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Conteúdo aprofundado elaborado por colaboradores:
O site Bodybuilding.com é referência sobre fisiculturismo na internet. Nele foi publicado um artigo escrito por Wayne Mercer, onde o autor diz que o problema dos anabolizantes esteróides não é o seu uso, mas o seu abuso.
Para o autor, o uso cuidadoso e responsável de anabolizantes esteróides traria mais benefícios que malefícios.
O tema é polêmico, e o artigo tem que ser lido com ressalvas. Ele revela a opinião do seu autor, contrária às opiniões que costumam se apresentar na imprensa de um modo geral.
Como qualquer droga, os esteróides causam efeitos colaterais, portanto, os efeitos negativos existem efetivamente.
É sempre bom lembrar que no Brasil o uso de anabolizantes esteróides somente pode ser prescrito por médicos para fins de tratamento de saúde, e sua venda somente pode se dar em farmácias, com a apresentação da respectiva prescrição.
Wayne Mercer, escritor do artigo, diz que, quando começou a levantar pesos, só ouvia falar mal acerca de suplementação, musculação, dietas e, principalmente, esteróides.
Existe uma gama de informações sobre os efeitos dos anabolizantes no organismo. O primeiro ele pôde constatar pessoalmente no passado quando jogava futebol na faculdade: fez um ciclo (oito semanas) de uma droga bastante leve e parou no tempo certo para não ser pego no antidopping da NCAA. A sua opinião é que se você não tiver um objetivo específico, como seguir uma carreira esportiva ou ser um fisiculturista, então, você provavelmente não precisa ingerí-los.
Antes de Mercer começar o ciclo, ele fez suas próprias pesquisas para saber tudo o que podia a respeito tanto dos perigos quanto das benéfices dos esteróides. A realidade é que aprendeu ao longo dos anos. Por meio da internet, soube que a maioria das informações estão em alemão, mas, de início, leu uma matéria escrita por Dan Duchaine – o guru e um dos maiores conhecedores do assunto – na revista Muscle Media.
Os textos redigidos por médicos trazem reiteradamente a mesma palavra: abuso. O que é preciso entender é a diferença entre o uso e o abuso de esteróides. A grande quantidade deles, como de qualquer outra substância, é prejudicial à saúde.
Assim, se você decidir realizar um ciclo, deve fazê-lo com inteligência. Wayne aconselha a, primeiramente, ir ao médico, fazer um exame de sangue, especialmente para checar se o fígado encontra-se em condições normais. Depois disso é que se deve esclarecer ao doutor quais os seus planos para que ele lhe dê conselhos adicionais.
Após quatro semanas do ciclo, é bom que se faça outro exame de sangue. Daí, sim, você decidirá o que fazer e por quanto tempo. É o melhor modo de se determinar o que é uso, abuso e, até mesmo, estabilidade.
Quanto aos efeitos colaterais, geralmente, associam-se os esteróides-anabolizantes a um comportamento agressivo (“roid rage”), o que pode variar de pessoa para pessoa.
O autor descreve que, em sua experiência pessoal, sentiu-se pouquíssimo nervoso, porém, se naturalmente você for uma pessoa agitada, a sua ingestão faz com que se acirre o nervosismo. Há outros, por quais ele não passou, tais como queda de cabelo, encolhimento dos testículos, ginomastia, ocorridos, principalmente, com quem faz muitos ciclos seguidos.
O corpo acusa um nível elevado de testosterona e pára a sua produção. Isso acontece porque, por vezes, quem vende “bomba” não oferece HCG, Andro, DHEA ou tribulus, os quais estimulam o corpo a produzir testosterona naturalmente. A ginomastia ou “tetas” podem ser prevenidas pelo uso do chrisin, espécie de tratamento terapêutico, uma vez que evita a transformação de testosterona em estrogênio.
O autor diz que a sua motivação foi estética e que faria tudo de novo, pois os efeitos positivos superam os negativos se o ciclo de esteróides for realizado com cuidado e responsabilidade.
Autor do texto em inglês: Wayne Mercer (CMERCER@hot.rr.com)
Interpretação do texto em inglês realizada por: Oksana Maria
FONTE do artigo:  bodybuilding.com/fun/mercer6.htm
O jornal CORREIO BRAZILIENSE publicou em 8/8/2009, em fl. 30, uma matéria muito interessante sobre o desenvolvimento de um produto que muito deve interessar aos praticantes de musculação, pelo custo e pela praticidade: trata-se da carne de boi em pó, com elevado teor de proteínas e reduzido teor de gorduras.
O produto está sendo desenvolvido, inicialmente, para pessoas com problemas de saúde que impedem a mastigação da carne. No entanto, não há dúvida que o novo produto despertará grande interesse por todos aqueles que adotam dietas hiperprotéicas, em razão da praticidade do consumo do produto em pó e, principalmente, em virtude do alardeado custo 60% inferior em comparação aos suplementos protéicos atualmente disponíveis no mercado.
O novo produto ainda não recebeu aval da ANVISA, mas a promessa é de que até o final deste ano já esteja disponível aos consumidores.
Será que o novo suplemento alimentar derivado da carne de boi irá desbancar a famosa Whey Protein?
A proteína da clara do ovo (albumina), apesar de muito mais barata que a Whey, não a ameaça, dado que os suplementos derivados da clara do ovo geralmente têm problemas de sabor, não têm valor biológico tão elevado e costumam causar incômodos gastrointestinais (muitos gases).
Resta saber se o novo suplemento derivado da carne terá, efetivamente, elevado valor biológico, sabor agradável e preço competitivo. Que venha logo o novo suplemento alimentar!
Criamos em nosso fórum um tópico para saber a opinião de nossos usuários sobre o prometido novo suplemento alimentar:
Leia a reportagem que foi publicada no Jornal CORREIO BRAZILIENSE:
"Carne em pó: mistura protéica é desenvolvida em São Paulo
O alimento pode acompanhar receitas doces e salgadas, como vitaminas e sopas
Uma pesquisa realizada por nutricionistas da Universidade de São Paulo (USP), de Bauru, e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), de Botucatu, desenvolveu um tipo de carne em pó. Chamada de mistura protéica, o produto vai ajudar pessoas que têm dificuldade de mastigar, ou não podem ingerir alimentos sólidos. O benefício atinge pacientes que se submeteram a cirurgia de redução de estômago, lábio leporino, acidente vascular cerebral (AVC), mal de Alzheimer, problemas na boca e tratamento quimioterápico.
Na mistura protéica, pedaços de carne magra são cozidos, depois passam por um processo especial de secagem e são moídos. O resultado é um pó bastante fino e facilmente solúvel em água, que pode ser adicionado a sopas e caldos. Além de preservar praticamente todas as suas vitaminas e proteínas, a mistura protéica é mais saudável do que a normal, pois é feito com cortes somente de carne magra e não possui adição de conservantes ou temperos.
Em 100g da mistura, 80g são de proteínas de alto valor biológico. A quantidade de gordura na mesma amostra é de 1,6g, muito menor do que de carne normal. A cada 100g de contrafilé, 2,02g são gordura, já no lombo grelhado essa quantidade sobe para 3,30g. Outra vantagem da carne em pó é o preço. Ela custa, em média 60%, menos que os suplementos de proteína já existentes no mercado, feitos à base de soja e milho.
Suely Prieto Barros, nutricionista do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, que trabalha há 25 anos com pacientes que fizeram operações na boca, ajudou a desenvolver a carne em pó. Ela explica que para seus pacientes existia uma grande dificuldade de se conseguir nutrientes provenientes da carne, já que todos os alimentos devem ser líquidos. “Quando colocávamos carne nas sopas e coávamos, ela ficava quase toda na peneira. Tínhamos uma perda financeira e um aproveitamento mínimo dos nutrientes, com prejuízo à cicatrização cirúrgica”, conta.
Depois de desenvolvido, o pó passou por um teste de palatabilidade, ou sabor. Ele foi oferecido a 32 pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica, em um hospital em Jaú, no interior de São Paulo. O teste foi coordenado por Silvia Papini-Berto, professora da Faculdade de Medicina da Unesp. Segundo ela, o sabor da carne foi aprovado. “Os pacientes consideraram a carne em pó bastante leve e saborosa”, conta. “Esses pacientes passarão pelo menos dois meses se alimentando somente de líquidos, por isso a importância do gosto ser agradável”, justifica.
A fase seguinte da pesquisa foi adaptar o produto para fabricação em escala industrial. Uma indústria de alimentos adaptou a fórmula. De acordo com Lúcio Caleffi, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Bertin Alimentos, foram feitos vários testes de formulação para chegar a uma mistura ideal. “Testamos várias formas de aplicação, tais como sopas, vitaminados, sucos e caldos. Também fizemos as análises de perfil de aminoácidos e tabela nutricional.” Desses testes, resultou a mistura atualmente desenvolvida.
No futuro, o alimento poderá ser usado para complementação da merenda escolar, e por pessoas que não estão doentes. “O produto não tem contraindicação, pois é baseado nas proteínas da carne. Seu consumo pode contribuir para uma dieta balanceada”, completa Lúcio. A carne em pó está atualmente em fase de registro na à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e deve chegar aos consumidores até o fim do ano."
Fonte: Jornal CORREIO BRAZILIENSE de 8/8/2009, fl. 30.
A menor unidade contrátil do músculo é chamada sarcômero, que contém os filamentos de actina, também chamado de filamento liso, e o filamento de miosina, chamado de filamento grosso. Nossos músculos possuem vários sarcômeros para tornar a contração muscular possível.
Para que a contração muscular ocorra o filamento grosso (miosina) se conecta ao filamento fino (actina) tracionando-o, ou seja, se conecta e puxa o filamento de actina, ocorrendo o encurtamento da fibra muscular, e assim erguendo o membro em questão (contração Isotônica Positiva).
A contração isotônica negativa, conhecida também como fase excêntrica da contração, onde o músculo se alonga durante o tempo em que está exercendo tensão, merece uma atenção especial durante o treino, se o objetivo for a hipertrofia muscular.
Segundo estudos esses filamentos estão constantemente realizando a contração isotônica positiva, ou seja, contração onde há encurtamento das fibras vencendo uma resistência ou carga e erguendo-a. Para essa fase da contração é gerado um estímulo para que o músculo se empenhe em apenas se contrair e erguer a carga sem se preocupar com a descida da mesma.
Quando se usa à fase excêntrica da contração (isotônica negativa) o músculo recebe um estímulo diferenciado do habitual, pois além dele ter que erguer a carga ele terá que ser capaz de descê-la lentamente, e quando o músculo faz isso ocorre um grande atrito nos filamento de actina e miosina, pois eles são forçados a se desconectar aos poucos para que a carga desça de vagar, obrigando ao músculo a se empenhar ainda mais para concluir o exercício, e levando o estímulo até as fibras menores e de difícil excitabilidade, ou seja estimulando mais fibras musculares.
Este princípio é aplicado no método super lento, ou super slow, onde a fase concêntrica é feita normalmente, levando aproximadamente 1 ou 2 segundos, e a fase excêntrica é feita lentamente, levando 6 ou mais segundos.
Essa é uma dica para se diversificar e potencializar o treino, dar novos estímulos ao músculo e favorecer o seu desenvolvimento, então, não apenas levante grandes cargas, mas também se preocupe em dar um bom estímulo na fase excêntrica, ou negativa do movimento, que com certeza os resultados aparecerão.
Um exemplo de como usar esse método nos treino é levar 1 ou 2 segundo na fase concêntrica (suspendendo o peso) e 6 ou mais segundos na fase excêntrica (descendo o peso) em todas as repetições.
Outra forma é alternar as repetições, como por exemplo, realizar três repetições normais, depois três repetições dando mais ênfase as contrações isotônicas negativas, depois mais três repetições normais, dentro de uma mesma série. Essas são apenas duas das várias formas de incorporar esse importante estímulo em seus treinos, fique a vontade para diversificar.
A batalha do Mr. Olympia 2009 em Las Vegas promete
E o novo Mr. Olympia é...!
Pois é pessoal, isso é justamente o que nós queremos saber. Em 2008 o simétrico Dexter Jackson levou a melhor sobre o então Mr. Olympia Jay Cutler, até aquele momento o grande. Dexter mostrou que simetria e qualidade vencem o volume. E tenho certeza que este será seu ponto chave para manter seu título. Mas haverá também os concorrentes que estão vindo à todo vapor!
Vejamos abaixo a listas das “crianças” já classificadas para o Mr. Olympia 2009.
Jay Cutler - USA
Dexter Jackson – USA
Darrem Charles – Trinidad
Moe Elmoussawi – Nova Zelândia
Ahmad Haidar – Líbano
Markus Ruhl – Alemanha
Dennis Wolf – Alemanha
Hidetada Yamagishi – Japão
Branch Warren – USA
Silvio Samuel – Espanha
Victor Martinez – Republica Dominicana
Phil Heath – USA
Kai Greene – USA
Toney Freeman – USA
Evan Centopani – USA
Troy Alves – USA
Fouad Abiad – Canadá
Dennis James – Alemanha
Michael Kefalianos – Austrália
Ronny Rockel – Alemanha
Ben Pakulski – Canadá
Martin Kjellstrom – Sweden
Melvin Anthony – USA
Agora vamos dar uma rápida olhada em alguns deles. Começando com o Germany GIANT Markus Ruhl. Ele que é uma figura carismática e não competiu no Mr. Olympia de 2008, retornará aos palcos do Mr. Olympia de 2009, com seu tamanho descomunal, especialmente peitorais e deltóides. Esperamos que venha na melhor de sua forma, e com grande qualidade! E que fique entre os top Ten!

Kai Greene: Este cara tem melhorado ano após ano, e tem mostrado todo seu potencial, ao fazer suas performances com passos bem diferentes, e com aquele cabelo ao estilo Predador, aliás ele vem rasgado até o osso. Quando aparece, lembra o alemão falecido Andreas Munzer, que em minha opinião foi o fisiculturista mais rasgado do mundo. O pessoal que se cuide, pois acredito que Kai Greene fique entre os tops six. Fiquem atentos a este nome.

Jay Cutler: Em primeiro lugar tenho que tirar o chapéu para ele, pois ficou em segundo lugar atrás de Ronnie Coleman nos seguintes anos: 2001, 2003, 2004, 2005, e então após muita dedicação e trabalho duro, finalmente em 2006 tirou o Mr. Ronnie Coleman do seu trono! Mas em seu segundo título de Mr. Olympia que foi em 2007, ja não veio tão bem como em 2006. Em minha opinião, acho que ele tem que rasgar mais e não se preocupar tanto com volume, que aliás, isso ele tem de sobra. Agora aqui entre nós queridos leitores, as dúvidas pairam sobre o Mr. Jay... Será que ele vai conseguir recuperar o título que já foi dele um dia? Será que ele vai chegar realmente rasgado como um Mr. Olympia deve chegar? Pois é... Estas perguntas não sei responder, mas acredito que ele irá usar todo o seu arsenal, e que se cuide muito bem porque desta vez a disputa será duríssima. Boa sorte Jay Cutler!

Phil Heath: Que par de braços hein? Foi à primeira coisa que eu reparei quando dei uma olhada nas suas fotos, alias antebraços também. Este é mais um nome para ficar atento, afinal ele que em 2008 foi terceiro lugar no Mr. Olympia, segundo lugar no Arnold Classic, e vencedor do Ironman Pro. Ele que pra quem ainda não sabe, decidiu colocar o basquete de lado e se dedicar ao fisiculturismo, e hoje está entre os melhores do mundo, vamos ver como irá se sair no Mr. Olympia de 2009. Também acredito que irá ficar entre os top six.

Dexter Jackson: O atual Mr. Olympia terá uma dura tarefa, que será a defesa de seu título pela primeira vez. Afinal, nomes como Kai Greene, Phil Heat, Toney Freeman, Dennis Wolf, Victor Martinez e é claro Jay Cutler, serão ameaças diretas contra ele. Mas ainda continuo apostando em suas melhores armas: sua simetria e sua qualidade. Acho que ele não ira decepcionar, e chegará em grande forma, digno de um verdadeiro Mr. Olympia. Apesar de que cada ano é uma história diferente, mas vamos aguardar para conferir. Boa sorte para Dexter Jackson.

Também teremos a presença de alguns estreantes neste Mr. Olympia. Eles são Michael Kefalianos e Martin Kjellstrom.
Michael Kefalianos: Tem como ponto forte suas pernas, com um bom desenvolvimento de posterior de coxa. Mas acredito que precisa mais de costas, especialmente nas poses de expansão de dorsais, tanto de frente quanto de costas, e também precisa de mais volume nos braços.

Martin Kjellstrom: Boas pernas, bons braços, e ombros. No geral ele impressiona com seu volume, mas quando vira de costas, é melhor virar de frente de novo. De qualquer forma, agente só vai saber de fato no dia “D”, quando irá mostrar todo seu trabalho duro, de meses e meses de preparação.

202 Showdown. A nova categoria.
Agora vamos falar sobre a nova categoria, a 202 SHOWDOWN que teve o seu inicio em 2008 quando perceberam que vários atletas não precisavam ter 120 kg ou mais para entrarem no hall da fama, como os maiores do fisiculturismo. Cito alguns nomes: Danny Padilla, Frank Zane, Franco Columbo, Ed Corney, Samir Bannout, Rich Gaspari, Lee Labrada e é claro o meu favorito o grande Shawn Ray. Estes atletas têm em comum o fato de não serem tão volumosos como, os já hoje veteranos Nasser El Sombaty, Paul Dillet entre outros, ou todos os monstros da atualidade.
Portanto, acho muito boa a idéia desta categoria, porque valoriza atletas abaixo dos 100 kg. O que mostra uma vez mais, que simetria e qualidade vão muito além do volume.
Vamos aos nomes dos qualificados desta categoria.
Jason Arntz – USA
Kris Dim – USA
Mark Dugdale – USA
Charles Dixon – USA
(Eduardo Da Silva Correa – BRASIL)
Stan MacQuay – USA
Kevin Inglês – USA
Daryl Gee – USA
Jhon Hogson – REINO UNIDO
Tricky Jackson – USA
Lee Powell – REINO UNIDO
David Henry – USA
Ao olharem cuidadosamente os nomes da lista acima vocês devem ter notado que teremos pela segunda vez a presença de um brasileiro em um Mr. Olympia, pois como todos já devem saber tivemos o grande Luis Otavio de Freitas no Mr. Olympia de 1988. E agora teremos o nosso Eduardo Correa. Mas antes de falar do nosso campeão, vamos dar uma olhada em seus oponentes.
Jason Arntz: Com seu quarto lugar em 2008. Possui boas pernas, cintura fina e bons ombros, porém carece de braços e também de costas mais volumosos, especialmente no meio de costas.

Kevin Inglês: Este atleta se saiu bem em 2008 ficou em segundo lugar atrás do campeão o David Henry. Kevin tem um bom braço e bom peito, mas ainda não o vejo como campeão, apesar de que é bom ficar de olho neste nome. Afinal a gente nunca sabe o que pode acontecer.

Mark Dugdale: Este também fará a sua estréia nesta nova categoria esse ano. Tem boa simetria, diria que ele se apresenta sempre bem trincado, glúteos fibrados, boa separação de quadríceps, bom peito, bom ombro, mas falta mais volume de braço e costas. Entretanto no geral possui um bom shape.

David Henry: Se tem algum atleta a ser batido nesta categoria acredito que será este, que chegará neste Mr. Olympia como campeão fazendo a sua primeira defesa. Este que é conhecido pelo nome de Dave “The Giant Killer” Heny. Como ponto fraco acredito seja sua perna, que precisa mais volume, porque no resto ele está muito bem. Tenho certeza que chegará em forma, para a grande noite.

Agora, o grande Eduardo Correa. Esse garoto que hoje está na terra do Tio Sam certamente carrega com ele o sonho de muitos atletas brasileiros, que assim como eu um dia sonharam e muitos ainda sonham em se tornar um fisiculturista profissional. Só por ter alcançado o nível de um atleta profissional já está de parabéns! E este ano fará a sua estréia nos palcos do Mr. Olympia. Ele vem obtendo bons resultados. Em 2008 venceu o Md Classic e o Arnold Classic amador, e recentemente em 2009 venceu o IFBB Pittsburgh Pro 202 e quarto lugar no New York Pro 202.

Dos nomes que destaquei acima, em minha opinião acho que David Henry e Mark Dugdale são os atletas que ele deverá se preocupar mais. Porém vale lembrar que o nosso garoto também vai chegar com tudo! Tem muita densidade simetria e ótima qualidade. Gostaria de falar em nome de todos os atletas brasileiros e também meus queridos leitores de boca cheia: BOA SORTE Eduardo Correa! Esperamos que faça uma ótima estréia. Tenho certeza que tudo vai dar certo. E saiba que você já é o nosso GRANDE CAMPEÃO.
Quero apenas lembrar que o campeonato Mr. Olympia é o evento máximo da musculação, desde 1965 quando teve como o primeiro vencedor do Mr. Olympia, o Mr. Larry Scott. Ele venceu em 1965 e 1966. Portanto acredito ser uma honra para todos os atletas participarem deste campeonato aberto apenas para os grandes campeões. O Mr. Olympia deste ano será realizado nos dias 24, 25, 26 e 27 de Setembro em Las Vegas. Então fiquem ligados para as surpresas que reservam este fantástico evento.
Um forte abraço a todos e até a próxima.
Fontes das Imagens: Enviadas pelo autor.
Gostou da coluna do Dário? Não deixe de visitar o seu blog em: http://tonymassmuscle.blogspot.com/.
Gostaria de sentir-se motivado(a) todos os dias? Sentir vontade de ir à academia, clube, etc, na maior disposição? Saiba como manter-se motivado(a) na busca por um shape melhor, e mais saudável!!!
Programação de treinamento com amigo:
De tempos em tempos, mude de parceiro de treino e ou combine com ele(a), mudanças na programação de treinamento de ambos.
Programação de treinamento assistida:
Caso você siga uma uma programação de treinamento feita por um profissional de educação física, na academia ou clube onde você treina, solicite alteração da mesma, com base no seu objetivo, biotipo, e outros detalhes importantes, para que seja feito a alteração de forma personalizada, afinal você é único(a).
Em ambos os casos, a “medida” é preventiva, afinal a última coisa que você deseja é a estabilizacão de resultados, então, quando a rotina de treinamento com ou sem parceiro, se tornar monótona, e ou fácil demais, é o momento de mudar.
Avalie-se sempre:
O fato de você por algum motivo, não ter treinado bem, ou como gostaria, determinado grupo muscular, em algum dia da semana, não é razão para trocar de série, mandar o parceiro de treino passear…
Outro erro comum, é achar que a troca de série vai trazer resultados imediatos, como se fosse a salvação da lavoura, este recurso de nada adiantará se não houver dedicação, empenho e sobretudo uma análise anterior do todo que a envolve.
Você sabe o que você quer?
Por mais incrível que possa parecer, um percentual bastante considerável de pessoas que não conseguem ficar de bem com espelho e auto-estima, e ou se mostram insatisfeitas c/ os resultados obtidos (muitas vezes resultados insignificantes), mesmo fazendo atividade física seja essa qual for.
Sabem o por quê? A pessoa deseja mudar, mas não sabe direito o que quer. Uma semana a garota deseja pernas da ultima gostosona do ultimo BBB, na proxima semana, gluteos de uma “fruta”, depois abdomen de passarela.
E os caras seguem os modismos também, alguns se guiam por datas (geralmente Point’s Party, Raves, etc), e se dividem: os adeptos do Johnny Bravo’s Shape, e ou Lyoto Machida, passando por Kelly Slater, chegando em Jesus…aquele da Madonna, e quem sabe pro proximo ano um “trabalhinho mais forte” p/ um shape mais Jay Cutler ou Dexter Jackson, ou quem sabe Victor Martinez, ou Edu Correa.
É impossível atingir um objetivo desconhecido!
Faça algumas perguntas pra você mesmo(a). Você está fazendo atividade física? As respostas à questões feitas e respondidas por você são fundamentais.
A chave 1 para a conquista de um objetivo é ter um, não se consegue ter aquilo que não se deseja e ou não é sabido.
Não existe nada a ser feito em prol do Aumento da sua Motivacão, frente a um objetivo desconhecido, e principalmente que não seja seu, é como xixi, ninguém pode fazer por você, por mais solidário que seja a intenção do outro(a).
Estipule uma meta com data
Este recurso, ajuda a imprimir um rimo (subconsciente), para alcancar seu objetivo e funciona como um estímulo diário.
Obs: Determine um objetivo plausível de êxito, a princípio dê preferência à “pequenas metas”, ou seja aquelas que podem ser conquistadas (de acordo com seu empenho) em um prazo consideravelmente curto, pois quanto mais próximo (a) o Objeto de Desejo, Maior será Empenho para tê-lo.
Este é um “mecanismo” para aumentar sua motivacão, a intenção aqui é manter você focado(a).
Faça mais que começar:
Leve essa meta para outros lugares além da academia.
Não proponho uma alienação, e ou que você se torne um(a) Ms./Mr. Fitness ou um(a) bitolado de academia, desejo que este seja um ponto de partida para você adicionar práticas saudáveis no seu dia-a-dia, porque os objetivos que você almeja, certamente não serão resultados provenientes somente do período em que você esteja em atividade na academia, clube.
Sabe aquele tipo de situação típica, quando você vai a um restaurante, come aquela feijoada completa, porem acompanhada de coca diet?
Então, o que acha de colocar uma mensagem introspectiva (para você), no seu MSN, Orkut, Agenda, sites de relacionamento em geral, na mão, onde você quiser? Escolha e escreva oque você merece ler…agora!
Trilha sonora pode fazer toda diferença
Principalmente para aqueles(as) que treinam sozinhos (as), e ou fazem exercicios aeróbios, essa é uma estratégia simples e funcional (minha tabua de salvação. I hate do it!!!).
Semanalmente troque, adicione ou delete músicas do seu Ipod ou mp3. Monte uma Seleção pensando em músicas que lhe motivem de alguma forma, e ou te faça lembrar de algo que, lhe dê prazer e te faça sentir orgulho de si mesmo(a).
***Vale Tudo Love Songs… Nada contra também às mela-cueca Music, umificador de calcinha ou chifres ao alto music, se o estilo musical escolhido por você, lhe impulsiona a dar um gás na esteira, ou fazer 10 minutos a mais, sem problemas, Manda ver!
Planejamento minimiza falhas
Planeje o que você vai comer durante o dia seguinte, coloque isso no papel, word, PDF, geladeira, o lugar Não importa, Não esqueça de escrever o que você NÃO vai comer também.
Esse é um formato “Inconsciente de ordem a sua mente.
Programa de recompensa
O adestramento não funciona somente para o meu e o seu cachorro, somos capazes de adestrar nossas ações.
Lembre-se das razões pelas quais é prudente adestrar um Rottweiler (exemplo real, meu pequeno urso).
Afinal é um cão forte, grande, e se ele não souber “quem manda”, certamente ele não poderá desfrutar o melhor da vida junto ao seu dono. Imagine uma visita chegando a sua casa, e seu pequeno caozinho faz algo comum aos caes, tais como: subir na pessoa como forma de dizer oi, marcar territorio em qualquer lugar, apaixonar-se pela perna da sua avó, latir a todo instante, afinal ele quer atenção e se expressar como você, ou simplesmente não lhe obedecer?
Sem dúvida, este pobre cão, por não ter recebido uma educação na linguagem adequada, terá que ficar isolado nos momentos mais legais junto a familia, como festa, casa de praia, brincadeiras com crianças, sem contra na frustação do dono, etc…
É mais ou menos isso que, por vezes acontece quando não se tem domínio sob nossas atitudes, em algum momento, e ou situação você vai se isolar, ou se sentir isolada(o) de alguma forma. Seguem exemplos clássicos, dos quais se você não vivenciou, provavelmente já deve ter presenciado, ou ouvido dizer de exemplo semelhante.
-(Meninas): Abdicar-se de um final de semana em um clube ou churrasco da empresa em que trabalha, ou pior na empresa onde trabalha seu marido, namorado, ou ir a praia com amigos, namorado(a), por não estar “in shape”, sem coragem de colocar o biquini que gostaria;
-Sentir-se inferiorizada ou mal, porque a namorada, amiga, acompanhante de um amigo do grupo deixa todos do grupo de boca aberta, inclusive seu namorado ou cara que você esteja afim, (com razão, a menina está um arraso);
-(Meninos): Resolve não ir com a galera, devido a circunferencia da linha abdominal, estar mais saliente do que deveria, afinal ela está centimetros à frente da linha peitoral;
-Nem tirar a camiseta, alegando um motivo ridículo, ou pior, ver sua namorada, ficante, ou aquela que você imaginava “estar no esquema”, flertando com um carinha do grupo, visivelmente mais preparado que você;
Parece bobagem, mas me diga, quem nunca, viu, ouviu ou se sentiu em situação parecida?
São exemplos claros que estamos deixando as rédeas das nossas atitudes, frouxas demais, e igual ao cão, que não foi devidamente adestrado para desfrutar o melhor da vida junto as pessoas que ele mais ama, você corre um grande risco de como um Rottweiler que, não aprendeu a sentar-se, a pedir, a latir somente quando é devido, etc, passar boa parte da vida amarrado no fundo do quintal, servindo apenas para proteger seu territorio, comendo, dormindo e vendo a vida passar a sua frente.
A princípio tudo isso pode parecer teoria barata, mas reflita e analise seu comportamento profundamente e sob vários ângulos diferentes, e acredite que você pode mudar seus (mal) habitos com a mesma facilidade que você deixou as fraudas, algumas criancas demoram mais, outras menos, mas todos nos aprendemos em prol da socialização.
Missão cumprida - presentei-se
Monitore-se semanalmente, a cada final de semana veja tudo o que você se dispos a fazer vs. o que você conseguiu cumprir.
Manteve-se no seu propósito? PARABÉNS, você Merece um Prêmio.
Porém não pode ser algo qualquer, este presente tem que valorizar todo seu esforço durante toda a semana, (logo não pode ser um prato de sobremesa, tao pouco a ida a qualquer junk food, nem a restaurante bacana e comer até explodir).
Que tal uma massagem, uma surpresa para alguém especial?
Meninos: (algo simples como, comprar e enviar pelo correio/entregador uma calcinha comestivel, um gel, juntamente c/ convite p/ algum lugar cheio de 2as. 3as. intencões, (ou qualquer elemento que agrade ambos) só pra apimentar sua comeração).
Meninas: algo como uma lingerie mais sexy do que tem usado, ou uma Mensagem Provocante no Celular, ou ainda coloque algo que, chame a atenção dele de forma positiva é claro, (note nao troque os brincos e espere que ele note, afinal, ao menos que ele seja a exceção a regra, homens não se ligam nesses detalhes).
Ou qualquer outro “elemento” que sirva p/ você, como um “Marco”, o Início da sua Transformação, principalmente Emocional e Mental, porque estas devem ser as Pilastras que vão segurar o resto: Mudança Exterior.
Lembre-se que esta Avaliação é, feita por você e, se você não conseguir ser honesto(a) com você mesmo(a), certamente seu Problema não é Falta e ou dificuldade em manter-se Motivado(a), e sim Falta de Amor Próprio.
Se a semana foi dificil ok, na próxima você terá oportunidade de corrigir os erros cometidos, mas não Minta pra você, porque o Espelho não mentirá!
Procure variação Saudável do seu Cardápio, você não precisa comer a mesma coisa, todos os dias, em todas as refeições.
Faca um check list com todos os itens e, tente randomiza-los, dentro deste contexto, não se esqueça de estar o mais perto possível do “correto”, refeições a cada 3 horas por exemplo; Trocar oleo de cozinha por Azeite; etc.
Não se acanhe e nem seja preconceituoso(a), se preciso, lance mão de Suplementos Alimentares, não só como Coadjuvantes na Caminhada Rumo ao seu Objetivo, mas também como artíficio prático, para lhe ajudar a manter uma alimentacão saudável e longe dos Junk Foods, evitando ao máximo a privação de nutrientes por um periodo Maior que 3 horas.
Costumo dizer que, quase tudo que é novo é motivo de desconfiança ou descrença num primeiro momento, (para aqueles que ainda oferecem resistência), mas a Suplementação Alimentar é tão é útil e funcional quanto a máquina de lavar roupa, louça, ferro de passar; por acaso em dias atuais é comum, ver pessoas se negando a lavar roupa nas maquinas cada vez mais modernas so porque sua bisavo lavava no tanque, rio?
Na Minha Opinião Pessoal (não estou aqui para ditar Regras, simplesmente abordando uma possibilidade de mudança em prol da praticidade em tornar as coisas mais viaveis de serem executadas e ou seguidas, como por exemplo comer a cada 3 horas).
Os Suplementos Alimentares devem ser usados de forma Personalizada, assim como seu Programa de Treinamento, não é tudo que cabe ao seu amigo, que será a melhor opção pra você, se estiver pensando em procurar ajuda de um nutricionista: ATENÇÃO, procure um(a) Nutricionista que tenha especialiação em Nutrição Esportiva, caso contrário, corre-se o risco de ter informações que não condizem com suas reais necessidades, acredito ser praticamente impossível falar sobre algo do qual não se tem domínio e ou conhecimento aprofundado.
Na minha opinião, grande parte dos Profissionais formados em Nutrição, são contra o uso de Suplemento Alimentar pela falta de conhecimento e ou conhecimento Superficial, exceto os Profissionais que fizeram algum tipo de Especialização na area Esportiva, e estão aptos a dizer o que lhe cabe e o que não deve ser usado.
Vide regra os Suplementos de Base são:
Whey Protein: usado principalmente pós treino, para todas e ou a maioria das Modalidades Esportivas.
BCAA's e Aminoácidos em Geral: usados geralmente antes e pós treino, favorecendo uma Recuperação Mais Rápida, com isso criando um ambiente mais propicio para Aumento da Performance.
Repositores e Enérgeticos: podem ser usados, (de acordo com cada caso, objetivo e atividade fisica), antes, durante e ou depois do treino, para reposicão de eletrolíticos, aumento da Resistencia. Exemplos: maltodextrina, gel repositores (mais usados para endurance em geral como trilha, maratona etc).
Em Suma…Faca um Resumo disso tudo:
-Meta Desejada c/ Prazo Estipulado; -Escreva Quantos dias por semana você está comprometido(a), e irá para academia, clube, etc., -Converse com seu Personal Trainer, Instrutor ou Parceiro de Treino sobre a Mudança da sua Programação de Treinamento, -Anote o que você vai comer no dia seguinte, -Faça sua seleção musical, -Escolha e escreva qual sera sua Recompensa. -Coloque a Data e Assine! Esse Método pode parecer apenas Mais um Artigo com uma “receitinha”. Mas Acredite, é bem Mais do que pode parecer, este artigo descreve uma série de mecanismos por mim utilizados empiricamente, dado minha necessidade de manter-me focada na minha carreira como Atleta, afinal não são todos os dias que acordamos com saco de dizer: _Bom dia, belo dia!!!
Assim como você, muitas vezes eu tive vontade de acordar mais tarde, de não treinar, de comer aquilo que não podia, além dos problemas e obstáculos do dia-a-dia comum, que podem lhe afastar do seu Propósito.
Estes mecanismos descritos acima, fizeram parte do meu Adestramento Pessoal, e ainda fazem da minha vida, as vezes com mais ou menos intensidade, utilizando um, dois, três ou todos tópicos dependendo das minhas reais necessidades.
Porem este artigo tem meramente o intuito de relatar de forma descritiva uma “Técnica Funcional”, por mim utilizada, como ferramenta de incentivo à pessoas que estejam com dificuldade em manter-se motivado, seja para competir em qualquer modalidade esportiva, ou qualquer outro objetivo não competitivo e prol de um estilo de vida mais saudável.
***Neste ultimo tópico: “assinatura contractual”, é uma forma inconsciente (consciente) de ordenação e comprometimento, você assina um contrato com ESPELHO, ou seja a Representação Visual mais Fiel de Você mesmo(a), lembre-se…
”O Espelho Nunca Mente!!!”***
AUTORA: PATRÍCIA MELLO
Consultoria Exclusiva p/ Clientes VIP
https://www.instagram.com/patriciamello_ifbbpro/
Skype: PatriciaMello.IFBBPro
Dúvidas sobre treinamento, nutrição ou suplementos alimentares?
Patrícia Mello tira as suas dúvidas!
É cada vez maior o interesse de pesquisadores sobre as respostas agudas e crônicas do treinamento de força para diversos objetivos, como o desempenho esportivo, patologias ou estética (ACSM, 2002). No âmbito esportivo é comum a utilização do treinamento de força para a melhora do desempenho, principalmente em modalidades que exigem força e explosão muscular. (FLECK; KRAEMER, 2006).
A literatura mais antiga cita que para modalidades de longa distância deve-se treinar principalmente a resistência muscular localizada, por se tratar de atividades que utilizam principalmente as fibras de contração lenta (tipo I) e o sistema oxidativo como fonte de energia (STEGEMANN, 1979; TUBINO, 1980).
Porém, estudos recentes demonstram que o treinamento de força pode também trazer benefícios não apenas para modalidades de força e potência muscular, mas também para modalidades de resistência, através de uma economia de movimento (HOFF et al, 2002).
Millet at al (2002) cita que o treinamento de força de alta intensidade em quinze triatletas produziu efeitos benéficos na economia de corrida e na velocidade do Vo2max. Já Paavolainen et al. (1999) fizeram um estudo com corredores de 5 Km, sendo que este estudo era formado por dois grupos: um grupo só treinava Resistência aeróbia(RA) enquanto o outro treinava força mais Resistência aeróbia(TC).
Como conclusão os autores não constataram aumento na medida do Vo2 max, porém, houve uma melhora no tempo de corrida no grupo TC quando comparado ao grupo que só treinou resistência aeróbia (RA). O custo energético na corrida está significantemente relacionado à tensão viscoeslática do músculo (stiffness) na fase de propulsão da perna, que é regulado pelo sistema nervoso, ocasionando um menor tempo de contato com o solo e conseqüentemente aumentando a velocidade de deslocamento dos sujeitos. (DALLEAU et al. 1998; PAULO et al, 2005).
É importante salientar que todos os estudos citados acima são com corredores.
Em um estudo feito no cicloergômetro, Dickson et al. (1988) também demonstraram que o TC permitiu aos sujeitos suportar por mais tempo uma atividade aeróbia sem o aumento concomitante do VO2 máx, sugerindo que um aumento na força decorrente do treinamento dos membros inferiores pode melhorar o tempo para atingir a exaustão pela diminuição da proporção da força máxima requerida para cada pedalada, o que teoricamente, aumentaria a participação das fibras do tipo I e retardaria o recrutamento maior das fibras glicolíticas do tipo II que são as fibras que fadigam mais rapidamente.
Apesar dos estudos citados acima, ainda existe uma carência de estudos que verifiquem as variáveis do treinamento de força em relação ao desempenho aeróbio, porém é importante salientar que o treinamento de força parece não ser um vilão para atletas de atividades aeróbias, contrariando a literatura mais antiga.
REFERÊNCIAS
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE – ACSM (2002). Position stand: Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine and Science in Sports Exercise, v.34, p.364-380.
DALLEAU, G.A.; BELLI, A.; BOURDIN, M.; LACOUR, J.R. The spring-mass model and the energy cost of treadmill running. European Journal of Applied Physiology. v. 77, n.3, p. 257-263, 1998.
FLECK, S.T.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 3° ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006
HICKSON, R.C.; DVORAK, B.A.; GOROSTIAGA, E.M.; KUROWSKI, T.T.; FOSTER, C. Potential for strength and endurance training to amplify endurance performance. Journal of Applied Physiology, v.65, n.5, p. 2285-2290, 1988.
HOFF J, GRAN A, HELGERUD J. (2002). Maximal strength training improves aerobic endurance performance. Scand J Med Sports: 12: 288-295
STEGEMANN J. Fisiologia do esforço. Editora cultura médica. 2° edição. Rio de Janeiro, 1979.
TUBINO G. Metodologia científica do treinamento desportivo. Instituição Brasileira de difusão cultural. 2° edição. São Paulo, 1980.
Na fria noite de sábado, o Ginásio Mauro Pinheiro no Ibirapuera, aqui em São Paulo, foi o palco do 46o Campeonato Paulista de Fisiculturismo e Fitness pela IFBB.
Atletas de renome nacional marcaram presença e prestigiaram o evento no dia 27 de junho de 2009. Entre muitos, compareceu Samuel Vieira Jr, o sempre simpático Samuca para os amigos, Julio Cesar Balestrin, com grande volume de massa física, Luana Muttoni com sua beleza e charme. Participou das premiações, a carismática Valeria Abrobato, o Norton James com suas poses no clássico estilo do grande Lee Labrada. Também prestigiaram o evento José Carlos Dos Santos, Roberto Bueno, Venilson Sobrinho, participantes do corpo de arbitragem.
Em todas as categorias pude notar que havia atletas de todos os níveis. Alguns participantes pela primeira vez, e outros já veteranos, como Amado Moura, participavam há muito tempo. Amado Moura, com a sua bela linha sagrou-se campeão da categoria máster. Aliás, esta categoria teve como destaque o atleta Antonio Vidal com seus 56 anos, que recebeu premiação especial. Percebi que ele tinha estilo e talento em suas poses durante a apresentação, gostei de ver! Muitos deles não sabiam executar as poses de maneira correta. Alguns demonstravam muita força ao executar suas poses.
A meu ver as poses devem ser executadas de maneira suave, sem demonstrar o esforço do atleta. Devemos lembrar que na verdade um campeonato de fisiculturismo é um campeonato de poses! Expressão, forma, proporção onde a imagem resultante conta no computo final. Onde se avalia a melhor e a pior forma de cada atleta demonstrada na pose.
Alem da dieta e do treino, cada atleta deveria dar muita atenção a sua apresentação, ao escolher a música de acordo com o seu estilo pessoal, e de seu tipo físico. Sua apresentação deve ser praticada muitas e muitas vezes, assim como as poses compulsórias, onde serão avaliadas pelos árbitros. Desta forma o atleta ficará mais confiante perante o público e os outros competidores.
Portanto quando o atleta inicia sua apresentação, aquele momento passa a ser o seu momento. O seu instante de mostrar toda sua plástica, beleza, simetria, definição, e carisma. É o momento, ou seja, todo o seu talento, trabalho e dedicação de meses e meses convergem numa única noite. A noite em que poderão realizar seus sonhos: de consagrarem-se verdadeiros campeões!
Lembro que em 2003 fui campeão paulista de novos pela NABBA. Minha categoria era a classe 3. Fui preparado pelo grande atleta João Bispo, grande no físico, como também grande em seu coração. Realizei alguns treinos em sua academia a Mundo animal, aliás, quem tiver a oportunidade de conhecer não ira se arrepender. Ele costumava dizer: “aqui tem as máquinas pra deixar os caras grandes!” e tinha razão. La eu cresci e aprendi alguns de seus segredos. Segredos de um verdadeiro mestre. Ao guiar os meus treinos em sua academia, ele dizia: “vai Darinho... Mais uma.” “Acredita garoto!” Eu acreditei e ganhei. Também costumava dizer que eu tinha potencial e não deveria parar de competir. Fica aqui o meu muito obrigado ao João Bispo. Quem sabe algum dia eu faça o meu retorno aos palcos.
Não posso deixar de mencionar as homenagens feitas ao rei do pop o nosso recentemente falecido Michael Jackson. Achei bem bacana da parte dos atletas suas apresentações usando as músicas do Michael. Aliás, alguns deles também arriscaram alguns passos de maneira bem humorada e divertida. Foi um bom entretenimento a nós que estávamos na platéia. Aqui vãos os meus parabéns a esses atletas “artistas” pela iniciativa!
Agora vamos falar um pouco sobre o supercampeão da noite. Exato, este que você está ai pensando enquanto le este artigo: ninguém menos que Paulo Lima. Na hora de sua apresentação, eu estava sentado entre amigos que não via há tempo. E tudo o que eu ouvia dos espectadores era: “nossa olha só o glúteo, dele... fibrado!” “E o posterior da perna! Inacreditável!” Alguns até falavam: “Esse cara é fora de série.” De fato é. Sem contar que sua simetria é muito bem construída. Mereceu a vitória com todas as honras em sua categoria, e também na categoria overall. E no final de sua apresentação, destacou-se uma bela cena que acredito ninguém espera. O Paulo e seu filhão, lado a lado, fazendo poses para as fotos. Iguais nas posses, iguais na sunga. Só não iguais em volume. “Mas o Paulo que se cuide.”
Agora vamos aguardar o próximo campeonato que será realizado no Ibirapuera. O mesmo lugar em que foi realizado o Campeonato Paulista, no Ginásio Mauro Pinheiro. Será o 40o campeonato Brasileiro de fisiculturismo e fitness pela IFBB dia 8 de agosto de 2009. Com as prévias tendo o seu inicio às 10 horas da manhã e as finais as 19 horas. Estarei la para apreciar e colher informações de todos vocês! Por acaso será que vocês têm um favorito? Qual foi mesmo o nome que eu ouvi? Boa sorte a todos os atletas guerreiros que lá estarão.
Fontes das imagens:
http://picasaweb.google.com/lh/photo/PWjpdpamfPrvqy9DYvMkkA
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Hormônio do Crescimento - GH
Introdução
O hormônio do crescimento (GH) é um polipeptídio produzido e secretado por células especializadas localizadas na hipófise anterior, e cuja principal função é a promoção do crescimento e desenvolvimento corporal (1). A secreção do GH é mediada por dois fatores: hormônio de liberação do hormônio do crescimento (GHRH) e o hormônio do crescimento (Somatostatina). Os estímulos para a produção de GH são a diminuição da glicose ou dos ácidos graxos livres, aumento da arginina e jejum, IV estágio do sono, exercício físico, estresse, entre outros. A principal ação do GH sobre o crescimento pode ser considerada indireta, sendo que o hormônio do crescimento age diretamente sobre as células do fígado, aonde se liga ao seu receptor e induz uma série de eventos que acabam por resultar, entre outros, na produção do fator de crescimento semelhante à insulina IGF-1 (ou somatomedina C). IGFs são fatores de crescimento com estrutura molecular homóloga à da insulina, encontrados na forma de IGF-1 e IGF-2, sendo sintetizados pelo fígado e pela maioria das células orgânicas , em resposta à ativação promovida pelo GH ou de forma GH-independente. Os IGFs influenciam no crescimento, diferenciação e metabolismo celulares e encontram-se ligados a proteínas carreadoras denominadas IGFBPs (IGFBPs 1,2,3,4,5 e 6). (2)
O GH pode aumentar a oxidação de ácidos graxos perante uma restrição calórica, acelera a lipólise, promove uma conservação de nitrogênio e alterações da composição corporal. Adultos com deficiência de GH podem apresentar aumento da gordura corporal e uma redução de massa magra, em relação a adultos normais, podendo ter importantes conseqüências metabólicas no metabolismo lipídico, levando a um aumento do risco de doença cardiovascular (3).
Atualmente existem no mercado brasileiro duas formas de se administrar o hormônio de crescimento: frascos para diluição e posterior aplicação através de seringas e canetas com a medicação em solução pronta para aplicação. No Sistema Único de Saúde (SUS), o produto atualmente adquirido deve ser aplicado através de seringas. A não utilização de canetas, pelo SUS, é atribuída ao maior custo da medicação. Estudos indicam que a administração de GH através de caneta é mais conveniente, melhor aceita pelos pacientes e resulta em menor desperdício quando comparada com o tratamento por seringa (4).
Administração do GH em pacientes com deficiência
Geralmente o GH é utilizado em idosos, indivíduos com HIV-positivo, idosos e jovens. O tratamento com GH para pacientes com deficiência do mesmo foi realizado inicialmente com a administração de GH obtido a partir da hipófise de cadáveres humanos. Porém esta forma de tratamento foi suspensa em 1985 por estar relacionada à ocorrência da doença de Creutzfeldt-Jakob (encefalopatia). Nesse mesmo período tornou-se disponível a somatropina humana recombinante, forma biossintética que substituiu o tratamento anterior (1).
É recomendado para quem têm deficiência de GH a utilização de Somatropina 0,025–0,035mg/kg/dia administrados via subcutânea à noite 6–7 vezes/semana. As apresentações comerciais disponíveis no Programa de Medicamentos Excepcionais são de 4 e 12UI por frasco ampola. A fórmula de conversão é 3UI equivalem a 1mg. Existem apresentações comerciais com volumes de diluente diferentes para a mesma dose de hormônio, o que deverá ser observado quando da prescrição e orientação ao paciente (1).
Riscos do uso indiscriminado do GH
A terapia com GH em doses elevadas pode acarretar, de forma dose-dependente, resistência à insulina e pode desencadear também diabetes mellitus tipo 2 em pacientes predispostos, além de Acromegalia e aparecimento de traços acromegalóides (5). Acromegalia pode ser definida como um crescimento desproporcional em diversas vísceras, tecidos moles, órgãos internos e alguns ossos membranosos como os das mãos, pés, nariz e mandíbula.
Além disso, em alguns indivíduos o GH diminui os níveis do hormônio T3 (ativo) enquanto aumenta a Tireóide inativa T4. Quando os valores de T3 são baixos o ritmo da síntese protéica pode diminuir, o que conseqüentemente pode diminuir também o anabolismo muscular. Nesse sentido, é importante manter alto a atividade da glândula tireóide. Para evitar este efeito indesejável do GH alguns atletas usam também o CYTOMEL (triyodotironina de sódio fabricado sinteticamente que se assemelhar ao tricodide-thyronine do hormônio tiróide natural (L-T3). E também administrado com esteróides anabólicos altamente androgênicos, como Hemogenin, Halotestin, Deposteron e outros.
Aplicações práticas
Em forma liofilizada, o GH deve ser mantido constantemente a uma temperatura entre 2 - 8 graus centígrados, e, a partir do momento em que for dissolvido, devem ser consumidos no máximo em 7 dias, sob o risco de perder o seu valor biológico.
O GH é utilizado tanto para ganho de massa muscular tanto para queima de gordura, mesmo com certa “desconfiança” por parte do meio científico quanto a sua eficácia. Alguns atletas que praticam treinamentos intensos, com algum risco para suas articulações também utilizam esta droga, tendo em vista a fama que esta droga têm na sobre o tecido conjuntivo, tendões, etc.
O efeito do GH sobre a diminuição da massa gorda corporal parece demorar em média 4 semanas, enquanto que os efeitos sobre o ganho de massa muscular parecem demorar mais ainda. É comum atletas utilizarem outras drogas associadas ao GH, para maximizar o ganho de massa muscular. Mais do que isso o GH parece fazer efeito no ganho de massa muscular apenas com a associação com outras drogas. Uma droga muito associada com o GH é a insulina, como exemplo temos a insulina Humulin- R (esta é uma insulina relativamente rápida, com meia-vida de 4-6 horas).
Um aspecto que deve ser levada em consideração é o efeito que o GH exerce sobre a mobilização de gorduras, conhecida como lipólise. O GH aumenta a lipólise, então ao administrar o GH antes de uma atividade física intensa ou de longa duração o processo de lipólise estará mais acelerado ainda, tendo em vista que este processo já está acontecendo no organismo (6). Então não é recomendado que se utilize o GH antes de praticar uma atividade física exaustiva, pois aumentaria a acidose muscular diminuindo o rendimento além dos riscos a saúde. Cuidado quanto a isto!!!
Ciclos utilizados
A administração pode ser crescente de 5-8ui/dia durante 3 meses e meio.
Ou 2UI de GH de manha e 2 UI a noite, depois de treinar. Muitos atletas utilizam estas dosagens por meses, chegando em alguns relatos a ciclos de 1 ano sem pausas!
Já outros com doses menores, 2UI/dia mais também com longos prazos, entre 2 à 6 meses.
Normalmente alguns atletas utilizam juntamente com as doses de GH, 6 UI de Humulin- R (esta é uma insulina relativamente rápida, com meia-vida de 4-6 horas) às seis da manha e 4 UI oito horas mais tarde ou depois do treinamento.
Estes atletas se asseguram de ingerirem 60 g de carboidratos no café da manha e 40g com a segunda injeção de insulina. Eles alegam que isto parece resolver o problema de resistência a insulina e, portanto de permitir a iniciar o anabolismo. Prevendo qualquer problema a respeito da glicemia, estes atletas costumam carregar sempre algumas ampolas de glucagon (hormônio contrario a insulina) de modo que se verificam algum problema, possam manter a glicemia sobre controle antes de acontecer o pior.
Estudos recentes indicam que 3,5% dos atletas americanos usaram hormônio de crescimento em doses elevadas de 3 a 8 mg diariamente por várias semanas, meses antes de eventos esportivos internacionais. Outras informações nos levam a acreditar que atletas que usaram substâncias anabólicas (geralmente hormônios tipo masculino ou androgênicos) também usaram, concomitantemente, 10 mg intramuscular de GH diariamente, o que é uma superdose de GH (7).
Referências
1 – Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas deficiência de hormônio do crescimento – hipopituitarismo somatropina. Ministério da saúde secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos departamento de assistência farmacêutica. Portaria SCTIE nº 67 de 06 de novembro de 2006.
2 - Gomes, J.R.; Caetano, F. H.; Hermini, H. A.; Rogatto, G. P.; Luciano, E. Efeitos do treinamento físico sobre o hormônio do crescimento (GH) e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) em ratos diabéticos. R. bras. Ci. e Mov. 11(3): 57-62, 2003.
3 - Halpern, Alfredo ; Mancini, Marcio Corrêa ; Cercato, Cíntia ; Villares, Sandra Mara F. ; Costa, Ana Paula A.C. . Efeito do hormônio de crescimento sobre parâmetros antropométricos e metabólicos na obesidade andróide. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 50, p. 68-73, 2006
4 - Marchisotti, F. G. ; Carvalho, L. R. S. ; Berger, K. ; Arnhold, I. J. P. ; Mendonça, B. B. . Tratamento da deficiência do hormônio de crescimento (GH) em crianças: Comparação entre o uso de canetas versus frascos/seringas. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 51, p. 1093-1096, 2007.
5 - Cutfield WS, Wilton P, Bennmarker H, Albertsson-Wikland K, Chatelain P, Ranke MB, et al. Incidence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance in children and adolescents receiving growth-hormone treatment. Lancet; 355:610-3, 2000.
6 - Peres, RAN. ; Guimarães Neto, WM. Guerra metabólica manual de sobrevivência. 2° edição. Midiograf. Londrina, 2005.
7 - Phillips WN. Anabolic reference guide, 10° Ed, 2005.
Matéria de Gustavo Barquilha Joel e Luis Gustavo da Silva Rodrigues.
Novos estudos que confirmam a importância de tomar café da manhã indicam que a refeição é ainda melhor se o leite desnatado estiver incluído nela, o hábito pode ajudar muito na perda ou na manutenção de peso.
As pessoas que tomam café da manhã, especialmente cereais com leite com baixa gordura, geralmente são mais magras do que aquelas que eliminam as refeições pela manhã ou comem outras coisas.
Além disso, vários estudos apontam que, a longo prazo, é mais provável que os que tomam café da manhã tenham sucesso na manutenção de um peso saudável. Uma pesquisa americana analisou os hábitos alimentares de cerca de 3.000 adultos do Registro Nacional de Controle de Peso.
Nela, adultos acima do peso que não tomavam leite começaram a incluir três copos diários da bebida em uma dieta de baixas calorias. Após essa mudança de hábito, elas perderam mais peso e mais gordura corporal que os indivíduos que simplesmente reduziram o consumo de calorias, e não tomavam ou bebiam pouco leite.
As pesquisas sugerem que a mistura de nutrientes encontrados no leite, como o cálcio e a proteína, podem melhorar a capacidade do corpo de queimar gordura.
"Um terço das mulheres adultas de 18 a 44 anos de idade eliminam definitivamente o café da manhã ou comem apenas alguma coisa", disse o estudo. Quando não tomam café da manhã em casa e optam por comer no caminho para o trabalho, as mulheres costumam escolher sanduíches e bolos. De qualquer forma, poucas vezes esses cafés da manhã fora de casa incluem cereais, e o leite é substituído por café, suco ou refrigerantes.
Dois dos erros mais comuns quanto à dieta cometidos pelas mulheres que estão tentando perder peso consistem em eliminar o café da manhã e evitar os produtos lácteos.
Segundo a empresa, algumas mulheres não tomam café da manhã com o objetivo de reduzir calorias, mas o certo é que alguns estudos mostram que as pessoas que não fazem uma refeição pela manhã consomem mais calorias durante o dia.
Meus queridos leitores, com tanta evidência chegando espero que vocês reflitam agora sobre a importância de levarmos a sério nossas escolhas ao nos nutrirmos. Com as escolhas certas e um pouco de planejamento, comeremos melhor, nos hidrataremos corretamente e assim, essa máquina perfeita que é nosso corpo, vai trabalhar sempe a nosso favor.
Quais os Melhores Suplementos Alimentares do Mercado?
Tenho certeza de que muitos se fazem esta pergunta, pois a cada dia temos mais opções nas prateleiras, mais promessas e, conseqüentemente, mais dúvidas. Atualmente existem muitos produtos com eficácia comprovada, que podem trazer vários benefícios para a melhora do rendimento, e outros que apenas tornam nossa vida mais fácil, já que é muito difícil ter disposição e tempo para elaborar todas as refeições diárias.
Porém, é preciso deixar claro que existem vários suplementos que não passam de promessas, ou seja, o único que irá se beneficiar será o comerciante. Quando o assunto é queima de gordura corporal a “empurroterapia” é ainda mais comum.
Deixemos bem claro que a suplementação alimentar depende exclusivamente da alimentação do indivíduo. Não é possível realizar a prescrição de um suplemento sem antes ter sido realizada uma análise minuciosa sobre a dieta, necessidades nutricionais, treinamento, dados antropométricos, etc. Infelizmente observamos que a maior parte dos suplementos são indicados ao “pé do ouvido”, sem o devido controle sobre esses fatores.
Durante um mês toma-se creatina, no mês seguinte, substitui-se a creatina por um pré-hormonal que é substituído logo depois por uma proteína em pó. Ou seja, a suplementação é realizada sem qualquer critério!
Também observamos pessoas que creditam todo o sucesso a um determinado suplemento. Por exemplo: Fiquei grande tomando massa 3 milhões! ou Defini meu abdômen tomando CLA!
Tanto no primeiro, quanto no segundo exemplo, se realmente os objetivos foram conquistados, não foi exclusivamente devido a suplementação, e sim ao efeito sinérgico de treinamento, alimentação, suplementação e descanso. Ou você já viu alguém perder gordura tomando CLA e comendo fast food todos os dias?
O profissional habilitado para prescrever uma suplementação alimentar correta é o nutricionista esportivo. Sem o seu auxílio, ocorrerá certamente perda de tempo e de dinheiro, pois suplementos não são nada baratos. O valor da consulta com um nutricionista muitas vezes será menor do que o valor gasto com os suplementos e, ainda assim, existem teimosos que insistem em ir pelo caminho mais pedregoso.
Não podemos afirmar que determinado suplemento é o melhor, visto que cada pessoa tem suas necessidades diferenciadas. Por exemplo, para uma pessoa que não possui tempo para se alimentar no meio da manhã e no meio da tarde, o melhor suplemento poderia ser uma refeição líquida. Já para outro indivíduo que realiza tranquilamente todas as suas refeições sólidas durante o dia, a refeição líquida passaria a ser totalmente desnecessária.
Irei expor alguns suplementos, que na minha opinião são os de maior valia atualmente no mercado. Eles estarão em ordem alfabética e não em ordem de prioridade, visto que esta, como já foi explicado, depende da necessidade individual.
Ácidos Graxos Ômega 3
Os ácidos graxos ômega 3 constituem uma classe especial de ácidos graxos poliinsaturados. Em geral, a ingestão adequada desse tipo de gordura está associada aos efeitos benéficos à saúde. Inclusive, são utilizados com sucesso no tratamento de várias patologias, dentre as quais podemos citar: doença cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes melito, doenças renais, artrite reumatóide, colite ulcerativa, doença de Crohn e doença pulmonar obstrutiva.
Os ácidos graxos ômega 3 podem alterar a composição da membrana muscular resultando na melhora do transporte da glicose e reduzir a degradação protéica. Observa-se ainda menor resposta inflamatória após o treinamento e maior estímulo na produção de testosterona e hormônio do crescimento. Com isso, sua ingestão dietética ou suplementação pode auxiliar no aumento da massa magra, aumento da força muscular e da potência aeróbica.
Podemos obter uma ingestão adequada de ômega 3 através de peixes de águas frias e profundas, e de semente de linhaça. Caso o consumo regular destes alimentos seja inviável, recomenda-se a suplementação com uma dosagem entre 3 e 4 gramas de ácidos graxos ômega 3 diariamente.
BCAAs (Branched Chain Amino Acid)
Os BCAAs são compostos por três aminoácidos: leucina, isoleucina e valina. Estes são denominados de aminoácidos de cadeia ramificada devido a sua formação estrutural. Nossas proteínas musculares são compostas por aproximadamente 19% de BCAAs.
Como os BCAAs são metabolizados no músculo e não no fígado, eles podem fornecer energia durante o exercício prolongado, e ainda evitar ou reduzir a taxa de degradação protéica endógena durante o exercício. O potencial papel da leucina no estímulo da síntese protéica e as evidências de que a administração de BCAAs possa afetar a resposta de alguns hormônios anabólicos, sugerem a hipótese do valor ergogênico da suplementação com BCAAs, no que diz respeito a uma hipertrofia muscular mais acentuada em resposta ao treinamento de força.
A suplementação com BCAAs tem sido utilizada com sucesso por indivíduos em períodos de restrição calórica, como em dietas de definição muscular, por exemplo. Observa-se menor perda de tecido magro quando se suplementa a dieta com esse produto. Uma ótima dica é utilizar BCAAS logo antes da aerobiose em jejum (prática muito comum em bodybuilders de alto nível), visando evitar o catabolismo.
Os BCAAs podem ser considerados como um suplemento relativamente seguro, contudo, seu excesso pode inibir a absorção de outros aminoácidos pelo organismo. Além disso, doses excessivas podem causar uma maior retenção líquida levando a um mal estar gastrintestinal. É importante ressaltar que a relação adequada entre os aminoácidos é de: 40% de Leucina; 30% de Isoleucina e 30% de Valina.
Carboidratos
A suplementação com glicose ou outras formas de carboidratos, antes, durante e após o exercício, pode melhorar o desempenho. Milhares de estudos sobre esse assunto têm sido realizados, desde que os carboidratos foram identificados como a fonte energética mais eficiente, há mais de 70 anos.
Dentre os mais usados, podemos citar a maltodextrina, que é um carboidrato complexo de rápida absorção pelo organismo, e a dextrose que é um carboidrato simples de elevado índice glicêmico. O uso desses produtos normalmente é restrito aos horários do treinamento de musculação e/ou aerobiose, mas pode-se complementar alguma refeição com maltodextrina, se necessário.
Já a utilização de dextrose antes do treinamento tem causado hipoglicemia, como ação rebote em um número considerável de pessoas, sendo que outras, não apresentam essa reação. A experiência individual é importante nesse caso. Imediatamente após o treinamento, em conjunto com uma solução de proteínas de rápida absorção, o uso de dextrose tem apresentado ótimos resultados, pois ela causa um pico na liberação do hormônio anabólico insulina, otimizando a síntese protéica e ressíntese de glicogênio.
Pode-se também acrescentar um pouco de maltodextrina na fórmula. A dosagem de carboidratos recomendada para se atingir um pico na liberação de insulina fica entre 70 e 90 gramas de carboidratos simples, mas isto novamente varia de acordo com o peso corporal e outros fatores individuais.
Existem ainda produtos que combinam vários tipos de carboidratos e eletrólitos, tais como sódio, potássio e magnésio. Esses suplementos são indicados para atividades de alta intensidade, porém com uma duração superior à uma hora, sendo que em uma sessão de alta intensidade de musculação, com duração menor do que uma hora não se faz necessária sua utilização, ainda mais em clima ameno.
Creatina
Este é sem dúvida um dos suplementos alimentares mais estudados pela comunidade científica nos últimos anos. A coitada já foi investigada milhões de vezes. É verdade que muitos desses estudos foram mal formulados e apenas fazem volume nas prateleiras da biblioteca de algumas Universidades.
Muito se especula sobre os possíveis efeitos colaterais da suplementação de creatina, principalmente no que se refere à saúde renal. Ocorre que para indivíduos com função renal prejudicada, ela pode oferecer algum risco, mas até o presente momento, constatou-se que os rins sadios são perfeitamente capazes de eliminar o excesso de creatinina (metabólito proveniente da decomposição da creatina) em uma suplementação apropriada, desde que a hidratação diária seja eficiente.
Sugere-se ainda que a creatina tenha diversas aplicações terapêuticas, tais como em populações idosas, atrofias musculares, mal de Parkinson, miopatias e algumas doenças cerebrais.
Glutamina
A glutamina é o aminoácido mais abundante do nosso plasma sangüíneo. É um aminoácido não essencial (produzido pelo próprio organismo), sendo sintetizado por meio da desaminação e transaminação de outros aminoácidos, especialmente os de cadeia ramificada (BCAAs).
A glutamina é essencial para o crescimento e diferenciação celular. Está envolvida tanto em funções anabólicas quanto catabólicas em diversos tecidos do corpo, ou seja, nosso organismo é altamente dependente desse aminoácido.
Observa-se que com o treinamento intenso e/ou prolongado, os níveis de glutamina plasmática reduzem drasticamente, podendo ficar até 50% menores, aumentando a susceptibilidade a lesões e processos inflamatórios, um pesadelo para quem objetiva ganhos musculares.
Além disso, com esse decréscimo na glutamina plasmática, a susceptibilidade a infecções do trato respiratório é muito maior, principalmente em atletas com overtraining, pois o sistema imunológico é altamente dependente desse aminoácido.
Tem sido demonstrado que a concentração intramuscular de glutamina é importante para o processo de síntese protéica e de glicogênio, ocasionando uma maior disponibilidade energética para os processos anabólicos. Ocorre um aumento da hidratação celular promovida pela entrada da glutamina na célula, servindo como um estímulo para a síntese e/ou inibição da degradação protéica e do glicogênio muscular, criando as condições ideais para o crescimento muscular.
A suplementação com glutamina tem sido utilizada para reduzir o intenso catabolismo muscular. Este ocorre quando elevados níveis de glutamina deixam o músculo, desidratando as células. A suplementação poupa o tecido muscular que seria catabolizado para prover glutamina para outras células do corpo, permitindo assim que o tecido muscular use glutamina para sintetizar tecido muscular novo, resultando em maior hipertrofia.
A glutamina também estimula a síntese de hormônio do crescimento, além de reduzir a ação catabólica do hormônio cortisol. Em períodos de restrição calórica, a suplementação com esse aminoácido é muito interessante, porque pode auxiliar na manutenção da massa magra.
HMB (hydroxy beta-methylbutyrate)
O HMB é um metabólito da leucina, produzido endogenamente em animais, sendo que nosso organismo produz cerca de 0,2 a 0,4g de HMB por dia. O HMB é metabolizado a HMG-CoA, que é utilizado para a síntese de colesterol. Ao contrário do que muitos pensam, o colesterol não é todo um mal, desde que seus níveis encontrem-se dentro dos padrões saudáveis. Esse é um tipo de lipídio fundamental para o bom funcionamento de inúmeras funções orgânicas, tais como: estruturação celular e síntese hormonal.
A teoria usada para explicar a ação do HMB é que a célula muscular estressada ou danificada pode não estar apta para produzir HMG-CoA suficientemente para suportar a adequada síntese de colesterol para a função celular, incluindo o próprio funcionamento da membrana celular. Portanto, supõe-se que a suplementação com HMB auxilie no aumento da massa muscular magra. Sugere-se que esses efeitos são alcançados por meio da inibição da degradação do tecido muscular durante o exercício intenso.
A dosagem efetiva, normalmente fica entre 3 – 6 gramas por dia. Sugere-se principalmente o uso de HMB para períodos específicos, tais como em dietas hipocalóricas. O suplemento pode reduzir o catabolismo, minimizando a perda de tecido magro. Mulheres tendem a apresentar um ótimo resultado com este suplemento.
Mix Protéicos
Essa classe de suplementos combina vários tipos de proteínas com diferentes tempos de absorção pelo organismo, garantindo uma adequação na ingestão protéica na dieta, com baixos teores de gordura e colesterol. Estes produtos são ideais para serem consumidos em horários nos quais é necessária uma ingestão de proteínas, mas, por falta de tempo ou disponibilidade, não é possível efetuar uma refeição sólida.
O maior problema envolvendo os alimentos ricos em proteínas de alto valor biológico é a dificuldade de transporte e armazenamento. Não é nada fácil ficar carregando claras de ovos, frango e peixes para cima e para baixo!
Já os alimentos fonte de carboidratos não necessitam de cuidados específicos no armazenamento, sendo mais fáceis de serem transportados. Uma dica nesses casos é utilizar frutas, aveia, barra de cereais ou batata-doce, como fonte de carboidratos e complementar o teor de proteínas da refeição com o mix protéico.
Óxido Nítrico (NO2)
Esse é o suplemento da moda. Há vários anos, a promessa eram os “massas três milhões” e, poucos anos atrás, a promessa era a creatina. No entanto, a suplementação com arginina, componente ativo do NO2, já é conhecida há muito tempo. Na década de 80, comercializava-se esse aminoácido com a promessa de estimular a liberação de hormônio do crescimento no organismo.
Porém, a arginina, que é um aminoácido classificado como condicionalmente essencial, era comercializada anteriormente em sua forma simples. Atualmente, utiliza-se a arginina-alpha-keto-glutarato, pois essa combinação possui uma biodisponibilidade muito maior do que a versão original.
O principal motivo do uso do NO2 é estimular a liberação de uma substância conhecida como óxido nítrico pelo organismo. O óxido nítrico estimula a vasodilatação, proporcionando uma maior absorção de nutrientes, devido ao aumento no fluxo sangüíneo. Observa-se ainda um significativo ganho de força em alguns indivíduos quando se administra o NO2. Portanto, esse suplemento pode ser interessante tanto nos períodos de ganho de massa magra quanto nos períodos em que se objetiva definição muscular.
Refeições Líquidas
Considero essa classe de suplementos como uma das mais importantes nos dias atuais. Esses produtos proporcionam rapidez e praticidade na hora de se realizar uma refeição. Poucos são aqueles privilegiados que têm ao seu lado uma super-mãe ou uma super-namorada para preparar todas as várias refeições nutritivas a serem realizadas durante o dia. E ainda, hoje, mais do que nunca, a carga horária despendida com o trabalho, impossibilita a maioria de nós a realizar várias refeições bem elaboradas.
Além desses fatores, convenhamos que algumas dessas refeições possuem sabor agradável e, devido a grande variedade de produtos existentes no mercado, podemos utilizar a refeição líquida adequada para cada indivíduo no horário que for necessário.
Vitaminas e Sais Minerais
As vitaminas possuem várias funções no corpo humano, influenciando um grande número de processos fisiológicos importantes para o exercício e para a performance. Por exemplo, muitas vitaminas do complexo B estão envolvidas no metabolismo energético, uma importante consideração durante o exercício.
Algumas das vitaminas do complexo B também são fundamentais para a formação da hemoglobina, proteína fundamental para manter uma performance adequada. Já os sais minerais são essenciais para vários processos orgânicos, tais como: contração muscular, equilíbrio ácido-básico sangüíneo, condução de impulsos nervosos, transporte de oxigênio, fosforilação oxidativa, ativação enzimática, função imunológica, ação antioxidante e saúde óssea.
Toda a população poderia obter as quantidades necessárias de vitaminas e sais minerais apenas por meio da dieta, porém, infelizmente, não são todos os que conseguem manter uma ótima ingestão de legumes, verduras e frutas. E ainda, no caso de atletas ou indivíduos fisicamente ativos, a suplementação com alguns desses micronutrientes pode ser necessária em alguns períodos específicos.
Estudos ainda demonstram que o trabalho muscular intenso gera maiores quantidades de radicais livres de oxigênio, os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem iniciar um processo deletério nas células e tecidos, chamado estresse oxidativo. Este pode levar à destruição de lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, causando diminuição da performance física, fadiga muscular, estresse muscular e overtraining.
Para prevenir o estresse oxidativo, o organismo apresenta um grande número de antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, que previnem a formação de espécies ativas de oxigênio ou até mesmo as elimina.
Radicais livres são moléculas que possuem um ou mais elétrons desemparelhados em seu orbital mais externo. Essa peculiaridade química forma a base de sua toxicidade. A formação de radicais livres é absolutamente normal em indivíduos sadios, pois é inerente ao próprio consumo de oxigênio, que aproveita o potencial destrutivo dessas espécies reativas para proteger-se contra bactérias e outros microorganismos. No entanto, quando a produção de radicais livres supera os mecanismos antioxidantes, ocorre o estresse oxidativo.
Antioxidantes são substâncias capazes, mesmo em concentrações relativamente baixas, de retardar ou inibir a oxidação do substrato. Podem agir bloqueando a formação de radicais livres ou interagindo com eles, tornando-os inativos. Podem também ser definidos como qualquer substância capaz de doar elétrons para o radical livre, tornando-o um composto eletricamente estável.
A administração de antioxidantes, como as vitaminas C e E, podem reduzir a lesão oxidativa causada pelo exercício. Como já foi descrito, o exercício intenso aumenta o consumo de vários antioxidantes. Conseqüentemente, a suplementação dietética de antioxidantes específicos é desejável e benéfica aos atletas e indivíduos com atividade física intensa.
Whey Protein
Este é sem dúvida um dos suplementos mais utilizados em todo o Brasil. Raramente entramos em uma academia sem nos depararmos com indivíduos chacoalhando seus potes com whey protein após uma sessão de treinamento. A whey protein, além de auxiliar no processo de recuperação muscular, é considerada a proteína de melhor absorção a ser utilizada após o treinamento, período conhecido por promover um maior aproveitamento de nutrientes.
Acontece que muitos acabam usando a whey protein em vão. Observamos, por exemplo, que indivíduos a utilizam em vários horários do dia. Só que esse tipo de proteína possui uma rápida absorção, ou seja, seus aminoácidos permanecem por períodos pequenos no plasma sangüíneo.
Por isso, aconselha-se basicamente o uso de whey protein imediatamente antes e após o treinamento, ou pela manhã (horários em que nosso organismo necessita de proteínas rapidamente; e nos demais horários, usar proteínas com uma absorção mais gradual, como um mix de proteínas. Vale ressaltar que o uso da whey protein logo após o treinamento deve preferencialmente ser acompanhado de carboidratos, evitando com isso a utilização da proteína como fonte de energia.
E os queimadores de gordura?
Temos hoje vários tipos de produtos que prometem “fritar” gorduras no mercado, dentre eles podemos mencionar:
CLA; a L-carnitina; produtos a base de cafeína; quitosana; garcinia; faseolamina; picolinato de cromo; chá verde; chá branco, etc. Realmente, todos eles apresentam um pequeno auxílio na utilização da gordura corporal como fonte energética, mas posso garantir que ainda não existe nada melhor para queimar gordura corporal do que uma dieta bem formulada associada a musculação e a correta aerobiose.
Portanto, não crie muitas expectativas quanto a estes produtos! Vale ressaltar que eles podem realmente auxiliar o processo, mas somente se acompanhados de uma dieta e treinamento adequados. Não esperem milagres!
O A, B, C DOS BCAAs
De acordo com texto publicado na revista FLEX do mês de agosto de 2008, de autoria do PHD Jim Stoppani, antes de a creatina, a arginina ou o whey protein serem os suplementos mais populares do mercado, os aminoácidos de cadeia ramificada (branched-chain amino acids – BCCAs) eram uns dos mais usados. Hoje em dia, eles estão de volta porque os atletas acreditam em seus bons resultados quanto ao crescimento muscular, à força e energia e à perda de gordura.
OS TRÊS AMINOÁCIDOS
Jim delineia que os BCAAs são compostos de três aminoácidos essenciais – a leucina, a isoleucina e a valina. O nome (aminoácidos de cadeia ramificada) advém da estrutura do trio, uma vez que há bifurcação entre eles, como ramos, e, apesar de existirem vinte tipos de aminoácidos, estes três perfazem um terço do total dos aminoácidos presentes nos músculos.
O que realmente os diferencia dos demais é a maneira que o corpo lida com eles. Os aminoácidos passam pelo fígado, o qual quebra suas cadeias, de maneira a utilizá-los como combustível. O fígado tende a enviar os BCAAs diretamente aos músculos.
Primeiramente, durante a malhação, os músculos usam prontamente os BCAAs como fonte de energia e atuam no crescimento muscular em seguida, portanto, quanto mais intensa e duradoura for a atividade física, mais BCAAs serão utilizados pelo organismo. Assim, conforme esclarece o autor, o correto é tomar o suplemento logo antes de ir à academia, pois os aminoácidos ficarão disponíveis, propiciando, até, mais disposição na realização do treino.
MODO DE ATUAÇÃO NO CÉREBRO
Depreende-se da leitura que os BCAAs também agem por outro mecanismo que envolve o cérebro: pesquisadores franceses descobriram que, durante a prática de exercícios físicos, o aminoácido metaboliza uma substância conhecida como 5-hydroxytryptamine (5-HT), mandando sinais para o cerébro de que o corpo se encontra fatigado e que tem de reduzir a força e tolerância muscular. O aminoácido tryptophan é responsável pela produção do 5-HT no cerébro e é nesta fase que entra o BCAA valina.
Diversos estudos científicos confirmaram que tomar os BCAAs antes da musculação diminui a quantidade de tryptophan no cérebro e, consequentemente, a quantidade de 5-HT. Desse modo, podem ajudar a prevenir o cansaço, permitindo maiores esforços, treinos mais longos, o aumento do tamanho dos músculos e a redução da fadiga cerebral.
MECANISMO DE ATUAÇÃO NOS MÚSCULOS
O benefício mais interessante dos BCAAs para os fisiculturistas é, sem dúvida, a hipertrofia muscular. O suplemento auxilia no crescimento dos músculos pelo estímulo direto da síntese de proteínas, sendo um aminoácido por vez, exatamente como se constrói uma parede de tijolos.
Estudiosos da Universidade de Medicina no Texas (Galveston) descobriram que a leucina é a chave dentre os três aminoácidos BCAAs. A leucina atua, metaforicamente falando, como uma chave numa fechadura dentro do músculo, o que instiga o processo da síntese protéica.
RELAÇÃO COM OS HORMÔNIOS DO CRESCIMENTO, INSULINA E CORTISOL
A leucina dispara o nível de insulina – hormônio anabólico que também estimula a síntese de proteínas, mas por uma via distinta da leucina. Apesar de ela ser definitivamente o MVP dos BCAAs, a revista diz que a melhor cartada é ingerir a leucina em conjunto com a isoleucina e a valina, porque, assim, as benéfices serão mais intensas.
Os BCAAs também atuam no crescimento muscular através do hormônio do crescimento. Um estudo italiano de 2001 mostrou que os atletas que os tomaram durante um mês tiveram o nível de produção da proteína ligadora do hormônio do crescimento (growth hormone binding protein – GHBP) acirrado depois da musculação. A GHBP é importante porque age como uma carregadora do GH no sangue, levando-o aos músculos para que estes sejam aumentados.
A matéria cita outro hormônio que é atingido pela ação dos BCAAs: o cortisol. Uma pesquisa de 2006, apresentada no encontro anual da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, relatou que aqueles que consumiram BCAAs tiveram uma redução significativa do nível de cortisol durante e após o treino em comparação ao grupo do placebo. Isto é importantíssimo, pois o cortisol é um hormônio catabólico que interfere negativamente, com o embotamento da membrana muscular.
FORÇA MUSCULAR
Um dos benefícios da ingestão dos BCAAs condiz com o aumento da força corporal. Uma pesquisa em Roma (Itália), de 2003, reportou que os homens que os tomaram por dois dias aumentaram a sua força se comparados àqueles que ingeriram placebo.
Depois de oito semanas de suplementação com leucina e whey protein (rico em BCAAs), acompanhados de um programa de exercícios físicos com pesos para as pernas, os pesquisadores da Universidade do Estado da Califórnia (Fullerton) detectaram o aumento do nível do hormônio anabólico testosterona e pernas com músculos mais fortes. De fato, inúmeros estudos, tal como um feito no Japão, reiterou que os atletas que tomaram os BCAAs tiveram redução significativa do catabolismo depois de malhar.
Uma pesquisa feita na Austrália, no ano de 2006, publicada no Jornal Europeu de Psicologia Aplicada, demonstrou que seis semanas de suplementação à base de leucina aumenta a força muscular.
RELAÇÃO COM O GLICOGÊNIO
Os BCAAs mantêm níveis altos de glicogênio nos músculos, conforme elucidou a Universidade de São Paulo (Brasil). O glicogênio é uma das formas que se tem de acumular carboidratos nas células musculares. Jim afirma que, normalmente, o glicogênio cai durante a atividade física, uma vez que é combustível para os músculos. Isto pode comprometer o tamanho deles, porque o glicogênio puxa água para os músculos, deixando-os cheios e grandes. Como os BCAAs são utilizados de imediato pelo corpo como fonte de energia durante a malhação, o nível de glicogênio dos músculos fica alto após os treinos, mantendo o inchaço muscular.
PERDA DE GORDURA CORPORAL
Um estudo realizado em 1997, entre lutadores bem competitivos, comprovou que aqueles que usaram os BCAAs, com uma dieta de baixa caloria, emagreceram e perderam gorduras localizadas, particularmente na região abdominal, ao contrário dos que tomaram placebo.
Dentre os três aminoácidos, a leucina é a que proporciona melhores efeitos em relação à perda de gordura. Uma pesquisa brasileira de 2006 mostrou que a leucina tomada por seis semanas é capaz de reduzir a massa gorda significativamente, sob o fundamento de que a leucina estimula a síntese protéica e o aumento da energia despendida ajuda a queimar gordura.
REDUÇÃO DA FOME
A leucina ainda influencia diretamente o cérebro, no sentido de diminuir a fome, em consonância com pesquisa da Universidade de Cincinnati, de 2006, publicada no Jornal Ciência. Depois de se injetar leucina no cérebro de ratos, observou-se que eles comeram menos e ganharam menos peso do que aqueles que receberam placebo. A teoria é que, no cérebro, o nível de leucina indica o nível de aminoácidos na corrente sanguínea.
Assim, segundo explica Stoppani, a suplementação baseada em leucina pode enganar o cérebro e fazer com que ele pense haver muita energia disponível (na forma de aminoácidos), não precisando consumir muita comida. Isso pode propiciar uma considerável diminuição da fome quando se está em regime alimentar.
POSOLOGIA
A FLEX recomenda entre cinco e dez gramas de BCAAs por dose e, ao menos, quatro doses ao dia: uma pela manhã, uma trinta minutos antes de ir à academia e uma trinta minutos após o treino (considerados períodos críticos) e uma com a última refeição.
Interpretação do texto em inglês realizada por: Oksana Maria
BCAA no Brasil
No Brasil, os suplementos de BCAA foram liberados pela ANVISA, e há uma ampla variedade de opções no mercado. Não é um suplemento caro, sendo que podem ser encontrados produtos com preço por volta de R$ 30,00 e outros cujos preços superam R$ 100,00.
Antes de se decidir, não leve em consideração apenas o preço do produto, leia bem o rótulo para saber a dosagem indicada e a quantidade total presente na embalagem, de modo que possa calcular o custo-benefício.
Às vezes, um produto aparentemente mais barato pode ter pior custo-benefício. Por exemplo, dois produtos BCAA com 100 cápsulas cada podem custar a mesma coisa, mas um proporciona 3g de BCAA em 3 cápsulas enquanto que outro demanda 5 cápsulas para fornecer os mesmos 3g de BCAA. Fique atento!
Existem alguns produtos diferenciados, que combinam os BCAA com outras substâncias. O BCAA Stack da Universal (assim como o Xtend da Scivation) combina BCAA com glutamina. E o BCAA Top Gradual Release da BodySize combina o BCAA com vitamina B6, prometendo uma liberação gradual.
Você já usou BCAA? Na sua opinião, este produto é eficiente ou ineficiente? Vale a pena combiná-lo com outras fontes de proteínas como a Whey Protein?
Não deixe de dar a sua opinião em nosso fórum, de modo que a sua experiência pessoal possa ajudar outros usuários acerca deste suplemento alimentar.
>> Participe da discussão sobre a eficácia do BCAA e da sua combinação com outros suplementos alimentares <<
O advogado Marcelo Cintra publicou artigo no site do escritório Bueno & Constanze Advogados onde conclui que a venda ilegal de anabolizantes não configura crime de tráfico de drogas.
Somente no caso de substâncias proibidas de entrar no Brasil é que poderia se configurar o crime de contrabando.
Leia o artigo do jurista:
"Prática muito corriqueira em academias e por esportistas de alto desempenho, e a utilização de substâncias químicas (esteróides), para aumentar seus rendimentos físicos.
 
Esteróides são lipídeos (gorduras) que são encontrados em plantas e animais. São incluídos neste grupo de substâncias o colesterol, numerosos hormônios, precursores de vitaminas, ácidos biliares, alcoóis (esteróis) e venenos. Neste contexto esportivo, esteróides são sinônimos de esteróides anabolizantes ou simplesmente anabolizantes, que são substâncias dopantes utilizadas por atletas para melhorar seu desempenho físico.
 
Os esteróides anabolizantes são hormônios naturais ou sintéticos que tem como função, promover o crescimento e a divisão celular, gerando um grande aumento da massa muscular. A testosterona é o esteróide anabolizante natural mais conhecido e utilizado por atletas.
 
Apesar desta substância promover o crescimento físico rapidamente, o abuso de esteróides anabolizantes causa inúmeras reações adversas, tais como: elevação dos níveis pressóricos e do colesterol sangüíneo, irritabilidade e agressividade, depressão, acne intensa, calvície precoce, impotência sexual e atrofia testicular. Em homens, pode ocorrer ginecomastia. Em mulheres, masculinização.
 
Tais risco foram inclusive reconhecidos internacionalmente e pela legislação brasileira, que definiu as substâncias que necessitam controle especial e os procedimentos para sua prescrição e dispensação.
 
Apesar de nossa legislação definir expressamente as substâncias que podem circular, e a forma de sua circulação, não e difícil encontrarmos tais substâncias circulando livremente em academias, podendo ser adquiridas sem qualquer prescrição médica ou qualquer controle.
 
Ai se pergunta, quais as penalidades para quem comercializa tais substancias sem as devidas receitas médicas ou ainda clandestinamente?
 
Do ponto de vista técnico, os anabolizantes não se enquadram no conceito de substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, como descrito no parágrafo único do artigo 1º, da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, in verbis, tão pouco se encontra relacionada em listas atualizadas periódicamente pelo Poder Executivo da União como substância que cause dependência física.
 
Art. 1°. Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes.
 
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periódicamente pelo Poder Executivo da União.
 
Assim, o comércio ilegal de substâncias anabolizantes não poderia ser reprimido pela citada lei, tampouco pelo artigo 243, in verbis, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), por força do princípio da legalidade penal.
 
Art. 243. Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida:
 
Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (Redação dada pela Lei n° 10.764, de 12.11.2003).
Poderíamos também discutir o enquadramento da venda irregular de anabolizantes à luz do artigo 278 do Código Penal, uma vez que a expressão substância nociva à saúde, contida em seu verbo, tem gerado divergências entre a jurisprudência e/ou a doutrina.
 
Outras substâncias nocivas à saúde pública
 
Art. 278 - Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal:
 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
 
Contudo, devemos nos atentar principalmente em até que ponto um medicamento pode ser considerado uma substância nociva à saúde? É possível para o farmacêutico controlar a destinação final do produto? O que podemos te certeza, é que a venda de medicamento em desconformidade com a receita médica é punida nos termos do artigo 280 do Código Penal:
 
Medicamento em desacordo com receita médica
 
Art. 280. Fornecer substância medicinal em desacordo com receita médica:
 
Pena - detenção, de um a três anos, ou multa.
 
Modalidade culposa
 
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
 
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
 
Contudo, a venda de um medicamento sem a devida receita médica não constituiria crime, uma vez que o tipo penal acima transcrito e taxativo, falando apenas em fornecer substância medicinal em desacordo com a receita médica.
 

 
É necessário destacar, ainda, que muitos anabolizantes não têm o seu devido registro na Agencia Nacional de Saúde, entrando no mercado brasileiro ilegalmente, por meio do contrabando. Assim, o acesso aos anabolizantes por parte de atletas, especialmente nas academias de ginástica, indica, antes, problemas com a comercialização ilegal do produto, além do mais, pode-se verificar, que as vendas irregulares dessas substâncias ocorrem ainda, em casas agropecuárias e pela internet.
 
Enxergando referido problema, foi proposto perante o senado projeto de Lei, PLS nº 124, de 2005, que pretende a criminalização específica da venda irregular de esteróides ou peptídeos anabolizantes, o que certamente contribuirá para o combate a essa prática."
Dados do Artigo
Autor: Bueno e Costanze Advogados
Contato: franmarta@terra.com.br
Informações Bibliográficas:
Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma:
Costanze, Bueno Advogados. (ESTERÓIDES E A LEI). Bueno e Costanze Advogados, Guarulhos, 12.02.2009. Disponível em:
FONTE: Escritório Bueno & Constanze Advogados - http://buenoecostanze.adv.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4506&Itemid=81
Atenção: Apesar de a venda ilegal de anabolizantes não configurar tráfico de drogas, não deixa de ser uma atividade ilícita. No Brasil, esteróides anabolizantes somente podem ser vendidos em farmácia e com a apresentação de prescrição médica.
O documentário Bigger Stronger Faster - Is it still cheating if everyone's doing it? (em tradução livre: Maior Mais Forte Mais Rápido - deixa de ser trapaça quando todo mundo trapaceia?) é uma crítica acirrada à cultura norte-americana, onde a população se apresenta contrária ao uso de anabolizantes esteróides nos esportes e para fins estéticos, mas ao mesmo tempo venera atletas que fazem uso de substâncias ilegais.
Dentre os famosos que são venerados pelos norte-americanos, e que fazem ou que fizeram uso de anabolizantes esteróides, o filme apresenta Hulk Hogan, Sylvester Stallone, e Arnold Schwarzenegger.
Segundo o documentário essas personalidades influenciam crianças, jovens e adultos apresentando físicos extremamente musculosos, mas escondem a verdade por trás das montanhas de músculos: anabolizantes esteróides.
O filme apresenta uma realidade obscura dos esportes de elite, que não incomoda apenas o fisiculturismo de alto rendimento, mas praticamente todas as modalidades esportivas que dependem de músculos fortes e rápidos: o doping.
Para o documentário, o atleta de elite é compelido a usar anabolizantes para atingir o topo nos esportes, sem os quais nunca seria um campeão, certo que todos os competidores fazem uso de alguma substância proibida.
São apresentados no vídeo os casos dos velocistas Ben Johnson e Carl Lewis, do ciclita Floyd Landis e dos jogedores de baseball José Canseco, Barry Bonds e Mark McGwire.
No filme são entrevistados médicos, advogados, parlmentares, atletas profissionais e ratos de academia.
O autor do documentário critica o pânico que a mídia levanta em torno dos anabolizantes, sem base científica ou prática para tratá-los como drogas homicidas.
Apresenta 450.000 como o número de mortes causadas por cigarro a cada ano; 75.000 por álcool; e apenas 3 por anabolizantes esteróides.
Nos números de emergência de hospital, o documentário apresenta como primeiro colocado no lista o álcool, como segundo colocado a cocaína, terceiro a maconha, e somente na centésima quadragésima segunda posição os anabolizantes esteróides.
Há no documentário depoimento do médico Norm Fost, segundo o qual não haveria dúvida de que os esteróides anabolizantes esteróides causam sérios efeitos colaterais, mas que eles não teriam sido devidamente demonstrados ainda.
Também há depoimento do médico Gary Wadler, que é contra os anabolizantes e representa a entidade Antidoping, e que diz que os efeitos colaterais dos esteróides não podem ser demonstrados porque seria antiético.
No filme são apresentados os efeitos colaterais da Vitamina C, pelo médico Carlon Colker, e que são muito semelhantes àqueles imputados aos anabolizantes esteróides. Segundo o médico, até amendoim é perigoso, pessoas alérgicas podem morrer por causa dele. Mas não é por isso que o amendoim é proibido para consumo.
Um dos irmãos do produtor do documentário, que é usuário de esteróides, diz que sentiu como efeitos colaterais: acne e crescimento de pelos no peito e nas costas. O outro irmão, que também é usuário da droga, afirma que ao usar esteróides tem reduzidas as "bolas do saco".

Uma atleta profissional diz que o efeito colateral é o som grosso da voz e o crescimento de pelos.
De acordo com o documentário, não haveria alteração de personalidade pelo uso de esteróides, ou ataques de raiva, como é divulgado na mídia.
Segundo o documentário, os esteróides anabolizantes têm sim efeitos colaterais, como qualquer outro medicamento, mas eles seriam reversíveis com o fim do uso da droga. São mencionados os seguintes efeitos colaterais: acne, crescimento de pelos, aumento do colesterol, diminuição dos testículos e diminuição dos espermas (até mesmo esterilidade). Todos esses efeitos seriam reversíveis.
Para o produtor do documentário, os esteróides não causam calvície (mas podem adiantá-la se for um traço genético).
Os esteróides também causam ginecomastia nos homens, e nas mulheres, além de acne e crescimento de pelos, causam engrossamento da voz, problemas menstruais e podem aumentar o clitóris. Alguns desses efeitos não seriam reversíveis.
Nas crianças, os esteróides poderiam prejudicar o crescimento dos ossos, mas isso não foi provado.
Também não foi provado que os esteróides causam câncer ou problema nos rins. Problemas no fígado seriam causados apenas por esteróides de administração oral.
Quanto aos problemas de coração, diz o documentário que não há prova que os esteróides os causem, mas afirma que baixa testosterona também traz problemas de coração.
No que toca à agressividade, o documentário afirma que apenas 5% da população apresenta esse efeito colateral.
Sobre efeitos colaterais a longo prazo, não se pode dizer nada, porque não há nenhum estudo.
Em entrevista, o advogado Rick Collins afirma que a sociedade norte-americana aceita que as pessoas se exponham a inúmeros riscos desnecessários, tais como cirurgias plásticas, lipoaspirações, bungee jump, saltos de pára-quedas, esquiar na neve e assim por diante. Os riscos dessas atividades são tremendos, sem qualquer necessidade. Se todos esses riscos são permitidos, por que não permitir o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos?
De acordo com o advogado, os usuários de esteróides são em sua grande maioria (85%) ratos de academia, e não atletas, o que não justificaria a proibição dos esteróides por razões de trapaça nos esportes.
No vídeo é apresentada uma entrevista com o médico Wade Exum, diretor do comitê olímpico norte-americano de controle de doping, o qual revelou que mais de 2.000 atletas falharam no antidoping, mas que os resultados foram escondidos.
O documentário ainda aborda o caso nebuloso de um adolescente que se suicidou e cujos pais e a mídia culparam os esteróides, o que deu origem a uma lei dura contra os anabolizantes no Congresso norte-americano. No entanto, o adolescente tinha outros problemas completamente alheios aos anabolizantes.
Por fim, o filme critica a indústria de suplementos alimentares, a falta de controle sobre os produtos e as propagandas enganosas em torno dela.
Em resumo, o documentário é uma forte crítica a alguns valores sociais. Permite-se que o cidadão assuma inúmeros riscos sem necessidade, para fins estéticos ou de prazer, mas não se permite que use esteróides.
Cigarro e álcool são drogas que matam milhares de vezes mais do que esteróides, mas são permitidos. Não há demonstração científica de que os esteróides causem mortes, mas eles são os primeiros a serem apontados como causa de morte quando algum de seus usuários falece.
E os grandes heróis norte-americanos, produtos de filmes como Rocky, Rambo, Exterminador do Futuro e outros, foram estrelados por pessoas que usam ou usavam esteróides, mas são veneradas pelos mesmos que condenam o uso das drogas.
Assista ao filme no YouTube:
Obs.: Atenção: Apesar de o documentário criticar a proibição do uso de anabolizantes para fins estéticos, cumpre lembrar que no Brasil a sua venda também é proibida para esse fim. Somente podem ser adquiridos por razões de saúde e com prescrição médica. Não se esqueça que todos os medicamentos têm efeitos colaterais, e o mau uso de anabolizantes pode causar severos efeitos colaterais.
Você acha que os anabolizantes esteróides deveriam ser permitidos para fins estéticos?
Ninguém duvida que os esteróides anabolizantes proporcinam impressionantes ganhos de força e massa muscular, mas o seu usuário se sujeita a riscos por conta de efeitos colaterais já comprovados, bem como por outros ainda não demonstrados.
Se a sociedade aceita o consumo de drogas como o álcool e o cigarro (que comprovadamente causam severos danos à saúde), e de intervenções cirúrgicas de risco para fins estéticos (desnecessárias), deveria também aceitar o uso de anabolizantes por adultos para melhora da massa muscular e aparência geral do corpo?
A proibição ou a liberação do uso depende de lei, e a lei, em teoria, decorre da vontade do povo.
Criamos em nosso fórum um tópico para que os usuários discutam sobre o uso de anabolizantes esteróides para fins estéticos. Se você é contrário ou a favor, não deixe de expressar a sua opinião.
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Caros colegas, está provado que incluir amêndoa na dieta acentua a redução de peso. E tem mais: ela é rica em proteína, fibra, cálcio, ferro e gordura do bem, que protege o coração. Se você acha que as amêndoas, castanhas e nozes devem passar longe da sua dieta por conta das calorias, você não sabe o que está perdendo. Elas fazem parte do seleto grupo das frutas oleaginosas, que, além de carregarem muitos nutrientes, podem ser excelentes parceiras na hora de emagrecer.
Estudos indicam que, quando aliadas a uma dieta, essas castanhas auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras mono e polinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras. O mais recente deles, publicado na revista norte-americana International Journal of Obesity, comparou os efeitos de uma dieta para emagrecer enriquecida com amêndoa a uma mais tradicional, suplementada com carboidratos complexos.
O grupo que comeu amêndoa não só obteve mais sucesso na redução do peso e do total de gordura corporal como também teve mais facilidade em manter a perda de peso durante o tempo estudado. Lançar mão das gorduras do bem para emagrecer é um recurso cada vez mais defendido por especialistas no mundo todo. O efeito principal que o uso dessas oleaginosas têm é quanto a redução do nível de insulina liberada pelo pâncreas, ajudando assim, a converter os estoques de gordura corporal em energia.
Além disso, os especialistas são unânimes ao classificá-las como ótimas moderadoras de apetite. “Ao comer cinco ou seis nozes antes da refeição, você se sente saciado mais rápido e por mais tempo”, escreve o médico norte-americano Michael Roizen, autor dos best sellers Idade Verdadeira e A Dieta da Idade Verdadeira.
E não é só isso. A família das castanhas é muito rica em nutrientes. Na lista de seus componentes benéficos entram fibras, proteína, cálcio, ferro, potássio, zinco, selênio, vitamina E, ácido fólico, entre outros. A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres.
Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do-brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito.
Já amendoim, amêndoa e pistache são boas fontes de proteína e não devem faltar na alimentação de quem não come carne. O zinco, presente especialmente na castanha-do-pará e de caju, tem papel fundamental na produção de glóbulos brancos; magnésio, encontrado na maioria dessas castanhas, ajuda a controlar a pressão e a reduzir sintomas da tensão pré-menstrual; sem falar no potássio, mineral fundamental para contração muscular.
As gorduras monoinsaturadas presentes nesses alimentos também são uma vantagem e tanto. Elas reduzem o nível de colesterol ruim e aumentam o HDL, o colesterol do bem, responsável por limpar as artérias. Por isso, elas são armas poderosas para afastar as doenças cardíacas. Uma pesquisa norte-americana revelou que duas colheres de sopa de nozes por dia é capaz de reduzir em 13% o nível total de colesterol. Cada 1% do colesterol reduzido significa 2% a menos de risco de doenças cardiovasculares.
Mas não se esqueça de que, mesmo sendo do bem, essas gorduras carregam muitas calorias. Um pacotinho de 100 gramas de amendoim ou castanha de caju, por exemplo, vale o mesmo que um Big Mac. Nem é preciso dizer que, consumidas em exagero, acabam como estoque de gordura. Por isso, o recomendado é comer as castanhas no lugar de outro alimento, não apenas adicioná-las à dieta.
Qualquer que seja a sua escolha, o melhor é consumir as oleaginosas cruas. Se não gostar, uma boa alternativa é torrá-las em casa, pois o calor do forno não é suficiente para tirar os benefícios dos nutrientes nelas contidos. Para preservá-las, conserve em lugar seco e afastadas da luz e evite os grãos muito salgados, que favorecem a retenção de líquidos.
DIFERENÇAS ENTRE DUAS METODOLOGIAS PARA SE DETERMINAR A INTENSIDADE (CARGA) DO EXERCÍCIO
Ao se planejar um treinamento de força, um aspecto muito importante é a relação volume/intensidade (percentual da carga vs. repetições) (WEINECK, 1999). Badillo e Auesterán (2001) citam o número de repetições por séries, como expressão da intensidade de trabalho, uma das formas mais eficazes e precisas de aproximar-se da intensidade ótima de treinamento.
Porém o número de repetições é proporcional a carga utilizada no exercício, sendo indispensável uma correta manipulação das cargas utilizadas no exercício. Existem diferentes protocolos metodológicos para se determinar a carga utilizada no exercício, dentre elas destacam-se duas:
Testes de 1-RM
Uma maneira de se obter a intensidade (Carga) exata desejada para a realização de um exercício de musculação é o teste de Repetição Máxima, também conhecido como teste de 1RM. Esse teste em especial vem sendo o mais utilizado principalmente na área de pesquisa científicas, devido ao baixo custo, além de ser aparentemente seguro para a maior parte da população.
Existem diversos protocolos para se identificar a Repetição máxima em um determinado exercício de musculação, por exemplo: em um dos protocolos os indivíduos serão orientados para tentar completar duas repetições. Caso seja possível completar as duas repetições na primeira tentativa, uma segunda tentativa será efetuada após intervalo de recuperação de três a cinco minutos com uma carga superior (primeira possibilidade) àquela empregada na tentativa anterior.
Tal procedimento será repetido novamente, caso ainda não se tinha determinado a carga referente a uma única repetição máxima. Portanto, a carga registrada como 1-RM será aquela na qual foi possível ao indivíduo completar somente uma única repetição máxima (CLARKE, 1973). Dias et al (2005) cita que a familiarização prévia com testes de 1-RM é de extrema importância para a análise da força muscular, mesmo em indivíduos com experiência prévia em exercícios com pesos, sendo que esta avaliação prévia deveria ter pelo menos 3 sessões. Outro dado interessante é o encontrado em um estudo desenvolvido por Maior at al (2007).
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o valor de carga deslocado durante a execução do teste 1RM em duas situações: com e sem privação visual, tendo o autor confirmado a efetividade do teste de 1RM com privação visual pelo fato de evitar que o sujeito visualize a carga de teste, conseqüentemente, subestime o seu desempenho e, hipoteticamente, aumente sua auto-eficácia cognitiva.
Apesar do tempo total do teste ser considerado pequeno por alguns pesquisadores, pode ser que para um professor de musculação, esse tempo não seja tão curto. Ou seja, talvez para um professor que tenha muitos alunos em um mesmo período, ou em uma academia com muitos alunos e poucos professores, esse teste acaba sendo inviável, devido ao curto tempo que o profissional pode disponibilizar ao aluno, sendo mais acessíveis os testes de repetições máximas utilizando uma tabela de conversão.
Tabelas de Conversão
As tabelas de conversão através de realizações de repetições máximas possibilitam a identificação estimada da força máxima sem a necessidade do teste específico de carga máxima, fazendo uso apenas de uma técnica matemática de regra de três simples e evitando assim uma possível manobra de Valsalva dos avaliados durante a avaliação.
Na literatura especializada encontram-se várias tabelas que abordam esta relação de forma generalizada. Como exemplo temos os estudos sobre a tabela de conversão de Matvéiev (1986), que demonstram as possíveis repetições máximas com os respectivos percentuais de carga máxima e ainda classifica as faixas por intensidade, dando a luz para a criação do teste de carga por repetições máximas.
O teste de carga por repetições máximas propriamente ditas, consiste na inversão do teste de carga máxima, ou seja, realiza-se um número máximo de movimentos com a carga não variável. Após a realização do teste de carga por repetições máximas, faz-se a identificação e associação do número de repetições máximas obtido, com o percentual apresentado no quadro de Matvéiev (1986), em seguida aplicou-se a regra de três simples sobre o resultado, para que fosse identificada a carga máxima ou os 100% de carga em cada aparelho testado.
Um ponto positivo é que a não utilização de testes de carga máxima possibilita a realização de testes em exercícios variados em uma única sessão de treinamento sem estimular a fadiga central, porém o protocolo de carga máxima é considerado mais fidedigno, pois consegue se aproximar mais da carga máxima suportada pelo indivíduo, ao contrario do teste de repetições máximas utilizando uma tabela de conversão, que estimam a carga máxima.
Na realidade, o ideal realmente seria que o professor de musculação tivesse tempo para escolher qual seria o melhor método para identificar os níveis de força máxima de seus alunos, porém para que isso aconteça é necessário que existam um número suficiente de professores ou profissionais da área de educação física nas academias, sendo que infelizmente o que se vê é o contrario, muitos alunos nas academias para um número reduzido de professores.
De qualquer forma os resultados obtidos com uma sessão de musculação podem ser melhorados com uma correta periodização do treinamento e da estruturação do treino, respectivamente.
Bons Treinos!!!!!
Gustavo Barquilha Joel
Mestrando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Cruzeiro do sul (Unicsul).
Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física da Academia Marathon Wellness (Bauru)
REFERÊNCIAS
BADILLO JJG; AUESTERÁN EG. Fundamentos do treinamento de força : aplicação ao alto rendimento desportivo. Editora Artmed. São Paulo. 2° edição. 2001
CLARKE DH. Adaptations in strength and muscular endurance resulting from exercise. In: Wilmore JH, editor. Exercise and Sports Sciences Reviews. New York: Academic Press. 73-102. 1973
DIAS, R.M.R. ; CYRINO, E.S. ; SALVADOR, E.P. ; CALDEIRA, L.F.S. ; NAKAMURA, F.Y. ; PAPST, R.R. ; BRUNA, N. ; GURJÃO, A.L.D. . Influência do processo de familiarização para avaliação da força muscular em testes de 1-RM. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, v. 11, n. 1, p. 34-38, 2005.
MAIOR, Alex Souto ; VARALLO, Ângelo Testa ; MATOSO, André Gustavo de Paula Santos ; EDMUNDO, Danilo Andrade ; OLIVEIRA, Moises Marinho de ; MINARI, Valquiria Aparecida . Resposta da força muscular em homens com a utilização de duas metodologias para o teste de 1RM. Revista brasileira de cineantropometria & desempenho humano, v. 9, n. 2, p. 177-182, 2007.
MATIVEIEV, L.P. Fundamentos do treino desportivo. Lisboa: Livros Horizonte, 1986
WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 1999.