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A NOVA ERA DA SUPLEMENTAÇÃO: WHEY PROTEIN.
A proteína do soro do leite (Whey Protein, ou simplesmente Whey) chama cada vez mais a atenção do público por ser uma das formas mais completas de proteína disponível. A indústria sensacionalista por muito tempo nos informou sobre a proteína de soja. Na grande maioria dos aspectos, a Whey é muito superior à proteína de soja.
Valor biológico (VB) é a escala de graduação usada para determinar se determinada fonte nutricional é usada por um organismo e com determinada eficiência. É uma escala particularmente aplicada na comparação de proteínas para a nutrição humana. Quanto maior for o valor biológico, mais aminoácidos e nitrogênio o organismo irá reter.
O ovo é considerado a fonte de proteína mais digerível, com porcentagem de aproveitamento pelo corpo humano de 94%. Devido a esta taxa de absorção, ele ganha a graduação 100 e todas as demais proteínas são graduadas comparativamente em sua digestibilidade em relação a proteína do ovo (no caso, a albumina). Existem proteínas tratadas sinteticamente que são ainda mais digeríveis que a proteína de ovo e possuem, em relação a este, taxas de aproveitamento maior que 94 %, recebendo, portanto, uma graduação de valor biológico superior a 100. É o caso da Whey Protein.
A proteína do soro de leite na forma isolada é considerada a de mais alto valor biológico existente no planeta. Seu VB é classificado como 159, sendo acima da whey concentrada e de qualquer outro tipo de proteína.
A capacidade de absorção da Whey isolada pelo organismo humano é muito maior e isso faz com que exista uma excelente utilização e retenção pelo corpo. Nenhuma outra proteína tem tamanha absorção e retenção. É por isso que os atletas fazem uso dessa substância há muito tempo, pois já sabiam que a proteína isolada do soro do leite corrigia a supressão imunológica, que freqüentemente ocorre em esportistas vítimas da síndrome de excesso de treinamento (Colker CM, Kalman D, Brink WD, Maharam LG. 1998). É uma pena que, só agora, conseguimos demonstrar todos os benefícios desse produto para a saúde humana, que vai além do bodybuilding.
A Whey Protein é uma forte aliada para o sistema imunológico, pois ela aumenta drasticamente nossos níveis de glutationa, antioxidante essencial solúvel em água, que protege nossas células, neutralizando as toxinas, tais como: peróxidos, metais pesados, cancinogênios e muitos outros. Em estudos experimentais, a Whey apresentou maior aumento dos níveis de glutationa do que qualquer outra proteína estudada, incluindo a de soja (Bounous G, Gold P. 1991). A glutationa é tão necessária para o sistema imunológico saudável que a nossa imunidade pode ser modulada por sua quantidade presente no organismo.
Pessoas que sofrem de doenças como: síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), aterosclerose, doença de Alzheimer e doença de Parkinson; freqüentemente apresentam níveis reduzidos de glutationa. Entretanto, um pequeno estudo em homens HIV-positivos (SIDA), que usaram proteínas do soro do leite, foram encontrados grandes aumentos dos níveis de glutationa, fazendo com que dois dos três homens atingissem seu peso ideal (Bounous G, Baruchel S, Faiutz J, Gold P. 1992).
Sabemos que, quando há um sistema imunológico forte o suficiente, o organismo é muito mais competente no combate às infecções. Animais alimentados com Whey apresentaram maior resposta do sistema imune diante das bactérias.
Diante de vários estudos, talvez o mais interessante é saber que a proteína do soro do leite também tem capacidade para combater o câncer. Muitas pesquisas mostraram que o crescimento de células de câncer de mama é fortemente inibida quando expostos até mesmo a baixas concentrações de Whey (Baruchel S, Vaiu G. Anti Cancer Research. 1996).
Em outro estudo clínico, observou-se a regressão de alguns tumores cancerígenos quando os pacientes foram suplementados com 30 gramas diárias de proteína do soro do leite (Kennedy RS, Konok GP, Bounous G, Baruchel S, Lee TD. Anti Cancer Research. 1995). Da mesma forma, os animais alimentados com Whey e depois submetidos a dimetilhidrazina (DMH), um forte agente cancerígeno, apresentaram respostas imunes muito mais vigorosas do que os animais alimentados com qualquer outro tipo de proteína. Mais importante ainda, é citar que todos os tumores persistentes foram menores e em menor número nos animais alimentados com proteína do soro do leite (Bounous G. Clin. Invest. Med. 1988).
Algumas pesquisas com animais demonstram também que a Whey pode prevenir a aterosclerose, evitando a oxidação do colesterol LDL (Kajikawa M, e cols. Biochemica et Biophysica Acta. 1994). Esse suplemento, principalmente em sua forma isolada, pode reduzir os níveis de LDL, bem como de triglicéries (Zhang X, Beynen A.C. Brit. J. of Nutri. 1993). Também constatou-se uma relação direta sobre o crescimento das células ósseas (Takada Y, Aoe S, Kumegawa M. Biochemical Research Communications. 1996). Estes resultados sugerem que a proteína contém componentes ativos que podem ativar a proliferação dos osteoblastos, desempenhando um papel importante na formação óssea. Sendo assim é importante seu consumo em idosos mesmo que não façam atividade física.
A forma isolada dessa benéfica proteína, através da extração hidrolisada, é composta de muitas sub-frações, incluindo beta-lactoglobulina, imuno-globulinas, albumina do soro bovino (BSA), lactoperoxidases, lisozima, lactoferrina, dentre outras. Cada uma dessas subfrações tem suas próprias e exclusivas propriedades biológicas e seus benefícios.
Tratando-se da lactoferrina, são vários os efeitos positivos desta sub-fração da Whey. Por exemplo, a lactoferrina é encontrada em pequenas quantidades no corpo humano e é a primeira linha de defesa do sistema imunológico. Ela se liga ao ferro com tanta força que inibe o crescimento de bactérias ferro-dependentes (Oram J, Reiter B. Biochem. Biophys. Acta. 1968), podendo até bloquear o crescimento de muitas bactérias patogênicas e fungos (Bellamy W, e cols. J. Appl. Bacteriol. 1992). Sua ação antimicrobiana pode até melhorar a ação dos antibióticos (Ellison R.T. Infect. and Immun. 1988). No aparelho digestivo, a lactoferrina pode ajudar a estimular o crescimento das células intestinais (Hagiwara T, e cols. Biosci. Biotech. Biochem. 1995) e aumentar o crescimento da "boa" microflora intestinal (Petschow B, e cols. Pediat. Res. 1991). Agindo como um poderoso antioxidante, a lactoferrina tem efeitos positivos como imunomodular e eliminar o ferro, e proteger as células da peroxidação da gordura (Gutteridge, e cols. 1981).
Somente pelos beneficios da Lactoferrina já é mais que suficiente para incorporar a Whey Protein Isolada em sua dieta, sem contar com outros motivos como: melhora do sistema imunológico, combate ao câncer e outras doenças. No que se refere a estética, a utilização desse suplemento possibilita a utilização mais eficaz da gordura corporal como fonte energética (oxidação), além da maior preservação muscular.
Prestem bem atenção na marca e na origem da matéria prima do produto, assim como o método utilizado para extrair o soro do leite sem perder a qualidade e beneficios de suas subfrações. A Whey isolada extraída de forma hidrolisada, promove resultados mais expressivos em relação a proteína concentrada do soro do leite, caseína, soja e outras proteínas.
Como escolher um bom Whey Protein?
1 - A Whey deve ser isolada e não concentrada;
2 - A proteína isolada deve ser extraída por hidrólise, logo o produto deve ser isolado e 100% hidrolisado. Os produtos a base de Whey que usam troca iônica já estão ultrapassados;
3 - Os melhores são adoçados com sucralose, embora seja difícil conseguir, e já existem os que são adoçados com xilitol, que serão melhores ainda;
4 - Cada dose (scoop) deve conter menos de 0,5g de lactose;
5 - O produto isolado sempre contém glutamina. Os bons laboratórios sempre informam no pote a quantidade de glutamina e bcaa por dose;
6 - Um laboratório respeitável especifica no rótulo do produto as microfrações mínimas para que a substância seja de boa qualidade e usadas em hospitais, que são: lactoglobulina 45-55%, alfa lactalbumina 15-25%, imunoglobulina 2-8%, albumina do soro bovino 6-8%, glicomacropeptídeos 20-22%, lactoferrina 0,1-0,5%, fragmentos peptídicos 4-6%.
7 - A melhor matéria prima vem da Glâmbia, portanto, pergunte ao laboratório que produz a Whey de onde vem sua matéria prima.
Brazilian Jiu-Jitsu
Muito se tem especulado sobre assuntos que se relacionam sobre artes marciais, principalmente o jiu-jitsu, modalidade esportiva em destaque, mormente nos eventos de MMA (Mixed Martial Arts).
Pois bem, o jiu-jitsu é uma arte marcial que é originária do Japão contudo, modernamente tem-se desenvolvido tecnicamente em nosso país, por isso é conhecido internacionalmente como Brazilian Jiu-Jitsu.
Tomando-se a história das artes marciais japonesas, podemos dividí-las em 03 períodos: Bujitsu, Buguei e Budo.
O primeiro período, BUJITSU, começa nos primórdios da civilização japonesa e vai ate o século VIII, caracterizando-se por lutas tecnicamente primitivas, devido às constantes batalhas que o povo travava. Em virtude dessa época o Japão ter um maior contato com a cultura chinesa, isso favoreceu a difusão do budismo, vindo as artes marciais dessa época ter sofrido grande influência das técnicas de lutas dos monges budistas chineses.
Face essa influência da cultura chinesa no Japão, as habilidades nas artes marciais passam por um período de desenvolvimento, e como conseqüência começa a adotar um sistema hierarquizado, seguindo o modelo de castas militares. As escolas começam a tomar formas próprias, com técnicas e estratégias de combates singulares. Ai, começam a surgir os estilos (Ryus), com organização própria e que se da o nome de BUGUEI, que vai até o final do século XVI.
Com o domínio da dinastia Tokugawa, a partir do século XVII, o Japão conhece um período de grande paz e tranqüilidade, e o Buguei passa a ser adotado como uma forma de educação física e mental, ao invés do uso em combate real. Organizam-se os chamados Katas para o aperfeiçoamento pessoal, pois não há mais razão para a pratica das lutas militares. E o uso da razão em ‘’luto para me aperfeiçoar e não me aperfeiçôo para lutar’’.
Passa-se a treinar exaustivamente para atingir o grau máximo de perfeição em cada arte marcial. Alcança-se assim, o ideal de dominar o adversário sem o destruir, de conter o espírito da agressão. É o que Miyamoto Musashi fala do ‘’vazio’’. Esse movimento e a essência das artes marciais: é o denominado BUDO. É a técnica aplicada à filosofia ou a filosofia aplicada à técnica.
Por isso, a meta do praticante de Brazilian Jiu-Jitsu é atingir o máximo de perfeição pessoal, esportiva e profissional. Nunca deve estar contente com o estágio mental que se encontra. Luta-se consigo mesmo para prosseguir no caminho da conquista do mais alto grau de perfeição.
Brazilian Jiu-Jitsu II
No Brazilian Jiu-Jitsu não existem somente regras para as competições, isto é, o comportamento pessoal perante a sociedade é tão importante quanto ser campeão em um torneio. Os sábios que determinam a conduta moral das artes marciais, ensinam que é muito fácil ser um bom grande guerreiro, porém é muito difícil ser um bom ser humano e, esse deve ser o objetivo principal de um verdadeiro guerreiro moderno e atual.
A maior parte dos princípios das artes marciais estão consubstanciadas no BUDO, que traduzindo literalmente é “o caminho para a guerra’’, todavia definitivamente é uma filosofia de aversão as batalhas, as guerras. Tem-se definido como o caminho das artes marciais, todavia é difícil encontramos uma definição exata para esse termo. A complexidade do Budo e suas definições ultrapassam a questão dos estilos e variedades das artes marciais, compreendendo e englobando todas num só mundo.
Dentro desse caminho é vencedor quem tiver um bem estar físico e mental em total equilíbrio, tanto no aspecto marcial, que seria a disciplina, o respeito, a humildade, como no aspecto esportivo onde se aprimora a conduta quando submetido a pressão do oponente, da torcida dos amigos. O que mais importa é saber conhecer seus limites.
Dentro dos mais variados tratados, que versam sobre diversos temas, citamos os mais famosos: BASENSHUKAI, NIMPIDEM e SHONINKI.
Delas extraímos a sua essência em termos de virtude e faltas graves:
Virtudes (11): Lealdade, Valentia, Sabedoria, Honradez, Boa Saúde, Responsabilidade, Integridade, Diligência, Estratégia, Talento Oratório e conhecer os ensinamentos dos Mestres, Budas e Deuses.
Faltas graves (11): Insolência, Excesso de Confiança, Avareza, Ira, Medo, Dúvida, Desconfiança, Vacilação, Desdenho, Orgulho e Vaidade.
Assim, como leitor, com base no descrito acima você poderá a cada mês fazer um calendário e desenvolver virtudes, e combater as faltas graves.
Isso também é Brazilian Jiu-Jitsu.
“conhecer a si mesmo é descobrir o bem que reside no interior’’.
Faltas = falhas morais, transgressões ou ausência de lealdade total.
Referência: HAJIME
Brazilian Jiu-Jitsu III – Estratégia
Sempre que falamos em artes marciais, nos preocupamos em exaltar a técnica de cada estilo e, mais ainda no condicionamento físico, sendo esse dueto os responsáveis pelo êxito do praticante. Deixamos de lado, talvez, a mais importante qualidade: a estratégia.
A estratégia está diretamente ligada à guerra, todavia, qualquer combate de artes marciais, pode e deve ser considerada como tal, pois envolve uma série de situações que somente uma luta pode protagonizar. Qual a atividade hoje que não pode ser considerada uma competição vital? Até mesmo a geração de um ser é um combate real, pois milhões de espermatozóides disputam uma corrida frenética para alcançar a fecundação. Partindo desse principio, nossa vida toda é um combate, imagine só uma luta de artes marciais.
Tomemos como exemplo a luta de boxe entre George Foreman e Muhammad Ali, pela disputa do titulo mundial dos pesos pesados, que foi realizada no Zaire. O vencedor usou de toda sua inteligência e astucia para vencer, ora sua estratégia começou bem antes do combate, usando para isso todas as minúcias que cercavam aquele evento. Muhammad Ali venceu, mas Foreman era o campeão, favorito mais forte, porém não usou de estratégia.
Hoje a estratégia é estudada tomando-se por base ensinamentos dos livros de "A Arte da Guerra", de Sun Tzu e "O Livro dos Cinco Anéis" de Miyamoto Musashi, o primeiro escrito por volta de 500 A.c. e, o segundo em 1.643. São antigos, contudo sua leitura e ensinamentos são modernos, dando ao lutador uma visão otimizada de sua situação.
O estudo da estratégia é complexo e intrigante, todavia podemos abreviá-la para uma competição de artes marciais, o que implica em possuir rigorosa observação de tudo.
Abaixo, alguns mandamentos a serem observados pelo praticante:
- conhecer profundamente as regras,
- conhecer a arena do combate,
- conhecer minuciosamente seu oponente,
- conhecer seus pontos positivos e negativos,
- treinar exaustivamente,
- evitar pensamentos traiçoeiros,
- detectar as sutilezas e detalhes que poucos conseguem se aperceber,
- dar atenção especial a esses menores detalhes, pois tudo tem importância,
- conhecer outras artes,
- saber admitir a verdade em tudo,
- nada fazer de inútil,
- saber usar ambas as mãos com a mesma eficiência,
Comece obedecendo 03 (três) itens e, assim por diante você vai se aprimorando mental e fisicamente.
A prática de esporte é uma das melhores decisões possíveis que levam ao bem estar, sendo recomendada por todos os médicos, com muito entusiasmo, aos seus pacientes. Alguns problemas de pele melhoram com o simples fato de se aumentar a atividade física, como eczema, psoríase, alergia, vitiligo e até queda de cabelo.
Porém, a pele abafada, a transpiração, o atrito e pequenos ferimentos diminuem a barreira cutânea predispondo os atletas amadores e profissionais a riscos de doenças dermatológicas que alteram a performance esportiva.
A fricção presente na pele, mesmo em moderada intensidade, causa seu descolamento e ocorre a formação da bolha, que só deverá ser drenada em caso de dor, com o uso de agulha descartável na base da lesão. É importante não retirar o teto, que serve como curativo biológico, para evitar infecção.
Durante uma maratona, as zonas de maior atrito devem ser revestidas por uma pele artificial formada por camadas: “bandaid” – vaselina – micropore – vaselina e meia de algodão. O desodorante nos pés (em talco ou spray) ameniza o suor e evita a umidade diminuindo a incidência dessas afecções dermatológicas, assim como o uso de 2 pares de meia, que amortizam o impacto entre a pele e o tecido de algodão.
Os nadadores, especialmente os de pele e cabelos claros podem apresentar coloração esverdeada dos cabelos que é provocada pelo cobre dos algicidas e tubulações associada a participação do cloro usado no tratamento de água. A solução é a aplicação de peróxido de hidrogênio deixando atuar por trinta minutos.
O contato freqüente com a água também pode facilitar a remoção do cerume que protege o canal auditivo e favorece a ocorrência da otite externa, denominada otite dos nadadores. Recomendamos, portanto, o uso de protetores moldáveis durante a prática da natação.
A orelha quebrada dos lutadores ou orelha de “couve-flor” é conseqüência do atrito e do impacto provocados pelo quimono no pavilhão auricular dos judocas e praticantes de jiu-jitsu formando hematoma no local. Passado o quadro agudo, surge aumento do volume da pele, alteração na pigmentação e deformação da região, com descontinuidade da cartilagem.
Nos esportes praticados ao ar livre, apenas 32% dos brasileiros que se expõem ao sol usam protetor solar. As conseqüências do descuido só aparecem com o tempo, pois os raios UVA e UVB do sol são cumulativos e sem volta, responsáveis pelo aparecimento do câncer de pele. Quanto mais escura for a pele, maior é a produção de melanina e sua capacidade de auto proteção.
Nenhum protetor solar até o momento é capaz de garantir 100% de segurança, então, podem ser acrescentados aos cuidados de um atleta, roupas com fios especiais que barram a ação dos raios solares em 98% (usadas em pacientes que já desenvolveram câncer de pele), além da proteção dos olhos com lentes de contato e lentes de óculos que bloqueiam os raios UVA e UVB, porque a radiação do sol predispõe o indivíduo a catarata podendo levar a cegueira.
Procure seu dermatologista que terá condições de fazer uma melhor avaliação para indicar uma terapêutica com maior chance de sucesso. Descansar adequadamente é fundamental, para evitar o overtraining (treinamento excessivo que desgasta o esportista) e proteção extra é necessária em todas as modalidades esportivas!
O uso de esteróides anabolizantes diminui a expectativa de vida?
Dentre os vários mitos criados em relação à utilização de esteróides anabolizantes, figura um que certamente é senso-comum por parte do público leigo – aquele que diz que usuários deste tipo de recurso morrem mais cedo. O que, a princípio, parece ser uma idéia que já foi respaldada por vários artigos científicos, na verdade merece um olhar mais atento e necessidade de uma capacidade interpretativa da parte dos que enveredam na leitura desses estudos.
O universo do uso de recursos ergogênicos é, em sua essência, amparado por conhecimentos estritos em bioquímica e farmacologia – embora muito freqüentemente apareçam “gurus” com visões controversas, como foi o caso de Dan Duchaine, cuja literatura underground inclusive causou sérios danos na saúde de seus seguidores – mas não deixa de ser um ambiente restrito aos atletas e preparadores, extremamente fechado ao mundo externo. Por esta razão é existe uma distância imensa entre a realidade vivida por essas pessoas e aquelas que se propõem a realizar pesquisas e estudos sobre o tema.
Um estudo em particular, intitulado Exposure to Anabolic-androgenic Steroids Shortens Life Span in Male Mice (exposição a esteróides anabólico-androgênicos reduz expectativa de vida em ratos machos), publicado em 1997 pela ACSM– American College of Sports Medicine, reforça a idéia – confirmando o senso-comum – de que a utilização de esteróides androgênicos anabólicos pode reduzir o tempo de vida daqueles que o utilizam.
O estudo foi feito com ratos machos adultos, que receberam uma dosagem múltipla de diferentes tipos de AAEs, como cipionato de testosterona, metiltestosterona e noretandrolona. O tempo de administração foi de seis meses. Foram divididos dois grupos: um onde foram feitas dosagens moderadas e outro com altas dosagens. A quantidade utilizada ficou entre cinco a vinte vezes o usualmente empregado na terapêutica. A forma de administração foi por implante sub-cutâneo.
Após um ano da interrupção do uso dos AAEs, 52% das cobaias do grupo alta dosagem haviam morrido, enquanto no grupo de dosagem moderada morreram 35% dos ratos. As autópsias revelaram que em ambos os grupos os animais tinham desenvolvido tumores hepáticos, renais e uma série de lesões em órgãos como coração, pulmões e nos gânglios linfáticos.
À primeira vista, este parece ser o resultado que mais corrobora com o senso-comum. De fato, o uso destes farmacológicos pode representar também em humanos, especialmente aqueles que os utilizam para fins de melhora no desempenho atletico, uma diminuição da longevidade. Mas procuremos analisar a situação com olhar mais detalhado. Segundo Chris Street, o estudo não foi conclusivo porque houve uma enorme discrepância entre os protocolos utilizados no experimento em relação aos utilizados pelos atletas, especialmente fisiculturistas.
Com efeito, as combinações feitas no experimento estão longe de ser as mesmas praticadas no mundo do bodybuilding, powerlifting ou qualquer outro esporte. Os pesquisadores utilizaram drogas altamente androgênicas e por um período ininterrupto e bastante extenso. Considerando o tempo de vida de um rato Wistar (utilizado no estudo), que é de cerca de 34 meses, no máximo, o tempo de dosagem proporcional a um ser humano seria de 12 anos ininterruptos!
As administrações de AAEs por fisiculturistas geralmente são feitas em ciclos, de duração moderada, usualmente duas a três vezes ao ano. Provavelmente nenhum atleta deva ter feito o uso por um período de 12 anos sem pausa. Também há disparidades, como já foi citado, na natureza das drogas consumidas. As preparações feitas por fisiculturistas normalmente não combinam três drogas de alto perfil androgênico simultaneamente. O ideal seria que fossem feitas pesquisas que se assemelhassem mais à realidade dos atletas a fim de que se colhessem resultados mais fidedignos, condizentes com a situação real.
Sem sombra de dúvida, há estreita relação entre a utilização de AAEs e ocorrência de diversas patologias, porém devemos lembrar que existem as predisposições genéticas para cada enfermidade. Imagine que, todos os anos pessoas são acometidas por problemas que normalmente são associados ao uso de ergogênicos, sem contudo nunca os terem utilizado. Uma das provas que esta idéia não é de todo verdadeira é a longevidade de vários fisiculturistas profissionais como Arnold, Lee Haney, Vince Taylor, Larry Scoot, Robby Robinson, Ed Corney, Dave Draper e muitos outros.
A despeito do que possa aparentar, mesmo não encontrando verossimilhança entre o experimento e a realidade vivida pelos atletas, não há como garantir que a utilização tanto dos AAEs ou de qualquer outro farmacólogico seja completamente segura e livre de riscos. Os preparadores o fazem sempre considerando a relação risco-benefício e ainda assim sob estrita vigilância e monitoramento. Não parece nada prudente aventurar-se nessa jornada sem possuir o mínimo embasamento teórico; não há nenhuma garantia nesse aspecto. Entretanto, podemos chegar à conclusão de que, se a sua genética não se relaciona com os problemas advindos do uso de AAEs, provavelmente não serão eles que diminuirão seu tempo de vida. Quem sabe a culpa não seja dos analgésicos?
BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
Clenbuterol e Anabolismo Muscular
Muito se ouve falar da reputação do cloridrato de clenbuterol como um poderoso aliado na queima de gorduras. Porém, há uma interessante característica que pode se observar em relação a este fármaco que tem sido bastante discutida, tanto nas rodas de aficcionados por recursos ergogênicos bem como nas pesquisas acadêmicas.
A capacidade anabólica do clenbuterol tem sido relatada não somente por usuários deste farmacológico, mas também foi alvo de diversos estudos científicos. Nestes estudos, comprovou-se a eficácia do clenbuterol na manutenção da massa magra, mesmo em períodos de imobilização muscular.
O Clenbuterol é uma amina simpático-mimética, que possui alta afinidade com os receptores β-adrenérgicos, sendo, portanto uma substância capaz de estimular estes receptores exercendo função semelhante às das catecolaminas. Através desta estimulação há uma reação em cadeia que eleva o metabolismo energético, tal como observado com a epinefrina (adrenalina).
Esta droga é originalmente prescrita para auxiliar na desobstrução da vias aéreas, como ocorre nos casos de asma e broncopneumonia, tanto em pacientes humanos quanto em animais. Contudo, no Brasil seu uso se restringe à medicina veterinária. Paralelamente à melhora observada nos quadros de doenças respiratórias, foi percebida uma diminuição no catabolismo muscular. Este efeito incentivou pesquisadores a estudarem mais detalhadamente como a droga exercia tal função anti-catabólica.
Através dos estudos, concluiu-se que o clenbuterol efetivamente possuía a capacidade de não somente inibir a perda de massa magra em pacientes imobilizados, como promover anabolismo em pacientes não-imobilizados. Embora ainda não se conheça claramente a origem destes efeitos, a comprovação cientifica destes foi mais do que reconhecida, sendo o clenbuterol inclusive utilizado na recuperação da distrofias musculares ocorridas por desnervação ou desuso (fora do país).
Em estudos realizados com ratos, o clenbuterol demonstrou grande capacidade de aumento na síntese de glicogênio, retenção de nitrogênio e incremento na produção de IGF-1 e ainda aumentou a sensibilidade à insulina – e nem comentamos os seus efeitos como lipolítico (este é observado nas primeiras semanas de uso, os demais nas últimas semanas).
Com base neste raciocínio, alguns “drug experts” recomendam que se use o clenbuterol como recurso ergogênico de duas formas: para fins de perda de gordura deve-se utilizar por duas semanas sim, duas não; para anabolismo, é necessário prolongar o uso por mais tempo – seis ou mais semanas – dois dias sim, dois dias não (???). Como o uso prolongado do clenbuterol pode diminuir a afinidade com os receptores β, sugere-se que seja administrado um medicamento anti-histamínico para evitar esse efeito. Um verdadeiro coquetel! Ao contrário do que se possa imaginar desta droga como sendo exclusiva de utilização no fisiculturismo, esta também é bastante popular em outras modalidades, como apontam os casos recentes ocorridos no ciclismo e natação.
Embora apresente todas estas vantagens, este fármaco possui uma série de feitos colaterais que devem ser considerados. A curtíssimo prazo há manifestação de taquicardias, tremores, insônia, dor de cabeça e sudorese. Em médio a longo prazo, dependendo da duração da utilização da dose, pode haver hipertrofia ventricular do coração e possivelmente apoptose de células miocárdicas.
Como podemos concluir, existe de fato uma relação entre a utilização de clenbuterol e o anabolismo muscular, mas também podem surgir vários efeitos adversos que precisam ser ponderados com bastante cautela e bom senso. Você arrisca?
BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
Risco do consumo excessivo de proteínas
As proteínas são essenciais para o corpo humano, formando mais de 50000 compostos protéicos, dos quais 65% estão concentrados no tecido muscular. Dentre as proteínas corporais estão: hormônios, enzimas, anticorpos, proteínas de transporte (Ex.: hemoglobina, albumina, globulina), proteínas estruturais formadoras de pele, unhas, cabelos, tendões, ligamentos, músculos, órgãos e ossos. Além disso, depois de sua degradação ela pode ser desaminada e convertida em glicose e servir como fonte de energia para o corpo.
Carboidratos, proteínas e lipídeos compõem o grupo dos macronutrientes. Carboidratos e gorduras são compostos apenas de carbono e hidrogênio, enquanto as proteínas se diferenciam por possuírem também nitrogênio em sua composição. Em termos energéticos, as proteínas fornecem o mesmo que carboidratos, 4 kcal por grama, e os lipídeos 9 kcal por grama.
Estruturalmente as proteínas são compostas de uma combinação de aminoácidos. Estes estão em constante movimento no corpo, principalmente entre fígado, músculos e sangue, processo denominado de turnover protéico. Esse processo é necessário para que os aminoácidos desempenhem todas suas funções no corpo.
Sobrecarga dos rins e fígado:
Não é de hoje que se ouve frequentemente que o consumo excessivo de proteínas pode sobrecarregar o funcionamento do fígado e dos rins. Vamos discutir o que leva a essa sobrecarga.
Antes dos aminoácidos poderem servir como fonte de energia, eles necessitam perder seu grupo nitrogenado através de um dos dois processos seguintes:
1. Desaminação: trata-se da retirada do grupamento amino (NH3+) de um aminoácido, o qual é convertido em amônia e uréia no fígado. Estes, por sua vez, são removidos do corpo pelos rins e pelas glândulas sudoríparas. Quando o grupamento amino é retirado do aminoácido, o que sobra é um esqueleto de carbono, que irá ser convertido em glicose no fígado, processo denominado gliconeogênese. Esse processo é bastante ativo em dietas muito altas em proteína e em jejum prolongado (mais de 4 horas sem se alimentar).
2. Transaminação: é a conversão de um aminoácido em outro. Ocorre quando um grupamento amino (NH3+) de um aminoácido é transferido para um esqueleto de carbono formando um novo aminoácido. Esse processo necessita de vitamina B6 como cofator. Essas reações dependem basicamente de suas enzimas para acontecer: ALT ou TGP – alanina aminotransferase, e AST ou TGO– aspartato amino transferase. Essas duas enzimas são bastante utilizadas como marcadores de dano no hepatócitos (células do fígado). Em dietas hiperprotéicas esses valores podem aparecer elevados ao exame de sangue.
Uma ingestão excessiva de proteínas irá aumentar a utilização desses dois mecanismos, levando a uma maior sobrecarga do fígado e dos rins. Mas quanto seria uma ingestão excessiva?
Não há um consenso sobre isso, mas o que a maior parte das publicações científicas chegou e o que a International Society of Sports Nutrition recomenda é que dependendo do tipo de esporte praticado, a ingestão protéica deve oscilar entre 1,4 e 2,0 gramas de proteína por quilograma de peso corporal por dia. Para exercícios de resistência (Ex.: endurance) 1,0 a 1,6g/kg e exercícios resistidos ou de força 1,6 a 2,0g/kg.
Ingestões maiores do que 2 gramas por quilograma de peso corporal por dia não têm demonstrado ganhos adicionais na composição corporal de praticantes de exercícios físicos de força.Além disso, dietas muito hiperprotéicas podem trazer danos aos rins, fígado e aumentar a excreção de cálcio urinário.
Outro ponto importante é que este tipo de dieta pode aumentar o risco de desidratação, pois a uréia, produto do metabolismo das proteínas, que estará em maior quantidade no sangue em dietas hiperprotéicas, é eliminada via urinária e solubilizada em água. Com isso, uma maior quantidade de água é perdida pela urina.
Então, atletas e praticantes de exercícios físicos muitas vezes não têm que aumentar sua ingestão de proteína em relação à sua dieta habitual. Além da quantidade de proteína da dieta, outros fatores são de extrema importância para a melhora da performance e da composição corporal, como: quando ingerir essas proteínas e quais proteínas consumir. É sobre isso que falarei na próxima matéria.
É sempre bom lembrar que esses e outros aspectos devem ser avaliados pelo seu nutricionista, para o planejamento de uma dieta individualizada, voltada para o seu objetivo e que não traga riscos para a sua saúde.
(*)Dr. Renato França CRN/1 5340
Nutricionista Funcional e Esportivo
Graduado em Nutrição pela Universidade de Brasília – UnB
Membro do The Institute for Functional Medicine – EUA
Atendimento: Clínica Renato França - Setor Terminal Norte, bloco N, sala 117 - Edifício Jaime Leal
Contato: renatonutricao@gmail.com (61) 3349-1101 (61) 8152-6767
As gorduras não são as vilãs para a nossa saúde e sim as nossas escolhas em relação à elas. Existem vários tipos de gordura, dentre elas podemos citar: trans-saturadas, saturadas, Omega-6, Omega-3, mono e poli-insaturadas.
Alguns tipos especiais de gorduras, como ômega-3 e ômega-6, são saudáveis e cruciais para um sistema imunológico forte e uma pele saudável ao passo que gorduras trans-saturadas e saturadas são prejudiciais a nossa saúde.
Os alimentos, tanto os naturais como os processados, podem conter vários tipos de gordura. Alguns tipos têm efeito positivo à saúde, aumentando o HDL, que é o "colesterol bom" enquanto outros podem ser prejudiciais, aumentando o nível de LDL, o "colesterol ruim". Mesmo os tipos de gordura benéfica devem ser consumidos com moderação, pois qualquer tipo de gordura contém mais calorias do que proteínas e carboidratos:
A gordura é uma fonte concentrada de energia. Enquanto cada grama de gordura contém 9 kcal, um grama de carboidrato contém em torno de 4 kcal. Além disso, nossas reservas de energias provenientes de gordura são muito mais abundantes. Em média um corredor tem mais de 60 mil calorias estocadas na forma de gordura contra menos de 2 mil de carboidratos. Sendo assim, gorduras são essenciais quando se está exercitando por longos períodos de tempo.
Exercícios de baixa intensidade utilizam gordura como pelo menos metade da fonte de energia. Isto porque, para usar gordura como energia, é preciso muito mais oxigênio do que o necessário na utilização de carboidratos. Assim, em exercícios de baixa intensidade nos quais há farto oxigênio, gordura é a principal fonte de energia. Sendo assim, a utilização de gordura diminui à medida em que a intensidade do exercício aumenta.
Vamos descatar e falar um pouco sobre a importância do Omega-3 que é um tipo de gordura conhecida como ácido graxo essencial e é muito importante para uma boa saúde.
O corpo humano não é capaz de produzir Omega-3, tendo que obtê-lo através da alimentação.
Um grande número de pesquisas vem demonstrando os benefícios do Omega-3 para o coração e todo sistema circulatório.
Os benefícios do Omega-3 incluem:
Atividade antiinflamatória; Atividade anti-trombos (entupimento dos vasos sanguíneos); Redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos e Redução da pressão arterial. Os benefícios do omega 3 estendem-se para a redução do risco de desenvolver diversas doenças, incluindo: Diabetes; Acidente vascular cerebral (derrame); Artrite reumatóide; Asma; Síndromes inflamatórias intestinais (colites); Alguns tipos de câncer; Declínio mental. Alguns estudos também indicam que o Omega-3 traz benefícios para o humor, o aprendizado e para o sistema imunológico.
O Omega-3 pode ser encontrado nas nozes, castanhas, peixes especialmente de águas frias, rúcula e nos óleos vegetais, como azeite, canola, soja e milho
As melhores fontes de Omega-3 são os peixes, algumas espécies possuem maior quantidade como por exemplo: Cavala, Arenque, Sardinha, Salmão, Atum, Bacalhau.
Recomenda-se a ingestão de pelo menos 2 porções de peixe por semana, mas se for possível incluir outras fontes de Omega-3 os benefícios serão maiores.
Os peixes devem ser assados, cozidos ou grelhados. Não se deve fritá-los, pois este processo destrói o Omega-3.
É de reforçar que o excesso de gordura provoca obesidade e colesterol e que as gorduras de origem animal são particularmente nocivas para a saúde.
Esse negócio de cortar carboidrato à noite é uma coisa que vem de não sei quantos anos atrás. Faz parte do mesmo grupo de informações da tal faixa de batimento cardíaco para melhor queima de gordura e de que apenas os aeróbios promovem perda de gordura, e também de que a natação é a cura para todos os males, ou seja: são ideias com pouco fundamento, que se enraizaram e ficaram como "verdades absolutas".

Certo, vamos tratar da refeição noturna, mas vamos primeiro falar de consumo de carboidrato durante todo o dia. Em uma conta hipotética, uma pessoa necessita de 800 gramas de carboidrato durante o dia todo, e faz 6 refeições diárias. Desde que ele consuma isso distribuído em todas as refeições do dia, que seja de carboidratos complexos, não há justificativa para que ele distribua isso nas 5 primeiras refeições e corte o carboidrato antes de dormir. Para isso, vale lembrar que nosso metabolismo basal é responsável por cerca de 70% a 85% dos nossos gastos energéticos. Então, o que quer dizer? Que, mesmo dormindo, vamos gastar energia. Portanto, se isso vale pra uma pessoa que não pratica atividades físicas no período noturno, imagine pra quem acaba de chegar de um treino de musculação.

Na verdade, nem precisaria continuar falando sobre consumo de carboidrato à noite depois do que acabei de escrever, mas vou explicar melhor como funciona para quem acabou de treinar, para que fique bem entendido. Imagine o seguinte: você faz um treino de musculação no período noturno. Você gastou energia e degradou seus músculos nesse treino.

Após o treino, você vai ter que escolher: ou comer apenas proteína, e essa ser usada principalmente para repor a energia gasta durante o treino, ou comer carboidrato, para que esse seja usado como repositor de energia e também para produzir um pico de insulina, e proteína, agora sim, desempenhando seu papel no crescimento e/ou manutenção muscular. Eu, particularmente, fico com a segunda opção. Pra quem fica com a primeira opção, qual a justificativa? A pessoa esta em busca de liberação de cortisol e de catabolismo? E, olha que legal, isso vai continuar acontecendo durante toda a noite!!! Bom, né?

Então, para o praticante de musculação, acho que é uma questão bem simples: após o treino, seja ele de dia, de tarde, de noite ou de madrugada, com chuva ou com sol, é OBRIGATÓRIO a ingestão de carboidratos. Ah, mas tem gente que vai falar sobre a liberação de GH noturno!!! Basta que eles lembrem que o carboidrato, consumido logo após o treino, será utilizado rapidamente, interferindo pouco nesse aspecto. E, além disso, a liberação de GH noturno já é otimizada após um jejum de carboidrato de 4 horas, onde já se entra em hipoglicêmia, situação interessante para a melhora na liberação de GH.

Portanto, como sabemos que a pessoa vai tentar dormir suas 8 horas diárias, sobra bastante tempo para o GH... e, mesmo que, hipotéticamente, bloqueemos essa liberação de GH, o que é preferível: ficar sem a liberação otimizada de GH noturno, ou deixar que o organismo fique em estado catabólico por 8 horas??? Já ouviu falar da expressão "Vale Catabólico"? Se não, é uma expressão usada por fisiculturistas para designar a fase noturna, quando estamos dormindo, onde não se tem ingestão de alimentos de qualquer espécie por um longo período. Já imaginou, que legal, é estar nesse vale catabólico, e ainda tendo que se virar para a recuperação pós-treino, sem ter consumido carboidrato? Eu, só de pensar, devo ter perdido umas 300 gramas de massa muscular.

Para quem insistir no assunto liberação de GH, essa pessoa deve se lembrar que um dos momentos de maior liberação desse hormônio é durante treinos realmente intensos. Portanto, basta treinar sério que ela terá a liberação do seu querido GH otimizado.
Agora você pode estar se perguntado: Ah, mas muita gente corta carboidrato no período noturno e tem sucesso em dietas de perda de peso.

Tem mesmo? E isso é devido exclusivamente a cortar carboidrato na refeição noturna, ou a um déficit calórico no total do dia? A verdade é que essas pessoas teriam um resultado melhor se cortassem esse carboidrato divido durante o dia todo. Se, por exemplo, em uma dieta com o consumo planejado de 250g de carboidrato, essa pessoa tivesse, ao invés de comer 5 refeições com 50 gramas de carboidrato, e nada na última, elas tivessem consumido 40 gramas de carboidrato em todas as 6 refeições, com certeza, elas teriam perdido muito mais gordura, e menos massa muscular.

Agora vai a pergunta: vocês vão cortar seus carboidratos nas refeições noturnas?

Eu não!!!

BRUNO OUT!!!!!!!!!!!!!!!!!!
VOCÊ NUNCA MAIS TERÁ UM TREINO “MEIA-BOCA”!
Como ostentar toneladas de energia, força e resistência em seus treinos? Nada melhor do que ingerir antes dos exercícios físicos a combinação correta de compostos para ajudá-lo a alcançar os seus objetivos. O JACK3D é um produto intenso pré-treino, que lhe dá a capacidade de levantar mais peso, de fazer mais repetições e de ter energia duradoura, mesmo com os músculos debilitados. Você vai se sentir bem durante todo o treino de musculação: sem acidentes, sem inchaços e sem dores de cabeça, com muita energia e resistência!
COMPONENTES DA FÓRMULA:
=> Geranium (1,3-Dimethylamylamine ou Methylhexamine)
Esta planta contém um componente poderoso, o qual produz efeitos simpaticomiméticos no corpo, resultando numa forte estimulação do Sistema Nervoso Central (SNC), o que proporciona mais força, foco e atenção, bem como melhoria no humor.
No que diz respeito aos benefícios secundários, pode-se incluir entre eles a perda de gordura devido à diminuição do apetite, do aumento da capacidade de treinar e da liberação de noradrenalina.
=> Schizandrol A
A Schizadra aumenta a força física; em essência, funciona como estimulante para o corpo e a mente.
=> Metilxantinas (Cafeína)
As Metilxantinas são capazes de estimular o SNC, assim como a contração direta do músculo, o que pode ocorrer parcialmente devido à liberação de Catecolaminas como a Noradrenalina. A cafeína também combate a fadiga e a sonolência, melhorando o fluxo de pensamentos, aumentando a agilidade e melhorando os esforços intelectuais, juntamente com a produção de euforia ou uma sensação de bem-estar em alguns casos. Assim como as Metilxantinas podem acirrar a eficácia de alguns compostos, acredita-se que elas podem fazer o mesmo para o o composto encontrado no Geranium.
=> Beta-Alanina
A carnosina é um dipeptídeo extremamente importante que, geralmente, aparece em concentrações bastante elevadas nos músculos, embora ela também seja encontrada no tecido nervoso e em outros tecidos excitáveis. É importante porque funciona como uma espécie de tampão, impedindo o aumento da acidez ou da acumulação de íons de hidrogênio nos músculos – estes contribuem para a fadiga muscular.
Além disso, quando os níveis de carnosina se elevam, a potência corporal é aumentada, ou seja, há aumento de força e, ao mesmo tempo, retarda-se a fadiga. Você poderá levantar mais peso e por períodos mais longos.
=> Creatina Monoidratada
Aumentando-se os níveis de carnosina, pode-se impedir o aumento dos níveis de de íons de hidrogênio nos músculos. De modo a prevenir a fadiga muscular, deve-se utilizar um composto que pode, finalmente, aumentar a adenosina trifosfato (ATP). A ATP é um nucleotídeo de alta energia e é a principal molécula que transporta energia em nossos corpos.
Por conseguinte, a fadiga muscular também está relacionada à perda de energia, especificamente quando a ATP é convertida em adenosina difosfato (ADP). Com efeito, um grupo de fosfato é perdido e deve ser reposto para que as células musculares para continuem a trabalhar.
Utilizando-se a creatina como suplemento, somos capazes de aumentar os níveis de fosfocreatina nos músculos. A fosfocreatina é um composto de alta energia, que é capaz de doar um grupo fosfato à ADP, permitindo a formação de ATP uma vez mais.
Em suma, podemos prevenir ou reduzir a fadiga muscular por meio do aumento dos níveis de fosfato, pois irão permitir a regeneração da ATP, reduzindo a exaustão física e muscular.
Tradução: Oksana Maria
FONTE: O texto original em inglês e as imagens foram obtidas do site Bodybuilding.
ATENÇÃO: A venda deste produto não é autorizada no Brasil, porque ele não tem registro na ANVISA.
Ao comprar este produto nos Estados Unidos, o adquirente fica sujeito ao pagamento de tributos e à apresentação de receita médica para sua liberação na ANVISA.
Carboidratos são as principais fontes de energia
Os carboidratos são a principal fonte de energia alimentar para os seres humanos e também a mais abundante fonte de alimentos encontrada no planeta.
A digestão dos carboidratos inicia-se na boca, e posteriormente no duodeno, onde ocorre a maior parte da digestão dos carboidratros. Sua absorção só ocorrerá após toda a hidrólise, que irá formar os monossacarídeo que serão levados à corrente sanguínea. Resumindo, todos eles vão virar glicose no final das contas. Então quais as diferenças?
Diferenças entre maltodextrina e dextrose
As principais “diferenças” entre malto e dextrose, são mínimas, o mesmo podemos dizer para o preço das duas. A dextrose tem Índice Glicemico de 111 e a malto de 105. Se o seu objetivo for usar dextrose ou malto para a reposição de glicogênio perdido durante o treino e elevação da insulina para aumentar a absorção de outros nutrientes como proteína, tanto uma como outra vai conseguir fazer o trabalho com eficácia, mas se você não sabe com qual delas você tem melhores resultados, faça como a maioria dos culturistas fazem, prepare uma dose com 50% de dextrose e 50% de malto e os seus problemas estarão resolvidos.
Estoques de glicogênio e catabolismo
Em treinamento intenso necessitamos estar com os estoques de glicogênio hepático e principalmente muscular bem abastecidos para não entrarmos em catabolismo. Ao entrar em catabolismo, o fígado inicia um processo denominado gliconeogênese, que é o recrutamento de aminoácidos (proteína) para a formação de energia ocorrendo um consumo de massa muscular magra como fonte de energia.
As reservas corporais de glicogênio não passam de 500g na maioria dos indivíduos, sendo que 100g esta no fígado e 400g no músculo com um resíduo de cerca de 5g no plasma sanguineo.
Portanto, um dos fatores cruciais e não menos importante que a ingestão pré-treino é a reposição do glicogênio muscular e hepático no pós-treino.
Quando falamos de carboidratos para reposição, é preciso verificar alguns fatores de suma importância para que o objetivo seja atingido com eficiência. Os carboidratos , como foi dito acima, sempre formarão um monossacarídeo (forma mais simples de carboidrato). Após absorvidos, estes monossacarídeos chegarão até as células priorizando a formação de ATP (adenosina trifosfato). O ATP é a fonte principal de energia em nosso organismo e a glicose é a forma mais rápida do organismo formar o ATP.
Frutose e formação de gordura
A síntese de glicogênio é feita apenas pela glicose. A frutose, que é um outro monossacarídeo encontrado em abundância na maioria das frutas, não entra na via da glicolise aeróbica para a formação de ATP.
A frutose formará diidroxiacetona e gliceraldeído que é uma via importante para a formação de triglicerídeos (gordura), o que não é o interesse de nenhum de nós atletas de musculação.
Portanto, a abordagem dos carboidratos no pós-treino estaria totalmente focada nos polissacarídeos como a maltodextrina ou mesmo no monossacarídeo como a dextrose, ambos de rápida absorção e índice glicêmico alto, mesmo a malto sendo um carbohidrato com ligações complexas.
Dextrose e maltodextrina são as melhores fontes de reposição de glicogênio
Assim, quando os músculos necessitarem de ATP irão buscar energia nos estoques de glicogênio muscular onde a glicose está armazenada. Contudo, ao término de exercícios físicos, geralmente os estoques de glicogênio muscular estão escassos e o miócito (célula do tecido muscular) necessita de glicose para reabastecer esses estoques de glicogênio. Como a glicose é a principal fonte de energia para a produção de ATP, a reposição com maltodextrina ou dextrose seria o melhor caminho, desprezando as fontes de frutose que serviriam para formar gordura.
Como tomar dextrose e maltodextrina
As recomendações para ingestão de carbo pós-treino variam muito assim como a ingestão pré-treino que varia de acordo com a atividade fisica, duração e intensidade. De forma geral podemos sugerir de 0,7 a 3g por kg de peso de 2 em 2h de acordo com a necessidade individual.
Espero que este texto tenha esclarecido algumas dúvidas. Bons treinos a todos.
A relação entre o treinamento de musculação e uma adequada ingestão protéica já está bem estabelecida. No entanto, devido às poucas opções de alimentos fonte de proteína disponíveis, a suplementação alimentar acaba sendo praticamente inevitável para aqueles que levam uma rotina de treinamento mais intensa. Na década de 70, essa suplementação era realizada basicamente com claras de ovos desidratadas. Na década de 80, além da albumina, a proteína de soja e alguns compostos de aminoácidos também foram muito utilizados. Quando eu iniciei meus treinamentos de musculação, bem no início dos anos 90, a albumina ainda reinava no mercado, mas já se começava a falar em whey protein.
Sempre recomendo para meus atletas e pacientes que a grande maioria da ingestão diária de proteínas deve ser proveniente de fontes alimentares como: carnes vermelhas magras, aves, peixes, frutos do mar, ovos, derivados do leite e soja (em alguns casos). No entanto, em algumas situações (imediatamente antes ou após o treino), a utilização de suplementos alimentares pode proporcionar maiores benefícios – como a velocidade de absorção, por exemplo. Além de momentos em que a ingestão de um alimento sólido torna-se complicada (ou você comeria um filé de peito de frango na frente do seu chefe em uma reunião bem no meio da tarde?).
Nos dias atuais, temos uma grande variedade de suplementos protéicos disponíveis no mercado. Isto é fantástico, mas de nada adianta essa grande oferta, se não houver um consumo adequado desses produtos. Neste artigo iremos discutir os suplementos protéicos mais comuns e como poderiam ser utilizados.
Whey protein
Sem dúvida a whey protein é o suplemento mais vendido atualmente. Todo esse destaque é merecido, visto que essa proteína, proveniente do soro do leite, apresenta efeitos positivos no combate de alguns tipos de câncer, ação antioxidante (glutationa - excelente para otimizar o processo de recuperação), estimula a síntese protéica (rica em leucina), dentre outros efeitos.
Um benefício da whey protein não muito comentando e muito importante, seria a capacidade de aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos. A whey contém peptídeos que inibem certa enzima (ACE) que possui ação vasoconstritora. Isto proporciona um maior fornecimento de nutrientes, hormônios anabólicos (GH e testosterona) e oxigênio para os músculos durante o exercício. O resultado seria uma melhor performance durante o treinamento e uma ótima recuperação/regeneração após.
Devido a sua capacidade de ser absorvida rapidamente, os melhores horários para o uso de whey protein seriam: desjejum, logo antes e logo após o treino. Dentre as formas desse suplemento encontradas no mercado (concentrada, hidrolisada, isolada, isolada micro particulada), a hidrolisada e a isolada micro particulada são as que possuem a maior velocidade de absorção.
Caseína Micellar
Cerca de 80% da proteína do leite é caseína. Possui grande concentração de glutamina, que possui inúmeros benefícios para um indivíduo engajado em um treinamento intenso, fortalecendo o sistema imune e estimulando a síntese protéica.
A caseína é conhecida pela sua velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein, sendo perfeita para ser utilizada como complemento protéico de refeições intermediárias e antes de dormir. Alguns estudos apresentam benefícios em utilizar caseína micellar em conjunto com whey protein imediatamente após o treino. Inclusive alguns bodybuilders de sucesso, vêm utilizando essa fórmula e afirmam obter grandes resultados.
Proteína do Leite Isolada
Este suplemento (milk protein) apresenta os benefícios protéicos do leite (caseína e whey protein), com remoção de praticamente toda lactose e gordura encontradas no leite. Fornece geralmente cerca de 85% de proteína, apresentando uma velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein. Portanto, é uma excelente escolha para ser utilizada nas refeições intermediárias e antes de dormir.
Proteína da Carne em Pó
Embora possa parecer estranho, os suplementos a base de proteína da carne bovina possuem uma rápida absorção. É removida toda a gordura da carne, restando os aminoácidos e outras substâncias interessantes, como a creatina. São ótimas opções para quem possui intolerância à lactose e/ou outras substâncias presentes no leite de vaca. Devido à capacidade de rápida absorção, é uma boa alternativa para ser utilizada no desjejum, logo antes e logo após o treinamento.
Proteína da Clara do Ovo - Albumina
Apesar de já ter tido seus anos de glória, a albumina ainda pode ser muito bem utilizada, visto seu alto valor biológico. A albumina é rica em BCAAS e em arginina, auxiliando respectivamente na síntese protéica e no estímulo a produção de óxido nítrico. A clara do ovo contém mais de 40 diferentes tipos de proteína, mas cerca de 55% é albumina.
Possui uma absorção mais rápida do que a caseína micellar e mais lenta do que a whey protein. Pode ser muito bem utilizada nas refeições intermediárias e/ou antes de dormir (com caseína). A albumina é muito conhecida por seus efeitos quanto ao aumento da flatulência. Uma sugestão seria mastigar muito bem os alimentos se estiver usando essa suplementação. Com isto, a ingestão de ar reduziria consideravelmente. Como tudo que entra, tem que sair... Bom, façam o teste e verão que funciona.
Proteína da Soja
Muitos adeptos da musculação simplesmente desprezam a proteína de soja devido à presença de fito estrógenos, com o medo de reduzir a produção endógena de testosterona. Diversos estudos já comprovaram de que esta relação é uma falácia. A proteína isolada de soja é uma excelente fonte protéica, inclusive do aminoácido arginina. Este aminoácido auxilia nos níveis de óxido nítrico e hormônio do crescimento.
Também possui uma excelente concentração de antioxidantes. Em períodos de redução da gordura corporal, a proteína isolada de soja apresenta um ótimo papel, visto que apresenta um auxílio no controle do apetite e melhor ajuste dos hormônios tireoidianos. Apresenta velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein e mais rápida do que a caseína. Alguns estudos demonstram que sua utilização pode ser bem útil em conjunto com a whey protein tanto no período pré como no período pós treino.
O uso no período pré-treino se justificaria devido à presença de arginina e o uso no período pós-treino devido à presença dos antioxidantes. Uma outra dica seria o uso de proteína isolada de soja em conjunto com caseína micellar e albumina nas refeições intermediárias, fazendo portanto, um mix protéico da mais alta qualidade.
Como vimos, temos ótimas opções de suplementos protéicos disponíveis no mercado. Tudo irá depender da necessidade, características da dieta e disponibilidade financeira. Lembre-se que grandes campeões do passado como Arnold Schwarzenegger, Sergio Oliva, Franco Columbo, Frank Zane, dentre outros, não possuíam toda esta variedade a disposição e mesmo assim conseguiram resultados fantásticos! O grande determinante do sucesso ainda é a determinação de cada um! Para evitar um uso inadequado da suplementação alimentar, busque sempre orientação com um nutricionista esportivo.
A Nova Era da Suplementação: SAMe (S - Adenosil - L - Metionina)
O SAMe é potencialmente um dos mais eficientes suplementos para tratamentos de artrite, doenças do fígado e uma série de outras doenças prevalentes na idade avançada, inclusive depressão. Pessoas que sofrem desses sintomas deveriam ter conhecimento sobre os múltiplos benefícios do S-adenosil-L-metionina. Esse suplemento vem sendo elogiado há algum tempo por médicos e investigadores europeus, mas infelizmente as informações úteis parecem ser impedidas de chegar até nós por alguma força política ou governamental. Embora muitos países estejam a par das inovações farmacêuticas, freqüentemente estão atrasados em relação às nações européias na compreensão do impacto terapêutico dos suplementos nutricionais.
O suplemento demonstrou eficácia comprovada no tratamento de várias doenças comuns e está praticamente livre dos efeitos colaterais apresentados nos remédios tradicionais.
SAMe é um composto biológico que pode ser encontrado em praticamente todas as células do corpo humano, afetando a função, estabilidade e atividade delas. Ele foi descoberto na Itália em 1952 e, mais tarde, identificado como um metabólito do aminoácido metionina.
Ele atua como um co-fator em várias reações bioquímicas necessárias para sustentar a vida.
O fígado de pessoas adultas produzem entre 6 a 8 gramas de SAMe diariamente, que atua no processo de desintoxicação, ou seja, ajuda remover certas substâncias nocivas à saúde como: drogas, álcool, metais pesados, pesticidas e solventes. Além de sua função na desintoxicação, o suplemento age como componente fundamental na produção de cartilagem e é um importante fator na bioquímica do cérebro.
Por causa de seus vários benefícios nas funções biológicas, esse metabólito está gerando um grande interesse pelas suas propriedades terapêuticas. Numerosos estudos têm demonstrado que o aumento do seu nível no organismo reduz o processo de envelhecimento biológico, evitando doenças como: depressão, artrose e hepatopatias.
SAMe e osteoartrite
A osteoartrite é uma conseqüência natural do envelhecimento das articulações. Ela ocorre quando o tecido cartilaginoso torna-se rígido, resultando em atrito dos ossos na área afetada.
Posteriormente esse atrito causa inflamação e progressivamente a diminuição da mobilidade, podendo levar à completa perda da função. Pesquisadores estimam que milhões de pessoas entre 35 a 65 anos sofrem de algum grau de osteoartrite. Atualmente as opções disponíveis pela medicina dita “convencional” são limitados a aspirina, corticosteróides, inibidores da COX-2 e anti-inflamatórios não esteróides (NSAIDs). Embora estes medicamentos possam efetivamente aliviar a dor, eles não revertem os danos causados na cartilagem. Além disso, mesmo os mais novos inibidores da COX-2 são normalmente associados a efeitos colaterais graves, como: distúrbios intestinais e úlceras. Claramente podemos observar que necessitamos de novas opções de tratamento e que essas possam ser livres dos efeitos negativos das medicações hoje bastante difundidas, ou que pelo menos esses danos colaterais sejam atenuados.
O efeito do SAMe na osteoartrite é pesquisado na Itália desde 1975. Um estudo realizado no Instituto de Medicina Geral Konig na Alemanha testou a eficácia do produto em 108 pacientes com osteoartrite no joelho, no quadril e na coluna. Durante 24 meses do estudo, os pacientes receberam 600 mg de SAMe por dia durante as primeiras duas semanas, seguido de 400 mg diariamente até a conclusão da experiência. Segundo os pesquisadores, a melhora dos sintomas foi relatada após apenas duas semanas do inicio da medicação, e continuou durante todo o tratamento. Alguns efeitos colaterais como náuseas ocorreram em apenas 20 dos pacientes e desapareceram no decorrer do teste.
Em outro estudo, emitido pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, o suplemento demonstrou ser 80% mais eficaz no alívio da dor relacionado à osteoartrite, quando comparado ao placebo. Mais uma vez podemos relatar a importância dessa descoberta, pois as drogas convencionais utilizadas para o tratamento da osteoartrite apresentam muitos efeitos colaterais. Em contra-partida, o S-adenosil-L-metionina além de possuir resultados tão efetivo quando essas drogas, não pronuncia efeitos adversos importantes.

Osteoartrose e SAMe ( S - Adenosil - L - Metionina )
Estudos envolvendo 22.000 pacientes utilizando 1200 mg/dia, sugerem efeito analgésico e antiflogístico e também um efeito estimulante da síntese dos proteoglicans pelos condrócitos articulares. A intensidade da atividade terapêutica é semelhante aos antiinflamatórios não hormonais com a vantagem de não provocar efeitos colaterais. Am J Med 83(5A ): 60-65, 1987
Protegendo o fígado
O fígado é o órgão principal envolvido na remoção de substâncias tóxicas do corpo humano.
Uma maneira de isso acontecer é produzindo a glutationa, um poderoso antioxidante, composto por três aminoácidos: cisteína, ácido glutâmico e glicina. Quando a Glutationa se encontra com uma toxina, um pesticida ou drogas, imediatamente se fixa a eles, tornando-os mais solúveis em água. Nesse estado solúvel em água, a toxina pode ser excretada com segurança através da urina sem causar qualquer dano.
Devido à contínua batalha contra as toxinas do fígado, as concentrações adequadas de glutationa são cruciais para a sobrevivência. Os problemas ocorrem quando o fígado está tão sobrecarregado pelas toxinas que não pode produzir glutationa suficiente. Parte do ônus da concentração de glutationa no fígado recai ao SAMe, que é um componente necessário na produção da glutationa. Não é a toa que a sua concentração hepática é uma das mais altas no corpo.
A inter-relação entre o S-adenosil-L-metionina e a produção de glutationa é de tamanha importância para a eliminação de toxinas e para a promoção de saúde ao fígado em geral, que é considerado por muitos pesquisadores como um super-nutriente hepático. Nenhum suplemento ou droga chega perto de fornecer tantos benefícios para a saúde do fígado quanto esse suplemento.
Com base em evidências científicas, observamos que se houver elevação dos níveis de SAMe, haverá benefício em algumas condições:
1 - Como agente preventivo, ele é tão poderoso que pode reverter os efeitos de produtos químicos e do álcool;
2 - O déficit na produção de SAMe pode criar um ambiente tóxico que pode aumentar a indicência do câncer hepático.
As pessoas que se preocupam com os efeitos das drogas, dos produtos químicos, do álcool, do envelhecimento, além daquelas que porventura apresentam alteração da função hepática, devem considerar a adição desse suplemento em suas vidas. A suplementação com o produto pode evitar que essas condições ocorram.
Depressão e as limitações da terapia convencional
A depressão é uma epidemia dos tempos modernos. Embora a terapia com drogas para depressão seja eficaz, as pesquisas mostram que mais de 30% de pessoas com depressão não respondem favoravelmente aos medicamentos, até mesmo quando se utiliza os mais novos produtos farmacêuticos disponíveis. Para piorar a situação, anti-depressivos podem provocar uma série de efeitos colaterais, tais como: palpitações, alucinações, confusão mental, ansiedade, insônia, desorientação e perda de libido. Muitos medicamentos anti-depressivos são perigosos para os pacientes com doença de Parkinson, problemas cardíacos, glaucoma, hipertensão arterial sistêmica (H.A.S.) e problemas no fígado.
Por considerar esses potenciais efeitos colaterais das drogas anti-depressivas, a identificação de métodos alternativos para combater a depressão é fundamental. Sendo assim, um dos mais promissores substitutos dessas drogas é o SAMe.
A primeira investigação sobre o seu efeito anti-depressivo foi citada na Itália, em 1973, quando os cientistas analisaram seu efeito em pacientes com esquizofrenia, notando que muitos deles permaneceram menos deprimidos. Estes resultados inesperados desencadearam uma série de pesquisas para verificar e entender esse enigmático resultado. Anos de pesquisas com um número impressionante de estudos concluíram que sua eficácia é no mínimo idêntica ao tratamento com as drogas convencionais.
Alguns estudos também demonstraram superioridade em relação aos medicamentos convencionais por apresentarem menores efeitos colaterais, além do S-adenosil-L-metionina ser muito bem tolerado em pacientes idosos.
Um estudo, realizado pela Unidade de Psicofarmacologia Clínica em Boston, confirmou estas conclusões com 20 pacientes que sofriam de depressão grave e que não tinham respostas aos anti-depressivos convencionais. Impressionantemente, depois de receber oralmente a suplementação, todo o grupo relatou uma melhora significativa, e 7 pacientes apresentaram uma total resposta ao produto que além de ser muito bem tolerado, apresentou poucos e transitórios efeitos colaterais.
Em suma, a importância desse suplemento para a manutenção da estabilidade biológica não pode ser negligenciada. Há provas irrefutáveis demonstrando que o produto é um tratamento eficaz para muitas doenças relacionadas a idade. Além disso, as pesquisas não param por ai. Atualmente, vários estudos estão sendo executados com o intuito de entender a relação entre a deficiência do SAMe e as inúmeras doenças associadas à idade avançada, como: o câncer, a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer, doença cardíaca, demência e transtorno do sono.
Provavelmente em breve teremos uma revolução na medicina com a comprovação dos suplementos que estavam escondidos.
Fonte: www.lef.org
A supervalorização da aparência física vem sendo acompanhada pelo crescimento de uma “medicina da beleza” que traz fórmulas que prometem ser mais do que simples suplementos nutricionais. Além de cremes e loções, a pele agora conta também com a ajuda de suplementos e vitaminas para prevenir manchas e suavizar rugas, atuando de forma importante contra os efeitos visíveis do tempo.
O envelhecimento celular está diretamente ligado à proliferação dos radicais livres, compostos que provocam a morte das células por meio da oxidação. Para combater esses agentes são utilizadas substâncias chamadas antioxidantes, encontradas, por exemplo, nas vitaminas A, C e E.
A vitamina A, junto aos suplementos à base de zinco, ajuda a reequilibrar a oleosidade da pele. É um suplemento indispensável para os fumantes, principalmente aqueles que consomem quinze ou mais cigarros por dia, pois evita que a pele fique amarelada, sem viço, com rugas periorais e dificuldade de cicatrização.
Já a vitamina C tem várias funções; além de impedir a destruição de células produtoras do colágeno, fibra que dá elasticidade à pele, atua também na prevenção de gripes e resfriados. Em associação à isoflavona, produto presente na soja, a vitamina C também diminui os desconfortos da menopausa e, pelo seu alto poder de hidratação, melhora a elasticidade e proporciona maior firmeza à pele. Uma outra maneira de hidratar a pele, de dentro para fora, é incrementar o aporte nutricional com vitamina E e ácidos graxos - ômega 3 e 6. Isso evitará o ressecamento excessivo e o aparecimento das rugas antes do tempo.
Uma dica ainda de pele, para aqueles que buscam uma cor ideal e saudável, são as famosas cápsulas de betacaroteno que aumentam o depósito de pigmentos nas células e aceleram o bronzeamento, resultando em uma cor mais bonita, uniforme e duradoura. A atuação dessa substância é ainda mais visível em pessoas de pele clara.
É importante também salientar a ação dermatológica do chá verde. No último Congresso da Academia Americana de Dermatologia, destacou-se suas valiosas funções. A planta, rica em tanino, tem alto poder anti-séptico, adstringente e protetor dos efeitos nocivos do sol. Seus benefícios, portanto, vão além da capacidade diurética da bebida, sendo indicada também para o equilíbrio e limpeza da pele.
Em relação ao tratamento da fibra capilar, vale salientar a importância dos aminoácidos, matérias-primas das proteínas. Seu uso, em quantidades ideais, tanto na alimentação cotidiana quanto por uso de suplementos, garante que os fios se mantenham mais fortes e resistentes às agressões que comumente observamos.
Por fim, é imprescindível salientar que os suplementos nutricionais agem como reforços à salubridade da pele, mas não tratamentos únicos. Essa é uma linha de pesquisa interessante, mas é preciso muita cautela para a inclusão do suplemento vitamínico no arsenal terapêutico. O consumo desses produtos não anula e nem reduz a necessidade de outros tratamentos e recursos, como o peeling. Cada pele tem problemas e necessidades específicas, por isso, consulte sempre seu dermatologista.
Não destrua sua coluna vertebral.
Quando a carga na coluna é desnecessária!!!
Os exercícios em geral transmitem carga em forma de força para a coluna, isso é normal, e até saudável em doses adequadas e controladas, pois a carga proporciona aumento da massa óssea e muscular, causa hipertrofia dos ligamentos e cápsula, além de reforçar a cartilagem articular, ou seja, proporciona maior consolidação das articulações da coluna, prevenindo de problemas futuros.
Mas há alguns exercícios que são desnecessários, pois a carga promovida só leva a compressão intervertebral, incentivando a desidratação discal e a degeneração, uma forma bem comum praticada são os exercícios realizados na posição sentada.
Digo desnecessária porque essa carga não agrega nenhum valor, não há incrementos positivos, somente repercussões maléficas.
Segundo estudos Nachemson, que introduziu uma agulha com sensor de carga no disco intervertebral, o fato de sentar aumenta a carga na coluna em 40%, não importa o que você esteja fazendo: dirigindo, estudando, trabalhando, enfim a carga será aumentada na coluna.
No momento da execução dos exercícios a regra se mantém, então, quando realizados na posição sentada com carga axial aumentam a carga na coluna em 40% - Exemplo - Desenvolvimento, elevação lateral, rosca, elevação de ombros entre tantos... esses exercícios são exemplos que devem ser realizado em pé. (Nachemson estudou o aumento de carga na coluna na posição sentado em 1976).
Quando cito 40%, devemos somar o peso corporal mais o incremento de peso utilizado no exercício e então adicionar os 40% suplementar de sobrecarga.
Que fique bem claro, a questão citada acima vale somente para exercícios que tem carga axial, ou seja, carga no sentido de compressão da coluna vertebral, proporcionado pela ação da gravidade. Para ficar mais claro são os exercícios que o peso utilizado no movimento tem sentido para baixo, em direção ao solo.
Alguns praticantes reclamam por não terem equilíbrio para fazê-los na posição ortostática (em pé), mas essa é mais uma adaptação, estabelecer uma capacidade de suportar pesos com o tronco estabilizado, o que irá prevenir lesões futuras, visto que muitas vezes as pessoas “travam a coluna”, ou seja, sofrem espasmos musculares, carregando pesos, como tirar objetos do maleiro ou do porta-malas do carro.
Com a estabilização necessária na coluna isso é minimizado.
ACIDOSE MUSCULAR – PARTE III
Nessa terceira parte do artigo sobre acidose muscular, iremos discorrer sobre alguns possíveis recursos para diminuir a acidose muscular e seus efeitos negativos para a performance.
INTRODUÇÃO
Vimos na matéria anterior que o aumento na concentração de lactato decorrente de uma sessão de musculação pode ser benéfico, devido a relação do lactato com hormônios anabólicos como testosterona e GH. Por sua vez, esses hormônios possuem uma forte correlação com o aumento na força e hipertrofia muscular.
È comum também observarmos o aumento do lactato (e um conseqüente quadro de acidose muscular) após a realização de uma prática esportiva (especialmente em uma situação competitiva). O lactato aumenta conforma aumenta o ritmo da glicólise, e em situações competitivas, a acidose muscular pode ser ainda mais aumentada devido ao stress causado pela ansiedade antes/durante a competição. Lembrando que o stress pode causar aumentos de hormônios como adrenalina, cortisol, entre outros.
Beta-alanina
Pesquisas recentes indicam que a suplementação de Beta-alanina pode diminuir o quadro de acidose muscular. Esse aminoácido, juntamente com o aminoácido histidina, é responsável pela síntese de um aminoácido essencial para o tamponamento do lactato, chamado de carnosina.
Este aminoácido parece exercer certas vantagens com relação a outros tamponantes de lactato, como o bicarbonato.
A carnosina possui uma maior concentração no músculo, o que aumenta a sua capacidade tamponante. Estudos realizados com a suplementação de Beta-alanina têm indicado aumentos significantes na performance em exercícios principalmente com características de alta intensidade. Além disso, parece não haver efeitos colaterais com a utilização desse aminoácido como forma de tamponamento do ácido lático, ao contrário da utilização de outros tamponante de lactato, como o bicarbonato, que pode causar desconfortos gastrintestinais severos. Porém, existem algumas ressalvas a serem feitas quanto a suplementação com Beta-alanina, principalmente quanto a quantidade a ser utilizada, tempo de uso, entre outros questionamentos que precisam ser elucidados com mais pesquisas científicas. O fato é que a suplementação com Beta-alanina parece ser uma boa alternativa para diminuir a acidose muscular e evitar seus efeitos indesejáveis.
Controle sobre o stress
O stress competitivo pode causar aumentos na concentração de lactato antes e/ou durante a realização de uma prática esportiva. Neste sentido, atletas de alto rendimento têm utilizado técnicas para o controle da ansiedade, como Yoga, meditação, entre outras. Essas práticas podem ser de extrema importância para a redução da acidose muscular, sendo que atletas de Jiu Jitsu e MMA têm relatado uma melhora na performance com essas práticas.
Treinamento de resistência a fadiga
Nosso organismo tem uma capacidade impressionante de se adaptar a situações estressantes (como em um quadro de acidose muscular). Uma das maneiras de se diminuir os efeitos negativos da acidose muscular durante uma competição (dor, cansaço, falta de atenção, desconforto gastrintestinal, entre outros) é aumentando a tolerância do atleta à acidose. Uma das maneiras de se fazer isso é justamente realizar treinamentos em situações de “acidose muscular” durante o período de treinamento. Neste sentido, é comum a utilização de circuitos (pouco ou nenhum intervalo de recuperação) de intensidade moderada/alta, com o objetivo de aumento nas concentrações de acido lático. È importante ressaltar que as concentrações de lactato não devem ficar abaixo das concentrações encontradas durante a prática competitiva do atleta. Por exemplo, um atleta de Jiu Jitsu aumenta sua concentração de lactato de 2 Mmol de lactato (pré luta) para 9 Mmol de lactato (pós luta), tendo um aumento de 7 Mmol de lactato. Caso o objetivo do treino seja o de provocar acidose muscular, as concentrações de lactato não devem ficar abaixo de 7 Mmol de lactato (esses valores são fictícios).
Prof. Mestrando Gustavo Barquilha
Membro do ICAFE – Universidade Cruzeiro do Sul
Pesquisador do GEPEFFA – Unifieo
Preparador Físico da Equipe Black Belt JJ Club (Jiu Jitsu e MMA)
Site: www.gustavobarquilha.com.br
Referências
Harris RC, Tallon MJ, Dunnett M, Boobis L, Coakley J, Kim HJ, Fallowfield JL, Hill CA, Sale C, and Wise JA. The absorption of orally supplied beta-alanine and its effect on muscle carnosine synthesis in human vastus lateralis. Amino Acids 30: 279-289, 2006.
Tríceps-Testa
O exercício de extensão dos antebraços com barra ou tríceps-testa é o que será apresentado nesta sessão da coluna guia de exercícios. Trata-se de um movimento básico envolvendo apenas uma articulação, mas que exige boa coordenação motora, e que proporciona um bom desenvolvimento da musculatura do tríceps braquial.
Músculos atuantes
Os principais músculos atuantes são tríceps braquial (vasto medial do tríceps, vasto lateral do tríceps e porção longa do tríceps), ancôneo e alguns músculos do antebraço em menor grau dependendo do posicionamento das mãos.
O exercício
Posição inicial (1ª etapa): Deitado em um banco horizontal, segure firmemente a barra com pegada em pronação, braços estendidos acima da cabeça de uma maneira que as mãos fiquem visíveis à frente. Se o exercício for realizado com barra w como na foto abaixo, a pegada deve ser mais fechada, tornando o exercício mais confortável em nível articular.


Execução: Flexione os antebraços, abaixando lentamente a barra na direção da testa. Os ombros devem ficar imóveis, mantendo os cotovelos sempre apontados para cima e não para trás, ao mesmo tempo, não permitindo que se projetem para fora. Volte à posição inicial estendendo os braços quase que totalmente, não permitindo o relaxamento da musculatura triciptal.
2ª Etapa


3ª Etapa


Observações: Flexionando os cotovelos com a barra em direção a testa, a solicitação maior será no vasto medial do tríceps, já com a barra projetada atrás da cabeça o maior grau de solicitação será na porção longa do tríceps. Indivíduos com os braços longos devem executar esse exercício projetando a barra atrás da cabeça devido a melhor posição do cotovelo. Outro detalhe importante é qual barra usar, recomenda-se o uso da barra w, pois parece haver certo desconforto com o uso contínuo da barra reta em praticantes avançados, em caso de iniciantes não há problemas devido ao uso de cargas leves.
- Podem ser usadas munhequeiras para uma melhor estabilidade articular, fica a critério de cada praticante.
- Se notarmos, os cotovelos estão um pouco abertos nas fotos. Isto foi devido à fadiga muscular do praticante, pois as fotos foram tiradas após o treino.
Por:
Leandro Camargo
CREF: 047557-G/SP
Fonte: Imagens e informações encaminhadas por e-mail.
TREINANDO COM AJUDA
Quando se pensa em treinamento de alta intensidade, para performance, rendimento, preparação para competições ou apenas por objetivos estéticos pessoais, a questão intensidade está sempre presente.
Sendo assim, por vezes é necessária a utilização de estratégias que tornem o estímulo cada vez mais intenso, quebrando assim a estagnação e garantindo as progressões. Uma destas estratégias é aquela onde se empregam as chamadas “repetições roubadas”. Este fabuloso método (muitas vezes mal empregado, de maneira incorreta ou desnecessária, e por sujeitos despreparados) compreende a solicitação neuromuscular de grupos musculares acessórios, para auxiliar o grupo muscular alvo à ter a vantagem mecânica necessária para prosseguir o esforço, no caso, a amplitude desejada, as repetições à mais, e a maior fadiga muscular.
Outra estratégia comum, porém imprescindível para quem treina realmente intenso, é o fato de ter um auxiliar durante o treinamento. Este auxiliar, mais conhecido como Parceiro de Treino, tem a função de ajudar no momento da Falha Muscular Concêntrica, ou seja, permitir que o companheiro prossiga com sua série por mais algumas repetições, transferindo esta falha muscular para um estágio mais avançado de intensidade, chegando enfim, à Falha Muscular Total. Portanto, todas as outras repetições realizadas até este momento não são mais do que uma via que leva a algum lugar desejado, no caso, a exaustão muscular completa.
Além desta característica apresentada por um parceiro de treino, a questão motivacional também é relevante. Quando se divide o mesmo treino com algum outro sujeito de nível semelhante, a disputa e a competição indireta saudável esta sempre presente, seja para realizar mais uma repetição a mais que o companheiro, utilizar um quilograma a mais ou recrutar melhor um grupo muscular. Esta ambição envolvida com a competição torna o estímulo cada dia mais intenso, e é incrivelmente válida para quem deseja resultados. Sem citar que o parceiro de treino menos apto, com menor tempo de treinamento, ou com nível de força menor, tende a se beneficiar desta parceria, já que o fato de estar sempre abaixo do nível do companheiro obriga-o a evoluir.
Agora quando nos prendemos aos detalhes das repetições com ajuda, devemos saber que esta estratégia trata-se de um Trabalho de Precisão. Ajudar o parceiro de treino no momento da falha concêntrica não é apenas puxar uma barra pra cima. Atletas experientes preferem ignorar uma ajuda mal vinda, por parte de um companheiro amador nesta função. Melhor só do que mal acompanhado! Melhor sem ajuda do que com muita ajuda! A melhor ajuda é a menor ajuda! Sendo assim, destrancar um movimento falho é permitir que a execução siga com a mesma amplitude e intensidade, e não ter pena do ajudado, realizando o esforço que é destinado ao crescimento muscular de quem está realizando a série.
Portanto, vale a pena se policiar e evoluir nos métodos de ajuda. Leve em consideração as melhores maneiras de ajudar, o local onde se posicionar, ter o feeling para perceber o real momento da necessidade em ajudar, a graduação do esforço a ser aplicado, mantendo o equilíbrio e a velocidade do movimento, e preservando sobrecargas desnecessárias em amplitudes inseguras.
Competições destinadas à musculação feminina remontam aos anos sessenta, como o Miss Physique e Miss Americana. O primeiro U.S. Women's National Physique Championship foi realizado em Cantão, Ohio em 1978, e é geralmente considerado como o primeiro campeonato de bodybuilding feminino, pois, foi a primeira competição onde as atletas foram julgadas pela muscularidade (TODD, 2006).
Competições começaram a aparecer em 1979. Alguns destas eram as seguintes: o segundo U.S. Women's National Physique Championship, ganho por Kay Baxter; o primeiro campeonato feminino da IFBB Women's World Body Building Championship, de 16 de julho, ganho por Lisa Lyon; The Best In The World contest, ganho por Patsy Chapman. Estas competições geralmente eram realizadas por promotores independentes, ainda faltava um corpo administrativo e o investimento das federações, situação que mudou em 1980 (TODD, 2006).
O NPC financiou as primeiras competições nacionais das mulheres em 1980 nos Estados Unidos. Laura Combes ganhou a competição inaugural. E, em 1980, foi o ano do primeiro Ms. Olympia, na Inglaterra, a competição mais prestigiada para profissionais da área. A primeira vencedora foi Rachel McLish que, também, ganhou o Campeonato do NPC, nos EUA, durante o mesmo ano. Essa competição marca um momento decisivo para o fisiculturismo feminino (TODD, 2006). .
Dentre as fisiculturistas mais conhecidas dos anos 80 citamos: Rachel McLish, Kike Elomaa, Carla Dunlap e Cory Everson. Durante este período, o fisiculturismo feminino começou a alcançar uma maior divulgação. A atleta Anita Gandol foi a primeira fisiculturista a ter pousado para a revista Playboy durante os anos 1980, sua atitude, porém, lhe custou uma suspensão de um ano do IFBB.
Erica Mes, uma competidora holandesa, a seguiu fazendo a mesma coisa. E em seguida, Lori Bowen, vencedora dos Pro World's de 1984, apareceu em um comercial de TV para a empresa Miller Lite. Em 1985 o filme chamado “Pumping Iron II: The Women” foi liberado, nele está documentada a preparação de várias atletas para a competição Caesars Palace World Cup Championship de 1983, são mostradas competidoras importantes como Kris Alexander, Lori Bowen, Lydia Cheng, Carla Dunlap, Bev Francis e Rachel McLish. Francis era uma competidora de powerlifter, que fez uma transição próspera e rápida para o bodybuilding, e se tornou uma das mais conhecidas competidoras do fim dos anos 1980 e início dos anos noventa.
Durante vários anos na década de 80, a NBC divulgou ao vivo o Ms. Olympia no programa do Sportsworld (O Mundo dos Esportes), foi uma época de expansão do fisiculturismo feminino, com uma ampla difusão na mídia. Dos anos 80 até a década de 90 muita coisa mudou: a nutrição esportiva, a suplementação, os modelos de treinamento, os ergogenicos, enfim, as ciências que amparam o treinamento desportivo mudaram muito em questão de décadas.
Se compararmos as atletas dos anos 80, como Cory e McLish, com as atletas dos anos subsequentes teremos o resultado das mudanças a ‘olho nú’. Lenda Murray em 1990 acabou com o imperio de Cory Everson (ver fotos das 2 atletas junto a matéria) que durou 6 primeiras colocações no Olympia, a atleta, muito maior, com mais muscularidade, ficou sendo a fisiculturista com mais prêmios no Miss Olympia: 7 primeiros lugares (MISS OLYMPIA GALLERY, 2008). Uma mudança que veio sacudir este esporte, mas ainda vagarosa no Brasil.
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ENTREVISTA COM NAHIANY BERBET (NB) NERY BY TAIS OSHITA (TO)
OBS: Usamos @ como linguagem inclusiva, serve para eles e elas.
TO: Como foi sua infância?
NB: Nasci em Campo Mourão, Paraná, de família mourãoense, tive minha infância como uma criança normal, meus pais se preocupando com minha educação e meu futuro. Quando criança tive aulas de balé clássico, jazz, dentre outras atividades, mas que nunca foram levadas a diante, pois quando criança sofri muito, afinal era uma criança acima do peso, e isso me incomodava bastante. Quando adolescente resolvi que mudaria esse quadro, passei a cuidar mais de minha alimentação passei a praticar algumas atividades, mas sem intuito competitivo, e aos poucos fui construído um estilo de vida AL qual me adaptei muito bem, e com o passar do tempo as mudanças começam a aparecer, posso dizer que esse foi o ponto de partida para o que sou hoje.
TO: Como descobriu o fisiculturismo e o que te encantou nele?
NB: Sempre gostei de fazer exercícios físicos, venho mantendo uma rotina já alguns anos. Quando conheci meu marido e treinador Mauro Nery e também meu nutricionista Rodolfo Peres, a partir de então os treinos foram sendo direcionados para um físico competitivo.
TO: Como é sua rotina de treinos?
NB: Divido meu treino em grupamento musculares combinado ao treino aeróbio, pois tenho que manter a definição muscular para que posso continuar competindo.
TO: Quais são os principais resultados deste trabalho desde que começou a treinar, em relação ao seu corpo e a alimentação?
NB: Quando se pratica um esporte, seja la qual for, de forma amadora algumas regras são ignoradas, já quando o trabalho é feito de forma profissional muita coisa muda, na verdade a sua vida muda! Algumas pessoas me vêem na rua e acham que estou passando fome, me matando, o que elas não sabem é que tenho uma acessória profissional, e como somente o que é necessário para me manter com um físico atlético, quando estou fora de temporada me dou ao luxo de comer algumas guloseimas.
TO: Que dica você da para quem quer começar?
NB: Que a prática de exercício físico é boa a saúde não há duvida, porém se você tem um intuito competitivo, muita coisa muda, sua vida muda, primeiramente procure uma acessória, profissionais ligados ao esporte e com experiência; pois a maioria desiste em menos de seis meses de treinamento, já se a pratica for somente visando saúde e melhora a estética inicie com qualquer esporte que goste, mais lembre-se que mudanças vem com o tempo e paciência.
TO: Existe preconceito com relação ao fisiculturismo para mulheres, já que o esporte é mais conhecido pela prática entre homens?
NB: Todo preconceito surge daquilo que não conhecemos, mas vamos tentar aqui esclarecer, competições destinadas a musculação feminina remontam a década de 60, com competições com o miss physique e miss America, no entanto quase ninguém sabe disso, pois vivemos no país do futebol. O preconceito é uma forma de negação, de não aceitação como feito na era do apartheid. É claro que o maior evento relacionado ao esporte está no fisiculturismo masculino (Mr Olimpia), porém as mulheres estão la marcando presença e ganhando títulos, e com feminilidade.
TO: Como as pessoas reagem ao notarem seus músculos? Já ouviu algum comentário que a deixasse chateada, e no trabalho você sente curiosidade dos clientes em saber mais sobre o esporte?
NB: Vivo em uma cidade do interior onde pouca gente tem conhecimento em relação ao que faço, já ouvi de tudo, comentários bons e ruins, mas isso não me abala, porque sei que estes não conhecem o esporte e talvez nunca conheçam, sou uma atleta como qualquer outra, a minha diferença é que carrego o esporte comigo. Meus companheiros de trabalho sempre me deram muito apoio e torcem por mim.
TO: Você recebe apoio para as competições? De quem?
NB: Este talvez é o maior problema de um atleta, conseguir um patrocínio, vivemos uma realidade muito difícil, pois gasta muito na preparação até as competições, com alimentação, suplementação, roupas, viagens e outros, porém no momento recebo suporte de alguns como, meu nutricionista Rodolfo Peres, meu treinador Mauro Nery que é meu marido, a fotógrafa Salete Kuyava, a academia Trainer que me cede seu espaço e meu padrinho Dr Calixto que cuida da minha saúde.
TO: Qual a meta com este esporte e em quanto tempo pretende alcançar?
NB: A meta de qualquer atleta é ser campeã, a minha meta é ser campeã Brasileira e chegar ao Mundial quem sabe no próximo ano na Espanha.
TO: Qual sua posição sobre suplementos alimentares? Você acredita que eles podem melhorar a performance d@s atlet@s?
NB: Isso já é mais que comprovado pela ciência, o que falta é esclarecimento e estudo por partes daqueles que se julgam profissionais do ramos, esses que são desprovido de conhecimento e não tem medo de dar um passo no escuro e falar o que não sabe, é muito mais fácil dizer que faz mal tomar suplementos do que buscar em livros e artigos científicos as informações necessárias.
TO: Sabemos da dificuldade d@s atlet@s brasileir@s viver do esporte. Como isto é para você?
NB: No Brasil é muito difícil viver do esporte, isso é para poucos, mais o que não deixe a esperança morrer é a paixão pelo esporte, e como não saber se posso conseguir se não tentar,os frutos você colhe com o tempo de trabalho e dedicação.
TO: Que mensagem você gostaria de passar as pessoas?
NB: O fisiculturismo é o esporte que vem crescendo no Brasil, com grandes atletas ganhando títulos internacionais fortalece assim o esporte nacional. A categoria body fitness na qual venho competindo já trouxe para o Brasil vários títulos internacionais e já levou algumas atletas a competir profissionalmente nos EUA. Espero num futuro breve escrever meu nome junto dessas atletas.
Fotos da Atleta:
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Vídeo da Atleta no YouTube:
Fonte: Fotos e informações enviadas por e-mail.
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Foi apenas uma batalha vencida, a guerra continua...
Ainda é muito cedo para cantarmos vitória na luta contra o preconceito, discriminação e falta de informação que somos obrigados a aturar quando a imprensa aborda o assunto dos anabolizantes esteróides. Não bastasse a forma distorcida como é tratada a questão, ainda são feitas associações bizarras – para não dizer equivocadas. E essa afirmação, diga-se de passagem, ainda assim encontra-se carregada de eufemismo, tamanha é a salada de bobagens que tem sido reportada acerca do tema.
No mês passado – e isso foi comentado aqui no site – foi apresentada uma matéria em um programa exibido aos domingos sobre AAEs, com o seguinte título: “anabolizantes esteróides, o risco em busca da vaidade”. Mais dramático, impossível... O mais curioso é que, sem falar na tragédia da matéria, quase nada foi mencionado sobre uso de esteróides anabolizantes, mas sim de aplicações localizadas de óleo. Por sinal, o convidado menos eloquente – um cidadão com músculos prestes a explodirem de tanto óleo – foi o que mais se destacou, embora sua visível falta de esclarecimento fosse flagrante. Ironicamente, havia um médico presente (que era a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto) que, infelizmente, não teve espaço suficiente para se manifestar plenamente. Pudera, o oleoso acabou roubando a cena, já que o interesse claramente era vender bizarrices e não informar. O doutor até se esforçou para explicar apropriadamente, mas não teve muita oportunidade.
O tal “anabolizado” ficou tão famoso que, uma semana depois, foi feita uma nova matéria, no mesmo programa. Desta vez, a abordagem não poderia ser pior. Foi mostrado como era o dia-a-dia do – segundo a chamada – “homem mais bombado do Brasil”. Essa, sem dúvida, foi muito mais grotesca que a primeira. Com ares de celebridade, o pobre coitado posou para as câmeras, arriscou comentários desconexos a respeito de sua alimentação e suplementação (???) e ainda exibiu sua força descomunal executando uma repetição – auxiliado por seu “trainer” – no banco supino, com uma barra pesando inimagináveis cento e cinqüenta quilos! Impressionante, não?
Este episódio provocou uma extrema animosidade na comunidade dos praticantes e entusiastas (sérios) de musculação. Um colega, na academia, comentou comigo que, no dia da matéria, seu pai ligara preocupado: “meu filho, você não está usando aquelas coisas da reportagem também, não é?” Com toda certeza, esse não foi um caso isolado. Qualquer visão deturpada que eventualmente existisse sobre praticantes de musculação, ganhou muito mais veemência graças a estas matérias infelizes.
Ironicamente, sobre quem mais luta contra este tipo de prática (falsa hipertrofia à base de aplicações de óleo), é justamente em quem mais recai a famigerada imagem. Há alguns anos, uma comunidade da rede de relacionamentos Orkut, composta por pessoas contrárias a esta loucura, vem lutando contra sua difusão. Vale a pena ressaltar que o grupo não possui caráter discriminatório, pois condena apenas a prática e não os usuários, carinhosamente denominados de “idiotas”. Fui o criador do grupo, que hoje se encontra gerenciado por uma pessoa extremamente engajada na luta contra a disseminação desse absurdo – Abraço para você, Milone! Por intermédio desta pessoa, juntamente com outros integrantes do grupo, foram feitas várias sugestões de pauta para televisão a fim de se abordar o assunto de uma forma mais comprometida com a verdade.
Graças a esta iniciativa, outra rede de televisão explorou o tema em um de seus programas exibidos aos domingos. Desta vez, contudo, a reportagem foi mais condizente com a realidade, abordando de forma clara e acessível o grave problema das tais injeções localizadas. Aparentemente, poder-se-ia imaginar que toda esta comoção não passasse de um discurso cuja finalidade seria legitimar a utilização ilícita dos anabolizantes esteróides. A intenção, definitivamente, não é essa. A população, de alguma forma, já tem conhecimento quanto aos riscos de seu uso. Por outro lado, o conhecimento acerca do uso de “Synthol”, ADE e até óleos minerais e de cozinha(!!!), ainda é superficial. Além do mais, existe muita desinformação e muitos não conhecem os riscos desta prática absurda.
Contemplando a situação de um ponto de vista mais abrangente, pode-se perceber que, de uma forma ou de outra – seja informando através dos meios oficiais de comunicação, através da conversa informal no dia-a-dia ou até mesmo através da simples manifestação de repúdio em redes de relacionamento sociais – acaba-se constituindo um verdadeiro serviço de defesa à saúde pública, orientando e alertando a população, o que por si só faria jus ao seu propósito.
Como foi mencionado no inicio do texto, ainda é cedo para que nós, amantes da arte de “puxar ferro”, cantemos vitória. Embora a reportagem tenha sido muito bem produzida e bastante esclarecedora, na versão apresentada no portal da referida rede de televisão pode-se perceber no título da matéria mais uma vez – acreditem – a distorção de costume: “jovens no interior do Nordeste usam vitaminas de animais como anabolizante”. Haja tolerância!
BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
Veja a distorção no título da matéria: "Jovens no interior do Nordeste usam vitaminas de animais como anabolizantes".
Veja a matéria do “mais bombado do Brasil”:
O uso de anabolizantes esteroides e comum
O mundo da utilização de ergogênicos voltados para o aumento do rendimento esportivo, especialmente no fisiculturismo, é repleto de mitos e mistérios. Hoje é de conhecimento público que (a época da ingenuidade já acabou) estas substâncias são largamente utilizadas como meio de melhora da performance pelos atletas profissionais – prática essa que logo se espalhou pelos praticantes amadores e recreacionais.
Podemos afirmar com propriedade que este tipo de utilização é lugar-comum na maioria dos esportes, porém muito mais flagrante e evidente nas modalidades onde ocorrem mudanças na composição corporal, como é o caso do nosso Bodybuilding, atletismo e da natação – desculpem, foi inevitável não lembrar da Gusmão (Rebeca) – que, inclusive agora treina powerlifting. Nada mais justo!
Mitos no uso de esteroides anabolizantes
De um modo geral, o uso destes recursos reserva conhecimentos apurados em bioquímica, metabolismo e bioenergética – muitas vezes inacessíveis para a maioria da população. Empirismo e método de “tentativa e erro” tem sido empregados pelos que se aventuram nesse campo sem a devida bagagem teórica. Em face desta situação, vários tipos de visões equivocadas costumam surgir. Mitos são criados, falsas idéias e conceitos errôneos aparecem.
Esteroides para ganhar massa muscular e esteroides para definição?
Em relação ao uso de anabolizantes esteroides, há uma série destas lendas. Uma delas é a de que existem drogas que são próprias para definição e outras específicas para volume muscular. Você, a esta altura, deve estar pensando: “Mas isso realmente acontece! Ou não?” A resposta é: SIM, isto de fato ocorre, porém o erro reside em dizer que exista um esteroide anabólico exclusivamente formulado para “definir”, enquanto outro foi criado apenas para incrementar a musculatura. Na verdade, as coisas não funcionam assim e é sobre isto que discutiremos a seguir.
Há algumas semanas atrás, recebi uma mensagem de e-mail no qual um leitor de meu blog, cheio de dúvidas a respeito de sua preparação, me perguntou se poderia chegar a um bom nível de definição muscular sem o uso do AAE Winstrol (Estanozolol). Muito provavelmente, a dúvida deste leitor representa um dos maiores mitos em relação ao estanozolol.
Este fármaco, notoriamente, tem uma excelente reputação neste quesito, porém há certa confusão em relação aos seus efeitos no que diz respeito à mudança da composição corporal. Muitas pessoas atribuem um físico bem definido e com baixo percentual de gordura ao uso desta substância – “quantas ampolas de Winstrol você tomou para ficar rasgado assim?” – e esta idéia tem sido bastante disseminada pela grande maioria dos usuários deste tipo de recurso.
Por um lado, é uma meia-verdade, já que o estanozolol realmente produz efeitos muito interessantes em relação à definição, porém isto não quer dizer que ela seja necessariamente produto de sua utilização.
Todos os esteroides tem a finalidade de aumentar a síntese protéica
Na realidade, os anabólicos esteroides, de um modo geral, não visam proporcionar máxima definição! TODOS, SEM EXCEÇÃO, foram desenvolvidos para favorecer o anabolismo através do aumento da síntese protéica. Alguns tipos, como a oximetolona, foram desenvolvidos não somente com este propósito, mas também aumentar a produção de hemácias nos quadros de anemia, por exemplo.
Seu uso terapêutico se destina a vários estados de convalescença, como os observados nos traumas pós-operatórios, nos tratamentos de AIDS, leucemia, caquexias, queimaduras graves e extensas, hipogonadismos, castrações etc. Paralelamente, estas drogas influem também no metabolismo das gorduras, facilitando a lipólise (queima), especialmente pela diminuição da secreção insulínica, aumento da receptividade dos tecidos à glicose e diminuição da expressão de uma enzima denominada Lipoproteína Lipase (LLP).
Diferença entre os esteroides: maior ou menor aromatização (retenção hídrica e acúmulo de gordura corporal)
A grande diferença entre esses compostos é que alguns (todos são derivados do hormônio testosterona) tem uma probabilidade menor de conversão em ESTROGÊNIO. Portanto, os mais androgênicos (ésteres de testosterona, metandrostenolona, metandriol etc.) são mais passivos de causar retenção hídrica e aumento de gordura de padrão ginóide, enquanto com outros (conhecidos como anabólicos) não acontece o mesmo. Por quê?
Ora, eles convertem mais facilmente em estrogênio – hormônio feminino – e este é que causa aumento de água e gordura subcutâneas, prejudicando a definição. Existem diversas enzimas que mediam outros tipos de conversão, porém algumas reações são mais fáceis de acontecer, enquanto outras são mais difíceis e outras até irreversíveis.
Por exemplo, a conversão que leva testosterona até a formação de 5α ou 5β DHT (metabólito responsável por vários efeitos colaterais adversos), pode levar à formação de 5α ou 5β androstanadiol, que por sua vez, pode formar androsterona ou etiocolanona (duas substâncias muito utilizadas em fórmulas de pró-hormonais).
Este é uma via enzimática de mão única, ou seja, irreversível. Como a testosterona pode formar DHT ou estradiol (também uma via irreversível), estas reações não se desfazem. É por essa razão que o estanozolol dificilmente levará a conversão em estradiol, pois é derivado do DHT e não apresenta possibilidade de retornar à sua forma original - a testosterona, esta sim, passiva formar estradiol.
Estrógenos causam aumento de gordura corporal
Testosterona em si não causa aumento de gordura corporal e retenção hídrica (pelo menos, não diretamente), quem provoca isso são os estrógenos produzidos pelo excesso deste hormônio. Por esta razão é que culturistas utilizam inibidores e bloqueadores de aromatase (enzima responsável pela conversão de testosterona em estradiol).
Graças a essa confusão, muitos praticantes acham que o estanozolol e outros fármacos semelhantes (drostanolona, metenolona, boldenona, trembolona etc.) irão definir seu físico facilmente. Imaginemos um gordinho que utilize uma destas substâncias e continue com a ingestão calórica alta, comendo à vontade... Certamente se tornará um gordinho com um pouco a mais de músculos, porém ainda gordinho.
Então, por qual razão é consenso utilizar este tipo de anabólicos em fase de definição muscular? A resposta é muito simples, inclusive é uma repetição do que já mencionamos acima. Estas drogas tendem a reter menos líquido e são propícias para esta fase.
Mas lembre-se, isso não é regra geral. Existem alguns culturistas que utilizam drogas altamente androgênicas mesmo em períodos de preparação. A diferença é que ter de se lançar mão de mais recursos a fim de evitar retenção hídrica do que em uso de drogas menos androgênicas.
Ambiente calórico
Outro ponto importante é o AMBIENTE CALÓRICO em o atleta se encontra. Costumo dizer, nas rodas de conversa com os colegas, que é preferível utilizar substâncias anabólicas em situações de restrição calórica severa, como as que ocorrem em dietas pré-competição. Ocorre que, neste caso, há uma tendência em utilizar músculos como fonte energética – a temida neoglicogênese – e por esta razão o catabolismo é iminente.
Neste contexto, o anabólico entra com a função de preservar (e na melhor das hipóteses, até aumentar) a massa magra obtida a tão duras penas. Não é por acaso que muitos estudiosos atribuem os ganhos proporcionados pelos AAEs muito mais pela sua capacidade anti-catabólica do que propriamente anabólica.
Para se chegar a níveis extremos de definição muscular – e ainda assim, preservar massa magra – é fundamental que exista todo um contexto voltado a este propósito: dieta e treinamento específicos, sob adequadas condições metabólicas.
Drogas para perda de gordura
Entretanto, uma vez que afirmamos que os AAEs não são estritamente responsáveis pela definição muscular, também é importante ressaltar que existem drogas que são, por outro lado, de uso específico para perda de gordura e aumento da definição. Estas drogas, como os AAEs, não foram criadas para este fim, mas proporcionam um real efeito de queima de gordura e (ou) diminuição do percentual hídrico.
É o caso de substâncias como os β-agonistas, hormônios tiroidianos, anfetaminas, diuréticos etc. Evidentemente, esta é uma situação de risco-benefício, considerando os perigos quanto à sua utilização.
De qualquer maneira, a recomendação é que não se faça uso de substâncias ilícitas não simplesmente pelo fato de serem proibidas pela legislação anti-doping. O principal motivo pelo qual é necessário extremo cuidado na manipulação e administração destes recursos consiste na preservação da saúde, já que seu uso é restrito aos portadores de patologias.
Poucos estudos científicos
Os estudos conduzidos com estas substâncias são empregados no campo terapêutico e sua administração obedece à conduta condizente de cada caso. A utilização para aumento do rendimento atlético ainda é obscura, embora saibamos que existem, ao redor do mundo, experts que dominam o assunto. Fora deste cenário, pode-se dizer que o conhecimento necessário para lidar com tais recursos é totalmente underground.
Conclusão
Embora o uso de AAEs e outras substâncias otimizadoras do desempenho seja arriscado para a saúde, não podemos tapar o sol com uma peneira e simplesmente fingir que tal prática não aconteça. Seria extremamente leviano de nossa parte. Tampouco devemos fazer apologia ao uso destes recursos.
Todavia, ao nos omitirmos quanto a divulgação de informação séria e verdadeira, teremos alguma responsabilidade quanto aos absurdos que usualmente acontecem. Neste caso, informar é melhor que proibir.
A Nandrolona, mais especificamente nas formas decanoato e fenilpropionato, é um dos mais conhecidos anabolizantes androgênicos esteróides (AAE) entre os recursos ergogênicos que figuram como métodos proibidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Poderia, talvez, nem ser assim denominado de AAE, já que possui muito mais características anabólicas que androgênicas. Na realidade, todo anabolizante reúne características predominantemente anabólicas ou predominantemente androgênicas. O percentual nestas razões é que determina o efeito principal. Questão de “semântica bioquímica”, decerto. O fato é que, dentre os substâncias desta classe, a nandrolona aparece no segundo lugar do ranking de detecção de doping, perdendo apenas para a testosterona.

O que faz deste esteróide uma opção de escolha tão popular entre os atletas? Que alterações importantes a favor do desempenho e melhora da performance esportiva estão relacionadas à esta substância? Quais riscos e efeitos adversos podem decorrer de sua utilização?

A Nandrolona é derivada, como todos os demais AAEs, da molécula de testosterona. Sua fórmula, 19-nortestosterona, resulta da modificação de um átomo de carbono da posição 19, o que faz com que sua estrutura química seja ligeiramente semelhante a da testosterona, porém com diferenças marcantes quanto à razão de percentual anabólico/androgênico. Como outros esteróides, a nandrolona contribui para a performance não somente pelo efeitos já conhecidos, mas também pelo aumento na produção de IGF-1, EPO e de aminas serotonino-sinérgicas. Outra característica marcante da nandrolona é a hidratação aumentada nas articulações e aumento da síntese de colágeno, o que representa um grande auxílio na recuperação de lesões decorrentes de treinos mais intensos.

Usuários de nandrolona usualmente reportam quedas da libido durante seu uso. Certamente, esta é uma das peculiaridades mais conhecidas deste fármaco. Isso se deve ao fato desta substância se comportar como uma progestina, apresentando uma afinidade relativamente grande com os receptores de progesterona (PGRs). Quando é feita esta ligação com o PGR, ocorrem alterações relativas à diminuição da libido, em parte pelo aumento da produção de prolactina. A explicação para isso é que, embora a progesterona tenha um caráter “feminino” por estar relacionada com o período de gestação na mulher, ela também ocorre no homem, porém em quantidades ínfimas.

Quando há atividade progestênica aumentada no organismo masculino, há uma diminuição da libido. Curiosamente, o mesmo não ocorre com a ação de progesterona bio-idêntica – que inclusive tem sido recentemente utilizada para inibir a ação da enzima 5α-redutase melhor até mesmo que a própria finasterida (você sabia?).

Também os pró-hormonais à base de nortestosterona convergem para as mesmas vias metabólicas. Normalmente nesses PHs a fórmula é norandrostenediona ou norandrostenediol. Ambas convertem para nandrolona, que por sua vez, levará a significativas quedas na libido, da mesma forma que ocorre com o esteróide na versão farmacológica (Deca). Muitos usuários de um determinado PH (bastante popular) contendo a fórmula 19-Norandrosta-4,9 diene-3,17 dione, se surpreendem com a enorme queda de libido decorrente de seu uso, sem sequer saber que esta substância nada mais é que um precursor de 19-nandrolona.

Uma das possíveis formas de se evitar ou tentar reverter este fenômeno seria a utilização conjugada de androgênicos como a testosterona (é justamente isso que muitos usuários fazem). Porém, isso acabaria se tornando um faca de dois gumes, uma vez que a androgenicidade da testosterona é alta – e em conjunto com a nandrolona, produziria efeitos desagradáveis advindos da conversão em estrógenos – justamente os efeitos que se pretenderia evitar!

Neste caso específico, a utilização da Nandrolona acabaria sendo contraditória, especialmente se a escolha for baseada no seu perfil altamente anabólico e moderadamente androgênico. Que sentido faria escolher uma droga com baixas propriedades androgênicas para depois ter que fazer uma combinação com outra substância altamente androgênica a fim de simplesmente evitar a supressão de libido?

Pensando por esta perspectiva, parece ser muito mais conveniente lançar mão de substâncias bloqueadoras de estrógenos como o levotrozol, a fim de diminuir a receptividade de REs e PGRs. A ação desta droga influencia principalmente a expressão dos receptores de estrógeno, mas estudos comprovaram que também age nos receptores de progéstenos. Esta atividade progestênica aumentada também pode influenciar de maneira acentuada o HPTA (eixo hipotalâmico-pituitário-testicular) e afetar negativamente a produção endógena de testosterona. Neste caso, o uso de HCG (gonadotripina coriônica humana) deveria ser considerado. Sem comentar que o uso do HCG também resulta em aumento de estrógenos... Complicado, não?

Um endocrinologista que ficou famoso por suas idéias contraditórias em relação ao papel dos hormônios tidos como “femininos”, Karlis Ullis, sugere que a nandrolona deva ser utilizada como recurso ergogênico apenas por indivíduos mais jovens, a despeito de suas características progestênicas. Já para as pessoas adultas ou de idade mais avançada, Ullis advoga que a Nandrolona não perfaz o perfil ideal, uma vez que quanto maior a idade, maior a conversão em estrógenos. Ironicamente, como foi citado anteriormente, a progesterona bio-idêntica tem, por sua vez, seu uso prescrito como agente anti-estradiol especialmente em homens de idade avançada (discutiremos sobre esse estudo em outro artigo).

Apesar do uso destes fármacos ser destinado apenas à utilização terapêutica e com prescrição exclusivamente restrita ao profissional da área da medicina, infelizmente não é que ocorre em termos práticos. Parece ser oportuno então, que se promova uma discussão acerca de sua utilização voltada a outros fins, não com o intuito de incentivar tal prática, mas sim de procurar, à luz da bioquímica, estudá-la a fim de compreendê-la mais completamente.

BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
Comer pouco emagrece?
Se você é adepto(a) desse pensamento, pode estar entrando num ciclo vicioso de insucesso tornando-se cada vez mais difícil alcançar a perda de gordura. Em tese se você ingerir menos calorias do que está gastando diariamente seu peso corporal será reduzido. Mas isso não é garantia de redução da gordura corporal.
Quanto de energia é necessário consumir diariamente?
O organismo humano tem uma quantidade mínima de energia que deve ser fornecida diariamente para manutenção das funções vitais (respiração, digestão e funcionamento de todos órgãos) com o corpo em repouso. A energia gasta para esse fim é denominada gasto energético basal.
O gasto energético total inclui, além do gasto basal, também a energia gasta com atividades físicas, trabalho e ainda leva em consideração um outro fator que é a energia térmica dos alimentos. Este último é relativo ao gasto de energia promovido pela digestão dos alimentos e corresponde de 6 a 10% do gasto energético total diário. Então comer também gasta energia.
Se a dieta está muito aquém das necessidades de energia de um indivíduo, seu corpo passa por uma série de adaptações com o intuito de passar pelo momento de carência de energia da forma menos onerosa possível. Isso porque ele não interpreta essa falta de energia como falta de tempo ou vontade para comer, o que provavelmente ocorreu, mas sim falta de alimentos, ou seja, ele entende que você não tinha o que comer e não que você não quis ou não pôde comer.
Então o corpo faz uso de suas reservas de energia (músculos e gordura) para suprir essa falta. A má notícia é que em uma dieta mal planejada ou muito restritiva o tecido muscular é mais utilizado do que a gordura para fornecer energia, ao contrário da expectativa de quem está seguindo a dieta.
É aí que se inicia o ciclo vicioso resultante de uma alimentação inadequada e insuficiente. São dois os pontos chaves para isso:
1. Catabolismo muscular:
Perdendo tecido muscular, tecido que gasta mais energia no nosso corpo, há uma redução do metabolismo corporal para evitar o consumo excessivo das reservas corporais, deixando o metabolismo mais lento. Gastando menos energia o indivíduo estará mais susceptível a engordar quando der uma escapadinha da dieta, pois a energia ingerida pela alimentação superará mais facilmente a energia gasta.
2. Maior propensão a ganhar gordura:
Do ponto de vista estético nosso corpo pode ser considerado por alguns como “burro”, pois ele prioriza o armazenamento de energia prioritariamente como gordura e em muitas situações gasta mais a energia proveniente da “queima” dos músculos do que do tecido adiposo. Porém todas as adaptações às quais o corpo humano se submete visa unicamente a sobrevivência, não levando em consideração outros fatores como a estética. A melhor forma de armazenar energia é a gordura, pois consegue-se guardar mais energia em um mesmo volume em comparação aos músculos. Dessa forma, é mais interessante armazenar energia no tecido adiposo, como uma reserva a ser utilizada em caso de necessidade, por exemplo: em uma situação de carência de alimentos.
Mas não pense que isso só ocorre quando se passa dias sem se alimentar. Um jejum maior que 4 horas ou uma dieta muito inferior ao gasto energético diário já favorecem esse processo. Quando o indivíduo faz uma refeição após um jejum maior que 4 horas, seu corpo tenta estocar o máximo de energia que conseguir, como precaução para uma possível carência de energia que possa acontecer futuramente.
Assim, o resultado de uma dieta mal-planejada e mal-estruturada pode ser perda de músculos e ganho de gordura, ainda que o indivíduo esteja comendo pouco. E ainda, com o metabolismo lento torna-se cada vez mais difícil a perda de peso, mesmo com atividade física e dieta adequadas.
Para melhorar sua saúde e qualidade de vida e não se sacrificar em vão em dietas muito restritivas, procure orientação profissional especializada de um nutricionista e pratique exercícios físicos regularmente.
Se quer emagrecer: pratique exercícios, coma bem e na quantidade certa!
(*)Dr. Renato França CRN/1 5340
Nutricionista Funcional e Esportivo
Diplomado pelo The Institute for Functional Medicine – EUA
Atendimento: Clínica Renato França - Setor Terminal Norte, Lote N, sala 117 - Edifício Jaime Leal, Asa Norte, Brasília – DF.
Contato: renatonutricao@gmail.com 3349-1101 8152-6767
TREINO MUSCULAÇÃO E LUTAS NO MESMO DIA...
O QUE FAZER COM A DIETA E SUPLEMENTAÇÃO?
Rodolfo Anthero de Noronha Peres*
É cada vez mais comum encontrarmos praticantes de luta que complementam seus treinos com musculação visando otimizar a performance; e também praticantes de musculação que complementam seus treinos com luta, devido ao prazer que estas atividades proporcionam e/ou visando aumentar o gasto energético.
Algumas pessoas possuem a condição de intercalarem um treino de luta com um treino de musculação, evitando a prática das duas modalidades no mesmo dia, mas em muitos casos, principalmente em se tratando de atletas competitivos, acaba sendo inevitável a realização das duas atividades no mesmo dia.
Sem dúvida, nessas condições, o processo recuperativo é de extrema importância, sendo que a nutrição exerce papel fundamental neste aspecto. A periodização logicamente é fundamental, sendo que quando temos um intervalo de pelo menos 6 horas entre a atividade acessória e a atividade principal (que variará de acordo com cada indivíduo e seus objetivos), o processo é facilitado, mas muitas vezes temos que trabalhar de acordo com a disponibilidade de horário do indivíduo.
Algumas considerações gerais devem ser respeitadas na dieta, como por exemplo, garantir um ótimo aporte de nutrientes antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selênio, bioflavonóides, ácido alpha-lipóico, etc); uma adequada alimentação/suplementação pré e pós treino; além de manter uma alimentação adequada ao longo do dia, respeitando um fracionamento adequado entre as refeições.
No dia a dia de prática clínica trabalhando constantemente com pessoas nessas condições, sempre observo algumas dúvidas similares entre os atletas/esportistas, as quais tentaremos elucidar neste artigo com algumas dicas.

1º treino no período da manhã e 2º treino no período da tarde
Essa seria uma ótima configuração, especialmente se os dois treinos mantiverem um espaço temporal de 6 horas entre eles. Desta forma, conseguiríamos 1 ou 2 refeições antes do 1º treino e outras 2 ou 3 refeições entre os treinos. A suplementação sugerida seria aquela específica para as atividades.
=> Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo não atleta com treinamento de intensidade moderada
Primeiro treino (musculação com duração de 40 minutos)
Logo antes: Maltodextrina + whey protein com água
Durante o treino: apenas água
Imediatamente após o treino: whey protein + dextrose + creatina com água
Segundo treino (luta com duração de 90 minutos)
Logo antes: repositor energético rico em eletrólitos com água
Durante o treino: respositor energético rico em eletrólitos com água
Imediatamente após o treino: repositor energético rico em eletrólitos + whey protein com água
1º treino logo cedo e 2º treino no fim da noite
Nesse caso, o atleta deveria se preocupar com a ingestão de carboidratos logo depois do treino da noite (além da suplementação pós-treino), visando não acordar com as reservas de glicogênio totalmente depletadas. Antes do treino logo pela manhã, deve-se objetivar uma alimentação rica em carboidratos e proteínas de rápida absorção. O uso de maltodextrina (em atividades com duração inferior a 1 hora); ou um repositor energético rico em eletrólitos (em atividades com duração superior a 1 hora) seria recomendado neste 1º treino. Após os 2 treinos, a suplementação (no mínimo) com proteína e carboidrato de rápida absorção (whey protein e dextrose) teria grande auxílio no processo recuperativo. Lembrando que esses suplementos sempre deveriam ser dissolvidos em água visando acelerar a velocidade de absorção.
=> Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo atleta com treinamento de intensidade elevada
Primeiro treino (luta com duração de 120 minutos)
30 minutos antes: arginina AKG
Logo antes: repositor energético rico em eletrólitos BCAAS com água
Durante o treino: repositor energético rico em eletrólitos com água
Imediatamente após o treino: whey protein + repositor energético rico em eletrólitos + BCAAS + creatina + glutamina com água
Segundo treino (musculação com duração de 50 minutos)
30 minutos antes: arginina AKG
Logo antes: maltodextrina + whey protein + BCAAS com água
Durante o treino: somente água
Imediatamente após o treino: dextrose + whey protein + glutamina + BCAAS + creatina com água
Os 2 treinos em sequência
Esta é a configuração mais comum para aqueles indivíduos que não possuem a disponibilidade de tempo para irem até a academia duas vezes no mesmo dia. Neste caso, a nutrição exerce papel fundamental para garantir a performance, principalmente na segunda atividade. Novamente, a suplementação alimentar é de grande valia, pois precisamos fornecer nutrientes sem proporcionar um retardo no processo digestivo, o que atrapalharia em grande magnitude a performance. Já antes do primeiro treino, recomendaria o uso de algum repositor energético rico em eletrólitos (considerando que o tempo total em atividade física será superior a 1 hora). Entre as atividades, uma suplementação novamente com um repositor energético rico em eletrólitos, associado com uma proteína de rápida absorção (whey protein) é uma ótima ideia visando manter os níveis de glicogênio e evitar o catabolismo e queda na performance. No término do segundo treinamento, uma suplementação imediatamente após com proteína de rápida absorção (whey protein) associada de carboidratos de rápida absorção (dextrose) se faz necessária visando otimizar o processo recuperativo, pensando inclusive já no treinamento do dia seguinte.
=> Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo não atleta com treinamento de intensidade moderada
Primeiro treino (luta com duração de 60 minutos) seguido pelo segundo treino (musculação com duração de 40 minutos)
Logo antes do 1º treino: repositor energético rico em eletrólitos + BCAAS com água
Durante o 1º treino: repositor energético rico em eletrólitos com água
Entre os treinos: respositor energético rico em eletrólitos + whey protein + BCAAS com água
Durante o 2º treino: somente água
Imediatamente após o 2º treino: whey protein + dextrose + creatina + glutamina + BCAAS com água
Vale lembrar que assim como em qualquer outro aspecto, a individualidade biológica deve ser considerada. Os exemplos acima expostos servem apenas como uma direção e não devem ser vistos como uma prescrição. Não existe receita ou regra que se aplique para todos! Um programa nutricional totalmente direcionado para as necessidades de cada indivíduo e seu respectivo treinamento deve sempre ser elaborado pelo seu nutricionista esportivo.
*nutricionista esportivo CRN8 2427
Consultório: Av. Paulista, 726, sala 908. São Paulo/SP (11) 3262-3964
www.rodolfoperes.com.br
HIDRATAÇÃO X MUSCULAÇÃO
Nosso corpo é composto 70% por água. Só esse dado deveria bastar para explicar a importância da água no treino de musculação (e em qualquer área da vida relacionada a saúde). Apesar disso, muita gente continua ignorando a importância da hidratação.
Considerando-se que há perdas significativas de líquidos e minerais durante o exercício físico, a hidratação adequada é fundamental para que o rendimento físico e saúde não sejam prejudicados.
Durante a prática esportiva, a taxa de transpiração é altamente variável, oscilando entre 1 e 2 litros de líquidos por hora de exercício.
A diminuição de água no nosso corpo acarreta diminuição da capacidade máxima de desempenho durante a atividade física.
É importante ressaltar que a desidratação antecede a sede, dessa forma, ao sentir sede o esportista já está desidratado podendo assim apresentar efeitos deletérios à performance e saúde.
Estudos comprovam que uma mistura apropriada de líquido com carboidratos e eletrólitos podem melhorar o desempenho do atleta. Dessa forma, o objetivo maior da inclusão de eletrólitos nas bebidas esportivas é a reposição do que foi perdido no suor. Quanto aos carboidratos, estes além de melhorarem a palatabilidade, têm um efeito mínimo no esvaziamento gástrico e estimula a absorção de líquidos e eletrólitos no intestino delgado.
Vale lembrar que a concentração ideal de carboidratos para atingir esses benefícios é de 60 a 80 g/L. Um bom exemplo de uma bebida esportiva adequada quanto aos eletrólitos e aos carboidratos é o soro caseiro, com custo infinitamente menor do que as bebidas esportivas industrializadas. Porém, sua palatabilidade pode ser desagradável para algumas pessoas.
Enfim, qual bebida devo tomar na prática da musculação?
Além da água que é hipotônica, os isotônicos são as bebidas mais indicadas e devem ser ingeridas de forma alternada com a água.
Além de serem à base de água possui em sua fórmula sais minerais e carboidratos (6 a 8%), ideais para reposição de líquidos e eletrólitos perdidos através do suor durante atividade física.
Como as concentrações de eletrólitos são semelhantes ao sangue humano, a absorção desse líquido é muito rápida. E mais, por apresentar baixa quantidade de carboidratos se comparado com outras bebidas (sucos e refrigerantes), não há sobrecarga do aparelho digestivo. Além disso, durante a atividade física esses carboidratos fornecem energia para os músculos que estão em exercício.
Lembrando que os refrigerantes e sucos adoçados são hipertônicos e nessa condição dificultam a hidratação e devem ser evitados antes, durante e após o esporte.
Vale ressaltar que só há necessidade de consumi-los se você perder mais de 2% de peso corporal durante a atividade física.
Uma forma fácil de verificação é você pesar-se antes do exercício e imediatamente após, aplicando a fórmula abaixo:
PESO PÓS -TREINO X 100 - 100
______________________
PESO PRÉ-TREINO
Resultado menor ou igual a 2: só a água será suficiente;
Resultado maior que 2: beba um isotônico, além da água;
Nos dois casos, o resultado dessa fórmula também indica a quantidade (em litros) que você deve ingerir.
Segue alguns exemplos de isotônicos: água de coco, Gatorade, Sportade, Marathon, Tafman E.
E LEMBRE-SE SEMPRE: HIDRATE-SE ANTES, DURANTE E DEPOIS DE ATIVIDADE FÍSICA.
Leia as informações do lojista:

PODEROSO AGENTE NÃO-ESTERÓIDE ANABÓLICO!
O ANABOL-5 representa uma abordagem revolucionária para a construção muscular e o aumento de força. É um agente não-esteróide anabólico que espetacularmente muda a relação anabólica/androgênica para o anabolismo, impactando, assim, positivamente, o balanço de nitrogênio. Com a ausência de propriedades androgênicas, o ANABOL-5 é o produto ideal para atletas sérios que se beneficiam de hormônios de crescimento, mas são cautelosos com os seus efeitos colaterais.
CÁPSULA DE MULTI-EFEITOS

O ANABOL-5 aumenta a quantidade de proteína que o músculo pode sintetizar ao diminuir o impacto dos proteolíticos (perda muscular) durante os exercícios físicos, ou seja, o consumo do ANABOL-5 regula o ciclo da proteína corporal.
O produto utiliza a exclusiva tecnologia multifases: duas cápsulas em uma. A ação rápida da cápsula líquida externa assegura avatividade anabólica instantânea, enquanto o interior da cápsula, que é de liberação prolongada, mantém a atividade anabólica alta por muitas horas.
O ANABOL-5 é um produto versátil que pode ser usado tanto para quando se quer o máximo de volume muscular, como podem ser tomadas as cápsulas durante um ciclo de corte para preservar e construir um músculo de qualidade.

COMPONENTES DO ANABOL-5:
=> Dicyclopentanone
A Dicyclopentanone é uma planta esterol análoga produzida sinteticamente e que proporciona alta atividade anabólica manifesta pelo aumento da retenção de nitrogênio no músculo. Isto significa que a Dicyclopentanone eleva o teor de proteínas do músculo, levando a um aumento em seu tamanho (hipertrofia). A taxa de co-anabolizantes eficientes na Dicyclopentanone é duas vezes maior que a do Methylandrostenediol esteróide-anabolizante. Curiosamente, a Dicyclopentanone é completamente desprovida de atividade androgênica. A razão de anabolizantes androgênicos na Dicyclopentanone é de 33:1, o que é surpreendente.

=> 6-Keto-Diosgenin Acetato, Propionato, Cipionato, Decanoato Ester
A 6-Keto-Diosgenin é uma saponina natural que apresenta notável atividade anabólica sem manifestar propriedades androgênicas. Seu modo de agir é pelo aumento da retenção de nitrogênio, o que aumenta a quantidade proteína que o músculo detém. Além disso, tem sido demonstrado em estudos científicos que a 6-Keto-Diosgenin acelera o ganho de peso. A porção de 6-Keto-Diosgenin contida no ANABOL-5 é ligada a quatro ésteres diferentes para garantir uma atividade anabólica rápida, de média e longa duração.
=> Acetato de Hecogenina
A Hecogenina é também uma versão de uma saponina-esteróide natural: melhora a recuperação e aumenta a massa magra e força.
=> 25-R Spirostan-5a-diol-6-um-3-um-undecanoato
Aqui tem-se um único fitoesteróide ligado a um éster undecanoato para permitir o aumento da biodisponibilidade por meio da absorção linfática. Após a ingestão oral, estudos mediram a concentração plasmática de testosterona significativamente reforçada. Os bons níveis de testosterona são conhecidos por promover o anabolismo e um saldo positivo de nitrogênio, o que leva ao crescimento muscular acelerado.
=> Rhamponticum Carthamoides
O Rhamponticum Carthamoides é um clássico que aumenta a capacidade de trabalho dinâmico, melhora a resposta ao estresse e a capacidade de adaptação aos desafios físicos. Este composto proporciona a melhoria da capacidade de trabalho dos músculos cansados de agir positivamente sobre as proteínas contráteis. Além disso, eleva a concentração de glicogênio, fosfato de creatina e ATP nos músculos. O Rhamponticum Carthamoides também melhora o apetite, o humor e o sono, resultando na recuperação do físico e da mente.
Tradução: Oksana Maria http://www.linguaemordem.com.br
FONTE: O texto original em inglês e as imagens foram obtidas do site Bodybuilding.
ATENÇÃO: a venda deste produto não é autorizada no Brasil, porque ele não tem registro na ANVISA.
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O Brasil era o último país do mundo que ainda não havia liberado a comercialização de suplementos de creatina, a liberação anunciada pela Anvisa é extremamente positiva e abre caminho para, algum dia, a substância ser usada pela população em geral, e por idosos especialmente, até mesmo mais do que em atletas.
Em termos de segurança, isso já é um fato. Ela não é uma substância salvadora, mas seus efeitos terapêuticos são extremamente promissores, por mais que a creatina tenha sido maltratada nos últimos anos.
Pesquisas atuais avaliam o uso de creatina no tratamento de diabéticos. Ela melhora o controle metabólico em caso de diabetes. Auxiliando a colocar açúcar do sangue para dentro do músculo. É similar à metformina, o medicamento antidiabetes mais empregado. Há estudos também, para aferir efeitos da creatina no campo da cognição em geral, melhorando memória e aprendizagem.
A Creatina foi descoberta em 1835 por um cientista francês. A creatina ainda é considerada o suplementos alimentar mais popular e para atletas e outros desportistas.
Encontrada naturalmente em carnes vermelhas a creatina é um derivado de aminoácidos, mais comumente, metionina, glicina e arginina. É utilizada para ganho de força e para desenvolver massa muscular.
A creatina inicialmente não ficou tão conhecida e se tornou popular somente nos anos 90. Há muitos estudos que provam que seu uso é seguro e eficaz.
A Creatina tem duas funções principais:
Quando é tomada, há um notável aumento no tamanho das células musculares. Ela atua como uma fonte de trifosfato de adenosina (ATP), que é uma fonte imediata de energia, e isso leva indiretamente ao crescimento dos músculos.

Existem três tipos principais:

Creatina Monohidrato:

É considerada o mais comum de todas as creatinas. Quando uma molécula de creatina é misturada com água, torna-se a creatina monohidratada. A composição da creatina monohidratada é quase sempre 88% de creatina com 12% de água. Em outras palavras, 880 mg de creatina está presente em cada grama de creatina monohidratada. Hoje em dia, a creatina monohidratada é micronizada para melhor absorção.

No entanto, monohidrato de creatina tem as suas desvantagens. Parece não ser tão eficaz quando quando comparadas aos estudos no nível molecular. Não há penetração na célula muscular. Uma vez que é hidrofílica, não há penetração nas camadas lipídicas. É dependente de outros nutrientes para o transporte de energia. Não há transporte eficiente por meio lipídico. O inchaço é um dos seus principais efeitos colaterais.

Creatina Citrato:

A solubilidade em água é uma das razões para a popularidade do citrato de creatina. Em palavras simples, quando colocadas em água, dissolve-se facilmente e rapidamente. citrato de creatina é um produto de ácido cítrico ligado as moléculas de creatina. A teoria é que a combinação de ácido cítrico e creatina dá energia muscular relativamente maior do que citrino sozinha. No entanto, isso ainda não foi comprovado na prática.

Desvantagens da Creatina Citrato: Nível de creatina é 40% inferior ao que é encontrado na mono. Citrato de creatina é caro quando comparado a creatina monohidratada. Fosfato de Creatina:
A creatina é ligada a uma molécula de fosfato, que resulta em fosfato de creatina. Ele atua como uma fonte de trifosfato de adenosina e dá mais energia para fisiculturistas e atletas.
Desvantagens de Fosfato de Creatina:
[*]Ele é menos eficaz quando comparado a creatina monohidratada.
[*]É cara.
Creatina Malato:
Como o nome sugere, quando o ácido málico, liga-se a creatina, malato de creatina se forma. Acredita-se que a malato tem um maior potencial do que a mono, uma vez que o mesmo é necessário para a criação de energia.
Creatina Ester:
É chamada creatina etil éster e formada pela ligação de uma molécula de éster a creatina. Ela foi criada no centro médico da Universidade de Nebraska pela mistura de um ácido com álcool. Diz-se que pode permear a membrana celular de forma eficaz. Poucos estudos foram realizados com essa creatina para afirmar que ela é realmente melhor que a monohidratada.
Além de todos esses, existem creatinas efervescente e de magnésio que são menos usadas.
Para uma revisao rapida veja aqui o rendimento da creatina "livre" se você tomar 5 gramas de cada suplemento de creatina
Creatine Monohidrato rende 4,40 gramas de creatina
A creatina fosfato rende 3,12 gramas de creatina
Creatina citrato rende 2 gramas de creatina
Colágeno e a pele bonita
Manter a pele bonita, jovem e saudável é o sonho de grande parte das mulheres. No entanto, com a chegada da idade, o organismo diminui a produção de uma substância chamada colágeno, que é fundamental para preservar a elasticidade da pele.
“O colágeno é naturalmente produzido pelo nosso organismo, mas estudos mostram que, a partir dos 30 anos, o corpo sofre uma perda dessa proteína; após os 50 anos, a queda aumenta”. A queda na produção dessa substância resulta em uma certa flacidez na pele, que pode ser agravada por alguns fatores. “O colágeno é uma proteína responsável pela elasticidade da pele, sua deficiência começa a ser notada a partir dos 30 anos, principalmente em fumantes, pessoas que abusam do sol ou que vivem uma rotina mais estressante”.
Colágeno em Pó
Uma alternativa para repor essa queda de proteína no organismo é a ingestão do colágeno em pó. O produto, que é facilmente encontrado no mercado, ajuda a deixar a pele mais bonita, auxilia no fortalecimento dos músculos para quem pratica exercícios constantemente e ainda dá um reforço para a dieta.
O colágeno contém os aminoácidos essenciais glicina e prolina em uma excelente concentração comparado às outras proteínas. Ambos são componentes importantes do tecido conjuntivo e asseguram sua consistência e elasticidade. Ele também tem efeito regenerativo em ossos e articulações.
“O colágeno em pó é prático, além dos seus principais benefícios de pele bonita e corpo firme, diluído em água proporciona a saciedade e ajuda no controle do peso”.
Forma hidrolisada
A forma mais indicada para o consumo é o colágeno em pó hidrolisado. ”Isso porque ele passa pelo processo de hidrólise, em que as moléculas de proteína são quebradas. Menores, elas são absorvidas pelo organismo com mais facilidade”. O produto deve ser utilizado como suplemento alimentar.
Como tomar
“A recomendação é de 10g ao dia de colágeno em pó hidrolisado, mas para ele ser sintetizado pelo organismo, é importante consumir as vitaminas C e E, e os minerais selênio e zinco." 
É importante observar que o colágeno em pó é apenas um coadjuvante no combate à flacidez. Ele não impede o envelhecimento natural da pele, mas aliado a exercícios regulares e a uma dieta balanceada, ajuda a deixar a pele mais bonita e hidratada, o corpo firme, além de proporcionar mais brilho para o cabelo e deixar as unhas mais fortes.
Referências Bibliográficas
1.Bello E.Alfonso, a and Oesser; Collagen hydrolysate for the treatment of osteoarthritis and other joint disorders:a review of the literature
2. Moskowitz W. Roland; Role of Collagen Hydrolysate in Bone and Joint Disease
3. Randomized trial on protein vs carbohydrate in ad libitum fat reduced diet for the treatment of obesity; AR Skov1, S Toubro1, B Rùnn2, L Holm1 and A Astrup1*
Nutricionista VITAFOR
Vanessa Vichi – vanessa@vitafor.com.br
www.vitafor.com.br
Suplementos alimentares de qualidade não são baratos. Quem cuida da dieta e a complementa com suplementos sabe bem disso.
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