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Matérias

Conteúdo aprofundado elaborado por colaboradores.
Nesta edição, vamos tratar de um tema um tanto polêmico. Uns são à favor, outros são contrários. Afinal, o que são esteroides anabólicos (EAA) e para que servem? Vamos tentar esclarecer um pouco sobre este tema.
Ao contrário do que muitos pensam, EAA não é algo anormal criado por cientistas da NASA para formar homens absurdamente fortes. Eles são apenas medicamentos criados para corrigir um tipo de patologia, como outros medicamentos. Fazem mal? Sim, fazem, como qualquer outro medicamento utilizado sem prescrição e acompanhamento médico.
Mas os esteroides matam!? Quem disse? Quem comprovou? O sensacionalismo da mídia brasileira (que propaga até que suplementos alimentares causam malefícios) diz que matam. Não estou dizendo que esteroides anabólicos não causam malefícios, mas devemos propagar também os efeitos colaterais de outros medicamentos, como por exemplo: o AAS, os anti-inflamatórios, os antibióticos e por que não falarmos dos dois outros males, que quase não são mencionados, que são o cigarro e a bebida alcoólica (e que são vendidos sem receita e livremente).
Há uma diferença: os EAA causam mal para o usuário, já o cigarro para quem usa e para quem está próximo (que é obrigado a inalar a fumaça do fumante). É comprovado que esta causa mais males a quem é fumante passivo do que para o ativo.
Também é comprovado que a cada duas pessoas fumantes, uma morre pelos males causados pelo cigarro, ou seja, 50%. E o álcool? Este apresenta vários males dignos de nota, como os acidentes de trânsito com mortes, e outros vários.
Nunca ouvi dizer nos noticiários que alguém tomou esteroide e dirigiu em alta velocidade e matou várias pessoas. Alguns conceitos e preconceitos precisam ser revisitados, pois muitas pessoas, quando ouvem falar em esteroides anabólicos, já os associam a pessoas que treinam com pesos (fisiculturistas, basistas, e apenas praticantes).
Este preconceito, infelizmente, acomete muitos seres humanos. Por exemplo, se você passar em um prédio em construção e vir um pedreiro todo definido, sem camisa, você vai logo dizer: "nossa, olha que genética!". Agora se este mesmo indivíduo for colocado num ginásio de musculação, qual será a sua frase? "Esse cara toma bombas..."
Infelizmente é esse o pensamento da maioria da população. Quem treina sério e faz uma dieta correta tem que ouvir piadinhas como: "bombado, sem cérebro, burro, etc.." Vou dar mais um exemplo de ignorância populacional. Num tópico em uma rede social, tacharam quem treina e faz dieta como retardado e exibido, dizendo prefirir-se pessoas com barriga e com cérebro.
Abriu-se um tópico com mulheres, dizendo que mulheres que tem corpo sarado são burras, não sabem contar além de 15, que seria o número de repetições que executa. Como pode em um país que é proibida a discriminação pela cor da pele, opção sexual, classe social, discriminar alguém pelo tamanho dos músculos?
Agora eu me pergunto: "Quem é o ignorante?". As pessoas que acham que os EAA estão apenas com os fisiculturistas, se esquecem que atletas do atletismo são pegos com uso de substancias proibidas, e os atletas do basquete dos EUA (que ficariam muito bem colocados se viessem disputar o fisiculturismo por aqui), e o jogador de futebol que sai do interior de algum estado aqui do Brasil pesando 50kg e vai jogar na Europa e em menos de um mês esta com mais de 80kg, com uma enorme massa magra.... Pensemos antes de falar.
Bem, vamos ao que interessa. O que são esteroides anabólicos? São substâncias derivadas do hormônio masculino testosterona. Elas promovem o crescimento muscular e o aumento de massa corpórea. Geralmente os anabolizantes são utilizados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física, como drogas ilegais, em academias e clubes esportivos.
Anabolizantes são tomados por via oral (pílulas) ou injetados. Muitas vezes são tomadas doses centenas de vezes mais altas que as prescrições médicas. Além disso, os usuários costumam combinar uma série de tipos diferentes de esteroides para aumentar os efeitos.
Vale a ressalva de que esses medicamentos, por serem ilegais, muitas vezes são trazidos do exterior na clandestinidade, ou, muitaS vezes feitos, em laboratórios de fundo de quintal, sem o menor controle de qualidade, e a menor higiene, o que representa um risco a mais para os usuários.
É por isso que sou a favor da conscientização e não da proibição, sem ao menos explicar o porquê. Talvez por alguns profissionais da área de saúde não saberem nada sobre o assunto, recusam-se a falar sobre os esteroides. Ou talvez por falsa ética, pois existem médicos que não falam sobre EAA, mas receitam remédios para emagrecer, ou calmantes fortes, que também causam danos a saúde.
Benefícios dos esteroides anabólicos:
Aumentam a força de contratibilidade da célula muscular, através de um maior armazenamento de fósforo creatina(CP), este ajuda repor o ATP (fonte principal de energia do músculo), quanto maior a quantidade de CP armazenado no músculo, mais forte e denso ele será; Aumentam a síntese da proteína, promovendo assim um balanço calórico positivo. É por isso que pessoas que fazem uso destas substâncias ingerem um número maior de proteínas que as demais; Aumentam a retenção de glicogênio (substância derivada da quebra de carboidratos). Quando se esgota o estoque de ATP, o glicogênio passa a entrar em cena para manter o suprimento de energia, caso o esforço se prolongue. O aumento na retenção de glicogênio resulta no aumento do volume muscular; Favorecem a captação de aminoácidos pelas células musculares; Bloqueiam o hormônio cortisol, que é um hormônio liberado pelo stress e após o treinamento intenso, este é antagônico a testosterona, e é responsável por impedir o crescimento muscular, ou seja, quanto mais cortisol, menor desenvolvimento muscular. Enfim, são estas as características dos esteroides anabólicos, mas lembre-se, só quem pode prescrever são os médicos, ninguém que não necessita desta substância deve fazer uso.Treine pesado e faça dieta.
Assista a um vídeo que trata dos benefícios dos esteroides anabolizantes:
 
Provavelmente você já ouviu falar de que a lesão mais incidente em quem pratica musculação é justamente nos ombros. Dores para levantar o braço, fazer movimentos acima da linha da cabeça, rotações e até mesmo ao apoiar-se em algum lugar, são mais comuns do que imaginamos.
A estrutura desta articulação é de certa forma mais vulnerável a lesões no ambiente da musculação, isso pela sobrecarga a que frequentemente ela é submetida sem a devida preparação prévia (tanto a preparação para o treino do dia, quanto ao fortalecimento prévio), também devido a fatores genéticos que comumente não são levados em conta em uma avaliação física comum de academias, nem mesmo por parte de alguns profissionais na elaboração do treino, como, por exemplo, a limitação de movimento da articulação por conta de sua formação, fato que pode causar desconforto (normalmente não observado ou levado em consideração) durante a realização de determinados exercícios, como o popular supino reto com barra.
A posição dos ombros na realização do supino está de certa forma condicionada a barra, que é sempre reta, não dando liberdade para um ajuste mais agudo do posicionamento, mesmo em busca de mais conforto para a articulação durante a execução do exercício. É um fator pequeno que pode desfavorecer a articulação em questão e que pode ter agravantes negativos em longo prazo com sua repetição. O que hoje é um desconforto, amanhã pode representar uma lesão.
O mesmo exercício sendo executado com halteres já permite um ajuste muito mais detalhado na relação posicionamento x conforto x eficiência. Uma leve adução de ombros com acompanhamento dos antebraços (como o que o Jay Cutler faz na foto acima), já pode ser suficiente para tornar o exercício muito mais confortável, mantendo uma mecânica quase idêntica e levando-se em consideração que por ser mais confortável permite melhor execução, podemos entender e assim prever que será mais eficiente, nesse caso, os halteres não formarão uma linha reta quando aproximados no alto (início do movimento) eles devem formar uma linha em forma de “V” bem discreta. Além disso, uma breve inclinação (inferior a 45º) também pode deixar o trabalho mais confortável para seu ombro.
Para finalizar aqui vão algumas dicas para você se preparar para treinar peitoral, com barra ou halteres:
- Mobilização: movimentar a articulação do ombro repetidamente sem qualquer carga adicional com movimentos circulares e retilíneos dos braços, em variados sentidos, sem necessidade movimentos bruscos, o objetivo é melhorar a lubrificação da articulação e permitir um melhor ambiente para a cápsula articular. Um bom exemplo é a elevação frontal alternada com total amplitude, evite usar cargas. Outro bom exemplo é manter os braços estendidos e abertos na linha dos ombros (como a posição final da elevação lateral) e fazer discretas rotações para frente e para trás.
- Manguito rotador: preparar a musculatura estabilizadora também é uma boa alternativa para prevenção de dores e lesões inesperadas. Os exercícios não precisam ser realizados com cargas expressivas quando o objetivo é a preparação para treinar. Exercícios de rotação interna e externa no “crossover“ já podem ser suficientes.
- Aquecimento específico: realize uma ou duas séries com aproximadamente 50% do peso que você executará seu treino, velocidade moderada, não precisa ter pressa, faça de 10 a 15 repetições com boa amplitude. A partir daí comece seu treino.
- Divisão do treino: a formato de divisão do seu treino pode não permitir um descanso adequado para os ombros, ou seja, você pode estar sobrecarregando-os por falta de descanso. Uma dica para ser testada é treinar peitoral no mesmo dia de ombros, mas treine os ombros secundariamente, por uma questão de sinergismo.
- Treine seus ombros adequadamente: um caso possível ainda de se prever é o de pessoas que não treinam os ombros. Isso acontece frequentemente quando a divisão do treino do indivíduo o submete a treiná-los com as pernas. Comumente aqueles que não gostam de treinar pernas simplesmente “pulam” esse treino e fazem outro. Uma musculatura sem o devido fortalecimento poderá não suportar tamanho esforço exigido no treino de peitoral, onde a musculatura dos ombros é um dos principais sinergistas.
Reveja os pontos acima, faça testes de ajustes e o mais importante, livre-se do senso comum de que o supino com barra é insubstituível.
Abraços e bons treinos!
O Kickboxing é uma arte marcial americana que consiste em chutes e socos, protegidos por equipamentos de proteção individual, tais como luvas, botas, caneleiras, coquilhas e protetores bucais. O kickboxing teve sua origem na Tailândia (Muay Thai), há dois seculos aproximadamente, a partir dai, desenvolveu-se nos Estados Unidos no final da década de 60, uma variação que proibia chutar abaixo da linha da cintura, podia bater-se sem grandes restrições, daí surgiu o Full Contact, que era uma luta com contatos muitos contundentes.
Quem criou o Kickboxing, foi uma geração de praticantes de Karatê, que se decepcionaram com as regras deste, que na época, proibia o contato excessivo.
Esses atletas resolveram promover competições abertas, com Knock out permitido e incentivado.
Num sentido amplo, há várias artes marciais nomeadas como kickboxing, incluindo o adithada(boxe indiano), leghwei(boxe birmanês), assim como o savate(boxe francês). Num sentido restrito, o termo kickboxing é associado ao Kickboxing Japonês ao Kicboxing americano e estilos ou regras spin-off.
O kickboxing é muitas vezes confundido com o Muay Thai (boxe tailandês), pela proximidade que são as duas lutas, modificando apenas as regras, vestimentas certos golpes que são permitidos no Muay Thai e não são no kickboxing o uso do cotovelo e do joelho (cotoveladas e joelhadas) não são permitidos em Kickboxing, já em outra modalidade de kickboxing que é o K1, os golpes de joelho são permitidos.
Ambos são semelhantes mas com extremas diferenças, não apenas nas regras, mas também na prática. Contudo, o foco do lutador durante a luta é diferente. Nas regras do muay thai, tem as cotoveladas a mais. Já as joelhadas são permitidos tanto no muay thai como na modalidade K-1 do Kickboxing.
Dentre as várias variações de Kickboxing apresentadas, deve-se procurar uma onde a Academia, o professor ou os atletas são íntegros, que saibam representar bem o esporte, sem denegrir tal arte marcial, tão bem conceituada.
Em uma competição de Kickboxing, os lutadores devem posicionar-se de pé, com separação mínima entre os pés de dois palmos, e entre os competidores de dois metros. A competição deverá ter dois a três rounds, com duração de dois minutos, dependendo do número de competidores, devendo-se observar que, durante uma seletiva, os combates deverão obedecer a regra dois por dois, ou seja, dois rounds de dois minutos de combate intercalados por um minuto de descanso, e durante as semi-finais, a regra três por três, sendo estas regras acordadas anteriormente por reunião técnica ou cursos e congressos.
No Kickboxing, bem como qualquer outra arte marcial, deve-se procurar academias filiadas e professores aptos e diplomados, pois toda academia precisa ter uma entidade superiora que a supervisione, que preste suporte para que sempre possa melhorar seu trabalho tanto na área prática, como na teórica, pois não basta o atleta saber apenas socar e chutar, tem que saber também a teoria, ou seja, os fundamentos, a história, seus criadores, etc.
Veja um vídeo com os movimentos básicos do Kickboxing:
Quanto mais o tempo passa e acreditamos que algumas coisas ficarão para trás, mas nos damos conta de que algumas regras serão levadas para sempre. Assim funciona para os padrões estipulados pela sociedade moderna.
Partimos de um conceito onde ser gordinha era bonito, mulher para ser valorizada tinha que ter literalmente onde pegar, mas aonde estes conceitos foram parar? O que habita nosso mundo ultimamente são formas impecáveis, mulheres e homens de corpos perfeitos, na medida exata e que ainda assim não se dão por satisfeitos.
No início do ano em uma pesquisa pela internet estive reparando nos protagonistas do reality show Big Brother Brasil e atentei para o fato da maioria das mulheres apresentarem um corpo perfeito, do tipo escultural e claro que isso seria óbvio, até porque mulher bonita atrai os olhares não só de homens, mas também das mulheres que desejam ter um corpo de parar o trânsito.
Mas pude notar também que com relação aos homens, este ano pelo menos, o programa estava mal servido, nada de homens sarados e sim perfis normais. Alguns gordinhos, outros magros demais, um tio coroa e apenas um Mr Mundo que para muitas mulheres é digno de valer a pena o programa todo.
A dúvida que cerca meus pensamentos é se estes tipos passam a interferir de forma direta na vida das pessoas ou se são escolhidos apenas por ser mais bonitinho esteticamente para a televisão? Digamos assim, temos o exemplo de uma mãe de 36 anos que exibe um corpo que deixa muita menininha de 15 anos no chinelo, mas a questão é: Será que este fato inspira as mulheres a correrem para a academia? Ou será que causa apenas uma cobiça?
Alguns especialistas afirmam que a televisão serve como formador de opinião, mas sinceramente não acredito que algumas pessoas trocam a vida sedentária apenas por ver uma mulher exibindo um corpo escultural em um reality show. A cobiça, inveja, o desejar um corpo perfeito eu até consigo acreditar, mas que irão largar a preguiça de lado e correr pra uma academia apenas por isso eu acho pouco provável. Esse desejo tem que ir além de uma bunda perfeita ser exibida na televisão, tem que partir de uma vontade própria.
Pare pra pensar quantas vezes você já disse: “Amanhã vou começar minha dieta”, “Amanhã vou à academia” ou até mesmo algo mais simples “Amanhã vou caminhar”, não precisamos de nada muito distante do nosso mundo, mas isso são coisas que todo mundo ao menos uma vez na vida já prometeu e aposto que grande maioria nunca cumpriu. E não cumprimos por comodismo, por achar que calçar um tênis e ficar uma horinha dentro da academia é esforço demais e mais ainda trocar meu X Bacon por um lanchinho natural? NUNCA!
Atingir um corpo perfeito vai além de aparecer em um programa de televisão ou de abrir mão de um refrigerante, para isso é necessário FOCO. Se você tiver foco, determinação e disciplina nada será tão difícil quanto parece e talvez até sua dieta se torne mais fácil. Não pense que estes corpinhos perfeitos ficaram deste jeito sem esforço porque nada vem de graça, pelo contrário pode custar muito caro.
A atleta Daniele Oazen Bracca tem se destacado com sua classe e leveza nos palcos. Muito dedicada e disciplinada, Daniele se prepara como poucas. Musculação é uma atividade de precisão. Erros não são tolerados. Assim como nas artes marciais competitivas, na musculação o atleta também pode ser nocauteado se não for preciso. Por isso, dedicação é fundamental para o sucesso.
O treinamento de Daniele tem se baseado no método de intensidade total do professor Waldemar Guimarães. Neste método, são utilizadas técnicas que eram empregadas pelo Mister Olympia (6x) Dorian Yates.
No método de intensidade total, utiliza-se movimento explosivo na fase concêntrica e vagaroso (lento ou controlado) na fase excêntrica. A contagem de repetições não é tolerada: somos seres humanos, não somos máquinas. O que se busca é a fadiga total, cada treino é diferente.
Antes do treinamento com pesos, a atletas realiza um aquecimento geral por intermédio de uma caminhada de 5-10 minutos na esteira. Em seguida, realiza alongamentos leves e aquecimento localizado.
Daniele executa, normalmente, 3 a 4 séries. A primeira é para aquecimento. As demais são realizadas do seguinte modo:
Série 1: SUBMÁXIMO - corta-se a execução do exercício antes da falha da musculatura.
Série 2: FALHA - encerra-se a execução com a falha na repetição concêntrica, não se valendo de "roubos" e nem se utilizando excessivamente de músculos sinergistas.
Série 3: FALHA TOTAL - a execução do exercício é forçada após a falha na fase concêntrica com a aplicação de métodos avançados: séries negativas, execução com ajuda de parceiro de treino e "roubando" (execução imperfeita), dentre outros métodos.
Rotina Semanal de Daniele Oazen:
Segunda: Quadríceps
Terça: Costas Tríceps e Ombro
Quarta: Glúteo, Panturrilhas e Abdome
Quinta: Descanso Ativo (Aerobiose em jejum)
Sexta: Repete treino de segunda
Sábado: Repete treino de terça
Domingo: Descanso ativo
Continua o ciclo...
Note que Daniele não realiza uma rotina específica para peitorais e bíceps. Ela tem facilidade para desenvolver esses grupamentos musculares em detrimentos dos demais.
Abaixo está epecificado o treino de glúteos, panturrilhas e abdominais:
GLÚTEOS E PANTURRILHA
Agachamento no CaixoteAquecimentoSubmáximoFalhaFalha Total Elevação de Pelve com HalteresSubmáximoFalhaFalha Total AbdutoraSubmáximoFalhaFalha Total 4 Apoios no Banco com Polia BaixaSubmáximoFalhaFalha Total Avanço com Passada Larga na EsteiraSubmáximoFalhaFalha Total Flexão Plantar Solear (Gêmeos Sentado)SubmáximoFalhaFalha Total
ABDÔMEN
3 a 5 séries de 15 a 25 repetições de Crunch Conjugado com Elevação de Pernas Horizonal
Daniele corre levemente na areia aos sábados (aerobiose).
Para uma assessoria individualizada em seu treino, entre em contato com Rafael Bracca.
Assista a vídeos de treinamento de Daniele no YouTube:



Galeria de fotos de Daniele Oazen Bracca:
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O Kettlebell (ou Girya como é conhecido no seu país de origem) é uma novidade no Brasil, entretanto, configura-se num dos métodos mais antigos e eficientes do mundo do treinamento desportivo.  Podemos analisar que é antigo, pois teve origem no século XVIII, na Rússia, primeiramente por camponeses e trabalhadores de mercados russos e posteriormente sendo usado por atletas que competiam na modalidade "homem mais forte", com um significado maior na busca de força e resistência pelos homens da época.
Caracteriza-se como um equipamento utilizado como contrapeso composto por uma bola de ferro fundido com uma espécie de alça, que pode ser encontrado em diferentes pesos e tamanhos, embora a medida de peso usada originalmente pelos praticantes russos era a de um (1) pood, que equivale a 16 Kgs, e os pesos eram classificados com 1, 1 ½, 2 e 2 ½ poods, com o avanço, atualmente, há uma variedade ainda maior de pesos (6 kgs, 8 kgs, 12 kgs, 14Kgs,16kgs, 18Kgs, 20 kgs, 24kgs, 26Kgs, 28Kgs, 32kgs, entre outros até 48Kgs).
Pode ser usado em qualquer ambiente e transportado com grande facilidade. Proporciona significativa liberdade e uma variedade de combinação de movimentos, A forma do equipamento, graças ao arredondado da alça, permite uma rápida e fácil passagem do peso de uma mão para outra com velocidade (movimentos balísticos) tenham amplitude máxima, e dependendo dos exercícios, mudem as alavancas do peso em relação ao corpo.
O kettlebell é uma ferramenta de treinamento funcional e apesar de se enquadrar como modalidade de treinamento resistido, este não é e não pode ser confundido com o treinamento de musculação comumente conhecido, pois o primeiro permite maior integração entre os músculos, com maior funcionabilidade (mistura treinamento de força, equilíbrio, resistência, potência, gasto calórico, coordenação, flexibilidade e os exercícios também podem se aproximar das atividades diárias), além de ser mais complexo por exigir esforço da maioria das partes do corpo. Cada modalidade tem seus prós e contras, e claro que o máximo do isolamento muscular trabalhado na musculação é importante para causar hipertrofia, por isso, o ideal, dependendo do objetivo, é não substituir o kettlebell pelo treinamento de musculação e sim complementá-lo, pois trabalham de forma diferente e algumas qualidades físicas também diferentes.
Sua prática promove muitos benefícios, a destacar: fortalecimentos dos músculos estabilizadores dos ombros e da região central do corpo (core), aumentando a estabilidade nestas regiões promovendo maior equilíbrio e prevenindo lesões; pelo grande trabalho “unilateral”  promove  correções de assimetria corporal; colabora no processo de desenvolvimento de estruturas articulares mais fortes e flexíveis, risco reduzido de lesão, maior eficiência na produção de força muscular, grande aumento na capacidade de se manter o sistema muscular contraído de forma intensa, para se conseguir executar os movimentos.
Pavel Tsatsouline foi o responsável por trazer este instrumento da Rússia para os EUA e difundi-lo. Dentre os seus praticantes comuns podemos observar atletas de diversas modalidades, lutadores, departamento de policia, bombeiros, US Secret Service (Serviço Secreto responsável pela proteção do Presidente dos EUA), FBI, Agentes Especiais do Exército Americano e Spetsnaz (Forças Especiais Russas responsáveis pelas missões anti-terrorismo e anti-sabotagem).
Assista a um vídeo que demonstra uma série de exercícios com o Kettlebell:

Quando falamos de um aluno principiante em uma academia, daqueles bem franzinos que sonham em ficar fortes e musculosos, logo pensamos em alguém com bastante capacidade de ganhar força muscular.
Isso porque estamos falando de indivíduos que vão passar pela primeira vez pelo processo de adaptação neuromuscular que é um processo capaz de aumentar a força muscular de forma rápida por fatores independentes da hipertrofia através de ajustes no sistema nervoso.
Mas e quando falamos de praticantes que já passaram por esse processo e, portanto já ganharam muita força muscular mas ainda não estão com o físico que tanto sonharam e ainda sonham?
Como disse anteriormente o ganho de força através da adaptação neuromuscular é independente da hipertrofia muscular, mas agora que a adaptação já passou, esse passa a ser o fator determinante para transformar o fraquinho em fortão.
Como a hipertrofia muscular passou a ser fator determinante, então é preciso a paciência entrar em jogo. Afinal, o efeito de vários e vários treinos parece ser mais importante que o efeito de um único treino.
Uma única sessão, mesmo de alta intensidade a ponto de causar lesão muscular, não muda a performance e nem a hipertrofia do músculo. Este resultado fortalece a noção de que são necessários treinos em cima de treinos e maior tempo para que incorporem novas adaptações morfológicas e de performance.
Portanto, para atingir os objetivos, temos que pensar em planejamento a longo prazo. Não adianta chegar na academia e pedir a super ficha de treino ao professor se esse não pensar no amanhã ou ignorar o que estava sendo feito até então achando que uma única ficha de treino vai fazer tudo mudar.
É preciso ter um planejamento completo com início, meio até atingir-se um final significativo. E nisso vai entrar de tudo: varias trocas e controle de variáveis como tempo de recuperação, quantidade de séries e repetições, velocidade da execução dos movimentos além de vários métodos de treino como: pirâmide crescente e decrescente, agonista x antagonista, super – sets, forçado ajudado, ondulatório etc.
A troca de determinados alimentos ou preparações por outros similares faz toda a diferença na alimentação saudável, seja para emagrecimento ou ganho de massa magra. O consumo exagerado de carboidratos com alto índice glicêmico (arroz branco, pão, bolo, etc.) é um dos fatores mais prejudiciais no processo de emagrecimento.
Já os mesmos alimentos na versão integral, possuem baixo índice glicêmico, são muito mais ricos em nutrientes, além de serem repletos de fibra. Sendo assim, os integrais são muito mais saudáveis e contribuem fortemente para a manutenção do peso.
Hoje especificamente falaremos do arroz branco x arroz integral.O arroz polido, ou seja, o arroz branco passa por um processo que remove a casca, o germe e, consequentemente, muitos de seus nutrientes. O polimento muda a aparência, suaviza o sabor e amacia os grãos.
Já, o arroz integral, é o grão descascado não-polido, e portanto, preserva os nutrientes contendo carboidratos, proteínas, fibras, gorduras insaturadas, vitaminas e alguns minerais. Tem textura fibrosa e requer um cozimento mais longo.A concentração de fibras insolúveis presentes no arroz integral estimula o sistema gastrointestinal e diminui a fome.
Além disso, contém grande quantidade de vitamina B1 que é praticamente ausente no arroz branco.O consumo regular do arroz integral, pelo menos 3 vezes na semana traz muitos benefícios, tais como: melhora o metabolismo da glicose nos diabéticos, diminui os problemas intestinais como a constipação, protege o sistema nervoso devido à vitamina B1, melhora o metabolismo da contração muscular, sendo excelente para todos, e especialmente para atletas.
É isento de glúten, portanto celíacos podem consumir.Com relação ao valor calórico destes alimentos, não há grandes diferenças: enquanto 100 gramas de arroz branco possui 128 kcal, a mesma quantidade de arroz integral possui 124kcal. Portanto não há alteração significativa na dieta, ressalto ainda que vale a pena a troca afinal temos mais nutrientes.
E claro por ser um carboidrato, desse modo um alimento energético, deve ser consumido em porções que condizem com a necessidade de cada pessoa.
Dicas para introduzir o arroz integral no seu dia a dia:
Comece introduzindo aos poucos, por exemplo, se você consome 4 colheres de sopa de arroz, misture-os.
Coloque 1 colher de sopa de integral com 3 colheres do branco e vá aumentando gradativamente até seu paladar se acostumar;
Misture o arroz integral com outros ingredientes, com alho-poró, com cenoura, vagem, salsinha, gergelim, passas, enfim, é só usar a criatividade!
Receita de Arroz Integral
Compare você mesmo:
Componente Arroz Integral Cozido Arroz Branco Cozido (tipo I) Energia (Kcal/100g) 124 128 Proteína (g/100g) 3,0 3,0 Gordura (g/100g) 1,0 0 CHO total (g/100g) 26 28 Fibra Alimentar (g/100g) 4,8 1,6 Minerais Totais (g/100g) 0,5 0,1 Cálcio (mg/100g) 5 * Magnésio (mg/100g) 59 * Ferro (mg/100g) 0,3 * Potássio (mg/100g) 75 * Zinco (mg/100g) 0,7 * Vitamina B1 (mg/100g) 0,08 *
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De acordo com a loja norte-americana Bodybuilding.com, o suplemento alimentar Assault da MusclePharm superou o Jack3d da USPlabs em vendas. A MusclePharm é uma marca relativamente nova de suplementos alimentares que tem investido maciçamente em publicidade, principalmente no UFC (Ultimate Fighting Championship).

O crescimento do UFC nos últimos anos foi extraordinário. E parece que a MusclePharm, colada no UFC, está conseguindo tirar proveito do enorme interesse que a luta tem despertado no público em geral.
Assista a um vídeo que mostra a exposição da MusclePharm no UFC (calção dos atletas e no octógono):
Será que o Assault da MusclePharm superou o fenômeno Jack3d apenas pelo alto investimento da marca em publicidade? Vejamos qual é a composição do Assault:

Como se pode ver pela tabela nutricional, o Assault da MusclePharm contém diversas substâncias bem conhecidas nos suplementos alimentares pré-treino de alta qualidade: beta-alanina, citrulina, glutamina, creatina, taurina, cafeína, BCAAs, arginina, dentre outros componentes.
Vejamos a fómula que é apresentada pelo Jack3d:

Há várias matérias na internet tratando da composição do Jack3d e da substância mais polêmica da sua fórmula: 1,3-Dimethylamylamine HCL, que seria a responsável pela "mágica" estimulante do produto. Se observarmos a composição do Assault, veremos que nela não há a 1,3-Dimethylamylamine HCL, no entanto, ali aparece uma substância parecida: (DMG) Dimethylglycine.
Será que a (DMG) Dimethylglycine do Assault equivale à 1,3-Dimethylamylamine HCL do Jack3d? Fizemos uma pesquisa pela rede e descobrimos que a substância (DMG) Dimethylglycine nada mais é do que a antiga Vitamina B16, que hoje não mais recebe tal denominação. Portanto, não se pode traçar equivalência de efeitos entre a 1,3-Dimethylamylamine HCL (substância proibida pela WADA - implica em doping) e a (DMG) Dimethylglycine.
Aí surge novamente a pergunta: o Assault da MusclePharm é melhor ou tão bom quanto o Jack3d como suplemento alimentar pré-treino ou seu sucesso de vendas somente está atrelado ao investimento pesado em publicidade?
Essa resposta depende muito da importância que se dê à substância estimulante 1,3-Dimethylamylamine HCL. Será ela a única responsável pelo sucesso do Jack3d? Acreditamos que não. Além do estímulo por ela provocado, o Jack3d também tem cafeína, que também está presente no Assault.
Além da cafeína, há a arginina para a vasodilatação e a creatina para força e volume, tanto no Jack3d quanto no Assault. Ademais, o Assault contém uma série de substâncias que não estão presentes no Jack3d. Parece-nos que o sucesso do Assault não está fincado apenas em publicidade.
E será que o Assault vai conseguir superar, no Brasil, a fama ostentada pelo Jack3d, que é copiado por uma série de outras marcas? Só o tempo dirá. Em nosso fórum já há tópicos de usuários relatando o uso do Assault: RELATO ASSAULT MUSCLE PHARM.
Se você já fez uso do suplemento alimentar Assault, não deixe de postar a sua experiência com ele, principalmente se você já fez uso do Jack3d também, podendo apresentar uma comparação pessoal entre os produtos.
A Arnold Nutrition lançou recentemente mais um suplemento alimentar termogênico.
O produto se chama Oxylin Pro. De acordo com o rótulo, trata-se de uma fórmula termogênica rápida e potente que deve ser tomada com extrema cautela, apenas por adultos saudáveis e capazes de lidar com o poder do suplemento. O uso deve ser precedido de autorização médica.

Depois de um alarde desses, cresce a curiosidade sobre a propagandeada potentíssima fórmula do Oxylin Pro da Arnold Nutriton.
Em busca das informações nutricionais no rótulo, a fórmula não parece ser tão potente, rápida ou inovadora: trata-se de um suplemento alimentar de cafeína.
A dose (1 cápsula) contém 500 mg de massa, sendo 300 mg de cafeína anidra.

Será que é só isso mesmo? Normalmente os produtos da Arnold Nutriton nos causam surpresa pela discrepância entre as informações nutricionais presentes no rótulo do produto vendido no Brasil e no rótulo do produto vendido nos EUA.
Já tivemos a oportunidade de observar essa situação na seguinte matéria: Arnold 3d Quer Ser Jack 3d.
O rótulo apresentado no Brasil acusa a presença de cafeína apenas. Já o rótulo do produto norte-americano apresenta uma série de substâncias (até a 1,3 Dimethylamylamine), sendo a cafeína apenas uma delas, na quantidade de 100 mg por dose.

Obtivemos cópia do rótulo do Oxylin Pro vendido nos EUA a partir do site da Arnold Nutriton nos Estados Unidos: Oxylin Pro no site da Arnold nos EUA.
Como já foi visto na matéria sobre o suplemento alimentar Arnold 3D, não é novidade o fato de a Arnold Nutrition copiar os passos da USP Labs. Por isso, veja a informação nutricional do suplemento alimentar OxyElite Pro da USP labs:

Existe uma semelhança considerável entre as fórmulas. Confira as informações do OxyElite Pro diretamente do site da USP Labs: Informação Nutricional do OxyElite Pro nos EUA.
São vários os relatos em nosso fórum sobre o uso do OxyElite Pro da USP labs. Acompanhe um dos mais recentes: Relato OxyELITE Pro.
E o Oxylin Pro da Arnold Nutrition vendido no Brasil? É um mero suplemento alimentar termogênico com cafeína ou contém a mesma fórmula poderosa do produto americano (semelhante à do OxyElite Pro da USP labs)?
No rótulo do produto vendido no Brasil, consta que se trata de um suplemento alimentar importado e dispensado de registro.

É possível que a Arnold Nutrition venda uma formulação do produto nos EUA e outra no Brasil. Somente um teste laboratorial poderia atestar essa diferenciação. Até prova em contrário, acreditemos no rótulo do produto vendido por aqui.
Atualmente pode-se dizer, segundo a literatura internacional, que o termo treinamento concorrente (TC), refere-se a programa que combinam treinamento de força (TF), e treinamento de resistência aeróbia (TRA), numa mesma periodização, sendo assim, também descrevem suas possíveis adaptações produzidas através destes tipos de treinamentos, (Bell et al., 2000; Hakkinen et al., 2003; McCarthy et al., 2002 apud Ugrinowitsch et AL., 2005, p. 145).
Resumidamente, pode-se dizer que o (TF), causa algumas mudanças diferenciadas quando comparadas ao (TRA), podendo ser destacados o aumento de massa corporal; aumento da densidade óssea; melhora na coordenação inter e intramuscular (Dudley & Fleck, 1987) e consequentemente, um aumento da área de secção transversal das fibras musculares do tipo I, IIa e IIb (Hakkinen et al., 2003; Ugrinowitsch et AL., 2005, p. 146).
Já o TRA aumenta o consumo máximo de oxigênio (VO máx), a atividades das enzimas oxidativas, os estoques de glicogênio intramuscular, a densidade e capacidade mitocondrial dos músculos, melhora a capacidade de difusão pulmonar, o débito cardíaco, a densidade capilar e o controle da saturação da hemoglobina (Hakkinen et al., 2003).
Já sabido sobre as qualidades e mudanças fisiológicas destes dois estudos, podemos dizer que ainda torna-se muito polêmico o estudo sobre o (TC), tendo em vista que há vários estudiosos, que dizem não haver alterações significativas, e outros que dizem que há sim mudanças significativas, dentro disso, podemos citar alguns exemplos de autores renomados que afirmam haver modificações negativas:
Hickson (1980), afirma que após avaliar 03 grupos que treinaram por 10 semanas, sendo que o primeiro grupo realizava (TF), o segundo (TRA), e o terceiro uma combinação de treino caracterizado como (TC). E após o período estipulado, quantificou-se a melhora na força dos grupos do (TF) e (TC), resultando no grupo de (TC), um aumento de força de 25% no final do estudo, já o grupo de (TF), resultou num aumento de 44% de sua força inicial.
Segundo Dudly & Fleck (1987); Hunter et al (1987) estes afirmam que está possível alteração na força, esta relacionada ao “OVERTRAINING” oriundo por submeter indivíduos a um intenso treinamento de força e simultaneamente a um treinamento de resistência aeróbia.
A capacidade de produzir um aumento significativo de força pode ser obstruída quando ladeado a um (TRA), pois, fica nítido que este tipo de treinamento reduz o volume de glicogênio estocado na célula muscular, e sem dúvidas isso poderia prejudicar acentuadamente o rendimento do treinamento de força, podendo até chegar num estado de precoce de fadiga (DUDLY & FLECK, 1987).
Ao findar de uma pesquisa realizada por Kraemer et al. (1995), com 40 militares, usando (TF), (TC), puderam concluir que: “Um grande volume de TC, durante 12 semanas, pode resultar em um indesejável aumento no nível de cortisol, o qual poderia comprometer os ganhos de força, potência e massa musculares.
Em virtude dos fatos acima mencionados, somos levados a crer que o treinamento de força, pode sim, ser influenciado de forma negativa, quando este acontece simultaneamente ao treinamento de resistência aeróbia, devido a diminuição do estoque de glicogênio e o aumento do nível de cortisol, ambos os substratos quais influenciam de forma significativa nas reações fisiológicas da musculatura esquelética.
REFEREÊNCIAS
BELL, G.J, et al. Effect of strength training and concurrent strength and endurance training on strength, testosterone, and cortisol. Journal of Strength and Conditioning Research , v.11, n.1, p.57-64, 1997.
DUDLEY, G.A.; FLECK, S.J. Strength and Endurance Training: are they mutually exclusive? Sports Medicine, v. 4, n.2, p.79-85, 1987.
HAKKINEN, K, et al. Neuromuscular adaptations during concurrent strength and endurance training versus strength training. European Journal Applied Physiology, v. 89, n.1, p. 42-52, 2003.
HICKSON, R.C. Interference of strength development by simultaneously training for strength and endurance. European Journal of Applied Physiology. v.45, n.2- 3, p. 255-263, 1980.
HUNTER, G.R.; DEMMENT, R.; MILLER, D. Development of strength and maximum oxygen uptake during simultaneous training for strength and endurance. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness , v. 27, n.3, p. 269-275, 1987.
KRAEMER, W.J, et al. Compatibility of high-intensity strength and endurance training on hormonal and skeletal muscle adaptations. Journal of Applied Physiology , v.78, n.3, p. 976- 989, 1995.
McCARTHY, J.P.; POZNIAK, M.A.; AGRE, J.C. Neuromuscular adaptations to concurrent strength and endurance training. Medicine and Science in Sports and Exercise. v. 34, n.3, p. 511-519, 2002.
UGRINOWITSCH, C, et al. Efeito do treinamento concorrente no desenvolvimento da força motora e da resistência aeróbia. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 4, número 4 , 2005.
Quem nunca tampou o nariz e bebeu num gole so misturas tipo: leite com cenoura e beterraba, suco de mamão com maçã, fígado cru batido com couve. Desde criança nos acostumamos a sufoco alimentares para conseguir ingredientes fundamentais para saúde, força e beleza: as vitaminas. Até que, em algum momento, alguém ofereceu um trato mais camarada: um comprimido por dia e nada mais de dietas e sucos esquisitos. As vitaminas viriam prontas em um frasco.
Simples, não? A proposta transformou em pequenas capsulas essas vitaminas: os chamados suplementos vitamínicos. No mundo todo, a venda chega a US$ 76 bilhões ultrapassando as vendas de produtos tradicionais como os de perfumes e remédios para resfriados.
É uma indústria que desenvolveu com a economia, principalmente pelo fato de quem ganha mais dinheiro investe mais no próprio corpo. Caindo no propósito de que quanto melhor nos estamos mais a gente se cobra. É por isso que a venda de suplementos cresce no mundo, mas principalmente nos países em desenvolvimento.
As vitaminas são consideradas nutrientes acessórios ao organismo humano (micronutrientes), pois não fornecem energia e não contribuem de maneira significativa para a massa corporal. Com exceção da vitamina D, nosso corpo não produz vitaminas, daí a importância de seu fornecimento na dieta.
As vitaminas são produzidas nas folhas verdes e nas raízes das plantas durante a fotossíntese, e passam a fazer parte dos organismos animais que as consomem. As principais funções das vitaminas são a regulação dos processos metabólicos celulares, a facilitação da liberação de energia e sua participação no processo de síntese óssea e tecidual.
Na dose certa, as vitaminas não oferecem perigo. São 13 substâncias batizadas pelas letras A, B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, B12, C, D, E e K. O grupo foi batizado com letras pelo bioquímico polonês Kazimiers Funk em 1912. Ele acreditava que essas substâncias tinham todas a mesma constituição: seriam formadas por uma "amina", nome que se dá a um composto químico que tem o nitrogênio como base.
Como eram essenciais para a vida, Funk decidiu juntar o termo "vital", do latim, ao "amina": vitamina. Mais tarde, descobriu-se que as substâncias tinham composições diferentes, mas o conceito ficou.
As vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) são absorvidas e armazenadas nos tecidos adiposos do corpo e no fígado. Estas vitaminas são obtidas através das gorduras contidas na dieta, portanto uma dieta pobre em gordura pode acarretar carência de vitaminas lipossolúveis, enquanto que seu excesso pode provocar danos renais e outros malefícios à saúde.
As vitaminas hidrossolúveis (C, B6, B1, B2, niacina, ácido pantotênico, biotina, ácido fólico e cobalamina), funcionam como coenzimas, ou seja, ativadores de enzimas que aceleram reações químicas. Por serem solúveis em água e dispersarem-se pelos líquidos corporais, estas vitaminas praticamente não são armazenadas pelo corpo. Uma ingestão acima do necessário acaba sendo eliminada pela urina..
O EXCESSO DE VITAMINAS:
Só a alimentação já é suficiente para preencher a nossa cota diária de vitaminas.
Porém, toda e qualquer vitamina de ter dose certa. Se passarmos dessa quantidade exata de que o corpo precisa, dá problema. É como se tivéssemos tomado um porre de vitaminas. E, aí, podemos ter um dos dois fins: ou gastamos dinheiro à toa ou vamos causar algum mal ao organismo.
Exemplo: café da manhã com sanduíche de queijo, almoço com arroz, feijão, filé de frango, batata frita e suco de laranja, jantar com hambúrguer: está garantido o estoque de vitamina B1 necessário por dia (1,2 miligrama). Com uma goiaba de lanche da tarde, é cumprida também a cota de vitamina C.
O difícil é manter uma dieta que equilibre a necessidade de todas as 13 vitaminas. É possível, mas na prática nem sempre conseguimos planejar as refeições. Almoçamos na rua, lanches rápido, fast food... enfim, sempre falta uma vitamina ali e outra aqui.
É para acabar com essa carência que existem os suplementos vitamínicos. Eles são indicados por médicos a pessoas que comprovadamente tem menos vitaminas no corpo do que o necessário - por alimentação precária ou problemas de absorção dos nutrientes - e pessoas que precisa de tratamento para alguma doença. Nesse caso, a vitamina vira remédio. Como a B3, que tem sido prescrita por alguns médicos contra o colesterol alto.
Mas tem também o pessoal que compra vitaminas sem prescrição ou doença. As pessoas acreditam que precisam tomar mais vitaminas para se sentir melhor e proteger a saúde. E geralmente quem tem mais acesso a estas vitaminas industrializadas são as que se alimentam melhor, comem de tudo.
Em geral, suplementos prometem saciar a nossa necessidade, preencher todos os nossos reservatórios de vitaminas.
Por outro lado tem também as vitaminas que absorvemos pela comida.Tudo bem que elas podem não chegar à quantidade que o corpo pede, mas garantem alguns gramas importantes. Está aí o problema: na combinação de alimentos e suplementos. Se ultrapassarmos a dose certa de que o corpo precisa, vai sobrar vitamina. E o excesso é eliminado na urina. Aí, os suplementos podem não suplementar nada. Só levar seu dinheiro embora. Cai naquela velha historia do ‘’xixi’’ caro.
É o que acontece quando alguém tem deficiência de uma vitamina específica e recorre a algum complexo como Centrum, o líder nesse segmento no Brasil. Se você precisa só de vitamina E não adianta muito tomar um comprimido que também tem as vitaminas B2 e B6, por exemplo - elas serão eliminadas pelo corpo.
VITAMINAS E DOENÇAS:
As vitaminas não melhoraram a saúde de ninguém. As pessoas acreditam que vitamina, se não faz bem, também não faz mal. Mas elas podem fazer mal, sim!
Isso não costuma vir no rótulo dos suplementos, mas é sabido há muito tempo. Desde a década de 1980: mulheres que tomaram doses altas de vitamina B6 para aliviar os sintomas da TPM tiveram problemas nos nervos - sentiam falta de sensibilidade nos pés e nas mãos e dificuldade nos reflexos. Quando o tratamento com vitaminas foi suspenso, os sintomas sumiram.
Algumas vitaminas podem mesmo virar vilãs quando em excesso no corpo. Uma delas é a B9. Uma porção de 100 gramas de cereal de milho tem quase toda a dose de B9 de que precisamos por dia, 0,4 miligrama. Se chegarmos a 1 grama por dia (uma caixa inteira de cereal), a coisa fica perigosa: o excesso de B9 está ligado a câncer de cólon. É raro alguém comer uma caixa de cereal por dia, e todo dia, por isso os médicos dizem que a alimentação não oferece risco. Já no caso dos suplementos, um comprimido tem concentrações muito grandes de vitaminas. E não é difícil alguém achar que tomar 5 comprimidos por dia não vai fazer mal.
Uma recomendação prudente consiste na ingestão de uma dieta balanceada, contendo frutas, cereais e vegetais. Como já citado, as vitaminas atuam também como coenzimas ou precursores de coenzimas que regulam o metabolismo energético.
Porém, nenhuma pesquisa demonstrou que uma maior ingestão de vitaminas aprimoraria a liberação de energia e melhoraria o desempenho em atividades físicas. Pelo contrário, um estudo envolvendo suplementação vitamínica e mineral em indivíduos sadios e bem-nutridos não mostrou nenhum benefício para a aptidão aeróbia, força muscular e desempenho geral.
A suplementação de vitaminas poderia ser benéfica no caso de indivíduos com reservas muito abaixo do normal, mas isso só deve ser feito com extrema supervisão.
Frequentemente recebo em meu consultório pacientes que nunca fizeram uso de nenhum suplemento alimentar e são muito receosos em introduzi-los em sua alimentação do dia-a-dia.
Alguns, principalmente mulheres, temem tomar suplementos e engordar abruptamente após parar de tomar ou então acham que se tomarem whey protein, por exemplo, vão ficar tão fortes até a consulta seguinte que não vão nem passar pela porta do consultório. Quem dera fosse tão simples assim ganhar massa muscular, ainda mais para mulheres!
Também há outra situação frequente que são adolescentes que estão começando a treinar musculação e quase sempre vão à consulta comigo acompanhados do pai ou da mãe, e os discursos são quase sempre os mesmos. O filho ouviu de amigos que tem um determinado suplemento pré-treino que “dá mais gás” nos treinos e quer a todo custo que eu inclua um desses na dieta. E a mãe acha aqueles suplementos em potes imensos são a mesma coisa que “bomba” e tentam de toda forma me convencer a não incluir esses suplementos na dieta de seus filhos, sendo esse na maioria das vezes o principal motivo da presença dos pais na consulta.
Outros pacientes acham que suplementos alimentares são bons mas devem ser tomados por determinado período de tempo, pois senão podem sobrecarregar o funcionamento correto do fígado e dos rins.
A mídia contribui muito para esses conceitos errôneos sobre suplementação alimentar. Na grande maioria das vezes a mesma matéria trata de suplementos alimentares e esteróides anabolizantes e acabam levando a pensar que é tudo farinha do mesmo saco. Ou então são matérias sensacionalistas falando da venda de produtos piratas sem registro no Ministério da Saúde e ANVISA, como se todo produto sem registro fosse trazer sérios danos a saúde.
São raras as vezes que fazem uma matéria sobre os pontos positivos do uso de suplementos alimentares, tratando por exemplo dos benefícios do consumo whey protein que são muitos: além de ser excelente para hipertrofia muscular, tem ação imunoestimuladora (reduzindo a suscetibilidade ao acometimento por doenças), pode servir para aumentar a densidade de proteína de dietas de crianças e idosos com dificuldades de consumir outras fontes protéicas, etc. É até difícil imaginar uma reportagem assim.
E o pior é que matérias como essa provavelmente não fariam tanto sucesso e não seriam tão comentadas, compartilhadas nas redes sociais, como uma que fale sobre um jovem que morreu porque tomou determinado suplemento em superdosagem, sem orientação profissional. É o mesmo que pessoas que morrem por overdose de medicamentos e não estão no dia seguinte em todos os jornais comentando que tal medicamento matou o indivíduo.
No caso do suplemento os comentários são do tipo: “O suplemento que matou um adolescente!” e não que ele tomou uma dosagem muito alta, sem ter sido orientado por profissional competente, etc. Não estou aqui falando especificamente do caso veiculado recentemente nem defendendo o suplemento em questão, até porque não prescrevo o mesmo para meus pacientes, porém acho muito pouco provável do rapaz ter morrido tendo consumido o suplemento dentro das diretrizes contidas na embalagem. O problema é que reportagens como essa resultam na condenação não só do suplemento em questão, como também dos suplementos de uma forma geral os quais são taxados como perigosos à saúde.
Quando falamos de suplementos estamos tratando de uma vasta gama de produtos e substâncias e por isso não podemos tratá-los de forma genérica. É o mesmo que falar de medicamentos como se todos fossem iguais. Dipirona sódica e morfina, por exemplo, ambos são fármacos mas têm aplicações e efeitos totalmente diferentes. Então por que generalizar quando o assunto é suplementos alimentares?
Então, agora vamos desmistificar alguns pontos sobre esse assunto.
1. Suplemento alimentar engorda?
Não engorda ou facilita o ganho de gordura depois que tem o uso descontinuado, exceto no caso de serem tomados de forma errada e em quantidades erradas. Suplementos que resultem em hipertrofia muscular, por exemplo, na realidade reduzem a chance de ganho de gordura, pois com uma maior massa muscular o gasto energético é aumentado, e gastando mais energia será mais difícil superar esse gasto com a ingestão alimentar, ou seja, será mais difícil engordar. Porém, os suplementos principalmente os à base de carboidratos, proteína e gordura (Ex.: mix de proteínas, maltodextrina, substitutos de refeição, etc.) têm seu valor calórico e se consumidos em excesso podem resultar em ganho de gordura, assim como se você comer frutas, pães ou qualquer outro alimento em quantidade excessiva você também irá engordar.


2. Se eu tomar e tiver um bom resultado, quando eu parar de tomar eu vou perder tudo que ganhei? Não necessariamente. Se conseguir fazer a equivalência com a dieta não irá perder. É só pensar nos suplementos como parte da sua dieta ou como substituição a algo que você iria consumir via alimentação. Por exemplo um shake de proteínas substituindo algum lanche intermediário (Ex.: meio da manhã ou meio da tarde) se substituído por barra de cereal ou biscoito club social ou qualquer alimento que forneça carboidratos de alto índice glicêmico e baixo teor protéico, realmente seu corpo sentirá falta e haverá um resultado negativo com relação a massa muscular. Porém, se for substituído por uma proteína alimentar de boa qualidade como frango, carne, peixes, ovos, até mesmo iogurtes e queijos brancos não haverá tanta diferença. O que importa é o total de carboidratos, proteínas e gorduras, minerais e vitaminas de cada refeição e do total da dieta. Se forem mantidos seja via suplementos ou alimentos ou a combinação dos mesmos, os resultados serão semelhantes. Alguns suplementos, principalmente os compostos por aminoácidos isolados, como creatina, arginina e aminoácidos de cadeia ramifica (BCAA), e outros específicos como cafeína e alguns fitoterápicos são mais difíceis de serem substituídos por alimentos apenas. Embora seu uso possa otimizar os resultados na maioria das vezes, se o geral da dieta estiver adequado também é possível ter bons resultados sem utilizá-los. 3. Marinheiros de primeira viagem na musculação querendo tomar os suplementos da moda:
[*]É o caso por exemplo dos adolescentes que citei que chegam para mim na primeira consulta querendo tomar o suplemento da moda (cada época é um diferente) pra dar mais gás, porque aumenta a produção de óxido nítrico e toda aquela conversa fiada...
[*]Quando eu começo a perguntar sobre a alimentação habitual deles geralmente estudam pela manhã e querem dormir até o último minuto! Por isso, abrem mão do café da manhã pra dormir 15 minutos a mais ou então comem qualquer coisa como 1 copo de leite com achocolatado apenas e vão para a escola. No intervalo da aula comem um salgado com suco ou refrigerante e depois vão almoçar. Além disso, na maioria das vezes comem errado antes e depois do treino.
[*]Aí eu vejo que realmente incluir ou não um suplemento como os ditos pré-treinos da moda não irá trazer nenhum benefício ou ganho. Talvez ele só sinta mais taquicardia e hiperestimulação durante o treino, correndo o risco de ter elevação na pressão arterial, mas hipertrofia muscular mesmo não terá. Nesses casos uma suplementação básica como maltodextrina antes do treino e maltodextrina e whey protein pós-treino, junto ao treino correto e correção dos maus hábitos alimentares no restante do dia, já é suficiente para uma grande melhora na composição corporal.
Por fim, devo ou não parar de consumir suplementos? A resposta é: depende de qual suplemento está sendo consumido. E isso quem deve avaliar é o nutricionista que prescreveu. Se não foi prescrito por nutricionista já é um mal começo e a chance de erro aumenta.
Eu particularmente prescrevo suplementos alimentares tranquilamente para indivíduos praticantes de exercícios físicos, sedentários, crianças, adolescentes, gestantes, idosos, desde que durante a consulta eu veja que na dieta habitual dele há uma lacuna que está sendo difícil de ser preenchida pela alimentação apenas e o suplemento possa otimizar o resultado, independente qual seja ele.
Alguns suplementos devem ser tomados em forma de ciclo, como a creatina que eu costumo prescrever para ser consumida por 6 a 8 semanas com um intervalo de 4 a 6 semanas, tempo necessário para o washout da substância. Porém, outros como maltodextrina, whey protein, caseína, mix proteicos, BCAA, óleo de peixe em cápsulas (“ômega 3”), podem ser tomados de forma contínua. As dosagens é que devem estar adequadas de acordo com o total da dieta e se assim for feito não haverá risco para saúde geral, nem para fígado e rins.
O melhor para saber se as dosagens estão sendo excessivas, adequadas ou insuficientes é a análise de exames de sangue antes e durante o acompanhamento nutricional para verificar como o seu corpo está lidando com a dieta e dessa forma os ajustes podem ser feitos muitos mais precisamente, sem qualquer risco à saúde do paciente.
É assim que eu trabalho e vejo que os suplementos alimentares em combinação com a dieta, ao contrário do que muitos pensam, resultam não só em melhor condição física mas também melhor saúde e disposição no dia-a-dia, sendo assim grandes aliados na busca de uma vida mais saudável e com uma melhor qualidade de vida.
O suplemento alimentar Dark Matter foi apresentado em nosso site pela MHP na edição de dezembro de 2011.
Estávamos ansiosos para colocar a mão neste suplemento alimentar que promete revolucionar a suplementação pós-treino.
 
Finalmente chegou o dia de avaliarmos o novato Dark Matter. Segundo a matéria da nutricionista da MHP, o suplemento alimentar Dark Matter seria capaz de potencializar ao máximo a "janela de oportunidade" que se abre até uma hora após o treino de musculação.
Níveis elevados de insulina contribuiriam para a máxima absorção de aminoácidos, creatina e glicogênio.
A dose recomendada do Dark Matter (no rótulo) é de 2 medidas (medidor acompanha o produto), ou 60,8 gramas. Nessa dosagem, o produto forneceria apenas 12 gramas de proteínas.
No entanto, a MHP diz que a tecnologia empregada no Dark Matter faz com que esses míseros 12 gramas de proteína sejam tão efetivos quanto 40 gramas! O rótulo do produto promete um aumento de 600% na síntese protéica.
Além desse fenomenal aproveitamento de proteína, vale lembrar que nessa dose protéica estão incluídos os famosos aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs).
Outro elemento do Dark Matter que merece destaque são seus carboidratos. Segundo a MHP, a formulação de carboidratos empregada no suplemento seria capaz de produzir um pico dramático de insulina, permitindo rápida e máxima absorção dos nutrientes.
O Dark Matter seria capaz de promover uma rápida reposição do glicogênio e aumentar o tamanho das células musculares.
Além de um perfil diferenciado de aminoácidos e carboidratos, o Dark Matter também teria um método mais eficiente de transporte de creatina, a qual estaria presente no suplemento em mais de uma forma química.
Há uma recomendação interessante no rótulo do Dark Matter. A orientação é no sentido de que o Dark Matter seja consumido imediatamente após o treino. Qualquer outro suplemento alimentar pós-treino ou refeição somente deveria ser realizada uma hora após a ingestão da dose recomendada do Dark Matter.
Segundo a MHP, a fórmula do Dark Matter é tão precisa, que qualquer outra substância misturada ao produto somente iria tornar mais lento e menos eficiente o processo de reposição de glicogênico, recuperação muscular e absorção de creatina.
As partículas do Dark Matter, obtidas por nano tecnologia, seriam de absorção muito veloz e promoveriam o máximo crescimento muscular e reposição de energia.
O cheiro do produto no sabor blue raspberry (framboesa) não é lá muito agradável, mas o gosto é muito bom.
Já existe um tópico em nosso fórum para comentários sobre o produto: Dark Matter Mhp + creatina Mhp + whey ajudem!
Mais informações sobre o Dark Matter podem ser obtidas nas páginas da MHP americana e do importador da MHP no Brasil:
Dark Matter no site da MHP nos EUA
O Dark Matter parece ser um produto realmente fenomenal, e alguns já dizem que pode ser considerado o melhor suplemento pós-treino na atualidade.
Porém, eis o famoso adágio que se aplica neste caso: "nem tudo são flores". Nós, brasileiros, já estamos acostumados a pagar muito caro pelos nossos suplementos alimentares de qualidade. E o Dark Matter faz parte desse grupo de suplementos de preço elevado.
Veja um vídeo do Dark Matter publicado no YouTube:
 
ÓLEO DE BORRAGEM: ou óleo de Borago é obtido por meio do extrato das sementes de uma planta chamada Borago officinalis. Apresenta traços de pirrolisidina alcalóide, incluindo amabelina e supinidina. É indicado para tratamento de problemas cutâneos, inflamações, bronquites, prevenção da tensão pré-menstrual (TPM) e acometimentos reumáticos.
Possui características diuréticas e expectorantes, e evidente ação anti-inflamatória (no tratamento reumático). As sementes da planta Borago officinalis são ricas (maior concentração conhecida) em ácido graxo γ-linoléico (ω-6). Esse ácido graxo está relacionado ao tratamento e prevenção da hipercolesterolemia e problemas atópicos.
Alguns estudos sugerem excelentes resultados do óleo de borragem quando administrado na prevenção ou diminuição dos sintomas da TPM (tais como: cólicas, sensibilidade mamária e variações no humor).
O óleo de borragem também seria eficaz no controle da pressão arterial, prevenindo casos de hipertensão e diminuindo o risco da impotência masculina (aquela relacionada a distúrbios hipertensivos).
A suplementação com ácidos graxos essenciais promove uma melhora na qualidade da pele, cabelo e unhas, além de amenizar os sintomas de eczemas, acne e psoríase.
 
ÓLEO DE PRÍMULA: extraído da semente da Oenothera biennis. Seu principal composto é o ácido graxo Omega-6 (ω-6). O óleo Omega-6 apresenta reconhecida eficácia no tratamento e prevenção de distúrbios relacionados à TMP. Também é comprovada a sua eficácia no tratamento de eczemas e outras irritações da pele.
Um estudo recente avaliou o efeito terapêutico do óleo de prímula em 68 mulheres que se queixavam de TPM. Após três meses de suplementação com óleo de prímula, 61% dessas mulheres tiveram regressão total dos sintomas e 23% experimentaram melhora parcial.
Os efeitos do óleo de prímula decorrem dos ácidos graxos poliinsaturados que não são produzidos naturalmente pelo organismo. O ω-6 (Omega-6), além de ser constituinte das membranas celulares, é precursor de prostaglandinas tipo E1. As prostaglandinas tipo E1 são eficazes no equilíbrio hormonal feminino. Elas amenizam as principais queixas relacionadas ao período pré-menstrual.
A carência de Omega-6 acarreta envelhecimento precoce, esclerose múltipla, hiperatividade infantil, eczemas e hipertensão arterial.
O ácido graxo gamalinoléico (ω-6), por ser precursor de prostaglandinas, influencia diretamente na regulação dos hormônios sexuais femininos, determinando a liberação de neurotransmissores cerebrais e controlando a oleosidade da pele.
Há pesquisas que demonstraram a ação do óleo de prímula na redução dos níveis séricos de LDL, regulação inflamatória, ativação de linfócitos, controle da pressão arterial, redução dos efeitos da TMP, manutenção da saúde epitelial e inibição da síntese de colesterol.
O extrato de óleo de prímula purificado é um excelente suplemento na busca de uma vida longeva e saudável.
ÓLEO DE GERGELIM: possui teores elevados de vitamina E. É um excelente antioxidante e está relacionado com a diminuição dos níveis séricos de colesterol. Além da vitamina E, outros componentes se destacam, tais como: magnésio, cobre, cálcio, ferro, zinco e vitamina B6. Essa composição funciona para o alívio dos sintomas da artrite reumatóide, e também dá suporte à saúde respiratória e vascular.
A concentração de Omega-6 no óleo de gergelim também é alta, tal como ocorre com os óleos de Borragem e Prímula. No entanto, o óleo de gergelim é o único em que esse ácido graxo se mantém estável em temperatura ambiente devido, em razão da presença de dois conservantes próprios: sesamol e sesamina.
A utilização conjunta do óleo de gergelim com outros óleos traz maior estabilidade ao produto final, além de aumentar a concentração de vitaminas, minerais e ácidos graxos.
No óleo de gergelim também se destaca a presença de lignina. A lignina, associada ao ω-6 (Oemga-6), foi capaz de reduzir a pressão sanguínea e a absorção de colesterol em pesquisas realizadas com animais, dentro de ensaios laboratoriais.
Somados aos efeitos antioxidantes e antidepressivos, há sugestões de que o óleo de gergelim tenha composição adequada para combater as mudanças senis (anti-aging), provendo bem-estar e dando suporte numa das fases mais delicadas da vida.
Para que as qualidades do óleo de gergelim sejam mantidas, ele deve ser extraído a frio.
Referência bibliográfica:
SYNERGISTIC ANTIMICROBIAL ACTIVITIES OF PHYTOESTROGENS IN CRUDE EXTRACTS OF TWO SESAME SPECIES AGAINST SOME COMMON PATHOGENIC MICROORGANISMS. Bankole Munir  2*, Shittu Lukeman A. J1, Ahmed Titilade.A 3, Bankole Marian N4, Shittu Remilekun K5, Kpela Terkula1 , Ashiru Oladapo A.1
In Vitro Screening for the Tumoricidal Properties of International Medicinal Herbs Elizabeth A. Mazzio and Karam F. A. Soliman* College of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, Florida A & M University, Tallahassee,Florida 32307, USA
Management of menopause-associated vasomotor symptoms: Current treatment options, challenges and future directionsDeirdre R Pachman1 Jason M Jones1 Charles L Loprinzi2
1Internal Medicine, Mayo Clinic, Rochester, MN, USA; 2Medical Oncology, Mayo Clinic, Rochester,MN, USA
Contemporary Alternatives to Plant Estrogens for Menopause Stacie E. Geller, Ph.D. [Associate Professor] and Department of Obstetrics and Gynecology, College of Medicine, Director, National Center of Excellence in Women’s Health, University of Illinois, Chicago Laura Studee, MPH Department of Obstetrics and Gynecology, College of Medicine, University of Illinois, Chicago
Anti-collagenase, anti-elastase and anti-oxidant activities of extracts from 21 plants Tamsyn SA Thring1, Pauline Hili2 and Declan P Naughton*1
Folk medicine used to heal malaria in Calabria (southern Italy) Giuseppe Tagarelli*, Antonio Tagarelli, Anna Piro
Biosynthesis of y-linolenic acid in cotyledons and microsomal preparations of the developing seeds of common borage (Borago officinalis) Sten STYMNE*j and Allan Keith STOBARTt *Department of Food Hygiene, Swedish University of Agricultural Sciences, P.O. Box 7009, S-750 07 Uppsala, Sweden, and tDepartment of Botany, University of Bristol, Bristol BS8 lUG, U.K.
עגמ ברק
O Krav Magá é um sistema de combate corpo a corpo, com origem em Israel, que envolve golpes de varias Artes Marciais, como: Quedas, rolamentos, agarramentos, torções, imobilizações, neutralizações, conduções de pessoas, revistas pessoais, abordagem, desarme de arma de fogo, chutes, socos, quebramentos, golpes vitais, segurança de terceiros e celebridades, e varias outras técnicas.
Não existe regras no Krav Magá, porque sua aplicação visa técnicas de defesa pessoal e combate urbano que podem ser utilizadas em situações de perigo. Suas técnicas podem ser usadas por todas as pessoas, não importando sua idade, sexo ou peso.
Os golpes devem ser aplicados para atingir as partes vulneráveis do corpo humano, como orelhas, canelas, joelhos, garganta, nariz, queixo, olhos, genitais, pontos de pressão, dentre outras.
No Krav Magá, todos os golpe aplicados são válidos em perigo real quando se trata de salvar a vida de terceiros ou pessoal, possibilitando sempre controlar o adversário, golpeando-lhe as partes mas frágeis corpo. Os golpes tem também como objetivo aprimorar os reflexos naturais do corpo humano e buscar sempre o aperfeiçoamento e domínio do sistema de defesa pessoal. Não existindo, assim, regras para a aplicação dos golpes em situações de risco real.
O Krav Maga, torna-se uma junção de todas as artes marciais, treinando chutes, socos, torções, projeções e o que for necessário no dia a dia, para auto-defesa.
É muito importante num treino de Krav Magá, o aquecimento, o alongamento e o preparo físico, pois é necessário em um momento de risco, não cansar tão facilmente, necessitando assim, ter músculos mais fortes.
No Krav Magá, também são usados objetos normais, comuns ao dia a dia, que serão automaticamente transformados em armas até mesmo fatais estando nas mãos de um praticante de Krav Magá, em situação de extremo risco. Tais objetos: chaves do carro, pulseiras, anéis, cordões, canetas, etc.
Interessados em praticar Krav Magá, devem procurar academia séria, com professores credenciados, instituições que sabem realmente o espírito marcial e respeitam o aluno, independente da classe social, religião ou cor, devendo levar em conta a dificuldade de cada um, moldando o treino para cada tipo de turma.
A suplementação alimentar hoje em dia é amplamente difundida entre os praticantes de exercícios físicos, em especial os de musculação/fisiculturismo. Os suplementos alimentares ingeridos demasiadamente ou indiscriminadamente pode causar riscos à saúde.
Um exemplo seria aqueles indivíduos que ingerem suplementos ricos em proteínas para potencializar o ganho de massa muscular sem nenhuma orientação e, muitas vezes, apresentam alergias a determinadas proteínas e/ou ganham um estoque extra de gordura, entre outros problemas.
Os alimentos são e devem ser à base da nutrição de qualquer atleta ou praticante de exercícios físicos. O suplemento alimentar, como sugere o nome, vem para complementar determinada falta de nutriente(s) de uma dieta. Suplementos não podem substituir os alimentos!
Para os que suplementam sua alimentação adequadamente, alguns suplementos são caros e não cabem no orçamento, mas conhecendo as características nutricionais de certos alimentos, se pode chegar bem próximo aos resultados propostos por aquele determinando suplemento. A seguir destacam-se alguns alimentos em comparação a respectivos suplementos.
Leite desnatado, laticínios como o iogurte, queijos brancos (quanto mais branco o queijo, menor a quantidade de gordura), proteína texturizada de soja, clara de ovo, carnes em geral (cortes magros): Em combinação, esses alimentos podem substituir os suplementos proteicos. Além do mais, no caso dos iogurtes, favorecem o bom funcionamento de intestino, diminuindo os casos de “estufamento” e inchaço abdominal. A clara do ovo é rica em albumina (proteína de alto valor biológico) e as carnes, além de possuírem as proteínas, possuem também a creatina, que naturalmente faz parte da “bioquímica da contração muscular”, auxiliando na geração e reposição de energia – o ATP.
Os fígados são uma boa pedida por serem órgãos desintoxicadores naturais do organismo, armazenadores de vitaminas e promoverem a síntese de creatina. Todos esses alimentos irão contribuir para a construção muscular por conterem os aminoácidos que participam na formação de mais filamentos de actina, miosina e da mioglobina (proteínas presentes no tecido muscular), que repararão as microlesões provocadas pelo treino, dando mais volume às fibras musculares (hipertrofia).
Linhaça, óleos vegetais, azeite extra virgem, peixes, amendoim e amêndoas: são ricos em ácido linolênico (ômega 3) e linoleico (ômega 6): Atuam na termogênese, podendo substituir os queimadores de gordura. Além disso, participam na supressão de radicais livres, que podem causar danos às fibras musculares, além de auxiliar o sistema imunológico.
Esses ácidos na verdade são óleos (natureza lipídica) que possuem estrutura química diferenciada, configurando os benefícios. É preciso atenção, pois a partir do momento que submetem-se óleos vegetais, azeite extra virgem ou outros alimentos que são ricos nesses ácidos a uma temperatura excessiva, esses têm sua configuração química alterada e, consequentemente, perdem suas características nutricionais iniciais.
Tubérculos, batatas, cereais, farinhas: Podem substituir os suplementos hipercalóricos, em parte. São ricos em carboidratos complexos, que são digeridos mais lentamente pelo organismo e, com isso, diminuem os picos de insulina, que acaba por aumentar possivelmente a estocagem de gordura, em comparação com os carboidratos simples (de rápida absorção).
Os carboidratos não têm como único papel prover energia para o organismo. Este é o principal, mas existem outros como: preservar a proteólise (queima de proteínas para fins energéticos); auxiliar a absorção de íons cálcio e ajudar na oxidação mais efetiva de gorduras para obtenção de energia.
É importante ressaltar que os praticantes iniciantes de musculação devem ajustar primeiro sua alimentação à luz do treino, não adianta nada começar a utilizar algum suplemento sem “dar motivos” ao organismo para aproveitá-lo, caso contrário, haverá perda de tempo e de dinheiro.
Além disso, é indispensável a ida ao nutricionista! É ele o profissional mais adequado para tirar todas as dúvidas e ajustar a dieta de acordo com suas preferências e objetivos.
Se o bolso apertou um pouco e não está dando para comprar suplementos, aproveite as dicas acima, extraia o melhor dos alimentos e observe os resultados.
O problema da obesidade nos dias de hoje está afetando o mundo todo, principalmente os países mais desenvolvidos. O número de pessoas obesas ou com sobre peso vem aumentando a cada dia e um dos principais motivos deste aumento é a falta de atividade física proporcionada pela grande evolução tecnológica, onde a facilidade nos meios de vida nos leva a um gasto energético calórico extremamente reduzido. Paralelo a isso existe o problema da má alimentação gerada por alimentos pouco nutritivos porém muito calóricos, como no caso dos alimentos processados e industrializados.
É claro e evidente que os dois maiores problemas da obesidade e sobre peso são o sedentarismo e a má alimentação, mesmo sabendo da grande importância da alimentação no tratamento da obesidade, não iremos neste artigo abordar sobre este assunto, mas não podemos deixar de mencionar que caso não haja uma boa alimentação, parece difícil obter resultados, independente do tipo de exercício e programa de treinamento que se esteja engajado. Este artigo tem como objetivo analisar os efeitos do treinamento resistido, popularmente conhecido como “musculação” no controle do peso corporal, assim como suas diferentes formas de aplicação.
Diversos estudos mostram que o gasto calórico total do programa de treinamento é o fator mais importante para a contribuição no processo de emagrecimento, este gasto calorico total é dado pelo gasto calórico obtido durante a pratica dos exercícios somado ao gasto calórico que acontece durante a recuperação do mesmo, e este gasto tem relação direta com a intensidade dos exercícios, por este motivo programas de treinamento com maior intensidade tem sido prioridade nos programa para o emagrecimento. Em uma sessão de treinamento de alta intensidade a realização dos exercícios já exige um maior consumo de energia, alem disso a recuperação desta sessão levara a um maior consumo de oxigênio pós treinamento (EPOC) que nos indica que nosso organismo continua com seu gasto calórico aumento mesmo após o termino do treinamento, totalizando um gasto calórico maior dentro das 24 horas do dia, e este efeito parasse ser o mais importante para a obtenção de resultados.
Pessoas com excesso de peso tendem a ter maior incidência de problemas ortopédicos como osteoartrite, desta forma atividades aeróbicas como a corrida deve ser evitada pelo fato desta sobrecarregar as articulação devido ao excesso de peso corporal e ao maior impacto articular, assim os exercícios resistidos parece ser uma melhor opção para indivíduos com sobrepeso e obesidade, levando ao fortalecimento muscular e articular, evitando problemas de impacto e ainda levando a um maior gasto calórico total diário.
Para se adquirir resultados na perda de gordura corporal, o caminho a se tomar é o aumento do déficit calórico, onde o indivíduo através de uma dieta balanceada diminui o consumo calórico e através da prática de exercícios aumenta o gasto calórico, ou seja se um indivíduo gasta em torno de 2000kcal diariamente, para que este perda gordura corporal deveria consumir menos calorias do que as 2000kcal gasta ao dia. Esta estratégia é a mais importante de todas, as demais serve somente para otimizar os resultados.
Sempre que ficamos em déficit calórico estamos correndo risco de alem de diminuir o percentual de gordura, também corremos o risco de diminuir o percentual de massa magra, e esta ultima não seria um resultado desejável, lembrando que a massa magra que acelera nosso metabolismo, sendo responsável pela maior parte do gasto calórico total diário, ou seja um indivíduo que teve a sua massa magra diminuída, agora se encontra com maiores dificuldades para emagrecer.
Os principais objetivos do treinamento resistido na perda de gordura corporal é a manutenção da massa magra e o aumento do gasto calórico total. Pensando na manutenção da massa magra, o treinamento deve ser programado para proporcionar estímulos hipertróficos, mesmo que este não venha a hipertrofiar devido a diminuição no consumo calórico, ele ao menos irá servir como um sinal para nosso corpo que deverá ao menos tentar manter a quantidade de massa magra enquanto vai perdendo apenas a gordura corporal.
Diversas formas de programas de treinamento podem ser prescritas para a perda de gordura, estas formas irão depender da experiência individual do indivíduo assim como seu nível de condicionamento físico. Para indivíduos iniciantes um programa simples de Adaptação já será suficiente para proporcionar bons resultados na manutenção da massa magra, sendo que em indivíduos iniciantes pode ocorrer até mesmo um pequeno aumento da mesma.
Já para pessoas intermediárias e avançadas no treinamento resistido que queiram diminuir o seu percentual de gordura, um programa de alta intensidade deve ser realizado, principalmente pensando em manipular este treino de forma que o Maximo de calorias possam ser gastas dentro de um período mínimo possível de tempo, devido ao fato de que grandes períodos de treino podem aumentar em demasia a produção do hormônio cortisol, que tem ação anti inflamatória no metabolismo, mas também uma ação catabolica. A ação catabolica do cortisol e da diminuição no consumo calórico pode levar a uma grande perda de massa muscular e isso não seria benéfico para a diminuição da gordura corporal e definição muscular.
Atividades aeróbicas, pelo fato destas também aumentarem o gasto calórico diária, contribuem para a perda da gordura corporal, porém estas atividades não previnem a perda de massa muscular, assim em pouco tempo o individuo que realizou apenas atividades aeróbicas terá dificuldades para continuar emagrecendo, já que agora se encontra com menos massa muscular. Atividades aeróbicas pode ser utilizada como um complemento na sessão de treinamento, mas a prioridade deve ser dada a musculação e a dieta alimentar caso o indivíduo realmente queira ter resultados contínuos e duradouros.
Ainda não se sabe qual a melhor forma de se programar uma sessão de treinamento para que se alcance melhores resultados no processo de emagrecimento, porém programas de treinamento com maiores intensidades previnem mais a perda de massa muscular além de proporcionar maior gasto calórico. Assim mais pesquisas devem ser realizadas para que possamos saber se existe alguma forma de programa de treinamento que possa ser superior a este objetivo ou se isso possa ser uma questão de resposta individual onde cada indivíduo com seu treinador deverá descobrir o que melhor funciona entre as diversas estratégias existentes.
Sociedade preconceituosa
Mesmo vivendo em um mundo moderno, com regras sendo quebradas diariamente e preconceitos extintos, um fisiculturista ainda enfrenta problemas em seu cotidiano, e isso acontece por vivermos em uma sociedade extremamente preconceituosa e que tem como hobby rotular as pessoas.
Fisiculturistas são monstros?
Mas nada detém esses guerreiros, pelo contrário, a falta de apoio ao esporte fez com que estes atletas evoluíssem individualmente, buscando a cada dia a melhor forma possível, exigindo qualidades indispensáveis; como a determinação, disciplina e o mais importante vêm conquistando um lugar no Brasil e mudando o conceito de ser uma ANOMALIA.
Critérios no campeonato de fisiculturismo
Os campeonatos no Brasil crescem a cada ano, atraindo sempre mais apaixonados pela modalidade que exige como em todos os outros esportes uma preparação específica, que conta com jurados e quesitos a serem julgados, como:
simetria; proporção; volume muscular; definição muscular. Tudo isso analisado durante uma apresentação individual de cada atleta e em um próximo passo a disputa entre os melhores escolhidos pelo júri.
Treinamento e nutrição são importantes
Assim como os suplementos alimentares são de extrema importância, o treinamento adequado também faz toda diferença para a preparação do corpo. É necessário uma combinação perfeita entre a suplementação e os cuidados com o corpo.
No caso de atletas que buscam pelo aumento de massa muscular é necessário a resistência de pesos e o repouso adequado, para que o corpo passe por uma recomposição muscular e claro, necessário a suplementação adequada, neste caso o consumo de protéinas e outros suplementos que proporcione a liberação de hormônios que visem aumentar a síntese protéica.
Suplementos alimentares não são esteroides analibolizantes
É muito importante ter uma opinião formada sobre o assunto e principalmente quando este trata sobre os suplementos alimentares, o pior não é o que as pessoas que não entendem sobre o assunto pensam e sim a ideia que profissionais da saúde vendem, tratando de forma incoerente algo que traz benefícios se usado corretamente.
É errado fazer qualquer relação entre suplementos alimentares com drogas, a suplementação correta ajudará nos seus treinos, não ti causará mal se usado em dosagem certa, diferente de um esteroide anabólico, este sim causa sérios danos à saúde quando usado de forma inadequada.
Qual é a sua opinião sobre o fisiculturismo?
É necessário informar as pessoas para que estes rótulos sejam extintos. Sabemos que muitas opiniões são formadas por falta de informação ou até mesmo por informações erradas. É muito mais fácil você criticar algo do que pesquisar para poder se informar e quem sabe mudar uma opinião formada erroneamente.
O fisiculturismo já começou a quebrar regras e isso é apenas um começo, já que os padrões de beleza impostos pela sociedade se aproximam cada vez mais deste mundo. Basta percorrermos as academias e ver a quantidade de mulheres e homens treinando em busca de um corpo perfeito. E não só por curvas, mas sim por músculos, corpos definidos, alguns não muito, outros em exagero, mas cabe a nós respeitarmos já que o que é estranho para um, soa como perfeição para o outro.
Vídeo do Mr. Olympia no YouTube:
 
O Cytocuts Extreme Definition é um novo suplemento alimentar emagrecedor que foi lançado há pouco pela marca Nutek, que também é nova.
Na embalagem do Cytocuts podemos tirar a melhor definição sobre ele: "Guaraná adicionado de vitaminas e minerais em cápsulas".
Como é sabido, o guaraná é rico em cafeína, e existem vários estudos científicos acerca do poder termogênico da cafeína.
O rótulo do Cytocuts não indica a quantidade de cafeína nas informações nutricionais, mas a indica na ingestão diária recomendada: 4 cápsulas oferecem 246 mg de cafeína.
Considerando a dose recomendada, o frasco de 100 cápsulas dura 25 dias.
Além de promover a queima de gordura, acredita-se que a cafeína também aumente o ganho de massa muscular.
Além da cafeína, o Cytocuts contém outra substância emagrecedora conhecida no campo da suplementação alimentar: o cromo.
Cada 4 cápsulas de Cytocuts fornecem 24 mcg de cromo, isto é, 70% da ingestão diária recomendada.
O Cytocuts também contém tiamina (vitamina B1), riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3), ácido pantotênico (vitamina B5) e colina (parte do complexo B - antiga vitamina B8).
Normalmente o complexo B é usado nos suplementos alimentares para aumentar a absorção das outras substâncias.
É interessante notar que que o Cytocuts traz uma espécie de selo BPF de garantia de qualidade.
Na realidade, BPF quer dizer "Boas Práticas de Fabricação". A ANVISA estabeleceu uma série de normas que devem ser seguidas pela indústria alimentícia para garantir a qualidade final dos produtos.
É interessante observar que o Cytocuts é vendido pela Nutek, mas é produzido pelo Laboratório ADS.
Esse laboratório também fornece suplementos alimentares para as marcas Atlhetica Suplementos Nutricionais, Bad Boy Sports Supplements e Vitality.
O Cytocuts é um suplemento alimentar acessível, podendo ser encontrado no mercado por menos de R$ 80,00 (oitenta reais).
Existem inúmeros fóruns de discussão na internet onde os participantes tratam de temas relacionados a esteróides anabolizantes.
No Brasil, a população optou politicamente pelo direito fundamental à liberdade de expressão, o que autoriza a troca de ideias em torno das drogas anabólicas. Esse direito está consagrado nos incisos IV e IX do art. 5° da Constituição Federal de 1988:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
(...)
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Todavia, apesar da expressa previsão de direito fundamental à liberdade de expressão, nenhum direito é absoluto. Há limitações decorrentes de outros direitos ou interesses fundamentais (e no choque entre esses direitos prevalece o de maior relevância em cada caso - teoria da ponderação de interesses).
É interessante citar um precedente do Supremo Tribunal Federal sobre as limitações do direito à expressão do pensamento:
Liberdade de expressão. Garantia constitucional que não se tem como absoluta. Limites morais e jurídicos. O direito à livre expressão não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude penal. As liberdades públicas não são incondicionais, por isso devem ser exercidas de maneira harmônica, observados os limites definidos na própria CF (CF, art. 5º, § 2º, primeira parte). O preceito fundamental de liberdade de expressão não consagra o ‘direito à incitação ao racismo’, dado que um direito individual não pode constituir-se em salvaguarda de condutas ilícitas, como sucede com os delitos contra a honra. Prevalência dos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade jurídica.
(HC 82.424, Rel. p/ o ac. Min. Presidente Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-2003, Plenário, DJ de 19-3-2004)
Por isso, alguns cuidados devem ser tomados por aqueles que pretendem se manifestar sobre esteróides anabolizantes (popularmente chamados de “bombas”) na internet, principalmente em fóruns de discussão.
Os anabolizantes esteróides são medicamentos e o seu uso somente pode ser prescrito por médicos. A sua comercialização somente pode se dar em farmácia e com apresentação e retenção de receita médica.
De acordo com o art. 52 da Portaria SVS/MS n° 344, de 12 de maio de 1998, que trata do regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, os anabolizantes esteróides estão incluídos nesse tipo de medicamento.
A mencionada portaria conceitua droga: substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Também conceitua entorpecente: substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.
Os anabolizantes esteróides não são considerados como substâncias entorpecentes pela portaria (não causam dependência, nos termos da norma administrativa). Os entorpecentes são as substâncias classificadas nos grupos A1 (uso permitido), A2 (uso permitido em concentrações especiais) e F1 (entorpecentes proibidos).
Apesar de a droga anabolizante não ser considerada entorpecente, trata-se de medicamento sujeito a controle especial, classificado no grupo C5. Os anabolizantes são enumerados pela portaria em comento (sais e isômeros incluídos):
DIIDROEPIANDROSTERONA (DHEA)
ESTANOZOLOL
FLUOXIMESTERONA OU FLUOXIMETILTESTOSTERONA
MESTEROLONA
METANDRIOL
METILTESTOSTERONA
NANDROLONA
OXIMETOLONA
O controle especial sobre o medicamento anabolizante começa logo na embalagem da droga, a qual deve conter os seguintes dizeres: "Venda Sob Prescrição Médica"- "Só Pode ser Vendido com Retenção da Receita". Isso é o que determina § 1º do art. 83 da portaria:
Art. 83 Os rótulos de embalagens dos medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial), "C2" (retinóides de uso tópico) "C4" (anti-retrovirais) e "C5" (anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverão ter uma faixa horizontal de cor vermelha abrangendo todos os seus lados, na altura do terço médio e com largura não inferior a um terço da largura do maior lado da face maior.
§ 1º Nas bulas e rótulos dos medicamentos a que se refere o caput deste artigo para as listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial), "C4" (anti-retrovirais) e "C5" (anabolizantes), deverá constar, obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição Médica"- "Só Pode ser Vendido com Retenção da Receita".
A portaria em debate também conceitua receita: prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializado.
Ao prescrever anabolizantes esteróides, o médico deve emitir duas vias de receita médica: uma para o paciente e outra para ficar retida na farmácia, nos termos do art. 52, da Portaria SVS/MS n°. 344, de 12 de maio de 1998:
Art. 52 O formulário da Receita de Controle Especial (ANEXO XVII), válido em todo o Território Nacional, deverá ser preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, datilografado ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente, em destaque em cada uma das vias os dizeres: "1ª via - Retenção da Farmácia ou Drogaria" e "2ª via - Orientação ao Paciente".
§ 1º A Receita de Controle Especial deverá estar escrita de forma legível, a quantidade em algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura e terá validade de 30 (trinta) dias contados a partir da data de sua emissão para medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) e "C5" (anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações.
Portanto, fica evidenciado que a venda das drogas ou medicamentos anabolizantes sofre rígido controle estatal. A comercialização deve se dar em farmácia ou drogaria e a receita médica deve ser retida, não bastando mera apresentação pelo paciente.
E se a orientação legal não for seguida? Quais são as consequências? Há crime?
A venda de anabolizantes fora dessas condições estabelecidas pela norma administrativa implica em conduta criminosa, tipificada como tráfico de drogas, prevista no art. 33, da Lei n°. 11.343/2006?
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
E o sujeito que faz uso de anabolizantes esteróides sem a devida prescrição médica, também comete crime, na forma do art. 28 da mesma lei?
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Observe-se que para a lei, num primeiro momento, o conceito do termo “droga” não está limitado às substâncias entorpecentes de uso proibido no Brasil (tais como a cocaína e a heroína). O conceito é mais amplo, e abrange os medicamentos sujeitos a controle especial, como os anabolizantes.
Segundo o art. 66 da Lei Antidrogas (Lei n° 11.343/2006), as substâncias sob controle especial também são consideradas como drogas para fins de incidência penal.
Art. 66. Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1o desta Lei, até que seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS no 344, de 12 de maio de 1998.
Como já visto, a Portaria n° 344, de 12 de maio de 1998, submete os anabolizantes a controle especial, classificando-as no grupo chamado C5.
Nesse sentido, a venda irregular de anabolizantes configura o crime de tráfico de drogas? E o consumo irregular de anabolizantes configura o crime de uso de drogas?
Além dessas duas figuras penais, a lei também prevê pena para a pessoa que induza (dar a ideia), instigue (estimular) ou auxilie (facilitar) alguém no consumo irregular de drogas, incluídos os anabolizantes. Essa é a previsão do parágrafo 2° do art. 33 da Lei Antidrogas:
§ 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.
E os participantes de fóruns de discussão devem dar especial relevância a este tipo penal? As suas manifestações na internet que tenham conteúdo notadamente voltado a estimular o consumo de anabolizantes ou a criar a ideia de consumo podem ser consideradas criminosas nos termos do tipo penal acima colado?
E a conduta do usuário de anabolizantes que oferece a droga anabólica gratuitamente para um conhecido a fim de juntos fazerem uso do medicamento? Essa conduta também é definida como crime, nos termos do parágrafo 3° do art. 33 da Lei Antidrogas?
§ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
Os vários questionamentos formulados acima são respondidos pela interpretação do parágrafo único do art. 1º da Lei Antidrogas em conjunto com o seu art. 66.
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.
Nos termos da lei, a repressão penal nela prevista somente se aplica às substâncias capazes de causar dependência.
Ocorre que a disposição transitória, prevista no art. 66, como já visto, ampliou o conceito de droga para abarcar não só as substâncias entorpecentes, como também as psicotrópicas e aquelas sob controle especial (o que engloba os anabolizantes), até que fosse atualizada a Portaria SVS/MS n° 344, de 12 de maio de 1998.
A Lei Antidrogas entrou em vigor em 8/9/2006. Desde então, foi a Portaria SVS/MS n° 344, de 12 de maio de 1998, atualizada? A resposta é afirmativa.
A primeira atualização sobreveio em 6/11/2006 e foi operada pela Resolução RDC nº 202 da ANVISA, que manteve o mesmo conceito de substância entorpecente (aquela que causa dependência e está no grupos A1, A2 e F1).
Confira as atualizações neste link http://portal.anvisa.gov.br/controlados
Por isso, quem vende irregularmente anabolizante não é traficante. Quem faz uso de anabolizante não comete crime de uso de droga. Aquele que induz, instiga ou auxilia alguém no consumo de anabolizantes não está sujeito à Lei Antidrogas, assim como aquele que oferece o medicamento para uso em conjunto.
Também seria um disparate tentar enquadrar o participante de fóruns de discussão sobre anabolizantes no tipo penal previsto no art. 282 do CP, que trata do exercício irregular da medicina:
Art. 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa.
Quem participa de fóruns de discussão sabe que não está num consultório médico e que não está sendo atendido por um profissional de medicina. O ambiente virtual é de interação entre usuários, espaço para troca de informações entre pessoas leigas.
Eventualmente, especialistas médicos podem frequentar e contribuir com fóruns de discussão, mas não o farão no exercício da profissão de médico, mas na qualidade de meros participantes do fórum, como outra pessoa qualquer.
Portanto, por tudo o que foi aqui colocado, a princípio, não se vislumbra bem jurídico maior, protegido pela legislação penal, que possa cercear o direito fundamental à liberdade de expressão em fóruns sobre anabolizantes esteróides.
Em tese, os participantes podem livremente descrever as suas experiências com os diversos tipos de substâncias anabolizantes (resultados, ciclos, combinações, efeitos colaterais e assim por diante), bem como opiniar sobre as experiências alheias.
Mas nunca se esqueça: em fóruns de discussão qualquer pessoa pode opiniar como bem entender. Podem existir informações acertadas e informações equivocadas.
E informações equivocadas sobre essas drogas anabolizantes (relacionadas a administração em doses exageradas, aplicação indevida, uso contínuo, aquisição de produtos falsificados, etc) podem resultar em situações trágicas (graves efeitos colaterais: ginecomastia, impotência, câncer, engrossamento da voz, perda de cabelo, etc).
A maior preocupação do participante de um fórum de discussão sobre anabolizantes deve ser ética. Não opine se não tiver algo útil para acrescentar. E tenha consciência de que a opinião alheia não é científica, e pode ser uma tremenda furada.
Levando-se em consideração os severos efeitos colaterais que podem advir do uso indevido de anabolizantes esteróides, o mais sensato é obedecer a legislação: usar somente com prescrição médica.
Concluindo-se, os participantes de fóruns de discussão sobre anabolizantes podem neles exercer o direito fundamental de expressão do pensamento, concretizado pela colocação de mensagem ou tópico a ser compartilhado pelos demais, mas devem estar conscientes de que as ideias que expressam podem influenciar o comportamento alheio (para o bem ou para o mal). Exerça seu direito com responsabilidade.
Parei de crescer. Não ganho mais massa muscular. E agora? Quem já treina há muito tempo já deve ter feito esse questionamento em algum momento. Nos primeiros meses de treinamento o crescimento é excelente. Com o passar do tempo, os ganhos diminuem ou não ocorrem, mesmo com treinamento a todos gás e alimentação correta.
O crescimento que se vivencia nas fases iniciais de treinamento nada mais é do que uma adaptação frente à demanda exigida pelos estímulos oferecidos nos treinos. Há uma espécie de “quebra” no equilíbrio fisiológico do organismo. Como repercussão, há adaptações que forçam a musculatura a se adequar a tal situação. Esse estado de equilíbrio fisiológico é chamado de homeostase, condição metabólica na qual o corpo tenta balancear da melhor forma a razão catabolismo/anabolismo.
Vivemos o tempo todo em processo de homeostase, que é alheio à nossa vontade. Mas podemos revertê-lo a nosso favor, por metodologia adequada e inteligente. Lembre-se que, não raramente, o catabolismo é uma condição necessária para o anabolismo. Soa contraditório? Não é. É simples. Cite-se como exemplo a quebra da molécula de glicose. É necessário que haja uma reação catabólica para que se processe uma situação antagônica, ou seja, de anabolismo.
A glicólise (quebra da glicose), embora uma reação notadamente católica, fornece a energia necessária para a síntese de outras substâncias, resultando numa situação anabólica. O treino físico consiste de uma série de reações eminentemente catabólicas (degradação de glicogênio, de aminoácidos, ácidos graxos, e assim por diante), que repercutem numa situação anabólica.
O treinamento é um agente agressor. Provoca catabolismo. Logo, deve ser aplicado da forma mais consciente possível. Por exemplo, não treine quando estiver doente. Nessas condições, provoca-se enorme estresse que resulta mais em prejuízo do que em benefício. E o que isso tem a ver com quebra da homeostase e com a razão anabolismo/catabolismo?
O treinamento continuado por longos períodos gera adaptação do organismo, e os estímulos deixam de funcionar como outrora. Isso é normal. O corpo sabe muito bem como se adaptar a situações de estresse, adequando-se rapidamente aos estímulos oferecidos pelo treinamento. Por isso, devem ser impostas mudanças constantes nesses estímulos. Essas mudanças são chamadas de periodização do treinamento. Periodizar nada mais é do que um gerenciamento planejado das variáveis de treinamento.
Se o treino é realizado com determinada intensidade e volume, de forma condicionada e repetida, sem inovações e mudanças, por que então o organismo iria se adaptar? Nesse caso, o máximo que se obtém é a manutenção dos ganhos já alcançados. Para se impor um novo ritmo de ganho e crescimento, deve-se dar uma boa bagunçada na tal homeostase instalada. Aí que entra o principio da sobrecarga.
Imagine músculos que estejam bem condicionados a uma carga específica. Eles se encontram em equilíbrio com a demanda, ou seja, em homeostase. Para que haja crescimento, ganho de mais massa muscular, deve-se “quebrar” novamente esse estado de equilíbrio. Daí a necessidade de periodização. Os estímulos não podem ser saturados. Há autores que classificam essa estagnação das aptidões obtidas em função do treinamento como fase de “platô”.
Precisa-se mudar regularmente as cargas e repetições do treinamento, sua duração e freqüência, a fim de se renovar tais estímulos. Essa é a ideia geral da periodização. Como periodizar o treinamento? Deve-se mudar todo o esquema de treinos para evitar que os ganhos estacionem? Ou deve-se esperar o momento onde perceptivelmente não se consegue melhorar?
Joe Weider, na década de 60, percebeu que a musculatura deixava de responder aos estímulos quando os treinos tendiam a se tornar repetitivos por longos períodos. Os atletas que faziam mudanças periódicas em suas planilhas de treinamento conseguiam manter o crescimento. Atletas que treinavam de modo repetitivo não obtinham bons progressos.
Weider denominou este princípio de “confusão muscular”. Propôs mudanças na intensidade, volume e frequência de treinamento, bem como a ordem e combinação de exercícios, sempre que se atingisse uma certa saturação do estímulo. Muito se tem discutido sobre periodização do treinamento esportivo e, mais recentemente, sobre treinamento resistido.
A periodização ondulatória, que é defendida pela maioria dos autores como a mais eficiente, propõe uma mudança muito mais freqüente e constante no treinamento. Ela reserva grandes semelhanças com o princípio de confusão muscular de Weider. Estipular mudanças na planilha de treinamento é algo que deve ser estabelecido de acordo com metas e objetivos pessoais. A comutação das variáveis deve ser coesa e inteligente. A “confusão” deve ser nos músculos, e não no cérebro do atleta. A recomendação é se espelhar no treinamento dos bodybuilders profissionais, ótimo exemplo de periodização.
Fisiculturistas costumam possuir uma metodologia de treinamento bastante simples. Dividem um ano ou semestre (macrociclo) em fases. A fase maior (macrociclo) é dividida em fases menores de algumas semanas a meses (mesociclos) visando ao ganho de força e potência (período de base), à construção muscular (período de hipertrofia, mesociclo que basicamente pode ser dividido em tensional ou metabólico) e à definição muscular (mesociclo correspondente à fase de período específico). Os microciclos podem ser inseridos nos mesociclos, como por exemplo: período de choque, transição, e assim por diante.
A periodização é inútil se não houver um plano nutricional condizente. A ingesta calórica deve, obrigatoriamente, ser compatível com as fases de treinamento, exatamente com ocorre no bodybuilding profissional. Não faz sentido contar calorias na fase de treinamento direcionada para o crescimento muscular. Tampouco não se pode empanturrar de comida na fase de definição. Alimentação adequada a cada ciclo de treinamento é fator FUNDAMENTAL para se lograr êxito.
Estabeleça objetivos, trace períodos de forma coerente com a sua realidade. Compreenda que rotina de treinamento é apenas uma força de expressão. Ainda que o treinamento pareça repetitivo, fixe metas e avance um pouco mais em cada sessão de treinamento, de acordo com a aptidão desejada. Sempre haverá um nível mais alto a ser alcançado. Para conquistá-lo, valha-se de inteligência, determinação e destreza.
Em um programa de treinamento em musculação para o ganho de massa muscular segue-se primeiramente uma fase se adaptação a pratica de exercícios, onde o mais indicado para pessoas sem nenhuma restrição médica é a realização de 5 sessões semanais, com o intuito de que o aluno se familiarize com o ambiente.
A execução de gestos motores que não fazem parte da sua memória motora devem ser assimilados de maneira correta para que mais à frente não ocorra nenhum tipo de lesão devido à execução incorreta do movimento.
É recomendado que este treinamento seja realizado com uma maior volume e menor intensidade, justamente para que o individuo realize um numero alto de repetições e aprenda a executar o movimento de maneira correta.
A rotina semanal segue uma característica relacionada ao volume/intensidade, levando-se em consideração isto podemos analisar que, quanto maior a intensidade do exercício maior devera ser o tempo de descanso para a próxima sessão de treinamento.
De acordo com o percentual de intensidade do exercício é recomendado um descanso entre 24 a 48 horas para que o organismo possa se recuperar do estimulo que lhe foi dado.
Durante o exercício físico ocorre um depledação de substratos e nutrientes que são utilizados como fonte de energia durante o exercício, e durante o descanso, juntamente com uma alimentação correta que podemos aumentar a nossa hipertrofia muscular “Massa Muscular”.
O mais adequado a fazer para que você consiga alcançar o seu objetivo é procurar um professor de Educação Física para montar sua rotina de treinamento, respeitando vários aspectos fisiológicos e individualizados para a montagem do seu programa de treinamento.
Seguem abaixo alguns modelos semanais de treinamento, mais não esqueçam que isso não é uma receita de bolo que o resultado será o mesmo sempre, cada organismo reage de forma diferenciada a determinados estímulos, “principio da individualidade biológica”.
Rotina Semanal Iniciantes:
SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoTreinoTreinoTreinoTreinoDESCANSODESCANSO
Rotina Semanal Intermediário:
SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoTreinoDESCANSOTreinoTreinoDESCANSODESCANSO
Rotina Semanal Avançado:
SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoDESCANSOTreinoDESCANSOTreinoDESCANSOTreino
As dicas a seguir podem ajudar na definição da musculatura e queima de gordura corporal:
Não deixe de se alimentar, não passe fome. Engana-se quem pensa que ficar horas sem comer ou pular refeições ajuda a emagrecer mais rápido. Realize pequenas refeições de três em três horas com alimentos saudáveis, elimine os excessos e, se for o caso, aumente o seu nível de atividade física; Diminua a ingestão de gorduras, principalmente as ruins (saturadas e trans). As calorias provenientes das gorduras são aquelas que se depositam na forma de gorduras corporais mais facilmente. Elas gastam pouca energia para serem metabolizadas. O metabolismo não trabalha muito intensamente para digeri-las e absorvê-las; Preserve seus músculos com proteínas. Para perder as indesejáveis gorduras e preservar a massa muscular magra, consuma proteínas em quantidade adequada. Dietas hipocalóricas (com pouca caloria) normalmente não fornecem as proteínas necessárias para o organismo. As poucas proteínas consumidas não serão usadas para regenerar os tecidos, mas para produzir energia, o que não é correto. Mantenha sua ingestão de proteínas alta (de acordo com seu peso e nível de atividade física); Não elimine os carboidratos da dieta, pensando que eles fazem engordar. Os carboidratos de baixo índice glicêmico (tais como o arroz integral) não são engordativos. Muito pelo contrário, os carboidratos são importantes na queima das gorduras e fornecimento de energia para intensificar os exercícios; Elimine os alimentos e bebidas com açúcar. O açúcar é um carboidrato de alto índice glicêmico, facilmente acumulado como gordura corporal. Os piores alimentos são doces acompanhados por excesso de gorduras (como sorvete, biscoitos, bolos, cremes, pães, etc.). Substitua o açúcar por adoçantes; Tome café da manhã. A refeição da primeira hora ativa o metabolismo pelo resto do dia e evita “beliscos”. Além disso, o desempenho físico e mental é prejudicado no estado de jejum; Não abuse nos finais de semana. A “farra alimentar” pode jogar fora todo o esforço da semana. Coma com moderação os alimentos calóricos normalmente proibidos na dieta (refrigerantes, pizza, lanches, churrasco, doces, frituras, etc.). REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.
O platôr é caracterizado como uma estagnação do treinamento. Quando ocorre o platôr (ou efeito platô) o treinamento parece não produzir mais resultados.
Atletas profissionais ou amadores podem se deparar com o efeito platô em algum momento.
Atletas de alto rendimento sofrem mais com o platôr no treinamento, uma vez que quanto mais treinado, menos treinável a pessoa é.
As valências físicas se encontram em um alto potencial, dificultando a melhora do rendimento esportivo.
É natural que depois de uma temporada de treinamento, consoante uma periodização corretamente planejada, o individuo alcance o pico de evolução, assim ocorrendo um platôr no final de uma fase periódica.
Na verdade, o objetivo de determinado treinamento nada mais é do que chegar na competição com as valências físicas necessárias para aquele determinado esporte no pico máximo de desempenho.
Após uma sucessão de treinamentos e periodizações, é normal que surjam platôres mais difíceis de serem superados. Os ganhos se tornam mais árduos e modestos.
Isso se deve a fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), não se podendo culpar o treinamento.
O que fazer para vencer o platôr? Como melhorar o rendimento? Que caminho seguir?
As variáveis que devem ser analisadas para se responder tais questionamentos são tantas (há diversos artigos sobre o platôr) que a resposta deixa de ser científica para ser opinativa.
Entendo que o mais sensato é a promoção de mudanças constantes no treinamento de forma periódica (periodização) ou até mesmo não periódica (desrespeitar a periodização):
>> Provocar o máximo de estímulos diferentes (o que evita a homeostase - equilíbrio - do organimo; a homeostase - ou homeostasia - resulta na falta de readaptação do organismo a determinados estímulos, impedindo a melhora do rendimento);
>> Durante as sessões de treinamentos mude a ordem dos exercícios;
>> Quebre o protocolo às vezes, desconsidere a periodização planejada e mude a sessão de treinamento, o intervalo entre as séres, o número de repetições, os tipos de exercícios, o tempo de execução, ou qualquer outra variável do treinamento;
>> Questione frequentemente o seu treinador acerca de seu treinamento, avalie criticamente seu treino.
Considerações finais:
Ninguém está imune ao platôr no treinamento (ou efeito platô), seja por conta do treinamento não periodizado ou por conta de fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), por isso, sempre procure um profissional competente e capacitado para montar estratégias e soluções de treino, a fim de evitar este tipo de problema.
Algumas pessoas acreditam no tabu criado em cima da afirmação de que: "Comer antes de dormir engorda!". Mas até onde isso é verdade? E será mesmo?
Quando dormimos nosso organismo está em jejum, ou seja, tudo vai depender da maneira como você dorme e do objetivo que deseja atingir.
Se dormimos adequadamente – sete a nove horas por noite – ficamos em jejum durante longas horas noturnas.
Quem pretende ganhar massa muscular não pode ficar tanto tempo em jejum durante o dia, tal com fica à noite.
Um período de duas horas sem comer já é o suficiente para o açúcar no nosso sangue começar a cair. O cérebro depende da glicose para funcionar. Na falta de glicose, nosso corpo reage quebrando o tecido muscular e convertendo os aminoácidos em glicose. Os músculos se transformam em combustível para o funcionamento correto de nosso cérebro.
É necessário entender que, durante à noite, nosso organismo sofre uma redução metabólica. O gasto energético é reduzido, o metabolismo fica lento.
Por isso, de certa forma, comer antes de dormir tende sim a aumentar o ganho de peso.
O acúmulo da gordura no nosso corpo é resultado do balanço positivo de calorias que ingerimos no decorrer do dia (calorias ingeridas menos calorias gastas). O que sobra e não é colocado ‘para fora’ vai se transformar em tecido adiposo – armazenamento de gordura.
É uma questão lógica: durante o dia gastamos muita energia e nosso metabolismo funciona em ritmo acelerado. Desse modo, podemos comer de 3 em 3 horas, pois o gasto de energia é elevado.
Durante a noite, como visto, o gasto de energia é reduzido. Daí o motivo pelo qual nutricionistas sempre recomendam o consumo de alimentos leves antes de dormir.
Nutricionistas apontam, tecnicamente, que nosso organismo trabalha em um ciclo metabólico que depende da luz do sol.
Nossa íris, ao reconhecer um ambiente sem luz, envia um sinal para o nosso organismo avisando que está na hora de liberar os hormônios, entre eles a melatonina.
O corpo entende que está chegando a noite e hora de reduzir as atividades metabólicas para descanso. É necessários relaxamento para o metabolismo ser reduzido.
É importante que as pessoas tenham consciência de que gastamos menos energia e que por isso devemos equilibrar as ingestões à noite.
E vale também lembrar que uma pessoa que mantém uma vida saudável e come com horários estabelecidos durante o dia vai saber controlar sua fome durante a noite, sem pecar por excesso.
O problema da refeição pesada antes de dormir não está apenas em ganhar peso, mas também nas dificuldades para digestão, que podem implicar numa péssima noite de sono, o que também faz toda diferença para quem quer manter o peso.
O nosso organismo libera entre as 5 e 8 horas da manhã um substância chamada de cortisol, que provoca a sensação de saciedade no organismo.
Pessoas que acordam muito cedo ou que acordam muitas vezes à noite sentem mais fome e sofrem desequilíbrio na ingestão calórica diária.
Concluímos que comer antes de dormir realmente engorda se você não souber quais alimentos consumir neste período.
De certa forma, podemos nos alimentar de forma saudável e sem correr este risco. Para isso, é preciso buscar por alimentos leves, tais como: saladas, mingau, sopas e caldos, que são ricos em protéinas e possuem baixo teor calórico. E, claro, deixar de lados os carboidratos e gorduras, estes os grandes vilões das noites.
A dieta tem um papel fundamental na vida de um atleta ou esportista. É ela que contribui para o alcance de melhores resultados.
São os nutrientes que o indivíduo ingere que proporcionam força, velocidade e resistência, elementos necessários para os treinos. Os nutrientes são o substrato essencial na recuperação muscular e do organismo como um todo.
Pessoas ativas precisam aderir à reeducação alimentar. Alguns alimentos-chave não podem faltar na dieta. A seguir, uma lista dos alimentos que devem estar presentes diariamente na dieta:
Leite e iogurte desnatados: são alimentos ricos em: água, cálcio, proteínas de alta qualidade, vitamina A e D, fósforo, etc. Consuma pelo menos um copo grande de leite ou iogurte pela manhã, e outro à tarde e/ou noite. Acrescente em seus lanches intermediários queijos brancos e requeijão. Lembrando: a gordura do leite é a ruim (saturada), por isso, consuma os laticínios nas versões desnatados/light. Banana: A banana é uma fruta rica em carboidratos, vitaminas do complexo B e potássio. É ótima opção para um lanche rápido. É rica em energia, ainda que não seja muito calórica. Melhor se misturada com algum cereal (aveia, granola, linhaça) e mel! Excelente lanche pré-treino! Peixes: Carne branca, leve e de fácil digestão. Sua gordura é boa (raridade entre os alimentos de origem animal!) e necessária ao organismo. A proteína do peixe é facilmente digerida e utilizada. Caso não consiga consumir porções de peixe pelo menos 3x/semana, suplemente com cápsulas de ômega 3 (óleo de peixe) – 2x/dia. Aveia: Carboidrato de baixo índice glicêmico. Demora mais para virar glicose no sangue e evita acúmulo de gordura. A aveia é rica em energia, fibras, vitaminas e minerais. Com a aveia é possível se enriquecer qualquer preparação e torná-la mais saudável, tais como: bolos, panquecas, omeletes, sopas, etc. Utilize-a na alimentação pré-treino ou antes de dormir para que a energia seja mais prolongada. Azeite de oliva: Rico em gorduras monoinsaturadas, que são aquela gorduras consideradas boas e que não se acumulam como gordura localizada e/ou nas artérias. As gorduras monoinsaturadas fornecem energia, produzem hormônios e não são engordativas. O azeite de oliva também possui vitamina E, um antioxidante poderoso para quem faz atividade física, evitando que as células sejam danificadas. Consuma o azeite de oliva todos os dias na salada do almoço e jantar. Você também pode utilizá-lo sobre o pão ou torradas, na hora do lanche. Peito de frango: Fonte de proteína bem magra, com alto percentual de proteína por porção. O peito de frango é de fácil digestão, rápida absorção, 0% gordura, 0% carboidrato e baixo sódio. Consuma preferencialmente o peito de frango grelhado, ou ao molho de tomate. Evite o peito de frango frito, à parmegiana ou à milanesa. Estas últimas são preparações que “engordam” muito o alimento. Oleaginosas: As gorduras das oleaginosas são boas e raramente se acumulam como gordura localizada, desde que se consuma 1 palma de mão em forma de concha ao dia. As oleaginosas pode ser ingeridas nos lanches pré-treino, antes do dormir. Também podem servir quando bater aquela vontade de comer salgadinhos, lanches industrializados, biscoitos cream-cracker, água e sal, e assim por diante. Misture com: amendoim, amêndoas, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, avelã e pistache. Batata doce: Rica em fibras e, portanto, sua liberação de energia no sangue é mais lenta do que os outros tipos de batata. Muito usada no meio esportivo. A batata-doce é uma boa estratégia para quem necessita aumentar carboidratos em seus cardápios e não quer ganhar gordura abdominal. A batata-doce também é rica em vitamina A. Consuma-a no pré-treino e/ou antes de dormir. Chá verde: Consuma na forma de infusão ou em cápsulas. O chá verde, além de conter boas doses de cafeína, é um potente antioxidante. Benefícios do chá verde: melhora a concentração, dá mais energia durante os treinos (cafeína) e melhora recuperação. O chá verde evita a depressão do sistema imunológico e danificação de células (antioxidantes). Consuma-o diariamente: 5 xícaras de chá ou 2 cápsulas de 500mg cada. Ovos: Caíram os mitos contra os ovos: não fazem mal à saúde, não engordam e não aumentam o colesterol. A gema possui uma quantidade significativa de colesterol, porém, o que aumenta o nosso colesterol é a gordura saturada. A gema do ovo não possui muita gordura saturada. A clara do ovo é 0% gordura e rica em albumina. A albumina é uma das melhores proteínas da natureza! A gema do ovo também possui muitos nutrientes, inclusive ferro e biotina! Ingira omeletes, ovos cozidos e mexidos, principalmente à noite. A albumina libera aminoácidos no sangue de forma lenta, sendo ótima no horário em que estamos dormindo. REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
Você já ouviu falar no tipo de treinamento Kaatsu Traning?
O Kaatsu Training é uma técnica de exercícios desenvolvida por pesquisadores japoneses - muito utilizada pela população atleta japonesa - também conhecida como treinamento de oclusão, por se caracterizar em um tipo de treinamento que promove uma restrição do fluxo sanguíneo para o membro utilizado (envolvendo a compressão da vasculatura proximal) através da aplicação de um torniquete/manguito ou cinto na área de um membro específico.
O equipamento do Kaatsu Training para provocar redução do fluxo sanguíneo pode ser utilizado tanto no meio aquático quanto terrestre. Há estímulo de hipertrofia mesmo sendo usado em intensidade moderada.
Estudos têm mostrado que as alterações causadas no ganho de força e massa muscular após um período de treinamento com esta técnica são similares ao treinamento de força convencional de alta-intensidade (>80%1RM) (Karabulut ET AL 2009, Kubo ET AL 2006, Takarada 2000).
Diversos estudos apontam que o Kaatsu Training aumenta a secreção de GH (hormônio do crescimento) e a explicação pode residir no restrito acúmulo metabólico dentro dos músculos que provoca uma série de alterações fisiológicas; como consequência, este tipo de treinamento pode promover ganhos de força e hipertrofia.
Por promover resultados interessantes e com baixa intensidade, o Kaatsu Training apresenta-se como uma estratégia alternativa para promover o aumento da força e hipertrofia em diferentes populações tais como: idosos (Takarada et al,2000), reabilitação de lesões musculares e articulares (Kubota et al 2008), ou em pessoas com doenças musculares degenerativas (Gualano et al, 2009), atletas e astronautas.
Pode combinar tanto o treinamento de força ou caminhada, que devem ser executados em intensidade baixa (20 a 50% RM – repetição máxima) e com curtos intervalos de recuperação (aproximadamente 30 segundos), diferentemente do treino convencional para o mesmo objetivo de hipertrofia.
Essa prática pode implicar em riscos e para realizá-la deve haver um curso apropriado para a dosagem correta da pressão que deve ser controlada durante todo o treinamento e para que não ocorra trombose ou algo semelhante. No Brasil, não é comumente conhecida e, portanto, não há praticamente profissional habilitado para aplicar tal técnica, embora seja um campo interessante a ser explorado.
Vídeo do Kaatsu Training no YouTube:

Há alguns anos a musculação tem evoluído com rapidez no Brasil em uma velocidade considerável, é fácil perceber quando olhamos para o mercado dos suplementos e a rápida quantidade e qualidade de laboratórios produzindo suplementação par o Fisiculturismo e outras modalidades esportivas.
Uma nova iniciativa de produção de DVDs de treino de atletas de alto nível no Brasil. A Produtora de vídeo Arttería Filmes aparece como uma pioneira com uma produção em 2011 de quatro DVDs com característica profissional lançando primeiro uma coletânea de atletas treinando antes de participaram do Campeonato Mundial NABBA realizado no Auditório do Anhembi-SP no inicio de junho chamado “TREINANDO PARA O MUNDIAL (R$19,90)”, em seguida lançou o DVD “SHEILA VIEIRA TOTAL (R$ 24,90)” apresentando um treino Hardcore da atleta em grande estilo, para completar uma produção que acabou atraindo praticantes de musculação de todo o país lançou os DVDs de treino dos Mr. Universo NORTOM MURAYAMA (R$ 24,90) e PAULO LIMA (R$14,90). Esta primeira etapa de lançamento inaugura uma pratica antes realizada apenas nos EUA e na Europa e não para por aí.
Produtor e Diretor da Arttería Filmes prometem lançar o DVD de treino de Alex dos Anjos, Campeão Mundial e Marcelo Gimenez fisiculturista que acumula grandes títulos entre ele o de Mr. Santos. O Experimento inicial da Arttería Filmes ( www.artteriafilmes.com.br ) promete ainda maior qualidade e conteúdo nos próximos lançamentos. Os DVDs já lançados podem ser encontrados na loja virtual no site www.artteriafilmes.com.br.
Podemos também colocar no foco da evolução as revistas especializadas no segmento com um volume maior de anunciantes e artigos recentes colocando a disposição dos praticantes informações quentes vindas da comunidade cientifica que se aproximou trazendo sua parcela ímpar de contribuição para o fisiculturismo brasileiro. Os sites especializados com o www.fisiculturismo.com.br são mais uma parte importante desta evolução do fisiculturismo trazendo as noticias full time quase que instantaneamente para os praticantes navegadores da internet.
Importância do rótulo
Os alimentos industrializados são identificados pelo rótulo presente em sua embalagem. O rótulo é responsável por trazer dados importantes do produto ao consumidor como nome, peso, características e data de validade. No entanto, nem sempre as informações presentes são de fácil compreensão. É comum surgirem algumas dúvidas como: quais as informações que devem estar presentes? Qual é a importância de tanta informação no rótulo?
Pois bem, a rotulagem nutricional é indispensável para permitir aos consumidores escolhas alimentares mais saudáveis, pois são elementos essenciais de informação na relação entre produtos e consumidores. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, devem ser declarados na tabela nutricional presente no rótulo, obrigatoriamente, o valor energético e as proporções dos seguintes nutrientes: carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Os outros nutrientes devem ser citados se compuserem do alimento. A tabela nutricional deve informar também a porção equivalente em medida caseira e medida comercial para cada alimento. A partir daí é que se informam as quantidades de cada nutriente.

Nutrientes da tabela em detalhes
Para compreensão do valor nutricional do alimento que você está levando para casa, vamos detalhar algumas características de cada nutriente da tabela nutricional simples:
Valor energético: está relacionado à quantidade de energia que o organismo produzirá a partir dos nutrientes (açúcares, lipídios e proteínas) daquela porção de alimento. Pode ser expresso na unidade de quilojoules (kJ) ou quilocalorias (kcal). Carboidratos: também chamados de hidratos de carbono, glicídios ou açúcares, são um conjunto de substâncias que se tornam a primeira opção do organismo para a produção de energia. Alimentos ricos nestes nutrientes são às massas, tubérculos, cereais, mel e açúcar. Proteínas: são indispensáveis para a construção não só muscular, como de outras estruturas celulares, teciduais e consequentemente dos órgãos, líquidos e outras substâncias do organismo, como anticorpos e hormônios. São encontradas principalmente na soja, feijão e outras leguminosas, leite, carnes e ovos. Gorduras totais: é o conjunto de todas as gorduras (animal e/ou vegetal) presentes no alimento. Desse grupo destaca-se a Gordura saturada, que está presente nos alimentos de origem animal e se consumida em excesso pode trazer sérios problemas como obesidade, arteriosclerose e problemas cardíacos. Existem também em algumas tabelas nutricionais as Gorduras poli-insaturadas, essas são benéficas ao organismo, pois agem contra os radicais livres, evitando possíveis danos celulares e consequentemente prevenindo cânceres, além de aumentar a perda de gordura saturada. As Gorduras poli-insaturadas são encontradas em óleos vegetais e sementes (castanha, amendoim) principalmente. Gordura trans: este tipo de gordura não tem nenhum valor nutricional para o organismo. O ideal seria que fosse evitado o consumo. Ela está presente nos alimentos que contém margarina e gorduras hidrogenadas na composição, como biscoitos, cremes vegetais, sorvetes, frituras e salgadinhos. Fibra alimentar: são carboidratos especiais encontrados em vegetais que facilitam o trânsito intestinal e que dão saciedade. O ideal é aproveitar as funcionalidades deste nutriente para emagrecer e melhorar problemas intestinais (ingerindo concomitantemente água). Colesterol: é um tipo de lipídio que participa da composição de membranas celulares, síntese de hormônios sexuais (testosterona, estrógenos, progesterona, entre outros) e de substâncias do fígado. Apenas alimentos de origem animal possuem colesterol. Sódio: é um mineral que está relacionado com o aumento da pressão arterial. Devem-se evitar alimentos com alto teor deste . Está largamente presente no sal de cozinha, embutidos, salgadinhos, biscoitos e conservas. Esses são os principais nutrientes presentes na tabela nutricional. É importante também verificar a data de validade no rótulo e o estado da embalagem dos alimentos. Na hora das compras, não se esqueça de verificar: você é o que você come.
Referências
STELLA, Roberta. Rótulo - A Identidade do Alimento. Disponível em: . Acesso em: 07 jan. 2012.
Lima A, Guerra NB, Lira BF. Evolução da legislação brasileira sobre rotulagem de alimentos e bebidas embalados, e sua função educativa para promoção da saúde. Rev Hig Alim. 2003; 17(110): 12–7.
Canada National Institute of Nutrition. Nutrition labelling: perceptions and preferences of Canadians. Ottawa, ON: NIN; 1999.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Você sabe o que está comendo? Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2012.

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