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Conteúdo aprofundado elaborado por colaboradores:
O Kettlebell (ou Girya como é conhecido no seu país de origem) é uma novidade no Brasil, entretanto, configura-se num dos métodos mais antigos e eficientes do mundo do treinamento desportivo.  Podemos analisar que é antigo, pois teve origem no século XVIII, na Rússia, primeiramente por camponeses e trabalhadores de mercados russos e posteriormente sendo usado por atletas que competiam na modalidade "homem mais forte", com um significado maior na busca de força e resistência pelos homens da época.
Caracteriza-se como um equipamento utilizado como contrapeso composto por uma bola de ferro fundido com uma espécie de alça, que pode ser encontrado em diferentes pesos e tamanhos, embora a medida de peso usada originalmente pelos praticantes russos era a de um (1) pood, que equivale a 16 Kgs, e os pesos eram classificados com 1, 1 ½, 2 e 2 ½ poods, com o avanço, atualmente, há uma variedade ainda maior de pesos (6 kgs, 8 kgs, 12 kgs, 14Kgs,16kgs, 18Kgs, 20 kgs, 24kgs, 26Kgs, 28Kgs, 32kgs, entre outros até 48Kgs).
Pode ser usado em qualquer ambiente e transportado com grande facilidade. Proporciona significativa liberdade e uma variedade de combinação de movimentos, A forma do equipamento, graças ao arredondado da alça, permite uma rápida e fácil passagem do peso de uma mão para outra com velocidade (movimentos balísticos) tenham amplitude máxima, e dependendo dos exercícios, mudem as alavancas do peso em relação ao corpo.
O kettlebell é uma ferramenta de treinamento funcional e apesar de se enquadrar como modalidade de treinamento resistido, este não é e não pode ser confundido com o treinamento de musculação comumente conhecido, pois o primeiro permite maior integração entre os músculos, com maior funcionabilidade (mistura treinamento de força, equilíbrio, resistência, potência, gasto calórico, coordenação, flexibilidade e os exercícios também podem se aproximar das atividades diárias), além de ser mais complexo por exigir esforço da maioria das partes do corpo. Cada modalidade tem seus prós e contras, e claro que o máximo do isolamento muscular trabalhado na musculação é importante para causar hipertrofia, por isso, o ideal, dependendo do objetivo, é não substituir o kettlebell pelo treinamento de musculação e sim complementá-lo, pois trabalham de forma diferente e algumas qualidades físicas também diferentes.
Sua prática promove muitos benefícios, a destacar: fortalecimentos dos músculos estabilizadores dos ombros e da região central do corpo (core), aumentando a estabilidade nestas regiões promovendo maior equilíbrio e prevenindo lesões; pelo grande trabalho “unilateral”  promove  correções de assimetria corporal; colabora no processo de desenvolvimento de estruturas articulares mais fortes e flexíveis, risco reduzido de lesão, maior eficiência na produção de força muscular, grande aumento na capacidade de se manter o sistema muscular contraído de forma intensa, para se conseguir executar os movimentos.
Pavel Tsatsouline foi o responsável por trazer este instrumento da Rússia para os EUA e difundi-lo. Dentre os seus praticantes comuns podemos observar atletas de diversas modalidades, lutadores, departamento de policia, bombeiros, US Secret Service (Serviço Secreto responsável pela proteção do Presidente dos EUA), FBI, Agentes Especiais do Exército Americano e Spetsnaz (Forças Especiais Russas responsáveis pelas missões anti-terrorismo e anti-sabotagem).
Assista a um vídeo que demonstra uma série de exercícios com o Kettlebell:

Quando falamos de um aluno principiante em uma academia, daqueles bem franzinos que sonham em ficar fortes e musculosos, logo pensamos em alguém com bastante capacidade de ganhar força muscular.
Isso porque estamos falando de indivíduos que vão passar pela primeira vez pelo processo de adaptação neuromuscular que é um processo capaz de aumentar a força muscular de forma rápida por fatores independentes da hipertrofia através de ajustes no sistema nervoso.
Mas e quando falamos de praticantes que já passaram por esse processo e, portanto já ganharam muita força muscular mas ainda não estão com o físico que tanto sonharam e ainda sonham?
Como disse anteriormente o ganho de força através da adaptação neuromuscular é independente da hipertrofia muscular, mas agora que a adaptação já passou, esse passa a ser o fator determinante para transformar o fraquinho em fortão.
Como a hipertrofia muscular passou a ser fator determinante, então é preciso a paciência entrar em jogo. Afinal, o efeito de vários e vários treinos parece ser mais importante que o efeito de um único treino.
Uma única sessão, mesmo de alta intensidade a ponto de causar lesão muscular, não muda a performance e nem a hipertrofia do músculo. Este resultado fortalece a noção de que são necessários treinos em cima de treinos e maior tempo para que incorporem novas adaptações morfológicas e de performance.
Portanto, para atingir os objetivos, temos que pensar em planejamento a longo prazo. Não adianta chegar na academia e pedir a super ficha de treino ao professor se esse não pensar no amanhã ou ignorar o que estava sendo feito até então achando que uma única ficha de treino vai fazer tudo mudar.
É preciso ter um planejamento completo com início, meio até atingir-se um final significativo. E nisso vai entrar de tudo: varias trocas e controle de variáveis como tempo de recuperação, quantidade de séries e repetições, velocidade da execução dos movimentos além de vários métodos de treino como: pirâmide crescente e decrescente, agonista x antagonista, super – sets, forçado ajudado, ondulatório etc.
A troca de determinados alimentos ou preparações por outros similares faz toda a diferença na alimentação saudável, seja para emagrecimento ou ganho de massa magra. O consumo exagerado de carboidratos com alto índice glicêmico (arroz branco, pão, bolo, etc.) é um dos fatores mais prejudiciais no processo de emagrecimento.
Já os mesmos alimentos na versão integral, possuem baixo índice glicêmico, são muito mais ricos em nutrientes, além de serem repletos de fibra. Sendo assim, os integrais são muito mais saudáveis e contribuem fortemente para a manutenção do peso.
Hoje especificamente falaremos do arroz branco x arroz integral.O arroz polido, ou seja, o arroz branco passa por um processo que remove a casca, o germe e, consequentemente, muitos de seus nutrientes. O polimento muda a aparência, suaviza o sabor e amacia os grãos.
Já, o arroz integral, é o grão descascado não-polido, e portanto, preserva os nutrientes contendo carboidratos, proteínas, fibras, gorduras insaturadas, vitaminas e alguns minerais. Tem textura fibrosa e requer um cozimento mais longo.A concentração de fibras insolúveis presentes no arroz integral estimula o sistema gastrointestinal e diminui a fome.
Além disso, contém grande quantidade de vitamina B1 que é praticamente ausente no arroz branco.O consumo regular do arroz integral, pelo menos 3 vezes na semana traz muitos benefícios, tais como: melhora o metabolismo da glicose nos diabéticos, diminui os problemas intestinais como a constipação, protege o sistema nervoso devido à vitamina B1, melhora o metabolismo da contração muscular, sendo excelente para todos, e especialmente para atletas.
É isento de glúten, portanto celíacos podem consumir.Com relação ao valor calórico destes alimentos, não há grandes diferenças: enquanto 100 gramas de arroz branco possui 128 kcal, a mesma quantidade de arroz integral possui 124kcal. Portanto não há alteração significativa na dieta, ressalto ainda que vale a pena a troca afinal temos mais nutrientes.
E claro por ser um carboidrato, desse modo um alimento energético, deve ser consumido em porções que condizem com a necessidade de cada pessoa.
Dicas para introduzir o arroz integral no seu dia a dia:
Comece introduzindo aos poucos, por exemplo, se você consome 4 colheres de sopa de arroz, misture-os.
Coloque 1 colher de sopa de integral com 3 colheres do branco e vá aumentando gradativamente até seu paladar se acostumar;
Misture o arroz integral com outros ingredientes, com alho-poró, com cenoura, vagem, salsinha, gergelim, passas, enfim, é só usar a criatividade!
Receita de Arroz Integral
Compare você mesmo:
Componente Arroz Integral Cozido Arroz Branco Cozido (tipo I) Energia (Kcal/100g) 124 128 Proteína (g/100g) 3,0 3,0 Gordura (g/100g) 1,0 0 CHO total (g/100g) 26 28 Fibra Alimentar (g/100g) 4,8 1,6 Minerais Totais (g/100g) 0,5 0,1 Cálcio (mg/100g) 5 * Magnésio (mg/100g) 59 * Ferro (mg/100g) 0,3 * Potássio (mg/100g) 75 * Zinco (mg/100g) 0,7 * Vitamina B1 (mg/100g) 0,08 *
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De acordo com a loja norte-americana Bodybuilding.com, o suplemento alimentar Assault da MusclePharm superou o Jack3d da USPlabs em vendas. A MusclePharm é uma marca relativamente nova de suplementos alimentares que tem investido maciçamente em publicidade, principalmente no UFC (Ultimate Fighting Championship).

O crescimento do UFC nos últimos anos foi extraordinário. E parece que a MusclePharm, colada no UFC, está conseguindo tirar proveito do enorme interesse que a luta tem despertado no público em geral.
Assista a um vídeo que mostra a exposição da MusclePharm no UFC (calção dos atletas e no octógono):
Será que o Assault da MusclePharm superou o fenômeno Jack3d apenas pelo alto investimento da marca em publicidade? Vejamos qual é a composição do Assault:

Como se pode ver pela tabela nutricional, o Assault da MusclePharm contém diversas substâncias bem conhecidas nos suplementos alimentares pré-treino de alta qualidade: beta-alanina, citrulina, glutamina, creatina, taurina, cafeína, BCAAs, arginina, dentre outros componentes.
Vejamos a fómula que é apresentada pelo Jack3d:

Há várias matérias na internet tratando da composição do Jack3d e da substância mais polêmica da sua fórmula: 1,3-Dimethylamylamine HCL, que seria a responsável pela "mágica" estimulante do produto. Se observarmos a composição do Assault, veremos que nela não há a 1,3-Dimethylamylamine HCL, no entanto, ali aparece uma substância parecida: (DMG) Dimethylglycine.
Será que a (DMG) Dimethylglycine do Assault equivale à 1,3-Dimethylamylamine HCL do Jack3d? Fizemos uma pesquisa pela rede e descobrimos que a substância (DMG) Dimethylglycine nada mais é do que a antiga Vitamina B16, que hoje não mais recebe tal denominação. Portanto, não se pode traçar equivalência de efeitos entre a 1,3-Dimethylamylamine HCL (substância proibida pela WADA - implica em doping) e a (DMG) Dimethylglycine.
Aí surge novamente a pergunta: o Assault da MusclePharm é melhor ou tão bom quanto o Jack3d como suplemento alimentar pré-treino ou seu sucesso de vendas somente está atrelado ao investimento pesado em publicidade?
Essa resposta depende muito da importância que se dê à substância estimulante 1,3-Dimethylamylamine HCL. Será ela a única responsável pelo sucesso do Jack3d? Acreditamos que não. Além do estímulo por ela provocado, o Jack3d também tem cafeína, que também está presente no Assault.
Além da cafeína, há a arginina para a vasodilatação e a creatina para força e volume, tanto no Jack3d quanto no Assault. Ademais, o Assault contém uma série de substâncias que não estão presentes no Jack3d. Parece-nos que o sucesso do Assault não está fincado apenas em publicidade.
E será que o Assault vai conseguir superar, no Brasil, a fama ostentada pelo Jack3d, que é copiado por uma série de outras marcas? Só o tempo dirá. Em nosso fórum já há tópicos de usuários relatando o uso do Assault: RELATO ASSAULT MUSCLE PHARM.
Se você já fez uso do suplemento alimentar Assault, não deixe de postar a sua experiência com ele, principalmente se você já fez uso do Jack3d também, podendo apresentar uma comparação pessoal entre os produtos.
A Arnold Nutrition lançou recentemente mais um suplemento alimentar termogênico.
O produto se chama Oxylin Pro. De acordo com o rótulo, trata-se de uma fórmula termogênica rápida e potente que deve ser tomada com extrema cautela, apenas por adultos saudáveis e capazes de lidar com o poder do suplemento. O uso deve ser precedido de autorização médica.

Depois de um alarde desses, cresce a curiosidade sobre a propagandeada potentíssima fórmula do Oxylin Pro da Arnold Nutriton.
Em busca das informações nutricionais no rótulo, a fórmula não parece ser tão potente, rápida ou inovadora: trata-se de um suplemento alimentar de cafeína.
A dose (1 cápsula) contém 500 mg de massa, sendo 300 mg de cafeína anidra.

Será que é só isso mesmo? Normalmente os produtos da Arnold Nutriton nos causam surpresa pela discrepância entre as informações nutricionais presentes no rótulo do produto vendido no Brasil e no rótulo do produto vendido nos EUA.
Já tivemos a oportunidade de observar essa situação na seguinte matéria: Arnold 3d Quer Ser Jack 3d.
O rótulo apresentado no Brasil acusa a presença de cafeína apenas. Já o rótulo do produto norte-americano apresenta uma série de substâncias (até a 1,3 Dimethylamylamine), sendo a cafeína apenas uma delas, na quantidade de 100 mg por dose.

Obtivemos cópia do rótulo do Oxylin Pro vendido nos EUA a partir do site da Arnold Nutriton nos Estados Unidos: Oxylin Pro no site da Arnold nos EUA.
Como já foi visto na matéria sobre o suplemento alimentar Arnold 3D, não é novidade o fato de a Arnold Nutrition copiar os passos da USP Labs. Por isso, veja a informação nutricional do suplemento alimentar OxyElite Pro da USP labs:

Existe uma semelhança considerável entre as fórmulas. Confira as informações do OxyElite Pro diretamente do site da USP Labs: Informação Nutricional do OxyElite Pro nos EUA.
São vários os relatos em nosso fórum sobre o uso do OxyElite Pro da USP labs. Acompanhe um dos mais recentes: Relato OxyELITE Pro.
E o Oxylin Pro da Arnold Nutrition vendido no Brasil? É um mero suplemento alimentar termogênico com cafeína ou contém a mesma fórmula poderosa do produto americano (semelhante à do OxyElite Pro da USP labs)?
No rótulo do produto vendido no Brasil, consta que se trata de um suplemento alimentar importado e dispensado de registro.

É possível que a Arnold Nutrition venda uma formulação do produto nos EUA e outra no Brasil. Somente um teste laboratorial poderia atestar essa diferenciação. Até prova em contrário, acreditemos no rótulo do produto vendido por aqui.
Atualmente pode-se dizer, segundo a literatura internacional, que o termo treinamento concorrente (TC), refere-se a programa que combinam treinamento de força (TF), e treinamento de resistência aeróbia (TRA), numa mesma periodização, sendo assim, também descrevem suas possíveis adaptações produzidas através destes tipos de treinamentos, (Bell et al., 2000; Hakkinen et al., 2003; McCarthy et al., 2002 apud Ugrinowitsch et AL., 2005, p. 145).
Resumidamente, pode-se dizer que o (TF), causa algumas mudanças diferenciadas quando comparadas ao (TRA), podendo ser destacados o aumento de massa corporal; aumento da densidade óssea; melhora na coordenação inter e intramuscular (Dudley & Fleck, 1987) e consequentemente, um aumento da área de secção transversal das fibras musculares do tipo I, IIa e IIb (Hakkinen et al., 2003; Ugrinowitsch et AL., 2005, p. 146).
Já o TRA aumenta o consumo máximo de oxigênio (VO máx), a atividades das enzimas oxidativas, os estoques de glicogênio intramuscular, a densidade e capacidade mitocondrial dos músculos, melhora a capacidade de difusão pulmonar, o débito cardíaco, a densidade capilar e o controle da saturação da hemoglobina (Hakkinen et al., 2003).
Já sabido sobre as qualidades e mudanças fisiológicas destes dois estudos, podemos dizer que ainda torna-se muito polêmico o estudo sobre o (TC), tendo em vista que há vários estudiosos, que dizem não haver alterações significativas, e outros que dizem que há sim mudanças significativas, dentro disso, podemos citar alguns exemplos de autores renomados que afirmam haver modificações negativas:
Hickson (1980), afirma que após avaliar 03 grupos que treinaram por 10 semanas, sendo que o primeiro grupo realizava (TF), o segundo (TRA), e o terceiro uma combinação de treino caracterizado como (TC). E após o período estipulado, quantificou-se a melhora na força dos grupos do (TF) e (TC), resultando no grupo de (TC), um aumento de força de 25% no final do estudo, já o grupo de (TF), resultou num aumento de 44% de sua força inicial.
Segundo Dudly & Fleck (1987); Hunter et al (1987) estes afirmam que está possível alteração na força, esta relacionada ao “OVERTRAINING” oriundo por submeter indivíduos a um intenso treinamento de força e simultaneamente a um treinamento de resistência aeróbia.
A capacidade de produzir um aumento significativo de força pode ser obstruída quando ladeado a um (TRA), pois, fica nítido que este tipo de treinamento reduz o volume de glicogênio estocado na célula muscular, e sem dúvidas isso poderia prejudicar acentuadamente o rendimento do treinamento de força, podendo até chegar num estado de precoce de fadiga (DUDLY & FLECK, 1987).
Ao findar de uma pesquisa realizada por Kraemer et al. (1995), com 40 militares, usando (TF), (TC), puderam concluir que: “Um grande volume de TC, durante 12 semanas, pode resultar em um indesejável aumento no nível de cortisol, o qual poderia comprometer os ganhos de força, potência e massa musculares.
Em virtude dos fatos acima mencionados, somos levados a crer que o treinamento de força, pode sim, ser influenciado de forma negativa, quando este acontece simultaneamente ao treinamento de resistência aeróbia, devido a diminuição do estoque de glicogênio e o aumento do nível de cortisol, ambos os substratos quais influenciam de forma significativa nas reações fisiológicas da musculatura esquelética.
REFEREÊNCIAS
BELL, G.J, et al. Effect of strength training and concurrent strength and endurance training on strength, testosterone, and cortisol. Journal of Strength and Conditioning Research , v.11, n.1, p.57-64, 1997.
DUDLEY, G.A.; FLECK, S.J. Strength and Endurance Training: are they mutually exclusive? Sports Medicine, v. 4, n.2, p.79-85, 1987.
HAKKINEN, K, et al. Neuromuscular adaptations during concurrent strength and endurance training versus strength training. European Journal Applied Physiology, v. 89, n.1, p. 42-52, 2003.
HICKSON, R.C. Interference of strength development by simultaneously training for strength and endurance. European Journal of Applied Physiology. v.45, n.2- 3, p. 255-263, 1980.
HUNTER, G.R.; DEMMENT, R.; MILLER, D. Development of strength and maximum oxygen uptake during simultaneous training for strength and endurance. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness , v. 27, n.3, p. 269-275, 1987.
KRAEMER, W.J, et al. Compatibility of high-intensity strength and endurance training on hormonal and skeletal muscle adaptations. Journal of Applied Physiology , v.78, n.3, p. 976- 989, 1995.
McCARTHY, J.P.; POZNIAK, M.A.; AGRE, J.C. Neuromuscular adaptations to concurrent strength and endurance training. Medicine and Science in Sports and Exercise. v. 34, n.3, p. 511-519, 2002.
UGRINOWITSCH, C, et al. Efeito do treinamento concorrente no desenvolvimento da força motora e da resistência aeróbia. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – Ano 4, número 4 , 2005.
Quem nunca tampou o nariz e bebeu num gole so misturas tipo: leite com cenoura e beterraba, suco de mamão com maçã, fígado cru batido com couve. Desde criança nos acostumamos a sufoco alimentares para conseguir ingredientes fundamentais para saúde, força e beleza: as vitaminas. Até que, em algum momento, alguém ofereceu um trato mais camarada: um comprimido por dia e nada mais de dietas e sucos esquisitos. As vitaminas viriam prontas em um frasco.
Simples, não? A proposta transformou em pequenas capsulas essas vitaminas: os chamados suplementos vitamínicos. No mundo todo, a venda chega a US$ 76 bilhões ultrapassando as vendas de produtos tradicionais como os de perfumes e remédios para resfriados.
É uma indústria que desenvolveu com a economia, principalmente pelo fato de quem ganha mais dinheiro investe mais no próprio corpo. Caindo no propósito de que quanto melhor nos estamos mais a gente se cobra. É por isso que a venda de suplementos cresce no mundo, mas principalmente nos países em desenvolvimento.
As vitaminas são consideradas nutrientes acessórios ao organismo humano (micronutrientes), pois não fornecem energia e não contribuem de maneira significativa para a massa corporal. Com exceção da vitamina D, nosso corpo não produz vitaminas, daí a importância de seu fornecimento na dieta.
As vitaminas são produzidas nas folhas verdes e nas raízes das plantas durante a fotossíntese, e passam a fazer parte dos organismos animais que as consomem. As principais funções das vitaminas são a regulação dos processos metabólicos celulares, a facilitação da liberação de energia e sua participação no processo de síntese óssea e tecidual.
Na dose certa, as vitaminas não oferecem perigo. São 13 substâncias batizadas pelas letras A, B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, B12, C, D, E e K. O grupo foi batizado com letras pelo bioquímico polonês Kazimiers Funk em 1912. Ele acreditava que essas substâncias tinham todas a mesma constituição: seriam formadas por uma "amina", nome que se dá a um composto químico que tem o nitrogênio como base.
Como eram essenciais para a vida, Funk decidiu juntar o termo "vital", do latim, ao "amina": vitamina. Mais tarde, descobriu-se que as substâncias tinham composições diferentes, mas o conceito ficou.
As vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) são absorvidas e armazenadas nos tecidos adiposos do corpo e no fígado. Estas vitaminas são obtidas através das gorduras contidas na dieta, portanto uma dieta pobre em gordura pode acarretar carência de vitaminas lipossolúveis, enquanto que seu excesso pode provocar danos renais e outros malefícios à saúde.
As vitaminas hidrossolúveis (C, B6, B1, B2, niacina, ácido pantotênico, biotina, ácido fólico e cobalamina), funcionam como coenzimas, ou seja, ativadores de enzimas que aceleram reações químicas. Por serem solúveis em água e dispersarem-se pelos líquidos corporais, estas vitaminas praticamente não são armazenadas pelo corpo. Uma ingestão acima do necessário acaba sendo eliminada pela urina..
O EXCESSO DE VITAMINAS:
Só a alimentação já é suficiente para preencher a nossa cota diária de vitaminas.
Porém, toda e qualquer vitamina de ter dose certa. Se passarmos dessa quantidade exata de que o corpo precisa, dá problema. É como se tivéssemos tomado um porre de vitaminas. E, aí, podemos ter um dos dois fins: ou gastamos dinheiro à toa ou vamos causar algum mal ao organismo.
Exemplo: café da manhã com sanduíche de queijo, almoço com arroz, feijão, filé de frango, batata frita e suco de laranja, jantar com hambúrguer: está garantido o estoque de vitamina B1 necessário por dia (1,2 miligrama). Com uma goiaba de lanche da tarde, é cumprida também a cota de vitamina C.
O difícil é manter uma dieta que equilibre a necessidade de todas as 13 vitaminas. É possível, mas na prática nem sempre conseguimos planejar as refeições. Almoçamos na rua, lanches rápido, fast food... enfim, sempre falta uma vitamina ali e outra aqui.
É para acabar com essa carência que existem os suplementos vitamínicos. Eles são indicados por médicos a pessoas que comprovadamente tem menos vitaminas no corpo do que o necessário - por alimentação precária ou problemas de absorção dos nutrientes - e pessoas que precisa de tratamento para alguma doença. Nesse caso, a vitamina vira remédio. Como a B3, que tem sido prescrita por alguns médicos contra o colesterol alto.
Mas tem também o pessoal que compra vitaminas sem prescrição ou doença. As pessoas acreditam que precisam tomar mais vitaminas para se sentir melhor e proteger a saúde. E geralmente quem tem mais acesso a estas vitaminas industrializadas são as que se alimentam melhor, comem de tudo.
Em geral, suplementos prometem saciar a nossa necessidade, preencher todos os nossos reservatórios de vitaminas.
Por outro lado tem também as vitaminas que absorvemos pela comida.Tudo bem que elas podem não chegar à quantidade que o corpo pede, mas garantem alguns gramas importantes. Está aí o problema: na combinação de alimentos e suplementos. Se ultrapassarmos a dose certa de que o corpo precisa, vai sobrar vitamina. E o excesso é eliminado na urina. Aí, os suplementos podem não suplementar nada. Só levar seu dinheiro embora. Cai naquela velha historia do ‘’xixi’’ caro.
É o que acontece quando alguém tem deficiência de uma vitamina específica e recorre a algum complexo como Centrum, o líder nesse segmento no Brasil. Se você precisa só de vitamina E não adianta muito tomar um comprimido que também tem as vitaminas B2 e B6, por exemplo - elas serão eliminadas pelo corpo.
VITAMINAS E DOENÇAS:
As vitaminas não melhoraram a saúde de ninguém. As pessoas acreditam que vitamina, se não faz bem, também não faz mal. Mas elas podem fazer mal, sim!
Isso não costuma vir no rótulo dos suplementos, mas é sabido há muito tempo. Desde a década de 1980: mulheres que tomaram doses altas de vitamina B6 para aliviar os sintomas da TPM tiveram problemas nos nervos - sentiam falta de sensibilidade nos pés e nas mãos e dificuldade nos reflexos. Quando o tratamento com vitaminas foi suspenso, os sintomas sumiram.
Algumas vitaminas podem mesmo virar vilãs quando em excesso no corpo. Uma delas é a B9. Uma porção de 100 gramas de cereal de milho tem quase toda a dose de B9 de que precisamos por dia, 0,4 miligrama. Se chegarmos a 1 grama por dia (uma caixa inteira de cereal), a coisa fica perigosa: o excesso de B9 está ligado a câncer de cólon. É raro alguém comer uma caixa de cereal por dia, e todo dia, por isso os médicos dizem que a alimentação não oferece risco. Já no caso dos suplementos, um comprimido tem concentrações muito grandes de vitaminas. E não é difícil alguém achar que tomar 5 comprimidos por dia não vai fazer mal.
Uma recomendação prudente consiste na ingestão de uma dieta balanceada, contendo frutas, cereais e vegetais. Como já citado, as vitaminas atuam também como coenzimas ou precursores de coenzimas que regulam o metabolismo energético.
Porém, nenhuma pesquisa demonstrou que uma maior ingestão de vitaminas aprimoraria a liberação de energia e melhoraria o desempenho em atividades físicas. Pelo contrário, um estudo envolvendo suplementação vitamínica e mineral em indivíduos sadios e bem-nutridos não mostrou nenhum benefício para a aptidão aeróbia, força muscular e desempenho geral.
A suplementação de vitaminas poderia ser benéfica no caso de indivíduos com reservas muito abaixo do normal, mas isso só deve ser feito com extrema supervisão.
Frequentemente recebo em meu consultório pacientes que nunca fizeram uso de nenhum suplemento alimentar e são muito receosos em introduzi-los em sua alimentação do dia-a-dia.
Alguns, principalmente mulheres, temem tomar suplementos e engordar abruptamente após parar de tomar ou então acham que se tomarem whey protein, por exemplo, vão ficar tão fortes até a consulta seguinte que não vão nem passar pela porta do consultório. Quem dera fosse tão simples assim ganhar massa muscular, ainda mais para mulheres!
Também há outra situação frequente que são adolescentes que estão começando a treinar musculação e quase sempre vão à consulta comigo acompanhados do pai ou da mãe, e os discursos são quase sempre os mesmos. O filho ouviu de amigos que tem um determinado suplemento pré-treino que “dá mais gás” nos treinos e quer a todo custo que eu inclua um desses na dieta. E a mãe acha aqueles suplementos em potes imensos são a mesma coisa que “bomba” e tentam de toda forma me convencer a não incluir esses suplementos na dieta de seus filhos, sendo esse na maioria das vezes o principal motivo da presença dos pais na consulta.
Outros pacientes acham que suplementos alimentares são bons mas devem ser tomados por determinado período de tempo, pois senão podem sobrecarregar o funcionamento correto do fígado e dos rins.
A mídia contribui muito para esses conceitos errôneos sobre suplementação alimentar. Na grande maioria das vezes a mesma matéria trata de suplementos alimentares e esteróides anabolizantes e acabam levando a pensar que é tudo farinha do mesmo saco. Ou então são matérias sensacionalistas falando da venda de produtos piratas sem registro no Ministério da Saúde e ANVISA, como se todo produto sem registro fosse trazer sérios danos a saúde.
São raras as vezes que fazem uma matéria sobre os pontos positivos do uso de suplementos alimentares, tratando por exemplo dos benefícios do consumo whey protein que são muitos: além de ser excelente para hipertrofia muscular, tem ação imunoestimuladora (reduzindo a suscetibilidade ao acometimento por doenças), pode servir para aumentar a densidade de proteína de dietas de crianças e idosos com dificuldades de consumir outras fontes protéicas, etc. É até difícil imaginar uma reportagem assim.
E o pior é que matérias como essa provavelmente não fariam tanto sucesso e não seriam tão comentadas, compartilhadas nas redes sociais, como uma que fale sobre um jovem que morreu porque tomou determinado suplemento em superdosagem, sem orientação profissional. É o mesmo que pessoas que morrem por overdose de medicamentos e não estão no dia seguinte em todos os jornais comentando que tal medicamento matou o indivíduo.
No caso do suplemento os comentários são do tipo: “O suplemento que matou um adolescente!” e não que ele tomou uma dosagem muito alta, sem ter sido orientado por profissional competente, etc. Não estou aqui falando especificamente do caso veiculado recentemente nem defendendo o suplemento em questão, até porque não prescrevo o mesmo para meus pacientes, porém acho muito pouco provável do rapaz ter morrido tendo consumido o suplemento dentro das diretrizes contidas na embalagem. O problema é que reportagens como essa resultam na condenação não só do suplemento em questão, como também dos suplementos de uma forma geral os quais são taxados como perigosos à saúde.
Quando falamos de suplementos estamos tratando de uma vasta gama de produtos e substâncias e por isso não podemos tratá-los de forma genérica. É o mesmo que falar de medicamentos como se todos fossem iguais. Dipirona sódica e morfina, por exemplo, ambos são fármacos mas têm aplicações e efeitos totalmente diferentes. Então por que generalizar quando o assunto é suplementos alimentares?
Então, agora vamos desmistificar alguns pontos sobre esse assunto.
1. Suplemento alimentar engorda?
Não engorda ou facilita o ganho de gordura depois que tem o uso descontinuado, exceto no caso de serem tomados de forma errada e em quantidades erradas. Suplementos que resultem em hipertrofia muscular, por exemplo, na realidade reduzem a chance de ganho de gordura, pois com uma maior massa muscular o gasto energético é aumentado, e gastando mais energia será mais difícil superar esse gasto com a ingestão alimentar, ou seja, será mais difícil engordar. Porém, os suplementos principalmente os à base de carboidratos, proteína e gordura (Ex.: mix de proteínas, maltodextrina, substitutos de refeição, etc.) têm seu valor calórico e se consumidos em excesso podem resultar em ganho de gordura, assim como se você comer frutas, pães ou qualquer outro alimento em quantidade excessiva você também irá engordar.


2. Se eu tomar e tiver um bom resultado, quando eu parar de tomar eu vou perder tudo que ganhei? Não necessariamente. Se conseguir fazer a equivalência com a dieta não irá perder. É só pensar nos suplementos como parte da sua dieta ou como substituição a algo que você iria consumir via alimentação. Por exemplo um shake de proteínas substituindo algum lanche intermediário (Ex.: meio da manhã ou meio da tarde) se substituído por barra de cereal ou biscoito club social ou qualquer alimento que forneça carboidratos de alto índice glicêmico e baixo teor protéico, realmente seu corpo sentirá falta e haverá um resultado negativo com relação a massa muscular. Porém, se for substituído por uma proteína alimentar de boa qualidade como frango, carne, peixes, ovos, até mesmo iogurtes e queijos brancos não haverá tanta diferença. O que importa é o total de carboidratos, proteínas e gorduras, minerais e vitaminas de cada refeição e do total da dieta. Se forem mantidos seja via suplementos ou alimentos ou a combinação dos mesmos, os resultados serão semelhantes. Alguns suplementos, principalmente os compostos por aminoácidos isolados, como creatina, arginina e aminoácidos de cadeia ramifica (BCAA), e outros específicos como cafeína e alguns fitoterápicos são mais difíceis de serem substituídos por alimentos apenas. Embora seu uso possa otimizar os resultados na maioria das vezes, se o geral da dieta estiver adequado também é possível ter bons resultados sem utilizá-los. 3. Marinheiros de primeira viagem na musculação querendo tomar os suplementos da moda:
[*]É o caso por exemplo dos adolescentes que citei que chegam para mim na primeira consulta querendo tomar o suplemento da moda (cada época é um diferente) pra dar mais gás, porque aumenta a produção de óxido nítrico e toda aquela conversa fiada...
[*]Quando eu começo a perguntar sobre a alimentação habitual deles geralmente estudam pela manhã e querem dormir até o último minuto! Por isso, abrem mão do café da manhã pra dormir 15 minutos a mais ou então comem qualquer coisa como 1 copo de leite com achocolatado apenas e vão para a escola. No intervalo da aula comem um salgado com suco ou refrigerante e depois vão almoçar. Além disso, na maioria das vezes comem errado antes e depois do treino.
[*]Aí eu vejo que realmente incluir ou não um suplemento como os ditos pré-treinos da moda não irá trazer nenhum benefício ou ganho. Talvez ele só sinta mais taquicardia e hiperestimulação durante o treino, correndo o risco de ter elevação na pressão arterial, mas hipertrofia muscular mesmo não terá. Nesses casos uma suplementação básica como maltodextrina antes do treino e maltodextrina e whey protein pós-treino, junto ao treino correto e correção dos maus hábitos alimentares no restante do dia, já é suficiente para uma grande melhora na composição corporal.
Por fim, devo ou não parar de consumir suplementos? A resposta é: depende de qual suplemento está sendo consumido. E isso quem deve avaliar é o nutricionista que prescreveu. Se não foi prescrito por nutricionista já é um mal começo e a chance de erro aumenta.
Eu particularmente prescrevo suplementos alimentares tranquilamente para indivíduos praticantes de exercícios físicos, sedentários, crianças, adolescentes, gestantes, idosos, desde que durante a consulta eu veja que na dieta habitual dele há uma lacuna que está sendo difícil de ser preenchida pela alimentação apenas e o suplemento possa otimizar o resultado, independente qual seja ele.
Alguns suplementos devem ser tomados em forma de ciclo, como a creatina que eu costumo prescrever para ser consumida por 6 a 8 semanas com um intervalo de 4 a 6 semanas, tempo necessário para o washout da substância. Porém, outros como maltodextrina, whey protein, caseína, mix proteicos, BCAA, óleo de peixe em cápsulas (“ômega 3”), podem ser tomados de forma contínua. As dosagens é que devem estar adequadas de acordo com o total da dieta e se assim for feito não haverá risco para saúde geral, nem para fígado e rins.
O melhor para saber se as dosagens estão sendo excessivas, adequadas ou insuficientes é a análise de exames de sangue antes e durante o acompanhamento nutricional para verificar como o seu corpo está lidando com a dieta e dessa forma os ajustes podem ser feitos muitos mais precisamente, sem qualquer risco à saúde do paciente.
É assim que eu trabalho e vejo que os suplementos alimentares em combinação com a dieta, ao contrário do que muitos pensam, resultam não só em melhor condição física mas também melhor saúde e disposição no dia-a-dia, sendo assim grandes aliados na busca de uma vida mais saudável e com uma melhor qualidade de vida.
O suplemento alimentar Dark Matter foi apresentado em nosso site pela MHP na edição de dezembro de 2011.
Estávamos ansiosos para colocar a mão neste suplemento alimentar que promete revolucionar a suplementação pós-treino.
 
Finalmente chegou o dia de avaliarmos o novato Dark Matter. Segundo a matéria da nutricionista da MHP, o suplemento alimentar Dark Matter seria capaz de potencializar ao máximo a "janela de oportunidade" que se abre até uma hora após o treino de musculação.
Níveis elevados de insulina contribuiriam para a máxima absorção de aminoácidos, creatina e glicogênio.
A dose recomendada do Dark Matter (no rótulo) é de 2 medidas (medidor acompanha o produto), ou 60,8 gramas. Nessa dosagem, o produto forneceria apenas 12 gramas de proteínas.
No entanto, a MHP diz que a tecnologia empregada no Dark Matter faz com que esses míseros 12 gramas de proteína sejam tão efetivos quanto 40 gramas! O rótulo do produto promete um aumento de 600% na síntese protéica.
Além desse fenomenal aproveitamento de proteína, vale lembrar que nessa dose protéica estão incluídos os famosos aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs).
Outro elemento do Dark Matter que merece destaque são seus carboidratos. Segundo a MHP, a formulação de carboidratos empregada no suplemento seria capaz de produzir um pico dramático de insulina, permitindo rápida e máxima absorção dos nutrientes.
O Dark Matter seria capaz de promover uma rápida reposição do glicogênio e aumentar o tamanho das células musculares.
Além de um perfil diferenciado de aminoácidos e carboidratos, o Dark Matter também teria um método mais eficiente de transporte de creatina, a qual estaria presente no suplemento em mais de uma forma química.
Há uma recomendação interessante no rótulo do Dark Matter. A orientação é no sentido de que o Dark Matter seja consumido imediatamente após o treino. Qualquer outro suplemento alimentar pós-treino ou refeição somente deveria ser realizada uma hora após a ingestão da dose recomendada do Dark Matter.
Segundo a MHP, a fórmula do Dark Matter é tão precisa, que qualquer outra substância misturada ao produto somente iria tornar mais lento e menos eficiente o processo de reposição de glicogênico, recuperação muscular e absorção de creatina.
As partículas do Dark Matter, obtidas por nano tecnologia, seriam de absorção muito veloz e promoveriam o máximo crescimento muscular e reposição de energia.
O cheiro do produto no sabor blue raspberry (framboesa) não é lá muito agradável, mas o gosto é muito bom.
Já existe um tópico em nosso fórum para comentários sobre o produto: Dark Matter Mhp + creatina Mhp + whey ajudem!
Mais informações sobre o Dark Matter podem ser obtidas nas páginas da MHP americana e do importador da MHP no Brasil:
Dark Matter no site da MHP nos EUA
O Dark Matter parece ser um produto realmente fenomenal, e alguns já dizem que pode ser considerado o melhor suplemento pós-treino na atualidade.
Porém, eis o famoso adágio que se aplica neste caso: "nem tudo são flores". Nós, brasileiros, já estamos acostumados a pagar muito caro pelos nossos suplementos alimentares de qualidade. E o Dark Matter faz parte desse grupo de suplementos de preço elevado.
Veja um vídeo do Dark Matter publicado no YouTube:
 
ÓLEO DE BORRAGEM: ou óleo de Borago é obtido por meio do extrato das sementes de uma planta chamada Borago officinalis. Apresenta traços de pirrolisidina alcalóide, incluindo amabelina e supinidina. É indicado para tratamento de problemas cutâneos, inflamações, bronquites, prevenção da tensão pré-menstrual (TPM) e acometimentos reumáticos.
Possui características diuréticas e expectorantes, e evidente ação anti-inflamatória (no tratamento reumático). As sementes da planta Borago officinalis são ricas (maior concentração conhecida) em ácido graxo γ-linoléico (ω-6). Esse ácido graxo está relacionado ao tratamento e prevenção da hipercolesterolemia e problemas atópicos.
Alguns estudos sugerem excelentes resultados do óleo de borragem quando administrado na prevenção ou diminuição dos sintomas da TPM (tais como: cólicas, sensibilidade mamária e variações no humor).
O óleo de borragem também seria eficaz no controle da pressão arterial, prevenindo casos de hipertensão e diminuindo o risco da impotência masculina (aquela relacionada a distúrbios hipertensivos).
A suplementação com ácidos graxos essenciais promove uma melhora na qualidade da pele, cabelo e unhas, além de amenizar os sintomas de eczemas, acne e psoríase.
 
ÓLEO DE PRÍMULA: extraído da semente da Oenothera biennis. Seu principal composto é o ácido graxo Omega-6 (ω-6). O óleo Omega-6 apresenta reconhecida eficácia no tratamento e prevenção de distúrbios relacionados à TMP. Também é comprovada a sua eficácia no tratamento de eczemas e outras irritações da pele.
Um estudo recente avaliou o efeito terapêutico do óleo de prímula em 68 mulheres que se queixavam de TPM. Após três meses de suplementação com óleo de prímula, 61% dessas mulheres tiveram regressão total dos sintomas e 23% experimentaram melhora parcial.
Os efeitos do óleo de prímula decorrem dos ácidos graxos poliinsaturados que não são produzidos naturalmente pelo organismo. O ω-6 (Omega-6), além de ser constituinte das membranas celulares, é precursor de prostaglandinas tipo E1. As prostaglandinas tipo E1 são eficazes no equilíbrio hormonal feminino. Elas amenizam as principais queixas relacionadas ao período pré-menstrual.
A carência de Omega-6 acarreta envelhecimento precoce, esclerose múltipla, hiperatividade infantil, eczemas e hipertensão arterial.
O ácido graxo gamalinoléico (ω-6), por ser precursor de prostaglandinas, influencia diretamente na regulação dos hormônios sexuais femininos, determinando a liberação de neurotransmissores cerebrais e controlando a oleosidade da pele.
Há pesquisas que demonstraram a ação do óleo de prímula na redução dos níveis séricos de LDL, regulação inflamatória, ativação de linfócitos, controle da pressão arterial, redução dos efeitos da TMP, manutenção da saúde epitelial e inibição da síntese de colesterol.
O extrato de óleo de prímula purificado é um excelente suplemento na busca de uma vida longeva e saudável.
ÓLEO DE GERGELIM: possui teores elevados de vitamina E. É um excelente antioxidante e está relacionado com a diminuição dos níveis séricos de colesterol. Além da vitamina E, outros componentes se destacam, tais como: magnésio, cobre, cálcio, ferro, zinco e vitamina B6. Essa composição funciona para o alívio dos sintomas da artrite reumatóide, e também dá suporte à saúde respiratória e vascular.
A concentração de Omega-6 no óleo de gergelim também é alta, tal como ocorre com os óleos de Borragem e Prímula. No entanto, o óleo de gergelim é o único em que esse ácido graxo se mantém estável em temperatura ambiente devido, em razão da presença de dois conservantes próprios: sesamol e sesamina.
A utilização conjunta do óleo de gergelim com outros óleos traz maior estabilidade ao produto final, além de aumentar a concentração de vitaminas, minerais e ácidos graxos.
No óleo de gergelim também se destaca a presença de lignina. A lignina, associada ao ω-6 (Oemga-6), foi capaz de reduzir a pressão sanguínea e a absorção de colesterol em pesquisas realizadas com animais, dentro de ensaios laboratoriais.
Somados aos efeitos antioxidantes e antidepressivos, há sugestões de que o óleo de gergelim tenha composição adequada para combater as mudanças senis (anti-aging), provendo bem-estar e dando suporte numa das fases mais delicadas da vida.
Para que as qualidades do óleo de gergelim sejam mantidas, ele deve ser extraído a frio.
Referência bibliográfica:
SYNERGISTIC ANTIMICROBIAL ACTIVITIES OF PHYTOESTROGENS IN CRUDE EXTRACTS OF TWO SESAME SPECIES AGAINST SOME COMMON PATHOGENIC MICROORGANISMS. Bankole Munir  2*, Shittu Lukeman A. J1, Ahmed Titilade.A 3, Bankole Marian N4, Shittu Remilekun K5, Kpela Terkula1 , Ashiru Oladapo A.1
In Vitro Screening for the Tumoricidal Properties of International Medicinal Herbs Elizabeth A. Mazzio and Karam F. A. Soliman* College of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, Florida A & M University, Tallahassee,Florida 32307, USA
Management of menopause-associated vasomotor symptoms: Current treatment options, challenges and future directionsDeirdre R Pachman1 Jason M Jones1 Charles L Loprinzi2
1Internal Medicine, Mayo Clinic, Rochester, MN, USA; 2Medical Oncology, Mayo Clinic, Rochester,MN, USA
Contemporary Alternatives to Plant Estrogens for Menopause Stacie E. Geller, Ph.D. [Associate Professor] and Department of Obstetrics and Gynecology, College of Medicine, Director, National Center of Excellence in Women’s Health, University of Illinois, Chicago Laura Studee, MPH Department of Obstetrics and Gynecology, College of Medicine, University of Illinois, Chicago
Anti-collagenase, anti-elastase and anti-oxidant activities of extracts from 21 plants Tamsyn SA Thring1, Pauline Hili2 and Declan P Naughton*1
Folk medicine used to heal malaria in Calabria (southern Italy) Giuseppe Tagarelli*, Antonio Tagarelli, Anna Piro
Biosynthesis of y-linolenic acid in cotyledons and microsomal preparations of the developing seeds of common borage (Borago officinalis) Sten STYMNE*j and Allan Keith STOBARTt *Department of Food Hygiene, Swedish University of Agricultural Sciences, P.O. Box 7009, S-750 07 Uppsala, Sweden, and tDepartment of Botany, University of Bristol, Bristol BS8 lUG, U.K.
עגמ ברק
O Krav Magá é um sistema de combate corpo a corpo, com origem em Israel, que envolve golpes de varias Artes Marciais, como: Quedas, rolamentos, agarramentos, torções, imobilizações, neutralizações, conduções de pessoas, revistas pessoais, abordagem, desarme de arma de fogo, chutes, socos, quebramentos, golpes vitais, segurança de terceiros e celebridades, e varias outras técnicas.
Não existe regras no Krav Magá, porque sua aplicação visa técnicas de defesa pessoal e combate urbano que podem ser utilizadas em situações de perigo. Suas técnicas podem ser usadas por todas as pessoas, não importando sua idade, sexo ou peso.
Os golpes devem ser aplicados para atingir as partes vulneráveis do corpo humano, como orelhas, canelas, joelhos, garganta, nariz, queixo, olhos, genitais, pontos de pressão, dentre outras.
No Krav Magá, todos os golpe aplicados são válidos em perigo real quando se trata de salvar a vida de terceiros ou pessoal, possibilitando sempre controlar o adversário, golpeando-lhe as partes mas frágeis corpo. Os golpes tem também como objetivo aprimorar os reflexos naturais do corpo humano e buscar sempre o aperfeiçoamento e domínio do sistema de defesa pessoal. Não existindo, assim, regras para a aplicação dos golpes em situações de risco real.
O Krav Maga, torna-se uma junção de todas as artes marciais, treinando chutes, socos, torções, projeções e o que for necessário no dia a dia, para auto-defesa.
É muito importante num treino de Krav Magá, o aquecimento, o alongamento e o preparo físico, pois é necessário em um momento de risco, não cansar tão facilmente, necessitando assim, ter músculos mais fortes.
No Krav Magá, também são usados objetos normais, comuns ao dia a dia, que serão automaticamente transformados em armas até mesmo fatais estando nas mãos de um praticante de Krav Magá, em situação de extremo risco. Tais objetos: chaves do carro, pulseiras, anéis, cordões, canetas, etc.
Interessados em praticar Krav Magá, devem procurar academia séria, com professores credenciados, instituições que sabem realmente o espírito marcial e respeitam o aluno, independente da classe social, religião ou cor, devendo levar em conta a dificuldade de cada um, moldando o treino para cada tipo de turma.
A suplementação alimentar hoje em dia é amplamente difundida entre os praticantes de exercícios físicos, em especial os de musculação/fisiculturismo. Os suplementos alimentares ingeridos demasiadamente ou indiscriminadamente pode causar riscos à saúde.
Um exemplo seria aqueles indivíduos que ingerem suplementos ricos em proteínas para potencializar o ganho de massa muscular sem nenhuma orientação e, muitas vezes, apresentam alergias a determinadas proteínas e/ou ganham um estoque extra de gordura, entre outros problemas.
Os alimentos são e devem ser à base da nutrição de qualquer atleta ou praticante de exercícios físicos. O suplemento alimentar, como sugere o nome, vem para complementar determinada falta de nutriente(s) de uma dieta. Suplementos não podem substituir os alimentos!
Para os que suplementam sua alimentação adequadamente, alguns suplementos são caros e não cabem no orçamento, mas conhecendo as características nutricionais de certos alimentos, se pode chegar bem próximo aos resultados propostos por aquele determinando suplemento. A seguir destacam-se alguns alimentos em comparação a respectivos suplementos.
Leite desnatado, laticínios como o iogurte, queijos brancos (quanto mais branco o queijo, menor a quantidade de gordura), proteína texturizada de soja, clara de ovo, carnes em geral (cortes magros): Em combinação, esses alimentos podem substituir os suplementos proteicos. Além do mais, no caso dos iogurtes, favorecem o bom funcionamento de intestino, diminuindo os casos de “estufamento” e inchaço abdominal. A clara do ovo é rica em albumina (proteína de alto valor biológico) e as carnes, além de possuírem as proteínas, possuem também a creatina, que naturalmente faz parte da “bioquímica da contração muscular”, auxiliando na geração e reposição de energia – o ATP.
Os fígados são uma boa pedida por serem órgãos desintoxicadores naturais do organismo, armazenadores de vitaminas e promoverem a síntese de creatina. Todos esses alimentos irão contribuir para a construção muscular por conterem os aminoácidos que participam na formação de mais filamentos de actina, miosina e da mioglobina (proteínas presentes no tecido muscular), que repararão as microlesões provocadas pelo treino, dando mais volume às fibras musculares (hipertrofia).
Linhaça, óleos vegetais, azeite extra virgem, peixes, amendoim e amêndoas: são ricos em ácido linolênico (ômega 3) e linoleico (ômega 6): Atuam na termogênese, podendo substituir os queimadores de gordura. Além disso, participam na supressão de radicais livres, que podem causar danos às fibras musculares, além de auxiliar o sistema imunológico.
Esses ácidos na verdade são óleos (natureza lipídica) que possuem estrutura química diferenciada, configurando os benefícios. É preciso atenção, pois a partir do momento que submetem-se óleos vegetais, azeite extra virgem ou outros alimentos que são ricos nesses ácidos a uma temperatura excessiva, esses têm sua configuração química alterada e, consequentemente, perdem suas características nutricionais iniciais.
Tubérculos, batatas, cereais, farinhas: Podem substituir os suplementos hipercalóricos, em parte. São ricos em carboidratos complexos, que são digeridos mais lentamente pelo organismo e, com isso, diminuem os picos de insulina, que acaba por aumentar possivelmente a estocagem de gordura, em comparação com os carboidratos simples (de rápida absorção).
Os carboidratos não têm como único papel prover energia para o organismo. Este é o principal, mas existem outros como: preservar a proteólise (queima de proteínas para fins energéticos); auxiliar a absorção de íons cálcio e ajudar na oxidação mais efetiva de gorduras para obtenção de energia.
É importante ressaltar que os praticantes iniciantes de musculação devem ajustar primeiro sua alimentação à luz do treino, não adianta nada começar a utilizar algum suplemento sem “dar motivos” ao organismo para aproveitá-lo, caso contrário, haverá perda de tempo e de dinheiro.
Além disso, é indispensável a ida ao nutricionista! É ele o profissional mais adequado para tirar todas as dúvidas e ajustar a dieta de acordo com suas preferências e objetivos.
Se o bolso apertou um pouco e não está dando para comprar suplementos, aproveite as dicas acima, extraia o melhor dos alimentos e observe os resultados.
O problema da obesidade nos dias de hoje está afetando o mundo todo, principalmente os países mais desenvolvidos. O número de pessoas obesas ou com sobre peso vem aumentando a cada dia e um dos principais motivos deste aumento é a falta de atividade física proporcionada pela grande evolução tecnológica, onde a facilidade nos meios de vida nos leva a um gasto energético calórico extremamente reduzido. Paralelo a isso existe o problema da má alimentação gerada por alimentos pouco nutritivos porém muito calóricos, como no caso dos alimentos processados e industrializados.
É claro e evidente que os dois maiores problemas da obesidade e sobre peso são o sedentarismo e a má alimentação, mesmo sabendo da grande importância da alimentação no tratamento da obesidade, não iremos neste artigo abordar sobre este assunto, mas não podemos deixar de mencionar que caso não haja uma boa alimentação, parece difícil obter resultados, independente do tipo de exercício e programa de treinamento que se esteja engajado. Este artigo tem como objetivo analisar os efeitos do treinamento resistido, popularmente conhecido como “musculação” no controle do peso corporal, assim como suas diferentes formas de aplicação.
Diversos estudos mostram que o gasto calórico total do programa de treinamento é o fator mais importante para a contribuição no processo de emagrecimento, este gasto calorico total é dado pelo gasto calórico obtido durante a pratica dos exercícios somado ao gasto calórico que acontece durante a recuperação do mesmo, e este gasto tem relação direta com a intensidade dos exercícios, por este motivo programas de treinamento com maior intensidade tem sido prioridade nos programa para o emagrecimento. Em uma sessão de treinamento de alta intensidade a realização dos exercícios já exige um maior consumo de energia, alem disso a recuperação desta sessão levara a um maior consumo de oxigênio pós treinamento (EPOC) que nos indica que nosso organismo continua com seu gasto calórico aumento mesmo após o termino do treinamento, totalizando um gasto calórico maior dentro das 24 horas do dia, e este efeito parasse ser o mais importante para a obtenção de resultados.
Pessoas com excesso de peso tendem a ter maior incidência de problemas ortopédicos como osteoartrite, desta forma atividades aeróbicas como a corrida deve ser evitada pelo fato desta sobrecarregar as articulação devido ao excesso de peso corporal e ao maior impacto articular, assim os exercícios resistidos parece ser uma melhor opção para indivíduos com sobrepeso e obesidade, levando ao fortalecimento muscular e articular, evitando problemas de impacto e ainda levando a um maior gasto calórico total diário.
Para se adquirir resultados na perda de gordura corporal, o caminho a se tomar é o aumento do déficit calórico, onde o indivíduo através de uma dieta balanceada diminui o consumo calórico e através da prática de exercícios aumenta o gasto calórico, ou seja se um indivíduo gasta em torno de 2000kcal diariamente, para que este perda gordura corporal deveria consumir menos calorias do que as 2000kcal gasta ao dia. Esta estratégia é a mais importante de todas, as demais serve somente para otimizar os resultados.
Sempre que ficamos em déficit calórico estamos correndo risco de alem de diminuir o percentual de gordura, também corremos o risco de diminuir o percentual de massa magra, e esta ultima não seria um resultado desejável, lembrando que a massa magra que acelera nosso metabolismo, sendo responsável pela maior parte do gasto calórico total diário, ou seja um indivíduo que teve a sua massa magra diminuída, agora se encontra com maiores dificuldades para emagrecer.
Os principais objetivos do treinamento resistido na perda de gordura corporal é a manutenção da massa magra e o aumento do gasto calórico total. Pensando na manutenção da massa magra, o treinamento deve ser programado para proporcionar estímulos hipertróficos, mesmo que este não venha a hipertrofiar devido a diminuição no consumo calórico, ele ao menos irá servir como um sinal para nosso corpo que deverá ao menos tentar manter a quantidade de massa magra enquanto vai perdendo apenas a gordura corporal.
Diversas formas de programas de treinamento podem ser prescritas para a perda de gordura, estas formas irão depender da experiência individual do indivíduo assim como seu nível de condicionamento físico. Para indivíduos iniciantes um programa simples de Adaptação já será suficiente para proporcionar bons resultados na manutenção da massa magra, sendo que em indivíduos iniciantes pode ocorrer até mesmo um pequeno aumento da mesma.
Já para pessoas intermediárias e avançadas no treinamento resistido que queiram diminuir o seu percentual de gordura, um programa de alta intensidade deve ser realizado, principalmente pensando em manipular este treino de forma que o Maximo de calorias possam ser gastas dentro de um período mínimo possível de tempo, devido ao fato de que grandes períodos de treino podem aumentar em demasia a produção do hormônio cortisol, que tem ação anti inflamatória no metabolismo, mas também uma ação catabolica. A ação catabolica do cortisol e da diminuição no consumo calórico pode levar a uma grande perda de massa muscular e isso não seria benéfico para a diminuição da gordura corporal e definição muscular.
Atividades aeróbicas, pelo fato destas também aumentarem o gasto calórico diária, contribuem para a perda da gordura corporal, porém estas atividades não previnem a perda de massa muscular, assim em pouco tempo o individuo que realizou apenas atividades aeróbicas terá dificuldades para continuar emagrecendo, já que agora se encontra com menos massa muscular. Atividades aeróbicas pode ser utilizada como um complemento na sessão de treinamento, mas a prioridade deve ser dada a musculação e a dieta alimentar caso o indivíduo realmente queira ter resultados contínuos e duradouros.
Ainda não se sabe qual a melhor forma de se programar uma sessão de treinamento para que se alcance melhores resultados no processo de emagrecimento, porém programas de treinamento com maiores intensidades previnem mais a perda de massa muscular além de proporcionar maior gasto calórico. Assim mais pesquisas devem ser realizadas para que possamos saber se existe alguma forma de programa de treinamento que possa ser superior a este objetivo ou se isso possa ser uma questão de resposta individual onde cada indivíduo com seu treinador deverá descobrir o que melhor funciona entre as diversas estratégias existentes.
Sociedade preconceituosa
Mesmo vivendo em um mundo moderno, com regras sendo quebradas diariamente e preconceitos extintos, um fisiculturista ainda enfrenta problemas em seu cotidiano, e isso acontece por vivermos em uma sociedade extremamente preconceituosa e que tem como hobby rotular as pessoas.
Fisiculturistas são monstros?
Mas nada detém esses guerreiros, pelo contrário, a falta de apoio ao esporte fez com que estes atletas evoluíssem individualmente, buscando a cada dia a melhor forma possível, exigindo qualidades indispensáveis; como a determinação, disciplina e o mais importante vêm conquistando um lugar no Brasil e mudando o conceito de ser uma ANOMALIA.
Critérios no campeonato de fisiculturismo
Os campeonatos no Brasil crescem a cada ano, atraindo sempre mais apaixonados pela modalidade que exige como em todos os outros esportes uma preparação específica, que conta com jurados e quesitos a serem julgados, como:
simetria; proporção; volume muscular; definição muscular. Tudo isso analisado durante uma apresentação individual de cada atleta e em um próximo passo a disputa entre os melhores escolhidos pelo júri.
Treinamento e nutrição são importantes
Assim como os suplementos alimentares são de extrema importância, o treinamento adequado também faz toda diferença para a preparação do corpo. É necessário uma combinação perfeita entre a suplementação e os cuidados com o corpo.
No caso de atletas que buscam pelo aumento de massa muscular é necessário a resistência de pesos e o repouso adequado, para que o corpo passe por uma recomposição muscular e claro, necessário a suplementação adequada, neste caso o consumo de protéinas e outros suplementos que proporcione a liberação de hormônios que visem aumentar a síntese protéica.
Suplementos alimentares não são esteroides analibolizantes
É muito importante ter uma opinião formada sobre o assunto e principalmente quando este trata sobre os suplementos alimentares, o pior não é o que as pessoas que não entendem sobre o assunto pensam e sim a ideia que profissionais da saúde vendem, tratando de forma incoerente algo que traz benefícios se usado corretamente.
É errado fazer qualquer relação entre suplementos alimentares com drogas, a suplementação correta ajudará nos seus treinos, não ti causará mal se usado em dosagem certa, diferente de um esteroide anabólico, este sim causa sérios danos à saúde quando usado de forma inadequada.
Qual é a sua opinião sobre o fisiculturismo?
É necessário informar as pessoas para que estes rótulos sejam extintos. Sabemos que muitas opiniões são formadas por falta de informação ou até mesmo por informações erradas. É muito mais fácil você criticar algo do que pesquisar para poder se informar e quem sabe mudar uma opinião formada erroneamente.
O fisiculturismo já começou a quebrar regras e isso é apenas um começo, já que os padrões de beleza impostos pela sociedade se aproximam cada vez mais deste mundo. Basta percorrermos as academias e ver a quantidade de mulheres e homens treinando em busca de um corpo perfeito. E não só por curvas, mas sim por músculos, corpos definidos, alguns não muito, outros em exagero, mas cabe a nós respeitarmos já que o que é estranho para um, soa como perfeição para o outro.
Vídeo do Mr. Olympia no YouTube:
 
O Cytocuts Extreme Definition é um novo suplemento alimentar emagrecedor que foi lançado há pouco pela marca Nutek, que também é nova.
Na embalagem do Cytocuts podemos tirar a melhor definição sobre ele: "Guaraná adicionado de vitaminas e minerais em cápsulas".
Como é sabido, o guaraná é rico em cafeína, e existem vários estudos científicos acerca do poder termogênico da cafeína.
O rótulo do Cytocuts não indica a quantidade de cafeína nas informações nutricionais, mas a indica na ingestão diária recomendada: 4 cápsulas oferecem 246 mg de cafeína.
Considerando a dose recomendada, o frasco de 100 cápsulas dura 25 dias.
Além de promover a queima de gordura, acredita-se que a cafeína também aumente o ganho de massa muscular.
Além da cafeína, o Cytocuts contém outra substância emagrecedora conhecida no campo da suplementação alimentar: o cromo.
Cada 4 cápsulas de Cytocuts fornecem 24 mcg de cromo, isto é, 70% da ingestão diária recomendada.
O Cytocuts também contém tiamina (vitamina B1), riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3), ácido pantotênico (vitamina B5) e colina (parte do complexo B - antiga vitamina B8).
Normalmente o complexo B é usado nos suplementos alimentares para aumentar a absorção das outras substâncias.
É interessante notar que que o Cytocuts traz uma espécie de selo BPF de garantia de qualidade.
Na realidade, BPF quer dizer "Boas Práticas de Fabricação". A ANVISA estabeleceu uma série de normas que devem ser seguidas pela indústria alimentícia para garantir a qualidade final dos produtos.
É interessante observar que o Cytocuts é vendido pela Nutek, mas é produzido pelo Laboratório ADS.
Esse laboratório também fornece suplementos alimentares para as marcas Atlhetica Suplementos Nutricionais, Bad Boy Sports Supplements e Vitality.
O Cytocuts é um suplemento alimentar acessível, podendo ser encontrado no mercado por menos de R$ 80,00 (oitenta reais).
Existem inúmeros fóruns de discussão na internet onde os participantes tratam de temas relacionados a esteróides anabolizantes.
No Brasil, a população optou politicamente pelo direito fundamental à liberdade de expressão, o que autoriza a troca de ideias em torno das drogas anabólicas. Esse direito está consagrado nos incisos IV e IX do art. 5° da Constituição Federal de 1988:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
(...)
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Todavia, apesar da expressa previsão de direito fundamental à liberdade de expressão, nenhum direito é absoluto. Há limitações decorrentes de outros direitos ou interesses fundamentais (e no choque entre esses direitos prevalece o de maior relevância em cada caso - teoria da ponderação de interesses).
É interessante citar um precedente do Supremo Tribunal Federal sobre as limitações do direito à expressão do pensamento:
Liberdade de expressão. Garantia constitucional que não se tem como absoluta. Limites morais e jurídicos. O direito à livre expressão não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que implicam ilicitude penal. As liberdades públicas não são incondicionais, por isso devem ser exercidas de maneira harmônica, observados os limites definidos na própria CF (CF, art. 5º, § 2º, primeira parte). O preceito fundamental de liberdade de expressão não consagra o ‘direito à incitação ao racismo’, dado que um direito individual não pode constituir-se em salvaguarda de condutas ilícitas, como sucede com os delitos contra a honra. Prevalência dos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade jurídica.
(HC 82.424, Rel. p/ o ac. Min. Presidente Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-2003, Plenário, DJ de 19-3-2004)
Por isso, alguns cuidados devem ser tomados por aqueles que pretendem se manifestar sobre esteróides anabolizantes (popularmente chamados de “bombas”) na internet, principalmente em fóruns de discussão.
Os anabolizantes esteróides são medicamentos e o seu uso somente pode ser prescrito por médicos. A sua comercialização somente pode se dar em farmácia e com apresentação e retenção de receita médica.
De acordo com o art. 52 da Portaria SVS/MS n° 344, de 12 de maio de 1998, que trata do regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, os anabolizantes esteróides estão incluídos nesse tipo de medicamento.
A mencionada portaria conceitua droga: substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Também conceitua entorpecente: substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.
Os anabolizantes esteróides não são considerados como substâncias entorpecentes pela portaria (não causam dependência, nos termos da norma administrativa). Os entorpecentes são as substâncias classificadas nos grupos A1 (uso permitido), A2 (uso permitido em concentrações especiais) e F1 (entorpecentes proibidos).
Apesar de a droga anabolizante não ser considerada entorpecente, trata-se de medicamento sujeito a controle especial, classificado no grupo C5. Os anabolizantes são enumerados pela portaria em comento (sais e isômeros incluídos):
DIIDROEPIANDROSTERONA (DHEA)
ESTANOZOLOL
FLUOXIMESTERONA OU FLUOXIMETILTESTOSTERONA
MESTEROLONA
METANDRIOL
METILTESTOSTERONA
NANDROLONA
OXIMETOLONA
O controle especial sobre o medicamento anabolizante começa logo na embalagem da droga, a qual deve conter os seguintes dizeres: "Venda Sob Prescrição Médica"- "Só Pode ser Vendido com Retenção da Receita". Isso é o que determina § 1º do art. 83 da portaria:
Art. 83 Os rótulos de embalagens dos medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial), "C2" (retinóides de uso tópico) "C4" (anti-retrovirais) e "C5" (anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, deverão ter uma faixa horizontal de cor vermelha abrangendo todos os seus lados, na altura do terço médio e com largura não inferior a um terço da largura do maior lado da face maior.
§ 1º Nas bulas e rótulos dos medicamentos a que se refere o caput deste artigo para as listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial), "C4" (anti-retrovirais) e "C5" (anabolizantes), deverá constar, obrigatoriamente, em destaque e em letras de corpo maior de que o texto, a expressão: "Venda Sob Prescrição Médica"- "Só Pode ser Vendido com Retenção da Receita".
A portaria em debate também conceitua receita: prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializado.
Ao prescrever anabolizantes esteróides, o médico deve emitir duas vias de receita médica: uma para o paciente e outra para ficar retida na farmácia, nos termos do art. 52, da Portaria SVS/MS n°. 344, de 12 de maio de 1998:
Art. 52 O formulário da Receita de Controle Especial (ANEXO XVII), válido em todo o Território Nacional, deverá ser preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, datilografado ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente, em destaque em cada uma das vias os dizeres: "1ª via - Retenção da Farmácia ou Drogaria" e "2ª via - Orientação ao Paciente".
§ 1º A Receita de Controle Especial deverá estar escrita de forma legível, a quantidade em algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura e terá validade de 30 (trinta) dias contados a partir da data de sua emissão para medicamentos a base de substâncias constantes das listas "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) e "C5" (anabolizantes) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações.
Portanto, fica evidenciado que a venda das drogas ou medicamentos anabolizantes sofre rígido controle estatal. A comercialização deve se dar em farmácia ou drogaria e a receita médica deve ser retida, não bastando mera apresentação pelo paciente.
E se a orientação legal não for seguida? Quais são as consequências? Há crime?
A venda de anabolizantes fora dessas condições estabelecidas pela norma administrativa implica em conduta criminosa, tipificada como tráfico de drogas, prevista no art. 33, da Lei n°. 11.343/2006?
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
E o sujeito que faz uso de anabolizantes esteróides sem a devida prescrição médica, também comete crime, na forma do art. 28 da mesma lei?
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Observe-se que para a lei, num primeiro momento, o conceito do termo “droga” não está limitado às substâncias entorpecentes de uso proibido no Brasil (tais como a cocaína e a heroína). O conceito é mais amplo, e abrange os medicamentos sujeitos a controle especial, como os anabolizantes.
Segundo o art. 66 da Lei Antidrogas (Lei n° 11.343/2006), as substâncias sob controle especial também são consideradas como drogas para fins de incidência penal.
Art. 66. Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1o desta Lei, até que seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS no 344, de 12 de maio de 1998.
Como já visto, a Portaria n° 344, de 12 de maio de 1998, submete os anabolizantes a controle especial, classificando-as no grupo chamado C5.
Nesse sentido, a venda irregular de anabolizantes configura o crime de tráfico de drogas? E o consumo irregular de anabolizantes configura o crime de uso de drogas?
Além dessas duas figuras penais, a lei também prevê pena para a pessoa que induza (dar a ideia), instigue (estimular) ou auxilie (facilitar) alguém no consumo irregular de drogas, incluídos os anabolizantes. Essa é a previsão do parágrafo 2° do art. 33 da Lei Antidrogas:
§ 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.
E os participantes de fóruns de discussão devem dar especial relevância a este tipo penal? As suas manifestações na internet que tenham conteúdo notadamente voltado a estimular o consumo de anabolizantes ou a criar a ideia de consumo podem ser consideradas criminosas nos termos do tipo penal acima colado?
E a conduta do usuário de anabolizantes que oferece a droga anabólica gratuitamente para um conhecido a fim de juntos fazerem uso do medicamento? Essa conduta também é definida como crime, nos termos do parágrafo 3° do art. 33 da Lei Antidrogas?
§ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
Os vários questionamentos formulados acima são respondidos pela interpretação do parágrafo único do art. 1º da Lei Antidrogas em conjunto com o seu art. 66.
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.
Nos termos da lei, a repressão penal nela prevista somente se aplica às substâncias capazes de causar dependência.
Ocorre que a disposição transitória, prevista no art. 66, como já visto, ampliou o conceito de droga para abarcar não só as substâncias entorpecentes, como também as psicotrópicas e aquelas sob controle especial (o que engloba os anabolizantes), até que fosse atualizada a Portaria SVS/MS n° 344, de 12 de maio de 1998.
A Lei Antidrogas entrou em vigor em 8/9/2006. Desde então, foi a Portaria SVS/MS n° 344, de 12 de maio de 1998, atualizada? A resposta é afirmativa.
A primeira atualização sobreveio em 6/11/2006 e foi operada pela Resolução RDC nº 202 da ANVISA, que manteve o mesmo conceito de substância entorpecente (aquela que causa dependência e está no grupos A1, A2 e F1).
Confira as atualizações neste link http://portal.anvisa.gov.br/controlados
Por isso, quem vende irregularmente anabolizante não é traficante. Quem faz uso de anabolizante não comete crime de uso de droga. Aquele que induz, instiga ou auxilia alguém no consumo de anabolizantes não está sujeito à Lei Antidrogas, assim como aquele que oferece o medicamento para uso em conjunto.
Também seria um disparate tentar enquadrar o participante de fóruns de discussão sobre anabolizantes no tipo penal previsto no art. 282 do CP, que trata do exercício irregular da medicina:
Art. 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa.
Quem participa de fóruns de discussão sabe que não está num consultório médico e que não está sendo atendido por um profissional de medicina. O ambiente virtual é de interação entre usuários, espaço para troca de informações entre pessoas leigas.
Eventualmente, especialistas médicos podem frequentar e contribuir com fóruns de discussão, mas não o farão no exercício da profissão de médico, mas na qualidade de meros participantes do fórum, como outra pessoa qualquer.
Portanto, por tudo o que foi aqui colocado, a princípio, não se vislumbra bem jurídico maior, protegido pela legislação penal, que possa cercear o direito fundamental à liberdade de expressão em fóruns sobre anabolizantes esteróides.
Em tese, os participantes podem livremente descrever as suas experiências com os diversos tipos de substâncias anabolizantes (resultados, ciclos, combinações, efeitos colaterais e assim por diante), bem como opiniar sobre as experiências alheias.
Mas nunca se esqueça: em fóruns de discussão qualquer pessoa pode opiniar como bem entender. Podem existir informações acertadas e informações equivocadas.
E informações equivocadas sobre essas drogas anabolizantes (relacionadas a administração em doses exageradas, aplicação indevida, uso contínuo, aquisição de produtos falsificados, etc) podem resultar em situações trágicas (graves efeitos colaterais: ginecomastia, impotência, câncer, engrossamento da voz, perda de cabelo, etc).
A maior preocupação do participante de um fórum de discussão sobre anabolizantes deve ser ética. Não opine se não tiver algo útil para acrescentar. E tenha consciência de que a opinião alheia não é científica, e pode ser uma tremenda furada.
Levando-se em consideração os severos efeitos colaterais que podem advir do uso indevido de anabolizantes esteróides, o mais sensato é obedecer a legislação: usar somente com prescrição médica.
Concluindo-se, os participantes de fóruns de discussão sobre anabolizantes podem neles exercer o direito fundamental de expressão do pensamento, concretizado pela colocação de mensagem ou tópico a ser compartilhado pelos demais, mas devem estar conscientes de que as ideias que expressam podem influenciar o comportamento alheio (para o bem ou para o mal). Exerça seu direito com responsabilidade.
Parei de crescer. Não ganho mais massa muscular. E agora? Quem já treina há muito tempo já deve ter feito esse questionamento em algum momento. Nos primeiros meses de treinamento o crescimento é excelente. Com o passar do tempo, os ganhos diminuem ou não ocorrem, mesmo com treinamento a todos gás e alimentação correta.
O crescimento que se vivencia nas fases iniciais de treinamento nada mais é do que uma adaptação frente à demanda exigida pelos estímulos oferecidos nos treinos. Há uma espécie de “quebra” no equilíbrio fisiológico do organismo. Como repercussão, há adaptações que forçam a musculatura a se adequar a tal situação. Esse estado de equilíbrio fisiológico é chamado de homeostase, condição metabólica na qual o corpo tenta balancear da melhor forma a razão catabolismo/anabolismo.
Vivemos o tempo todo em processo de homeostase, que é alheio à nossa vontade. Mas podemos revertê-lo a nosso favor, por metodologia adequada e inteligente. Lembre-se que, não raramente, o catabolismo é uma condição necessária para o anabolismo. Soa contraditório? Não é. É simples. Cite-se como exemplo a quebra da molécula de glicose. É necessário que haja uma reação catabólica para que se processe uma situação antagônica, ou seja, de anabolismo.
A glicólise (quebra da glicose), embora uma reação notadamente católica, fornece a energia necessária para a síntese de outras substâncias, resultando numa situação anabólica. O treino físico consiste de uma série de reações eminentemente catabólicas (degradação de glicogênio, de aminoácidos, ácidos graxos, e assim por diante), que repercutem numa situação anabólica.
O treinamento é um agente agressor. Provoca catabolismo. Logo, deve ser aplicado da forma mais consciente possível. Por exemplo, não treine quando estiver doente. Nessas condições, provoca-se enorme estresse que resulta mais em prejuízo do que em benefício. E o que isso tem a ver com quebra da homeostase e com a razão anabolismo/catabolismo?
O treinamento continuado por longos períodos gera adaptação do organismo, e os estímulos deixam de funcionar como outrora. Isso é normal. O corpo sabe muito bem como se adaptar a situações de estresse, adequando-se rapidamente aos estímulos oferecidos pelo treinamento. Por isso, devem ser impostas mudanças constantes nesses estímulos. Essas mudanças são chamadas de periodização do treinamento. Periodizar nada mais é do que um gerenciamento planejado das variáveis de treinamento.
Se o treino é realizado com determinada intensidade e volume, de forma condicionada e repetida, sem inovações e mudanças, por que então o organismo iria se adaptar? Nesse caso, o máximo que se obtém é a manutenção dos ganhos já alcançados. Para se impor um novo ritmo de ganho e crescimento, deve-se dar uma boa bagunçada na tal homeostase instalada. Aí que entra o principio da sobrecarga.
Imagine músculos que estejam bem condicionados a uma carga específica. Eles se encontram em equilíbrio com a demanda, ou seja, em homeostase. Para que haja crescimento, ganho de mais massa muscular, deve-se “quebrar” novamente esse estado de equilíbrio. Daí a necessidade de periodização. Os estímulos não podem ser saturados. Há autores que classificam essa estagnação das aptidões obtidas em função do treinamento como fase de “platô”.
Precisa-se mudar regularmente as cargas e repetições do treinamento, sua duração e freqüência, a fim de se renovar tais estímulos. Essa é a ideia geral da periodização. Como periodizar o treinamento? Deve-se mudar todo o esquema de treinos para evitar que os ganhos estacionem? Ou deve-se esperar o momento onde perceptivelmente não se consegue melhorar?
Joe Weider, na década de 60, percebeu que a musculatura deixava de responder aos estímulos quando os treinos tendiam a se tornar repetitivos por longos períodos. Os atletas que faziam mudanças periódicas em suas planilhas de treinamento conseguiam manter o crescimento. Atletas que treinavam de modo repetitivo não obtinham bons progressos.
Weider denominou este princípio de “confusão muscular”. Propôs mudanças na intensidade, volume e frequência de treinamento, bem como a ordem e combinação de exercícios, sempre que se atingisse uma certa saturação do estímulo. Muito se tem discutido sobre periodização do treinamento esportivo e, mais recentemente, sobre treinamento resistido.
A periodização ondulatória, que é defendida pela maioria dos autores como a mais eficiente, propõe uma mudança muito mais freqüente e constante no treinamento. Ela reserva grandes semelhanças com o princípio de confusão muscular de Weider. Estipular mudanças na planilha de treinamento é algo que deve ser estabelecido de acordo com metas e objetivos pessoais. A comutação das variáveis deve ser coesa e inteligente. A “confusão” deve ser nos músculos, e não no cérebro do atleta. A recomendação é se espelhar no treinamento dos bodybuilders profissionais, ótimo exemplo de periodização.
Fisiculturistas costumam possuir uma metodologia de treinamento bastante simples. Dividem um ano ou semestre (macrociclo) em fases. A fase maior (macrociclo) é dividida em fases menores de algumas semanas a meses (mesociclos) visando ao ganho de força e potência (período de base), à construção muscular (período de hipertrofia, mesociclo que basicamente pode ser dividido em tensional ou metabólico) e à definição muscular (mesociclo correspondente à fase de período específico). Os microciclos podem ser inseridos nos mesociclos, como por exemplo: período de choque, transição, e assim por diante.
A periodização é inútil se não houver um plano nutricional condizente. A ingesta calórica deve, obrigatoriamente, ser compatível com as fases de treinamento, exatamente com ocorre no bodybuilding profissional. Não faz sentido contar calorias na fase de treinamento direcionada para o crescimento muscular. Tampouco não se pode empanturrar de comida na fase de definição. Alimentação adequada a cada ciclo de treinamento é fator FUNDAMENTAL para se lograr êxito.
Estabeleça objetivos, trace períodos de forma coerente com a sua realidade. Compreenda que rotina de treinamento é apenas uma força de expressão. Ainda que o treinamento pareça repetitivo, fixe metas e avance um pouco mais em cada sessão de treinamento, de acordo com a aptidão desejada. Sempre haverá um nível mais alto a ser alcançado. Para conquistá-lo, valha-se de inteligência, determinação e destreza.
Em um programa de treinamento em musculação para o ganho de massa muscular segue-se primeiramente uma fase se adaptação a pratica de exercícios, onde o mais indicado para pessoas sem nenhuma restrição médica é a realização de 5 sessões semanais, com o intuito de que o aluno se familiarize com o ambiente.
A execução de gestos motores que não fazem parte da sua memória motora devem ser assimilados de maneira correta para que mais à frente não ocorra nenhum tipo de lesão devido à execução incorreta do movimento.
É recomendado que este treinamento seja realizado com uma maior volume e menor intensidade, justamente para que o individuo realize um numero alto de repetições e aprenda a executar o movimento de maneira correta.
A rotina semanal segue uma característica relacionada ao volume/intensidade, levando-se em consideração isto podemos analisar que, quanto maior a intensidade do exercício maior devera ser o tempo de descanso para a próxima sessão de treinamento.
De acordo com o percentual de intensidade do exercício é recomendado um descanso entre 24 a 48 horas para que o organismo possa se recuperar do estimulo que lhe foi dado.
Durante o exercício físico ocorre um depledação de substratos e nutrientes que são utilizados como fonte de energia durante o exercício, e durante o descanso, juntamente com uma alimentação correta que podemos aumentar a nossa hipertrofia muscular “Massa Muscular”.
O mais adequado a fazer para que você consiga alcançar o seu objetivo é procurar um professor de Educação Física para montar sua rotina de treinamento, respeitando vários aspectos fisiológicos e individualizados para a montagem do seu programa de treinamento.
Seguem abaixo alguns modelos semanais de treinamento, mais não esqueçam que isso não é uma receita de bolo que o resultado será o mesmo sempre, cada organismo reage de forma diferenciada a determinados estímulos, “principio da individualidade biológica”.
Rotina Semanal Iniciantes:
SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoTreinoTreinoTreinoTreinoDESCANSODESCANSO
Rotina Semanal Intermediário:
SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoTreinoDESCANSOTreinoTreinoDESCANSODESCANSO
Rotina Semanal Avançado:
SegundaTerçaQuartaQuintaSextaSábadoDomingo TreinoDESCANSOTreinoDESCANSOTreinoDESCANSOTreino
As dicas a seguir podem ajudar na definição da musculatura e queima de gordura corporal:
Não deixe de se alimentar, não passe fome. Engana-se quem pensa que ficar horas sem comer ou pular refeições ajuda a emagrecer mais rápido. Realize pequenas refeições de três em três horas com alimentos saudáveis, elimine os excessos e, se for o caso, aumente o seu nível de atividade física; Diminua a ingestão de gorduras, principalmente as ruins (saturadas e trans). As calorias provenientes das gorduras são aquelas que se depositam na forma de gorduras corporais mais facilmente. Elas gastam pouca energia para serem metabolizadas. O metabolismo não trabalha muito intensamente para digeri-las e absorvê-las; Preserve seus músculos com proteínas. Para perder as indesejáveis gorduras e preservar a massa muscular magra, consuma proteínas em quantidade adequada. Dietas hipocalóricas (com pouca caloria) normalmente não fornecem as proteínas necessárias para o organismo. As poucas proteínas consumidas não serão usadas para regenerar os tecidos, mas para produzir energia, o que não é correto. Mantenha sua ingestão de proteínas alta (de acordo com seu peso e nível de atividade física); Não elimine os carboidratos da dieta, pensando que eles fazem engordar. Os carboidratos de baixo índice glicêmico (tais como o arroz integral) não são engordativos. Muito pelo contrário, os carboidratos são importantes na queima das gorduras e fornecimento de energia para intensificar os exercícios; Elimine os alimentos e bebidas com açúcar. O açúcar é um carboidrato de alto índice glicêmico, facilmente acumulado como gordura corporal. Os piores alimentos são doces acompanhados por excesso de gorduras (como sorvete, biscoitos, bolos, cremes, pães, etc.). Substitua o açúcar por adoçantes; Tome café da manhã. A refeição da primeira hora ativa o metabolismo pelo resto do dia e evita “beliscos”. Além disso, o desempenho físico e mental é prejudicado no estado de jejum; Não abuse nos finais de semana. A “farra alimentar” pode jogar fora todo o esforço da semana. Coma com moderação os alimentos calóricos normalmente proibidos na dieta (refrigerantes, pizza, lanches, churrasco, doces, frituras, etc.). REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.
O platôr é caracterizado como uma estagnação do treinamento. Quando ocorre o platôr (ou efeito platô) o treinamento parece não produzir mais resultados.
Atletas profissionais ou amadores podem se deparar com o efeito platô em algum momento.
Atletas de alto rendimento sofrem mais com o platôr no treinamento, uma vez que quanto mais treinado, menos treinável a pessoa é.
As valências físicas se encontram em um alto potencial, dificultando a melhora do rendimento esportivo.
É natural que depois de uma temporada de treinamento, consoante uma periodização corretamente planejada, o individuo alcance o pico de evolução, assim ocorrendo um platôr no final de uma fase periódica.
Na verdade, o objetivo de determinado treinamento nada mais é do que chegar na competição com as valências físicas necessárias para aquele determinado esporte no pico máximo de desempenho.
Após uma sucessão de treinamentos e periodizações, é normal que surjam platôres mais difíceis de serem superados. Os ganhos se tornam mais árduos e modestos.
Isso se deve a fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), não se podendo culpar o treinamento.
O que fazer para vencer o platôr? Como melhorar o rendimento? Que caminho seguir?
As variáveis que devem ser analisadas para se responder tais questionamentos são tantas (há diversos artigos sobre o platôr) que a resposta deixa de ser científica para ser opinativa.
Entendo que o mais sensato é a promoção de mudanças constantes no treinamento de forma periódica (periodização) ou até mesmo não periódica (desrespeitar a periodização):
>> Provocar o máximo de estímulos diferentes (o que evita a homeostase - equilíbrio - do organimo; a homeostase - ou homeostasia - resulta na falta de readaptação do organismo a determinados estímulos, impedindo a melhora do rendimento);
>> Durante as sessões de treinamentos mude a ordem dos exercícios;
>> Quebre o protocolo às vezes, desconsidere a periodização planejada e mude a sessão de treinamento, o intervalo entre as séres, o número de repetições, os tipos de exercícios, o tempo de execução, ou qualquer outra variável do treinamento;
>> Questione frequentemente o seu treinador acerca de seu treinamento, avalie criticamente seu treino.
Considerações finais:
Ninguém está imune ao platôr no treinamento (ou efeito platô), seja por conta do treinamento não periodizado ou por conta de fatores anatômicos e fisiológicos do ser humano (genética), por isso, sempre procure um profissional competente e capacitado para montar estratégias e soluções de treino, a fim de evitar este tipo de problema.
Algumas pessoas acreditam no tabu criado em cima da afirmação de que: "Comer antes de dormir engorda!". Mas até onde isso é verdade? E será mesmo?
Quando dormimos nosso organismo está em jejum, ou seja, tudo vai depender da maneira como você dorme e do objetivo que deseja atingir.
Se dormimos adequadamente – sete a nove horas por noite – ficamos em jejum durante longas horas noturnas.
Quem pretende ganhar massa muscular não pode ficar tanto tempo em jejum durante o dia, tal com fica à noite.
Um período de duas horas sem comer já é o suficiente para o açúcar no nosso sangue começar a cair. O cérebro depende da glicose para funcionar. Na falta de glicose, nosso corpo reage quebrando o tecido muscular e convertendo os aminoácidos em glicose. Os músculos se transformam em combustível para o funcionamento correto de nosso cérebro.
É necessário entender que, durante à noite, nosso organismo sofre uma redução metabólica. O gasto energético é reduzido, o metabolismo fica lento.
Por isso, de certa forma, comer antes de dormir tende sim a aumentar o ganho de peso.
O acúmulo da gordura no nosso corpo é resultado do balanço positivo de calorias que ingerimos no decorrer do dia (calorias ingeridas menos calorias gastas). O que sobra e não é colocado ‘para fora’ vai se transformar em tecido adiposo – armazenamento de gordura.
É uma questão lógica: durante o dia gastamos muita energia e nosso metabolismo funciona em ritmo acelerado. Desse modo, podemos comer de 3 em 3 horas, pois o gasto de energia é elevado.
Durante a noite, como visto, o gasto de energia é reduzido. Daí o motivo pelo qual nutricionistas sempre recomendam o consumo de alimentos leves antes de dormir.
Nutricionistas apontam, tecnicamente, que nosso organismo trabalha em um ciclo metabólico que depende da luz do sol.
Nossa íris, ao reconhecer um ambiente sem luz, envia um sinal para o nosso organismo avisando que está na hora de liberar os hormônios, entre eles a melatonina.
O corpo entende que está chegando a noite e hora de reduzir as atividades metabólicas para descanso. É necessários relaxamento para o metabolismo ser reduzido.
É importante que as pessoas tenham consciência de que gastamos menos energia e que por isso devemos equilibrar as ingestões à noite.
E vale também lembrar que uma pessoa que mantém uma vida saudável e come com horários estabelecidos durante o dia vai saber controlar sua fome durante a noite, sem pecar por excesso.
O problema da refeição pesada antes de dormir não está apenas em ganhar peso, mas também nas dificuldades para digestão, que podem implicar numa péssima noite de sono, o que também faz toda diferença para quem quer manter o peso.
O nosso organismo libera entre as 5 e 8 horas da manhã um substância chamada de cortisol, que provoca a sensação de saciedade no organismo.
Pessoas que acordam muito cedo ou que acordam muitas vezes à noite sentem mais fome e sofrem desequilíbrio na ingestão calórica diária.
Concluímos que comer antes de dormir realmente engorda se você não souber quais alimentos consumir neste período.
De certa forma, podemos nos alimentar de forma saudável e sem correr este risco. Para isso, é preciso buscar por alimentos leves, tais como: saladas, mingau, sopas e caldos, que são ricos em protéinas e possuem baixo teor calórico. E, claro, deixar de lados os carboidratos e gorduras, estes os grandes vilões das noites.
A dieta tem um papel fundamental na vida de um atleta ou esportista. É ela que contribui para o alcance de melhores resultados.
São os nutrientes que o indivíduo ingere que proporcionam força, velocidade e resistência, elementos necessários para os treinos. Os nutrientes são o substrato essencial na recuperação muscular e do organismo como um todo.
Pessoas ativas precisam aderir à reeducação alimentar. Alguns alimentos-chave não podem faltar na dieta. A seguir, uma lista dos alimentos que devem estar presentes diariamente na dieta:
Leite e iogurte desnatados: são alimentos ricos em: água, cálcio, proteínas de alta qualidade, vitamina A e D, fósforo, etc. Consuma pelo menos um copo grande de leite ou iogurte pela manhã, e outro à tarde e/ou noite. Acrescente em seus lanches intermediários queijos brancos e requeijão. Lembrando: a gordura do leite é a ruim (saturada), por isso, consuma os laticínios nas versões desnatados/light. Banana: A banana é uma fruta rica em carboidratos, vitaminas do complexo B e potássio. É ótima opção para um lanche rápido. É rica em energia, ainda que não seja muito calórica. Melhor se misturada com algum cereal (aveia, granola, linhaça) e mel! Excelente lanche pré-treino! Peixes: Carne branca, leve e de fácil digestão. Sua gordura é boa (raridade entre os alimentos de origem animal!) e necessária ao organismo. A proteína do peixe é facilmente digerida e utilizada. Caso não consiga consumir porções de peixe pelo menos 3x/semana, suplemente com cápsulas de ômega 3 (óleo de peixe) – 2x/dia. Aveia: Carboidrato de baixo índice glicêmico. Demora mais para virar glicose no sangue e evita acúmulo de gordura. A aveia é rica em energia, fibras, vitaminas e minerais. Com a aveia é possível se enriquecer qualquer preparação e torná-la mais saudável, tais como: bolos, panquecas, omeletes, sopas, etc. Utilize-a na alimentação pré-treino ou antes de dormir para que a energia seja mais prolongada. Azeite de oliva: Rico em gorduras monoinsaturadas, que são aquela gorduras consideradas boas e que não se acumulam como gordura localizada e/ou nas artérias. As gorduras monoinsaturadas fornecem energia, produzem hormônios e não são engordativas. O azeite de oliva também possui vitamina E, um antioxidante poderoso para quem faz atividade física, evitando que as células sejam danificadas. Consuma o azeite de oliva todos os dias na salada do almoço e jantar. Você também pode utilizá-lo sobre o pão ou torradas, na hora do lanche. Peito de frango: Fonte de proteína bem magra, com alto percentual de proteína por porção. O peito de frango é de fácil digestão, rápida absorção, 0% gordura, 0% carboidrato e baixo sódio. Consuma preferencialmente o peito de frango grelhado, ou ao molho de tomate. Evite o peito de frango frito, à parmegiana ou à milanesa. Estas últimas são preparações que “engordam” muito o alimento. Oleaginosas: As gorduras das oleaginosas são boas e raramente se acumulam como gordura localizada, desde que se consuma 1 palma de mão em forma de concha ao dia. As oleaginosas pode ser ingeridas nos lanches pré-treino, antes do dormir. Também podem servir quando bater aquela vontade de comer salgadinhos, lanches industrializados, biscoitos cream-cracker, água e sal, e assim por diante. Misture com: amendoim, amêndoas, castanha de caju, castanha do Pará, macadâmia, avelã e pistache. Batata doce: Rica em fibras e, portanto, sua liberação de energia no sangue é mais lenta do que os outros tipos de batata. Muito usada no meio esportivo. A batata-doce é uma boa estratégia para quem necessita aumentar carboidratos em seus cardápios e não quer ganhar gordura abdominal. A batata-doce também é rica em vitamina A. Consuma-a no pré-treino e/ou antes de dormir. Chá verde: Consuma na forma de infusão ou em cápsulas. O chá verde, além de conter boas doses de cafeína, é um potente antioxidante. Benefícios do chá verde: melhora a concentração, dá mais energia durante os treinos (cafeína) e melhora recuperação. O chá verde evita a depressão do sistema imunológico e danificação de células (antioxidantes). Consuma-o diariamente: 5 xícaras de chá ou 2 cápsulas de 500mg cada. Ovos: Caíram os mitos contra os ovos: não fazem mal à saúde, não engordam e não aumentam o colesterol. A gema possui uma quantidade significativa de colesterol, porém, o que aumenta o nosso colesterol é a gordura saturada. A gema do ovo não possui muita gordura saturada. A clara do ovo é 0% gordura e rica em albumina. A albumina é uma das melhores proteínas da natureza! A gema do ovo também possui muitos nutrientes, inclusive ferro e biotina! Ingira omeletes, ovos cozidos e mexidos, principalmente à noite. A albumina libera aminoácidos no sangue de forma lenta, sendo ótima no horário em que estamos dormindo. REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
Você já ouviu falar no tipo de treinamento Kaatsu Traning?
O Kaatsu Training é uma técnica de exercícios desenvolvida por pesquisadores japoneses - muito utilizada pela população atleta japonesa - também conhecida como treinamento de oclusão, por se caracterizar em um tipo de treinamento que promove uma restrição do fluxo sanguíneo para o membro utilizado (envolvendo a compressão da vasculatura proximal) através da aplicação de um torniquete/manguito ou cinto na área de um membro específico.
O equipamento do Kaatsu Training para provocar redução do fluxo sanguíneo pode ser utilizado tanto no meio aquático quanto terrestre. Há estímulo de hipertrofia mesmo sendo usado em intensidade moderada.
Estudos têm mostrado que as alterações causadas no ganho de força e massa muscular após um período de treinamento com esta técnica são similares ao treinamento de força convencional de alta-intensidade (>80%1RM) (Karabulut ET AL 2009, Kubo ET AL 2006, Takarada 2000).
Diversos estudos apontam que o Kaatsu Training aumenta a secreção de GH (hormônio do crescimento) e a explicação pode residir no restrito acúmulo metabólico dentro dos músculos que provoca uma série de alterações fisiológicas; como consequência, este tipo de treinamento pode promover ganhos de força e hipertrofia.
Por promover resultados interessantes e com baixa intensidade, o Kaatsu Training apresenta-se como uma estratégia alternativa para promover o aumento da força e hipertrofia em diferentes populações tais como: idosos (Takarada et al,2000), reabilitação de lesões musculares e articulares (Kubota et al 2008), ou em pessoas com doenças musculares degenerativas (Gualano et al, 2009), atletas e astronautas.
Pode combinar tanto o treinamento de força ou caminhada, que devem ser executados em intensidade baixa (20 a 50% RM – repetição máxima) e com curtos intervalos de recuperação (aproximadamente 30 segundos), diferentemente do treino convencional para o mesmo objetivo de hipertrofia.
Essa prática pode implicar em riscos e para realizá-la deve haver um curso apropriado para a dosagem correta da pressão que deve ser controlada durante todo o treinamento e para que não ocorra trombose ou algo semelhante. No Brasil, não é comumente conhecida e, portanto, não há praticamente profissional habilitado para aplicar tal técnica, embora seja um campo interessante a ser explorado.
Vídeo do Kaatsu Training no YouTube:

Há alguns anos a musculação tem evoluído com rapidez no Brasil em uma velocidade considerável, é fácil perceber quando olhamos para o mercado dos suplementos e a rápida quantidade e qualidade de laboratórios produzindo suplementação par o Fisiculturismo e outras modalidades esportivas.
Uma nova iniciativa de produção de DVDs de treino de atletas de alto nível no Brasil. A Produtora de vídeo Arttería Filmes aparece como uma pioneira com uma produção em 2011 de quatro DVDs com característica profissional lançando primeiro uma coletânea de atletas treinando antes de participaram do Campeonato Mundial NABBA realizado no Auditório do Anhembi-SP no inicio de junho chamado “TREINANDO PARA O MUNDIAL (R$19,90)”, em seguida lançou o DVD “SHEILA VIEIRA TOTAL (R$ 24,90)” apresentando um treino Hardcore da atleta em grande estilo, para completar uma produção que acabou atraindo praticantes de musculação de todo o país lançou os DVDs de treino dos Mr. Universo NORTOM MURAYAMA (R$ 24,90) e PAULO LIMA (R$14,90). Esta primeira etapa de lançamento inaugura uma pratica antes realizada apenas nos EUA e na Europa e não para por aí.
Produtor e Diretor da Arttería Filmes prometem lançar o DVD de treino de Alex dos Anjos, Campeão Mundial e Marcelo Gimenez fisiculturista que acumula grandes títulos entre ele o de Mr. Santos. O Experimento inicial da Arttería Filmes ( www.artteriafilmes.com.br ) promete ainda maior qualidade e conteúdo nos próximos lançamentos. Os DVDs já lançados podem ser encontrados na loja virtual no site www.artteriafilmes.com.br.
Podemos também colocar no foco da evolução as revistas especializadas no segmento com um volume maior de anunciantes e artigos recentes colocando a disposição dos praticantes informações quentes vindas da comunidade cientifica que se aproximou trazendo sua parcela ímpar de contribuição para o fisiculturismo brasileiro. Os sites especializados com o www.fisiculturismo.com.br são mais uma parte importante desta evolução do fisiculturismo trazendo as noticias full time quase que instantaneamente para os praticantes navegadores da internet.
Importância do rótulo
Os alimentos industrializados são identificados pelo rótulo presente em sua embalagem. O rótulo é responsável por trazer dados importantes do produto ao consumidor como nome, peso, características e data de validade. No entanto, nem sempre as informações presentes são de fácil compreensão. É comum surgirem algumas dúvidas como: quais as informações que devem estar presentes? Qual é a importância de tanta informação no rótulo?
Pois bem, a rotulagem nutricional é indispensável para permitir aos consumidores escolhas alimentares mais saudáveis, pois são elementos essenciais de informação na relação entre produtos e consumidores. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, devem ser declarados na tabela nutricional presente no rótulo, obrigatoriamente, o valor energético e as proporções dos seguintes nutrientes: carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Os outros nutrientes devem ser citados se compuserem do alimento. A tabela nutricional deve informar também a porção equivalente em medida caseira e medida comercial para cada alimento. A partir daí é que se informam as quantidades de cada nutriente.

Nutrientes da tabela em detalhes
Para compreensão do valor nutricional do alimento que você está levando para casa, vamos detalhar algumas características de cada nutriente da tabela nutricional simples:
Valor energético: está relacionado à quantidade de energia que o organismo produzirá a partir dos nutrientes (açúcares, lipídios e proteínas) daquela porção de alimento. Pode ser expresso na unidade de quilojoules (kJ) ou quilocalorias (kcal). Carboidratos: também chamados de hidratos de carbono, glicídios ou açúcares, são um conjunto de substâncias que se tornam a primeira opção do organismo para a produção de energia. Alimentos ricos nestes nutrientes são às massas, tubérculos, cereais, mel e açúcar. Proteínas: são indispensáveis para a construção não só muscular, como de outras estruturas celulares, teciduais e consequentemente dos órgãos, líquidos e outras substâncias do organismo, como anticorpos e hormônios. São encontradas principalmente na soja, feijão e outras leguminosas, leite, carnes e ovos. Gorduras totais: é o conjunto de todas as gorduras (animal e/ou vegetal) presentes no alimento. Desse grupo destaca-se a Gordura saturada, que está presente nos alimentos de origem animal e se consumida em excesso pode trazer sérios problemas como obesidade, arteriosclerose e problemas cardíacos. Existem também em algumas tabelas nutricionais as Gorduras poli-insaturadas, essas são benéficas ao organismo, pois agem contra os radicais livres, evitando possíveis danos celulares e consequentemente prevenindo cânceres, além de aumentar a perda de gordura saturada. As Gorduras poli-insaturadas são encontradas em óleos vegetais e sementes (castanha, amendoim) principalmente. Gordura trans: este tipo de gordura não tem nenhum valor nutricional para o organismo. O ideal seria que fosse evitado o consumo. Ela está presente nos alimentos que contém margarina e gorduras hidrogenadas na composição, como biscoitos, cremes vegetais, sorvetes, frituras e salgadinhos. Fibra alimentar: são carboidratos especiais encontrados em vegetais que facilitam o trânsito intestinal e que dão saciedade. O ideal é aproveitar as funcionalidades deste nutriente para emagrecer e melhorar problemas intestinais (ingerindo concomitantemente água). Colesterol: é um tipo de lipídio que participa da composição de membranas celulares, síntese de hormônios sexuais (testosterona, estrógenos, progesterona, entre outros) e de substâncias do fígado. Apenas alimentos de origem animal possuem colesterol. Sódio: é um mineral que está relacionado com o aumento da pressão arterial. Devem-se evitar alimentos com alto teor deste . Está largamente presente no sal de cozinha, embutidos, salgadinhos, biscoitos e conservas. Esses são os principais nutrientes presentes na tabela nutricional. É importante também verificar a data de validade no rótulo e o estado da embalagem dos alimentos. Na hora das compras, não se esqueça de verificar: você é o que você come.
Referências
STELLA, Roberta. Rótulo - A Identidade do Alimento. Disponível em: . Acesso em: 07 jan. 2012.
Lima A, Guerra NB, Lira BF. Evolução da legislação brasileira sobre rotulagem de alimentos e bebidas embalados, e sua função educativa para promoção da saúde. Rev Hig Alim. 2003; 17(110): 12–7.
Canada National Institute of Nutrition. Nutrition labelling: perceptions and preferences of Canadians. Ottawa, ON: NIN; 1999.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Você sabe o que está comendo? Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2012.
Na edição de de setembro de 2011 de nossa revista online, publicamos uma matéria sobre o suplemento alimentar Carnivor (Carnivor - Proteína Isolada e Hidrolisada da Carne Bovina).
Desde então estávamos ansiosos para colocar a mão nesse suplemento protéico que promete revolucionar o mercado.
Naquela matéria foram apontadas como principais vantagens da Carnivor:
Grande quantidade de proteína animal sem gordura; Mais de 350% de proteína por grama em comparação com um bife de carne; Mais concentrada que a Whey Protein Isolate (Proteína do Soro do Leite Isolada); Tecnologia de retenção de nitrogênio (GKG - Glutamina Alfacetoglutarato, o OKG - Ornitina Alfacetoglutarato, o AKG - Alfacetoglutarato - e o KIC - Alfacetoisocaproato) para evitar que os aminoácidos não sejam usados para a construção muscular; Altos níveis de creatina; Possui BCAAs; Alternativa para intolerantes à lactose; Não causa acne como a Whey Protein. Os argumentos para experimentar a Carnivor são tentadores. Tivemos a oportunidade de experimentar a Carnivor no sabor Blue Raspberry (Framboesa).
O que mais nos intrigava na Carnivor era o seu sabor. Quem já comeu aqueles Bastões de Carne Seca (Beef Jerky Stick), muito comuns nos supermercados norte-americanos, sabe o quanto são ruins de gosto.

Lógico que gosto é uma questão subjetiva, mas pelo visto esses produtos não fizeram sucesso no Brasil, uma vez que há alguns anos estavam também disponíveis nos supermercados tupiniquins e hoje não são mais facilmente encontrados. Será que o gosto é mesmo ruim?
Ainda que o gosto fosse aceitável, o cheiro não era nada agradável. Dava até ânsia de vômito. Gosto ruim, cheiro pior. Resultado: fracasso no mercado brasileiro.
Pois bem, se o Bastões de Carne Seca tinham gosto horripilante e cheiro de carniça, o que se poderia esperar da Carnivor?
Carne bovina em pó? Será que cheira bem? Será que é palatável?
Acredite se quiser, o cheiro e o sabor da Carnivor são muito bons. No rótulo consta o sabor como framboesa, mas achamos que está mais para o nosso tutti-frutti.
Quem já tem mais de duas décadas de vida deve se lembrar do chiclete de bola Ping-Pong de tutti-frutti.

É isso! A Carnivor de Blue Raspberry tem cheiro e sabor de tutti-frutti.
É cheirosa e gostosa, porém, pode ser um pouco enjoativa para o consumo diário. Quem gostava do Ping-Pong de tutti-frutti vai adorar.
Todavia, para conseguir esse sabor e cheiro gostosos numa carne bovina em pó, a MuscleMeds abusou da química.
A cor da proteína é extremamente artificial, um azulão de agradar qualquer criança. Acredite, depois de usar a Carnivor até as suas fezes vão ficar com a coloração azulada.
Seu shaker de proteína e qualquer outra coisa onde for derramada a Carnivor misturada com água ficarão manchados de azulão.
Esse é o preço que se paga para ter um sabor palatável e um cheiro gostoso numa proteína em carne em pó, ao menos por enquanto.
Nosso maior medo em relação à Carnivor foi superado: ela pode ser consumida sem que se torça o nariz. E quem curte tutti-frutti vai adorar consumi-la diariamente. Parece chiclete de bola!
A proposta da Carnivor é muito interessante. Para quem tem problemas com leite e com a Whey Protein, a Carnivor é uma boa alternativa.
Quem não suporta comer carne vermelha também pode se valer da Carnivor para ingerir os aminoácidos da carne bovina.
E quem acha que a Whey Protein está causando problemas com acne pode testar a Carnivor.
O ideal seria que a Carnivor fosse consumida juntamente com a Whey Protein (para quem consome mais de uma dose de Whey por dia), a fim de variar o perfil de aminoácidos e sua fonte.
Consulte seu nutricionista e saiba o que é melhor para a sua dieta.
A mais recente inovação do criador do Spinning Johnny G, o KRANKcycle é um equipamento de ciclismo operado com as mãos, com braços que funcionam de forma independente.
Este equipamento proporciona o treinamento cardiovascular e o fortalecimento da parte superior do corpo.
Outros benefícios promovidos estão a correção de desequilíbrios musculares e melhora a postura. Com a maioria dos equipamentos cardiovasculares de fitness sendo predominantemente concebida para a parte inferior do corpo, o KRANKcycle é uma ferramenta para o “cross-training” indicado para usuários avançados, pessoas com lesões nas pernas ou joelhos, aqueles que estão com sobrepeso, grávidas, bem como a população da terceira idade.
O KRANKcycle da Matrix Fitness Systems, permite tanto movimentos para frente como para trás na posição sentada. Isso elimina a necessidade de usuários ficarem de costas para instrutores quando se exercitando em sentido inverso.
O banco possui formato ergonômico permite que os usuários se posicionem de forma mais confortável durante exercício. Seu desenho cônico ainda torna possível que usuários realizem flexões dos joelhos e agachamentos enquanto se exercitam em pé.
O banco também pode ser facilmente removido para acesso de cadeirantes, tornando possível para todos usuários trabalhar lado-a-lado nas aulas de Kranking.
Vídeo demonstrativo do equipamento:

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O treinamento físico implica em estresse fisiológico, que provoca adaptações funcionais no músculo para resistir a tal estresse. Por outro lado, o processo inverso, ou seja, o destreinamento gera a reversão total ou parcial das adaptações funcionais alcançadas em treinamento.
Os motivos para o destreinamento podem ser causados por interrupção espontânea, ou presença de lesão, passível ou não de imobilização.
Com essas ocorrências haverá reduções nas adaptações funcionais e morfológicas.
Adaptações funcionais são àquelas ocorridas no desempenho entre as quais podemos citar o aumento da força muscular e suas diversas manifestações (força máxima, força de resistência e força rápida ou explosiva) como sendo as principais alterações funcionais.
As adaptações morfológicas referem-se àquelas ocorridas em nível estrutural. A principal alteração morfológica observada em decorrência da pratica da musculação é a hipertrofia muscular, ou seja, o aumento da secção transversa das fibras musculares.
A hipertrofia pode ocorrer de duas maneiras:
Hipertrofia sarcoplasmática ou aguda é enfatizado quando o treino conta com alto número de repetições com baixa carga e intervalos pequenos de descanso entre as séries (sobrecarga metabólica).
Hipertrofia miofibrilar ou crônica ocorre quando há freqüência de treino regular, priorizando o componente tensional de sobrecarga (cargas mais elevadas, menor número de repetições e maior tempo de descanso).
Outros prejuízos causados pelo destreinamento que podemos observar é a redução da densidade mineral óssea (DMO) adquirida com um programa de treinamento.
Em muitas situações em que ocorre ausência de carga ou destreinamento (intervalos regulares, repouso ou inatividade), o treinamento de força pode ser um importante interventor para melhorar o estado fisiológico e a proteção contra a perda mineral óssea.
Estudos mostram que a hipertrofia miofibrilar ou crônica pode resistir mais a períodos de destreinamento, quando comparados a hipertrofia sarcoplasmática ou aguda.
Portanto, para quem for se ausentar dos treinos procure enfatizar o componente tensional de sobrecarga (cargas mais elevadas, utilizar menor número de repetições e intervalos de descanso maiores).
Referências bibliográficas
TEIXEIRA, C.V.L.S.; GUEDES JR. D.P. Musculação: perguntas e respostas: as 50 duvidas mais freqüentes nas academias. São Paulo: Phorte Editora, 2010.
KRAEMER, S.J.; FLECK, S.J. Fundamentos do Treinamento de Força. 3ª Ed. Editora Artmed, 2006.
BRENTANO, M. A.; SANTI, T. Características funcionais e fisiológicas do destreinamento: força e morfologia muscular. Revista brasileira de fisiologia do exercício. vol. 8, n. 3, p. 152, Atlântica editora. 2009.
Esteroides anabólicos são drogas inofensivas ou perigosas?
Nós que somos do meio da musculação há alguns anos estamos acostumados a ver o terrorismo e o sensacionalismo idiota que a mídia faz ao tratar do assunto esteroides anabólicos sintéticos.
Repórteres totalmente desavisados e sem nenhuma ética não fazem a devida pesquisa sobre os esteroides anabólicos e produzem matérias visando a ganhar dinheiro fácil.
Matérias sensacionalistas e sem fundamento algum vendem, mas desinformam, ao invés de informar.
Antes de dar início a esta matéria, gostaria de deixar BEM CLARO aos patetas puristas e retrógrados de plantão que assim como na escola se fala de AIDS, sexo, e doenças sexualmente transmissíveis, preferimos falar abertamente sobre o assunto esteroides anabólicos sintéticos.
Nossa intenção é INFORMAR as pessoas, e não estimular o uso de nenhum medicamento. Preferimos tratar do assunto abertamente e informativamente, a fim de esclarecer bizarrices que saem nos noticiários a todo momento.
Pessoas desinformadas terminam com cistos, embolias, gangrenas ou qualquer outro problema por falta de correta informação!
Como diz o grande professor Waldemar Guimarães: “a droga mais perniciosa e mortal é a IGNORÂNCIA!”.
Os esteroides anabólicos são hormônios naturalmente produzidos pelo testículo, nos homens, e pelo ovário, nas mulheres, por intermédio de suas glândulas endócrinas sexuais.
Esses hormônios são os principais responsáveis pelas mudanças ocorridas no corpo humano durante a adolescência. Também são os responsáveis pela reprodução.
O precursor da testosterona é o colesterol. Daí surge o termo esteroide. Refere-se à estrutura química dos hormônios fabricados a partir dessa gordura.
O termo anabólico ou anabolizante refere-se a tudo o que estiver relacionado à construção das células. O aumento da massa muscular é um exemplo.
Voltando à mídia terrorista e desinformante, a ignorância sobre o esteroides anabólicos é tamanha que não causaria estranheza a seguinte matéria: “Fisiculturista morre atropelado por um ônibus! Mais uma vítima dos ASTERÓIDES BOLIZANTES!!!”.
E isso não é o pior. Médicos desavisados e totalmente mal-informados (ressalva feita aos médicos estudiosos da área e com compromisso com a verdade) aparecem nas reportagens para meter o pau em uma droga cujo funcionamento não conhecem, ou sobre a qual nunca pesquisaram. É muito mais fácil execrar um medicamento pouco conhecido do que explicar seu modo de ação, posologia adequada, benefícios e efeitos colaterais.
Quase todos os estudos realizados com esteroides anabólicos valeram-se de ratos maratonistas. Esses ratos levam choques no corpo para subir uma escada com peso no rabo e a eles são administradas doses absurdas de hormônio.
Ademais, os "cientistas detentores do conhecimento" não atendem a medidas profiláticas exigidas por esse tipo de medicamento para correta utilização. Logo, as conclusões dos estudos são deturpadas pela forma como são conduzidos. Portanto, INCONCLUSIVOS os estudos!
Infelizmente, na realidade, a maioria dos médicos e profissionais da saúde do Brasil não estão interessados em descobrir como os anabolizantes esteroides funcionam.
Tudo o que estiver relacionado a esteroides anabolizantes e que não um efeito colateral é considerado como mentira, papo de vendedor de mercado negro.
É gozado encontrar puristas sádicos que ecoam levar uma vida totalmente "ao natural".
Cuidado: vida natural nos dias de hoje é praticamente IMPOSSÍVEL. Será que eles conseguiram voltar à era primitiva?
Atualmente, com o avanço humano conquistado em milhares de anos, não se pode mais viver num mundo fantasioso de "naturista".
De acordo com o livro Guerra Metabólica do professor Waldemar Guimarães, existem estudos onde o surgimento de câncer foi relacionado ao uso do papel higiênico.
Há estudos que culpam o papel higiênico pelo surgimento de hemorróidas. Resumindo: limpe sua bunda com água depois de fazer suas necessidades.
Para o pavor dos "naturistas", hoje vivemos à base de alimentos processados, enlatados, agrotóxicos nas frutas, gorduras trans e uma série de coisas que destroem e produzem doenças ao ser humano!
Pare de se gabar alardeando que pratica uma vida 100% saudável. Pare de cornetear o fisiculturista ou atleta de alto nível pelo uso responsável de farmacológicos para melhora da performance.
Reveja seus atos e sua filosofia de vida: não coma mais alimentos processados, não coma frutas, não limpe a bunda co papel e viva da luz.
Afinal, está na moda a tal da dieta da luz, boa sorte para vocês!
A automedicação é um mal que aflige o mundo inteiro. Muitas pessoas se dão muito mal por conta disso, mas a mídia ou o governo não fazem campanha maciça contra a automedicação.
Por outro lado, contra o coitado do esteroide anabolizante, apontam-se todas as armas.
Quer algo mais agressivo ao organismo do que a pílula do dia seguinte?!
Qualquer tonto vai à farmácia e compra essa poderosa droga. Ninguém fala nada.
É cômico notar que, normalmente, as figuras que metem o pau nos esteroides anabólicos estão obesas, fazendo a dieta do palhaço (comendo Fast-Food diariamente), enchendo o rabo de cachaça, cheirando pó e tomando balinhas nas noitadas. Isso sem mencionar o cigarrinho, que está na moda.
Alguns médicos que metem o pau nos anabolizantes trabalham em seus consultórios com o mação de cigarro no bolso frontal do jaleco, exibindo seus bigodes amarelos. E um "profissional" desse naipe tem moral para falar de SAÚDE?! Quer cuidar dos outros sem cuidar de si próprio?! PATÉTICO!!!
É crescente o número de adolescentes e crianças usuários de LSD, êxtase, maconha, ÁLCOOL e muitas outras drogas.
Esse mal passa praticamente desapercebido pela mídia, que quase nem comenta sobre isso!
Lembre-se, a indústria do Álcool e do Cigarro são as que mais pagam impostos neste país! Por isso, drogas como álcool e cigarro não podem mesmo ser atacadas maciçamente, mesmo sendo muito mais nocivas aos seus consumidores e aos que estão perto.
Inocente são vitimados no trânsito por conta do álcool. Os pulmões dos fumantes passivos sofrem estragos piores do que aqueles sofridos pelos próprios fumantes.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 5 MILHÕES de pessoas no mundo morrem vítimas do cigarrinho da moda.
O número de usuários é cada vez mais maior. Para piorar, os jumentos que "experimentam" são cada vez mais novos. A média gira em torno de 12/13 anos.
Se o número de fumantes continuar crescente, em 2020 terá DOBRADO o número de vítimas fatais do cigarro, isso mesmo DOBRAR. Mais de 10 milhões de pessoas morrendo vítimas dessa merda, sem contar as pessoas que sofrem com problemas pulmonais por estarem perto dessas figuras.
No Brasil, os órgãos da saúde constataram que um brasileiro morre a cada cinco minutos em razão do fumo. Os companheiros vêem isso com freqüência na mídia? NÃO!
Fico indignado como a maioria desses burrinhos do sherek. Fumam em qualquer lugar. Não se importam com quem está perto. Fumam em lugares fechados ou proibidos e com CRIANÇAS por perto. Somos obrigados a inalar a fumaça dessa bosta e ser vítimas do vício dos outros.
É nojento ir a uma festa e de lá sair com um cheiro HORRIVEL, tanto no cabelo quanto nas roupas. Tudo por causa de vício dos outros! O que dizer sobre isso!?
Está provado que o uso do cigarro NÃO traz benefício algum à saúde de seu usuário. Malefícios e doenças gravíssimas são constatadas e descobertas a cada dia.
Raios! Por que esse lixo é vendido livremente? Às vezes concluo que o humano é uma anta mesmo.
Abaixo apresento a composição do cigarrinho da moda, para os menos avisados:
Acetaldeído: Produto derivado do etanol que é responsável pela ressaca.
Metanol: Álcool metílico usado como combustível de foguetes e automóveis.
Acetona: Solvente inflamável.
Benzopireno: Substância cancerígena que facilita a combustão do papel que envolve o fumo.
Monóxido de carbono: Gás inflamável, inodoro e muito perigoso devido à sua grande toxicidade. Forma com a hemoglobina do sangue um composto mais estável do que ela e o oxigênio, podendo levar à morte por asfixia.
Acido cianídrico: Cianeto hidrogenado extremamente venenoso. Pode matar por sufocamento.
Butano: Gás incolor, inodoro e altamente inflamável.
Naftalina: Antitraça!?!? E ainda tem asno que usa essa merda!
Acroleína: Composto que possui odor e sabor amargo obtido pela desidratação da glicerina por bactérias.
DDT: Agrotóxico, nem preciso falar mais nada!
Nicotina: Alcalóide usado como herbicida e inseticida com cheiro desagradável e é altamente venenoso.
Alcatrão: Resíduo tóxico cancerígeno que colabora com o vício do mesmo e obstrui as vias respiratórias.
Dietilnitrosamina: Composto que causa LESÃO HEPÁTICA GRAVE.
Níquel: Armazena-se no fígado, rins, coração, pulmões, ossos e dentes. Resulta em gangrena dos pés e causa danos ao miocárdio.
Amoníaco: Compenente químico usado em produtos de limpeza.
Fenol: Ácido carbólico corrosivo e irritante das membranas mucosas. Afeta severamente o SNC, fígado e rins.
Pireno: Hidrocarboneto aromático cancerígeno.
Arsênico: Composto extremamente tóxico.
Metais pesados: Chumbo e cádmio. Causam perda da capacidade ventilatória dos pulmões, além de dispnéia, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, problemas de próstata, rins e estômago.
Polônio: Elemento altamente radioativo e tóxico. Seu manuseio requer utilização de equipamento especial, próprio de procedimentos restritivos.
Não é muito inteligente usar essa porcaria. Enxerguem isso! Isso é muito grave! No entanto, é deixado de lado em favor de matérias sensacionalistas contra os anabolizantes esteroides, porque meter o pau neles dá retorno financeiro.
É curioso que as ditas "autoridades da saúde" abominam o uso dos esteroides anabolizantes sintéticos mas receitam aos montes ansiolíticos, calmantes, hormônios da tireóide para emagrecimento, rimonabants da vida, remédios para dor de cabeça, aspirinas e anticoncepcionais.
Anticoncepcional nada mais é que um esteroide sintético. A automedicação com anticoncepcionais pode ser até mais nociva que aquela com esteroides anabolizantes.
Se você tomar uma aspirina, poderá ter seu problema sanado. Ao tomar três, provavelmente passará mal. E se tomar uma caixa inteira?
Se você tomar uma caixa inteira de aspirina você MORRE, isso mesmo, você MORRE!
Mais de 400 mil crianças morrem por ano vítimas de superdosagem de aspirina ao redor do mundo.
Alguém fala disso ou faz campanha contra? Aspirina é um medicamento que nem de receita precisa para ser vendido. Isso também não se vê no noticiário, pois não chama atenção nas manchetes!
Muitas vezes quem critica os anabolizantes esteroides é contraditório e parece ser imbecil. Como se pode penalizar as drogas anabolizantes esteroides e ser favorável às cirurgias "estéticas" e seus possíveis efeitos colaterais?!?!
Estão na moda lipos (lipoaspiração), silicones (implantes mamários com silicone adulterado estão atormentando inúmeras mulheres) e cirurgias estéticas no corpo todo. Nada mais são do que intervenções cirúrgicas com propósito estético, em busca do belo, sem fins terapêuticos.
Arrisca-se a saúde (todo procedimento cirúrgico envolve riscos, até de morte) em prol da beleza!
Qual a diferença no comportamento dessas pessoas que se arriscam em procedimentos cirúrgicos e no comportamento de usuários de esteroides anabólicos sintéticos? Ambos os comportamentos buscam a modificação do corpo em prol da beleza? NENHUMA diferença!!!
Talvez até exista: a maioria dos atletas e pessoas de academia que usam responsavelmente anabolizantes esteroides com prescrição médica não são adolescentes oligofrênicos imediatistas.
Esses inconsequentes querem tudo na hora e de mão beijada, sentados com seus bundões na cadeira, esperando milagres, como o do aparelho do choquinho.
A maioria dos sedentários come junk foods da vida e acha que a solução para os problema é a faca do centro cirúrgico!
Atletas e pessoas de academia ralam o rabo na academia e fazem dieta de verdade!!!!
A diferença entre remédio e veneno é a DOSE. Onde estão as ditas autoridades no assunto que ainda não entenderam isso?
A ciência ainda engatinha quando o assunto são esteroides anabólicos. Os fatos empíricos deveriam ter mais relevância nos estudos.
Quase todos os estudos publicados até hoje com anabolizantes esteroides são feitos em ratos de laboratório.
O dito "cientista frangolino" enche o cú do rato de durateston e faz testes sem tomar nenhuma medida paleativa, usando o bicho como se fosse uma bomba química, sem nenhum critério.
Repito, INCONCLUSIVOS tais estudos! Como é que se constata que os anabolizantes esteroides matam? Seria o mesmo que descobrir que água mata afogado.
Parem para pensar: What the fuck is this?! Esteroides anabólicos são MEDICAMENTOS e podem matar sim.
Isso é mais do que óbvio. No entanto, a coisa não é assim esse mundo de caos e horror do jeito que todo mundo acha!
Se fosse mesmo assim, os esteroides anabólicos já teriam sido banidos há anos.
Dizia a "ciência" que os esteroides anabólicos sintéticos não funcionavam para a melhora da aptidão física e aumento da massa muscular, o que é uma tremenda baboseira, BULLSHIT.
E essa mesma "ciência" revisou seus conceitos e hoje atesta a eficácia dos esteroides anabólicos no aumento de massa muscular!
Comprovou-se aquilo que os atletas já sabiam há mais de 30 anos! Extremistas presos à ciência do tipo "Tá publicado aonde? Se não estiver, eu não acredito!", sejam mais humildes e dêem a devida atenção aos fatos empíricos. Aprendam com os fisiculturistas e atletas experientes, pois a verdade de hoje pode ser a mentira de amanhã.
A "ciência" comprovou há pouco aquilo que nós já sabíamos desde a década de 60. E não apenas no que tange a anabolizantes esteroides, mas também quanto a treinos, dietas e muito mais.
"Ciência constata que os esteroides podem matar" kkkkkkkkkkk
Isso é OBVIO, esteroides são medicamentos. Como qualquer outro medicamento, se usados da maneira errada, é mais do que óbvio que podem matar. Até água mata!!
Muitas vezes vemos repórteres e editores despreparados para lidar com esteroides anabolizantes. Publicam matérias na mídia metendo o pau nos esteroides quando, na realidade, os verdadeiros culpados são os usuários.
São vítimas de sua própria ignorância. Prejudicam-se e até morrem por falta de informação, que é sonegada pela mídia.
Ilustre-se pelo seguinte caso: o asno Joãozinho sem noção injeta 4 ml (dose absurda) de testoterona em suspensão NA VEIA, sem saber que se trata de um medicamento INTRAMUSCULAR.
4ml NA VEIA e ainda não quer morrer?!?!
Desculpem-me: vão pros quintos dos inferno a mídia (que não fala isso na matéria) e esses cabeçudos (sem noção)!
E o culpado da morte dessa ameba é o esteroide anabólico?! Façam-me o favor!!!!
Anabolizantes esteroides só devem ser prescritos por um MÉDICO ESPORTIVO CAPACITADO. Devem ser realizados exames antes, durante e depois de um ciclo "seguro" com esteroides.
Gurus traficantes não podem prescrever anabolizantes, só estão preocupados com o seu lucro. Querem vender as drogas sem ter nenhum cuidado com o usuário!!
Não procure médicos sem especialização no assunto. Verifique se ao menos eles são ativos, se TREINAM, pois, os demais perderam o fio da meada já faz tempo, não estão preparados para lidar com esteroides anabólicos.
Aí o Huguinho fala: "com médico é caro, pego umas duras (durateston) ali com o tripa seca (traficante e criminoso) e já é!".
Huguinho, meu caro amigo árabe terrorista suicida, você sabe quanto está a sua contagem hormonal endógena de testosterona para saber a dose de substância exógena que você deve aplicar?
Você sabe a quantas anda a sua saúde? Faz exames periódicos? E se você já estiver com algum problema? Aí se você se fode a culpada será a Dura?
Vários exames devem ser feitos antes de se valer de esteroides anabólicos como recursos ergogênicos. É a SUA saúde que está em risco pelo uso de medicamentos! SEJA RESPONSÁVEL!
Exames como Colesterol HDL/LDL, Triglicerídeos TGO, TGP, HMG, Estradiol, Testosterona Livre e total FSH, dentre outros, DEVEM ser feitos com freqüência!
Caso tenha plano de saúde, você pode realizar esses exames sem custo adicional. Deixe de ser vagabundo e preguiçoso!
Vamos ser ainda mais prudentes: lá em cima o brilhante Huguinho Trocatapa achou que comprando anabolizante esteroide com o nosso amigo Seu Madruga (o Tripa Seca, criminoso e traficante) saira mais em conta do que indo ao médico e comprando na farmácia.
Façamos as contas! Num ciclo de dura, o cabeça vai usar 20 duras a 15 contos cada. Quanto dá no total? Deixe-me exercitar minha cabeça de marombeiro burro, como a mídia gosta de tachar. Ahh, já sei. Isso dá uns 300 paus. Mais o tamoxifeno. Huguinho teria que usar 20mg/dia. Some-se mais uns R$60,00, portanto, R$360,00 no total, e totalmente na surdina!
Se o plano de saúde não pagar a consulta com o médico endocrinologista esportivo, Huguinho teria que pagar R$150,00. Os exames ficam todos na faixa, porque Huguinho é trabalhador e tem convênio (e isso pelo menos o bendito cobre!). Com as receitas em mãos, Huguinho vai na farmácia e compra as duras por R$6,00 cada! Isso dá R$120,00!!! R$150,00 + R$120,00 = R$280,00 + R$60,00 do tamoxifeno é igual a R$340,00!!!
PUTZGRILA MAN, saiu 20 paus mais barato, com a droga em 100% de certeza de ser verdadeira (sem risco de ser a falsificada do traficante) e com a saúde sendo preservada por um médico capacitado!
Será mesmo mais barato e mais fácil comprar droga de traficante?
Sejamos inteligentes e analisemos: a maioria da população é MUITO menos saudável que a maioria dos atletas usuários de esteroides anabolizantes. Por quê?
Os atletas de competição NÃO fumam, NÃO cheiram, NÃO BEBEM, NÃO tomam balinhas nas raves. E mais, não estão na BALADA de quarta-feira a domingo, dormindo ao amanhecer (4 da manhã? 6 da manhã? after party?) ao indo trabalhar sem dormir. Isso é saúde?
E são essas figuras que são aceitas pela sociedade como os malhadores da saúde, enquanto os fisiculturistas e pessoas que simplesmente querem TREINAR SÉRIO são tachadas como antissociais, bitoladas e doentes! SHOW DE BOLA NÃO?
DJs e outros malucos por essas merdas de baladas e raves cheiram ANESTÉSICO DE CAVALO para ficar 3 dias acordados "curtindo" as raves da vida.
TODAS essas figuras com as quais me deparo são cretinas a ponto de dizer que treinam pela saúde e que condenam quem treina sério e faz uso de esteroides anabolizantes!
GO TO HELL MOTHERFUCKERS!
Há mais uma diferença: os usuários responsáveis de esteroides CICLAM o uso do medicamento. Utilizam os anabolizantes por NO MÁXIMO 4 a 8 semanas. Param por um período para a restauração do metabolismo, enquanto que os figuraças da saúde enchem a cara, fumam e fazem suas peripécias O ANO INTEIRO, sem intervalo!!!!
Em todo lugar que se vá é comum o consumo de bebidas alcoólicas. O álcool é uma DROGA socialmente aceita por todos. Seu consumo é normalmente incentivado por pais, tios e familiares, logo cedo. Propagandas de bebidas alcoólicas são exibidas em horário nobre na TV (experimenta!, loira gelada, keep walking, desce redondo, etc.)
Ninguém se preocupa como o fato de que o álcool pode causar diversas doenças no fígado, sistema digestivo, coração, cérebro, sistema hormonal e sanguíneo, deficiências vitamínicas, dentre outros malefícios?
Alguns estudo clínicos apontam que o fígado leva cerca de 6 a 8 horas para assimilar e eliminar completamente o álcool do organismo.
Imagine a lesão que seu fígado terá ao lutar contra esse veneno socialmente aceito no seu corpo?
A situação é ainda mais grave. A maioria dessas pessoas que enchem a cara fica horas sem comer e sem dormir. No dia seguinte, normalmente são mais horas e horas sem comer. Isso destrói a saúde do infeliz. Não preciso falar mais nada, não é mesmo?
A mídia e a comunidade médica colocaram os esteroides anabólicos androgênicos numa posição em que eles não deveriam estar: no ostracismo.
Intitulam os usuários como monstros da bigorexia, suicidas e irresponsáveis. Isso decorre de pura ignorância e mediocridade. Enquanto isso, os ESTEROIDES anticoncepcionais femininos são tratados com animação e normalidade.
Esses hormônios anticoncepcionais são usados até por vaidade, inclusive para tratamento de acne. Isso não é ruim, mas por que os esteroides anabólicos não são vistos da mesma forma?!
Ahh, porque esteroides anabólicos fazem mal. Pois é, anticoncepcionais TAMBÉM. AMBOS, se utilizados da maneira INCORRETA, podem causar danos irreversíveis a saúde.
Dêem uma olhada nesse possível diálogo sobre os dois tipos de hormônios na visão do respeitado Dr. Gabriel Coelho.
- AH! MAS ANABOLIZANTE CAUSA UM MONTE DE DOENÇA E PROBLEMA DE SAÚDE!
 
- AH! MAS ANTICONCEPCIONAL TAMBÉM!
- AH! MAS SÃO POUQUISSIMAS MULHERES QUE TEM PROBLEMAS GRAVES!
- POIS É TAMBÉM SÂO POUQUISSIMOS OS HOMENS QUE TEM PROBLEMAS COM ANABOLIZANTES SINTÉTICOS.
- É NADA, QUASE TODO HOMEM FICA BROXA, PELE FEIA, AGRESSIVO.
- PRIMEIRO QUE ISSO É MENTIRA, SEGUNDO QUE DO OUTRO LADO, QUASE TODA MULHER TEM RETENÇÃO DE LIQUIDOS, ALTERAÇÃO DE HUMOR, PERDE A FERTILIDADE DEPOIS DE PARAR...
- UMA AMIGA MINHA TOMA ANTICONCEPCIONAL HÁ 10 ANOS E NUNCA TEVE PROBLEMAS.
- UM AMIGO MEU TOMA ESTEROIDES SINTÉTICOS HÁ 20 ANOS E NUNCA TEVE PROBLEMAS TAMBEM! QUE COISA NÃO... ESSA TAL DE INDIVIDUALIDADE...
- É, MAS ANABOLIZANTE CAUSA CANCER.
- RARÍSSIMAMENTE, E QUASE SEMPRE POR DOSE ERRADA OU PRÉ-DISPOSIÇÃO, HORMONIO FEMININO TAMBEM AUMENTA A PROPENSÃO DE CANCER!
- AH! ANABOLIZANTE AUMENTA COLESTEROL, DA PROBLEMA DE CORAÇÃO, PODE CAUSAR ENFARTE.
- ANTICONCEPCIONAL CAUSA PROBLEMA CIRCULATÓRIO, VARIZES, FRAGILIDADE CAPILAR, QUE PODE RESULTAR EM TROMBOEMBOLISMO E AVC... É “POSSIVEL ENFARTE” VERSUS “POSSIVEL DERRAME”!
E POR AI VAI!
É muito engraçado: uma menina que quer tratar espinhas POR VAIDADE pode comprar livremente na farmácia uns hormônios anticoncepcionais, enquanto que homens que querem fazer uso de testosterona, POR VAIDADE TAMBÉM, têm que ir ao médico, fazer exames e pegar duas vias de uma receita prescrita por um médico ou dentista devidamente registrado em seu conselho profissional.
Perfeitamente aceitável o controle sobre medicamentos, mas se os anticoncepcionais TAMBÉM são esteroides e se utilizados da maneira incorreta podem causar efeitos deletérios a saúde, POR QUE eles não precisam ser controlados? Só os esteroides anabólicos merecem controle?
Abaixo estão enumerados alguns dos possíveis efeitos colaterais da MÁ utilização de esteroides anticoncepcionais:
- Alterações do sistema endócrino
- Aumento do risco de alguns tipos de câncer, especialmente em usuárias jovens
- Maior propensão a engordar
- Retenção de líquidos
- Distúrbios circulatórios (sendo varizes o mais simples)
- Náuseas
- Dores de cabeça
- Dores nos seios
- Sangramentos vaginais irregulares
- Depressão
- Queda de libído
- Deficiência na fertilidade após descontinuidade no uso
- Pode agravar tumores não reprodutivos, como tumor de fígado
Anote-se que esses são os possíveis efeitos colaterais decorrentes do uso adequado (dose recomendade) de contraceptivos ATUAIS, em cujas pesquisas de desenvolvimento com humanos foram investidos MILHÕES DE DÓLARES.
Quanto aos anabolizantes esteroides, praticamente não há investimentos em pesquisas em humanos por uma imbecilidade de repressão do tal "conselho de ética" que prima por direitos humanos, os mesmos que autorizam os estudos com anticoncepcionais. Isso não soa, no mínimo, como incoerente e contraditório?
Em nossos dias, os hormônios femininos não são usados SOMENTE para evitar a gestação. Descobriu-se que esses hormônios, como qualquer hormônio, possuem propriedades poderosas, agindo sobre diversos aspectos.
O esteroide anticoncepcional (ou pílula anticoncepcional) tem sido recomendada para:
- Tratamento de acne
- Prevenção contra endometriose e seu tratamento
- Suspensão voluntária da menstruação
- Controle de cólicas menstruais
- Tratamento de policistos ovarianos
O uso do anticoncepcional chega a ser BANAL e muitas vezes LEVIANO!
E os efeitos colaterais?
Ahh... os benefícios os superam!
Toda mulher pode testar. Se ela experimentar algum efeito colateral do esteroide anticoncepcional que a prejudique muito, basta suspender o uso. Simples assim. Dificilmente ela vai ter uma seqüela permanente usando as doses adequadas!
Honestamente, admiro essa forma livre de se usar os hormônios femininos.
Mas POR QUE o tratamento dado aos esteroides anabolizantes sintéticos não é o mesmo? Os benefícios TAMBÉM superam os efeitos colaterais, e em muito!?!?
Gozado é ver que os mesmos médicos que na mídia falam mal dos esteroides anabolizantes transam tranquilamente com suas digníssimas esposas entupidas de ESTEROIDES para não engravidar. Contraditório, não é?
Em alguns países, principalmente na Europa, os esteroides anabólicos deixaram de ser um vilão para serem receitados como medida anticoncepcional para homens.
Essa medida permite a diminuição do uso contínuo de esteroides pelas parceiras, o que diminui o risco de efeitos colaterais e possíveis problemas para ambos os lados.
Quer coisa melhor do que ganhar um pequeno volume muscular, densidade, definição e ainda ter a libido jogada lá em cima e poder transar sem risco de engravidar a parceira?
Mentes fechadas e hipócritas estão perdendo espaço a cada dia para o compromisso com a verdade dos fatos.
Sob a ótica esportiva, pergunto aos digníssimos amigos leitores: por que os homens que usam esteroides anabolizantes sintéticos para alterar resultados numa competição são penalizados e condenados severamente e as mulheres não?
Como assim Raffa? Se uma mulher entra numa competição em pleno período de menstruação, ela estará num período onde naturalmente ficará com dores, cólica e irritação.
Simples de se resolver: ela vai na sua mochila e usa esteroides femininos sintéticos e INTERROMPE a menstruação, o que não afetará seu desempenho.
Isso é DOPING ESPORTIVO (pelo conceito amplo), pois, o resultado seria outro se ela não utilizasse esse recurso.
Ocorre que pelas regras atuais isso NÃO é doping galera, acreditem, NÃO É DOPING, para mulheres não.
Só pode ser um o motivo: TERRORISMO sem cabimento. Terror instaurado em décadas de repressão e que persiste até os dias de hoje, enquanto muitas outras coisas sombrias comem soltas nas competições!
Peça para um químico comparar as substâncias (esteroides anticoncepcionais versus esteroides anabólicos). Ele colocará TODAS, exatamente, na mesma categoria. Vai dizer que a diferença entre elas é mínima! Até um leigo consegue ver a semelhança. Como uma imagem vale mais que mil palavras: OBSERVEM!

Diferença básica: lugar da Hidroxila! QUE DIFERENÇA HEIN!?
Percebam que existem drogas muito mais graves que os anabolizantes esteroides e drogas extremamente semelhantes (esteroides anticoncepcionais), mas ninguém se dá ao luxo de falar mal ou salientar os efeitos colaterais.
É preciso deixar claro que somos, SIM, CONTRA o uso indiscriminado dos esteroides e da automedicação, seja ela qual for.
Caso você esteja definitivamente decidido quanto ao uso de esteroides anabolizantes sintéticos, procure orientação de um médico ESPORTIVO CAPACITADO.
Faça exames de saúde e procure o máximo de informações sobre a droga anabolizantes que vai utilizar. Evite ser mais um boca aberta que sai numa manchete sensacionalista apontando o esteroide anabólico como sendo o responsável pela tragédia que ocorreu por burrice.
Não seja asno, não tenha cérebro de mamute, você é um SER HUMANO INTELIGENTE!
Procure orientação médica especializada, mas primeiro dê uma chance para a sua genética! Não seja afobado.
É crescente a quantidade de jovens adolescentes querendo fazer uso de anabólicos sintéticos. Para esses jovens o uso de anabolizantes é absolutamente desnecessário, na medida em que estão explodindo hormônios pelas suas orelhas naturalmente.
A fonte exógena de esteroides em conjunto com os hormônios naturaias só aumentará os riscos de efeitos colaterais indesejáveis, certo que o organismo terá muito hormônio desnecessário girando na corrente sanguínea.
Caso tenha menos de 25 anos, procure ficar longe dessas substâncias, pois você poderá ter problemas futuros quanto à sua balança hormonal. As chances de efeitos colaterais DURANTE a utilização dos anabolizantes esteroides nessa faixa etária são ainda maiores.
Se você optou por usar esteroides, assuma inteiramente a SUA responsabilidade. A decisão é SUA. Não seja jegue.
Se surgir uma teta de cadela, problema hepático, ou problemas futuros em sua balança hormonal, não vamos acreditar no noticiário da TV que culpa os esteroides anabólicos.
Saberemos que foi a sua BURRICE que gerou as consequências trágicas. Procure um médico capacitado. Antes de qualquer coisa, aprenda a treinar, a se alimentar, a suplementar.
Tenha paciência. E se não tiver como evitar, e SOMENTE depois de passar por todo esse processo que mencionei, procure um médico capacitado com especialização na área esportiva.
Não se fie exclusivamente em drogas anabolizantes como responsáveis pelo seu resultado. Treinamento SÉRIO, dieta balanceada e suplementação adequados são os principais responsáveis pelo seu sucesso ou seu fracasso.
Esperamos que este seja um excelente material informativo, elaborado de maneira competente e esclarecedora quanto ao assunto esteroides sintéticos.
Creio e espero que depois deste artigo seja definitivamente jogada para a lata do lixo a ideia de que os esteroides anabolizantes são os vilões. Esteroides anabólicos NÃO são vilões.
Basta de preconceito ridículo. Há gente fazendo merda muito pior, tais como incentivando o uso de cigarros e bebidas alcoólicas. Vício em cigarro e alcoolismo são de longe muito mais nocivos para a saúde a longo prazo. Pena que para a sociedade são drogas aceitas e na moda. Pensem nisso.
Necessitando de assessoria online sobre treinamento de musculação e todas as suas vertentes, ou para cursos informativos sobre esteroides anabolizantes, ou ainda para cursos sobre o Treinamento de Musculação de alto nível e suas peculiaridades, estaremos à disposição.
Um abraço e fiquem com DEUS!!!
Qual o problema com as minhas Panturrilhas? Será a genética, o descanso ou o treino?
O tema é interessante, porém, facilmente abandonado por parte dos praticantes de musculação quando observam pouco ou nenhum resultado na região. O discurso destes praticantes é de que a genética é a maior culpada, alguns poucos atribuem ao treino, destes, poucos assumem a deficiência do treino e alguns simplesmente nem começam a treinar o grupo muscular em questão.
Falando de anatomia e fisiologia:
A musculatura da panturrilha, ou tríceps sural é formada por 3 músculos: sóleo, gastrocnêmio medial e lateral. Esse grupo muscular, destacando o sóleo, possui uma grande quantidade de fibras do tipo 1, de contração lenta (Andersen & Kroese, 1978; Sjogaard, 1982), inespecíficas para hipertrofia, o que implica diretamente no desenvolvimento da musculatura desta região.
Ainda segundo estudos² apesar de apresentar uma síntese protéica normal, o sóleo tem menor resposta aos exercícios do que outros músculos. Porém, a musculatura solear se encontra por baixo dos músculos gastrocnêmio medial e lateral, não sendo assim a mais importante para o volume dessa região, ainda que participativa.
Há mais alguns fatos que certamente interferem em bons resultados para esse grupo muscular, é uma região que tem descanso prejudicado, pois a musculatura tem atuação durante quase todo o dia, quando estamos em pé parados ou nos deslocando de qualquer forma e até mesmo em alguns momentos quando estamos sentados.
Falando de treinos:
Nos treinos é muito comum nos depararmos com rotinas e estímulos no mínimo questionáveis quando destinadas às panturrilhas, comumente pautadas em verdadeiros mitos, rotinas com maior volume e menor intensidade, o que caracteriza um treino de resistência, com a justificativa de que nesses músculos prevalecem as fibras do tipo 1.
Mas, o que você tem como objetivo para a região? Se é hipertrofia, treine da forma adequada para hipertrofiar, maior intensidade e menor volume. É mais simples do que parece, pelo menos na teoria.
Treinar com a mesma intensidade e vontade que você treina peitoral, sempre tentando se superar no Supino, buscando aumentar o peso a cada semana, com um colega para ajudar a forçar repetições, ou mesmo para uma segurança na execução. Ou da mesma forma como você treinar as coxas fazendo um Leg Press com metade das anilhas da academia.
Será que você já tentou treinar as panturrilhas assim?
Não podemos negar falta de força, porque estamos falando de uma musculatura com um esquema de alavanca que favorece o emprego de altas cargas, o apoio para realizar os exercícios pode não ser o melhor, mas aí pode até entrar o auxílio de algum colega de treino, além disso, caso os pés comecem a escorregar durante a execução faça uma rápida correção no posicionamento deles e continue o exercício, o uso de lixas adesivas nos aparelhos melhora a fixação dos pés nos apoios, por oferecerem uma superfície áspera para o calçado.
Recomendações:
Baseie sua rotina em 2 ou até 3 exercícios para as panturrilhas, de preferência os exercícios realizados com os joelhos estendidos, para priorizar o trabalho dos gastrocnêmios medial e lateral, 3 a 6 séries por exercício, 6 a 12 repetições por série, boa amplitude na execução dos exercícios e cadência adequada, tente produzir tensão para a musculatura por um período de 30 a 70 segundos e de forma cadenciada, valorizando a fase excêntrica do movimento (provavelmente a descida no movimento).
Treine-as da mesma forma com que treina os outros grupos musculares, alta intensidade, boa execução, de forma consciente, proporcionando um bom descanso entre os treinos, dar 2 estímulos na semana já deve ser o suficiente.
Você que costuma fazer até 3 exercícios para o tríceps braquial quantos faz para o tríceps sural?
Perceba que aqueles que reclamam da falta de resultados tendem a se encaixar em pelo menos um dos problemas citados nessa matéria. Ou estimula de forma equivocada a musculatura ou estimula pouco, não dá o devido descanso ou simplesmente não treina. E o que poucos assumem é a falta do emprego da mesma vontade em ambos os treinos.
Treine de verdade, se quer resultados de verdade.
Referências:
Andersen P & Kroese AJ. (1978). Capillary supply in soleus and gastrocnemius muscles of man. Pflugers Arch 375, 245-249.
Trappe TA, Raue U & Tesch PA. (2004). Human soleus muscle protein synthesis following resistance exercise. Acta Physiol Scand 182, 189-196.²