dos rigorosos e criteriosos métodos adotados pelos pesquisadores. Muitos autores se empenharam em estudar o mecanismo da suplementação desta substância no esporte, com o intuito de validar ou até mesmo de desmistificar sua eficácia.
A despeito do que normalmente ocorre com alguns lançamentos da indústria da suplementação esportiva – cuja eficácia não chega a ser cientificamente comprovada – a suplementação de creatina se revelou como uma das alternativas mais eficientes para o incremento da performance, popularizando-se não somente entre os atletas de elite, mas entre praticantes amadores no mundo inteiro.
Histórico da creatina
Há cerca de apenas duas décadas a creatina tem sido utilizada como um meio de se aprimorar o rendimento atlético em várias modalidades esportivas, especialmente naquelas onde são preconizadas a potência e explosão musculares. Embora tenha sido descoberta em 1832, por um cientista francês chamado Michel Eugene Chevreul, seu uso nos esportes só despontou oficialmente nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, quando atletas ingleses declararam que utilizaram o recurso para melhorar seu rendimento. Linford Christie, então vencedor dos 100 metros rasos, atribuiu sua vitória à sua suplementação. A partir daí, seu uso se popularizou e a indústria da suplementação esportiva passou a produzi-la em larga escala, inicialmente na forma de monohidrato de creatina.
Biossíntese e mecanismo de ação da creatina
A creatina é uma amina derivada de três aminoácidos: glicina, arginina e L-metionina. Sua síntese endógena se dá em duas etapas: 1) pela transaminação da arginina e da glicina, mediada pela enzima AGAT (arginina-glicina aminotransferase) para formar o ácido guanido-acético ou glicociamina, etapa renal da biossíntese; 2) pela posterior metilação mediada pela enzima guanidoacetato-metiltransferase para finalmente formar o ácido metil-guanido-acético (creatina), no fígado.
Embora alguns estudos apontem que a creatina possa ser sintetizada em outros tecidos, como o pâncreas, esta síntese é ínfima e não atende a demanda do organismo. De um modo geral, podemos afirmar que sua produção se dá principalmente pelo metabolismo renal e hepático. A síntese diária em um indivíduo saudável é da ordem de 1g/dia, sendo complementada pela ingestão de aproximadamente 1g/dia advinda da alimentação. Ocorre predominantemente na carne vermelha e em alguns peixes, como salmão e arenque.
O tecido muscular apresenta a maior concentração desta substância (cerca de 150 a 160mmol/kg), apresentando-se maior nas fibras de contração rápida (tipo II). Como é incapaz de sintetizá-la, sua captação é feita através da absorção pela membrana celular. Tal processo se dá através de um sistema de transporte Na (sódio) dependente. Uma vez no interior da célula muscular, a creatina é fosforilada pela enzima creatina quinase, cuja função é mantê-la estável através da doação de um fosfato inorgânico para formar a molécula de creatina fosfato.
Nas requisições iniciais de energia (cerca de 8 a 10 segundos de duração), ocorre a quebra de ATP (trifosfato de adenosina), gerando ADP (difosfato de adenosina). Este processo é conhecido como Sistema Energético dos fosfagênios e atende aos primeiros momentos de contração muscular, reduzindo drasticamente os estoques de ATP para ADP. Na mesma velocidade de degradação do ATP, a creatina cede o fosfato para o ADP, regenerando a molécula e possibilitando desta forma, perdurar um pouco mais a geração de energia. A acidose produzida durante as contrações musculares vigorosas é em parte neutralizada pela regeneração da creatina, o que possibilita em conjunto com o aumento da regeneração do ATP, mais tempo útil de contração muscular. O metabólito resultante é a creatinina, posteriormente excretada pelos rins.
Suplementação da creatina
Inicialmente, as indústrias de suplementação esportiva passaram a oferecer a creatina na apresentação que hoje ainda continua sendo a mais popular, a monohidratada. Muitos puristas defendiam que o consumo da creatina deveria ser feito naturalmente através da alimentação, porém para obter 5 g de creatina, seria necessário comer cerca de 1 kg de carne fresca.
Os protocolos de utilização sugeriam que esta fosse utilizada durante cerca de cinco dias com aproximadamente 15 a 20g/dia. Esta fase ficou conhecida como fase de saturação (loading) e ganhou a preferência dos usuários por apresentar rápidos ganhos de peso. Algum tempo depois, foram feitos estudos que indicavam que os ganhos produzidos neste intervalo de tempo eram resultado da grande hidratação celular que ocorria durante a saturação de creatina nos depósitos intramusculares. Segundo muitos autores, os mesmos efeitos poderiam ser vivenciados em um intervalo mais longo, cerca de um mês de utilização a doses mais baixas (cerca de 5 g/dia).
Mujika e Padilla (1997) reportaram uma considerável diminuição no volume urinário de usuários durante a fase de saturação, levando a hipótese de que a creatina estivesse relacionada com dano na função renal. Este é ainda um tema não completamente elucidado, embora muitas pesquisas recentes apontem para segurança na ingestão de 5g/dia para indivíduos sem histórico de doença renal.
Com o avançar das pesquisas, novas apresentações foram desenvolvidas no intuito de maximizar os ganhos e diminuir a retenção hídrica usualmente comum com a forma monohidratada. Como a captação de creatina se apresenta muito maior pela ação da insulina, foram adicionadas substâncias que facilitassem sua absorção, como solução de carboidratos de alto índice glicêmico, ácido alfa-lipóico, coenzima Q-10 etc.
Em outro momento, na tentativa de melhorar a solubilidade da creatina no meio líquido, foi lançada a forma micronizada, onde as partículas foram diminuídas para incrementar a absorção e ao mesmo tempo diminuir o desconforto gástrico que algumas pessoas relatavam ao ingerir a versão regular.
Logo depois, a creatina passou a fazer parte de vários suplementos denominados cell volumizers, onde se adicionavam aminoácidos como a glutamina, taurina e carboidratos simples como dextrose e ribose.
Algumas companhias sugeriram que a administração de glicociamina em conjunto com moléculas doadoras de metil, como a betaína (trimetilglicina), Vitamina B15 (dimetilglicina) e SAMs (s-adenosil L-metionina) supostamente induziriam a biossíntese de creatina pelo organismo e lançaram produtos contendo estes compostos, apelidados de “otimizadores de creatina”, mas em contrapartida, pesquisas demonstraram que não houve alterações significativas. Estudos demonstram que as taxas sanguíneas de glicociamina diminuíram ao ser administrada a creatina, o que evidencia o processo de retroalimentação, ou seja, a ingestão de creatina exógena promove a diminuição da produção endógena. Porém, diferentemente da regulação relacionada com a glicociamina, as reservas finais de creatina no compartimento intracelular independem da sua concentração plasmática.
Conforme alguns estudos apontassem para intoxicação por creatinina (resultante da instabilidade da molécula de creatina no meio ácido do estômago), algumas companhias resolveram produzir uma versão alcalinizada, alegando que tal processo a protegeria da ação gástrica e evitaria a formação de produtos tóxicos. Poortmans et al (2005) conduziram um estudo acerca do tema das citotoxinas provenientes do metabolismo da creatina, mas sem relação com a idéia de alcalinização como meio de evitar tal conversão (vide abaixo, em creatina e doença renal).
Atualmente, uma das formas mais procuradas é a esterificada, que supostamente garantiria uma maior absorção sem o inconveniente da retenção hídrica observada com a forma monohidratada.
Creatina e doença renal
Este é ainda um tema não completamente elucidado, embora muitas pesquisas recentes apontem para segurança na ingestão de 5g/dia para indivíduos sem histórico de doença renal, alguns autores sustentam que há relação entre a ingestão de creatina e dano à função renal. Kuehl et al (1998) conduziram um estudo nesse sentido.
Os autores que rebatem esta tese se apoiam no fato de que muitos estudos são conduzidos com indivíduos sem histórico clínico apropriado, apresentando na maioria das vezes indicadores de predisposição à doença renal, como ocorre nos casos de diabetes insulino-dependente e independente, hipertensos, idosos etc. Poortmans et al (1999) relataram, após um estudo envolvendo homens saudáveis que ingeriram creatina num prazo de 10 a 60 meses, que não houve nenhuma anormalidades em sua função renal. Em 2005, Poortmans et al realizaram novo estudo para evidenciar a relação de ingestão de creatina com formação de produtos citotóxicos e a possível influência na função renal, concluindo que não houve alterações significativas nesse aspecto. Gualano et al (2008) também fizeram revisão bibliográfica sobre o assunto, procurando validar a segurança na utilização de creatina. Segundo os autores, é preciso sistematizar as pesquisas para se obter resultados mais condizentes com a realidade.
Embora existam estudos que relacionem a incidência de nefrite intersticial com o consumo de creatina, ainda não há dados concretos que sustentem a veracidade da associação.
Creatina e metabolismo da glicose
Recentemente, têm sido feitas pesquisas no intuito de se entender a influência da ingestão de creatina no metabolismo da glicose. Estudos realizados em 2006 com modelo animal por Einjde et al demonstraram que existe um aumento expressivo na sensibilidade à insulina, o que corrobora com a idéia de que a Creatina pode melhorar a captação de glicose através do aumento da expressão de um importante transportador de glicose, o GLUT-4. Este estudo se contrapõe ao que afirmaram Van Loon et al, que concluíram que a creatina influencia apenas a síntese de glicogênio, não exercendo ação nas proteínas transportadoras de glicose.
A ação dos compostos guanidínicos (a creatina faz parte deste grupo) no metabolismo da glicose já foi bastante explorada pela literatura. A própria metformina (dimetilbiguanida), droga de primeira escolha para o tratamento do diabetes tipo II, é também um composto desta classe.
Possivelmente, há uma relação real entre a formação de glicogênio e melhora na captação da glicose com o uso da creatina, melhorando também o perfil lipídico.
Creatina, células-satélite e sistema neurológico
Embora a administração de creatina ofereça como principal vantagem o aumento da força muscular e a capacidade de prolongar o sistema dos fosfagênios (ATP/CP), há uma notável contribuição deste composto na proliferação de um determinado grupo de células especializadas no reparo e regeneração do tecido muscular, as células-satélite. Este tipo de célula permanece ao longo da periferia (entre a lâmina basal e o sarcolema) das células musculares – daí a expressão “satélite” – em estado quiescente. Na presença de trauma, estas células doam o material genético para reparar possíveis danos na estrutura da fibra muscular.
Olsen et al (2006) comprovaram em um estudo, conduzido com 32 indivíduos engajados em um treinamento de força de semanas de duração, que as concentrações de células-satélite havia aumentado significativamente nos grupos onde fora feita a suplementação com creatina. Concluiu-se então que, ao mesmo tempo que a creatina aumenta a aptidão para o atividade, promove também um notável aumento na capacidade de regeneração muscular.
Embora a utilização da creatina esteja intimamente relacionada com o desempenho atlético, há evidências que esta exerce papel importante na recuperação de traumas neuromusculares e distúrbios de ordem neurológica, como no mal de Parkinson e doença de Huntington. Dos 5% da quantidade total de creatina no organismo, boa parte encontra-se no cérebro. Tarnopolsky et al (2001) sugeriram a existência de uma ação terapêutica da creatina em casos de degeneração neuronal. Já em outro estudo, conduzido por Zhu et al (2004), foi demonstrada em modelo animal a capacidade da creatina em aumentar os estoques de ATP no tecido cerebral nos quadros de isquemia. Em 2008, Bender et al estudaram a função renal de pacientes idosos com Parkinson a fim de se estabelecer segurança na utilização terapêutica da creatina enquanto coadjuvante da terapia para a doença. Como os benefícios para a sistema neurológica se dão a longo prazo, o estudo demonstrou que tal suplementação não afetou a função renal nestes pacientes, mostrando-se uma alternativa segura e viável.
Apresentações de creatina disponíveis
PRODUTO VANTAGEM DESVANTAGEM Creatina Monohidratada Preço, facilidade de aquisição Pode gerar desconforto gástrico Creatina Micronizada Mais solúvel que a monohidratada Preço, cristaliza facilmente Creatina Citrato Excelente solubilidade Sabor desagradável, preço Creatina Fosfato Pode reduzir lactato Não comprovada a eficácia Creatina Malato Melhor produção de ATP Não comprovada a eficácia Creatina Tartarato Bastante estável Pouca disponibilidade Creatina Magnésio Maior geração de energia Preço Creatina Anidra Maior quantidade de creatina por grama Menos estável que as demais Creatina Serum Absorção imediata Preço, pouco estável Creatina Etyl Ester Mais absorção, dose menor, menos água Preço, sabor desagradável em pó Creatina Piruvato Maior força, menos fadiga Preço
CREATINA MONOHIDRATADA – É a forma mais comum que se pode encontrar. Adiciona-se a molécula de água para manter a creatina estável. Devido a sua baixa solubilidade, pode causar desconforto gástrico e (ou) diarréia em indivíduos sensíveis. Sua absorção é otimizada através da ação da insulina, por esta razão recomenda-se utilizá-la com bebidas contendo carboidratos de alto glicêmico, como dextrose. Existe também na forma micronizada. CREATINA CITRATO – uma das primeiras variações após a forma monohidratada. É resultante da união da molécula de creatina com uma molécula de ácido cítrico, um dos intermediários do ciclo de Krebs. Possui apenas cerca de 40% de creatina em sua totalidade, mas apresenta excelente solubilidade. Sua eficácia não foi comprovada pela comunidade científica. CREATINA FOSFATO – este tipo de suplemento de creatina gerou especulação em seu lançamento, pelo fato da creatina intramuscular ser a creatina fosfato. Porém, a presença de um grupo fosfato atado à creatina fora do meio intracelular não melhora sua captação, muito pelo contrário, torna-a mais difícil. O grupo fosfato não atravessa facilmente a membrana, portanto a fosforilação da creatina se constitui como um meio de aprisioná-la no interior da célula, não em seu exterior. Essa creatina não se popularizou, por motivos óbvios. CREATINA MALATO – A idéia foi semelhante a da creatina citrato, desta vez atando-se à molécula o ácido málico, outro intermediário do ciclo de Krebs. Não foram feitos muitos estudos científicos acerca desta forma de creatina, mas acredita-se que suas propriedades não são maiores que a forma monohidratada. A vantagem é a solubilidade, muito maior. CREATINA TARTARATO – apresentação contendo cerca de 70% de creatina e 30% de acido tartárico. Essa união permite a creatina seja produzida em base sólida, como em cápsulas, barras, tabletes efervescentes e comprimidos mastigáveis. CREATINA MAGNÉSIO – neste caso, quela-se a cretina com magnésio para, em tese, proteger a creatina do meio ácido do estômago. Como o magnésio participa da transferência de fosfatos no sistema CP-ATP, supostamente este mineral favoreceria a produção de energia. Recentemente, foi feito um estudo onde foi demonstrado que este complexo magnésio/creatina produziu ganhos reais em força muscular. CREATINA ANIDRA – esta forma de creatina é obtida através da remoção da molécula de água da creatina, resultando em pura creatina na forma cristalizada. Este processo proporciona aproximadamente 6% a mais de creatina, mas não oferece grandes vantagens em relação às outras formas. CREATINA SERUM – esta apresentação promete absorção imediata sub-lingual, ou seja disponibilidade da creatina sem necessidade de digestão. Por ser uma forma não estável de creatina, deve ser ingerida imediatamente antes da atividade física. Sua eficácia não foi ainda comprovada por estudos científicos. CREATINA ÉSTER – como a creatina não tem grande afinidade com a membrana, por ser mais hidrofílica, supôs-se que se fosse adicionado à sua molécula um éster, suas características lipofílicas lhe confeririam maior absorção. A grande vantagem que os idealizadores da creatina etil éster defendem se deve a hipótese que a creatina monohidratada, por não conseguir atravessar facilmente a barreira fosfolipídica da membrana, armazenaria-se em parte fora da célula, causando retenção hídrica. Segundo os criadores desta nova forma, é necessária uma dose muito menor de CEE, pois sua absorção é praticamente total. Por ser muito recente, ainda não existem muitos estudos conclusivos sobre a eficácia desta creatina. Entretanto, em um trabalho recente foi demonstrado que a CEE não apresenta grandes vantagens em relação à CM (Spillane et al, 2009). CREATINA PIRUVATO – aqui é feita a adição de ácido pirúvico (cerca de 60%) à molécula de creatina (cerca de 40%). O piruvato está envolvido principalmente na geração de energia lática, mas também participa em diversas outras reações metabólicas. Jäger et al (2007) concluíram que a forma piruvato de creatina se mostrou superior a citrato, promovendo aumento de força e diminuição de fadiga. Conclusões
Qual será então, a melhor escolha de um suplemento de creatina? Esta é uma pergunta difícil de ser respondida, uma vez que existem variações na resposta individual da administração desta substância. Enquanto a maioria dos autores concorda que os efeitos ergogênicos da creatina estão realmente comprovados e documentados, também assumem que estes efeitos podem variar de pessoa para pessoa.
Sujeitos que têm uma alimentação escassa em carnes normalmente apresentam uma melhor resposta a creatina. Em um estudo conduzido com ratos, as respostas obtidas foram diferentes daquelas colhidas com camundongos, o que reforça a especulação que o mesmo vale para o modelo humano.
Uma das coisas que você certamente deve levar em consideração é que a maioria dos estudos atesta a eficácia e a segurança da creatina (desde que sejam respeitadas as doses adequadas). Procure a apresentação que melhor se adapte às suas necessidades e lembre-se: bom senso nunca é demais!
REFERÊNCIAS
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19. Spillane M, Schoch R, Cooke M et al. The effects of creatine ethyl ester supplementation combined with heavy resistance training on body composition, muscle performance, and serum and muscle creatine levels. J Int Soc Sports Nutr 2009; 6: 6.
Como sabemos, a dieta do Dr. Atkins começa pela restrição de carboidratos. Quando o corpo não recebe combustível na forma de carboidratos, ele usa combustível de outras formas. Então, digamos que você começou a fazer a dieta Atkins e está consumindo modestos 20 gramas de carboidratos ou menos. Veja o que está acontecendo dentro do seu corpo:
O fígado armazena glicose convertendo-a em glicogênio. Ele leva cerca de 12 horas para transformar glicose em glicogênio. Depois de terminada a digestão de todos os carboidratos ingeridos, o fígado começa a converter o glicogênio armazenado novamente em glicose e a libera no sangue para manter a glicemia durante o jejum.
A lipólise também começa decompondo gordura em células de gordura e libera ácidos oleosos na corrente sangüínea. Os tecidos que não precisam utilizar glicose para energia (por exemplo, células dos músculos), começam a queimar os ácidos oleosos.
Isto reduz a demanda de glicose para que as células nervosas obtenham a glicose. Quando o fígado fica sem glicogênio, ele inicia um processo conhecido como gluconeogênese. A gluconeogênese transforma aminoácidos em glicose.
Para entender melhor como o corpo perde peso na dieta Atkins, você deve analisar o modo como o corpo utiliza o açúcar como combustível.
Para transformar açúcar em combustível, o corpo usa o hormônio insulina. A insulina faz nossas células transformarem carboidratos em glicose, através do controle da quantidade de açúcar no sangue.
O corpo secreta insulina para impedir que o nível de açúcar no sangue fique muito alto. Insulina é um hormônio de armazenagem, o que significa que ela faz com que o açúcar que nós não utilizamos como combustível para ser armazenado como gordura.
Ela também evita que o corpo queime a gordura armazenada. A dieta Atkins sugere que é esta “resposta da insulina” que continua a acrescentar gordura aos nossos corpos.
Esta função é um trunfo quando a comida é escassa, mas alimentos abundantes em açúcar e com alto teor de carboidrato acarretarão o acúmulo de gordura no corpo.
O que isso significa em linguagem simples? Teoricamente, a dieta Atkins permite que o corpo passe de uma máquina que usa carboidratos como combustível, para uma que usa gordura para a mesma finalidade.
Entretanto, uma dieta com pouco ou nenhum carboidrato força o estoque de gordura do corpo a se transformar na sua principal fonte de energia.
Ao contrário, uma dieta com baixo consumo de carboidrato permite que o corpo libere menos insulina.
Mantendo os níveis de insulina estáveis, o corpo não somente queima gordura, mas também sente menos fome e ansiedade. De modo simples, de acordo com os seguidores de Atkins, a dieta tenta controlar os níveis de insulina através do controle da quantidade de carboidratos ingeridos.

Refere-se à associação dos exercícios aeróbios e o treinamento de força (GUEDES JR.,2006). O treinamento concorrente leva esse nome a partir da idéia de que os benefícios, proporcionados por cada uma das atividades (aeróbia e força), concorrem entre si, ou seja, uma atividade poderia interferir negativamente no desenvolvimento da outra (TEIXEIRA E GUEDES JR.,2010).
Estudos que examinaram o treinamento concorrente apresentaram as seguintes conclusões:
A alta intensidade de treinamento de resistência aeróbia pode comprometer a força, especialmente em altas velocidades de ações musculares. A capacidade de potência pode ser afetada tanto pelo desempenho do treinamento de força como pelo de resistência aeróbia.   A alta intensidade do treinamento de resistência aeróbia pode afetar negativamente a curto prazo o desempenho anaeróbio. O aumento do consumo de oxigênio de pico não é comprometido por um programa de treinamento de força de alta intensidade. O treinamento de força não afeta negativamente as capacidades de resistência aeróbia. Os programas de treinamento de força e potência podem beneficiar os desempenhos de resistência aeróbia pela prevenção de lesões, pelo aumento do limiar de lactato e Pela redução do tempo de contato com o solo durante a corrida (FLECK E KRAEMER.,2006). A importância de identificar o objetivo principal e complementar do aluno é fundamental para então desenvolver dentro do programa de treinamento a metodologia mais adequada.
Segundo Guedes Jr (2006) a modalidade principal deve ser priorizada, enquanto a atividade suporte deve ser realizada com volume moderado, para não comprometer o período de recuperação. De um modo geral, a combinação de diferentes atividades físicas pode trazer maiores benefícios à saúde como um todo.
No esporte competitivo também se observa combinações de treinamentos para evitar alguns riscos à saúde dos atletas que são submetidos a longas jornadas de treino com intervalos inadequados.
Podemos observar que um atleta fisiculturista em determinado fase de treinamento emprega atividades aeróbias, visando à saúde cardiovascular. Já os corredores ou outros atletas de endurance, incluem a musculação que além de contribuir com a melhora da endurance esportiva, auxilia na manutenção da massa magra, que é comprometida em virtude do grande catabolismo proporcionado pelas atividades de longa duração, por fim, na prevenção de lesões.
Portanto, quando se tem por objetivo específico o desenvolvimento de força (força máxima, potência, hipertrofia), o treinamento de força deveria ser priorizado (especificidade do treinamento). Caso haja necessidade da combinação das atividades de força e aeróbia, pode-se optar pela prática da atividade aeróbia em períodos ou dias separados ou, se na mesma sessão, após o treino de força (TEIXEIRA E GUEDES JR.,2010 APUD WEINEWCK 2000; PAULO ET AL.,2005; GUEDES JR.,2007A).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TEIXEIRA, C. V. L; GUEDES JUNIOR, D. P. Musculação perguntas e respostas: as 50 duvidas mais freqüentes nas academias. Phorte editora, 2010.
FLECK, S. J; KRAEMER, W. J. Fundamento do treinamento de força muscular. 3 ed, Artmed, 2006.
GUEDES, D. P. Saiba tudo sobre musculação. Rio de Janeiro: Editora Shape
A dieta do praticante de musculação tem como um dos principais elementos proteicos o ovo. Este alimento é divulgado tanto pela sua alta biodisponibilidade de nutrientes quanto pela abundância de proteína de alto valor biológico que ele apresenta, tendo valor numérico equivalente a 100 na escala de qualidade proteica pela presença de todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas a quem busca manutenção e ganho de massa magra.
Um ovo inteiro contém em média seis gramas de proteína. A albumina em pó, obtida por processo de atomização ou liofilização em indústria (separação das moléculas de água dos demais nutrientes), tem cerca de 11 gramas de proteína por colher de sopa.
O ovo é composto por 76% de água, 13% de proteína, 1% de sais minerais (sendo os mais abundantes cálcio, ferro e enxofre), 10% de lipídeos, colesterol, algumas vitaminas e fosfolipídeos, dentre os quais a lecitina, conhecida por auxiliar na diminuição dos valores de colesterol plasmático.
A casca é composta por carbonato de cálcio e de magnésio, fibras proteicas e colágeno. Embora abundante, não se sabe ainda se o cálcio presente nessa região é disponível para absorção. Descarta-se, com isso, a possibilidade de consumo da casca do ovo como fonte deste mineral.
A clara do ovo ou albúmen, preferida como fonte proteica para atletas, é uma solução aquosa de proteínas. Sua coloração amarelada ou esverdeada indica maiores concentrações de riboflavina (vitamina B2). Dentre as proteínas presentes na clara, podem-se destacar as seguintes:
Lisozima: inibidora da proliferação de bactérias Ovotransferrina: ligante do ferro. Inibe a proliferação de microorganismos que crescem na presença deste micronutriente. Ovoalbumina: fosfoglicoproteína constituída de lisina e triptofano. Contém também enxofre bioativo. Ovomucóide: glicoproteína inibidora da tripsina (enzima secretada pelo pâncreas para atuação na quebra proteica). Ovomucina: Sofre interação com a vitamina B3, impedindo a absorção da mesma pelo trato gastrointestinal. Comprovou-se que mesmo com a pasteurização da clara de ovo (processo industrial da fabricação de ''albumina em pó''), a ovomucina não é desativada, mas apenas se torna inativa por submissão a altas temperaturas. Alta ingestão de clara de ovo crua ou albumina em pó reduzem, com isto, os níveis desta vitamina no organismo. Por fim, a gema do ovo é composta 34% de gordura, 16% de proteína e 50% de água. Sua cor amarelada se dá devido ao seu alto teor de gordura e carotenóide, pigmento amarelado convertido em vitamina A após a ingestão. As gemas de ovos caipiras, por serem mais ricas em ferro, apresentam coloração mais escura.
Por muito tempo acreditou-se na influência da gema sobre os níveis de colesterol, já que ela é rica neste componente. Hoje já se sabe que o colesterol plasmático é controlado não pela sua ingestão, uma vez que seu mecanismo é compensatório (o que equivale a dizer que quanto menor a ingestão, maior a síntese pelo fígado), mas pela quantidade e qualidade de gordura na dieta. As quantidades de gordura saturada e insaturada no ovo são equilibradas, mostrando que sua influência no aparecimento de hipercolesterolemia é praticamente nula.
Para a conservação do ovo, seu armazenamento deve ser feito em local seco e em baixas temperaturas (portanto na parte baixa do refrigerador, e não no topo, como muitos pensam). Não se deve lavar o ovo antes do armazenamento, uma vez que o procedimento leva à migração de microorganismos da casca para o interior do alimento.
A Glutamina é o aminoácido livre mais presente no corpo humano, representando a maior parte do total de aminoácidos livre presentes no plasma. Atualmente é um dos suplementos nutricionais mais utilizados por atletas de musculação, principalmente por ser natural e auxiliar na promoção do crescimento muscular em vários mecanismos.
Vamos analisar então como é o funcionamento deste poderosíssimo aminoácido.
A Glutamina
A Glutamina é um aminoácido não essencial, ou seja, o organismo está apto a sintetizá-lo a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina. Todavia, mesmo estando presente no organismo, muitos autores ainda sugerem sua suplementação, principalmente aos atletas envolvidos em treinamentos de alta intensidade e/ou duração.
Este aminoácido atua como precursor de síntese de nucleotídeos como o ATP (adenosina trifosfato), purinas, pirimidinas e outros aminoácidos (Bulus, 1989). Um dos principais sítios de síntese e liberação para corrente sanguínea de glutamina é o tecido muscular. No caso de trauma, queimaduras, estresse e atividade física intensa (estados catabólicos) e na acidose, o tecido muscular é capaz de aumentar a taxa de síntese e liberação de glutamina para a corrente sanguínea, a fim de suprir a necessidade de outros tecidos.
Contudo, todas essas alterações parecem ser insuficientes para manter os níveis plasmáticos de glutamina, o que sugere-nos sobre a importância de suplementação com este aminoácido.
A glutamina é extremamente necessária para a proliferação de células intestinais, absorção de fluídos e eletrólitos, bem como é essencial na regulação do balanço nitrogenado em estados normais e patológicos (Palanch, 2000).
Isso demonstra inclusive a sua importância na absorção de outros aminoácidos que, em consonância com o treinamento, facilitam a promoção da hipertrofia muscular.
A Suplementação com Glutamina
Primeiramente, a suplementação com glutamina fundamenta-se principalmente no aumento da síntese protéica (efeito anabólico) e/ou redução da proteólise (efeito anticatabólico). Isso ocorre porque este aminoácido é substrato para gliconeogênese (o que preserva outras proteínas) além de servir como combustível do sistema imunológico, evitando a imunossupressão após o exercício físico intenso (Kreider, 1999).
E ainda mais, a glutamina participa ativamente da ressíntese de glicogênio e da síntese de neurotransmissores, e ainda diminui a acidose metabólica (Welbourne, 1998).
Durante anos se pensou que a glutamina era responsável pelo estado anabólico. Mas atualmente sabemos que ela age à esse estado de maneira indireta, promovendo o crescimento através da hidratação provocada nas células musculares.
A quantidade de água nas células do corpo muda rapidamente, passando de um estado plenamente hidratado para um estado de desidratação. É comprovado que a quantidade de água dentro da célula altera o seu metabolismo, em especial a síntese protéica. Assim sendo, foi demonstrado que níveis mais elevados de glutamina hidratam o músculo esquelético, aumentando o volume celular, diminuindo ainda a degradação de proteínas (Antonio & Street, 1999).
Ainda mais, quando aumenta a presença de água dentro da célula muscular, ocorre um estímulo à síntese de proteínas e glicogênio. Nesta situação, a glutamina facilita a entrada de outros aminoácidos na célula (juntamente com a entrada de sódio), o que induz à absorção de água, configurando um estado anabólico. De maneira contrária, se uma célula fica desidratada, ela encolhe e imediatamente inicia um estado catabólico, que degrada as proteínas vitais do músculo.
Quanto ao melhor horário para a ingestão, várias pesquisas comprovaram que o pico máximo de concentração de glutamina plasmática ocorre cerca de 30 minutos após a suplementação.
Além disso, Welbourne e colaboradores (1998) estudaram outros efeitos fisiológicos conseqüentes da suplementação com glutamina, e os resultados encontrados foram no mínimo fascinantes!
Este pesquisador verificou que após a ingestão de glutamina, a concentração plasmática de hormônio do crescimento (gH) aumentava, o que indica-nos mais um fator em que esse aminoácido auxilia para a o crescimento muscular.
Esses dados vem de encontro com estudos que reforçam a importância da suplementação deste aminoácido em atletas, confirmando que esta suplementação com glutamina promove o crescimento muscular.
Na pesquisa de Colker (2000), foram encontrados excelentes resultados na melhoria/manutenção da composição corporal e na performance de exercícios resistidos, em atletas de musculação suplementados com glutamina, proteína e aminoácidos de cadeia ramificada durante um período de 10 semanas.
Vale lembrar que não foram relatados efeitos adversos significativos da suplementação com glutamina. Ao mesmo tempo, nem todas as pesquisas confirmaram melhorias no desempenho de maneira satisfatória o que, em parte, deve-se muito à alguns fatores como: relação dose/resposta; nível de treinamento; hábitos nutricionais; peso corporal; fatores genéticos da amostra; dentre outros.
Quanto a dosagem mais aceita, alguns estudos verificaram melhoria da performance com a administração de 5 a 25 miligramas de glutamina/dia.
Concluindo
Por possuir efeito anticatabólico, principalmente por se um composto anticortisol, a glutamina é muito utilizada como suplemento em períodos de intenso treinamento ou, até mesmo, no tratamento da síndrome do overtraining. Para o auxílio à hipertrofia o trabalho da glutamina é primordial, sendo que age inclusive no processo de ressíntese do glicogênio muscular, promovendo a recuperação.
É importante mencionar que estão sendo feitos, atualmente, estudos que envolvem a suplementação oral com glutamina e a relação direta com a alteração hormonal normal e a resposta ao treinamento. Dessa forma, no futuro, teremos mais conclusões a respeito dos efeitos desde aminoácido.
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Continuando nossa jornada através desse tema: Alongamento. Vamos adentrar um território árido, no qual há muitas controversas, discussões saudáveis e versões de um mesmo tema aparecem: “Alongar ou não após atividades físicas”.
Venho falando sobre esse tema desde 1995 e nesses anos vários estudos aprovaram e desaprovaram os alongamentos após exercício físico.
Mas há um fato que é crucial na minha humilde opinião sobre o assunto, são as microlesões, após atividades físicas há microlesões proporcionais a intensidade e volume do treinamento, isso por si só já contra-indica à atividade.
Imagine as microlesões como aquele pano de chão que fica na entrada, que já está esgarçado, ele fica mais frágil, mais susceptível a romper-se totalmente. Pois é o mesmo que acontece com os músculos após uma atividade física. As microlesões deixam os músculos mais frágeis.
Não vejo lógica nem cabimento de alongar músculos que acabaram de sofrer microlesões. Os músculos após um estímulo devem descansar e receber nutrientes para regenerar-se e recuperar-se para os próximos estímulos.
Há ainda a máxima: “que os músculos após um treino de musculação estão contraídos”, na verdade aquela sensação de “contraído”, melhor dizendo de inchaço, ocorre, pois há um acúmulo de sangue nos músculos, mas definitivamente não estão contraídos, desta forma não precisam de alongamentos no pós treino.
Tem outro aspecto para refletir, após um treinamento os músculos estão fadigados, ou seja, perdem sua capacidade de responder, tem a propriocepção alterada. Desta forma corre-se o risco de passar dos limites por estar com os tecidos aquecidos e não ter a percepção fidedigna devido à fadiga central.
Uma boa forma de terminar um treinamento é realizando um exercício aeróbio de baixa intensidade, ou seja, abaixo do limiar, e sem impacto, para não aumentar as microlesões. Assim acelera a recuperação para o próximo treino.
E se houver a necessidade de fazer um relaxamento, ou uma volta à calma pode-se usar muitas atividades, mas não precisa ser alongamento. Há várias opções, usando exercícios com bolinhas, exercícios de consciência corporal, mentalizações...
Para finalizar vamos pensar no tempo, ninguém tem muito tempo para despender na academia, ou nos treinos, portando você como profissional de Educação física, orientador e treinador deve organizar para serem priorizadas as atividades realmente fundamentais. Se não há objetivo definido não tem porque fazer. Não faremos porque todos fazem, nem porque está na moda.
Foco, foco nas metas dos alunos, seja objetivo e contundente na sua conduta.
Os produtos diet e light estão presentes em mais de 35% dos lares brasileiros – O consumo só aumenta: Mesmo assim há dúvida a respeito das diferenças entre diet e light. Os dois tipos ajudam a emagrecer? Entre o chocolate light e o diet, qual não tem açúcar na fórmula? E, afinal, refrigerante zero é a mesma coisa que light? Entenda as características de cada um e saiba como escolher o alimento mais adequado para a sua dieta.

O termo DIET só pode ser aplicado a alimentos destinados a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. Um chocolate diet, por exemplo, não contém açúcar
O termo LIGHT pode ser utilizado em produtos que tenham baixo ou reduzido valor energético ou valor nutricional.

Dessa maneira, a primeira diferença entre o alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente. Enquanto o diet precisa ser isento de um determinado nutriente, o light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% de nutrientes ou calorias. A segunda diferença é conseqüência da primeira: o alimento light não é, necessariamente, indicado para pessoas que apresentem algum tipo de doença. Se, o alimento light apresentar eliminação do nutriente, por exemplo, açúcar (refrigerante light), poderá ser consumido pelos diabéticos.

Mas, será que realmente, os refrigerantes diet e light trazem benefícios à saúde em relação aos convencionais?

Vários refrigerantes apresentam diversas variações que não apresentam nenhuma quantidade de açúcar, sugerindo riscos mínimos para o regime. Outras opções como, os lights e diets, também confundem muitas pessoas, que acabam colocando o sucesso do regime em risco ao consumir doses excessivas da bebida. E será que eles estão liberados mesmo? 

O problema é que mesmo nas versões menos calóricas, os refrigerantes se tornam uma ameaça quando o assunto é derrubar o ponteiro da balança ou a escolha de uma vida saudável.

Pesquisas recentes levantaram algumas dúvidas: a criação dos refrigerantes diet e light parece que se tornou uma senha de liberação do consumo dessas bebidas, já que as calorias foram reduzidas praticamente a zero. Por serem isentos de calorias, os refrigerantes light e diet acabam virando acompanhantes de refeições mais calóricas, já que não agregam mais calorias a elas. Em contrapartida, estas bebidas contêm ingredientes artificiais como acidulantes e corantes, que não são recomendados em excesso. Além disso, também possuem cafeína, que se por um lado ajuda a diminuir a fadiga e tem ação diurética, também pode causar hipertensão e taquicardia quando consumida em altas quantidades.

Estudos recentes mostraram que os indivíduos que consumiam um ou mais refrigerantes por dia tinham 31% de chances a mais de desenvolver obesidade, 25% mais risco de ter triglicerídeos elevados e 32% mais propensão de apresentar baixos níveis de colesterol bom em comparação aos que consomem menos. Enfim, apresentaram um aumento de 48% na prevalência da síndrome metabólica, uma associação de problemas como resistência à insulina, colesterol ruim elevado, hipertensão arterial e gordura abdominal.

Segundo os autores da pesquisa, o mais impressionante foi o fato de o risco aumentar tanto para quem consome refrigerantes diet quanto para os que tomam a versão normal. Uma das hipóteses levantadas pelos pesquisadores para tal fato, é que os refrigerantes, em versão diet ou não, são altamente adocicados. Isso poderia fazer com que a pessoa ficasse mais propensa a consumir doces. Ou, ainda, que o caramelo dos refrigerantes poderia promover o desenvolvimento de complexos de açúcar, que, por sua vez, poderiam resultar na resistência à insulina, causando inflamação.

Uma outra pesquisa aplicada a ratos concluiu que o grupo de roedores alimentados pelo iogurte adocicado com edulcorante, apresentou maior ganho de peso e de gordura corporal superior aos alimentados por iogurte adocicado com açúcar normal.

Além disto, os problemas dos refrigerantes diet, light ou zero estão ligados, em geral, ao aumento do consumo de sódio oferecendo riscos para saúde e para o regime. Os refrigerantes zero, diet e light não estão liberados na dieta, porque quando se diminui a quantidade de açúcar no refrigerante, é preciso aumentar a quantidade de sódio para compensar o paladar. O sódio em excesso retém líquido, e com isso aumenta o peso, podendo apresentar problemas para saúde.

Enfim, refrigerantes diet e light além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm adoçante. De acordo com uma pesquisa essa substância em especial o aspartame está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.

Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, sínd rome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio.

Portanto, é muito importante tomar cuidado com o excesso no consumo de refrigerantes, seja os convencionais ou os diet/light. Investir nos sucos de frutas naturais, na água de coco e nos chás é a maneira mais saudável e gostosa para matar a sede e trazer saúde!
Na prática do exercício físico contínuo alguns participantes apresentam um novo distúrbio: a vigorexia. Esta surge quando não se utiliza o exercício físico como um meio para levar uma vida mais saudável. A obtenção do corpo musculoso se converte entre meios e fins. (Silva et al, 2010 apud Kauffmann, 2009).
Também conhecida como Dismorfia Muscular e Anorexia Nervosa Reserva, a Vigorexia foi recentemente descrita como uma variação da desordem dismórfica corporal e enquadra-se entre os transtornos dismórficos corporais (TDC) (Camargo et al, 2008 apu Chung, 2001).
Os indivíduos acometidos pela Vigorexia freqüentemente se descrevem como fracos e pequenos, quando na verdade apresentam musculatura desenvolvida em níveis acima da média da população masculina, caracterizando uma distorção da imagem corporal. Segundo Sismon et al, 2008 apud assunção (2002), além de estar associada a prejuízos sociais, ocupacionais, recreativos e em outras áreas do funcionamento do individuo, a dismorfia muscular é também um fator de risco para o abuso de esteróides anabolizantes.
Além do uso de esteróides estarem associado a problemas tanto físicos quanto psiquiátricos, outras conseqüências podem ser vistas neste transtorno. A utilização excessiva de pesos durante os exercícios sobrecarrega os ossos, tendões, músculos e articulações, principalmente dos membros inferiores.
A prevalência da vigorexia afeta com maior freqüência homens entre 18 e 35 anos, mas pode também ser observada em mulheres, sendo expressa por fatores socioeconômicos, emocionais, fisiológicos, cognitivos e comportamentais. O nível socioeconômico destes pacientes é variado, mas geralmente é mais freqüente na classe média baixa (Camargo et al, 2008 apud Alonso, 2006; GRIEVE, 2007).
Um dos principais fatores de alterações da percepção da imagem corporal é a imposição, pela mídia e pela sociedade, de um padrão corporal considerado o ideal ao qual associam o sucesso e a felicidade (COSTA et al, 2007 apud CONTI et al, 2005). O que pode levar o aluno a priorizar apenas a estética e a qualidade de vida é deixada de lado, o que é extremamente negativo.
Segundo SISMON et al (2008 apud ASSUNÇÃO, 2002), não há descrição do tratamento para vigorexia, em sua maior parte, práticas são “emprestadas” do tratamento de quadro correlatos e não devem ser entendidas como definitivas. Da mesma forma que indivíduos com transtornos alimentares, os indivíduos com vigorexia dificilmente procuram tratamento, pois através dos métodos propostos geralmente acarretarão perda da massa muscular.
Sendo assim, é importante que os profissionais da área de educação física fiquem atentos a alguns sintomas que podem apontar a vigorexia como: o uso de suplementos alimentares e anabolizantes e colocar o treino físico em primeiro plano. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, T. P. P et alii. Vigorexia: revisão dos aspectos atuais deste distúrbio de imagem corporal. Revista brasileira de psicologia do esporte v.2 n.1 São Paulo jun. 2008
SILVA, L. V.  et alii A VIGOREXIA COMO REFLEXO DA CONTEMPORANEIDADE: UMA ANÁLISE DOS ALUNOS DAS ACADEMIAS DE RIO GRANDE-RS. Rio Grande do Sul, 2011.
SISMON, J. M; FIGUEIREDO, S. H; ROCHA, C. M; GARCIA, A. B. Compulsão e exercício físico: um problema para o Educador Físico. Revista Digital - Buenos Aires –n.119 – Abr/2008. Disponível em < '>
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CAMARGO, T. P. P et alii. Distúrbios da imagem corporal e transtornos
alimentares em atletas e praticantes de atividade física. Revista Digital - Buenos Aires - n.114 – Nov/2007. Disponível em <
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Como prometido, vamos discutir neste artigo a influência de determinados alimentos e substâncias na promoção da síntese de testosterona, tão importante em diversas funções metabólicas e, inegavelmente, fundamental para manutenção da massa muscular e da libido. Este é um assunto que, provavelmente, desperta interesse não somente do público masculino, mas também feminino, considerando que a testosterona desempenha papel fundamental para a saúde e a libido da mulher.

A síntese de testosterona é mediada por complexos mecanismos regulatórios – como vimos no artigo da edição anterior (https://fisiculturismo.com.br/matérias/esteroides/desequilíbrios-hormonais-e-tpc-terapia-pós-ciclo-r320/) – mas para que isto ocorra, também é necessário que exista a presença de substrato, ou seja, a “matéria prima” adequada para sua produção. Como se trata de um composto de base lipofílica, sua fabricação depende de níveis adequados de gordura em nosso organismo, já que é proveniente de fosfolipídios (colesterol). Obviamente, a produção não é única e exclusivamente dependente da quantidade destes precursores; deve existir toda uma demanda metabólica condizente. No entanto, mesmo havendo a demanda, o organismo precisa buscar em certas substâncias substratos adequados, ou seja, os elementos necessários para assegurar sua produção.

Podemos dizer que alimentos ricos em gorduras saudáveis – como os ácidos graxos essenciais – são, basicamente, o principal ingrediente para fabricação da testosterona. Todavia, nesta perspectiva, estaremos pensando apenas em uma dimensão de macronutrientes, devendo ir, portanto, um pouco mais além. A nível de micronutrientes, existe uma imensa variedade de substâncias que, comprovadamente, exercem papel decisivo na síntese de vários hormônios, incluindo aquele que é o cerne desta discussão: a testosterona.

Alguns alimentos possuem uma quantidade considerável de substâncias bioativas que contribuem para o equilíbrio de várias funções orgânicas. Por esta razão, estes alimentos receberam a denominação de “funcionais”. Desta classe destacam-se as substâncias conhecidas como fitoquímicas, provenientes de vegetais. Obviamente, vitaminas e minerais também têm uma grande relevância neste sentido. Dentre os fitoquímicos, evidenciam-se os que exercem atividade hormonal, como os fitosteróis, responsáveis pela mimetização de várias funções orgânicas de natureza hormonal.

Indol 3-carbinol, Gama orizanol, Lepidium meyenii, Tribulus terrestris, Trigonella foenum-graecum, Tongkat ali, Smilax oficinallis, Avena sativa, Pycnogenol, Coleus forskohlii, Discorea vilosa, são exemplos de substâncias moduladoras da função hormonal comprovadas cientificamente em diversos estudos; já outros fitoquímicos, vitaminas e minerais, como o Saw palmetto, Urtica dioica, Pygeum africanum, Linum usitatissimun, Punica granatum, crisina, licopeno, resveratrol, vitaminas E, B6, D, C, zinco, boro e magnésio têm sua influência na correlação desta modulação.

O Indol 3-carbinol é uma substância da classe dos glicosilonatos, compostos encontrados em vegetais crucíferos, como a Couve, Couve-flor, Repolho e Brócolis. Sua função consiste em alterar o metabolismo das estronas, convertendo a produção de 4 hidroxiestrona e 16-alfa hidroxiestrona, considerados estrógenos carcinogênicos, para 2-hidroxiestrona, um estrógeno inofensivo (1). Possui, ainda, efeito anticarcinogênico e antiproliferativo, além de promover aumentos nos níveis de testosterona.

Algumas substâncias, por outro lado, promovem sinalização a nível de hipotálamo ou hipófise, que por sua vez, enviam estímulos para a glândula subseqüente para síntese de testosterona. Gama orizanol, proveniente do esterol presente no farelo de arroz, tem a reputação de estimular o hipotálamo a secretar o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRh), que por sua vez, estimula a adeno-hipófise a produzir o hormônio luteinizante (LH) – responsável pela síntese de testosterona – e o hormônio folículo-estimulante (FSH) – já este, encarregado da espermatogênese (2).

Outras substâncias são conhecidas por agirem diretamente na adeno-hipófise, desempenhando, portanto, papel secundário na produção de andrógenos. A Maca ou Lepidium meyenii, planta de origem peruana, além de estimular a secreção de LH, produzindo efeito “potencializador” da testosterona, também interfere no metabolismo das estronas (3), através de um mecanismo semelhante ao observado no Indol 3-carbinol.

O extrato da Videira da Punctura, mais conhecida como Tribulus terrestris, erva originária da Bulgária, já apresenta reputação mais que reconhecida na otimização da secreção endógena de testosterona e DHEA, e funciona também a nível de adeno-hipósife, exercendo aumento nos níveis de LH . A principal estimulação ocorre pelas saponinas (furostanol) e protodioscinas presentes em sua composição (4). Estudos mostraram elevações significativas de andrógenos em sujeitos que foram submetidos à terapia com este composto(5). Porém, pela dificuldade de encontrá-la in natura, só pode ser consumida na forma de suplementos.

O extrato de Fenacho (Trigonella foenum-graecum), vegetal originário do sul da Europa, e a Tongkat Ali, planta nativa da Ásia, também possuem efeito semelhante ao da erva búlgara. As saponinas presentes tanto na Tribulus terrestris quanto na Trigonella Foenum-graecum estimulam a hipófise a produzir o hormônio luteinizante (LH), responsável pela ativação da síntese de testosterona nas células de Leydig (6).

Recentes estudos demonstraram que há saponinas presentes também na Avena sativa que estimulam a produção de LH a nível de hipófise (7). Você certamente não terá dificuldade em encontrá-la; Avena sativa é a denominação científica da aveia! O único inconveniente é que ela deve ser consumida em grandes quantidades e na forma de grão para fornecer as saponinas suficientes para exercerem seu efeito. Neste caso, apela-se mais uma vez para o extrato. Outra alternativa semelhante pode estar em uma raiz originária da América dos Sul, a Smilax oficinalis, também conhecida como salsaparrilha, usada como tônico para aumento da testosterona por, supostamente apresentar mecanismo de ação parecido (8 ). A desvantagem, novamente, é que apenas o seu extrato parece ter a concentração adequada, logo, deve-se consumi-la na forma de suplemento.

Outra substância que é reconhecida pela comunidade cientifica como poderoso antioxidante e que, em estudos realizados em 2007, tem sido apontada como potencializadora de testosterona é o Pycnogenol (9), extraído da cortiça do Pinheiro-marítimo (Pinus pinaster), encontrado principalmente no sudoeste da França. Infelizmente, pela dificuldade de seu consumo in natura, só pode ser obtido através de suplementação.

Coleus forskohlii, ou simplesmente Forskolin, tem sido utilizada principalmente como coadjuvante em dietas de definição muscular, por seu efeito lipolítico. Favorece a produção de andrógenos por meio da sensibilização dos receptores presentes nas células de Leydig, facilitando, portanto, a interação com o LH. Em um estudo realizado em 2005 com homens obesos utilizando este composto, foi verificado aumento nos níveis de testosterona (10). Forskolin pertence à classe dos terpenos, substâncias bioativas, encontradas em óleos vegetais e está presente na planta Plectranthus barbatus ou Indian coleus, encontrada naturalmente na África e Ásia, porém cultivada aqui no Brasil, mais conhecida como Boldo ou Malva-santa. Isto mesmo, o nosso velho Boldo, largamente utilizado para tratar males digestivos.

A Discorea vilosa, da família dos tubérculos, apresenta a propriedade de elevar os níveis de desidropiandrosterona (DHEA), um dos precursores de testosterona em nosso organismo. Caso não soubéssemos sua denominação local, esta raiz passaria despercebida. Trata-se do nosso cará, bastante apreciado no norte do país. Também conhecido como o Yam mexicano, tem sido objeto de estudo no tratamento da artrite e dos sintomas da menopausa.

Evidentemente, qualquer alteração nos níveis de testosterona será passiva de causar desequilíbrios de outras naturezas, como por exemplo, a conversão enzimática de testosterona em di-hidrotestosterona (DHT) ou para estradiol, pela enzima Aromatase. Outras possíveis reações adversas do aumento dos andrógenos podem se manifestar na forma de dislipidemias, aumento anormal do tecido prostático, calvície etc.

Neste caso, há também uma ampla gama de alternativas naturais que se pode lançar mão para evitar a formação de metabólitos indesejáveis e suas conseqüentes reações. Significa dizer que, de forma resumida, quando se busca aumentar os níveis de testosterona, também se deve atentar para a neutralização dos possíveis efeitos desta elevação.

As interconversões enzimáticas são determinadas, de modo geral, por expressão gênica, ou seja, são determinadas em função da individualidade biológica de cada um. Por exemplo, algumas pessoas apresentam maior atividade de enzima Aromatase que outras, sendo, portanto, mais suscetíveis a produção de estrógenos. Em contrapartida, certos indivíduos possuem maior afinidade nos receptores das células do tecido prostático que outros e fatalmente apresentarão aumento anormal da próstata caso seus níveis de andrógenos se elevem, especificamente os de DHT, e esta, dependente da concentração da sua enzima de conversão, a 5 alfa-redutase.

Neste contexto, pensar em elevar os níveis séricos de testosterona é olhar para apenas um dos lados da moeda, sendo tão necessário quanto, realizar intervenção em relação aos possíveis efeitos advindos desta alteração. Quais substâncias, então, poderíamos utilizar como aliados nesta “guerra metabólica”?

Em relação à conversão indesejável de andrógenos em estrógenos, talvez a mais eficaz alternativa “natural” seja a substância conhecida como Crisina, bioflavonóide que inibe a ação da Aromatase, evitando, assim, os efeitos produzidos pelo estradiol produzido em decorrência de sua ação enzimática. Ocorre em uma trepadeira conhecida como Passiflora caerulae, originária da América do Sul. Estudos recentes demonstraram o potente efeito antiestrogênico da Crisina (11).

Quanto aos efeitos oriundos da conversão da testosterona em DHT, temos Saw palmetto, encontrada no mirtilo conhecido como Serenoa repens ou Sabal serrulata, responsável pela inibição da 5 alfa-redutase, reconhecidamente eficaz no tratamento dos casos de hipertrofia benigna prostática (HPB). A Urtica dioica, denominação comum a um tipo especifico de Urtiga, possui um efeito semelhante ao do Saw palmetto, porém, além de diminuir os níveis de DHT, parece inibir também a conversão em estrógenos. Num estudo realizado na Rússia conduzido por Lopatkin e colaboradores, foi observada uma sensível melhora em pacientes com HPB tratados com extrato de Urtica dioica e Sabal serrulata (12). Também na luta contra o crescimento anormal da próstata, especialmente nas manifestações malignas, figura a Pygeum africanum – nem é preciso mencionar sua origem – planta medicinal que exerce efeito antiproliferativo, além de se mostrar capaz de inibir a 5 alfa-redutase (13).

Outra opção é a Linum usitatissimun, designação comum à semente de linho, popularmente conhecida como linhaça, e que, por incrível que pareça, exerce ação – mesmo que em menor grau que os acima citados – contra a hipertrofia prostática (14). Além desta propriedade, sabemos de longa data que a linhaça é uma excelente fonte de ácidos graxos ômega 3.

Imaginou, em algum momento, que a romã (Punica granatum) poderia ser um agente a favor da saúde da próstata? Pois bem, ocorre que esta frutinha é rica em um certo tipo de ácido, conhecido como elágico, capaz de reduzir níveis de PSA e promover ação antiproliferativa (15). Além disso, possui ação antiinflamatória e antioxidante.

E quanto ao licopeno? Este carotenóide encontrado nas frutas vermelhas já é bastante conhecido por seu efeito anticarcinogênico, logo, uma excelente opção para evitar alterações no tecido prostático e, além disso, oferece uma poderosa ação antioxidante. Ocorre principalmente no tomate, entretanto sua biodisponibilidade depende da exposição ao calor, pois assim a substância é liberada mais facilmente das membranas celulares do fruto. Em um estudo realizado na Alemanha, pesquisadores concluíram que a ingestão de licopeno melhorou significativamente a condição clínica de pacientes com HPB (16). Outra substância igualmente importante para a saúde é o revesratrol, presente na uva, um excelente antioxidante e antiproliferativo, além de possuir efeitos cardioprotetores. Aggawar et al, em 2004, publicaram um vasto estudo sobre as propriedades benéficas do reverastrol no combate a diversos tipos de câncer (17). Vinho tinto e uvas roxas são a fonte mais acessível desta substância in natura, mas pode ser encontrada na forma de extrato, em cápsulas.

O alfa-tocoferol, conhecido como vitamina E, além de sua ação antioxidante, contribui para a síntese dos constituintes da membrana fosfolipídica, da testosterona e, recentemente foi identificado como agente antiproliferativo nos casos de câncer de próstata. A vitamina E está presente em oleaginosas, gérmen de trigo, abacate, amêndoas, castanhas etc.

Já o acido ascórbico, ou simplesmente vitamina C, atua em conjunto com o tocoferol oferecendo ação antioxidante (18); modula o sistema imune; diminui os níveis de cortisol (quanto mais alto cortisol, menores as taxas de testosterona); promove cicatrização; participa da síntese do colágeno; amplifica a absorção de ferro pelo organismo; exerce efeito antiinflamatório, entre muitas outras ações importantes – precisa dizer mais? As fontes mais abundantes são, como já se sabe, das frutas como acerola, limão, laranja, caju, mamão, goiaba, entre outras e em vegetais folhosos como a couve e a salsa.

Em um estudo sobre as propriedades dos derivados da vitamina B6, chegou-se a conclusão que a forma cloridrato de pirodoxina parece aumentar a atividade da enzima 5 alfa-redutase, enquanto o pirodoxal exerce efeito inibitório. Neste caso, não há muito a fazer, pois a vitamina B6 ocorre naturalmente em três formas: piridoxina (álcool), priridoxal (aldeído) e piridoxamina (amina). No entanto, mesmo considerando que todas apresentam interconversões entre si, a forma disponível em suplementos geralmente é o cloridarto de piridoxina, aquela que aumenta a atividade da 5ar, sendo preferível, neste contexto, provavelmente consumi-la através de fontes naturais, como amendoins, avelãs, pães, milho e cereais integrais, pois as fontes vegetais apresentam maiores teores da forma piridoxal.
Em estudo recente, foi divulgada a relação entre a vitamina D e níveis aumentados de testosterona, indicando uma possível interação entre a exposição ao sol e elevação dos andrógenos séricos (19). A vitamina D, além do mais, segundo estudo publicado em 2008, pode auxiliar no tratamento de câncer prostático (20).

Em relação aos minerais que podem influenciar no suporte hormonal, destacam-se zinco, elemento fundamental na síntese da testosterona (21), magnésio e boro, este último, importante na produção de pregnenolona, um dos primeiros precursores da testosterona em nosso organismo (22).

De um modo geral, devemos pensar, portanto, numa perspectiva ampla no que diz respeito a estratégia alimentar e a suplementação. Como podemos observar, elevar os níveis de testosterona provavelmente resultará em uma maneira de angariar mais músculos, vitalidade e libido. No entanto, tais alterações possivelmente desencadearão respostas metabólicas muitas vezes indesejáveis; porém, passivas também de controle e manipulação, se houver bom senso e, é claro, muita informação.

BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!

Referências:

1. Aggarwal BB, Ichikawa H: Molecular targets and anticancer potential of indole-3-carbinol and its derivatives. Cell Cycle, 4:1201-1215; 2005.
2. Fry AC, Bonner E, Lewis DL, Johnson RL, Stone MH, Kraemer WJ: The effects of gamma-oryzanol supplementation during resistance exercise training. Int J Sport Nutr. 1997 Dec;7(4):318-29. 
3. Gonzales GF, Córdova A, Vega K, Chung A, Villena A, Gónez C, Castillo S. Effect of Lepidium meyenii (Maca) on sexual desire and its absent relationship with serum testosteron levels in adult healthy men. 2002. Andrologia 34, 367–72.
4. Ganesan AP. Sexual effects of puncturevine (Tribulus terrestris) extract (protodioscin): an evaluation using a rat model. J Altern Complement Med. 2003 Apr;9 (2):257-65
5. Adaikan P.G. Protodioscin from herbal plant Tribulus terrestris L improves the male sexual functions, probably via DHEA. Int J Impotence Research (1997) 9, supp 1: S64
6. Yoshikawa M, Murakami T, Komatsu H, Murakami N, Yamahara J, Matsuda H. Fenugreek seed: structures of trigoneosides Ia, Ib, IIa, IIb, IIIa, and IIIb, new furostanol saponins from the seeds of Indian Trigonella foenum graecum. Medicinal foodstuffs, Chem Pharm Bull (Tokyo) 1997;45:81-7.
7. Osbourn A.. Saponins in cereals. 2003, Phytochemistry 62, 1–4
8. Bucci, L.R. Selected herbals human exercise performance. 2000. Am. J. Clin. Nutr. 72, 624S–636S.
9. Stanislavov R, Nikolova V, Rohdewald P. Improvement of erectile function with Prelox: a randomized, double-blind, placebo-controlled, crossover trial. Int J Impot Res. 2008 Mar-Apr;20(2):173-80. Epub 2007 Aug 16.
10. Godard MP, Johnson BA, Richmond SR: Body composition and hormonal adaptations associated with forskolin consumption in overweight and obese men. Obes Res 2005, 13(8 ):1335-43.
11. Ta N, Walle T. Aromatase inhibition by bioavailable methylated flavones. J Steroid Biochem Mol Biol. 2007 Oct;107(1-2):127-9. Epub 2007 Jun 6.
12. Lopatkin N, Sivkov A, Schläfke S, Funk P, Medvedev A, Engelmann U. Efficacy and safety of a combination of Sabal and Urtica extract in lower urinary tract symptoms--long-term follow-up of a placebo-controlled, double-blind, multicenter trial. Int Urol Nephrol. 2007;39(4):1137-46. Epub 2007 Feb 15.
13. Shenouda NS, Sakla MS, Newton LG, Besch-Williford C, Greenberg NM, MacDonald RS, Lubahn DB. Phytosterol Pygeum africanum regulates prostate cancer in vitro and in vivo. Endocrine. 2007 Feb;31(1):72-81.
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15. Pantuck AJ, Leppert JT, Zomorodian N, Aronson W, Hong J, Barnard RJ, Seeram N, Liker H, Wang H, Elashoff R, Heber D, Aviram M, Ignarro L, Belldegrun A. Phase II study of pomegranate juice for men with rising prostate-specific antigen following surgery or radiation for prostate cancer. Clin Cancer Res. 2006 Jul 1;12(13):4018-26.
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17. Aggarwal BB, Bhardwaj A, Aggarwal RS, Seeram NP, Shishodia S, Takada Y. Role of resveratrol in prevention and therapy of cancer: preclinical and clinical studies. Anticancer Res 24: 2783–2840, 2004.
18. E. Al. Melo, M. I. S. Maciel; V. L. A. G. Lima; R. J. Nascimento Capacidade antioxidante de frutas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences 2008 vol. 44, n. 2, abr./jun.,
19. Wehr, E. Pilz, S. Boehm, W. Marz, B. O. Obermayer-Pietsch, B. Association of vitamin D status with serum androgen levels in men. Journal of Clinical Endocrinology, 2010, 73, 243–248
20. Schwartz GG. Vitamin D and intervention trials in prostate cancer: from theory to therapy. Ann Epidemiol. 2009 Feb;19(2):96-102. Epub 2008 Jul 10.
21. Dissanayake D, Wijesinghe PS, Ratnasooriya WD, Wimalasena S. Effects of zinc supplementation on sexual behavior of male rats. J Hum Reprod Sci. 2009 Jul;2(2):57-61.
22. Nielsen FH, Hunt CD, Mullen LM, Hunt JR. Effect of dietary boron on mineral, estrogen, and testosterone metabolism in postmenopausal women. FASEB J. 1987 Nov;1(5):394-7.
 
O suplemento alimentar pré-treino Jack3d da USPlabs é um sucesso de vendas. Assim como Gillette está para lâmina de barbear, Jack3d está para suplemento alimentar pré-treino (ou estimulante, ou óxido nítrico, ou no2, ou vasodilatador, ou energético, ou como queiram chamar).
Trata-se de um produto polêmico, cujo sucesso já rendeu reportagem televisiva. O Jack3d foi acusado de causar dependência por conta de substância estimulante presente em sua fórmula. Saiba mais em:
O nome do produto se pronuncia nos EUA como Jacked (que quer dizer "elétrico" ou "pilhado" em tradução livre, isto é, muito estimulado).
No entanto, no Brasil, prevalece a pronúncia Jack 3d. Vamos chamar o Jack3d de Jack 3d nesta matéria, seguindo a sabedoria popular.
Aproveitando-se da onda de sucesso do Jack 3d da USPlabs, a Arnold Nutrition lançou o suplemento alimentar pré-treino Arnold 3d, ou Arnold 3.D, ou Arnold3d.
Qualquer semelhança entre o novo suplemento alimentar da Arnold Nutrition chamado "Arnold 3d" e o "Jack 3d", da USPlabs não é mera coincidência.
Enquanto um é o Jack 3d, o outro é o Arnold 3d. Ambos são "tridimensionais" no nome.
Até a BLACK BOX WARNING (aviso que a FDA - órgão sanitário dos EUA - exige que seja estampado nos medicamentos para alertar o consumidor sobre questões de segurança, tais como efeitos colaterais e riscos inerentes ao uso do medicamento) do Arnold 3d é igual ao do Jack 3d.

Assim está estampada a BLACK BOX WARNING do Arnold 3d e do Jack 3d:
This product may produce an intense sensation of focus, energy & awareness. In addition, its key ingredients may allow for workout domination in conjunction with proper training and diet. Therefore, extreme caution must be exercised & should not be used by novice athletes. Use with caution under strict dosing protocols.

Em tradução literal, o alerta quer dizer:
Este produto pode causar uma intensa sensação de concentração, energia & alerta. Ademais, seus ingredientes podem resultar em treinos poderosos se seguida uma dieta e plano de treinamento. Por isso, este suplemento deve ser usado com extrema cautela, não sendo recomendado para iniciantes. Siga estritamente as doses recomendadas.
Assutado? Pois é. O Jack 3d contém uma substância estimulante chamada 1,3-Dimethylamylamine, a qual é considerada como doping de atletas pela WADA - World Anti-Doping Agency (Agência Mundial Antidoping).
E o Arnold 3d? Tem a tão poderosa substância estimulante?
O rótulo do Arnold 3d vendido no Brasil, que mescla inglês com português, diz que o Arnold 3d tem como substância ativa a cafeína, na quantidade de 420 mg por dose.
Por outro lado, no rótulo do Jack 3d, são indicadas as seguintes substâncias: Arginine Alpha-Ketoglutarate, Creatine Monohydrate, Beta Alanine, Caffeine, 1,3-Dimethylamylamine (Geranium [stem], Shizandrol A.
E agora? Parece que a única substância presente no Jack 3d e que também está no Arnold 3d é a cafeína. Certo?
Ao acessar o site da Arnold nos EUA, na página do Arnold 3d, temos mais uma surpresa!
A fórmula apresentada para o Arnold 3d é muito parecida com a do Jack 3d, contendo, inclusive, a substância estimulante 1,3-Dimethylamylamine.
Veja a fórmula do Arnold 3d apresentada pelo site do fabricante nos EUA: Arginine Alpha-Ketoglutarate, Creatine Monohydrate, Beta Alanine, 1,3-Dimethylamylamine (Geranium [stem], Shizandrol A), Beta-Alanine, L-Taurine, N-Acetyl L-Tirosine, Caffeine Anhydrous, Niacin, Vitamin C, Red Wine Extract.

Que tal? É a mesma fórmula do Jack 3d com acréscimo de algumas outras substâncias. Considerando que a dose recomendada dos produtos nos rótulos do Jack 3d e do Arnold 3d é de 5 g, o Jack 3d seria um pouquinho mais concentrado que o Arnold 3d. Certo?
Não dá pra saber, porque nos rótulos não se informa a quantidade de cada uma das substâncias de modo discriminado, vai tudo junto no bolo.
Afinal, nosso Arnold 3d, que é importado, é uma formulação especial para o Brasil que só tem cafeína com maltodextrina ou tem todas as substâncias indicadas no site da Arnold Nutrition?
O Arnold 3d vendido no Brasil só quer ser Jack 3d ou é mesmo Jack 3d?
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Como perder peso sem abrir mão dos Carbohidratos

Fatias de pão com fita métrica. Onde quer que você vire, há uma nova dieta ou pílula mágica do emagrecimento. Cada um promete ajudá-lo a perder quilos, reduzir a cintura em algumas polegadas e uma silhueta menor. Nós vimos a dieta do grapefruit, a dieta da sopa de repolho, a dieta de Hollywood, o plano de Atkins, South Beach, Pritikin, The Biggest Loser, Vigilantes do Peso, Jenny Craig e milhões mais.

Um dos dilemas de dieta mais duradoura, graças ao Dr. Atkins, foi o enigma dos carboidratos. Primeiro foi todos os carboidratos foram ruins, então era carboidratos simples versus carboidratos complexos. Vamos enfrentá-lo, fomos carbed à morte.

Mas um estudo novo de perda de peso pode simplesmente transformar tudo da "sabedoria carb" convencional em sua cabeça. De acordo com pesquisadores israelenses, a chave para a efetiva perda de peso (para não mencionar uma série de marcadores de saúde), pode estar em quando você come carboidratos, e não o que você come. [1]

É uma coisa hormonal

Os pesquisadores basearam suas hipóteses sobre o conhecimento que a gordura adiposa, que é onde o seu corpo armazena calorias, na verdade funciona como um órgão endócrino [2]. Órgãos endócrinos secretam hormônios, e no caso de gordura subcutânea, que secreta adipocitocinas, que são hormônios que controlam a fome, saciedade, e desempenham um papel na resistência à insulina e da inflamação - todos os fatores críticos quando você está falando sobre a perda de peso.

Outro jogador é a leptina, um hormônio que é uma espécie de mensageiro do tecido adiposo para o cérebro, dizendo que se você estiver com fome ou cheio. Este é o lugar onde o novo estudo vem dentro

Você vê, a secreção de leptina foi encontrado para seguir certos padrões. É baixa a partir de 8:00 até 4:00 Em seguida, começa a aumentar cerca de quatro horas, atingindo seu mais alto em torno de secreções 01:00 [3] A ironia disso é que, quando a leptina está em seu nível mais alto e, portanto, mais eficaz, a maioria das pessoas são dormindo!

Da mesma forma, há um outro hormônio chamado adiponectina, que também desempenha um papel na obesidade, uma vez que ajuda o metabolismo de carboidratos e reduzir a inflamação aumentar o colesterol e os níveis de açúcar no sangue. [4] Acontece que, como a secreção de leptina, adiponectina é mais baixa também durante o dia. No entanto, quando uma pessoa perde peso, suas secreções adiponectina aumentam durante o dia e caem durante a noite [5].

Considerando tudo isso, pesquisadores se perguntaram se eles poderiam alterar os níveis de leptina e adiponectina, controlando quando as pessoas comeram carbs. Sua teoria era que, alterando essas secreções, as pessoas teriam maior perda de peso e, possivelmente, até mesmo melhorar a resistência à insulina, distribuição de gordura, os marcadores de inflamação e os níveis de colesterol.

Criação de um Plano de refeições

Os pesquisadores recrutaram 78 policiais entre as idades de 25 e 55, todos que tinham um índice de massa corporal (IMC) superior a 30, que é considerada obesa.

Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Durante seis meses, ambos os grupos consumiram uma dieta que consistia em:

20 por cento de proteína
30-35 por cento de gordura
45-50 por cento de carboidratos
1,300-1,500 calorias por dia

A diferença foi que o primeiro grupo comeu todos os seus carboidratos no jantar, enquanto o segundo grupo comeu seus carbs durante todo o dia. Muitos dos carbs veio de biscoitos, batatas, pão ou arroz.

Amostras de sangue foram colhidas de todos os participantes no início do estudo, uma semana em três meses, e no final de seis meses. Além disso, a fome a saciedade escalas foram dadas a cada participante sobre os mesmos dias, a cada quatro horas antes das refeições. Quem não aderir à dieta ou ultrapassado a sua contagem de calorias foi excluído do estudo.

No final do período de estudo, houve um total de 63 participantes, 30 no grupo de carb noite e 33 no grupo de carboidratos todos os dias.

É uma questão de quando, não o que

No final do período de estudo, os pesquisadores descobriram que a ingestão de carboidratos só à noite teve um profundo impacto sobre os resultados.

Embora ambos os grupos tiveram perda significativa de peso, diminui o IMC, e abdominal e corpo reduções de gordura, esses percentuais foram maiores no grupo carb noite.

No lado da fome, 67 por cento dos participantes carb noite tinha um desejo diminuído comer, em comparação com apenas uma redução de 19 por cento no grupo de carboidratos o dia todo. Da mesma forma, ninguém no grupo carb noite tinha uma preocupação maior com os alimentos, enquanto 33 por cento do grupo durante todo o dia tiveram um aumento em sua preocupação com os alimentos.

Os níveis de glicose não foram diferentes. Aqueles no grupo carb noite viu uma diminuição de 20 por cento em glicose em jejum no final do período de estudo, enquanto o grupo durante todo o dia tiveram uma diminuição cento meros 8.

Quando chegou ao colesterol, os dois grupos teve uma redução de triglicérides, bem como os níveis de colesterol LDL. Mas, quando se tratava de colesterol HDL (o bom material), o grupo carb noite teve um aumento de 41 por cento no final do período de estudo, em comparação com um aumento de 26 por cento no grupo durante todo o dia.

E, quando ele veio para o marcador de inflamação proteína C-reativa, o grupo carb noite tiveram uma redução de 28 por cento, em comparação com uma redução de 6 por cento no grupo durante todo o dia.

Finalmente, o grande teste - os níveis de leptina e adiponectina. Quando chegou à leptina, ambos os grupos registou uma diminuição em média de 12 horas concentrações de leptina, com reduções um pouco menor no grupo carb noite (21 por cento versus 26 por cento). Lembre-se, menos é melhor com leptina.

Com a adiponectina, o grupo carb noite viu um aumento significativo na média de 12 horas concentrações, com um aumento de 44 por cento, em comparação com um aumento de 14 por cento no grupo carb durante todo o dia. E aqui, mais é melhor.

Assim, para dizê-lo ainda mais simples, poupando carboidratos para jantar resultou em:

Mais perda de peso
Menor IMC
Reduzida circunferência abdominal e perda de gordura
Menos fome e preocupação com alimentos
Diminuição da glicemia de jejum
Redução no colesterol LDL e triglicerídeos
Aumento do colesterol HDL
Diminuição da inflamação
Redução nos níveis de leptina (hormônio fome contra completa)
Aumento nos níveis de adiponectina

Com base nisso, os pesquisadores concluíram que "o consumo de carboidratos principalmente no jantar aumenta os níveis de adiponectina, em comparação com a dieta padrão de controle, levando a melhorias na resistência à insulina, o perfil de síndrome metabólica e estado inflamatório".

Nada mal para uma mudança de dieta simples!

Dar um giro

Raramente uma mudança tão simples dieta tem efeitos tão profundos sobre sua saúde, então porque não experimentá-lo. Mantenha snacks seu pequeno-almoço, e meio-dia para à base de vegetais em proteínas e opções. E salvar o pão, batatas ou arroz para o jantar.

Esta poderia ser uma das maneiras mais fáceis e eficazes para perder peso e melhorar sua saúde que temos visto em muito tempo!

[1] Sofer, S. et al. Maior perda de peso e alterações hormonais após 6 meses com dieta carboidratos ingeridos principalmente no jantar. Obesidade (Silver Spring). 2011 07 de abril. [Epub ahead of print].

[2] Ronti, T. et al. A função endócrina do tecido adiposo: uma atualização . Clin Endocrinol (Oxf). 2006; 64:355-65.

[3] Coleman, RA e Herrmann, TS regulação nutricional de leptina em humanos. Diabetologia . 1999; 42:639-46.

[4] Yildiz, BO et al. alterações na dinâmica de circulação de grelina, adiponectina e leptina na obesidade humana. Proc Natl Acad Sci EUA. 2004; 101:10434-9.

[5] Calvani, M. et al. Restauração de pulsatilidade adiponectina em indivíduos com obesidade severa após a perda de peso. Diabetes . 2004; 53:939-47.
Venho nesta postagem demonstrar o poder da nutrição para pessoas que realmente desejam obter um físico definido e com uma massa muscular forte e consistente. Vale ressaltar que este é apenas um exemplo de planejamento alimentar e que os resultados podem e IRÃO ser diferentes entre indivíduos, e que o correto é procurar opiniões e consultar com um profissional da área a ser trabalhada.
DE NADA ADIANTA PROCURAR UM NUTRICIONISTA "normal" se o seu objetivo é crescer e definir, o coerente seria a procura de um NUTRICIONISTA ESPORTIVO ou um BODYBUILDER (que por experiência conhecem bem sobre nutrição, muitas das vezes até mais do que um nutrólogo). Esses sim irão lhe conduzir de forma ótima aos resultados, e não irão pedir em hipótese nenhuma pra você comer "bolachinhas água e sal na colação" ou um pãozinho com geléia de amoras...
QUE TAL, VAMOS PROMOVER UM DESAFIO?
Postem sugestões no site FISIculturismo.com.br para podermos acompanhar a evolução de vocês.
Ps: Meu e-mail está aberto para possíveis esclarecimentos, tentarei responder a todos.
TREINEM COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ!
BRUNO OUT!
COLAÇÃO I - 8:00h
Pão Sírio - 1 pão só Queijo branco - 2 fatias Peito de peru - 2 fatias Leite de soja Zero - 1 copo Quinua em flocos - 1 colher de sopa Omega 3 - 1 comprimido COLAÇÃO II - 10:00h
Queijo branco - 3 fatias Peito de peru - 3 fatias ALMOÇO – 12:00h
Arroz - 1 xícara de chá Feijão, lentilha, ervilha - 1 xícara de chá Carne magra - 2 porções Salada Verde (alface, agrião, brócolis) - à vontade Azeite Extra Virgem - 1 colher chá Omega 3 - 1 comprimido LANCHE I – 14:30h
Iogurte light - 1 unidade Colágeno Sanavita - 1 colher sopa diluída em água LANCHE I – 16:30h
Mingau de Aveia - meia xícara de chá c/ 200ml de água Iogurte light - 1 unidade JANTAR – 19:30h (OPÇÃO 1)
Carne magra - 3 porções Salada Verde (alface, agrião, brócolis) - à vontade Azeite extra virgem - 1 colher de chá Omega 3 - 1 comprimido Suco p/ desintoxicar o intestino - 1 copo JANTAR – 19:30h (OPÇÃO 2)
Queijo branco - 3 fatias Salada Verde (alface, agrião, brócolis) - à vontade Suco p/ desintoxicar o intestino - 1 copo Omega 3 - 1 comprimido CEIA - 22:30h
Iogurte light - 1 unidade
Muitos nutricionistas baniram o whey protein
O whey protein tem adquirido cada vez mais popularidade entre atletas. Pessoas não envolvidas com o meio esportivo e até mesmo praticantes de atividades físicas, muitas vezes, porém, ficam receosos em adicionar esse suplemento à sua rotina, com medo de que ele apresente efeitos colaterais, dos quais o mais temido é a sobrecarga renal.
Tenho visto muitos nutricionistas não-esportivos banirem o whey protein do cardápio de pessoas comuns e atletas, o que me levou a pesquisar muito a respeito e tentar, de uma forma simples e clara, apresentar esse suplemento e desmitificar a proibição de uma substância tão benéfica à saúde humana pelos profissionais que mais deveriam apoiar seu consumo: os nutricionistas.
Leite: fonte do whey protein (soro do leite)
Apresento-lhes então, antes de qualquer coisa, o perfil tecnológico do leite, que é a fonte de extração do nosso whey protein.
O leite é constituído, resumidamente, por duas classes de proteínas: as caseínas, que constituem até 80% do total de proteínas presentes no alimento, e as soroproteínas, responsáveis por aproximadamente 20% da sua composição proteica.
O que ocorre é que, na fabricação dos queijos, na qual ocorre basicamente a coagulação das caseínas presentes no leite (elas ficam mais "juntinhas", formando o que chamamos de micelas e adquirindo aspecto firme), o soro do leite se separa dessa solução proteica presente no alimento.
Você já viu aquele líquido meio amarelado que "sai" do queijo quando ele fica pronto? Esse é o soro do leite.
Ele é de aspecto amarelo-esverdeado, já que é muito rico em riboflavina (vitamina B2), que é a principal responsável por essa coloração. Na fabricação de 1 Kg de queijo, 9 Kg de soro são gerados.
O soro do leite era um fator de poluição ambiental
Quando descartado sem tratamento prévio, o soro do leite se torna um forte agente de poluição ambiental. Pensando nisso e visando lucro, a indústria alimentícia logo desenvolveu inúmeras aplicações tecnológicas do soro nos alimentos.
Como é de baixo custo, ele substitui outros ingredientes lácteos na elaboração de sorvetes, bolos, biscoitos e iogurtes, favorecendo assim o lucro das empresas de alimentos sem nenhum prejuízo sensorial no produto final. 
Panificados contendo soro proteico são beneficiados com maior quantidade de cálcio e proteínas, além de adquirirem maciez.
Ricota é soro do leite, não é queijo
A famosa ricota, popularmente conhecida como um tipo de "queijo", é obtida a partir do soro do leite. Uso a expressão "queijo", entre aspas porque todo produto não obtido da caseína não pode, cientificamente, ser identificado como queijo.
A ricota, portanto, recebe assim a denominação mais adequada de "produto lácteo" pela indústria alimentícia.
Qual é a vantagem do whey protein?
Agora que você sabe a origem tecnológica deste concentrado proteico, deve estar se perguntando qual é a vantagem do seu consumo em relação às outras proteínas, certo?
Se um indivíduo consome carnes, ovos e lácteos e tem seu aporte proteico diário adequado, será que a ingestão do whey protein pode causar um excesso na dieta dele?
Ele não seria simplesmente excretado do organismo?
Muitos estudiosos tradicionais diriam sim a todas essas questões. Porém, estudos envolvendo a proteína do soro e seus efeitos no organismo humano garantem que não é bem assim.
A primeira característica que atrai a atenção de desportistas é a alta digestibilidade dessa proteína. Isto significa que grande parte dela é aproveitada pelo organismo, ao contrário das proteínas aprisionadas em alimentos, cujo aproveitamento é inferior e grande parte é excretada do organismo.
Essa propriedade foi aproveitada pela agroindústria para produzir ração animal adicionando soro proteico do leite no lugar de outras proteínas de menor digestibilidade.
O resultado foi a redução no volume das fezes do animal, diminuindo o número de higienizações diárias necessárias na localidade. Além disso, rações enriquecidas com o soro do leite facilitaram o ganho de peso nos animais.
O whey protein também tem a vantagem de ser mais rapidamente absorvido pelo organismo, pois, ao contrário de todas as demais proteínas, ele pula a etapa de digestão no estômago e é diretamente absorvido no intestino delgado, como foi mostrado num estudo publicado pelo American Journal of Clinical Nutrition em 1996.
Isso significa que a sua absorção pelo tecido muscular e todos os demais tecidos é quase imediata e ele é rapidamente usado como anticatabólico no músculo (evita a "quebra" desse tecido com finalidade de geração de energia).
Whey protein é pouco excretado e não sobrecarrega os rins
Concluímos então, a partir de tudo que foi citado até aqui, que a excreção da proteína do soro pelo organismo é praticamente nula.
O whey protein é, inclusive, utilizado na formulação de hidrolisados protéicos para pacientes com várias síndromes de má absorção intestinal e com intolerância as proteínas do leite, para idosos e para pacientes fenilcetonúricos.
Sua aplicação clínica é um campo de estudo em expansão e fascina diversos profissionais que lidam diariamente com dietas restritivas e com pacientes com má assimilação protéica.
Espero, através deste texto, contribuir para a conscientização de profissionais da saúde e pessoas que buscam qualidade de vida, trazendo mais informações sobre o resíduo industrial que se tornou uma importante contribuição não só na performance de atletas, mas na prevenção e promoção da saúde em geral tanto em pacientes hospitalares como em indivíduos comuns.
O Paradoxo do Exercício Físico
Todos sabemos que a atividade física proporciona benefícios ao organismo, e que estes são estendidos à melhoria de inúmeras funções corporais, como melhora da flexibilidade, da resistência cardiovascular, da força, dentre outros benefícios.
Vale a pena comentar também que o exercício físico, diferente da atividade física, proporciona outros ganhos ao corpo humano, principalmente por acelerar processos metabólicos e induzir o organismo à níveis de atividade mais intenso o que, conseqüentemente, favorece o processo de adaptação.
Vamos partir do princípio de que, todo o tipo de estímulo que o organismo recebe, gerará respostas que, conforme a intensidade destas, gerará adaptação (em níveis molecular, celular e tecidual).
Entretanto, quando a intensidade e a frequência do exercício físico atingem níveis máximos, o organismo começa a responder (e adaptar-se) de maneira diferente da que pretendemos, propiciando o que chamo de “estresse excessivo do treinamento” comumente conhecido como “síndrome do overtraining”.
A Síndrome do Overtraining
Em definição básica, a síndrome do overtraining consiste em um estado de treinamento muito além que o indivíduo pode suportar, ocasionando sérios problemas no organismo em níveis psicológicos e fisiológicos. Estes problemas vão desde lesões em articulações ou músculos (e, conforme o caso, fraturas ósseas), até problemas mais sérios como insônia, depressão, irritabilidade, impotência e problemas reprodutivos, propensão a problemas respiratórios e gastrointestinais, perda de peso e baixa imunidade.
Os sinais que indicam overtraining nem sempre são claros, o que dificulta seu diagnóstico, principalmente pelo fato de envolver fortes fatores psicológicos que demoram a se manifestar. Todavia, depois de instalada esta síndrome o corpo pode levar vários meses, ou mesmo alguns anos, até que o distúrbio deixe de existir e os sinais e problemas fisiológicos desapareçam por completo. Entre os sinais físicos e psíquicos mais conhecidos, encontram-se:
Diminuição da Performance (força/peso); Diminuição da Massa Muscular; Diminuição dos níveis de Testosterona; Aumento dos níveis de Cortisol; Irritabilidade e apatia; Depressão; Diminuição da Glutamina e, Aumento exponencial da vulnerabilidade infecciosa. A alta incidência desta síndrome entre os atletas deixa cada vez mais clara a necessidade de se analisar as possíveis causas desse fenômeno.

O desencadeamento da Síndrome do Overtraining é um processo complexo, resultado de drásticas alterações de fluxo hormonal em função da maior ativação do sistema nervoso autônomo e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, além da supressão do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (Lehmann & col, 1998).

Essa afirmação fica clara quando encara-se o exercício físico intenso como um dos fatores desencadeadores do estresse, tanto físico quanto psicológico. Contudo, alguns autores classificam estas alterações do sistema endócrino como uma conseqüência do overtraining, e não necessariamente a sua causa.

Como possíveis causas, algumas pesquisas sugerem que são:
lesão e inflamação; redução drástica dos estoques de glicogênio (muscular e hepático); diminuição da disponibilidade de glutamina durante o exercício; hipótese de fadiga central. Vale a pena citar que grandes Volumes de treinamento físico vem por originar a maior parte das causas citadas para o desencadeamento do overtraining, com mais influência do que a que sua Intensidade, confirmando que a quantidade de exercício influencia com maior grau o aparecimento dos efeitos negativos desse fenômeno.
Outro fator necessário de citação diz respeito à importância da Glutamina para otimizar o sistema imunológico e suprimir os efeitos do overtraining. A glutamina é um aminoácido não essencial (ou seja, o organismo pode sintetizá-lo a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina). A síntese da glutamina acontece primariamente nos músculos, mas ocorre também nos pulmões, fígado, cérebro e possivelmente no tecido adiposo. É importante citar que em condição de overtraining (e também lesões ou estresse), os órgãos necessitam de uma demanda muito maior de glutamina, o que não pode ser suprido apenas pela síntese corporal, sendo sugestiva a possibilidade de suplementação com este aminoácido.
Concluindo
Como mencionado, a atividade física bem como o exercício físico regular, promove a melhoria de inúmeras funções corporais. Todavia, em efeito contrário, quando o exercício intenso é realizado com freqüência que não facilita a recuperação do organismo, o indivíduo começa a sofrer os efeitos malignos do excesso de treinamento.
A sobrecarga de exercício excessivo e prolongado com inadequada recuperação e descanso leva ao engano, leva ao estado de fadiga central, leva ao overtraining!
Referencial Bibliográfico
- Lehmann, M. Foster, C. Dickhuth, H. Gastmann, U. Autonomic Imbalance Hypothesis and Overtraining Syndrome. Medicine Science Sports & Exercise 1998; 30:1140-5;
- McArdle W. Katch F. Katch V. Fundamentos de Fisiologia do Exercício. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2002.