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Conteúdo aprofundado elaborado por colaboradores:
Se você fumou, pensou em parar de fumar ou convive com alguém que fuma preste bastante atenção nesta matéria, e claro, para quem não fuma e tem horror a cigarro vai ser uma questão de confirmação!
Também conhecido como tabaco, o cigarro é uma droga lícita largamente utilizada em todo o mundo. A mortalidade mundial por doenças relacionadas ao tabaco abrange aproximadamente 4,9 milhões de mortes por ano. O tabagismo é um problema de saúde pública e é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo.
Dentre os seus principais componentes, cerca de cinco mil substâncias, estão a nicotina, amônia, benzina, tiocinato e alguns gases como o monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, acetaldeído e metanol. O monóxido de carbono (CO), um gás inflamável e inodoro representa grande perigo pela sua alta toxicidade, além de provocar danos na parede interna (endotélio) dos vasos sanguíneos e ter influência no desenvolvimento de doenças degenerativas, como as cardiovasculares também pela grande quantidade absorvida pelo organismo de radicais livres durante a tragada (Téllez 2006).
A nicotina também tem participação nos efeitos nocivos causados pelo uso do cigarro, de acordo com Rebelo, após a inalação, esta substância chega ao cérebro em apenas 10 a 16 segundos e atua durante cerca de duas horas, podendo ter efeito estimulante ou depressor dependendo da dose, age sobre o sistema nervoso autônomo, aumentando a frequência cardíaca, devido ao estímulo das catecolaminas ao nódulo sino-atrial e também conduz ao aumento no débito cardíaco, do volume de ejeção, vasoconstrição coronária, aumento da pressão arterial e duplo produto, sendo estas últimas alterações associadas com o aumento do trabalho cardíaco no tabagista.
O mecanismo de dependência da nicotina inclui a ativação da via da recompensa, o sistema dopaminérgico mesocorticolímbico que é responsável pelo efeito reforçador positivo, que inclui relaxamento, redução do estresse, aumento do estado de vigília, melhora da função cognitiva, modulação do humor e perda de peso, em contrapartida, quando há a tentativa de parar de fumar ocorre o efeito reforçador negativo da nicotina, que inclui nervosismo, irritabilidade, ansiedade, concentração e função cognitiva prejudicadas, além do ganho de peso devido ao aumento do apetite. A exposição ao tabaco causa ampla variedade de efeitos adversos em crianças e fetos tais como pneumonia, bronquite, doenças de ouvido médio, além de contribuir para o aparecimento de doenças cardiovasculares na vida adulta e ser a maior causa de síndromes de morte súbita infantil, baixo peso ao nascer e disfunções pulmonares (WHO,1999).
Existem dois tipos de tabagismo: ativo, direto pela fumaça tragada, e passivo, indireto, fumaça inalada por não fumantes em ambientes fechados. O tabagismo passivo é atualmente o principal e mais disseminado poluente presente no meio interior.
Existem dois tipos de fluxo de fumaça, a central, a fumaça exalada após ser filtrada pelos pulmões e periférica, que corresponde a aproximadamente 85% da fumaça do cigarro no ambiente resulta deste tipo de fumaça que não é filtrada, e é liberada diretamente no ambiente a partir da queima espontânea da extremidade do cigarro, esta fumaça possui uma quantidade de substâncias tóxicas muito maior do que a fumaça central,que é inalada pelo fumante, contendo 3 vezes mais nicotina, 3 vezes mais monóxido de carbono, 50 vezes mais substâncias cancerígenas. Ou seja, se você convive com um fumante cuidado, pois está exposto a muitos danos a saúde apenas pelo hábito alheio!
Silva (2009), que realizou estudo em ratos, observou que o tabagismo altera o metabolismo celular em vários aspectos e evidências apontam que este pode desencadear um quadro de resistência à insulina pela alteração na quantidade de transportador de glicose GLUT4 e, em longo prazo, diabetes tipo 2; o estudo mostra ainda que o exercício físico é capaz de reverter o quadro.
Impacto do tabagismo para o exercício físico: além de promover maior aumento da freqüência cardíaca e pressão arterial conforme exposto anteriormente, a área de troca gasosa e a capacidade pulmonar são diminuídas, o que faz com que o “fôlego” do fumante que pode até ser bom quando praticante de atividade física seria muito melhor caso não fumasse, isto porque o cigarro lesa as vias respiratórias inteiras, pois o revestimento e estrutura do aparelho respiratório não suportam a toxicidade nem a alta temperatura da fumaça, o que desencadeia um processo de substituição de células,como mecanismo de proteção, a produção de muco aumenta muito para auxiliar a expelir os elementos irritantes que foram inalados, já nos brônquios, a fumaça também provoca uma reação inflamatória que provoca destruição progressiva da árvore brônquica.
Com a abstinência do fumo, estudos mostram aumento gradual da capacidade física. Em 48 horas as terminações nervosas voltam a se regenerar, em 72 horas a respiração torna-se mais facilitada (relaxamento Brônquio) e a capacidade pulmonar aumenta, em sete dias já mostra melhora significativa da capacidade aeróbica, assim como diferentes variáveis limitantes do desempenho cardiovascular e respiratório,como redução na concentração de lipoproteínas plasmáticas, o qual é compatível com a diminuição dos fatores de risco cardiovasculares e melhora da rigidez arterial, em dois a três meses aumenta e facilita a circulação sanguínea (o exercício físico aeróbio toma-se mais fácil), de um a nove meses já observa-se uma diminuição da tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar, movimento ciliar brônquico volta ao normal, limpando os pulmões, aumentando assim a capacidade física.
Ocorre também redução da freqüência cardíaca que se dá provavelmente pela diminuição da nicotina circulante e/ou pelo aumento da concentração de oxigênio, o que reflete em um menor esforço cardíaco para a mesma sobrecarga de exercício ou para quaisquer atividades de vida diárias. Segundo Oren et al. esses benefícios cardiovasculares se dão principalmente pelo aumento da complacência das pequenas artérias dentre a recuperação e regeneração das estruturas do aparelho respiratório e pulmonar. Além disso, o treinamento físico ainda ajuda no âmbito psicológico, sobre o processo de tentar de parar de fumar, como alívio do estresse que é maior consideravelmente.
John Kiefer (John Kiefer é um físico que lutou contra seu próprio corpo por muitos anos. Sua odisseia começou aos 13 anos, quando um colega de escola lhe lançou esta frase: Você está muito gordo. Após seguir uma dieta de pouca gordura e de baixa caloria, fazer levantamento por 5 a 6 vezes na semana e pedalar 300 km por semana, ele não conseguiu atingir seu objetivo. Como insistia na procura da resposta, foi obrigado a vasculhar inúmeros livros. Sua profissão de físico lhe ensinou a gerenciar e unificar grande quantidade de informações. Após dez anos de pesquisa e experimentação, ele descobriu e melhorou uma dieta que chamou de 'carbnite solution', que não é uma dieta ideal, mas pode ser perfeita para quem quiser dela se utilizar. Fonte: http://carbnite.com/ns-author.php) apresenta um trabalho que chamou de dieta de alto nível.
Eis o que ele relata.
O paradoxo de pouco carboidrato
Inicialmente ele faz uma pergunta, que busca responder. É possível obter ganhos de massa sem carboidrato? E responde. Muitos dos que trabalham por longos anos na indústria de dietas de baixo carboidrato, especialmente na preparação para campeonato, sabem que os carboidratos não são essenciais para crescimento ou de crescimento em cenário improvável, por exemplo em tempo de diminuição.
Os alunos de J. Kieper, segundo seu relato, normalmente acrescentam muitos kilos de músculo durante a fase de 12 semanas de corte de carboidratos. E ele ainda pergunta: Por que perder músculo e ficar magro, se é possível ganhar?
Mas, não é qualquer treinador que obtém tais resultados, e aqueles que não conseguem, nem sabem o porquê.
Não se pode refinar o método se não houver compreensão da sua mecânica. Para J. Kieper carboidratos não são o componente crítico.
Componentes para crescimento
São necessárias duas coisas para construir musculatura: proteína e gordura.
Ninguém em sã consciência espera adquirir músculo sem ingerir pratos e mais pratos de proteína. A gordura pode não representar o elemento principal para o ganho muscular, mas é necessária, porque é o componente que dá forma e estrutura às células.
Carboidratos não têm qualquer influência na estrutura. Eles são convertidos em glicogênio, que pode ficar armazenado dentro do tecido muscular. Eles não são parte da fibra muscular. Mas, as várias e várias pratadas de arroz abocanhadas todos os dias promovem o crescimento muscular.
Uma pesquisa do American Journal of Physiology-Endocrinology and Metabolism demonstra que carboidratos não constroem músculos, mas aceleram o processo. Esse é o ponto principal: puxar ferro diariamente, não somente para aumentar placas de músculos, mas para as camadas nas fibras, tão rápido quanto possível. Os carboidratos amplificam nosso esforço na barra.
A forma como os carboidratos aceleram o processo é que demorou a ser entendida. A liberação de insulina parecia ser uma resposta adequada. Porém a pesquisa com diabéticos mostrou que os músculos crescem apesar das disfunções da insulina no corpo.
Insulina – que é o rei dos hormônios anabólicos – , assim como os carboidratos, podem acelerar o processo, mas os carboidratos ainda gozam de um papel independente, e o fazem estimulando um processo de crescimento acelerado controlado pela mTor (A proteína mTOR é um regulador mestre de como e quando as células criam outras proteínas. Ela ajuda as células saudáveis a perceberem os níveis de nutrientes e controlar seu crescimento e metabolismo - fonte: http://www.isaude.ne...gacao-do-cancer).
Entre no mundo da mTOR
A sigla mTOR parece um nome dado a um 'transformer' pelo diretor Michael Bay no filme 'O lado Oculto da Lua', mas a descoberta desse regulador foi uma das mais importantes, senão a mais útil das descobertas para os fisiculturistas nos últimos 20 anos. MTOR foi descoberto em razão dum produto químico novo derivado de vegetal chamado rapamicina.
A rapamicina retarda e em alguns casos elimina o desenvolvimento do câncer pelo bloqueio do caminho mTOR. Com mais pesquisa, os cientistas entenderam que o bloqueio da mTOR para e diminui todo o crescimento celular, mas estimula sua velocidade de crescimento.
O caminho do mTOR é encontrado em quase todos os tecidos do corpo, de modo que se a intenção for o crescimento – do músculo, por exemplo – é necessário focar no mTOR. Carboidratos aceleram o crescimento porque abastecem o sangue com açúcar e glicose, estimulam o crescimento pela ativação do caminho do mTOR. A insulina liberada pela glicose é um bônus, porque o crescimento começa em diversos modos.
Parece que os carboidratos são importantes se o interessado desejar arrebentar no limite muscular diário e atingir o estado de aberração.
Ampliando os ganhos musculares com leucina
Os bons nutricionistas já sabiam desde 1960 que a cadeia dos aminoácidos – leucina (encontrada na proteína concentrada de soja, no feijão de soja maduro, na carne vermelha, no amendoim, no salame italiano, dentre outros), isoleucina (encontrada na clara de ovos, na proteína de soja, no peito de peru, nas algas marinhas, dentre outros) e valina (encontrada nos seguintes alimentos: ricota, peixes, frangos, lentilhas e nas sementes de gergelim) realçam o crescimento muscular.
Contudo os pesquisadores não souberam determinar como isto se dá. Algumas pesquisas mostraram crescimento muscular, outros não evidenciaram qualquer resultado efetivo. Eles trabalharam com tempo e proporção, quantidade e qualidade, mas eles não conseguiram tabelar.
O que a pesquisa de fato descobriu é que a leucina BCAA (BCAA vem da abreviação de “Branch Chain Amino Acids” que significa “aminoácidos em cadeia ramificada. São 3: não são produzidos pelo organismo, L-Valina, L-Leucina e L-Isoleucina) é a chave. Descobriram o papel excepcional da leucina, porque é o único aminoácido essencial que dá causa à liberação de insulina quando ingerido sem carboidratos. Todos os outros só dão causa à liberação de insulina se ingeridos com carboidratos. A leucina, porém, não tem essa limitação.
Embora a insulina seja um importante regulador do crescimento, ela não é o atalho do caminho para um costas largas ou um bíceps montanhoso. A leucina é o nutriente que ativa diretamente o caminho do mTOR para crescimento, sendo incrivelmente poderosa nesse processo. Ela estimula o caminho do mTOR para crescimento SEM carboidratos.
Crescimento sem carboidratos
Não se sabia como, mas um padrão de crescimento sem carboidratos aconteceu, mesmo no período mais difícil de construção do músculo durante as fases de dieta.
Hoje se entende que o elemento crítico é pico nos níveis livres de leucina causado pelo BCAA, com absorção rápida de proteína hidrolisada (industrializada a partir do soro do leite e da caseína). Se forem cortados os elementos inúteis, pode-se ajustar a suplementação para o crescimento muscular, com a adição de leucina às refeições.
Não é necessária muita. De 3 a 5 gramas de leucina a cada refeição, especialmente no pré e pós treinamento, faz com que o caminho de crescimento do mTOR fique aberto e ativo, induzindo a ganhos musculares no limite.
O segredo foi revelado
A suplementação com leucina era o elo que faltava na informação aos fisiculturistas, mas que já era conhecida na prática por L. Scott (o primeiro Mr. Olympia).
Essa descoberta levou ao refinamento de algumas das dietas. A utilização de leucina e de carboidratos juntos induz a incrível ganho de massa muscular magra. Hoje se pode atingir a precisa nutrição para permitir ganhos maciços, enquanto se dedica ao aprontamento com um físico sarado.
Fonte: Revista Flex, abril 2012, páginas 90-92.
Fala galera! Venho botar em pauta mais uma vez um artigo sobre perda de gordura e definição muscular, conforme solicitado e por ser um assunto de grande interesse de todos que praticam atividades físicas e até os que não praticam!
A perda de gordura corporal é de interesse tanto de fisiculturistas como de não profissionais na musculação. Todo mundo quer um corpo definido! Sempre falo sobre a importância da aerobiose em jejum para a perda de gordura, e vejo muitas duvidas e até críticas destrutivas sobre meu incentivo a essa prática, então decidi desmitificar esse tema e esclarecer o melhor possível o lado bom e ruim da aerobiose em jejum.
Que horas praticar?
A atividade deve ser feita pela manhã, após acordar. Nunca durante o dia! Justamente por você não poder deixar de comer durante o dia pra fazer o aeróbico em jejum. Voce já passa de 6 a oito horas na noite sem se alimentar, se ficar sem comer durante o dia para praticar a sua corrida, vai catabolizar demais !! Fora que é necessário se alimentar bem durante o dia para ter energia e poder trabalhar, estudar, etc.
Qual exercício aeróbico fazer?
É recomendado fazer uma caminhada forte ou um trote leve pela manhã, por 30 minutos, dependendo do seu condicionamento físico esse limite pode ser até 45 minutos mas nunca passar disso. É recomendado que a atividade seja feita progressivamente, ou seja, comece com 15 minutos, depois de uma semana, 20, e assim por diante, para que se condicione e não desmaie durante a atividade! Respeite os sinais que seu corpo lhe dá.
Vou perder massa muscular?
A participação das proteínas no exercício aeróbico em jejum é de 5 a 15% na geração de energia , logo o catabolismo não é intenso. Não extrapole no tempo de atividade e procure suplementar a alimentação com BCAA’s, por exemplo para evitar o catabolismo.
A eficiência é comprovada? Corro riscos?
Em um aeróbico normal o glicogênio está em alta e será usado como fonte primária de energia, e até o corpo usar a gordura como fonte de energia, passa-se por um processo lento e mais demorado , além de o corpo usar a massa muscular como fonte, secundariamente. Isso não nosso objetivo, não é marombeiros? A ciência hoje, (graças a Deus e para o desespero dos anti-maromba , que dizem que nós marombeiros não sabemos o que fazer), provou a eficiência para perda de gordura dos aeróbicos em jejum. É recomendado que se ande com um doce no bolso, caso sinta tonturas e assim , parar de fazer imediatamente a atividade.
‘’No estado alimentado¸ a fonte predominante de energia é a reserva de glicogênio hepático e muscular¸ e a maior participação dos lipídios ocorre somente após 20-25 minutos de atividade. As proteínas¸ por meio da via proteolítica¸ são responsáveis por apenas 5-15% do fornecimento de energia neste processo. Já no estado de jejum¸ devido à baixa reserva de glicogênio e conseqüente reduzida participação da via glicolítica¸ a fonte predominante de energia são as gorduras¸ por meio da beta-oxidação¸ ou seja¸ os triglicerídeos são quebrados em glicerol e ácidos graxos e este último é convertido em Acetil CoA para posterior entrada no ciclo de Krebs e oxidação (CHAMPE¸ HARVEY¸ FERRIER¸ 1996). A literatura científica comprova que durante o aeróbio em jejum a presença de glicerol e ácidos graxos livres no sangue é significativamente maior do que no estado alimentado reflexo da maior participação de gorduras (BOCK¸ RICHTER¸ RUSSEL et al¸ 2005; PACY¸ BARTON¸ WEBSTER¸ GARROW¸ 1985).” (<http://www.waldemarguimaraes.com.br/?p=1137>)
O objetivo do aeróbico em jejum não é melhora de rendimento e sim maior queima de gorduras (Waldemar Guimarães).
Viram a referencia? Conhecem Waldemar Guimarães? Estão mais tranqüilos agora? Comece a atividade aeróbica em jejum com moderação e potencialize sua queima de gordura! Frangos e biquinosas vão pirar, mas se você não tiver nenhuma restrição que impeça a atividade como diabetes por exemplo, faça com moderação. Fica a dica!!!
Referências:
<http://www.waldemarguimaraes.com.br/?p=1137>
<http://www.treinohardcore.com/queimando_gordura_com_eficiencia.htm>
CHAMPE¸ HARVEY¸ FERRIER¸ BOCK¸ RICHTER¸ RUSSEL et al¸ 2005
PACY¸ BARTON¸ WEBSTER¸ GARROW¸ 1985
Em um pequeno relato de H. Nicastro (H. Nicastro et al., Lipids Health Dis. 11(1): 7, 2012) sobre saúde, publicado na Revista Flex, pudemos extrair informações interessantes sobre o eventual potencial benéfico da leucina (que faz parte do suplementos alimentar BCAA).
A leucina é conhecida como o estimulante da síntese proteica, intermediada através do caminho mTOR (para maiores detalhes sobre o caminho mTOR, veja nosso trabalho sobre Dieta para Hipertrofia: Carboidratos e Leucina).
No entanto, a leucina também pode melhorar o nível de lipídios. A suplementação de leucina demonstrou um potencial terapêutico, cujos efeitos previnem a obesidade, modulando significativamente os níveis de lipídios nos animais submetidos à alimentação com alta taxa de gordura.
Para um grupo de ratos foi dado dexametasona, um corticoide, que é semelhante ao cortisol - um hormônio natural produzido pelas glândulas adrenais. O aumento no cortisol resulta em deterioração do nível de lipídios, que pode levar a doença cardiovascular.
Para outro grupo de ratos foram administrados dexametasona e um suplemento de leucina.
Todos os ratos fizeram exercícios de resistência.
Surpreendentemente, somente os animais que receberam leucina tiveram redução de triglicerídios e de VDL (tipo de colesterol ruim no sangue, enquanto que HDL (colesterol bom) aumentou nesse grupo de ratos.
Por fim, o exercício de resistência feito por ratos alimentados com suplemento de leucina e dexametasona apresentou melhorias no nível de lipídios no sangue.
Embora não existam estudos baseados em seres humanos, poderia ser um grande benefício aos fisiculturistas a utilização de leucina como suplementação.
Fonte: Revista Flex, abril 2012, página 100.
O que é broscience
De início, é necessário decifrar o que o termo 'broscience' ou 'bs' quer dizer. É um conceito usado em fisiculturismo e quer dizer o seguinte: [é a informação oferecida por fonte não credenciada, isto é, baseada em experiência pessoal; esta informação pode ter sido útil para uma pessoa, mas poderá ser ineficaz para outra, ou pior, ser danosa para outra. Antes de adotar qualquer dieta, suplemento ou um regime de exercícios, é importante que você possa distinguir se é 'broscience' ou um fato comprovado. Se você está se aconselhando com um companheiro de exercícios na academia, ou lendo inserções em um fórum, esteja atento: examine suas credenciais. Têm eles um grau acadêmico? Trabalham na indústria de suplementos? Se você estiver lendo um artigo, é ele amplamente difundido? (fonte: https://www.freeletics.com/en/blog/posts/broscience/)].
Como já estamos cientes do que é 'broscience', voltemo-nos para ver o que a Revista Flex publica sobre a ingestão de aminoácidos.
Fisiculturistas precisam de aminoácidos intravenosos?
Inicialmente, faz a afirmação do mito (ou ficção). Para ter um bom corpo, o fisiculturista deve comer o que for possível durante o dia inteiro. Fisiculturista também deve tomar uma picada intravenosa de aminoácidos nos seus braços e dormir com um suprimento contínuo dessa substância pulsando através do seu corpo para manter a síntese continua de proteína [A síntese de proteínas é um processo rápido, que ocorre em todas as células do organismo, mais precisamente, nos ribossomos, organelas encontradas no citoplasma e no retículo endoplasmático rugoso. Esse processo pode ser dividido em três etapas (para uma explicação detalhada desse processo veja o site http://www.infoescol...e-de-proteinas/)].
Continua o artigo da Revista Flex, agora mostrando o que entende por Verdade.
A eficácia é a mesma da administração de aminoácidos pela alimentação!
A ciência afirma justamente o contrário. A infusão contínua de aminoácidos via intravenosa mostrou-se pouco eficaz no estímulo da síntese proteica, em relação à alimentação intermitente com proteína.
O estímulo da síntese proteica do músculo através da alimentação ou ingestão dos aminoácidos é rápido e se sustenta por pelo menos duas horas, para depois decair para os níveis normais.
Proteína mTOR
Isto ocorre em concordância com as alterações da circulação de insulina e dos aminoácidos. O aparecimento da proteína mTor [(A proteína mTOR é um regulador mestre de como e quando as células criam outras proteínas. Ela ajuda as células saudáveis a perceberem os níveis de nutrientes e controlar seu crescimento e metabolismo (fonte: http://www.isaude.ne...gacao-do-cancer)], que cataliza a síntese proteica do músculo, é estimulada por insulina e aminoácidos, especialmente pela leucina (Leucina é um dos 8 aminoácidos essenciais que o corpo necessita para a manutenção da proteína e da hemoglobina. Esses aminoácidos não podem ser produzidos naturalmente pelo corpo, por isso devem ser ingeridos através dos alimentos. A leucina é um dos aminoácidos mais concentrados existentes no tecido muscular esqueletal. Os fisiculturistas recomendam a ingestão diária de leucina à base de 25 a 65 mg para cada kg de peso corporal. A leucina é encontrada nos frutos do mar. Fonte: http://www.livestron...ces-of-leucine/).
Pesquisadores da Universidade de McMaster (ver site http://www.mcmaster.ca/), na cidade de Hamilton, no estado de Ontário, Canadá, relataram recentemente que voluntários que consumiram proteína de soro de leite após o exercício, mesmo bebendo o soro rapidamente, ou espaçado a cada 20 minutos num espaço alimentar de 200 minutos, obtiveram resultado totalmente diferente, apesar de consumir a mesma quantidade.
A biopsia do músculo retirado dos voluntários revelou que a síntese proteica do músculo esteve elevada em grau máximo após o consumo rápido de uma dose de proteína de soro de leite, do que a consumida durante um espaço mais longo.
Houve significativas alterações do caminho anabólico para a hipertrofia muscular (crescimento) depois do consumo rápido do que espaçado.
Durante muito tempo, no meio fisiculturista, se noticiava que os fisiculturistas tomavam doses intravenosas de aminoácidos nos braços antes de dormir, para que mantivessem uma taxa positiva de síntese proteica enquanto não se alimentavam.
Num estudo recente do Journal of Nutrition (ver http://jn.nutrition.org/) os pesquisadores analisaram a picada intravenosa de aminoácidos em confronto com a rápida ingestão de aminos visando determinar a alteração da cinética de proteína (ver o estudo no site http://cev.org.br/bi...te-v14-n3-2008/).
De acordo com a 'broscience', a alimentação intravenosa contínua com aminoácidos seria o melhor meio para aumentar a síntese da proteína. ERRADO!
Os pesquisadores notaram que, embora a administração intravenosa contínua estimulasse a síntese proteico muscular, o aumento da síntese protéico muscular ocorria no grupo de alimentação intermitente (espaçado).
Essa explosão na síntese protéico muscular estava associada com as rápidas alterações de circulação de aminoácidos e insulina que ativa os caminhos da síntese proteica.
Conclusão
Então, isto leva a crer que, levantar-se durante a noite para comer alguma coisa ou tomar um 'shake' de proteína pode ser verdadeiramente útil.
Contudo, uma coisa é certa, segundo o artigo da Revista Flex, não é necessário injetar proteína no braço durante a noite. Deixe isso para os 'broscientistas'!
Fonte: Revista Flex, abril 2012, página 88.
Fakhri Mubarak é um conhecido e famoso treinador de competidores. Recentemente escreveu para a revista Flex sugerindo ao fisiculturista evitar erros ao construir um excelente físico.
Mubarak diz que tem trabalhado com alunos em musculação para a finalidade competitiva. O artigo é dirigido àquele que visa melhorar para chegar ao pódio [Nome dado à estrutura, constituída por três níveis distintos, onde é prestada homenagem aos três primeiros classificados da prova. Fonte: Wikipédia].
Como evitar erros, segundo Mubarak
Os maiores erros na preparação de um fisiculturista são os de nutrição, de treinamento e do consumo de água.
A alimentação, segundo ele, é o fator mais importante. O competidor deve manter 1,5 a 2 gramas de proteína por quilo de peso corporal. A proteína ajuda a formar muculos e é usada pelo corpo para construir e reparar tecidos.
Se você não ingerir proteína suficiente durante o treinamento, você poderá entrar em estado catabólico [Catabolismo é o estado do seu corpo que degenera o tecido muscular. Sempre que você treina, seja cardio ou musculação, você está fadigando os músculos. Quanto mais longo e difícil for seu treino, mais dano você causa ao tecido muscular. Outros fatores podem contribuir para que seu corpo fique em estado catabólico, como a má alimentação e a falta de descanso. Fonte: Wikipédia].
Você precisa de muita comida para crescer. Não importa qual suplemento você esteja usando, o seu corpo necessitará de proteínas, carboidratos e gordura para maximizar o físico. O conselho de Mubarak é encontrar a proporção calórica ideal por aluno. Ele prefere que seus alunos comam bem desde o começo e não aumentem calorias aos poucos.
Enquanto você treina, seu corpo converte os carboidratos armazenados em ATP [Trifosfato de adenosina, adenosina trifosfato ou simplesmente ATP, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos. O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato. A molécula atua como uma moeda celular, ou seja, é uma forma conveniente da transformação da energia. Esta energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, tais como o transporte ativo de moléculas, síntese e secreção de substâncias, locomoção e divisão celular, entre outros. Não pode ser estocada, seu uso é imediato, energia pode ser estocada na forma de carboidratos e lipídios. As principais formas de produção do ATP são a fosforilação oxidativa e a fotofosforilação. Um radical fosfato inorgânico (Pi) é adicionado a uma molécula de ADP (adenosina difosfato), utilizando energia proveniente da decomposição da glicose (na fosforilação oxidativa) ou da luz (na fotofosforilação). Fonte: Wikipedia]
Você necessitará de carboidratos suficientes durante sua preparação para competição, mas não mexa na reserva dos seus aminoácidos / proteínas senão haverá quebra  de músculo. [Mcardle e Katch (2001) afirmam que o consumo de carboidrato antes do treino é fundamental para que o praticante tenha grande reserva de glicogênio muscular para o início do esforço. O glicogênio armazenado no fígado e nos músculos fornece a maior parte da energia durante o exercício. Esta refeição deverá ser feita entre 45 minutos até 1 hora antes do treino. É necessária uma pequena ingestão protéica, dando maior ênfase aos carboidratos. Este último, sendo de baixo índice glicêmico, pois são digeridos de forma lenta gerando um fluxo constante de energia. Fonte: www.conteudosaude.com.br]
As vezes poderá ser necessário diminuir o consumo de carboidratos para queimar gordura corporal excessiva. Mas, se você diminuir muito seu nível, você perderá músculo com o risco de não haver uma recuperação apropriada.
Nunca coma menos do que deve, já que colocará seu corpo num estado catabólico se os nutrientes estiverem muito baixos. Coma para crescer e se manter anabólico. [Anabolismo são as reações que acarretam o armazenamento de energia e construção de tecidos. Moléculas mais complexas são sintetizadas a partir de moléculas menos complexas, que são chamadas de substratos. Fonte: www.saudeja.com.br]
Ganhe tecido muscular, inclusive durante a preparação. A preparação para uma competição não significa que você deva ficar magro. Estar fora de forma não quer dizer ficar gordo.
Em relação ao erros de treinamento, Mubarak é bem específico.
Cardio excessivo pode ser catabólico para um fisiculturista. Muito cardio aumenta o cortisol (hormônio do estresse) que faz reter líquido. Se o corpo começar a queimar gordura e reter líquido devido aos altos níveis de cortisol não é bom. Se você não engordou, não precisa se matar fazendo cardio. É simples, menos gordura corporal, menos cardio. Limite seu cardio sem queimar demais as calorias e as gorduras já existentes no seu corpo, para não queimar músculo. Mantenha o controle do seu peso e da sua gordura corporal para determinar quanto você deveria estar fazendo de cardio. (guerrilha-cardio --
)
Na redução de líquido, Mubarak faz lembrar que os músculos são compostos de 70% de água. Quando se reduz a ingestão de água você corre o risco de perder volume e aparecer flácido (se sua gordura está baixa, a pele balança, se os músculos não estiverem totalmente cheios). Você deve hidratar seus músculos com água intracelular para que fiquem com volume maior e aparentem ser mais fortes. A água subcutânea faz a pele parecer mais macia. Não confunda gordura corporal com retenção de líquido. Gordura sempre será gordura, água será água.
Adverte Mubarak que você pode reduzir a água, mas se for gordo, não queira se convencer de que gordura é água, e não tome diuréticos. Pode ser muito perigoso. Há risco de morrer!
Mubarak também sugere um meio termo na ingestão de água para a última semana antes da competição. Alguns dos seus alunos tomaram 5,5 litros de água por dia (1 galão e meio, medida dos EU). Esta medida varia de indivídulo para indivíduo, e deve ser adaptada para cada um. A água é um diurético natural. Quanto mais se bebe, mais água seu corpo libera. Se você não beber água suficiente para a sua preparação, periga perder plenitude muscular.
Nos três dias anteriores à competição, você pode começar a cortar a água em um terço, até 1,5 litros por dia até a data do evento.
Mas, nas refeições, mantenha a ingestão de água Ela age como transportador de nutrientes.
Se você necessitar eliminar água do corpo, Mubarak cita algumas ervas diuréticas que podem ajudar, tais como dente de leão (A folha de dente de leão é um diurético e pode aumentar a excreção de líquido no corpo), milefólio (O seu nome latim é Achillea milfolium, também conhecida por mil-em-rama, milfolhada, erva das cortadelas, erva dos militares, erva de S. João, milenrama em espanhol e yarrow em inglês. É diurético e anti-séptico urinário de ação suave), chá verde (comumente utilizado para aumentar o metabolismo e queima de calorias), espinheiro (que também atua como anti-oxidante e estabilizador de pressão sanguínea) e sementes de aipo (As sementes do aipo foram amplamente utilizadas como um diurético; o aipo, que é rico em potássio e sódio, os minerais mais importantes para a regulação do equilíbrio hídrico, estimula a produção de urina, contribuindo para livrar o corpo do excesso de fluido. Fonte: http://www.i-legumes.com/aipo'>http://www.i-legumes.com/aipo).
Todas elas, na longa experiência de Mubarak, podem ser combinadas para operar sinergicamente (sinergia = cooperação).
Creio que os conselhos de Mubarak são úteis e de bom senso.
Fontes:
Revista Flex, abril de 2012, pgs 58/60
http://www.facebook.com/CoachFakhriMubarak?sk=info
http://www.i-legumes.com
Wikipedia
http:// www.conteudosaude.com.br
Li um excelente artigo sobre o tema. O autor, Charles Poliquin, treinador do sucesso de 17 recordistas olímpicos, faz uma série de interessantes considerações sobre os pros e contra das duas modalidades de levantamento: levantamento terra e agachamento.
Ele começa seu artigo perguntando: Será que o levantamento terra é um bom substituto para o agachamento? Será que ele é eficiente para os mesmos músculos?
Ele mesmo continua. Dizem os fisiculturistas que o agachamento é o 'rei dos exercícios'.
O levantamento terra trabalha os mesmos músculos que o agachamento, porém o alcance de movimento para os quadris é menor no levantamento terra. No entanto, a forma de segurar a barra no levantamento terra trabalha mais os músculos da parte superior do corpo, especialmente o trapézio.
Como é necessário força na parte superior das costas, o agachamento não desenvolve estes músculos adequadamente.
Antes de continuar a comparação destas duas modalidades de levantamento, ele leva o leitor para dar uma olhada em dois esportistas a elas ligados. Paul Anderson no agachamento e Bob Peoples no levantamento terra.
Anderson nasceu na Georgia em 1932. Podia levantar por agachamento 371,95 kg e levantar, com agachamentos parciais, 816,48 kg. Ao se tornar profissional após a Olimpíada de 1956, suas coxas de 91,4 cm lhe permitiam executar um agachamento completo com 544,32, sem acessórios de segurança utilizados pelos levantadores atuais (cinto, camisa de força para supino, macaquinho de agachamento, macaquinho de terra, faixas para joelhos).
Já Bob Peoples é a personificação do levantamento terra. Ele nasceu no Tennessee em 1910. Foi sempre forte. Foi criado numa fazenda, e por não ter acesso a equipamento convencional de treinamento, ele fez o seu próprio. Encheu 50 baldes com pedras e os juntou num cano. Assim se exercitava com esse estranho equipamento, utilizando-se no máximo de 226,8 kg e saia andando com ele como um mercador chines.
Ele também usava esse equipamento para levantamento terra, pisando em plataformas de diversas alturas, de modo que pudesse executar movimentos parciais – uma verdadeira gaiola sem rack. Aos 25 anos ele já levantava 226,8 kg. Em 1940 ele alcançou 272,16 kg, em 1946 ele levantou o recorde mundial de 329,08 kg com peso corporal de 80,74 kg. Em 1949 ele levantou 329,08 kg com o peso corporal de 80,74 kg. Este recorde de levantamento terra perdurou por mais de vinte anos.
Como existem inúmeros artigos exaltando o agachamento, Charles Poliquin (é um treinador famoso de competidores olímpicos, recordista mundial de 10 diferentes esportes. Seu site é charlespoliquin.com) coloca o levantamento terra em evidência.
Primeiro: diz que é questão de conveniência. No agachamento você pode levantar mais peso sobre a cabeça com o apoio de uma gaiola. Muito embora os levantadores usem discos e os descarreguem na plataforma, esta técnica não pega na maioria das academias. Com o levantamento terra é relativamente fácil executar contrações excêntricas, porque ao terminar a última repetição da série, suavemente se baixa a barra – uma prática que não subsiste no agachamento sem os necessários observadores competentes.
Segundo: habilidade. A técnica do levantamento terra é muito mais fácil de ser dominada. É um movimento muito mais natural de curvar-se e pegar um objeto, do que agachar-se e pegar o mesmo objeto. Alguém muito alto ou que tenha músculos da panturrilha apertados tem dificuldade em fazer paralelo no levantar, e, se você não fizer paralelo, seu exercício não servirá para nada.
Terceiro: o levantamento terra é extremamente versátil. Tem muitas variações. Uma barra hexagonal permite maior ênfase nos quádriceps. O levantamento terra sobre uma plataforma baixa aumenta o envolvimento do VMO (um músculo do quádriceps – vastus medialis oblique). É possível também executar o levantamento terra em postura larga para permitir maior trabalho aos adutores da coxa. Para um exercício forte, sugere o autor tentar o levantamento terra com um braço, colocando a barra do seu lado.
Quarto: É mais fácil executar repetições mais altas no levantamento terra. Por razões de segurança, é mais fácil livrar-se dos pesos no levantamento terra do que no agachamento. E, finalmente, o levantamento terra é mais honesto, porque toda a parafernália de acessórios usada no agachamento não adianta nesta modalidade. Os recordes do levantamento por agachamento são mais frequentes do que no levantamento terra. É também difícil determinar a força dos levantadores em razão da diferença de critérios entre as diversas federações de levantadores. (para melhor compreensão das modalidades, critérios e das categorias do esporte, consulte o site http://pt.wikipedia.org/wiki/Levantamento_de_peso_básico )
O ponto favorável do agachamento, segundo Poliquin, sobre o levantamento terra é o melhor trabalho no músculo VMO. Porém, o levantamento terra é um exercício muito valioso que permite excelentes ganhos em força e tamanho muscular.
Fonte: Revista Flex, abril 2012, páginas 62-64.
Testosterona
Produzido naturalmente pelo nosso organismo. A testosterona é o principal hormônio responsável pela nossa diminuição de gordura corporal e também pelo ganho de massa muscular. Só é possível ganharmos massa muscular se nossa quantidade de testosterona estiver equilibrada, o baixo nível nos deixará limitados ao ganho.

Uso Feminino
Que mulher não sonha com o corpo perfeito? Aquela que não o quer atire a primeira pedra! Se for preciso perdemos horas na academia, frequentamos clínicas e tratamentos milagrosos e se for necessário vamos passar até fome, tudo isso pelo desejo de obter um corpo cheio de curvas e longe das gordurinhas.

Porém, com a modificação dos padrões de beleza, as mulheres deixaram de recorrer apenas aos treinos, dietas e tratamentos estéticos e passaram a procurar algo que dê resultado mais rápido, sem se atentar aos detalhes.

O que as academias andam recebendo em excesso, diariamente, são mulheres que tem um único objetivo, ficar sarada, e que para isso, passaram a usar de hormônios masculinos.

As promessas para a mulher que passa a consumir hormônios masculinos são várias, tchau gordurinhas localizadas, adeus estrias, que venham os músculos definidos e ainda tem a chance de aumentar a libido? É assim que a testosterona chega e se apresenta, com a garantia do corpo perfeito. E que mulher não quer tudo isso? E ainda mais de forma rápida?

Cientistas afirmam que todos estes benefícios citados são realmente verdadeiros, porém, são apenas temporários e com uma desvantagem, os efeitos colaterais são sentidos bem rapidamente e são bem maiores que os benefícios.

Alguns destes efeitos assombram as mulheres, que mesmo assim arriscam consumindo a substância, tais como: o aparecimento de acne, crescimento do clitóris, queda de cabelo, alterações no comportamento, retenção hídrica que vai provocar inchaço e vários outros, um dos piores e assustador é o crescimento do pomo de adão, mas conhecido como ‘gogó’. Estes são apenas alguns dos efeitos que a testosterona causa, mas os mais perceptíveis e percebidos pelas mulheres rapidamente, é o engrossamento dos pelos e da voz.

Pesquisas apontam que o consumo contínuo e em longo prazo, podem aumentar a formação de glóbulos vermelhos, aumentando as chances de coagulação do sangue, ou seja, isso vem a aumentar os riscos de trombose, cistos, hepatite e até mesmo câncer. E também é responsável pela diminuição do HDL, conhecido como colesterol bom e o aumento do LDL, colesterol ruim.

Ao contrário do que algumas mulheres pensam, nós produzimos sim testosterona, nas glândulas supra-renais e nos ovários, porém em um número bem menor, trinta vezes menos que os homens. É natural da mulher possuir menos músculos do que os homens e também mais gordura.

Devemos ficar sempre atentas, afinal cuidar do corpo é muito bom, todas queremos exibir um corpão de dar inveja, mas o melhor de tudo é fazer isso com saúde em primeiro lugar, não cometendo exageros e colocando nossa saúde em risco.
O Treinamento Físico representa um dos mais potentes estímulos de indução de alterações na musculatura. Este tecido pode apresentar adaptações marcantes em reposta a vários estímulos, que resultam em hipertrofia e aumento do potencial metabólico.
Um período prolongado de treinamento físico causa alterações substanciais nas características estruturais e funcionais da musculatura e de outros tecidos. Embora alterações relevantes não sejam aparentes em resposta a uma única sessão de exercício, estas alterações são fundamentais entre as sessões de treinamento.
O exercício de força representa um potente estímulo para a ocorrência de hipertrofia na fibra muscular em humanos. O processo de hipertrofia ocorre quando a taxa de síntese de proteína muscular excede a taxa de degradação, acarretando um saldo positivo do balanço proteico muscular. O aumento deste saldo ocorre após uma única sessão de exercício de força, e geralmente é aceito que o crescimento muscular ocorra após semanas ou meses de treinamento de força, como consequência das elevações crônicas e transitórias na síntese proteica, que supera a degradação proteica, durante o período de recuperação entre as sessões consecutivas de treinamento físico. A duração do aumento no saldo do balanço proteico é desconhecida, contudo, a síntese proteica muscular pode permanecer elevada por até 48 horas pós exercício.
A alimentação representa um forte estímulo para tornar este balanço positivo. Na realidade, em um estado não alimentado, o saldo do balanço proteico é negativo. Uma sessão de exercício de força aumenta a síntese e a degradação no período pós exercício, com um menor grau na degradação de proteína muscular, tendo consequentemente como resultado um balanço menos negativo. Desse modo, a alimentação pós exercício torna o saldo positivo, por meio da ingestão de carboidratos e proteínas.
Visando maximizar o ganho de massa muscular, é necessário otimizar os fatores que promovem a síntese proteica e diminuem a degradação proteica. É importante ressaltar que muitos fatores podem influenciar nesta questão, como: tipo de exercício, intensidade, regularidade dos treinos e a duração do exercício, além do período de recuperação.
Além disso, fatores nutricionais podem influenciar no metabolismo proteico, e tais intervenções nutricionais são comumente difundidas entre atletas e praticantes de exercício de força.
Em síntese, gostaríamos de recomendar que o atleta ou praticante de exercício de força procure um profissional da educação física e um nutricionista antes de iniciar um programa de treinamento físico para potencializar seus ganhos. Vejam também mais informações sobre esses assuntos no "www.areadetreino.com.br".
Dá-se o nome de dia do lixo para aquele dia em que você tira livre da dieta. Nele você pode ingerir o que você gosta, ou seja, faz-se a dieta por 6 dias e em apenas um dia come-se de tudo o que você gosta, tira-se férias da dieta. Isso não vai atrapalhar sua dieta?
Durante uma dieta muito rigorosa os níveis de leptina (agente regulador de fome e metabolismo do organismo) caem, com isso, você queima menos calorias. Outra reação do organismo é a homeostase, que ocorre com o organismo devido à manutenção da mesma dieta por muitos dias.
Portanto, é recomendado que em um dia da semana se aumentem as calorias da dieta em torno de 25 a 50% e duplique-se a ingestão de carboidratos.
Aí você pensa: "então eu posso ingerir pizzas, sorvetes, doces e outras guloseimas?".
Errado!! Essa ingestão calórica majorada deve ser de "carboidratos bons", de baixo índice glicêmico (macarrão e arroz integrais, batata doce, etc).Ocorre que quando eu uso os carboidratos provenientes de "lixos" como doces, pizzas, chocolates e outros de alto índice glicêmico, a insulina sobe em picos, inibindo o fator de crescimento IGF-1.
Por consequência, há diminuição da síntese protéica muscular e tendinosa, comprometendo-se a manutenção de massa muscular.
Uma refeição ruim apenas ferra a dieta inteira? Sim! Apenas um pequeno erro e você ferra sua semana toda!
"Então eu não posso comer nada, tenho que parar de viver?". Isso depende do seu objetivo. É lógico que uma pessoa que nunca fez uma dieta e vai iniciar a sua primeira experiência não deve cortar tudo drasticamente.
Caso contrário, tal pessoa fará a dieta uma semana no máximo e não vai dar conta de continuar seguindo a rigidez nutricional. Nesses casos, começa-se liberando-se duas refeições livres, de preferência no final de semana, e no meio do dia.
Isso evita picos de insulina à noite, o que prejudica a liberação de GH. Aos poucos a dieta deve ser mais restritiva, liberando-se uma refeição "lixo" por semana, até que o sujeito se adapte e aprenda que não há necessidade de "lixos" para se viver bem.
Melhor a felicidade de refeições cheias de porcaria ou a felicidade em exibir na praia um físico esbelto?
Vamos enumerar algumas dicas para você não sentir necessidade de fazer o "dia do lixo":
1ª dica: corte açúcar e doces, pois estes farão sua insulina subir e seus níveis de IGF-1 cairem; 2ª dica: evite o uso de álcool (qualquer tipo é ruim e estraga a sua dieta) devido à liberação de insulina por ele gerada. Li uma vez em um artigo do Dr. Paulo Muzy que muitas vezes você não fica tonto pelo álcool ingerido, mas sim pela hiper-resposta à insulina; 3ª dica: evite o uso de refrigerantes, e isso quer dizer todos, inclusive os zero e light. Além do alto teor de sódio (que causa retenção de líquidos), essas bebidas contêm aspartame (que segundo estudos aumentam a gordura visceral); 4ª dica: evite o uso de leites e derivados, pois segundo estudos a biodisponibilidade (capacidade de absorção pelo organismo) do leite é muito pequena. É muitíssimo baixa a absorção do cálcio presente no leite; 5ª dica: no desespero para perder peso rapidamente, o sujeito passa a ficar em torno de 3 a 4 hs na academia, e isso é incorreto, pois após os 40 minutos iniciais de exercícios o corpo baixa a taxa de testosterona e inicia o aumento do cortisol (hormônio catabólico), que consome sua massa magra; 6ª dica: controle seu final de semana, deixe seu corpo descansar, afinal, seus músculos hipertrofiam na recuperação. Não fique sem se alimentar, faça as refeições corretamente e nos horários corretos, e não use os carboidratos incorretos ou de forma incorreta, pois a insulina poderá destruir tudo; 7ª dica: não use suplementos como refeição, procure se alimentar com alimentos sólidos, use-os apenas nos horários corretos, pois eles são complementos e não alimentos. Alguns contêm carbos de alto índice glicêmico e há horários corretos para serem consumidos, de modo que não façam a insulina novamente subir inadequadamente e te atrapalhar mais uma vez. Agora vamos dar um exemplo do que um "dia do lixo" pode fazer em sua dieta:
Num treino de musculação de alta intensidade por 1 hora se gasta em torno de 300 a 400 calorias. Realizado tal treino por 5 vezes na semana, o gasto calórico semanal girará em torno de 1.500 a 2.000 calorias.
Agora veja a destruição do "dia do lixo":
1 fatia de pizza de queijo = 400 calorias. 5 fatias destroem sua semana;
1 dose de vodka ou whisky = 240 calorias por dose (isso sem contar a liberação da insulina mencionada antes);
1 energético = 110 calorias;
1 coca cola lata de 350ml = 137 calorias;
Some as calorias "vazias" (sem valor nutricional) ingeridas num "dia do lixo" e tire suas próprias conclusões. Ele destrói facilmente a sua dieta, além de gerar picos de insulina supressores do estado anábolico.
Abraço a todos e até a próxima.
Muitos praticantes de musculação, principalmente iniciantes erram ao focar seus treinos em muitos exercícios atingindo os músculos dos braços e não dando a ênfase necessária nos músculos dos ombros, que são os músculos que ajudam a dar uma aparência de maior volume nos braços e também os músculos responsáveis pelo aumento de cargas em importantes exercícios como os supinos e suas derivações.
Neste artigo, vamos construir um treino efetivo para os deltóides, fazendo um programa de 15 semanas onde procuramos atingir todas as fibras e regiões dos ombros. Sabemos que cada corpo responde de uma maneira diferente os exercícios e dietas, mas o intuito é montar um programa de treino que atinja o músculo como um todo e que você saia destas 15 semanas com os ombros largos, pontudos e enormes.
Fase 1 – 5 semanas:
Desenvolvimento Arnold – 4 x 12
Elevação lateral – 4 x 10
Desenvolvimento militar com halteres – 4 x 10
Fase 2 – 5 semanas:
Desenvolvimento com barra por trás da cabeça: 4 x 10 – drop set
Elevação frontal no banco inclinado 45° - 4 x 8
Elevação lateral no Pulley por trás - 4 x 10
Fase 3 – 5 semanas
A - Desenvolvimento militar com barra – 10 x 10 (GVT)
A - Encolhimento com Halteres para trapézio 4 x 8
B - Elevação lateral Unilateral com halteres 4 x 10
B - Desenvolvimento Arnold 4 x 8 – drop set
Na fase 1 procuramos acostumar os ombros com a nova rotina, atingindo-o em sua maioria. Não há exercícios para a parte frontal pois ela é bastante recrutada nos exercícios de peitoral, principalmente.
A fase 2 consiste em um treinamento mais avançado usando técnicas de drop set procurando a maior quebra de fibras possível no desenvolvimento por trás.
A fase 3 é dividida em 2 partes. A parte A onde você usará a técnica do German Volume Traning em seu primeiro treino de ombro na semana, e no segundo treino de ombros na semana (que deve ser distante do primeiro) a elevação lateral unilateral e o desenvolvimento Arnold em drop set para recrutar todas as fibras possíveis.
Procure fazer o treino 2x na semana no máximo, se já for de nível intermediário ou avançado. Cuide da dieta! Não adianta ser um monstro na academia e se alimentar mal fora dela, que os resultados não virão.
Bons treinos!
Estruturar e planejar um programa de musculação requer uma quantificação do número ideal de series e de repetições, e ainda, do tempo de recuperação, assim como, da velocidade imposta no movimento a ser expresso por um determinado exercício. A execução de cada exercício resistido em particular, é constituída por um conjunto de séries, de grupos e de repetições a serem realizadas durante todo um processo de treinamento muscular. Numa sessão de musculação constituída por exercícios resistidos, a repetição envolve a manifestação de um movimento completo, um grupo envolve o número de vezes em que uma quantidade de repetições deve ser realizada, e uma série envolve a reunião de todas as repetições e de todos os grupos a serem realizados. O número de séries por exercício resistido é essencialmente uma questão de preferência pessoal. Vários estudos têm mostrado ganhos de força similares de uma, duas ou três séries de exercícios resistidos. Independentemente do número de séries executadas, cada repetição deve ser feita de forma adequada, tendo em vista, a prática de um determinado exercício resistido, quando realizado adequadamente e de forma controlada.
De praxe, costuma-se inicialmente, realizar repetições com pesos muito leves, a fim de aquecer ou preparar a musculatura, e logo após, realizar um número determinado de repetições incluídas numa série, com cargas mais elevadas. É importante frisar que, entre cada repetição, deve-se estabelecer um intervalo de descanso entre 45 a 60 segundos e, de um exercício para outro, um intervalo de descanso de dois minutos aproximadamente. A moderação e o gradualismo de cada exercício podem ser controlados, alterando-se o número de séries e repetições, e ainda, alterando-se a quantidade de peso a ser utilizado. Vale lembrar que, o objetivo mais importante numa sessão de musculação, não é necessariamente realizar exercícios com cargas muito elevadas, mas sim, permitir de forma segura e gradativa, que as últimas repetições incluídas numa série de exercícios venham a provocar uma fadiga muscular. Fadiga muscular esta, que induza por meio da assimilação compensatória, o processo de hipertrofia. Assim sendo, muito antes de executar um determinado exercício resistido, convém experimentá-lo sem pesos, no intuito por assimilar a correta mecânica do movimento a ser executado.
É muito importante destacar também, a existência de quatro diretrizes que são estabelecidas, quanto à ideia que se tem sobre a inclusão do número de repetições a serem incluídas. A primeira diretriz é determinada pelo conhecimento acerca da amplitude do movimento, uma vez que, repetições controladas constituídas por movimentos amplos, se traduzem por benefícios maiores em relação ao alongamento muscular. A segunda diretriz é determinada pelo conhecimento acerca da manifestação de movimentos passivos e ativos, uma vez que, as repetições a serem realizadas, envolvem diretamente, a existência de dois movimentos distintos, ou seja, um movimento passivo que se dá na mesma direção da força de gravidade que atua sobre o corpo, e um movimento ativo que se dá na direção oposta à direção da força de gravidade que atua sobre o corpo. A terceira diretriz consiste na noção sobre a velocidade de execução das repetições, e por fim, a quarta diretriz consiste sobre o controle respiratório durante os movimentos passivos e ativos, uma vez que, a velocidade imposta sobre as repetições que se dão nos movimentos ativos, envolve um tempo de execução mais prolongado sob o efeito de uma inspiração lenta e profunda, e a velocidade imposta sobre as repetições que se dão nos movimentos passivos, envolve um tempo de execução mais breve sob o efeito de uma expiração rápida.
Importa destacar que, a velocidade manifestada num determinado exercício resistido desempenha um papel importante, no que diz respeito ao risco de lesões. A fim de se evitar por possíveis lesões nas estruturas musculoesqueléticas, o controle na velocidade de execução deve ser priorizado durante toda mecânica do exercício resistido. Uma recomendação razoável consiste num tempo de execução de 1 a 2 segundos para cada movimento de extensão que manifeste uma contração concêntrica, e num tempo de execução de 3 a 4 segundos para cada movimento de flexão que manifeste uma contração excêntrica.
É evidente que exercícios de resistência, quando realizados de forma ininterrupta, sob a intensidade de esforços moderados durante um tempo prolongado, ativam mecanismos enérgicos aeróbios. Mecanismos estes que, através dos quais permitem que as fibras musculares muito oxigenadas, possam utilizar o oxigênio proveniente da circulação sanguínea, como uma forma de combustível que torna possível, melhorar o rendimento cardiorrespiratório. Por outro lado, os exercícios de força, quando realizados de forma ininterrupta, sob a intensidade de esforços intensos durante um breve intervalo de tempo, ativam mecanismos enérgicos anaeróbios. Mecanismos estes que, através dos quais permitem que as fibras musculares pouco oxigenadas, possam proporcionar um aumento da força, do volume e da potência dos músculos, sob um estado fisiológico calcado em débito de oxigênio. Por essa razão, estas atividades são um complemento muito útil para os exercícios de resistência, que constituem a base para uma boa condição física.
A albumina pode ser uma alternativa para aqueles que não estão dispostos a gastar um valor maior com suplementos a base de Whey protein. Os suplementos com proteína a base de ovo são mais baratos, e também de ótima qualidade. Porém, com a desidratação da Albumina, a água é retirada da proteína, que é uma molécula hidrofílica. Por outro lado, a clara conserva a maioria de água em sua estrutura.
No intestino essa água facilita a digestão da proteína. Posso comer 30 claras por dia que não tenho gases, mas com algumas colheres de albumina já sinto fermentar tudo por dentro. A albumina em pó é mais fácil para usar consumir e manusear, no entanto atletas de elite não costumam ingerir albumina em pó, eles comem clara mesmo.
Por ter um PH mais ácido as pessoas que tem o tipo sanguíneo "O" geralmente não tem problemas com a albumina. Já os outros tipos podem ter algum problema. Pessoas que não se alimentam com a base correta ou que usam muitos estimulantes podem agredir o funcionamento intestinal aumentando o processo de fermentação da albumina.
No preparo da albumina no liquidificador, por exemplo, na maioria das vezes fica uma camada impregnada que não dissolveu e é ate difícil lavar o copo do liquidificador, então imaginem muita albumina compactada no intestino sem a água propriamente dita para ser mediadora do transporte no epitélio e nas microvilusidades intestinais.
O uso continuo acarretará fermentação, gerando assim os previsíveis e incômodos gases. Por ser uma proteína de alta qualidade a albumina, vem sendo utilizada por muitos atletas e praticantes de musculação, mas entre Albumina em pó e clara de ovo, dê preferência à clara cozida.
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A chia é uma semente de origem mexicana muito usada no passado por quem precisava de força e resistência física e que atualmente está em evidência devido a estudos que comprovam seus benefícios. Confira alguns deles:
1) A chia é uma semente riquíssima em aminoácidos, formando quase uma proteína completa e também o vegetal mais rico no ácido graxo essencial ômega 3;
2) Quando consumida junto às refeições ela ajuda a acelerar a saciedade e a equilibrar os níveis de açúcar no sangue, reduzindo consumo excessivo de alimentos e depósitos de gorduras localizadas. Por ser rica em fibras e proteínas, desempenha essas funções auxiliando no processo de emagrecimento;
3) A chia é rica em cálcio, magnésio e antioxidantes – indispensável para pessoas ativas;
4) Devido ao alto conteúdo de ômega 3, a chia desempenha papel antiinflamatório, cardioprotetor e auxiliar no desenvolvimento muscular.
As sementes de chia podem ser adicionadas à qualquer alimento de sua preferência e em qualquer horário do dia. Sugestões: utilize-as em iogurtes, panquecas, arroz e feijão, saladas, omeletes, vitaminas, molhos para saladas, etc. podem ser usadas em alimentos doces ou salgados. Elas também podem ser consumidas antes das principais refeições com um copo de água ou suco, assim, irão acelerar a sensação de saciedade.
Quanto consumir? Inicie com 1 colher de sopa ao dia e aumente aos poucos até chegar a 2 ou 3 dependendo do seu peso atual. Elas podem ser compradas à granel e conservadas num recipiente fechado na geladeira (evitando assim a oxidação do ômega 3). A chia também pode ser encontrada na forma de óleo e farinha e usada como complemento na dieta.
Lembrete: vale lembrar que as sementes de chia não irão atuar sozinhas no emagrecimento, elas funcionam como COMPLEMENTO, ou seja, o que lhe trará resultados é uma mudança de rotina e exercícios físicos e dieta diária, porém as sementes são grandes aliadas e aceleram os resultados!
Boa sorte!
Cãibras são contrações súbitas e dolorosas de um músculo (observada geralmente na panturrilha) ou grupo muscular, é um conjunto de espasmos musculares involuntários que ocorrem com mais freqüência durante ou após atividades físicas intensas, e ocasionalmente em repouso, podendo ser causadas por diversos fatores e tendo vários níveis de intensidade; quanto à duração, pode ser breve – alguns segundos – como vários minutos.
O mecanismo fisiológico causador das câimbras ainda não está totalmente claro, embora existam algumas teorias com diferentes explicações para a ocorrência da câimbra: a teoria metabólica, teoria da desidratação, teoria eletrolítica e teoria ambiental.
No primeiro caso, de acordo com Turíbio (1999) as cãibras ocorrem pela intoxicação dos músculos por metabólitos (como amônia e ácido láctico) provenientes da atividade contrátil, podendo ser provocada durante ou após o exercício físico intenso ou sem o devido alongamento, pois durante a atividade física o fígado - que é o responsável pela transformação de amônia em uréia e sua posterior eliminação - tem sua atividade reduzida e, conseqüentemente, a transformação de amônia em uréia é diminuída em relação às condições normais de repouso.
Com um maior acúmulo de amônia nas proximidades das fibras musculares e, devido a sua toxidade, pode estabelecer o aparecimento de cãibras musculares. Ainda há também a explicação segundo Fox (2000) do acúmulo de ácido láctico nas células através da realização de exercício de maior intensidade, que libera íons hidrogênio no meio intracelular e estes íons provocam maior acidez neste meio, podendo desta forma afetar o funcionamento adequado das fibras musculares e causar, entre outros distúrbios, as cãibras musculares. Vale destacar que dentre todas as teorias esta é considerada a mais limitada.
A teoria ambiental defende que as modificações extremas no ambiente externo ao organismo, principalmente em relação à temperatura tanto clima quente quanto frio interfere no organismo, podendo desencadear as cãibras, no primeiro, conhecido pela expressão “câimbra induzida pelo calor”, a elevação da temperatura corporal decorrente da combinação do ambiente de temperatura elevada com o exercício físico aumentaria a intensidade de reações químicas que gerariam a contrações musculares mais intensas e involuntárias; já o contrário, em baixas temperaturas, a explicação é dada pelo seguinte mecanismo: em resposta a baixas temperaturas há constrição dos vasos sangüíneos e prejuízo de fluxo sangüíneo para os músculos favorecendo a ocorrência de cãibras.
A teoria da desidratação baseia-se na afirmação de que a perda de água induzida pelo exercício através do suor gera um desequilíbrio nos fluídos corporais e assim pode interferir no mecanismo contrátil dos músculos, provocando sua contração súbita. Segundo Barbanti (1990) a deficiência extrema de água no organismo pode provocar os seguintes efeitos: sangue concentrado, volume sangüíneo reduzido e temperatura corporal aumentada em níveis bastante perigosos, além de afirmar que a água consiste no meio onde todas as reações metabólicas intracelulares acontecem e, no músculo, a falta de água pode deixar o sarcoplasma extremamente concentrado e as reações que acontecem nesta região podem ser prejudicadas, podendo desencadear às cãibras.
Esta teoria explica também a ocorrência destas em pessoas que não praticam atividade física, como as que ingerem altas doses de bebidas alcoólicas rotineiramente,visto que o álcool inibe a liberação do ADH (hormônio anti-diurético) fazendo assim com que a água não seja reabsorvida durante as etapas da função renal e com isso seja excretada do corpo em grandes quantidades, gerando a desidratação e por conseqüência todos os efeitos que a mesma pode proporcionar, já descritos anteriormente. Esta é uma teoria bem convincente e interessante, entretanto, confunde-se com as seguintes, visto que a perda de água pode resultar na deficiência de sódio e potássio.
De acordo com a teoria eletrolítica, o sódio e o potássio são os principais eletrólitos que, quando em deficiência, levam ao aparecimento das cãibras, devido à diferença de concentração destes íons entre os meios intra e extracelular que ocasiona o surgimento de potenciais elétricos que ocorrem nas fibras nervosas e musculares, responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos e pelo controle da contração muscular (Guyton, 1988). Além dos eletrólitos citados, acredita-se que a deficiência de outros eletrólitos como o magnésio e o cálcio também possa desencadear o aparecimento de cãibras musculares, embora não exista comprovação e consenso. É uma das teorias mais completas e mais “aceitáveis”.
O fato é que cada caso é um caso, assim, não podemos nos limitar a defender apenas uma teoria que explique tais causas e abolir as demais teorias, o aconselhável é fazer uma interação de todas as teorias para entender de forma mais ampla a fisiologia e dessa forma poder agir para a prevenção das cãibras:
Beba bastante líquido, principalmente durante e após o exercício físico; Faça uso de bebidas eletrolíticas (ricas principalmente em íons sódio e potássio), antes, durante e após exercícios aeróbios - que promovem uma maior perda de eletrólitos pela maior quantidade de suor – a fim de evitar a desidratação. Bebidas recomendadas: água de coco, gatorade, suco de laranja, vitaminas de banana e abacate, suco de pêssego e principalmente o suco de tomate, o mais rico em mg de sódio entre os citados acima; Dê repouso adequado à musculatura após uma sessão de treinamento; Alongue antes e após as atividades físicas; Faça uma dieta balanceada, para garantir a reposição nutricional de eletrólitos; Evite a ingestão de bebida alcoólica em sua rotina diária, se o for fazer, opte por fazê-la raramente. Caso ocorra cãibra, alongue o músculo em questão, relaxe-o, faça massagem e passe gelo, tais medidas ajudam a aliviar os sintomas.
Bibliografia recomendada:
BARBANTI, Valdir J. Aptidão física um convite à saúde. São Paulo: manole, 1990.
FOX, Merle L, KETEYIAN, Stevean J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. Traduzido por Giuseppe Taranto. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2000.
GALI, Júlio C. Lesões musculares. [on line] Disponível na Internet. URL: apice.med.br/lesões.html. 02.jan.2003.
GENTIL. P. Exercício e câimbras. Disponível em: 
Bergeron MF. Muscle cramps during exercise V is it fatigue or electrolyte deficit? Curr Sports Med 2008 Apr;7(4): S50:S55.
GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. Traduzido por Charles Alfred Esberard. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1988.
HUTTON RS, Nelson DL. Stretch sensitivity of Golgi tendon organs in fatigued gastrocnemius muscle. Med Sci Sports Exerc. 1986 Feb;18(1):69-74.
MILLER TM, Layzer RB. Muscle cramps. Muscle Nerve. 2005 Oct;32(4):431-42.
RUFF RL.Effects of length changes on Na+ current amplitude and excitability near and far from the end-plate. Muscle Nerve. 1996 Sep;19(9):1084-92.
MAUGHAN, Ron, GLEESON, Michael, GREENHAFF, Paul. Bioquímica do exercício e treinamento. Traduzido por Elisabeth de Oliveira e Marcos Ikeda. São Paulo: manole, 2000.
TURÍBIO,C. Para passar o verão sem cãibras. [on line] Disponível na Internet. URL: www.jt.estadao.com.br/noticias/99/01/10cturibio.html.02.jan.2003
Existe pouco conhecimento quando se discute sobre reposição hormonal em homens na idade avançada. Sabemos que os níveis de testosterona são altos aos vinte anos de idade e que o mesmo não acontece com o passar dos anos, já que esses níveis começam a abaixar.
Apesar das descobertas científicas sobre a reposição de testosterona em homens, alguns médicos ainda questionam seu uso, mesmo na idade mais avançada. Talvez em um futuro próximo, esse questionamento será tratado como um equívoco que acabou causando desnecessariamente alguns problemas de saúde, como ataques cardíacos.
Estudos relatam que a testosterona baixa é associada ao alto percentual de gordura abdominal, perda de sensibilidade a insulina e aterosclerose.
Um importante papel da testosterona é possibilitar o HDL remover o excesso de colesterol das artérias e transportando-o assim para o fígado. Esse efeito é vital na prevenção da obstrução arterial.
Cardiologistas normalmente prescrevem estatina para abaixar o LDL e triglicérides, mas falham em não manter o nível de testosterona suficiente em seus pacientes para que o HDL remova o acúmulo de colesterol nas artérias. Por isso que a estatina as vezes não funciona como deveria em homens mais velhos ou que apresentam déficit de testosterona.
Vários estudos documentam a vital importância que a testosterona possui no processo metabólico. O desequilíbrio hormonal pode levar a riscos de vida por desconhecimento do equilíbrio entre testosterona e estrogênio.
Já é notório que homens com taxas de testosterona normal tem menos probabilidade de possuir diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares. Homens com testosterona acima de 550 ng/dl apresentaram 30% menos intercorrências cardivasculares em diferentes estudos. Outros com níveis abaixo de 550 ng/dl relataram riscos cardiovasculares.
A conclusão de diversos autores e pesquisadores sugere que altos níveis de testosterona estão associados com a redução do risco de doenças cardiovasculares em idosos.
Na verdade, os problemas que foram observados no passado quando se aumentava a testosterona não eram causados pela mesma, e sim pela sua conversão em estrogênio por uma enzima chamada aromatase. O efeito negativo é gerado pelo estrogênio elevado que aumenta o risco de ataques do coração pela promoção de agregação plaquetária e coagulação nas artérias coronarianas. Esse hormônio também aumenta a inflamação que pode causar instabilidade das placas obstruindo as artérias coronarianas, o que pode ser perigoso.
Sabemos que o problema é o estrogênio elevado e não a famosa testosterona. Então por que não monitorar os níveis de estrogênio quando se administra testosterona?
A própria obesidade pode causar um aumento dos níveis de estrogênio. É por isso que homens obesos possuem "mamas". A razão disso é que a gordura abdominal fabrica grande quantidade de aromatase, que converte a testosterona em estrogênio.
Essas pessoas com estradiol elevado devem utilizar um inibidor de aromatase para que isso não aconteça. Aromatase em excesso, além de diminuir a testosterona, ainda produz estradiol em níveis indesejados.
A aromatase pode ser suprimida com fórmulas naturais como extrato de uma planta chamada "Chrysin" e também Lignanas que são compostos químicos denominados fitoestrógenos, que são compostos derivados de plantas com a estrutura similar ao estradiol e os mesmos se ligam fracamente com os receptores estrogênicos funcionando como ligadores ou silenciadores destes receptores.
Se esses nutrientes, presentes no Omega 3 da marca "Life Extension" falham em reduzir o estradiol, deve-se procurar um médico para prescrever alguma droga genérica e barata para inibir a aromatização, como por exemplo, Anastrozol (Arimidex), em pequenas doses como 0,5mg 2 vezes por semana.
Dessa forma, a aromatização é contida e os níveis de estradiol são reduzidos em uma zona segura, enquanto isso a testosterona livre aumenta pelo simples fato de somente um pouco dela ser aromatizada em estradiol.
A testosterona em quantidade correta afeta o HDL para a promoção de saúde da seguinte forma:
1- Eleva a enzima hepática lipase, necessária para remover o excesso de colesterol;
2- O fígado possui um receptor "varredor de gordura" chamado Receptor B1, que estimula a captação do colesterol para processamento e estoque. A testosterona aumenta esse receptor que concomitantemente com a enzima lipase remove o excesso de colesterol dos tecidos levando-os para processamento no fígado, aumentando o HDL e assim prevenindo a aterosclerose.
A fundação "Life Extension" nos USA, começou monitorar o estrogênio em homens desde 1996, antes disso, esse hormônio era considerado importante somente para mulheres.
Esse monitoramento foi baseado em pesquisas em que o desequilíbrio do níveis de estrogênio gerou grandes riscos de doenças degenerativas em idosos, além de observações sobre hiperplasia de próstata e câncer de próstata.
Se por um lado, altos níveis de estrogênio causam tudo isso, níveis insuficientes ou baixos predispõem esses homens a osteoporose e fraturas ósseas.
Em relação a estudos sobre o aumento do câncer de próstata pelo uso da testosterona, o Dr Abraham Morgentale(professor de Harvard), prova absolutamente o contrário no livro "Testosterone for Life"(Mc Graw-Hill,2008).
Os estudos da "Life Extension" corroboram a afirmação do Urologista de que o aumento dos níveis de PSA começam a existir quando os níveis de testosterona diminuem. Caso alguém queira tenha mais interesse sobre esse assunto, poderá consultar os estudos do "Journal of the American Medical Association (JAMA)".
É muito importante um acompanhamento médico para a reposição e monitoramento desses hormônios. Muitas descobertas estão desmistificando cada vez mais antigos conceitos e equívocos da medicina. Um médico atualizado poderá gerar uma grande mudança na sua saúde e na sua vida.
Referências:
www.casadosuplemento.com.br
www.lef.com
Bhasin S, Parker RA, Sattler F, et al. Efects of testosterone supplementation on whole body and regional fat mass and distribuition in human immunodeficiency virus - infected men with abdominal obesity. J Clin Endocrinol metab. 2007 mar; 92(3):1049-57.
Além de induzir o aumento da massa muscular, os exercícios com pesos contribuem para a melhora da capacidade metabólica, estimulando a redução da gordura corporal e o aumento de massa.
No aumento de massa o que ocorre é que o aumento do número das miofibrilas é muito complexo. Baseia-se na hipótese que a miofibrila vai se adaptando, em primeiro lugar, pelo aumento de tamanho até alcançar um nível crítico determinado de tamanho e força, a partir do qual as contrações musculares sucessivas provocam microrrupturas das bandas Z das miofibrilas.
A partir dessas microrrupturas formam-se outras duas miofibrilas. Já o aumento do tamanho das miofibrilas deve-se a um acréscimo de filamentos de actina e miosina na periferia das miofibrilas. (RAMALHO, V P e MARTINS JUNIOR, J 2003)
Para Ramalho, V. P. e Martins Junior, J. (2003) os melhores resultados na hipertrofia deve-se a carga variante entre 60% a 80% de 1 RM e o intervalo de recuperação diminuído entre as séries com cerca de 45 à 60 segundos.
Esse seja talvez os componentes mais importantes nas sessões de hipertrofia. O músculo deve ser levado a exaurir suas reservas de ATP-CP e recrutar o maior número possível de unidades motoras e com esse intervalo relativamente curto entre as séries, o treinamento não proporcionará a recuperação completa das reservas energéticas de creatina fosfato, forçando o músculo a se adaptar e aumentando sua capacidade de transporte de energia.
Porém mesmo agindo dessa forma é necessário que o treinamento tenha uma diferença (é claro que com coerência) de volumes e intensidades. Weineck (1999) diz que para estimular um halterofilista a atingir a forma ideal para um determinado resultado deve haver uma alternância entre aumento e redução do volume e intensidade dos estímulos.
Um modelo de treinamento chamado não linear onde ocorre aumento progressivo da carga com uma fase regenerativa no final é apontado por Bompa e Cornacchia (2000) como sendo a maneira mais efetiva para a escolha da carga no mesociclo, pois assim com a fase regenerativa ocorre a recuperação das reservas energéticas do praticante e a restauração do balanço psicológico perdido pela fadiga acumulada nos primeiros microciclos.
Um modelo de mesociclo que possui diferenciação de níveis de intensidade torna o organismo então metabolicamente favorável ajudando a promover assim a hipertrofia.
Para finalizar vamos analisar o protocolo não linear utilizado por Ramalho, V. P. e Martins Junior, J. (2003) utilizado em pessoas de nível intermediário que teve bons resultados quando se efetuou uma análise comparativa entre o antes e depois.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo SÉRIE A-Peito

-Ombro

-Tríceps

-Abdome SÉRIE B-Costas

-Bíceps

-M.

inferiores aeróbicos(60 a 80%

da FCM) e

abdominais SÉRIE A-Peito

-Ombro

-Tríceps

-Abdome SÉRIE B-Costas

-Bíceps

-M.

inferiores Exerc.aeróbicos

(60 a 80%

da FCM) e

abdominais Descanso passivo  
microciclo 1 2 3 4 (recuperação) N° de exercícios por sessão 8 - 10 8 - 10 8 - 10 6 - 8 N° de séries 3 3 3 2 % de carga máxima 60% 70% 75% - 80% 50% - 60% N° de repetições 12 10 8 - 6 15 - 12 Intervalo entre as séries 1 minuto 1 minuto 1 minuto 1 minuto Referencias bibliográficas
BOMPA, T. O.; CORNACCIA, L. J. Treinamento de força consciente. São Paulo: Phorte, 2000.
Ramalho, V. P. e Martins Junior, J.; Influência da Periodização do treinamento com pesos na massa corporal magra em jovens adultos do sexo masculino; Revista da Educação Física da Universidade Federal de Maringá; vol. 14; num. 2; 2003; p. 49 – 56.
Weineck, J; Treinamento Ideal; Ed. 9; São Paulo; Manole; 1999;
Construir massa muscular não é só ir para a academia e se dedicar por cerca de 60 minutos, construir massa muscular é um trabalho de 24 horas por dia. Nos 60 minutos você só irá estimular o seu corpo à crescer, se você vai crescer ou não, vai depender o que você fizer nas outras 23 horas.É Comum pensarmos que o que faz os músculos crescerem é somente o treinamento com pesos, mas na verdade o treino serve como um estimulo para os nossos músculos crescerem, o que realmente vai gerar o ganho de massa é a alimentação.
Porém não existe uma Forma concreta a ponto de distinguir um do outro, Ambos Andam juntos. Sem a alimentação você não cresce e sem o treino não haverá o estímulo para crescer.Mesmo com o treino mais árduo e pesado do mundo, Se a dieta For escassa, a única coisa que provavelmente acontecera é a perda de massa muscular.O treino quanto mais intenso for, maior será a demanda do corpo por nutrientes a fim de reparar e reconstruir a massa muscular danificada durante o treinamento, se não houver uma ingestão eficaz destes nutrientes o corpo terá que arrumar uma maneira por si só de suprir essa falta, e a maneira mais rápida e fácil é destruir o próprio tecido muscular para reparar essa falta.
Portanto, trocando em miúdos treinar sem se alimentar de forma correta é perda de tempo e dependo do individuo pode acabar com menos massa muscular do que quando começou o treinamento. Não é interessante deixar o treino ultrapassar 60 minutos, após este período os riscos de perda de massa muscular são grandes, devido ao desgaste e aos baixos níveis de energia.
Após o treino o corpo estará fazendo o maior esforço para reparar e reconstruir a massa muscular danificada. Para maximizar a reconstrução é necessário ingerir muita proteína e carboidratos de boa qualidade. O carboidrato para garantir que os níveis de energia estejam sempre altos e a proteína para o reparo do tecido muscular e Faça uma refeição a cada 3 horas, desta maneira o seu corpo ficará abastecido e em estado anabólico o dia inteiro.
A partir do momento que as fontes de energia acabam, é a massa muscular propriamente dita que estará em jogo. Nenhum treino completo é mais longo que 60 minutos, se por algum motivo estiver muito mais longo, do que esse período é porque você está dando um intervalo muito grande entre as séries ou está fazendo exercícios demais, ou esta fazendo social com algum, afrescalhado que não quer nada com nada ou ate mesmo em paqueras com a gata do agachamento, fuja de tentações você esta aqui para treinar, mantenha-se focado.
Dicas básica:
- Dê cerca de 60 segundos de intervalo entre as séries e até 2 minutos entre os exercícios.
- Faça até 4 exercícios para músculos grandes e 3 para pequenos.
- Faça uma refeição a cada 3 horas.
- Tome de 2 a 3 litros de aguá por dia.
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A menos que você esteja em gravidez, uma barriga grande não é bem vista por ninguém, não é?
Vocês sabiam que a maioria das pessoas é descontente com o tamanho e forma de sua barriga?
Muitas pessoas tentam de tudo para queimar a gordura localizada no abdomen, usam métodos ineficientes, e não conseguem ter eficácia no processo de definição e queima de gordura abdominal.
Após ler este artigo você vai saber o que realmente fazer pra poder de uma vez por todas sentir-se bem consigo mesmo e dar um up na sua autoestima, além da aparência!
Vamos começar com o que, pra mim, é o principal e mais sensível ponto para você ter criado essa barriga feia e também como arrancá-la daí de uma vez por todas: DIETA!
1- DIETA: "Um tanquinho não se constrói na academia, mas na cozinha"!
Com certeza, se você criou esse mau aspecto na sua região abdominal, seus hábitos alimentares precisam ser mudados. Invista imediatamente em uma dieta com menos calorias, poucos carboidratos e bastante proteína.
Esqueça de vez as guloseimas, os fast-foods, refrigerantes, pizzas. Passe a ingerir menos calorias do que gasta diariamente, e calorias de qualidade! Aposte em ovos, carnes de frango, peixes, carnes bovinas (com moderação), arroz integral, legumes, verduras e frutas.
Troque os pães de forma e franceses por pães integrais, o queijo amarelo pelo branco. Além disso ajudar muito a perder gordura, você estará investindo na sua SAÚDE!
2 – TREINO: "No pain, No gain"!
Ter um abdomen definido e sem gorduras não é fácil. Se fosse, todos teriam. Infelizmente a maioria não opta pelo esforço e escolhem caminhos mais faceis. Mas voce, ah, você está aqui, então sabe que precisa se esforçar de verdade! Vamos lá!
Os exercícios abdomnais são ótimos para hipertrofia muscular, não para perda de gordura localizada. Deve ser tratado como um exercicio de musculação como os outros que você faz para braços, pernas, peitorais, etc.
Como o professor Gabriel Bau disse em seu artigo Sobrecarga para músculos abdominais, tempo de descanso e mitos, o excesso de exercícios abdominais é prejudicial. Não tente queimar gordura localizada, perca a gordura corporal como um todo. Treine pesado como sempre treinou. O treino de hipertrofia ajuda muito na perda de gordura, em conjunto a uma dieta e exercicios aerobicos eficientes.
3 - Exercícios aeróbicos em jejum: Este mito já foi quebrado!
Foi comprovada sua eficiência! O que voce está esperando nesta ótima maneira de perder gordura? Faça exercicios aerobicos em jejum com moderação, procure não passar de 30 minutos e com média intensidade para o seu corpo não usar os seus músculos como fonte de energia.
Logo após o treino, se alimente com bastante proteína e algum bom carboidrato como por exemplo a batata doce. Em poucas semanas a diferença vai ser muito notável, acredite.
4- Álcool: Quer realmente resultados?
Quer se esforçar para cumprir uma meta que só vai lhe beneficiar? Aconselho-os a cortar definitivamente o alcool de suas vidas. 1 grama de alcool possui 7 calorias, e ele só serve pra acumular gordura em você! Livre-se disso!
5- Termogênicos!
Aproveite o inverno e todas as dicas acima, e invista em obter um termogênico de qualidade. São suplementos que aceleram seu metabolismo contribuindo na perda de gordura corporal, ajudando o corpo a usar a gordura como fonte de energia.
6 – NÃO DEIXE DE COMER!
Não confunda dieta com passar fome! Você DEVE comer de 3 em 3 horas ativando seu metabolismo. Só que deve ingerir alimentos de qualidade e de baixa caloria. Recomendo frutas, barrinhas de proteína, shakes protéicos.
O caminho é este. Não existem atalhos que vão milagrosamente fazer você ter seu tão desejado tanquinho. Sabemos que não é fácil, mas acredite, vale a pena.
E ai, o que estão esperando para melhorar suas aparências e o mais importante: SUA SAÚDE?
Definição: “Condição conhecida também como síndrome de Adônis, é uma doença caracterizada por uma insatisfação constante com o corpo, que afeta maioritariamente homens. É comum que os indivíduos que sofrem de vigorexia, desenvolvam frequentes lesões musculares, manifestem insônia, cansaço, irritação e fraqueza”.
Os pacientes geralmente têm vergonha do próprio corpo, e buscam acabar com esse problema com os exercícios excessivos e usando esteroides anabolizantes.
No mundo moderno onde a competição está cada vez mais acirrada as pessoas parecem não medir esforços para alcançar seus objetivos. E parece que cada vez mais na vida comum, fora das grandes competições de fisiculturismo os praticantes de musculação, na sua grande maioria jovem estão arriscando sua saúde e sua vida, no que diz respeito a não desenvolver sua musculatura de forma lenta e gradual.
Enquanto fisiculturistas profissionais levam 20 anos em média para se transformarem em montanhas de músculos, sem discutir aqui os meios que os levaram a ficar assim, os jovens “meros mortais” estão usando cada vez mais cedo recursos ergogênicos “ilícitos” a fim de ficarem iguais ou pelo menos parecidos com seus ídolos.
Sem pelo menos, explorarem seu potencial genético, treinarem realmente forte e usarem de artifícios legais, como os suplementos nutricionais de qualidade comprovada aprovados pela ANVISA, decidem navegar no empirismo, usando drogas pró-hormonais importadas, que na grande maioria não diz com clareza, seus reais componentes e em seguida fazem uso de drogas mais “fortes” para ficarem GRANDES mais rápido!!
Sendo assim, agora posso entrar na VIGOREXIA propriamente dita, e dizer que esse ciclo vicioso tem características bem particulares como o afastamento da vida social, o treinamento excessivo, o constante mau humor por nunca estar satisfeito consigo mesmo, o encarceramento no seu pequeno mundo e o preconceito, sim eles tem preconceito, geralmente atacando quem usa o esporte para fim apenas estético e que geralmente é estigmatizado de “frango”!!!
A musculação é considerada a mãe de todos os esportes e deve ser respeitada como o melhor método de mudança de composição corporal e saúde do mundo e sua historia é muito bonita para ficar presa a mitos ou preconceitos que alguns (poucos) praticantes querem demonstrar.
“O nosso Legado é mais forte do que seus músculos inflados.”
Levando em consideração os dados atuais do IBGE, sobre um levantamento com 188.461 pessoas entre 2008 e 2009, o qual demonstrou que há um grande número de pessoas enquadradas na categoria sobrepeso em diversas faixas etárias, vejamos que: “30% das crianças entre 05 a 09 anos de idade, cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos, e nada menos que 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos”. (IBGE, 2010). E segundo Simão (2008, p. 139), “Cerca de 37 milhões de Norte-Americanos apresentam 20% ou mais de excesso de peso com relação ao desejado”. Com estes dados, tornam-se evidente, que há um grande número de pessoas acima do peso considerado normal.
A partir desta análise, despertou a importância em mostrar quão o Treinamento Resistido (TR), pode corroborar com alguma parcela na amenização destes dados estatísticos que assolam não só a sociedade brasileira como também mundial. E, consequentemente, sugerir como hipótese a criação de políticas públicas como meio de intervenção social em benefício desta parcela da sociedade.
Ainda há um grande número de pessoas, que por desconhecimento, acham que o Treinamento Resistido (TR) não dá um aporte significativo no quesito emagrecimento, porém, este grande ceticismo ocorre por falta de informação e aprofundamento no mecanismo científico do (TR) e suas respostas fisiológicas durante e principalmente pós-exercícios.
O fator primordial desta prática arraigada dentre a sociedade, e também por leigos em exercício e atividade física, é que a maior parte dos estudos com substratos energéticos são avaliados durante os exercícios e não pós-exercícios. E ao avaliá-los durante o exercício, confirma-se que durante o exercício de (TR) sendo não há uma mobilização de gorduras significativa, notando assim, que nos exercícios curtos e intensos, os chamados (anaeróbios), há como predominância nestes, uso de Creatina Fosfato (CrP) e Glicogênio como substratos energéticos; diferentemente dos exercícios leves e prolongados, os (aeróbios), que há uma predominância maior do METABOLISMO LIPÍDICO, Lima (2012) Simão, (2008, p. 143), criando-se com isso o lado cético da coisa: “Musculação emagrece ou não?”, devido não ter em atividade a predominância em seu metabolismo principal oxidação de lipídios (lipólise), durante o Treinamento Resistido.
A figura abaixo segundo (NAVARRO, 2012, p. 16). Veja um exemplo dos substratos energéticos utilizados durante o exercício em determinados termos:

Em virtude dos fatos mencionados acima, os quais analisaram os substratos energéticos utilizados durante o exercício, vamos agora analisar as respostas metabólicas provocadas pelo (TR) PÓS-EXERCíCIOS, tentando com isso, numa linha de análise diferente, fundamentar com duas afirmativas cabíveis e convincentes o potencial do (TR) como um dos fatores significativos para processo de emagrecimento, vejamos:
01)- O Treinamento Resistido aumenta o volume muscular, e consequentemente um aumento na (TMB) Taxa de Metabólica Basal, que é o mesmo que: “Mínimo de energia necessária para manter as funções vitais do organismo em repouso”, (MCARDLE, et al, 1992 ).
02)- O Treinamento Resistido permite prolongamento no aumento do consumo de oxigênio (VO2) pós-exercício.
Fundamentando a primeira afirmativa, podem ser citados inúmeros pesquisadores que comprovam a eficiência do (TR) e o aumento da (TMB) oriundos do ganho de massa magra (HIPERTROFIA). Segundo Esquerdo (2010, p.29) “[...] A maneira mais inteligente de perder gordura e mostrar uma musculatura mais definida é realizando um treinamento “pesado com pesos”, que também se queimarão calorias e o metabolismo permanecerá alto, [...]”. Para Guedes (2006, p. 101): A musculação contribui para o emagrecimento que ocorre devido ao aumento de massa muscular que, por sua vez, aumenta a (TMB) esta que corresponde a 70% do gasto calórico diário do indivíduo normal. Para Simão (2008, p. 143), diz que quanto maior a massa magra, maior a quantidade de calorias gastas ao dia. Afirma-se também que ao preservar a massa magra através do (TR), previna declínios na (TMB), esta que quando há apenas uma perda de peso mostra-se significativa, Laibel e Colaboradores, (1995). Finalizando, apoia-se na afirmativa do (ACSM, 2001) apud Simão (2008, p. 149-150) de que o (TR) é um potente estímulo no aumento de massa e força muscular, podendo ser muito importante componente para o sucesso dum programa de perda de peso, aumentando a massa magra e a perda de gordura.
Já para segunda afirmativa, podemos mostrar inúmeras citações que comprovam que o (TR) causa um aumento significativo no EPOC (Consumo Excessivo de Oxigênio Pós-Exercício). E sendo assim, pode-se dizer que este provoca sem dúvidas sucessos num programa de emagrecimento devido ter como seu substrato energético principal segundo Lima (2012), “O METABOLISMO LIPÍDICO”. Vejam-se algumas citações sobre EPOC:
Para Wilmore e Costill (2001) “A atividade física é importante tanto para a manutenção quanto para a perda de peso. E, Além das calorias gastas durante o exercício, ocorre um gasto substancial de calorias durante o período pós-exercício”. Para Guedes (2006, p. 102). “A musculação aumenta o consumo do (VO2) pós-exercício”. Um estudo japonês efetuado por Tahara (2008), também mostra que o consumo de Dioxigênio pós-exercícios, permanecia elevado após 40min com exercícios anaeróbicos.
Oliveira, (2012) citou um estudo feito por Borshein e Bahr (2003); Meirelles e Gomes (2004); Matsuura et al, (2006); Neto e Farinatti (2009), Burleson et al, (1998); Schuenke et al, (2002); onde visualizou que nos exercícios aeróbios, a magnitude e a duração do (EPOC) parecem depender diretamente da intensidade e da duração da sessão de treinamento. Por exemplo, intensidades com 50-80% do VO2máx por 5-20 minutos não têm gerado EPOC por mais de 35 minutos. No entanto, quando o treino é realizado com intensidades próximas ao limiar ventilatório por 20-40 minutos, o EPOC tem uma duração maior, mas dificilmente excede 40 minutos. Agora, ao analisar o treinamento de força, a resposta do EPOC se apresenta bastante variada. Provavelmente em decorrência de uma maior combinação de intensidade, volume, velocidade de execução, intervalo entre as séries, forma de execução e ordem dos exercícios, entre outras variáveis. Neste sentido, pesquisadores relatam que esse tipo de atividade pode proporcionar um EPOC com duração de 30 minutos a 38 horas, ou mesmo dias, dependendo do protocolo utilizado.
Em virtude dos fatos mencionados acima, torna-se visível que o (TR) vem a colaborar de forma ímpar no processo de “queima de gorduras”. E, cria-se uma hipótese, ainda baseando na crença segundo a (ACSM), que este tipo de exercício físico pode acentuar a distribuição das atividades de intervenções qualificadas para tratamento da obesidade, que pode ajudar a reduzir a sobrecarga à saúde publica, relacionada a essa condição crônica.
REFERÊNCIAS: 
OLIVEIRA. E. EPOC. Disponível em:<
>. Acessado em: 12.01.2012.
GUEDES, D,P. Saiba Tudo Sobre Musculação. Ed. Corpo e Saúde, Rio de Janeiro – RJ, 2006.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2008-2009.
MCARDLE, Willian D., KATCH, Frank I., KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 1998.
NETO, G.C; FARINATTI P.T.V. Consumo de oxigênio após exercício resistido: uma abordagem crítica sobre os fatores determinantes de sua magnitude e duração. Braz. J. Biomotricity. 3(2):96-110. 2009.
WILMORE, J.H.; COSTILL, D.L. Obesidade, diabetes e atividade física. Fisiologia do esporte e do exercício, 2.ed. Barueri-SP: Manole, 2001. p. 662-691.
NAVARRO, F. Bioquímica e Bioenergética Aplicada ao Exercício. Apostila de Pós-Graduação da Universidade Gama Filho, 2012.
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SIMÃO, R. Fisiologia e Prescrição de Exercícios para grupos especiais. 3ª Ed. Phorte, São Paulo, 2008.
TAHARA, Y, et al. Fat-free Mass and Excess Post-exercise Oxygen Consumption in the 40 Minutes after Short-duration Exhaustive Exercise in Young Male Japanese Athletes J Physiol Anthropol, 27: 139–143, 2008.
Brasileiro é tipicamente conhecido pelo fato de ter um ‘jeitinho’ para tudo, por empurrar as coisas com a barriga, inventar uma desculpa para todos os problemas e sempre criar novas alternativas, mas agora além de aplicar tudo isso na vida pessoal, resolveu usar desse jeitinho também na musculação.
Mas o que acontece é que todo mundo sabe que fazer as coisas como se diz por ai “nas coxas”, nunca deu certo, e levando em consideração a musculação, podemos falar com propriedade que essa teoria não se aplica.
Entendo o fato de vivermos em função do tempo e por mais que digamos que não, tentamos seguir tudo ao pé da letra, o que fica extremamente difícil de organizar. Temos horário para tudo, para acordar, tomar café, almoçar, pagar as contas e assim sucessivamente, mas e o tempo para academia? Para as atividades físicas? O cuidado básico com o corpo e também a mente?
Mesmo vivendo no século XXI algumas pessoas ainda acreditam que academia é luxo, coisa pra gente rica ou de quem não tem o que fazer e estes que enxergam desta maneira são tidos como os ‘caretões’, antiquados, indivíduos que vivem em um mundo frenético, cercado de regras implícitas e explícitas pela sociedade, que os impedem de fazer o que querem, pois têm medo do que a sociedade impôs.
Porém, quando buscamos resultados em qualquer aspecto é necessário processar as informações e digerir tudo o que a sociedade pensa ou afirma, de forma que é apenas um parâmetro preconceituoso estipulado e não uma obrigação a ser cumprida.
Em especial para a musculação buscando por bons resultados o primeiro passo é a disciplina, não me lembro de nenhuma pessoa bem sucedida que não tenha dedicado ao menos um pouco de seu esforço e tempo para atingir algum objetivo.
Assim como qualquer atividade física, a musculação necessita do nosso tempo, dinheiro, esforço e muitas outras coisas. Seja ela usada como hobbie ou profissão. Valorizamos médicos, arquitetos, engenheiros e porque desvalorizar um atleta que tem um corpo digno de aplausos ou apenas desprestigiá-lo?
Vivemos todos em uma sociedade hipócrita que não aceita as diferenças, mas a mesma sociedade que exige um corpo perfeito, e o mesmo que criou rótulos não só para as mulheres, mas também para homens, onde é preciso ser magro e ter um corpo escultural, e para isso é preciso dedicação, foco e disciplina.
Estou dizendo tudo isso com a intenção de abrir os olhos das pessoas que ainda enxergam não a musculação o ato de frequentar a academia com preconceito, mas a musculação tida como esporte, que vem crescendo dia após dia e também pelo principal, mostrar que é preciso seriedade e que um treino meia boca não vai ajudar em nada, mas que pode prejudicar.
Sei que muitos procuram a academia por questões de saúde e não para construir um belo físico e entendo, mas será que elas estão executando os treinos de forma adequada? Eu pelo menos conheço uma centena de pessoas que disseram treinar sério por um período e depois pararam, e reiniciaram novamente e interromperam novamente.
As pessoas cada vez mais buscam por resultados rápidos, quando não conseguem ficam frustradas e então abandonam tudo na primeira dificuldade, ou arrumam logo um pretexto para fugir da obrigação com o corpo perfeito. Ou melhor, pretexto para fugir da academia, porque o corpo perfeito é fácil de se adquirir, é só recorrer a clínicas de estéticas que prometem um tratamento milagroso em apenas um mês ou seu dinheiro de volta.
Pode ser que muitos dos leitores deste texto não tenham pretensão alguma como educador físico ou atleta e podem usar da musculação apenas como hobbie ou apenas paixão. Mas peraí, só porque é hobbie e não vai ganhar dinheiro com isso precisa fazer mal feito? Precisa desvalorizar o trabalho de quem passa horas, dias, meses e anos em uma dieta rigorosa, trocando diversão por treinamento?
Agora vamos combinar, de nada adianta investir pesado em academia, alimentação, suplementação se ao mesmo tempo você tem uma ligação com o álcool, cigarro, noitadas, comendo o que sente vontade o dia todo e várias outras coisas que atrapalham na rotina de quem realmente quer um corpo não apenas bonito, mas acima de tudo saudável. Se você faz tudo isso pode ter certeza de que está fazendo as coisas pela metade e há uma grande diferença entre curtir a vida e os prazeres que ela ti proporciona.
Quando falamos em musculação devemos levar em conta que de uma forma ou de outra, devemos ter a consciência de que para se obter resultados é preciso um trabalho contínuo e progressivo. O trabalho de construção do corpo leva tempo e sempre vai haver algo para ser ajustado, até porque ninguém é 100% perfeito, devemos sempre buscar o melhor e fazer o nosso melhor sem estagnar.
Por isso faça as coisas bem feitas, para que seja necessário apenas fazê-las e não refazê-las. Buscando concluir os planos com dedicação máxima, traçando metas, criando prioridades e focando objetivos. Lembrando sempre do lema: NO PAIN, NO GAIN!
Qual praticante, atleta ou até mesmo profissional do treinamento resistido (especialmente musculação) não se viu, em determinado momento, cheio de dúvidas quanto ao volume de treino? Qual quantidade de séries e repetições seria, pelo menos teoricamente, mais produtiva para o aumento da massa muscular? Qual seria, então, o volume de treinamento ideal?
Em linhas gerais, temos que pontuar que, para o praticante de musculação, o objetivo mais almejado é o aumento do volume muscular, conhecido como hipertrofia. Neste contexto, devemos lembrar que a hipertrofia não se apresenta como aptidão ou valência física, sendo portanto, uma alteração resultante da demanda oferecida pelo treinamento. A principal aptidão física que resultaria em aumento muscular é, nesta perspectiva, a força muscular – esta, por sua vez, obtida através do que denominamos sobrecarga de treinamento.
Ainda centrados neste raciocínio, percebemos que a força, então valência neuromuscular, também pode se apresentar – não obrigatoriamente – como co-fator gerador de hipertrofia. Daí surge então, a importância em todos os protocolos de hipertrofia, independentemente da natureza de sua sobrecarga, de amplificá-la de forma periódica e crescente. Nesta dimensão, concluímos que o aumento da força se revela como um bom indicador – porém, não completamente fidedigno – de hipertrofia. Em outras palavras, aumento de força pode se manifestar apenas como um incremento da capacidade neuromuscular, não necessariamente sendo responsável pelo aumento da seção transversa do músculo.
Outro detalhe oportuno acerca do assunto é o entendimento de que a divisão clássica de séries e repetições utilizada no treinamento resistido, consiste em fornecer estímulos que estejam dentro de um metabolismo energético especifico. Significa dizer que as repetições são fracionadas em séries a fim de que os estímulos estejam situados dentro de uma zona restrita, especificamente a faixa de produção de energia alática a lática. De outra forma, não necessitaríamos de 3 séries de 12 repetições; faríamos as 36 repetições ininterruptas e – pronto!
Uma vez que entendemos a natureza intervalada do treinamento resistido, vamos agora procurar esmiuçar o que ocorre quando se executam altas ou baixas repetições e, consequentemente, apontar para o que seria melhor para a hipertrofia em termos de volume de repetições.
Muitos autores têm publicado recentemente, estudos que buscam estabelecer o aspecto quantitativo deste tipo de trabalho. Os puristas, através de anos e anos de tentativas e erros, determinaram, de forma empírica, uma certa “divisão” do número de repetições ideal para cada objetivo específico: repetições altas para definição e repetições baixas para volume musculares. Extremamente simplista, mas com um fundo de verdade...
O que ocorre, na realidade, é que não existe uma linha imaginária que delimite tal manifestação. Seria o mesmo que dizer que a partir de 15 repetições se aumentariam o tônus e a definição muscular; ao passo que, abaixo de 8 repetições, aumentariam volume e força musculares. Puro simplismo.
O que de fato ocorre, em termos gerais, é que a faixa de repetições compreendidas entre 8 a 12 produzem grande tensão na estrutura miofibrilar – ora, se são executadas menos repetições, obviamente existirá a possibilidade de levantar mais carga! – o que levaria ao trauma físico da fibra; por outro lado, as repetições acima desta faixa – notadamente entre 15 a 20 repetições, não provocariam tanta tensão no tecido muscular, não produzindo, portanto, tantos danos de natureza mecânica, mas principalmente química (acidificação do meio, sinalização de fatores de crescimento, ação de proteases etc.), mas ainda assim resultando em um outro tipo de hipertrofia muscular. Atualmente, a maioria dos autores atribui à sobrecarga produzida por baixas repetições aumento de hormônios como a testosterona e fatores de crescimento, e aos protocolos de altas repetições aumento de GH, somatomedinas e também fatores de crescimento.
Desta forma, se faz uma divisão crassa entre os protocolos de baixas e altas repetições como sendo, ambos responsáveis por hipertrofia, porém, respectivamente tensional (miofibrilar) ou metabólica (sarcoplasmática). Contudo, tal divisão não soluciona nossa dúvida central. Já possuímos o conhecimento de que ambas as sobrecargas existem e foram documentadas, porém qual seria o volume de trabalho – ou seja, o número de repetições – ideal para o aumento do volume muscular, independentemente da natureza morfológica?
Outra peculiaridade que não podemos nos omitir remete ao tempo de contração observado em cada protocolo. Obviamente, numa perspectiva simplista, sem maiores variáveis a serem consideradas, uma das grandes diferenças entre os dois protocolos é a duração – aqui, mensurada pela grandeza tempo – do período em que o músculo se encontra em contração. Assim sendo, muitos autores sugerem que não se contem repetições, mas que se cronometre o tempo de contração do exercício. Neste caso, é estabelecida uma determinada duração do exercício e então, só depois é ajustada a carga. Note que, em ambos as metodologias (contagem, tempo), a carga sempre estará em segundo plano.
O que concluímos da assertiva acima? Certamente, se você leva a sério seus treinamentos, já deve ter percebido que a quantificação de repetições é apenas elemento norteador. Não devemos nos tornar autômatos em relação ao número de séries; elas cumprem somente papel de orientar qual estímulo está sendo aplicado. Em outras palavras, repetições são contadas no mero intuito de registrar a zona de esforço e (ou) quantificar os resultados. Não são necessariamente uma meta inflexível a ser cumprida; ou você acha que os músculos perceberão a sutil diferença de 10 para 12 repetições?
Entretanto, mesmo depois de contemplar todos estes aspectos, nossa dúvida permanece: qual, seria então, o número ideal de repetições: altas ou baixas? Na iminência de cairmos, mais uma vez, em um grande dilema, façamos então, uma associação entre repetições baixas e altas a, respectivamente, hipertrofia tensional e metabólica – pelo menos a titulo de organização das ideias.
Reza a lenda que certa vez foi perguntado a Muhammad Ali quantas flexões ele fazia em seus treinos. Ali, com toda a simplicidade, respondeu: - “Não sei, só conto depois que começa a doer!” Tal comportamento mostra que muitos atletas e treinadores optam por não levarem tão rigorosamente os protocolos de volume de treinamento. No entanto, se quisermos assumir uma postura investigativa, devemos recorrer ao método. E a quantificação, como já foi descrito, entra como referência a fim de se estabelecerem as zonas ideais de estímulo.
Muitos pioneiros dos ferros utilizavam altas repetições em seus treinos, especialmente de membros inferiores. Tom Platz, um dos maiores desenvolvimentos de membros inferiores até hoje, executava cerca de 30 repetições em agachamentos com mais de 220 kg! Somente na década de 80, a partir da popularização dos treinos de baixo volume e altíssima intensidade de Mentzer e Jones, é que se preconizaram as baixas repetições como sendo ideais para o crescimento muscular. Porém, ao mesmo tempo, a escola alemã de powerlifting também defendia o outro lado da moeda, trabalhando com altas repetições. Era o chamado GVT (German Volume Training).
Em um estudo publicado pelo Journal of Applied Phisiology, Mitchell et al relataram a mesma magnitude de hipertrofia em sujeitos do sexo masculino, divididos em grupos que realizaram 3 sets de repetições altas (30% de 1-RM), 3 sets de repetições baixas (80% de 1-RM) e 1 único set de repetições baixas (80% da 1-RM). Os resultados em hipertrofia do grupo de altas repetições foram idênticos ao grupo de baixas repetições. O grupo de uma única série foi o único que não demonstrou mudanças significativas.
Já em outro estudo da Mcmaster University publicado em Abril deste ano, conduzido por pesquisadores do Canadá, além de serem confirmados resultados semelhantes aos citados acima, também aponta para os protocolos de altas repetições uma manutenção da força proporcionada pela alternância entre treinamentos de baixo e alto volume. Esta constatação corrobora com os atuais estudos sobre periodização; atestando a não necessária aderência ao treino de força mesmo como coadjuvante para modalidades onde a força pura é fator primordial.
Apesar de muitos autores defenderem que a planilha de periodização para treinamentos voltados para a força e volume musculares deve ser composta predominantemente por protocolos de baixas repetições e alta intensidade, as pesquisas têm nos mostrado a importância das repetições altas não somente como fator de resistência muscular localizada, mas também como uma ferramenta importante para o crescimento e manutenção da força muscular, especialmente para o treinamento de membros inferiores.
Entendendo que as adaptações aos diferentes tipos de estímulos produzem resultados semelhantes no aumento da seção transversa da musculatura, porém com alterações morfológicas distintas, concluímos que ambas sobrecargas são igualmente importantes, não devendo, pois, mesmo em situações onde a valência física explorada seja apenas força e potência, negligenciar os protocolos de alto volume.
Neste contexto, deliberar sobre o que seria ideal em termos de número de repetições seria um tanto quanto arbitrário. Uma vez que, de fato, temos a informação de que o paradigma das baixas repetições como fator exclusivo de crescimento muscular vem sendo desmistificado, devemos atentar para a possibilidade de inclusão de novas formas de treinamento, onde as repetições altas tenham seu lugar. A maior utilização deste tipo de protocolo nas planilhas de treinamento se mostra não somente como uma alternativa para a especificidade do treinamento, ganhos de resistência localizada, aumento do condicionamento cardiovascular, prevenção de lesões etc. mas também como um co-fator de aumento da hipertrofia.
Desta forma, a sugestão é se adicionem aos programas de treinamento que contêm baixas e moderadas repetições (6 a 15), altas repetições (20 a 30). Evidentemente, não devem ser utilizadas em um mesmo período, de sorte que sejam distribuídas na planilha de acordo como o tipo de periodização (linear ou ondulatória). Microciclos de choque e (ou) transição com inclusão de repetições altas são uma boa opção. Experimente, após um período de força com volumes baixos de treino, aplicar um choque com altas repetições em um mesociclo curto, ou vice-versa. Também, no caso de periodização ondulatória, poderia ser interessante alternar microciclos de baixo, moderado e alto volume, não necessariamente nesta ordem.
Obviamente, todos estes estudos precisam de mais e mais aplicações para serem efetivamente conclusivos. No entanto, uma coisa é certa. A necessidade de alternância entre os treinos com baixo e alto volume é uma realidade; não tampouco pela questão da periodização em si, mas sobretudo pelo surgimento de uma nova ótica que vem sendo, pouco a pouco, melhor entendida pelos estudiosos da atividade física. Até, não despreze a inclusão de repetições altas em seu treino!
Referências:
KRAEMER WJ, et al. Hormonal and growth factors response to heavy resistance training protocols. J Appl Physiol. 69(4): 1442-1450, 1990
HAKKINEN K, PAKARINEN A, Acute hormonal responses to two different fatiguing heavy-resistance protocols in male athletes. J Appl Physiol, 1993 Feb;74(2):882-7.
HÄUSSINGER D, et al, Cellular hydration state: an important determinant of protein catabolism in health and disease. Lancet, 341(8856):1330-2 1993 May 22;
MILLAR ID, et al, Mammary protein synthesis is acutely regulated by the cellular hydration state. Biochem Biophys Res Commun, 230 (2):351-5 1997 Jan 13
HOLM L, et al, Changes in muscle size and MHC composition in response to resistance exercise with heavy and light loading intensity, Journal of Applied Physiology, Nov 2008, 105:1454-1461
BURD N, et al, Bigger weights may not beget bigger muscles: evidence from acute muscle protein synthetic responses after resistance exercise. Applied Physiology, Nutrition, and Metabolism, 2012, 37:551-554, 10.1139/h2012-022
MITCHELL, CJ, et al, Resistance exercise load does not determine training-mediated hypertrophic gains in young men. J Appl Physiol, 2012 Abril 19; 10.1152/00307
Em algum lugar no Meeting Probiótica Internacional de Treinamento e Nutrição Esportiva de 2012... E chegou talvez o mais aguardado atleta do dia. Flex Wheeler. Iniciou sua palestra com um pouco da sua história.
Com nove anos de idade praticava artes marciais. Passou pelo kempo, Taekwondo, este esporte lhe ensinou alguns valores tais como: disciplina, respeito ao próximo entre outras, em seguida começou a treinar com pesos.
Flex competiu pela primeira vez em 1983, entretanto, foi em 1985 que venceu o seu primeiro torneio o Mr. America, categoria (teen), em 1989 venceu o campeonato NPC onde conseguiu o seu Pro card. A partir daí, em 1993 venceu o Iron man e ainda no mesmo ano ganhou também o Arnold Classic e foi segundo lugar no Mr. Olympia, o primeiro foi Dorian Yates. Em 1994 Flex decidiu competir apenas no Mr. Olympia, de modo que seus treinos ficaram focados em um único evento.
Certo dia quando dirigia seu carro em alta velocidade, sofreu um grave acidente que resultou em fratura na cervical entre outras lesões. No hospital os médicos disseram a ele que jamais voltaria a competir. Flex disse: “lembro de quando estava no hospital e me olhava e pensava, “e agora o que vou fazer?” Então voltou em 1995 para disputar o Iron Man e pegou o primeiro lugar. E no Arnold Classic ficou em segundo, no Olympia ficou em oitavo lugar, em 1997 competiu no Arnold Classic e o resultado foi o primeiro lugar. De modo que levou cerca de dois anos para ficar realmente em boa forma. Aliás, só o Arnold Classic Flex
venceu quatro vezes. Os anos foram: 1993, 1997, 1998 e 2000, o que para a época era um recorde.
No Mr. Olympia de 1999 onde tinha ficado em segundo lugar Flex mencionou o ocorrido, notei como Flex Wheeler estava muito bom e merecia ficar em primeiro ao invés de Ronnie Coleman na ocasião. Eu me lembro de quando assisti a esse Mr. Olympia ainda em (VHS), então sobre isso Flex comentou “ao começar a competir no Mr. Olympia passei a entender que não basta apenas ser bom, muitas coisas entram em jogo como em todos os esportes”. Continuou: “quando fiquei em segundo lugar tinha certeza que estava na melhor forma da minha vida, e não aceitei aquilo, porque eu sabia que tinha vencido”.
Assim sendo Flex conta que em 1999 descobriu uma doença rara que afetava o seu rim e em 2000 ele anunciou a sua retirada dos palcos do bodybuilding. Mas em 2002 Flex conta que decidiu voltar a competir, e desta vez competiu ao natural, “eu queria provar para todo mundo que se eu não posso competir profissionalmente vou competir ao natural”. Então foi para o Mr. Olympia e naquela noite após o evento, acabou no hospital, seu rim já não funcionava bem, de forma que naquele ano de fato ele se aposentou desse esporte.
Mais adiante em sua palestra ele abriu para perguntas da audiência. Antes, porém, disse a todos que era bem acessível e que as pessoas poderiam fazer qualquer tipo de pergunta.
Um detalhe bem interessante e exótico eram os sapatos que Flex usava. De inicio, perguntaram sobre seu sapato, por ter formato anatômico. Contou: “é um tipo diferente de sapato que agora tem nos Estados Unidos”. “Quando você é criança acaba querendo andar com os dedos para fora e nós quando adultos usamos sapatos convencionais fechados, de modo que se repararem nos animais irão perceber que eles, usam todos os músculos dos pés, á fim de obter o máximo de estabilidade nas passadas. Por esse motivo, Flex usava os sapatos abertos, além de serem anatômicos, permitiam o uso dos músculos dos pés”.
Flex Wheeler disse: “passei por problemas dramáticos em sua vida” em seu livro contou várias etapas boas e ruins, uma vez tentou se matar, dar um fim em sua vida. Teve pensamentos suicidas, além de muitas cirurgias, quebrou o pescoço em um grave acidente de carro. Teve uma rara doença incurável, e em 2003 passou por 9 cirurgias. Um transplante de rim, tudo isso em um brevíssimo período de 11 semanas”. Menos de 1 ano. Após o transplante, achou que seu novo rim também poderia ter problemas.
“Quando estava muito doente, decidi que a doença não iria me dominar então pra mim que passei por esses dramas na vida, foi o que me definiu como pessoa, e não quando tudo está indo bem. Se você está com grana todo mundo é seu amigo, tudo é bom e desta forma, tudo é fácil. Isso não define você!" "Então quando você passa por desafios, esses são os momentos que realmente irão te definir como pessoa, como ser humano”. Pensem nisso gente.
“Notei que não era o único que tinha problemas, e se vocês lerem a bíblia perceberão que muitos tiveram momentos turbulentos em suas vidas, para mim o que me ajudou a superar todas essas adversidades foi ajudar as outras pessoas, quando me preparava para um campeonato, eu usava toda a tecnologia possível com o objetivo de ter o melhor resultado no meu esporte, nesta época só pensava em mim mesmo, e quando você ajuda uma pessoa, você está ajudando a você mesmo, se eu dou dinheiro para uma pessoa e ela compra drogas ou alguma coisa que possa não fazer bem a ela, eu estou com minha consciência tranquila pois sei que fiz a minha parte”.
Vejam só leitores, este é um testemunho verídico de um grande atleta. Que isso sirva de exemplo para todos nós, afinal quem é que não tem problemas? No fundo achamos que a nossa cruz é sempre mais pesada do que a cruz dos outros, então seja qual for o seu problema, lembre-se: você não é o único e até os grandes atletas passam por tempos difíceis. Erga tua cabeça e siga em frente. Acredite sempre em você, não importa o que os outros venham a dizer!
Mr. Wheeler falou: “tudo o que passei na vida, entre as dificuldades com a minha saúde, os acidentes e os campeonatos, bem como as glorias e vitórias, valeram à pena, e passaria por tudo novamente. E todas essas coisas que lidei fizeram com que eu melhorasse como pessoa e me ajudaram a construir o meu caráter especialmente por ter aprendido com seus erros. Quem nunca errou na vida?” Mas, ressaltou que depende muito de cada um e que de uma forma em geral, o ajuda a mostrar quem você é não importa qual esporte pratique e sim como são aproveitadas todas essas fazes boas ou ruins.
Questionado sobre sua estratégia de treinamento para ganhar massa muscular, Wheeler disse o seguinte: “quanto eu tinha 14 anos costumava dormir de 14 horas por dia! Eu apenas treinava comia e dormia, então acho muito importante ter o máximo de descanso possível, o corpo é uma máquina fantástica e quando você falha na verdade a sua mente é que falha por não ter energia suficiente, de modo que o mais importante é sua dieta, o descanso e com isso você poderá crescer”.
Outro ponto levantado foi a divisão de treino. Quando ele competia, e como é atualmente. Ele respondeu: “minha forma de treinar era sempre a mesma, tanto em (off season) quanto em época de campeonato, a única mudança que fazia era em relação a minha dieta e os meus exercícios cardiovasculares”. “Quanto a dieta, chegava a ficar um período de 3 meses sem a presença de carboidratos”, “e à medida que o campeonato se aproximava, meu corpo sabia o que deveria fazer e meu metabolismo se acelerava, e 24 horas antes do show eu cortava a água”.
Elucidou também outro ponto sobre seu treino, “pra mim, era muito importante ter um guia, um mentor, um treinador ao meu lado enquanto realizava o treinamento na academia. Isso me deixava muito motivado, e a cada treino tentava extrair 100% de mim mesmo”. Outro detalhe interessante dito por ele foi, “quando eu estava treinando procurava fazer o máximo de esforço possível, o corpo não sabe a diferença do peso que estou usando, por exemplo, se eu uso uma quantidade de 100 pounds ou 1000 pounds por 20 repetições tudo o que a mente faz é estimular os músculos para fazer uma grande contração com o objetivo de mover o peso.
“Então, não é o peso que eu uso e sim a intensidade”. Os grupos musculares que ele desenvolvia com maior facilidade, eram os braços, até citou que treinar os braços era muito chato, porque eles cresciam rapidamente, e o mais difícil eram as pernas, então ele usava o seguinte critério: treinava com shorts curto para deixar suas pernas à mostra desta forma todos na academia podiam ver, desse ponto em diante ele começou a treinar mais arduamente esse grupo de músculos, e como resultado, elas se tornaram talvez a parte mais forte do seu corpo.
Wheeler afirmou que o bodybuilding não incorpora outros esportes e sim os outros esportes é que se aliam ao bodybuilding, assim sendo, um praticante de boxe, de futebol, basquete, ou qualquer outra modalidade vem para a academia com o intuito de melhorar a sua performance. Há 30 anos isso era um tabu e portanto atletas de outras modalidades esportivas não iam a academia levantar peso achando que talvez poderiam perder a sua mobilidade, e flexibilidade, e só para relembrar há alguns anos o 8 X Mr. Olympia Lee Haney treinou o lutador de boxe Evander Holyfield também conhecido pelo apelido de (The Real Deal).
Inclusive em minha opinião, além de Holyfield ter tido grande beneficio junto ao treinamento com peso, também era o lutador que tinha o melhor shape dos lutadores da sua época. Até mesmo o jogador de golfe Tiger Woods utiliza o treinamento com peso a fim de desempenhar melhor suas partidas, ou seja, atletas de todas as modalidades esportivas melhoram com a utilização do treino com peso.
Em relação ao bodybuilding feminino Wheeler deu a sua opinião explicando seu ponto de vista “eu tive o privilégio de competir com algumas bodybuilders femininas como Bev Francis e outras, penso que bodybuilding feminino nos Estados Unidos é muito respeitado, mas infelizmente não é visto da mesma maneira por todos, Dennis James e eu tentados incentivar algumas mulheres a praticar esse esporte pois acho muito bonito, contudo, é uma pena que as mulheres não gerem tanto dinheiro nesse esporte como nós homens, acho que as mulheres deveriam ser tratadas com igualdade, mas isso não acontece, se não houver um bom programa de marketing para mudar isso e mostrar o lado bom desse esporte na categoria feminina, penso que não ira sair desse patamar”.
Em se tratando de métodos para avaliação física perguntaram a Flex se ele teria uma outra forma que não fosse a utilização do espelho. Ele então disse: “o espelho vai ser a coisa mais honesta que irá ter, não importa o que a escola diga.” “Ele é sua melhor ferramenta, mesmo se você usa algum tipo de aparelho e também é importante ter uma equipe a sua volta dizendo o que precisa ouvir para melhorar, e não o que você quer ouvir, e talvez 9 entre 10 pessoas, não possuam uma habilidade necessária para isto”.
Concordo com o que Flex falou, aliás, nem sei por que muitas pessoas ficam neuróticas com o seu peso na balança, de modo a ficarem se pesando todos os dias, ou então medirem isso ou aquilo. Vez ou outra tudo bem, mas sempre não vejo o que isso pode trazer de positivo de um modo geral.
Atualmente, Flex Weeler não está mais totalmente voltado ao mundo do bodybuilding, entretanto, é sócio proprietário e vice-presidente de uma empresa farmacêutica, e tem estado em vários países do mundo falando sobre o assunto. Também administra sua vida familiar com seu filho de 13 anos e tenta fazer com que o garoto possa se encontrar, da mesma forma como ele se encontrou um dia.
O hormônio do crescimento, somatotrofina ou GH ("growth hormone") é uma proteína e um hormônio sintetizado e secretado pela glândula hipófise anterior. Este hormônio estimula o crescimento e a reprodução celulares em humanos e outros animais vertebrados. É importante para o crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífises), o que ocorre no final da puberdade, em geral, entre os 15 e os 20 anos de idade.
Sua liberação ocorre durante o sono normal, havendo 3 a 4 picos em cada noite de sono. Estes picos são maiores durante a puberdade e tendem a diminuir com a idade em todas as pessoas. Dos 30 anos em diante, os níveis de produção e níveis de HGH declinam num percentual de 1 a 3% ao ano, sendo que a produção cai numa proporção muito maior em indivíduos obesos.
A eterna busca pelo corpo perfeito nem sempre obedece à saúde e fez com que o GH virasse um dos anabolizantes preferidos nas academias. Estudos e evidencias mostraram que o GH não é somente necessário para o crescimento das crianças, mas também para a saúde física e mental, em particular dos ossos, músculos e sistema cardiovascular.
Vendido como se fosse a verdadeira fonte da juventude, o GH aumenta a massa muscular, melhora a aparência da pele e diminui o percentual de gordura.
O GH pode ser uma substância que só produz maravilhas mas também pode ser um desastre para o organismo usado de forma abusiva. Isso depende da indicação e da dose. Administrar a dose correta de GH não é fácil e exige constante monitoramento. Hormônio cobiçado pelos fisiculturistas, devido suas propriedades anabólicas e de mobilização de gorduras, o GH vem sendo usado em doses e de formas inadequadas.
Um erro frequente entre esses atletas é a crença que se dissiminou de que, "quando se usa GH deve-se comer muito bem, incluindo alimentos que forneçam energia, como carboidratos". Esse erro é clássico e agora veremos por que. Em doses elevadas deste hormônio, a primeira manifestação que se mostra com evidência é a elevação dos níveis de glicemia.
O GH diminui o poder de resposta dos tecidos à ação da insulina; por isso e por outros fatores, eleva-se a glicemia no sangue (doses de baixa para média são o suficiente para elevarem de 20 a 50 pontos os níveis de glicemia em jejum).
Desnecessário comentarmos os perigos que a glicemia traz, fora que seus efeitos negativos são cumulatvos. Sob cargas mais elevadas de GH deve-se adotar dieta semelhante à dos indivíduos diabéticos, até porque o organismo estará se comportando como se fosse diabético. Se descontinuada a administração de GH, os níveis de glicemia tendem a retornar ao normal, mas os danos causados não necessariamente retrocederão. Se os níveis de glicemia não retornarem ao nornal, é sinal de que danos permanentes foram causados ao pâncreas, como se verá a seguir.
Quando submetido a altas doses de GH, os níveis de glicemia se elevam, como foi dito acima. Com níveis altos e constantes de glicemia, o pâncreas é obrigado a produzir, sem parar, insulina e mais insulina.
Quem produz a insulina são células chamadas de ilhotas de Langerhans. Quando muito solicitadas, as ilhotas trabalham até literalmente estourarem. Quando muitas células morrem, instala-se um quadro de insulino-dependência e o indivíduo passa a ser diabético, mesmo que descontinue a administração de GH.
Muitos outros problemas além de diabetes podem surgir: gigantismo se na fase de crescimento, acromegalia se na fase adulta; e mais: cardiomegalia, câncer (o GH não origina tumores, mas os alimenta), entre outros.
Apesar de tudo, os riscos do tratamento são bastante raros quando o GH é fornecido em doses de reposição a pacientes com deficiência do hormônio.
Em uma revisão dos trabalhos que mostram efeitos adversos com o uso do GH evidenciou uso de doses 10 a 20 vezes maiores que as fisiológicas indicadas por qualquer profissional de saúde capacitado em Modulação Hormonal. As recomendações são de que o profissional use somente doses fisiológicas na correção da deficiência, além de check-up regular e minucioso no acompanhamento de exames clinicos para evitar qualquer tipo de efeito colateral indesejado.
Já havíamos publicado uma matéria informando que o Assault da MusclePharm havia superado o Jack3d da USP labs em vendas no site Bodybuilding.com (Assault da MusclePharm supera o Jack3d da USPlabs em Vendas). Com a derrocada do Jack3d por ação da FDA (Jack3d Foi Proibido pela FDA - ANVISA dos EUA), o Assault ficou com o caminho livre para conquistar definitivamente a liderança na suplementação alimentar pré-treino.
Este suplemento não contém a substância 1,3-dimethylamylamine (ou methylhexanamine ou geranium extract ou DMAA), que é objeto de controvérsia por não existir, segundo a FDA, estudos que evidenciem que o consumo da substância seja seguro. Muito pelo contrário, a agência de vigilância norte-americana alega que a DMAA provoca riscos de ataque cardíaco, em função de suas propriedades vaso-constritoras.
Cumpre lembrar que a DMAA é uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA), e os atletas que faziam uso de suplementos alimentares com DMAA (tais como o Jack3d) eram reprovados por doping.
Antes mesmo da polêmica envolvendo produtos com DMAA, a MusclePharm já ressaltava no rótulo do Assault que o produto estava livre da substância estimulante proibida aos atletas e cuja segurança passou a ser questionada pela FDA.
No 1,3-dimethylamine: segundo a MusclePharm a DMAA daria um pico estimulante para, em seguida, levar à depressão. O que importaria seriam nutrientes, e não estimulantes do sistema nervoso central. A opção da MusclePharm pela elaboração de um produto sem DMAA talvez seja justificada pelo patrocínio dado ao UFC e às exigências de conformidade com as regras da WADA, a fim de evitar constatação de doping nos atletas.
Aliás, acreditamos que foi o patrocínio ao UFC que levou a MusclePharm a emplacar o Assault na primeira posição em vendas na categoria pré-treino, seguindo o rastro de sucesso do MMA no mundo inteiro.
Um suplemento alimentar de sucesso não vive só de propaganda. E o Assault apresenta em sua formulação as substâncias mais modernas da atualialidade à disposição da indústria de suplementação alimentar: Beta-Alanine, Citrulline Malate, Creatina Con-Cret, três tipos de L-Arginina, L-Glutamina, dentre outras.
Vale a pena destacar que dos 9 gramas de carboidratos presentes numa dose de 23 gramas não há um grama sequer de açucar. Há basicamente duas dosagens sugeridas pela MP. Para treinamento intenso, deve-se tomar um medidor cheio (46g) em 450 ml (12-16oz) de água. Treinos de intensidade moderada demandam meio medidor (23g) em 300 ml (8-12oz) de água. Ambas dosagens devem ser ingeridas de 20 a 30 minutos antes do treino.
Experimentamos a dosagem para treino intenso. Ela parece excessiva, pesa no estômago e pode atrapalhar o treino. Meio medidor é suficiente e permite que o produto dure um mês inteiro. O sabor green apple (maçã verde) que testamos é bem artificial e está longe de ser gostoso. Dê preferência ao tradicional sabor laranja.
Por fim, é curiosa a orientação da MP para que o produto seja agitado todos os dias ao menos uma vez, e também antes do consumo, sob a justificativa de que contém grande quantidade de ingrentientes ativos, a fim de garantir a correta mistura e efetifidade de cada dose.
Para infelicidade dos brasileiros, o Assault ainda não está disponível em terras tupiniquins, ao menos por importador oficial. Você pode adquiri-lo em lojas virtuais norte-americanas ou implorar para que algum amigo ou familiar traga na bagagem dos EUA.
No dia 18/5/2012 percebemos que o suplemento alimentar mais controverso de todos os tempos não estava mais à venda numa das maiores lojas do mundo de suplementos alimentares, a famosa Bodybuilding.com. Se você não sabe por que o Jack3d é tão controverso, leia esta matéria: Jack3d é Acusado de Causar Dependência.
Assim que verificamos a situação entramos em contato com o site Bodybuilding. Até o momento não obtivemos resposta. No site da USP labs, fabricante do Jack3d, não encontramos nada a respeito.
Resolvemos aprofundar nossas pesquisas e achamos a resposta: A FDA - U.S. Food and Drug Administration (agência reguladora norte-americana semelhante à nossa ANVISA), encaminhou a todas as fabricantes de produtos com 1,3-dimethylamylamine (ou methylhexanamine ou geranium extract ou DMAA) uma carta de alerta por falta de evidências em torno da segurança da substância estimulante.
A princípio, as cartas de alerta enviadas pela FDA não proibem as vendas dos suplementos alimentares atingidos pelo alerta, mas o contéudo das cartas é rígido. Nelas a FDA avisa que antes de vender produtos ao consumidor, o fabricante tem o dever de apresentar estudos que demostrem a segurança das substâncias, e nenhuma evidência nesse sentido teria sido apresentada pelas marcas de suplementos notificadas. Isso quer dizer, em outras palavras, que a venda não seria permitida.
Segundo a FDA, a substância DMAA estreita as veias e artérias do organismo, provocando aumento da pressão arterial e colocando em risco o sistema cardiovascular, aumentando as chances de falta de ar, angina e ataque cardíaco.
Ademais, a FDA alertou os fabricantes que a DMAA sintética não pode ser enquadrada como "dietary ingredient" (ingredientes de suplementos alimentares devem ser: vitaminas, minerais, aminoácidos, ervas ou outras plantas, substâncias para complementar uma dieta alimentar humana, ou uma variação dessas substâncias alimentares).
A agência de vigilância sanitária norte-americana deu 15 dias para que as fabricantes de suplementos alimentares se manifestem sobre os alertas.
É bom anotar que no mês passado nós publicamos uma matéria (Jack3d é Seguro!) que tratava de um estudo patrocinado pela USP labs a fim de desmentir os boatos de que o Jack3d causava mal à saúde.
Agora resta saber se a FDA vai achar que os estudos contratados pela USP labs são suficientes para demonstrar que o uso do estimulante DMAA não oferece riscos à saúde. Além disso, não poderão ser incluídas nos suplementos substâncias sintéticas, a DMAA terá que ser obtida da planta flor-de-gerânio.
Será que os suplementos alimentares com DMAA vão vingar? Será que a substância estimulante DMAA é realmente segura como capitaneou a USP labs? Enquanto não temos resposta, permanece proibida nos EUA a venda dos suplementos alimentares com DMAA, por serem considerados impróprios para consumo, em razão da falta de evidências de segurança.
Nos próximos meses saberemos se a novela do Jack3d chegará ao fim ou se trará alguma reviravolta surpreendente. Por ora, bye bye Jack3d!
ATUALIZAÇÃO: Sem Jack3d, e agora? Assault é o pré-treino sem doping!
ATUALIZAÇÃO: Jack3d Voltou!
Em janeiro deste ano tivemos a oportunidade de experimentar a proteína de carne bovina Carnivor, como pode ser visto na matéria Carnivor: Carne Bovina Em Pó - Dá Pra Encarar?. Naquela oportunidade testamos o sabor blue raspberry, cujo gosto lembrava o chicle de bola Ploc de tutti-frutti.
Desta vez caiu em nossas mãos a Carnivor de sabor chocolate. Ao contrário do sabor blue raspberry, que pareceu muito artificial, a Carnivor de chocolate lembra muito o sabor das Whey Proteins de chocolate, com o qual já estamos bem familiarizados.
Se você ainda não entrou na onda na proteína da carne bovina, sugerimos que comece com o sabor chocolate, que certamente não vai causar a estranheza que pode provocada pelo sabor distinto da Carnivor de blue raspberry.
A Carnivor também está disponível nos sabores cherry vanilla (baunilha), fruit punch (ponche de frutas) e vanilla caramel (baunilha com caramelo). Assim que experimentarmos esses sabores, revelaremos nossas impressões.
Pelas conversas de corredor de academia, podemos dizer que muitos atletas estão inserindo a Carnivor em suas dietas, a fim de se beneficiar do perfil de aminoácidos da carne bovina de maneira prática.
Hoje em dia as pessoas se sentem insatisfeitas: com seu corpo, com sua profissão, com seu salário, com sua escola, com sua vida sentimental e em outras coisas mais.
Como fazer para que sejam felizes, para que alcancem seus sonhos e tenham satisfação com sua vida? Este é o questionamento de Joe Weider, editor da Revista Flex, e treinador de campeões desde 1956.
A maioria, segundo Joe, nem sabe por onde começar para mudar sua vida. Relata Joe que recentemente conversou com um jovem nutricionista de uma indústria de suplementos alimentares, que lhe deu excelentes conselhos. Joe desejou compartilhar estes conselhos com todos os que agora lêem este artigo.
Segundo o relato de Joe, aquele jovem muito bem sucedido lhe disse que, se desejasse mudar alguma coisa na vida, deveria começar com uma coisa de cada vez.
Você pode querer modificar para melhor muitas áreas de sua vida, mas, segundo Joe, escolha uma de cada vez, concentrando-se nela e agindo conforme seus objetivos.
Concentrar-se em melhorar uma coisa vai permitir que você não fique sobrecarregado. Foque sua força de vontade e não esmoreça.
O amigo de Joe disse-lhe que deveria olhar a vida como um grande quadro, mas cuidar dos problemas como se fosse pequenas partes desse grande quadro.
Se você estiver infeliz, por exemplo, com seu trabalho e com sua forma física atual, você deve escolher um problema e se concentrar nele.
Joe apresenta seu próprio exemplo. Se fosse o caso dele, ele se concentraria em melhorar o seu corpo.
Começaria frequentando uma academia por 3 ou 4 vezes na semana, fazendo de tudo para cumprir o programa para melhorar sua forma física.
Mas não mudaria tudo de uma só vez. Ele se concentraria em uma seleção de exercícios e logo depois de certo tempo modificaria algumas séries e repetições.
Joe diz que este é um bom conselho: concentrar-se em uma coisa de cada vez. Assim, os seus objetivos são alcançados mais rapidamente.
Comece com coisas simples e focado que você terá dado o passo mais importante para alcançar todos os seus objetivos.
Fonte:
Revista Flex, Joe Weider editor, Abril 2012, pg. 26.
Segundo Dorian Yates, seis vezes Mr Olimpia, a o treinamento deve ser pesado!
Antigamente se acreditava que a intensidade de treinamento pela alta carga (muito peso)  seria a melhor maneira de se aumentar a força máxima e o crescimento muscular. Na atualidade, há dúvida se exercícios com mais peso seriam o único caminho para alcançar os melhores resultados.
Um artigo do Journal of Strength and Conditioning Research, citado na revista FLEX, demonstrou que o ganho não massa muscular não decorre apenas de treinamento com carga elevada.
De acordo com esse artigo, se mais peso fosse a única forma de aumentar a massa muscular, os levantadores de peso seriam muito mais musculosos do que  os fisiculturistas. Aquela publicação demonstrou que essa não é a única forma de treinamento para aumentar a massa muscular.
Para confirmar a afirmação acima, expos pesquisa com voluntários, que foram divididos em dois grupos: um desenvolvendo treinamento em baixa velocidade com mais peso (70% de 1 Repetição Máxima), outro desenvolvendo exercícios com menos peso (35% de 1 RM)  em alta velocidade (elevação explosiva).  Segundo a publicação, os observadores verificaram que o grupo, desenvolvendo exercícios com menor peso,  permaneceu por mais tempo sob tensão e intensidade no desempenho.
A partir da análise daquele estudo, pareceu ao articulista que o levantamento de menos peso com mais velocidade poderia oferecer um resultado igual ou melhor no estímulo da massa muscular, devido ao maior tempo sob tensão, alcançando bom resultado.
Por isso, você pode inserir no seu treinamento para hipertrofia séries com pouco peso e alta velocidade de execução, sendo mais uma variação disponível de treinamento para evitar o efeito platô (pela periodização do treinamento).
Fontes:
Revista Flex, ed. Abril 2012, pg. 66.
Journal of Strength and Conditioning Research [http://journals.lww.com/nsca-jscr/pages/currenttoc.aspx]