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Conteúdo aprofundado elaborado por colaboradores.
Alimento funcional esta relacionado ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano.
Hoje os atletas e praticantes de atividade física tem como necessidade/desejo o aumento de massa magra, redução de massa gorda e oxidação de gordura durante o treino, saúde óssea, menor desgaste das articulações ou acelerar a recuperação de lesões articulares, prevenir desidratação, favorecer estoque de glicogênio pré-competição, aumentar resistência imunológica, entre outros. Todas estas necessidades podem ser atingidas dependendo da aplicabilidade do alimento funcional em relação aos objetivos a serem alcançados.
A modalidade do esporte, o tempo e intensidade de treinamento associado ao perfil genético e metabólico do indivíduo devem ser considerados para a definição de objetivos a curto e à longo prazo.
Essas estratégias devem ser delineadas considerando o pré, durante e pós treinamento como foco no desempenho, condicionamento, recuperação da fadiga, prevenção de injúrias e manutenção da imunidade, fornecendo nutrientes adequados no melhor momento. Sendo assim, o alimento, além de conter atributos específicos deve proporcionar ao atleta alta digestibilidade, conveniência e facilidade de uso associado ao treinamento.
Condições de treino intenso e sobrecargas contínuas levam a uma maior depleção e inflamações que geram desequilíbrio, principalmente na função imune, quando associados a liberação de hormônio do estresse, baixa ingestão de nutrientes com propriedades antioxidantes e/ou perdas de minerais importantes para a função imune associados à dieta não eficiente para reposição. Á prática de atividade física moderada pode aumentar a função imune, no entanto, a atividade intensa e prolongada afeta a competência imunológica, com maior freqüência de infecções no trato respiratório.
Assim, torna-se fundamental o enriquecimento da dieta dos atletas com substância antioxidantes. Além de vitaminas classicamente antioxidantes e compostos fenólicos como, flavonóides, quercetina, catequinas, entre outros.
Abaixo segue uma lista de alimentos funcionais importantes para o consumo de atletas de praticantes de atividade física:
Alho: As diferentes formas de alho (in natura, extrato,pó, óleo) implicam em diferentes composições químicas e resultados. O uso de alho em pó com alto teor de aliina, é capaz de reduzir inflamação e infecções. A alicina, produto gerado quando o alho in natura é esmagado, também auxilia no processos inflamatório, muito utilizado em lesões articulares. Azeite de oliva extravirgem: O consumo de 50ml de azeite de oliva extravirgem reduz processo inflamatório; Açaí: é um alimento interessante pela sua densidade energética e riqueza de antioxidantes e minerais. O consumo da polpa de açaí liofilizada é uma forma prática de consumo eu mantém suas propriedades nutricionais preservadas. Uva e suco de uva: O suco de uva possui um elevado teor de açúcar, principalmente na forma de glicose e frutose, tornando-se uma alternativa de administração de carboidrato durante a atividade desde que haja tolerância gastrointestinal. Além disso, contém grande quantidade e variedade de polifenóis. O suco de uva tinto apresentou maior atividade antioxidante em relação ao suco de uva branca, devido às quantidades de polifenóis totais, sendo, portanto um produto de elevado potencial antioxidante. Oleaginosas: As oleaginosas também possuem elevada capacidade antioxidante, sendo que as nozes, pistache e avelãs possuem este maior potencial. Chá verde: Possui atividade antioxidante, alem de conter cafeína que exerce importante efeito estimulante. Geléia Real: Propriedade antimicrobiana, imunomoduladora e antioxidante. Além disto possui um alto teor de leucina, um dos aminoácidos com habilidade de estimular a síntese protéica. Mel: Exerce atividade antioxidante e reduz a suscetibilidade a infecções pelo vírus influenza. Além disso, a composição de carboidratos do mel pode ser aproveitada para uso durante a atividade física para otimizar a duração do glicogênio muscular.
Ana Carolina Gleden Poderoso
Rodrigo Poderoso de SOUZA[2] (PG – FAG)
Professor Mestre Paulo Cesar FACHIN[3] (orientador PG – FAG)
RESUMO: O presente estudo se fez por uma revisão bibliográfica onde analisou a prática do Judô nas escolas públicas e a sua socialização. Um dos principais benefícios do judô é o auxilio para crianças tímidas e que têm dificuldades de socialização. Mesmo sendo uma modalidade individual, a luta prioriza o trabalho em grupo, a amizade e a disciplina. O Judô, neste caso, deve ser usado como um meio para desenvolver a criança, tendo como objetivo final vencer a timidez e melhorar os relacionamentos. A aplicação do lúdico, disciplina e respeito fazem parte da socialização do aprendizado da aula de Judô. A idade em que a criança está mais apta para receber e assimilar os estímulos, tanto motores como intelectuais e na Educação Infantil. Por isso, crianças que têm estimulação positiva nesta idade, muito possivelmente, serão adultos com bom desenvolvimento motor, dinâmicos, ponderados, sociáveis enfim, pessoas preparadas para atuar no meio social em que vivem. Além disso, o Judô consegue interferir no caráter do praticante, uma vez que esta arte tem sua filosofia voltada para o bem estar físico, mental e social.
PALAVRAS-CHAVE: Socialização. Educação Escolar. Judô. Crianças.
INTRODUÇÃO
Desde 2007 está sendo inserido em escolas e universidades de todo o País o Judô. A ideia é usar o esporte e tudo o que ele traz de bom para o aluno do ponto de vista do aprendizado, disciplina e concentração para melhorar as condições das escolas públicas e universidades (BRASIL 1998)
O judô foi criado no final do século XIX, no Japão, por Jigoro Kano. Kano baseou-se nas técnicas de um sistema de autodefesa tradicional japonês denominado jujitsu, imortalizado no imaginário ocidental pela figura do samurai. (SUGAI 2000).
A intenção de transformar uma arte marcial tão antiga e popular em outra deve-se, muito provavelmente, à sua formação de filósofo: Kano modificou as técnicas de luta exclusivas para combate em uma arte que se propõe a formar o ser humano, baseando-se na percepção de sua limitação para ultrapassá-la.
Traduz-se o termo judô como “caminho suave” ou “caminho da suavidade”. E classificam-se os seus benefícios em três blocos: o primeiro refere-se ao condicionamento físico proporcionado pela prática; o segundo diz respeito à disciplina atingida por meio da luta e dos mecanismos de concentração, autocontrole e autoconfiança; e o terceiro se dá no campo da ética e da moral, em que o respeito aos valores apresenta significativa importância.
Acredita-se que o ingresso do judô no Brasil tenha se dado por meio da imigração japonesa, no início do século XX. No entanto, embora haja rumores de que em 1903 já houvesse quem ensinasse a luta aqui no Brasil, a maioria das informações aponta para década de 20 como o período de introdução do judô no Brasil.
A graduação no judô tem duas grandes etapas chamadas Kyu e Dan. A etapa iniciante é o Kyu e se apresenta em ordem decrescente, representada pela cor expressa na faixa do kimono. Nesse sentido, a faixa branca é o 8º kyu, a faixa cinza é o 7º kyu, a faixa azul é o 6º kyu, a faixa amarela é o 5º kyu, a faixa laranja é o 4º kyu, a faixa verde é o 3º kyu, a faixa roxa é o 2º kyu e a faixa marrom é o 1º kyu.
A segunda parte da graduação chama-se Dan que, ao contrário do kyu, é desenvolvido de modo crescente. Nesse momento, o praticante já passou pela introdução à luta e agora é o momento de se aperfeiçoar. São dez fases de dan: O primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto dan são representados pela faixa preta com, respectivamente, listras brancas que vão de uma a cinco, conforme o dan. A faixa branca e vermelha marca o sexto, sétimo e oitavo dan. E as duas maiores graduações – nono e décimo dan – são marcadas pelo uso da faixa vermelha.
Segundo Gama ( 1986), os fundamentos básicos centram-se em cinco categorias:
1. Postura corporal (shinsei) – Baseia-se em dois tipos: a postura normal do corpo e a postura defensiva (jigotai);
2. Movimentação do praticante no tatame (shintai) – Baseia-se em três tipos: andar de modo comum (ayumi-ashi), andar arrastando os pés (suri-ashi) e andar apenas com uma das pernas à frente, arrastando a outra (tsugi-aschi);
3. Giros do corpo (tai-sabaki) – São também três tipos: o giro para frente (mai-sabaki), giro para trás (ushiro-sabaki) e giro para os lados (yoko-sabaki);
4. Formas de pegadas (kumi-kata) – Podem ser feitas tanto do lado esquerdo (hidari) ou do direito (migui). Elas podem ser feitas na gola (eri), na manga (sode) e na calça (chitabaki). São proibidas as pegadas por dentro da manga e por dentro da barra da calça;
5. Amortecimento de quedas (ukemi) – Totalizam dez tipos, que se dividem em três tipos para trás, dois tipos para frente, três tipos para os lados e dois tipos de rolamento.
Nós devemos utilizar o judô como forma de auxiliar na formação da personalidade da criança, transmitindo seus ensinamentos com o principal motivo de educar.
Segundo Batista (2003), “o judô deve ser trabalhado através de atividades recreativas, com o objetivo de tornar as aulas mais atraentes, fazendo com que a crianças sinta prazer em participar”.
A pratica do judô infantil deve ser trabalhado de forma lúdica, não esquecendo a essência da técnica e sua filosofia da arte marcial (DARIDO 2005).
Segundo Virgílio (1986), “praticar judô é educar a mente com velocidade e exatidão, bem como o corpo a obedecer com justeza, o corpo eficiente depende da precisão com que se usa a inteligência.” Com esse pensamento de Virgílio podemos tornar cidadãos de bem, que melhor interagem com a sociedade, interagindo com todos os ensinamentos filosóficos e práticos, se ensinado desde crianças de uma forma que a crianças sinta prazer e reflita sobre suas atitudes, não usando apenas para benefícios próprios, mas sim mais os benéficos múltiplos de todos em que interagem em seu redor.
A dimensão atitudinal pode abranger instruções acerca da eliminação de estereótipos sociais, disposições favoráveis à autoestima e autovalorização conscientização do judô como uma prática desportiva com grandes vistos formadoras e a dimensão procedimental englobada a aprendizagem dos exercícios da luta em geral e execuções corretas dos mesmos. (PINA, 2005, p. 58).
A base filosófica em questão torna-se evidente no trato educacional da formação moral dos praticantes, deve ser estabelecido um paralelo sobre o que se ensina na prática e a vida cotidiana.
Segundo Shiozawa (1999) “o aluno que prática judô aprende que se deve “ceder para vencer”, “cair para se levantar”, dentre outros preceitos que são aplicados na luta e na vida.”
Essa filosofia de ceder pra vencer e cair para se levantar e um dos princípios da humildade, simplicidade, onde o aluno aprende que deve se esforçar para aprender, independendo de tão qual difícil seja, ele deve saber superar todos os obstáculos.
Conforme Santos (2011), o Judô pode ser utilizado como forma de socialização, esse método é aplicado e forma de brincadeiras fazendo com que a criança tenha contato com as outras, sempre respeitando seus colegas e preservando a participação do colega.
De acordo com Gonçalves (2001) através das brincadeiras com regras podemos desenvolver o potencial de raciocínio e trabalho em conjunto, preparando para a formação de sua conduta moral, respeitando o mais fraco e auxiliando nas tarefas para completar a tarefa, isso ajuda no trabalho em conjunto e na socialização.
Um dos princípios filosóficos da arte marcial e o respeito ao próximo, isso você consegue demostrar nas brincadeiras realizadas, colocando regras e misturando os alunos fracos com os fortes, para conquistarem uma vitória um deve ajudar o outro com um único objetivo mais com um trabalho em conjunto.
Conforme Feitosa (2011), “o judô tem um valor pedagógico importante que potencia a valorização pessoal e social dos jovens praticantes, contribuindo dessa forma para a sua formação cívica.”
As artes marciais de um modo geral proporcionam ao aluno uma considerável ascensão neste processo de autoconhecimento, isso se deve à sutil necessidade de observar-se durante a luta. Desta forma, uma relação equilibrada entre ataque ao oponente e proteção aos contra-ataques pode ser estabelecida. Tal fato evidencia a íntima relação das lutas com a meditação, uma vez que esta consiste fundamentalmente no ato de olhar para si mesmo.
Um dos nove princípios teóricos básicos do judô nos diz: conhecer-se é dominar-se, e dominar-se é triunfar, fundamentando-nos para esta máxima do olhar para si que, inicialmente, parece algo muito simples, no entanto se trata de uma tarefa árdua e trabalhosa. (VIRGÍLIO, 1986, p. 75).
Em virtude de se fazer uma profunda modificação interna, isso leva tempo pois temos que diariamente termos algum tempo para a reflexão do enunciado acima. Apos muito treino e que conseguiremos uma pequena transformação num grande espaço de tempo. Com a paciência peculiar daquele que reflete, com um tempo razoável alcançaremos o objetivo desejado.
O Judô pode atuar como uma via determinante para a autodescoberta, bem como, um meio de desenvolvimento da mobilidade.
A prática do Judô tem despertado interesse, não só pelo seu aspecto competitivo, mas, sobretudo, pelos benefícios recreativo, físico, mental, entre outros. O Judô é mais que um esporte do físico, ele pretende ser também uma filosofia, que valoriza a inteligência e o culto a verdade. Assim o desenvolvimento espiritual desta arte deverá ser tão ou mais importante que o objetivo de vencer as lutas (RUFFONI, 2006).
Segundo o autor acima e o que chamamos de disciplina mental, um de tal aprendizado nos mostrara a obediência em varias facetas da sociedade, fazendo nos antes de um mero campeão, um cidadão respeitável.
E a virtude mental a cima do vigor físico, dai a grande compreensão do comportamento de uma sociedade civil organizada.
Da mesma forma que se exercita os músculos menos desenvolvidos ou mais importantes para a execução de um determinado golpe, também estuda-se e determina-se quais os pontos fracos da personalidade, seja ele o medo, a falta de confiança, a falta de vontade, a angústia, a ansiedade, a falta de controle ou nervosismo e, então, com o mesmo esmero, que se dedica o desenvolvimento e aprimoramento da personalidade e do espírito. Só assim, pratica-se o verdadeiro Judô em toda sua extensão. Psicólogos, educadores e psiquiatras, recomendam os benefícios recreativos e terapêuticos do Judô como atividade moderadora e transformadora de crianças irrequietas e/ou complexadas, sendo os resultados alcançados, na maioria dos casos, bastante satisfatórios. (RUFFONI, 2006).
Assim como a base de uma nação e a sua constituição bem elaborada, com princípios gerais, alguns rígidos e outros futurísticos, a sim e a formação mental de um ser humano
Todo pais tem seus percalços, modificação de comportamento, que chamamos de corrupção, a par disso esta o ser humano que bem direcionado, corrigido, estruturado em princípios morais, religiosos e éticos se fortalecerão em todos os campos de atividade, so necessitando com o decorrer do tempo o aprimoramento eterno, compara se isso a um campeão esportivo que não tem limites para chegar a perfeição.
O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no intimo do homem o respeito pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e de benefícios mútuos e da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa [...] O valor da arte marcial está na formação de personalidade, ou procurar formar a si mesmo como um ser humano desejável através do aprendizado técnica, como diz estas frases, aquilo que é chamado de artes marciais possui uma faceta que tem como objetivo educar de forma a incorporar no cotidiano estas regras das modalidades. (SANTOS, 2009).
O judô é um esporte marcial contribuindo na formação global do cidadão. Assim como ele desenvolve suas habilidades físicas e atléticas, para que isso se complete ha necessidade de um acompanhamento em desenvolvimento proporcional a habilidade física.
Isto e, prepara-se o homem para o verdadeiro combate que e a árdua tarefa do dia a dia onde a formação sua família, a realização do trabalho e o exemplo a ser dado e o maior testemunho do aprendizado comportamental que o judô da, transforma, e também pela própria postura diante da sociedade se exige do judoca.
É que o professor de judô tenha uma visão humanista e progressista da Educação Física contemporânea que objetiva a atividade física a fazer com que os alunos desenvolvam-se integralmente e que assuma um papel mais amplo de educar e promover o desenvolvimento do educando, estimular as três áreas inerentes aos comportamentos da natureza humana, segundo a visão pedagógica: Cognitiva, Afetiva e Psicomotora. É dever do professor, favorecer ao homem o seu conhecimento não só tecnicista, mas em âmbito integral, enquanto ser pensante dotado de emoções, e que interage com o todo social no desenvolver de suas funções, desde as mais elementares até as mais superiores. (RUFFONI, 2006).
O judô em sua execução e individual, todavia a sua participação e coletiva, pois a partir do pequeno treinamento ha necessidade de se utilizar o corpo do adversário para o seu aprendizado.
O companheiro sede o seu corpo para que se execute as técnicas preliminares e ate as mais evoluídas.
Para isso o ser humano tem que se desprender do egoísmo, vaidade e admitir a coletividade do esporte, embora em sua competição ele seja individual. O senso de equipe e mais importante do que o individual pois em qualquer sociedade civil organizada nos temos que agir individualmente, toda via, a interação sera necessariamente coletiva.
O grande mérito do judô e sua forma aglutinativa de ser, onde a importância do coletivo e maior que o individual, por isso e que o companheirismo e tão exarcebado que a amizade se prolonga por muitos anos de vida. Hoje o adversário, amanha o amigo, no futuro que sa o irmão.
Conforme Feitosa (2011) “a Educação Física trabalhada, a partir de seus conteúdos, de maneira mais ampla, mais humanizadora, que contemple corpo, mente e sua correlação com a sociedade, focada na transformação de vida social.” Embora o judô seja realmente uma prática de luta prazerosa e que proporcione os benefícios já citados, poucos professores trabalham esse conteúdo nas escolas, restringindo seu conhecimento apenas a quem pode pagar uma academia especializada. A justificativa desses professores sempre se dá no nível da falta de conhecimento prático deles para poderem trabalhar com esse conteúdo na escola.
Segundo Feitosa (2011) “na educação de um aluno, atrelada ao Judô, que não se resume a uma prática tecnicista voltada para fins exclusivamente corporais e sim, uma manifestação cultural esportiva continente de princípios filosóficos que vêm a preencher lacunas formativas.” Estes princípios são aplicáveis não somente com finalidades esportivas, fazendo-se úteis em diversas situações e problemáticas sociais ou profissionais que venham aparecer.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os efeitos positivos da pratica do judô ajudam os alunos nos ajustes social, auto estima, atitudes sociais e relacionamento intersociais.
A pratica do judô nao so ocorre o fortalecimento do corpo mas também do seu espirito, esse principio filosófico e aplicado na sua vida social superando desafios e obstáculos. A disciplina ensinada dentro do tatame e também utilizada fora dele, a interação da pratica leva ela a solucionar a questão sem uso da forca.
A prática deste esporte serve como aprimoramento do autodomínio para superar seus próprios limites e a ajuda ao próximo.
Embora a visão do leigo seja que o esporte é uma violência visível, o certo é que o respeito mutuo é muito intenso, em que hoje eu sou o vencedor e amanhã serei o vencido. Essa e a matiz que move a nossa vida social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, Eduardo Okuhara. Capoeira – Corpo, complexidade e humanismo: aportes para uma proposta pedagógica. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, UNIMEP. São Paulo, 2006.
BAPTISTA, Carlos Fernando dos Santos. Judô da Escola: a competição. 3.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. 1998.
DARIDO, Suraya Cristina e RANGEL, Irene Conceição. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
FEITOSA. A. C. O judô escolar enquanto prática formativa. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 153, Febrero de 2011. http://www.efdeportes.com/
GAMA, R.J. Manual de Iniciação de Judô. Rio de Janeiro: Palestra Sport 1986.
GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, Pensar, Agir: Corporeidade e Educação. 5. ed. Campinas: Editora Papirus, 2001.
OLIVER, Jean-Claude. Das Brigas Aos Jogos Com Regras: Enfrentando A Indisciplina na Escola. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
PERUCA, Ângelo. Judô: Metodologia da Participação. Londrina: Lido 1996.
SHIOZAWA, Lhofei. Manual de Judô Nikkei Sport Center. Goiânia:1999.
RUFFONI, R. ANÁLISE METODOLÓGICA NA PRÁTICA DO JUDÔ. Universidade Castelo Branco – RJ/Brasil – LABESPORTE, http://www.ombrosdegigantes.com.br/doc/52.pdf.
SANTOS, H. S. Características sociais do judô na escolar. Universidade Bandeirante de São Paulo. /www.fpj.com.br/artigos/2009_artigo_csje.pdf
SUGAI, Vera Lúcia. O caminho do guerreiro I. 2. ed. São Paulo: Editora Gente, 2000.
SHINORAHA, Massao. Manual de Judô. São Paulo: Edição Independente, 2000.
VÍRGILIO, Stalei. A Arte do Judô. São Paulo: Papirus,1986.
[1] Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-graduação lato sensu em Docência do Ensino Superior – FAG – Faculdade Assis Gurgacz.
[2] Graduado em Educação Física. Aluno da especialização. E-mail: rodrigoypoderoso@hotmail.com.
[3] Graduado em Pedagogia. Mestre em Letras. Professor orientador do trabalho. E-mail: paulo.fachin@hotmail.com.
Antigamente, a maioria das pessoas imaginavam que as lutas marciais tinham por objetivo principal a defesa pessoal, fisicamente falando.
Normalmente o indivíduo que praticava era uma pessoa bastante forte, de personalidade, e com energia e técnicas de defesa pessoal, fisicamente falando, bastante aprimoradas e testadas, em inúmeros combates antigos, estas qualidades eram apenas uma das conseqüências dos treinamentos marciais, elas eram atribuições vindas por acréscimo dentro de uma meta muito mais profunda, com treinamentos pesadíssimos, treinando-se em ambientes naturais, tais como florestas, campos, etc.
Hoje, as academias procuram incentivar os atletas para um caminho mais competitivo, treinamentos não menos eficientes, mas focado mais em competições, com uma pequena diferença da defesa pessoal, pois visando na maioria das vezes pontuar, em vez de dominar, neutralizar seu adversário.
Hoje, ao contrário de antigamente, os atletas são mais franzinos, porem com ótimo preparo físico e força, pois tem a facilidade de terem uma academia pra se fortalecer e ótimos profissionais pra ajudar a isso.
Os treinamentos hoje, são feitos em ambientes próprios, com batedores, luvas de foco e tatames para aliviar as quedas e até, para os mais favorecidos, ajuda monitorada por computador e personal trainer.
As lutas marciais, na verdade, têm como um seus principais objetivos, ser um caminho alternativo para as nossas buscas de soluções aos problemas que o mundo nos reserva, estresse, dívidas, problemas, etc.
Assim, este caminho – o “DO” – nos dá uma imensa sensação de bem estar, pois dentro de uma academia, você encontra muitas coisas que são difíceis de se encontrar no dia a dia amizade, disciplina, respeito principalmente o respeito, pois numa academia, você aprende a respeitar uma pessoa mais jovem que você, porem com uma graduação maior.
O caminho marcial, seja ele qual for (competição, defesa pessoal ou lazer), é uma excelente “válvula de escape” para quem quer melhorar o estilo de vida, tanto numa academia com mais recurso a uma com menos recursos.
A Creatina Quinase (CK) é uma enzima intracelular, ou seja, está localizada no interior da fibra muscular. Quando se realiza exercícios físicos, especialmente com ações excêntricas não-habituais (ações excêntricas recrutam menos fibras musculares do que ações concêntricas), pode-se causar micro-lesões nas fibras musculares. Essas Microlesões provocam o "extravasamento" da CK de dentro para fora da fibra muscular, sendo esta enzima detectada no sangue (plasma).
Hoje em dia está se tornando comum o monitoramento do estado de treinamento do atleta através do uso desta enzima, especialmente em jogadores de futebol. Recentemente, em uma reportagem ao programa globo esporte, foi mencionado que o Corinthians utiliza a CK para monitorar o desgaste físico dos atletas.
Além do Corinthians, vários outros clubes também utilizam a CK com esse intuito. Porém, deve-se ter cautela quanto a utilização deste e de outros marcadores de desgaste físico, pois existem muitas variáveis relacionadas a utilização desta enzima como marcador de treinamento.
O primeiro passo é detectar qual é o valor basal desta enzima em cada atleta, ou seja, deve-se fazer uma coleta de sangue antes do início da temporada, pois só assim se pode "comparar" os resultados da CK em uma fase de treinamento intensa.
Os valores de CK não devem ser comparados entre diferentes atletas, pois existe uma grande variabilidade entre indivíduos diferentes. Ou seja, dentro de um grupo homogêneo de atletas que pratiquem o mesmo esporte, tenham a mesma idade e estilo de vida, a CK pode variar muito de indivíduo para indivíduo.
Como exemplo, durante meu mestrado, nós fizemos o acompanhamento de uma equipe feminina de vôlei, utilizando a CK como um dos marcadores de treinamento. As meninas moravam juntas, treinavam e estudavam juntas e tinham uma alimentação bem parecida, mas mesmo assim existiam grandes diferenças nos valores basais de CK entre elas, sendo que algumas possuem valores inicias de CK por volta de 50 U/L, enquanto outras apresentavam valores basais de aproximadamente 200 U/L.
Valores elevados de CK são encontrados após a realização de um protocolo de exercícios intensos, ou durante um período de treinamento intenso em atletas de alto rendimento.
Estudos têm demonstrado aumentos da CK após a realização de uma sessão de exercícios resistidos e/ou treinos específicos em vários esportes. De uma maneira geral, a CK tem seu pico (valores máximos) após 48/72 horas da realização de exercícios intensos, demorando em média 7 dias para retornar a valores basais.
O não conhecimento deste fato talvez seja um dos principais motivos de erros na interpretação dos resultados desta enzima. Muitas vezes o fisiologista entende que os altos valores de CK são em decorrência de um quadro de desgaste físico, porém esses valores elevados podem ser uma adaptação "natural" da ultima sessão de treino (efeito da sessão aguda) e não de um estado de treinamento.
SUGESTÕES DE LITERATURA
BARQUILHA, Gustavo., e Colaboradores. Characterization of the effects of one maximal repetition test on muscle injury and inflammation markers. WebmedCentral PHYSIOLOGY, v. 2, p. 1-8, 2011.
BARQUILHA, Gustavo., e Colaboradores. Treinamento crônico de força em atletas profissionais de hockey in line: estudo da lesão, inflamação e força. Revista de Educação Física, 2009. v. 147. p. 77-77.
Conceito de meia-vida
A meia-vida de um esteróide refere-se ao intervalo de tempo necessário para que metade da droga seja metabolizada. Quando uma droga tem meia-vida de 10 horas, isso significa que depois deste tempo sua concentração em nosso organismo cai pela metade, sendo que a quantidade restante não estará mais em condição de cumprir sua tarefa apropriadamente.
Exemplo: O decanoato de nandrolona tem uma meia-vida de 15 dias. Sendo assim, se alguém aplicar 100 mg de decanoato de nandrolona após 15 dias a concentração desta droga diminuirá para aproximadamente 50mg, mais 15 dias para 25 mg e assim sucessivamente caso uma nova aplicação não seja feita.
Vale lembrar que drogas orais possuem uma meia-vida atípica comparada a outras drogas injetáveis, pois seus cristais se dissolvem lentamente, mas tão logo tenham se dissolvido, a concentração da droga declina rapidamente. Um exemplo é o stanozolol oral, sua meia-vida é em torno de 1 dia.
Tipos de ciclos
Os ciclos podem ser: curtos, médios ou longos.
Independente do ciclo vale lembrar que toda droga possui riscos conhecidos e desconhecidos em curto, médio ou longo prazo; algumas, inclusive podem provocar óbito. Existe uma crença que a combinação de esteróides funciona melhor do que a utilização de apenas um deles. Se por um lado essa crença parece ser indiscutível, por outro é bem certo que determinadas combinações, apesar de parecerem produzir melhores efeitos quanto ao aumento da força e massa muscular, também salientam os efeitos colaterais.
Um ciclo curto tem um período de 8 a 10 semanas. Com 5 a 6 semanas de administração de drogas e de 3 a 4 semanas de intervalo pelo menos. No intervalo não se utilizam esteroides anabolizantes. Ciclos curtos permitem menores intervalos de descanso entre os ciclos.
Um exemplo tradicional de ciclo curto é utilizando as drogas Deca Durabolin e Durateston. Deca durabolin possuiu meia-vida de 15 dias e durateston meia-vida de 15 a 18 dias. Este é um tipo de combinação muito comum entre aqueles que estão começando. Para pessoas absolutamente iniciantes, doses pequenas podem ocasionar ganhos espetaculares. Lembre-se quanto mais próximo do inicio, maior é a magnitude dos ganhos. Mulheres jamais devem se envolver com esta categoria de drogas, pois os efeitos colaterais seriam muito salientes.
Deca Durabolin (Decanoato de Nandrolona)
Deca é um preparado anabólico injetável. Após a injeção, o decanoato de nandrolona é gradualmente liberado do depósito intramuscular e subseqüentemente hidrolisado em nandrolona.
A duração de ação é de cerca de 2 semanas. O perfil anabólico de DECA-DURABOLIN, segundo estudos metabólicos realizados em seres humanos, demonstra os efeitos anticatabólico e poupador de proteína, como também os efeitos favoráveis no metabolismo do cálcio (em casos de excreção).
A Deca é modernamente androgênica, com boas propriedades anabólica e reduzido efeito aromatizante, sendo atípico o pronunciamento de efeitos colaterais.
Por outro lado, esta droga reduz o desejo sexual e provoca infertilidade em homens mais do que qualquer outro esteroide anabólico em altas dosagens. É uma droga facilmente coletada em exames anti-doping.
Durateston (Decanoato de testosterona, fenilproprionato de testosterona, isocaproato de testosterona e propionato de testosterona)
Durateston é um preparado androgênico para administração intramuscular contendo quatro ésteres diferentes do hormônio natural, a testosterona. Pela combinação desses ésteres de testosterona, a ação de Durateston inicia-se logo após a injeção e é mantida por aproximadamente três semanas.
O propionato e o fenilproprionato de testosterona tem uma ação imediata, mas, de curto período. Já o isocaproato e o decantado tem um inicio de ação mais lento, porem de longa duração. Esta droga pode mostrar excelentes resultados em aumento de forca e ganho de peso e parece não promover muita retenção hídrica como a maioria dos esteróides altamente androgênicos.
Outra vantagem observada pelos usuários é que só se pode utilizar esta droga por maior período de tempo pelo fato de não causar maciço fechamento dos receptores celulares, como acontece com muitos esteróides. Durateston é geralmente bem tolerado.
Ao planejar um ciclo, o entendimento da meia-vida das drogas é fundamental e muito importante, pois se não for assim o usuário poderá, dentre outros enganos, se manter dentro de um ciclo durante muito tempo salientando assim todos os possíveis efeitos colaterais.
Esta informação também pode contribuir para que o ciclo planejado não tenha muita flutuação de drogas no sistema e na concentração sanguinea.
A realização  de um treino eficiente depende de muitas variáveis e detalhes, que podem passar despercebidos pela maioria, mas que são extremamente importantes quando são agrupados na sua rotina. Muitas pessoas, desatentamente, deixam de manipular fatores que são facilmente controláveis, e que podem fazer uma grande diferença quando gerenciados corretamente.
Ao contrário do que muitos pensam, este tipo de situação não ocorre exclusivamente com o público leigo. Acredita-se que os atletas, treinadores e praticantes mais experientes tenham um domínio destas variáveis, mas na realidade, por distração ou até mesmo por desconhecimento, pecam em detalhes triviais.
Tais “erros” começam no ambiente doméstico – afinal de contas, um bom treino necessita de um planejamento premeditado – e podem acontecer até mesmo dias antes de se colocar o pé no local de treinamento. Obviamente, se repetem durante e após  a sessão de treino, e podem comprometer os resultados finais.
Ninguém em sã consciência gostaria de desperdiçar horas a fio de treinamento suado para conseguir resultados parcos e sem expressão. Qualquer um que soubesse identificar quais os possíveis “erros” em sua planilha, certamente trataria de corrigi-los, não é verdade? Ainda mais se estes pudessem ser resolvidos com simples alterações.
Nesse sentido, enumeraremos os mais comuns enganos que se pode cometer em relação ao programa de treinamento.
OS ERROS MAIS COMUNS ANTES DO TREINO, EM CASA:
ALIMENTAÇÃO INADEQUADA: Este é, sem sombra de dúvida, o pior erro que você pode cometer. É óbvio que não nos deteremos, neste texto, nas questões envolvidas quanto à alimentação, até mesmo por tratar-se de uma variável extremamente individual e especifica. Entretanto, é importante que você sempre se lembre de observar atentamente esta variável, especialmente as refeições que antecedem o treino. Neste caso, procure sempre fazer uma refeição completa cerca de 45 minutos antes de seu treinamento, numa proporção de cerca de 60% de carbos de baixo índice glicêmico, aproximadamente 25% de proteínas AVB e o restante de gorduras boas. Caso perca esta refeição, ingira uma bebida à base de carboidratos como maltodextrina dez minutos antes do treino, porém procure evitar esta situação.
HIDRATAÇÃO INSUFICIENTE: Como já sabemos, hidratação inadequada pode ser um fator extremamente limitante para o rendimento. Lembre-se que músculos são compostos, em grande parte, de água, sem mencionar que uma célula hidratada tem muito menos probabilidades de sofrer catabolismo.
NÃO PLANEJAR ANTECIPADAMENTE SUA ROTINA: Procure traçar seu plano de exercícios antes mesmo de chegar à academia. Isto fará com que você não perca tempo escolhendo exercícios aleatoriamente, fazendo-o perder tempo e desta forma, aumentando o seu tempo de permanência no local de treinamento.
NÃO SE TRAJAR ADEQUAMENTE: Parece bobagem, mas a roupa que você utilizará para treinar peitorais é totalmente diferente daquela que você usaria para executar agachamento a fundo. Seja coerente também com a escolha do vestuário de acordo com o clima da sua região. Você não vai querer gastar energia extra com termorregulação corporal ou, por outro lado, não estar aquecido corretamente.
AUSÊNCIA DE PERIODIZAÇÃO: Em treinamento esportivo, a necessidade de ser renovado o estímulo periodicamente é fato consumado. Ao se trabalhar durante muito tempo com uma rotina de exercícios, invariavelmente se atingirá um ponto onde os resultados estancarão. A este momento damos o nome de Platô. Procure estabelecer mudanças programadas em sua rotina para que não haja saturação do estímulo.
OS ERROS MAIS COMUNS DURANTE O TREINO, NA ACADEMIA:
AUSÊNCIA DE (OU) AQUECIMENTO INADEQUADO: se tiver de escolher entre aquecer ou alongar, não pense duas vezes, dê sempre preferência ao aquecimento. O alongamento também é uma forma de preparar a musculatura para o esforço, porém pode ser um fator limitante especialmente quando se trata de modalidades de força. Aquecimento deve ser realizado em duas fases: sistêmico (corpo inteiro) ou específico (segmento corporal). Na impossibilidade de realizar aquecimento sistêmico, execute antes de cada exercício (uni ou multiarticular) duas ou três series de aquecimento. A estas séries damos o nome de warm-up sets. Obs.: No caso do treino se iniciar com um movimento uniarticular (extensão de joelhos, por exemplo), realize as warm-up sets, mas ao se dirigir para o exercício multiarticular (leg press, por exemplo), execute-as novamente.
ESCOLHA INADEQUADA DOS PESOS: Este é um erro clássico. Muitas vezes, você pode, distraidamente, pecar na escolha da sobrecarga adequada. Isto ocorre, em grande parte, porque as pessoas se baseiam eminentemente em CARGA e não em repetições. Dentro da forma estrita, faça o número de repetições necessário para aquele exercício, e ao finalizar, observe se é possível fazer três repetições a mais do que você realizou. Se isto aconteceu, certamente a carga está aquém da sua capacidade e o estímulo não será suficientemente forte para promover resultado. Por outro lado, você não deve se tornar um escravo das repetições, elas funcionarão apenas como um norte para que você ajuste a carga.
NÃO OBSERVAR A FORMA ESTRITA: Fundamental para fornecer um estímulo de qualidade. Pode ser compreendida quanto à amplitude, velocidade e execução adequadas. Jamais abra mão da forma com o propósito de utilizar mais carga. Somente atletas sérios e experientes podem lançar mão de “roubo” (cheating) durante a execução e ainda assim, são situações eventuais e isoladas.
DESCANSO EXAGERADO ENTRE SÉRIES: A forma encontrada de se proporcionar estímulo para o crescimento muscular foi segmentar o exercício resistido, para que o estímulo se encontrasse dentro da zona de energia alática a lática. Desta forma, fazer 3 séries de 12 repetições não é a mesma coisa de executar 36 repetições ininterruptas. Intervalar o exercício, mas não dar pausa demasiada a ponto de empobrecer o estímulo. Usualmente 45 a 120 segundos de intervalo são ideais, de acordo com a intensidade adotada. Descanse somente o tempo necessário entre as séries.
RESPIRAÇÃO INADEQUADA: A necessidade de se observar a respiração não reside única e exclusivamente na questão bioenergética. Quando você domina os movimentos respiratórios, também oferece o suporte adequado à sua coluna, quando você realiza um agachamento, por exemplo. Expire na fase concêntrica e inspire na fase excêntrica.
TREINO MUITO EXTENSO: Uma das coisas que muita gente desconhece é que o treino não é benéfico ao organismo, pelo contrário, produz trauma e a resposta a esse trauma é que fará com que ocorram as adaptações ao treinamento. Estas, por sua vez, é que promovem melhoras na saúde e aptidão física. A duração do treino deve ser rigorosamente controlada, caso contrário, o trauma será excessivo. Lembre-se: treinamento é agente estressor. Não induza mais estresse que o necessário.
HIDRATAÇÃO INSUFICIENTE: A necessidade de hidratação aqui, também é fundamental. Uma hidratação adequada irá promover uma boa regulação da temperatura corporal, sem falar que a água é catalisadora da quase totalidade das reações bioenergéticas.
PERDER A REFEIÇÃO PÓS-TREINO: Muita atenção a este detalhe! Figura como “erro” na academia exatamente porque deve ser observado no AMBIENTE de treinamento (a não ser que você se exercite em casa ou more vizinho à academia. A refeição pós-treino é, para o atleta, talvez a mais importante do dia, pois fornecerá ao organismo os nutrientes necessários para o processo de recuperação. Durante e após o treinamento, há a liberação de vários hormônios e substâncias altamente catabólicas como cortisol, catecolaminas, glucagon etc. Ao terminar a sessão você deve reverter este processo oferecendo o substrato adequado. Veja aqui como deve ser uma refeição pós-treino ideal.
OS ERROS MAIS COMUNS DURANTE A FASE DE RECUPERAÇÃO:
DESCANSO INSUFICIENTE PARA RELIZAR NOVO TREINAMENTO: Outro deslize bastante comum. Na idéia de “quanto mais, melhor” muitas pessoas acabam repetindo o treino sem respeitar o tempo de recuperação ideal. Entendendo que o treino foi uma fonte de estresse, é fundamental que haja tempo suficiente para que o trauma seja reparado e que existam condições para se realizar o mesmo esforço novamente. Aqui podemos identificar um erro dentro do outro: Alguns se baseiam pela sensação da DMIT (dor muscular de início tardia), e supõem que, quando cessar a dor, estarão prontos para um novo treino. LEDO ENGANO! Quando cessa a dor tardia, é sinal de que os processos inflamatórios ocorridos no interior na fibra muscular acabaram, porém o crescimento e a reparação começam justamente neste momento. Cuidado com esta percepção, não se engane. Dê um dia extra de descanso quando a DMIT desaparecer e só então, treine o grupo muscular em questão.
NÃO ATENTAR À NECESSIDADE DE PROTEÍNA DURANTE A RECUPERAÇÃO: Muita gente diminui a ingestão de proteína em dias de descanso. Isso é completamente absurdo. É exatamente nestes dias que ocorrerá a síntese protéica a fim de se reparar o tecido. Não é preciso sequer mencionar a importância da presença dos demais macronutrientes nesta fase.
QUANTIDADE INSUFICIENTE DE SONO: Este “erro” certamente todos conhecem, mas vale a pena mencioná-lo. Durante o sono, os processos de reparação tecidual são intensos. Procure dormir o suficiente. Agende-se para que não precise dormir tarde demais ou acordar muito cedo. Isto pode atrapalhar muito seu crescimento muscular.
HORÁRIO INCORRETO DAS REFEIÇÕES: Nosso organismo tem uma autonomia de energia muito limitada. Caso queira evitar que seus músculos sejam fonte de energia, evite ficar mais que três horas sem se alimentar. Lembre-se, nossa musculatura é determinada por nossa genética. O excedente de músculos advindos do treinamento é extra-genético e, portanto, bastante vulnerável. O corpo não hesitará em utilizar os aminoácidos teciduais como fonte de energia. Evite esta tragédia fornecendo substrato adequado em intervalos regulares. Em último caso, é preferível comer “mal” que ficar sem alimento.
HIDRATAÇÃO INSUFICIENTE: Mais uma vez, a água. Esta desempenha papel essencial também nos processos de recuperação celular e na excreção de metabólitos formados durante o período do treinamento.
EXCESSO DE ESTRESSE: O estresse é indispensável à vida, porém o seu excesso é algo extremamente prejudicial ao organismo como um todo e por conseqüência terrível para a hipertrofia. Procure não se aborrecer à toa, controle seu temperamento e evite se envolver em situações estressantes e desta forma, evitar a secreção excessiva de hormônios contra-regulatórios.
Se você estiver atento a todos estes detalhes, certamente perceberá, dentro de algum tempo, uma sensível melhora no rendimento durante os treinos e, é claro, nos resultados. Lembre-se, treinamento bem gerenciado é treinamento eficiente. Estabeleça metas e se esforce para alcançá-las. No brain, no gain!
BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
Muitos atletas e/ou pessoas fisicamente ativas não dão a devida importância às refeições pré e pós-treino. Existem muitos casos de indivíduos que se exercitam em jejum ou que na vontade de emagrecer tomam só um chazinho com uma torrada, por exemplo. E quando alguns saem da academia e vão fazer outras coisas que não seja comer? Esse comportamento é totalmente errado.
Se você tem um objetivo traçado - seja ele aumentar massa muscular, eliminar gordura ou melhorar performance esportiva - saiba que as refeições pré e pós-treino são cruciais para que seu objetivo seja atingido mais rápido. Então, perca o hábito de ficar em jejum antes e após. Acompanhe:
1- Pré-treino
MOTIVO: A refeição antes do exercício deve conter nutrientes para fornecer energia, aumentar força e resistência, evitar fome e hipoglicemia durante o treino, manter um bom estado de hidratação e evitar catabolismo muscular (quebra de aminoácidos no músculo). Quando bem nutrido, você poderá se sentir mais bem disposto, forte e resistente ao esporte.
O QUE COMER? Você pode fazer uma refeição completa de 3-4 horas antes (almoço ou jantar, café da manhã reforçado ou lanches intermediários reforçados). Consuma arroz + feijão + carne magra + salada ou uma massa com proteínas, como macarrão com molho de atum ou frango) ou uma refeição mais leve de 1-2 horas antes (suplementação de whey protein com maltodextrina, lanche natural com pão integral, vitamina com fruta e cereal, granola com iogurte, banana com aveia e mel, batata doce com peito de frango, biscoitos integrais com requeijão e iogurte desnatado, shake de hipercalórico, etc.).
2- Pós-treino
MOTIVO: Agilizar recuperação muscular e do organismo como um todo, repor os estoques de glicogênio, reconstruir fibras musculares, repor os líquidos perdidos, alimentar as células do sistema imunológico e renovar o corpo para o próximo treino. Ao se alimentar logo após, seus músculos se tornam mais fortes e resistentes, afinal, não terão que se esforçar para buscar nutrientes de outros locais do corpo.
O QUE COMER? O ideal é uma refeição logo após o término do exercício, com uma tolerância de 30 minutos. Sugestões: whey protein com dextrose, lanche natural com pão branco, suco de frutas, vitamina de frutas, batata inglesa com carne ou frango, sopa de legumes com frango e macarrão, isotônicos, água de coco, bolo comum, etc.
Garanta que essas refeições sejam feitas corretamente e em breve você notará diferenças, não deixando é claro, de organizar o restante das refeições do dia e realizando seus treinos com disciplina.
Bons treinos.
REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.
Em um passado não muito distante, a preocupação das mulheres era apenas com a balança. Estar magra, já era o suficiente. De alguns anos para cá, os padrões mudaram, e hoje o desejo em ter um físico mais "forte e definido" é crescente. Tanto que no consultório, posso seguramente estimar que no mínimo 60% dos meus pacientes é do sexo feminino. Com poucas exceções, o desejo é o mesmo: Gostaria de aumentar minhas coxas, meus glúteos, não aumentar muito a massa muscular da minha região superior e deixar meu abdômen levemente definido!
Parece fácil. Mas não se enganem. Para conseguir esse objetivo é preciso muita determinação no treinamento, associado a uma dieta com algumas peculiaridades:
Conter proteínas distribuídas adequadamente entre todas as refeições diárias (peito de frango, peixes magros, carne bovina magra, ovos, mix proteicos, caseína). Considero esse item o mais difícil de ser cumprido, visto a pouca variedade de alimentos proteicos que nossa alimentação usual nos oferece. Uma dica é utilizar ovos na primeira refeição; carnes no almoço e jantar; e complementar os demais horários com proteínas de absorção lenta na forma de suplementos, como caseína ou mix proteicos. Agora, caso exista a possibilidade de comer peito de frango, peixes magros, carnes bovinas magras ou claras de ovos ao longo do dia, melhor ainda! Apresentar uma correta distribuição dos carboidratos de baixo/médio índice glicêmico ao longo do dia (batata doce, mandioca/macaxeira/aipim, inhame, arroz integral, macarrão integral, pão integral) ingerindo-os em maior quantidade apenas ao acordar, logo antes e logo depois do treino. Nos demais horários, caso não se realize alguma atividade física que proporcione maior gasto energético, a ingestão de carboidratos deverá ser bem controlada. Muitas vezes, temos que ignorar nossos hábitos culturais em pró de nossas necessidades nutricionais. Como por exemplo, podemos citar alguém que trabalhe sentado após o almoço (nossa refeição principal culturalmente falando). Essa pessoa não deveria ingerir grandes quantidades de arroz, feijão, batatas, macarrão e outros alimentos fonte de carboidratos nesse horário, visto que seu gasto energético será baixo nas horas posteriores a essa refeição. Não negligenciar a ingestão de gorduras “especiais” (azeite de oliva, abacate, oleaginosas, linhaça, salmão, óleo de coco, etc), além do suporte adequado de vitaminas, sais minerais e fibras. Muitas pessoas ainda possuem medo de ingerir gorduras, mas sabe-se da importância desse nutriente na composição de um programa alimentar. A questão é saber escolher as fontes e combiná-las adequadamente com os demais alimentos. Quanto à suplementação alimentar, devemos ressaltar que o fator determinante não será o sexo, mas sim a intensidade do exercício. Ou você pensava que um homem com um treino “leve” deveria suplementar melhor do que uma mulher com um treino “forte” apenas pelo fato dele ser homem? Dentro da academia, visando grandes objetivos, não existe nada de sexo frágil!
Agora, devemos considerar a diferença entre as intensidades nos treinamentos para a região inferior e superior. Normalmente, os treinamentos para a região inferior são mais intensos, necessitando obviamente de uma suplementação proporcional. Normalmente trabalho com mulheres, os mesmos suplementos que usaríamos com homens envolvidos em um treinamento sério. São eles: whey protein, BCAAS, glutamina, creatina, vitaminas antioxidantes, waxy maize. A questão é adequá-los de acordo com a intensidade do treino!
Como exemplo, podemos citar uma mulher com nível elevado de treinamento para quadríceps ou posterior de coxa e glúteos. Uma sugestão de suplementação seria:
Logo antes:
Whey protein hidrolisado; Waxy maize; BCAAS; Beta-alanina; Glutamina. Logo antes do treino prefiro utilizar uma whey protein hidrolisada, devido a sua absorção ultra-rápida. O uso de waxy maize (amido modificado), tem apresentado grandes resultados, devido a sua absorção rápida, porém com fornecimento constante de energia durante o exercício, sem apresentar hipoglicemia de rebote. Os BCAAS são os aminoácidos mais utilizados como fonte de energia durante o exercício, apresentando-se como anti-catabólicos nesse momento. A suplementação com Beta-alanina tem se apresentado muito favorável para melhora do rendimento no treino, visto que retarda a queda dos níveis de PH sanguíneo. A glutamina, aminoácido mais abundante no plasma sanguíneo, apresenta queda em seus níveis em um treinamento mais intenso. Portanto sua suplementação prévia é uma boa medida.

Logo após:
Whey protein isolado; Waxy maize; BCAAS; Glutamina; Creatina; Vitamina C. Após o treinamento, prefiro o uso de whey protein isolado ao hidrolisado, visto que tem se observado melhores resultados com proteínas de absorção um pouco mais lenta nesse momento. Inclusive, muitas vezes introduzimos um pouco de caseína nesse “shake”. O uso de waxy maize auxilia na absorção de todos os demais compostos além de auxiliar na reposição de glicogênio (reserva de carboidratos). BCAAS e glutamina possuem função anti-catabólica nesse momento, devido a serem aminoácidos muito recrutados durantes o treinamento. Sua presença no “shake” pós-treino favorece muito o processo recuperativo. A creatina (muito temida por várias mulheres), quando presente em uma dieta adequada em carboidratos, não apresenta problemas quanto à retenção hídrica. A vitamina C complementa o “shake” pela sua ação antioxidante.
Agora, a mesma mulher, realizando um treinamento com menor intensidade para a região superior, poderia se beneficiar reduzindo as quantidades ingeridas dos suplementos listados acima, ou ainda, usar apenas BCAAS antes do treino e whey protein isolado, waxy maize e creatina no pós treino. Lembrando que não existem regras! Tudo irá depender da intensidade do treinamento. Inclusive, em treinos realmente intensos, a introdução de cafeína (respeitando a tolerância individual), arginina AKG, citrulina, ácido D-aspártico, ribose, dentre outros suplementos, poderiam ser utilizados. Mas para isso, também teríamos que considerar além da intensidade do treino, a disponibilidade financeira da paciente, visto que uma suplementação como essa apresentaria um custo elevado.
Ao realizar alguma atividade aeróbica em outro horário do dia (em jejum, por exemplo), uma sugestão seria a utilização apenas de BCAAS e glutamina logo antes e logo após o exercício. Com essa suplementação, conseguimos reduzir a quebra de proteínas musculares proporcionada pelo exercício aeróbico, mas mantendo a utilização de gordura corporal como fonte de energia. Essa dica de suplementação (BCAAS + glutamina) quando usadas antes e após o treinamento com pesos, tem grande validade para mulheres que apenas desejam manter sua massa magra enquanto reduzem o teor de gordura corporal. Um pouco de cafeína antes da atividade aeróbica também poderá ajudar tanto em maior utilização de gordura corporal como fonte de energia quanto como um maior estímulo para a performance na atividade.
Sempre digo que a única parte do corpo da mulher que é impossível de se obter grandes resultados com um bom programa de treino/dieta é a região dos seios, devido a seu alto teor de gordura. Para isso, um bom cirurgião plástico será necessário (caso se deseje maior volume), pois com a redução do teor de gordura corporal, inevitavelmente os seios reduzem de tamanho. Inclusive, em períodos pós-cirúrgicos (colocar uma prótese de silicone nos seios), nos quais é necessário ficar um período em repouso, a dieta deverá ser mantida. A principal diferença será a redução no consumo de carboidratos (devido à ausência da atividade física), mas mantendo a ingestão de proteínas elevada, para auxiliar no processo de cicatrização.
Essas foram apenas algumas dicas, pois para se obter grandes resultados, nada melhor do que um bom treinador e um nutricionista para periodizarem o treinamento e dieta. Recentemente, tive um grande sucesso no consultório com a paciente Lívia Gitahy, que em três meses transformou seu físico completamente. Ela foi muito bem acompanhada pelo treinador Fernando Guaitoli durante todo o período. O segredo? Treinamento e dieta levados a sério! E quanto à dieta, ela usou todos os artifícios descritos acima! Quer um resultado semelhante? Então mãos à obra!
Muitas informações não chegam até nós por não ser conveniente financeiramente para alguns grupos.
O que aconteceria se revelações da ciência aumentasse a expectativa de vida da população? Será que os países conseguiriam pagar a aposentadoria para um grande número de pessoas com mais de 100 anos de idade?
É interessante para algum governo que você viva muito tempo? Será que existe a cura para muitas doenças e isso é simplesmente abafado por órgãos governamentais e também pela indústria farmacêutica?
O fato é que a natureza possui verdadeiros remédios que apesar de desconhecidos, agem a favor da vida. Diversos estudos já foram comprovados mas são pouco divulgados, por exemplo, pesquisas realizadas sobre o tratamento das doenças geradas pelo acúmulo de gorduras.
Podemos evitar a manifestações dessas doenças combatendo a acumulação de gordura através de vários mecanismos:
Otimizando a digestão e absorção da sacarose. Aumentando o gasto energético de repouso. Dificultando a absorção de gordura no intestino. Modudalando a atividade da enzima alfa-amilase reduzindo assim, a absorção de carboidrato na corrente sanguínea. Reduzindo a ação da enzima alfa-glicosidase, tornando mais lenta a absorção dos amidos e açúcares na corrente sanguínea. Melhorando a sensibilidade da leptina, estimulando a lipólise(queima de gordura). Promovendo níveis saudáveis de adiponectina para ajudar manter a sensibilidade à insulina. Regulando a atividade da enzima glicerol-3-fosfato desidrogenase, reduzindo a quantidade de amidos ingeridos convertidos em triglicérides e armazenados como gordura. Um estudo no "Journal of Science" concluiu que em primatas, uma dieta de restrição calórica pode retardar o início de várias doenças relacionadas a idade.
Mesmo sabendo dos benefícios da restrição calórica no que se refere a extensão da vida, é muito difícil deixar de usar um dos maiores culpados das doenças da população: o açúcar refinado.
Graças a alguns cientistas sérios que com muito amor estudam substâncias naturais, podemos hoje, sem usar qualquer remédio caro, viver mais, melhor e feliz.
Chá Verde
O extrato de chá verde tem a capacidade de inibir a quebra e absorção de gordura da dieta. Foi documentado os efeitos benéficos dos polifenóis do chá verde em uma experimentação clínica humana, onde ocorreu uma perda de peso média de 15 quilos e uma redução de 10% da circunferência da cintura em 90 dias, quando 300 mg / dia foi administrada e associada a uma dieta de baixa caloria. O grupo que usou placebo seguiu a mesma dieta de baixa caloria e perdeu apenas 5 quilos e 5% de medida na cintura. O "Phytosome" (chá verde), é o que foi usado nesse estudo.
Feijão natural (Phaseolus vulgaris)
O envelhecimento reduz a nossa capacidade de utilizar carboidratos (e gorduras). A medida que ficamos mais velhos, nossa corrente sanguínea se torna cronicamente inchada por causa da glicose e triglicerídeos, resultando um contraste direto com o perfil metabólico que tinhamos em nossa juventude. Pesquisas sugerem que a enzima alfa-amilase possui um papel indesejável na digestão dos carboidratos e absorção de calorias do amido e açúcar. Já é notório que o extrato de feijão natural (Phaseolus vulgaris) regula a atividade da alfa-amilase.
Algas Marinhas
Outra enzima intestinal que permite a absorção de carboidratos é alfa-glicosidase. Existe um extrato de algas marinhas patenteado (InSea2 ™) que demonstrou a capacidade de ajudar a manter os níveis saudáveis de alfa-glicosidase e alfa-amilase. Quando administrado em animais de laboratório, esse extrato de algas marinhas reduziu as elevações da glicose após as refeições (pós-prandial) em até 90% em comparação com animais não-suplementados.
Irvingia gabonensishas, Manga Africana
Jovens saudáveis rapidamente convertem gorduras e açúcares ingeridos em energia. Com o envelhecimento, a nossa capacidade metabólica para utilizar eficientemente gorduras e açúcares na produção de energia diminui. Portanto, é fundamental que as pessoas utilizem um componente para reduzir a ação do açúcar antes de cada refeição.
As células de gordura (adipócitos) secretam um hormônio chamado leptina, que informa o nosso cérebro que nos alimentamos o suficiente. A leptina também pode facilitar a quebra de triglicerídeos armazenados em nossos adipócitos através do processo de lipólise. Muitos Indivíduos obesos têm níveis sanguíneos surpreendentemente elevados de leptina, isso indica que suas células se tornaram resistentes à leptina.
O extrato de uma manga Africana chamado "Irvingia gabonensishas" demonstrou uma melhora na sensibilidade a leptina em pessoas com sobrepeso. Em um estudo publicado recentemente, a Irvingia demonstrou seus efeitos benéficos sobre os níveis de leptina no sangue, seguido de perda de peso e medida da cintura. Além disso, a manga africana demonstrou os seguintes efeitos benéficos sobre os principais aspectos do metabolismo:
O Glicerol-3-fosfato desidrogenase é uma enzima envolvida no complexo processo bioquímico que converte o amido ingerido e calorias do açúcar em gordura corporal armazenada. A irvingia reduz o impacto do amido e calorias do açúcar em gordura corporal. Pesquisas em células de gordura sugerem que a irvingia possui propriedades de inibição da "alfa-amilase" (como o InSea2 ™ e o Phaseolus vulgaris), o que pode ajudar na redução da taxa de absorção de carboidratos a partir do intestino e uma redução do impacto calórico do amido e de alimentos açucarados. Adiponectina é um hormônio ajuda a manter a sensibilidade à insulina nas membranas das células produtoras de energia. Quando as células de gordura aumentam seu tamanho, passam a produzir menos adiponectina, sendo assim, as pessoas com excesso de peso precisam regular os níveis de adiponectina para manter a sensibilidade à insulina e a aptidão metabólica. Conclusão
Há um suplemento no mercado chamado "Optimized Irvingia with Phase 3™ Calorie Control Complex", que é de fato uma abordagem inovadora para perda de peso e com um benefício adicional: ajuda a diminuir a absorção de alimentos ricos em amido ou açúcares, reduzindo o impacto calórico e significativamente o risco de mortalidade relacionada a idade.
A suplementação regular desse suplemento, ou qualquer outra formulação que contenha manga africana, pode ajudar a fornecer vários benefícios anti-envelhecimento, que ajudará o ser humano no futuro, viver mais e melhor.
É absolutamente óbvio que nenhum suplemento ou medicamento para perda de peso, aumento de massa muscular e extensão da vida, funcione como um milagre.
Qualquer suplemento deve ser tomado em conjunto com uma dieta saudável e um programa de exercícios de musculação em alta intensidade. Algumas pessoas ingerem tantas calorias em excesso que não importa o quanto sua taxa metabólica é aumentada, ou quanto ocorre em otimização dos níveis açúcar no sangue após as refeições.
Essa falta de disciplina irá resultar no excesso de calorias que serão armazenadas como forma de gordura. É praticamente impossível consumir calorias em excesso e esperar perder peso utilizando suplementos ou medicamentos.
Envelhecimento é um fenômeno que ocorre em todos os organismos multicelulares, sendo considerado um fenômeno com propriedades evolutivas importantes  (Kirkwood, 2002).
Para Singer (1977), o envelhecimento é a conseqüência de alterações que os indivíduos demonstram, de forma característica, com o progresso do tempo, desde a idade adulta até o fim da vida.
Com o passar da idade, a tendência é que as pessoas se tornem mais sedentárias, com pensamentos equivocados de que exercício físico é coisa de pessoas jovens. A fraqueza muscular pode avançar para um estágio no qual um indivíduo idoso não possa realizar atividade de vida diária comuns, tais como levantar-se de uma cadeira, varrer o chão ou retirar o lixo.
Sob condições normais, a força está maximizada entre os 20 e os 30 anos de idade, período após o qual permanece relativamente estável ou diminui levemente ao longo dos próximos 20 anos (Hakkinen, Kallinen e Komi, 1994). Por volta dos 60 anos de idade, ocorre uma redução mais dramática tanto nos homens quanto nas mulheres. Vale relatar que as mulheres parecem perder força precocemente em relação aos homens.
A perda de força nas extremidades inferiores tem sido mostrada, em ambos os sexos, como maior do que a perda nas extremidades superiores (Häkkinen, Kallinen e Komi, 1994; Lynch.,1999). Tal afirmação pode explicar a perda de equilíbrio e subsequente queda entre os idosos, podendo ocasionar diversos tipos de traumas.
Há mais de uma década, Fiatarone e colaboradores (1990) demonstraram que indivíduos acima de 90 anos de idade podem atingir ganhos de força em período de apenas oito semanas de treinamento. Esse estudo chamou bastante atenção ao conceito de treinamento de força no envelhecimento.
O treinamento de força, no público idoso, tem se mostrado um meio eficiente para promover melhora de muitas capacidades, incluindo aumento da força, da flexibilidade e da tolerância ao esforço (capacidade aeróbia (Dias, Gurjão e Marucci, 2006)). Esses benefícios repercutem de maneira positiva na autonomia funcional, melhorando o desempenho nas atividades cotidianas (Vale ET AL, 2006; Lima et AL., 2006; Dias, Gurjão e Marucci, 2006).
Estudos feitos por Fronteira et al. (1994), utilizando também um programa de treinamento de força intenso (3 séries de 8 repetições com 80% de 1 AVM (ação voluntária máxima), 3 vezes/semana, durante 12 semanas) em um grupo de idosos sedentários (60-72), demonstraram ganhos substanciais na força (200% de AVM  na extensão de joelhos) e evidenciaram também hipertrofia muscular por análises feita por biópsia.
Os ossos de idosos também podem se beneficiar do treinamento de força. Nelson e colaboradores (1994) demonstraram que o treinamento de força de alta intensidade teve efeitos significativos sobre a saúde óssea, com aumentos reportados na densidade do fêmur e da coluna lombar após um ano de treinamento. Além desses resultados, ficou evidente a melhoria no equilíbrio, aumento na massa muscular. Quando somados esses fatores, diminui o risco para uma fratura óssea de origem osteoporótica.
O treinamento de força, além de seus efeitos positivos sobre a densidade óssea, o metabolismo energético e o status funcional, também pode ser importante para aumentar os níveis de atividade física na terceira idade. Esse treinamento pode ser um dos mais efetivos e menos custosos caminhos para se preservar uma vida independente em um largo segmento da população (Rogers e Evans, 1993).
Referências Bibliográficas
PEREIRA, B; SOUZA JUNIOR, T. P. Compreendendo a barreira do treinamento físico:aspectos metabólicos e fisiológicos. Ed. Phorte. 2005.
FLECK, S. J; KRAEMER, W. J. Fundamento do treinamento de força muscular. 3 ed, Artmed, 2006.
MCARDLE, W. D; KATCH, F. LKATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia,nutrição e desempenho humano. 5 Ed. Guanabara koogan. 2003.
TEIXEIRA, C. V. L; GUEDES JUNIOR, D. P. Musculação perguntas e respostas: as 50 duvidas mais freqüentes nas academias. Phorte editora, 2010.
GUEDES JUNIOR, D. P. Saiba tudo sobre musculação. Editora Shape, 2006
ZANELLA, A. L. et alii  Processo do envelhecimento humano. Revista brasileira de fisiologia do exercício. V.9, n.2, p. 100. abr/jun 2010.
O DVD Paulo Lima Campeão Mundial tem característica de documentário. É possível saber como treina este campeão, conhecer as Academias de Santo André/SP onde tem costume de treinar, e encontrar-se com os amigos. Durante os treinos, Paulo Lima manda recados aos apaixonados pelo fisiculturismo e dá dicas valiosíssimas de treino entre uma série e outra.
O DVD tem menus de “TREINOS” para escolher qual treino assistir, também colocamos um menu de “ENTREVISTA” para assistir a entrevista completa do Campeão ilustrada com fotos do inicio da carreira e das competições internacionais e para quem gosta de ver o conteúdo total do DVD de uma só vez, disponibilizamos um menu “Ver Completo”.
Um dos pontos altos do DVD ocorre quando Paulo Lima vai treinar na “GERSON DORIA”, academia onde fez seu primeiro treino há cerca de 18 anos e agradece André Dória a quem considera o pai da sua carreira no fisiculturismo.
Neste dia foi gravado o treino de quadríceps e femorais. No final do treino, Paulo Lima, de sunga, realiza suas poses favoritas e tira fotos com seus primeiros incentivadores. O DVD pode ser adquirido no site www.artteriafilmes.com.br ou pelo e-mail artteriafilmes@artteriafilmes.com.br
Trailler da produção:
Trecho da entrevista com PAULO LIMA!
ARTTERIA FILMES: Há quanto tempo treina?
PAULO LIMA: Treino há 18 anos.
ARTTERIA FILMES: Com fez para manter-se em forma quando não tinha patrocínio?
PAULO LIMA: Sempre trabalhei bastante, das 7 da manhã até as 11hs meia noite, Trabalho até hoje, dando aulas de personal, preparando atletas também, agora com consultorias (...)
ARTTERIAFILMES: Que suplementos usa durante o pré contest?
PAULO LIMA: Faço uso de alguns termogênicos, vitaminas, principalmente minerais, zinco, B6, magnésio (...)
ARTTERIA FILMES: Paulo Lima é um fisiculturista que já tem o físico pronto?
PAULO LIMA: Em minha opinião, preciso trabalhar mais, Gêmeos e Dorsais Inferiores (...)
Durante os vinte minutos de entrevista Paulo Lima revela informações valiosas sobre suplementação, treinamento e preparo para competições. A produção do DVD contou muito com o fato de Paulo Lima também ser um empreendedor, proprietário da grife de roupas para musculação Strong Body, e excelente relação com seus apoiadores e patrocinadores. Confira no site: www.artteriafilmes.com.br, pedidos pelo email: artteriafilmes@artteriafilmes.com.br.
Caros leitores, hoje pretendo fazer um alerta sobre uma medida de avaliação que a maioria de vocês deve conhecer. Trata-se do IMC, o índice de massa corpórea, aplicado por nutricionistas e, mais recentemente, até mesmo por médicos, para avaliar a saúde do paciente em termos de peso ideal.
O IMC é calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado. Sugere-se, então, que o resultado deste cálculo indique se o paciente está acima, abaixou ou dentro da faixa de peso adequada para sua altura. Mais que isto, o IMC parece mostrar qual o grau de baixo peso ou obesidade do paciente, se este for constatado e, ainda, que riscos esta alteração de peso ideal pode trazer à saúde do indivíduo.
Na figura abaixo, apresentam-se as possíveis faixas de IMC e a situação de saúde a que cada uma delas se associa conforme Lambert Quételet, que desenvolveu estes cálculos no fim do século XIX.

Um exemplo de cálculo de IMC seguido pela avaliação rápida do resultado é dado a seguir:

A rapidez e a praticidade do procedimento de cálculo do IMC são inquestionáveis. Enquanto outros métodos de avaliação mais complexos costumam exigir horas de trabalho e recursos financeiros claramente inacessíveis à maioria dos segmentos da população, o índice de massa corpórea leva minutos para ser estipulado e exige apenas uma calculadora.
Hoje em dia, vejo médicos e empresas de alimentos fornecendo aos seus clientes um círculo de papel contendo, ao seu redor, todas as faixas de altura e peso existentes numa população. Associados através de uma seta ajustada no interior do círculo, eles fornecem imediatamente o IMC do paciente, o que elimina, por sua vez, a necessidade de cálculo.
Tanta facilidade desperta o fascínio de muitos. Seria prático e maravilhoso mexer numa setinha de um círculo de papel e, em questão de segundos, informar-se a respeito da sua própria situação de saúde, sendo alertado pelas aparentemente “bem-intencionadas” indústrias de alimentos e profissionais de saúde, mais uma vez, aparentemente “bem-intencionados” quando se trata dos riscos gerados pelo baixo peso ou pelo seu excesso.
Antes de mais nada, porém, friso a importância de tomarmos consciência de que, no procedimento de avaliação corporal de um indivíduo, todo e qualquer método aplicado apresenta falhas e desvios, desde o IMC, o mais barato e simples de todos, até os mais complexos e caros.
A complexidade de um método de avaliação pode aumentar a precisão dos resultados e garantir, desta forma, que o diagnóstico seja aplicado da melhor forma possível, e é nisto que muitos nutricionistas trabalharam durante anos a fim de proporcionar segurança no tratamento dos seus pacientes.
O IMC, por sua vez, ao promover comodidade, elimina também as chances de exatidão do resultado final, o que prejudica sua firmeza na questão da precisão e distorce facilmente o diagnóstico. E como isto ocorre?
A base para a ausência de fidedignidade do IMC estabelece-se no fato de que ele usa como dado principal o peso do indivíduo, eliminando o dado “composição corporal”. Isto significa que se uma pessoa, por exemplo, é diagnosticada pelo IMC como saudável (estando na faixa entre 18,5 a 24,9 pontos) e tem alto índice de gordura, compensado no peso pelo baixo índice de massa magra, ela ainda assim será uma pessoa com má composição corporal identificada como saudável, o que, por sua vez, impossibilita a intervenção do profissional na orientação de controle alimentar e prática de atividade física como tentativa de modificar os percentuais de gordura e massa muscular do indivíduo, tornando-o uma pessoa menos susceptível, em longo prazo, à incidência de doenças metabólicas.
Este é só o começo da lista de argumentos que coloca definitivamente o IMC na lista de métodos de avaliação física ultrapassados. Ele é tão falho que ultimamente tem sido eliminado da rotina de avaliação de nutricionistas, pois, segundo eles, é apenas “perda de tempo” em meio a tantos caminhos novos e eficazes de avaliação.
Médicos e empresas de alimentos ainda divulgam em massa o método do IMC. Por trás disto, não existe apenas ignorância científica, mas também interesses ligados à facilidade com a qual se pode convencer uma pessoa de que ela não precisa de tratamento nutricional, mas apenas medicamentoso. Além do mais, pessoas referidas como portadoras de sobrepeso são o alvo das indústrias alimentícias, frequentemente afinadas com a venda de produtos light e com a divulgação da imagem da magreza como verdade oficial.
A Revista Pública de Saúde publicou, em 1992, uma importante pesquisa relacionando os valores de IMC ao risco relativo do desenvolvimento de tuberculose, cânceres, diabetes de AVC. Para tal, uma amostra da população norueguesa foi acompanhada durante dez anos e registrou-se o IMC de cada indivíduo em determinada época, acompanhado do registro do estado de saúde do mesmo.
Com isto, foi possível fazer uma associação registrada no gráfico abaixo.

Note que, para a surpresa dos fiéis seguidores da prática do cálculo do IMC, o risco de desenvolvimento de doenças graves foi especialmente encontrado em indivíduos com IMC inferior a 22, dobrando nos casos em que o IMC era inferior a 18. O peso ideal, livre de complicações, foi dado pelo estudo como aquele que fornecesse, através do cálculo do IMC, a faixa entre 22 e 33 pontos, considerada “sobrepeso” pelos padrões comumente divulgados.
Este fato indica, mais uma vez, a necessidade de marketing alimentício refletido na venda da informação de que o peso saudável relaciona-se com IMC inferior a 25.
Para concluir, enfatizo a importância de tomar como base dados pessoais como a qualidade da dieta e a freqüência de atividade física do indivíduo para o diagnóstico da saúde do mesmo. O “peso ideal” é completamente independente do IMC e pode ser facilmente determinado pela faixa de peso que o paciente mantém com facilidade em estado de saúde e bem-estar, alimentando-se adequadamente e exercitando se conforme recomendação profissional.
Bibliografia consultada:
Anjos, L. A. Índice de massa corporal (massa corporal.estatura-2) como indicador do estado nutricional de adultos: revisão da literatura. São Paulo, 1992.
Car@s internautas nesse mês vamos escrever sobre uma das atletas brasileiras que vem ganhando visibilidade mundial desde que ganhou o Pro Card IFBB e foi treinar nos EUA. Nascida em Brasília, Larissa Reis é atleta e modelo. Ainda em Brasília cursou turismo na Universidade de Brasilia. Chegou a trabalhar na área, mas o esporte e a carreira de modelo foram mais fortes e determinaram seu futuro.
Foi capa e ilustrou o livro do psicanalista José Roberto Cabral intitulado: “Eva veio antes: uma nova visão sobre o mito”, além disso, ela foi capa e matéria das revistas: Flex, Real American Biker, Super Treino, Planet Muscle, Muscle Evolution Mag, Muscle Planet, Combat Sport, dentre outras.
Em 2005, iniciou nas competições conquistando o campeonato Sul Americano e em 2006 foi campeã brasileira. Em 2006 ficou em terceiro lugar no Mundial na categoria Body Fitness Amador na Espanha, dentre 35 competidoras de todo mundo.
Em 2007 competiu no World Championship em Barcelona, conquistando o 2º Lugar, fruto disso recebeu o Pro Card (IFBB). Atualmente, está morando na Flórida (EUA) e está treinando com a fisiculturista brasileira Monica Martin.
É patrocinada pela NUTREX. As informações foram, em parte, retiradas do site:
https://www.instagram.com/larissareis007/
DENTRE SEUS PRINCIPAIS TÍTULOS DESTACAMOS:
2011 - Sheru Classic – 6º Lugar 2011 - Olympia – 10º Lugar 2011 - New York Pro – 3º Lugar 2011 - Arnold Classic – 11º Lugar 2010 - Olympia – 10º Lugar 2010 - Arnold Classic – 6º Lugar 2009 - Olympia – 12º Lugar 2009 - New York Pro – 2º Lugar 2009 - Atlantic City Pro - 1º Lugar 2008 - New York Pro - 10º Lugar 2007 - World Championship, Barcelona - 2º Lugar 2006 - World Championship, Barcelona - 3º Lugar 2006 - Brazilian Championship - 1º Lugar 2005 - South American Championship - 1º Lugar
Além do fisiculturismo, atletas de musculação também podem optar pelo powerlifting (levantamento de peso), esporte onde vale mais a quantidade de peso que se levanta do que a escultura corporal (volume muscular, simetria e definição). A atleta Luana Bambam optou pelo powerlifting. Mas se você observar as fotos, verá que é uma atleta linda, que poderia muito bem migrar para o fisiculturismo.
1) Nome completo:
R:Luana Pereira
2) Como é conhecido(a) no meio do Powerlifting (apelido):
R:Luana Bambam
3) Data de nascimento:
R:13/08/1991
4) Cidade em que nasceu e cidade em que vive atualmente:
R:Videira -SC
5) Qual esporte praticava antes da musculação:
R: volêi
6) Quando começou a treinar com pesos e por qual razão:
R:Comecei aos 15 anos por influencia de meu irmão e treinador quando se tornou proprietário de uma academia.
7) O que mudou na sua vida depois que começou a treinar:
R:A mudança no físico, a disciplina do treino e obtenção dos resultados de forma positiva.
8 )Em que academia treina atualmente:
R: Academia Rudi Bambam.
9) Treina sozinho ou com parceiro:
R:Bambam (irmão) e treinador acompanha meus treinos.
10) Como é a série atual de treinamento:
R: A série pode variar de acordo com o momento que estamos em relação as competições, atualmente varias repetições com baixa carga de peso.
11) Quais são os métodos de treinamento (pirâmide, repetições forçadas, bi-sets, superséries, etc.) que costuma adotar na fase de pré-competição e na fase fora de competição (offseason):
R:Em pré competição pirâmide e repetições forçadas.
12) Qual é o exercício de musculação preferido:
R: puxador atrás
13) Qual é o exercício de musculação que menos gosta:
R:remada unilateral.
14) Qual foi a maior carga que já levantou no supino reto e no leg 45:
R:Supino-100 kg e leg 45 -300 kg
15) Como é a sua dieta na fase de pré-competição e na fase fora de competição (offseason):
R: a dieta pode variar muito de acordo com a categoria de peso escolhida para competir no caso de uma categoria abaixo da que costumo competir pouco carbo e bastante proteína.
16) Qual é o alimento que mais gosta e que tem mais dificuldade de resistir quando está em dieta de pré-competição:
R: gosto muito de massas em geral e variados doces.
17) Sofre alterações de humor quando está em dieta de pré-competição:
R: não...apenas não tenho a mesma disposição para treinar.
18) Quais são os suplementos alimentares de que faz uso:
R:whey, creatina, jack 3d.
19) Quais são os suplementos alimentares (produto e marca) que mais gosta (efeitos ou sabor):
R:
20) Quais são os suplementos alimentares (produto e marca) que menos gosta (efeitos ou sabor) ou que considera desperdício de dinheiro (sem efeitos):
R:
21) Quais títulos já conquistou no powerlifting e em que anos?
R: Campeã catarinense e brasileira Junior em 2010 e 2011.
22) Qual foi a melhor experiência que já teve no mundo do powerlifting:
R:Força de vontade e superação dos próprios limites de força.
23) Qual foi a pior experiência que já teve no mundo do powerlifting:
R: nehuma, alguns imprevistos aparecem no caminho mais de cada qual obtive uma lição positiva.
24) Quais eram as suas medidas corporais (peso, percentual de gordura, circunferência de bíceps e de coxa) no último campeonato de que participou (nome do evento e data):
R: Campeonato Barisleiro em São Paulo, 69 kg 64 de coxa e outros itens não lembro.
25) Quais costumam ser as suas medidas corporais (peso, percentual de gordura, circunferência de bíceps e de coxa) quando não está competindo:
R: Atualmente 62 kg, 61 de coxa.
26) O que as pessoas dizem sobre seu aspecto corporal com musculatura avantajada:
R: Escuto criticas e elogios, o que me deixa orgulhosa é quando uma mulher fala para meu treinador quero ficar com o corpo igual ao dela, em relação as criticas não me abalo geralmente o físico de pessoas que as fazem não me agrada nem um pouco também.
27) Que dicas daria para quem pretende ingressar no mundo do powerlifting:
R: dedicação ao treino, disciplina na alimentação e muita força de vontade.
28) Opinião sobre anabolizantes esteróides:
R: Pode auxiliar, mas sem treino e alimentação não faz milagres.
29) Quais são os atletas do fisiculturismo nacional e internacional que mais admira:
R:Larissa reis, Jay Cutler.
30) Se tem patrocinador, nome e contatos da empresa e forma de patrocínio:
R:
31) Se atua como personal trainer, contatos para ser contratado:
R:
32) Contatos que gostaria de deixar para qualquer interessado (email, telefone, website, etc.):
R (49) 3533.3274 luana_pereira_244@hotmail.com
Veja um vídeo da atleta no YouTube:
Provavelmente você já tenha usado um suplemento alimentar termogênico com cafeína. É bem provável, também, que você já tenha suplementado com CLA para queimar gordura.
Se você não usou esses suplementos, pelo menos já ouviu falar deles. Sabe que eles são indicados para perda de peso.
A criatividade humana é surpreendente. Se antes você podia suplementar com cafeína e CLA para queimar gordura do corpo, agora você pode aplicar cafeína e carnitina sobre a barriga!
Pelo menos essa é a proposta do gel redutor de gordura abdominal lançado pela Bio-Médicin. Será que esse negócio funciona?
Segundo o rótulo do produto, o X-Fat foi testado clinicamente pelo Laboratório Ecolyzer.
Em 60 dias, 39% dos homens que usaram o X-Fat teriam perdido mais de 6,5 cm de circunferência abdominal. Você tem noção do que é isso?
No caso das mulheres, em 60 dias, 25% delas teriam perdido mais de 6,5 cm de circunferência abdominal.
Procuramos pelo teste clínico n. 005033.R na internet, mas não encontramos nenhuma referência. Pesquisamos, então, pelo Laboratório Ecolyzer Ltda, sendo que encontramos a seguinte página: http://www.ecolyzer.com.br.
No entanto, nada há sobre o teste do X-Fat da Bio-Médicin. Prosseguindo as buscas, encontramos no site da ANVISA uma referência ao laboratório, com autorização para atuação em Eficácia de Cosméticos. Veja mais em: https://www.smerp.com.br/anvisa/?ac=prodDetail&anvisaId=208330589
Não há motivo aparente para duvidar do teste clínico mencionado na embalagem do X-Fat. O problema é que não se sabe quem foram os homens e mulheres objetos de estudo. Quais foram os parâmetros? Eram pessoas obesas? Além de usar o gel redutor de gordura abdominal essas pessoas fizeram dieta ou exercícios físicos?
Sem respostas para essas perguntas, fica difícil confirmar a eficiência fenomenal do X-Fat.
A verdade é que o resultado do teste clínico com o X-Fat é tentador. Perder mais de 6,5 cm de circunferência abdominal em 60 dias é um resultado espantoso para um mero gel de cafeína e CLA.
Além da cafeína e do CLA (supostamente usados para queimar a gordura da barriga), o X-Fat também tem centella asiática, algas marinhas, cavalina e hera (substâncias que provocariam a drenagem da gordura queimada).
Pudemos experimentar o gel redutor de gordura abdominal X-Fat, mas não pudemos fazer a prova de redução de circunferência abdominal prometida (necessidade de um grupo de pessoas acompanhadas por 60 dias e com atividade física e dieta controladas).
O gel se espalha facilmente pelo abdome e provoca uma levíssima queimação nas áreas afetadas, mas nada que provoque desconforto. É algo assemelhado a uma sensação de refrescor.
A pele fica um pouco pegajosa após a aplicação. Depois de seco o gel, fricção da mão sobre a área afetada libera pequenos fragmentos, como se a pele estivesse descascando.
Nesse aspecto, o X-Fat tem o comportamento esperado de um gel cutâneo.
É bom lembrar que o X-Fat tem uma versão masculina, chamada X-Fat Man e uma versão feminina, chamada X-Fat Woman. A composição de ambos os géis é praticamente a mesma. Os princípios ativos para queima de gordura e drenagem são os mesmos. A diferença na fórmula deve estar atrelada a peculiaridades de absorção do gel na pele masculina e feminina.
Afinal, vale a pena usar o X-Fat? Para quem está lutando contra a gordura localizada abdominal e já está fazendo dieta e exercícios físicos, o gel redutor de gordura abdominal pode ser mais uma arma contra a banha.
Quem pretende vida fácil, isto é, confiar na conquista do abdome sarado ou da barriga tanquinho só usando o gel, provavelmente irá se decepcionar. Mesmo que o gel ajude a reduzir gordura localizada abdominal, mesmo que elimine alguns centímetros de barriga, o aspecto atlético do abdome somente virá com dedicação a atividade física e alimentação balanceada.
Agora eu posso ver todos os cyber especialistas lendo isso e dizendo: "Esse cara não sabe a realidade da cena, cara ele está fora deste ambiente."
Não, na verdade, não estou fora da cena, seu burro palhaço de 21 anos, porque eu tenho mais tempo nas trincheiras underground do que você tem de vida. Eu conhecia os processos de farmacologia de anabolizantes e da cena underground, quando sua mãe estava limpando sua bunda. Então não me dê nenhuma de suas retóricas ignorantes.
Compreendo perfeitamente o que está acontecendo na cena hardcore underground. Eu sei o que aconteceu com a Operação Gear Grinder em 2005, eles colocaram uma parada muito importante na fórmula dos produtos veterinários saindo do México, que forneceu 90 por cento do mercado negro no país. Quality Vet, Animal Power, Brovel, Tornel, SYD Group e outros foram os principais intervenientes no mercado negro de esteróides anabolizantes dos EUA. Este grande golpe, em última análise levou a um aumento maciço de criação de laboratórios clandestinos e, portanto, a mania de que começou neste país.
Mas primeiro você tem de olhar para a perspectiva médica. Você realmente sabe onde seu material está sendo feito? Não, não você! Você poderia ter um cara fazendo essas coisas em sua garagem com um ambiente que lembra uma favela em Calcutá. Isto é o que você quer injetar em seu corpo? A higiene é de extrema importância, não só para que você não ter um abscesso que irrompe como o Monte Vesúvio, mas também para manter a saúde dos seus órgãos. Se você acha que estão fazendo aos seus rins quaisquer favores injetando fórmula suja, pense outra vez, meu amigo.
Será que você não quer saber o que essa merda suja poderia fazer para os seus órgãos? Condições de preparação estéril são apenas um dos problemas que você poderia se concentrar. E quanto a metais, e os contaminantes cancerígenos? Nós todos sabemos que a maioria das obras-primas que estes laboratórios underground usam vem da China. Agora, se você tem visto as notícias sobre os últimos dois anos, você sabe que eles não têm a melhor reputação de controle de qualidade.
OK deixe-me ver, pintar brinquedos infantis usado chumbo ou a fórmula do leite do bebê com melamina? Perto de 300 mil bebês chineses foram afetados e ficaram doentes durante todo este plano maligno da melamina, que originou o escândalo da fórmula de bebê. Seis destes bebês morreram e várias centenas ainda se encontram em estado crítico por causa da parada renal grave. Se eles estão dispostos a cortar custos para economizar dinheiro e ter risco de crise sanitária grave como este em seu próprio país, qual seria a sua compaixão para bodybuilders que vivem em outros paises os EUA?
Se eles não estão nem se fudendo com todos estes contaminantes sobre o seu próprio povo, incluindo bebês, então eles vão se importar se enviam para o Bob Smith, morando em Idaho, algum Enantato de Testosterona atado com mercúrio, chumbo ou PCB? A resposta é um grande NÃO PORRA! Pense nisso aqui por um minuto e tome nota, pois este é um assunto sério. PCB, que são conhecidos como bifenilos policlorados, composto por cerca de 210 substâncias químicas diferentes que têm estruturas semelhantes. Eles foram desenvolvidos em 1929 e utilizados para diversos fins industriais. O problema com essas coisas é que são super-resistentes, e sempre estão se quebrando.
Agora, este é o lugar onde o assunto fica mais interessante. A Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer declarou várias vezes que a exposição aos PCBs pode aumentar suas chances para o câncer, e ouçam aqui pessoal, especialmente câncer no fígado e câncer nos rins! Se isto não faz de você sentar e tomar nota, eu não sei o que vai. A partir de testes feitos que eu tenho visto, muitos dos laboratórios undergrounds contêm uma abundância de metais pesados e outros contaminantes e isso foi confirmado por nossa própria equipe de doutores em medicina e pelo escritor William Llewelyn. Pense nisso por um minuto, meus amigos. Não só você não sabe as condições em que a sua droga underground é feita, você também não sabe mesmo se o sal da empresa é proveniente da China e as condições em que ele é fabricado.
Talvez a mesma empresa que está bombeando hormônios no mercado negro está fazendo um produto químico que é cancerígeno utilizando o mesmo equipamento de fabricação. Como você sabe? Então você está começando rastrear vestígios de substâncias cancerígenas que estão no sal da fórmula e depois vocês estão de volta em casa, no coração da América, e estão injetando isso em sua corrente sanguínea. Assustador, não é!? Eu aposto que você não imaginou este cenário da última vez que você comprou um bujão de Deca do seu amigo "Big Mike" no vestiário de sua academia.
Anabolizantes falsificados:
Agora eu sei que você vai quebrar minhas bolas e me dizer que é difícil conseguir produtos farmacêuticos originais e tudo isso. Eu sei que a realidade da cena e dos produtos que estavam disponíveis nos anos 80 e 90 para os norte-americanos e os produtos da Europa já não são uma opção viável. Então eu entendo que aqueles que usam esteróides nos Estados Unidos estão entre uma rocha e um lugar duro. Mas no fim, isso não muda o fato de que você poderia estar introduzindo potentes agentes cancerígenos para o seu sistema através da injeção com produtos underground que contém impurezas que lhe darão câncer em 10 anos. Nada substitui a arte farmacêutica real para o desempenho e saúde, que é a linha de fundo!
Por Llewellyn W, Counterfeit Analysis Report, Muscular Development.
Referências:
Llewellyn W, Counterfeit Analysis Report, Muscular Development.
Buckley C, More than 54,000 Affected by Milk Scandal, National Post.
Polychlorinated biphenyls (PCBs) [CAS Number 1336-36-3]. Integrated Risk Information System (IRIS), 1997.
Mayes, BA., McConnell, EE., Neal, BH., Brunner, MJ., Hamilton, SB., Sullivan, TM., Peters, AC., Ryan, MJ., Toft, JD., Singer, AW., Brown, JF, Jr.., Menton, RG and Moore, JA. 1998. Comparative carcinogenicity in Sprague-Dawley rats of the polychlorinated biphenyl mixtures Aroclors 1016, 1242, 1254, and 1260. Toxicol Sci, 41 (1): 62-76.
Vamos entrar em um assunto bem interessante, defendido por alguns e criticados por outros, mas não podemos apenas ouvir o que as pessoas dizem, temos que pesquisar e buscar mais sobre o assunto.
Falamos hoje sobre a dieta pré-contest. Afinal, devemos tirar ou não carboidratos da dieta? Para emagrecer tem que fazer zero carbo?
O que os estudos dizem, o que alguns atletas do meio do culturismo acham, vamos colocar alguns tópicos e você mesmo analisa se vale a pena ou não fazê-la, lembrando que nada é unanimidade, afinal, nem Cristo agradou a todos!!!
Relato experiências aplicadas em mim e em alguns atletas que treino. Quando leio um artigo sou cético e tenho que vivenciar isso para depois passar adiante (a famosa tentativa/erro).
Estou há alguns anos na área de musculação, trabalhando como personal, competindo e preparando alguns atletas.
Fiz vários tipos de dieta neste meio tempo, mas vou relatar sobre dois tipos:
baixo carbo; mantendo e baixando carbo, sem tirá-los.

Em uma delas usei grande quantidade de proteínas e com quase nada de carbo. Nesta tive grande perda de peso, mas podendo dizer que a maioria foi massa magra, afinal, os músculos são compostos de glicogênio (formado pelo metabolismo dos carboidratos), água. As proteínas são apenas construtoras.

Como nesta fase não estamos construindo nada, apenas tentando manter a massa adquirida, e perdendo gorduras, não devemos ter uma baixa muito grande de carboidratos, pois a massa magra será canibalizada.

Na dieta pré-contest devemos queimar gorduras, e não massa magra. Isso é possível apenas com o balanço calórico negativo.

Há artigos relatando que quando se tira todo o carbo a queima de gordura é mais difícil.

Até existe uma famosa frase "queimar gordura na fogueira dos carboidratos".

Bem, voltando à minha dieta, na segunda opção diminui apenas o consumo calórico, sem baixar muito os carboidratos, usando apenas um a dois tipo de carbo complexo de baixo índice glicêmico (arroz integral e batata doce).

Fiquei bem melhor que na primeira, com mais volume e mais definido.

Na primeira fiquei magro, sem volume e flácido.

Muitos atletas fazem uso da dieta low carb e até chegam a fazer 3 dias de zero carbo ou mais, e dá certo para eles.

Aí vocês me dizem: então tudo o que você falou não faz sentido?

É meus caros, há pessoas que nasceram com a genética privilegiada, e quase tudo o que fizer dará certo.

Mas infelizmente, algumas pessoas têm uma dificuldade enorme, e uma genética não tão boa. Essas têm que acertar o caminho das pedras, pois se respirar perde massa magra (é o meu caso), evidenciando que nem sempre o que da certo para alguns dará certo para todos.

Na primeira dieta, nos dias que usava carbo, usava uma dosagem bem pequena, e nos outros alternava refeição com e sem carbo.

Fiquei bem magro, como já mencionei, perdi muita massa magra.

Já na segunda, não fazia refeição nenhuma de zero carbo, apenas alternava dias com baixo e um pouco mais alto carbo, mas não em excesso, apenas fazia um balanço calórico negativo, e foi o melhor.

Bem, para encerrar, como já falei, tento primeiro em mim, para passar adiante. E fiz com um atleta que competiu recentemente. Deu certo. Então, fica a dica para encerrar o melhor que se tem a fazer: Reduzir calorias causando balanço calórico negativo; Procurar não perder mais que 1,5kg por semana; Tomar cuidado para que seu déficit não seja mais que 800 calorias diárias; Treinar com intensidade e se quiser fazer aeróbios de média intensidade (sem exagerar), para poder aumentar um pouco mais a taxa calórica (comer um pouco mais também ajuda). Bons treinos e até a próxima.
Carnes, aves e peixes proporcionam uma fonte rica de creatina, contendo cerca de 4 a 5 gramas por kilo. Contudo consumir essa quantidade é muito complicado e então usa-se suplementação de creatina.
O nosso organismo a sintetiza pelo fígado, rins e pâncreas a partir dos aminoácidos não essenciais arginina, glicina e metionina.
A creatina vendida em forma de suplemento é fornecida como pó, comprimido, cápsula e líquido estabilizado. Em pó é de melhor acesso e absorção.
Benefícios Documentados em Seres Humanos:
Aprimora o desempenho nas atividades de força e potência musculares Aprimora as curtas explosões de endurance muscular Proporciona uma maior sobrecarga muscular capaz de aumentar a eficácia do treinamento Os indivíduos que consomem dietas tipo vegetariano mostram o maior aumento nos níveis musculares de creatina, por causa do seu baixo conteúdo dietético de creatina.
Dosagem:
1. Saturação (sobrecarga): procedimento que promove o maior aumento no conteúdo de creatina intramuscular. Neste procedimento consome-se uma dose de 20g/dia (4 x 5g) durante seis dias. Essa estratégia é mais eficaz nos dois primeiros dias, com retenção de 30%, caindo para 15% nos 3º e 4º dias.
As proteínas responsáveis pelo transporte de creatina para o interior da célula muscular perdem sua sensibilidade quando expostas por longos períodos a grandes doses de creatina. Em grande quantidade é como jogar dinheiro fora, além de ser perigoso sobrecarregar rins e fígado (esse dado ainda não tem comprovação científica sólida).
2. Manutenção: durante um período de dois meses (dois meses tomando intervalado com dois meses sem tomar) tomar 5g/dia.
Obs: Hultman et al (1996) indicam outra forma de dosagem baseada na massa corporal do indivíduo. Na saturação tomar 0,3 x massa corporal (kg) por dia divido em 4 vezes, e na manutenção tomar 0,03 x massa corporal (Kg) uma vez por dia.
Dicas:
Tomar com líquido morno Tomar junto de carboidrato simples para melhor absorção, captação e armazenamento Suspender a cafeína (suplemento, café, chocolate, refrigerante de Cola) ao utilizar creatina, pois essa anula o efeito ergogênico da creatina Efeitos Colaterais:
1. Aumento de massa corporal por causa da retenção hídrica, a água fica acumulada intramuscular e dá a falsa impressão de que o músculo cresceu rapidamente.
Fontes:
1. MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício: Energia, nutrição e desempenho humano. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
2. BACURAU, Reury F. Nutrição e suplementação esportiva. 5.ed. São Paulo: Phorte, 2007.
3. Disponível em: . Acesso: 25 out. 2011, 21:20.
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Um dos grandes interesses da ciência da nutrição no campo bioquímico é o estudo dos fitosteróis, conhecidos também como “hormônios vegetais”. Muitos de vocês devem conhecer um exemplo muito popular da aplicação destes compostos na medicina moderna. São os fitoestrógenos presentes na soja, cuja ingestão colabora para o equilíbrio hormonal feminino dado pela capacidade que estes fitormônios têm de imitar os estrogênios produzidos por nós, atuando de forma semelhante a eles no organismo.
Da mesma forma, existe um hormônio vegetal de estrutura química similar ao colesterol especialmente interessante para desportistas. É o beta-sitosterol, um composto encontrado no arroz, no germe de trigo, no milho, na soja e, em sua concentração máxima, no abacate.
Além de um potente antiinflamatório, o beta-sitosterol tem atividade moduladora do sistema imunológico, reforçando o organismo no combate a fungos, bactérias e vírus através da sua ação positiva no aumento da proliferação e da atividade das nossas células de defesa. Desta forma, ele constitui também um agente supressor do câncer e do HIV.
Obviamente, a estabilidade imunológica é essencial no rendimento de um atleta, mas não é ela o mecanismo de atuação do beta-sitosterol de maior interesse para nós, atletas. Este composto vegetal é também responsável pelo aumento dos níveis de testosterona endógena, sendo o princípio ativo do Saw palmeto e do Pygeum africanum, por exemplo, vendidos em casas de produtos naturais como ergogênicos eficazes para desportistas.
Ele atua especificamente sobre o fígado, inibindo a enzima que converte a testosterona a dihidrotestosterona (DHT). O DHT age promovendo efeitos indesejados como calvície e acne, além de se ligar ao mesmo receptor hormonal da testosterona, impedindo, assim, que ela se uma a ele e atue satisfatoriamente no organismo. Disponibilizam-se, desta forma, mais receptores para a testosterona se ligar e agir, otimizando seus efeitos da mesma.
Estudos demonstram, da mesma forma, o efeito antiestrogênico do beta-sitosterol, especialmente aplicável a atletas que desejam reduzir os malefícios típicos doa ação dos hormônios femininos, tais como retenção hídrica, aumento de peso e ginecomastia. Este mesmo efeito é benéfico em casos de câncer de mama e útero, cuja proliferação das células do tumor é alimentada pelo estrogênio.
Além disto, o beta-sitosterol também se mostra interessante no combate ao câncer de próstata quando reduz os níveis de DHT, uma vez que este hormônio, ao se ligar aos receptores androgênicos, causa hiperplasia prostática (aumento do número de células na próstata) e possibilita o aparecimento do tumor.
As aplicações do beta-sitosterol no organismo são muitas. O consumo de abacate, além disto, não é benéfico apenas na manutenção dos bons níveis hormonais e na prevenção da carcinogênese.
Este fruto, dentre todos, é também o mais rico em glutationa, um antioxidante que exerce inúmeras funções fisiológicas como o metabolismo da vitamina C e a proteção do fígado. Ele contém quantidades significantes das vitaminas A e E, também antioxidantes e conhecidas pelo seu poder antienvelhecimento.
As gorduras monoinsaturadas do abacate, em conjunto com o beta-sitosterol, atuam, por sua vez, na proteção cardiovascular, uma vez que conseguem equilibrar eficientemente os níveis de colesterol plasmático.
Tantos benefícios em um único alimento mostram que o consumo regular do abacate certamente contribui para a saúde do atleta. Por conter alto valor energético, ele é indicado especialmente em dietas de ganho de peso, quando o consumo de calorias precisa ser aumentado. Pode, no entanto, ser usado com moderação em dietas hipocalóricas, já que é capaz também de promover a saciedade.
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As proteínas são moléculas grandes constituídas por uma seqüência de aminoácidos, formando como se fosse uma corrente. Elas estão presentes em todas as células e tecidos e formam os principais elementos estruturais do corpo. Diferente de gordura, proteína não pode ser armazenada pelo corpo. Ela é reponsável pela construção de músculos, os quais aumentam o seu metabolismo e ajudam você a queimar gordura mais rápidamente.
1 grama de proteína corresponde em qualquer caso a 4 calorias, a quantidade de proteína que nosso corpo pode digerir e usar para o processo de construção de músculos não é sempre 100%.
A principais fontes de proteína animal são: Carnes, Ovos e Laticínios. Já as melhores fontes de proteína vegetal são: Feijões, Lentilhas, Soja e Amendoim.
Na verdade, a fonte de proteína natural melhor digerível é o ovo, o qual a porcentagem de utilização pelo nosso corpo é 94%. Devido ao fato do ovo ter a melhor taxa de absorção de qualquer fonte natural, ele ganhou a graduação “100” e todas as outras proteínas são graduadas de acordo como são digeridas quando comparadas à proteína do ovo.
Hoje em dia existem proteínas que são ainda melhor digeridas do que a proteína do ovo e possuem utilização pelo corpo maior do que 94%. Então estas proteínas têm graduação maiores do que a antiga graduação máxima de 100 do ovo.
Valor biológico é a escala de graduação usada para determinar que porcentagem de uma determinada fonte nutricional é usada pelo corpo. Esta escala é particularmente útil para comparar as proteínas completas, que são as mais interessantes para malhadores e esportistas.
O valor biológico mede a eficiência pela qual seu corpo usa uma fonte específica de proteína. Quanto maior for o valor biológico, mais aminoácidos e nitrogênio seu corpo irá reter.
Abaixo está uma lista de diferentes fontes de proteína e suas respectivas graduações:
FRANGO
Valor Biológico: 79
Quantidade: 7g de proteína a cada 30g de frango.
Por vários anos o frango foi a base para qualquer dieta para ganho de massa muscular. O frango sem pele e sem osso contém 25% de proteína. Tem um valor biológico (BV) de 79 que é considerado alto.
PEIXE
Valor biológico: 83
Quantidade: 7 gramas a cada 30g de peixe
A carne do peixe não só é uma ótima fonte de proteína para construção muscular, mas também é ótimo para o restante da saúde. A carne do peixe contem ácidos graxos e Omega-3. O peixe, como o frango, tem 25% de proteína, porém contem um valor biológico de 83 que é maior. O meio mais barato e fácil de colocar peixe na sua dieta é comendo atum.
CARNE VERMELHA
Valor Biológico: 80
Quantidade: 7 gramas a cada 30g de carne
A carne vermelha também contem cerca de 25% de proteína, o que a torna outra ótima fonte de proteína. A carne vermelha contem uma boa quantidade de vitamina B-12, zinco e ferro que são essenciais para construir um sistema imunológico forte.
Existem vários tipos de carne vermelha. O melhor tipo de carne vermelha é com certeza a com menos gordura, procure consumir somente carnes magras.
OVO
Valor Biológico: 88-100
Quantidade: 2.8-3.5 por ovo.
A qualidade da proteína do ovo só perde para o Whey Protein. Como você pode notar, os ovos contem um valor biológico extremamente alto. Além disto, os ovos fornecem vitaminas B e, para os vegetarianos que não comem carne vermelha, eles são fonte para a vital vitamina B12. Ovos também provêem ferro e vitamina E, assim como outras vitaminas e minerais.
A clara do ovo não tem um gosto muito bom, então não tem problema você misturar alguns ovos inteiros com a clara. O ideal é para cada 4 claras de ovo, usa-se 1 gema. Ovos cozidos são muito práticos, você pode separar a clara da gema facilmente, e cozinhando os ovos você não precisa usar gordura.
LATICINIOS
Valor Biológico: 100
Quantidade: Varia com o produto
A maioria dos laticínios são ricos em proteína. O ponto negativo é que alguns tem muita gordura. As melhores fontes de proteína através dos laticínios são o queijo cottage e o leite desnatado, estes dois produtos tem muita proteína e pouca ou nenhuma gordura e são uma excelente fonte de cálcio.
Proteínas não são todas iguais. Algumas proteínas contêm todos os aminoácidos essenciais ao metabolismo. Este tipo é chamado de proteína completa. Proteínas de origem animal tendem a ser completas.
Estudos provaram que dietas ricas em proteínas e pobre em carboidratos são mais eficientes tanto para perder peso, quanto para ganhar massa.
Perder peso:
1] Peixes, aves, feijão e carnes lentificam o movimento da comida entre o estômago e os intestinos, aumentando a saciedade.
2] Proteínas não provocam elevações e quedas repentinas na glicose sanguínea.
3] O corpo gasta mais energia para digerir as proteínas.
Ganhar massa:
Crescimento e reparação de músculos, ossos, pele, tecido conectivo, órgãos internos e sangue. As enzimas, anticorpos e hormônios, responsáveis por regular as reações químicas do organismo são todos feitos de proteína.
Fonte de energia. Se os carboidratos e gorduras não satisfazem as necessidades de energia do corpo, as proteínas podem ser quebradas e usadas como uma fonte de energia.
Para que a reparação ou crescimento de tecido possa ocorrer, a proteína deve ser ingerida em intervalos constantes durante o dia. Se isto não ocorrer você irá experimentar nenhum ou muito pouco crescimento muscular.
SUPLEMENTOS
Quando o assunto é suplemento, a melhor proteína disponível hoje no mercado é sem dúvidas o Whey Protein, pois é a mais rápida absorvida pelo organismo assim sendo indicado consumir imediatamente depois do treino.
Como escolher um bom Whey Protein?
1 - A Whey deve ser isolada e não concentrada;
2 - A proteína isolada deve ser extraída por hidrólise, logo o produto deve ser isolado e 100% hidrolisado. Os produtos a base de Whey que usam troca iônica já estão ultrapassados;
3 - Os melhores são adoçados com sucralose, embora seja difícil conseguir, e já existem os que são adoçados com xilitol, que serão melhores ainda;
4 - Cada dose (scoop) deve conter menos de 0,5g de lactose;
5 - O produto isolado sempre contém glutamina. Os bons laboratórios sempre informam no pote a quantidade de glutamina e bcaa por dose;
6 - Um laboratório respeitável especifica no rótulo do produto as microfrações mínimas para que a substância seja de boa qualidade e usadas em hospitais, que são: lactoglobulina 45-55%, alfa lactalbumina 15-25%, imunoglobulina 2-8%, albumina do soro bovino 6-8%, glicomacropeptídeos 20-22%, lactoferrina 0,1-0,5%, fragmentos peptídicos 4-6%.
7 - A melhor matéria prima vem da Glâmbia, portanto, pergunte ao laboratório que produz a Whey de onde vem sua matéria prima.
É importante lembrar que a proteína sozinha não vai melhorar a sua capacidade atlética. As proteínas fornecem os blocos (aminoácidos) para o crescimento muscular do atleta, porém isso só acontece quando há uma alimentação balanceada seguida de atividade física.
Já dizia o adágio popular: nada se cria, tudo se copia. Parece que esse ditado infestou a cabeça dos líderes das fábricas de suplementos alimentares.
O suplemento alimentar pré-treino Jack3d é muito famoso hoje, já tendo sido "estrela" de programa de TV até aqui no Brasil. Veja a matéria em: Jack3d é Acusado de Causar Dependência
Se por um lado a fama rende ao fabricante do Jack3d (USPlabs) gordos lucros, por outro lado gera uma série de inconvenientes, tais como cópias do Jack3d por outros fabricantes de suplementos alimentares menos criativos ou oportunistas.
Em edição passada, publicamos matéria sobre o suplemento alimentar Arnold3d da Arnold Nutrition, que nos EUA apresenta uma fórmula muito semelhante ao Jack3d. Isso não chamaria tanto a atenção se o suplemento da Arnold Nutrition não se chamasse Arnold3d. Para saber mais sobre esse "filhote" de Jack3d veja: Arnold 3d Quer Ser Jack 3d
Agora temos mais um "filhote" de Jack3d, chamado Pack3d, fabricado pela Atlhetica Evolution.
Será mais uma cópia do Jack3d? No caso do Arnold3d, copiou-se o uso de um nome próprio (Jack ou Arnold) e acrescentou-se "3d". Isso se for considerada uma forma grosseira de se copiar, porque Jack3d, na realidade, deve ser lido em inglês como Jacked ("pilhado" em português).
E quanto à fórmula? O Arnold3d foi bem fiel à composição do Jack3d, ao menos nos EUA.
Já o Pack3d da Atlhetica Evolution está longe do conteúdo ou da composição do Jack3d.
O Pack3d, basicamente, é um suplemento alimentar estimulante de cafeína com carboidrato, e mineral (ZMA - zinco, magnésio e vitamina B-6).
Portanto, o Pack3d não tem a substância estimulante chamada 1,3-Dimethylamylamine (a qual é considerada como doping de atletas pela WADA – World Anti-Doping Agency - Agência Mundial Antidoping) e muito menos Beta-Alanine (aminoácido usado para aumentar a força muscular).
Será que teremos mais algum "3d" no mercado? Jack3d, Arnold3d, Pack3d... chega!
Para saber mais sobre o Pack3d da Atlhetica Evolution, visite: Pack3d da Atlhetica Evolution
Mais detalhes sobre o famoso Jack3d você encontra aqui: Jack3d
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É consenso na literatura científica que os exercícios resistidos com pesos (Musculação) são eficientes para promover melhora na: força, hipertrofia, potência, resistência muscular localizada e qualidade de vida de um modo geral. Dependendo dos objetivos e das diferenças individuais, os padrões de prescrição podem variar (ACSM, 2002).
Uma série de variáveis devem ser controladas, dentre as quais destacamos: ordem dos exercícios, intervalo entre as séries e sessões, frequência semanal, velocidade de execução, número de repetições e séries. Todas estas variáveis devem ser elaboradas ao encontro do estado de treinamento do praticante (SiMãO et al.,2005;FLECK,KRAEMER,2004).
Segundo o American College of Sports Medicine, 2002 e Kraemer e Ratamess 2004 a pausa, intervalo recuperativo, representa uma variável importante na elaboração do programa de treinamento, podendo exercer influência direta nas adaptações fisiológicas e no desempenho do indivíduo.
Estudos demonstraram que diferentes intensidades e durações de pausa, descanso entre séries no treinamento podem alterar significativamente as respostas hormonais Kraemer e colaboradores 1990 e Kraemer e colaboradores 1993 , cardiovasculares Fleck 1988 e metabólicas Häkkinen 1993 e Abdessemed e colaboradores 1999. Deste modo Simão e colaboradores, 2006 destacam que diferentes tempos de intervalo entre as séries e os exercícios são utilizados de acordo com os objetivos a serem alcançados.
Pausas entre um (1) e dois (2) minutos correspondem às recomendações para o treinamento de hipertrofia muscular com indivíduos novatos/intermediários American College of Sports Medicine, 2002. Para indivíduos avançados são sugeridas pausas entre dois (2) e três (3) minutos. American College of Sports Medicine, 2002. Güllich e colaboradores,1999 relatam intervalos entre dois (2) a três (3) minutos sem distinção quanto ao nível de treinamento para programas visando à hipertrofia muscular.
Normalmente, fisiculturistas utilizam intervalos curtos entre as séries, causando um elevado estresse muscular e promovendo, talvez, uma hipertrofia acentuada (KRAEMER et al.,1987) devido principalmente a uma maior liberação dos hormônios anabólicos. Em contrapartida, os levantadores de peso utilizam altas cargas de treinamento, mas com períodos de descanso elevados quando comparados aos fisiculturistas.
Esse longo intervalo seria necessário para promover o restabelecimento das funções orgânicas (PiNCiNVEiRO et al.,1997), entre as quais podemos destacar a recuperação do sistema neural e energético.
Normalmente,o período de intervalo compreende de 30-60 segundos para fisiculturistas e de 2-5 minutos para levantadores de peso (KRAEMER et al.,1987).
Sendo assim, no treinamento para o desenvolvimento de força e potência, intervalos mais longos parecem ser necessários. Alguns experimentos demonstraram que intervalos de recuperação mais longos (três minutos ou mais) resultam em aumentos significativos da força e potência quando comparados a intervalos curtos, o que foi associado à realização de maiores volumes e manutenção da intensidade de treinamento (HILL-HAS et al.,2007; PINCIVeRO et al.,2004a; PINCIVeRO et al.,1999; PINCIVeRO et al.,1998;PINCIVeRO et al.,1997; ROBINSON et al.,1995).
Por outro lado, estressando-se o sistema energético anaeróbio (glicolítico e ATP-PC), pode-se direcionar o treinamento para a hipertrofia muscular (FLeCK & KRAMeR,2004). Experimentos indicam que períodos curtos de intervalo (um minuto ou menos) elevam significativamente a secreção de hormônios anabólicos quando comparados a períodos de intervalo mais longos, de forma que a combinação de séries de moderada intensidade com intervalos curtos de 30 a 60 segundos parecem ser superiores no TF para hipertrofia, do que intervalos longos de três minutos ou mais (GOTO et al.,2004;MCCALL et al.,1999; KRA M eR et al.,1990; KRA MeR et al.,1987).
Em geral, espera-se que os indivíduos submetidos a essas normativas de treinamento consigam alcançar seus objetivos. Devemos ressaltar que períodos de intervalo curtos são acompanhados de considerável desconforto muscular, devido à oclusão do fluxo sanguíneo e produção de lactato (KRAEMER et al., 1996) e, consequentemente, à diminuição da produção de força (ROBiNSON et al., 1995; TESH et al.1982; KRAEMER et al., 1987).
CONCLUSÃO: a grande maioria da população que procura as salas de musculação, mesmo com o objetivo de AVM (Aumento de Volume Muscular) não se enquadram como fisiculturista, portanto o intervalo recuperativo deve ser manipulado não só ao encontro dos objetivos, mas também respeitando o nível de treinabilidade e perfil psicológico de cada cliente. Acreditamos que praticantes com boa treinabilidade devam ser inseridos a um treinamento com pausas gradativamente reduzidas entre as séries conforme o cliente/aluno apresente resposta adaptativa positiva aos vários estágios de treinamento, se aproximando deste modo das recomendações de (GOTO et al.,2004;MCCALL et al.,1999; KRA M eR et al.,1990; KRA MeR et al.,1987) quando o objetivo for HIPERTROFIA MUSCULAR.
Começamos a trabalhar com atletas de luta no ano de 2003, foi algo que aconteceu simplesmente pelo acaso do destino, estava visitando uma das unidades da academia Sport Moving, coordenada pelo professor André Girotto, na qual eu era fisioterapeuta, fisiologista, personal e consultor científico, quando me deparei com os atletas da Equipe Impacto, dirigida pelo Mestre Marcelo Ferreira: Bruno Frazatto, Caio Barbante, Orlando Zanetti e Big Mac realizando um trabalho de saltabilidade conhecido como pliometria, não pude deixar de intervir.
Falei da importância do trabalho de saltabilidade para a melhoria da potência e a potencialização do ciclo alongamento/encurtamento, mas também citei as contra-indicações e os cuidados a serem tomados. Vi que todos saltavam da mesma altura, isso é um equívoco, pois cada um tem uma altura ideal para saltar, na qual promoverá o melhor desempenho e as melhores adaptações. É importante encontrar a altura ideal individual.
Ainda sobre a pliometria que estavam realizando citei os cuidados e a também sobre o princípio da progressividade, pois até chegar à realização de saltos em profundidade como o salto pliométrico algumas etapas devem ser seguidas (Forteza, congresso sobre treinamento de força em São Paulo). O treinamento de força na sala de musculação deve anteceder todo o trabalho, sendo dessa forma a base sólida onde serão apoiados os alicerces desse treinamento. Depois da musculação várias formas de saltos precedem o salto em profundidade.
Após essa explanação os “meninos”, hoje grandes campeões do mundo da Luta, estavam querendo saber mais sobre o meu trabalho e também com relação à minha proposta. Desta forma começamos criar uma base com a experiência que tínhamos e as que fomos adquirindo com esses atletas e também com outros que passaram no nosso caminho.
O segundo obstáculo foi com relação às corridas, dentro da concepção que tínhamos e temos até hoje, os treinos de corrida são prejudiciais para o desempenho desses atletas e todos os atletas que faziam parte da equipe e os que fomos encontrando ao longo do tempo, acreditam que a corrida é a grande salvação para otimizar a preparação física e desenvolver um condicionamento físico excepcional para a luta, mas isso é outro equívoco e esse atrapalha o desenvolvimento físico, pois o treinamento de corrida é um treinamento concorrente, ou seja, ele compete pelas vias energéticas, pelos sistemas de adaptação ao treinamento e pela capacidade de recuperação do organismo, sendo assim, os treinos principais que são os treinos de força, potência e o treino específico de luta acabam sendo prejudicados e não tendo a máxima eficácia.
Pra mudar a forma de pensar deles levou muito tempo, e ocorreu após muitas conversas, após mostrar que vários autores consagrados no mundo pensavam assim também, hoje tenho certeza que esse é um grande diferencial deles, pois não perdem tempo com esse tipo de treinamento que não agrega nada aos atletas de luta, pensando especificamente na luta em si.
O que dificulta na mudança desse paradigma são os atletas que têm bons resultados e praticam corrida, pois como são atletas conhecidos e que estão sempre chegando entre os primeiros, parece que fazer o que eles fazem o levará para o mesmo caminho. O que não é visto é que se eles não perdessem parte do treinamento correndo seriam ainda melhores.
Estava em São Paulo em julho de 2006 para assistir uma palestra de Armando Forteza, e logo que ele começou a falar, nas primeiras frases disse: “las Carreras son para los corredores”, virei para o lado e falei com meu amigo Paulinho, (Paulo Ricardo Bueno), para mim já valeu, pois ver um autor deste nível falando o mesmo que nós pensamos e falamos.
Quer uma dica, faça treinos específicos, no mundo da luta seu principal treino é lutar.
As proteínas do soro do leite mais conhecidas como whey protein são extraídas a partir do processo de fabricação de queijos as quais só começaram a ser estudadas na década 70.
No processo da produção de queijo ocorre a separação do coalho do soro do leite, onde, esse soro é processado e purificado até que permaneça apenas o concentrado protéico.
O whey protein possui alto valor nutricional contendo a maior concentração disponível de aminoácidos essenciais de cadeia ramificada o que incluiu a leucina, isoleucina e valina (BCAAs) os quais nosso organismo não é capaz de produzir.
Estes aminoácidos favorecem o anabolismo, bem como a redução do catabolismo protéico, favorecendo o ganho de força muscular e reduzindo a perda da massa muscular, além disso, apresentam alto teor de cálcio e peptídeos bioativos do soro do leite que atuam como agentes antimicrobianos, anti-hipertensivos, reguladores da função imune, assim como os fatores de crescimento.
Os primeiros estudos com o whey protein resultou em diversos benefícios tais como: responde um papel importante no tratamento de prisão de ventre e putrefação intestinal. Os mecanismos da ação da proteína do soro do leite na hipertrofia muscular, redução de gordura corporal, melhoram o desempenho físico de atletas ativos e até mesmo pessoas portadoras de doenças.
O Whey Protein é considerado altamente digerível e rapidamente absorvido pelo organismo, estimulando a síntese de proteínas sanguíneas e teciduais a tal ponto, que alguns pesquisadores classificaram essas proteínas como proteínas de metabolização rápida, muito adequadas para situações de estresses metabólicos em que a reposição de proteínas no organismo se torna emergencial.
Já foi comprovado que a manutenção ou o ganho da massa muscular contribui para uma melhor qualidade de vida principalmente em idosos que com o passar dos anos ocorre uma diminuição da massa muscular esquelética.
Os exercícios físicos são de extrema importância para impedir a atrofia muscular e favorecendo o processo de hipertrofia, melhorando a qualidade de vida geral dos indivíduos praticantes.
A nutrição como sempre exerce um papel fundamental nesse processo, pois, pessoas ativas e principalmente os atletas precisam de uma quantidade mais elevada de proteínas que as estabelecidas por pessoas sedentárias.
Alguns estudos mostram que indivíduos que fazem treinos de resistência necessitam de 1,2g a 1,4g de proteína por kg de peso/dia enquanto que os atletas de força necessitam de 1,6 a 1,7g por kg - de peso/dia, superior aos indivíduos sedentários que necessitam de 0,8 a 1,0g por kg/ dia.
A ingestão de proteínas ou aminoácidos após exercícios físicos favorece a recuperação da síntese protéica muscular, sendo assim, quanto menor o intervalo do término do exercício e a ingestão do whey melhor será a resposta anabólica do exercício.
Um estudo feito com 13 idosos submetidos a treino resistidos de peso concluiu que o grupo que recebeu a suplementação de whey logo após os exercícios apresentou um ganho maior de massa muscular comparado a um grupo que recebeu a suplementação duas horas após exercícios físicos.
Os benefícios do whey protein sobre o ganho de massa muscular estão relacionados ao perfil de aminoácidos, principalmente a leucina que é um excelente desencadeador da síntese protéica. Rápida absorção intestinal dos aminoácidos e peptídeos e a ação em relação a liberação de hormônios anabólicos como a insulina.
Exercício físico e o treinamento de resistência podem reduzir os níveis de glutamina. Dentre diversos benefícios do whey protein podem destacar que ele ajuda os atletas a manterem um sistema imunológico saudavel, além de aumentar os níveis de glutamina que é necessário para um sistema imunológico saudável.
O whey protein possui componentes bioativos que estimulam a liberação dos hormônios: a colecistoquinina (CCK) e peptídeio similar ao Glucagon (GLP-1) responsáveis pela saciedade. A ingestão do whey protein no intervalo das refeições (lanches), fornece energia saudável e pode ajudar a controlar a ingestão de alimentos da refeição seguinte, que resulta em benefício à manutenção do peso.
Além do controle de peso, o whey protein tem sido utilizado por pacientes com câncer que são submetidos à radioterapia ou quimioterapia o que em muitas vezes apresentam um quadro nutricional grave, levando à perda de peso, perda de massa muscular e desnutrição protéico-calórica.
Whey protein é uma excelente proposta para paciente com câncer, pois seu sabor é suave e de fácil digestão.
Uma boa alimentação e ingestão adequada de proteínas de soro do leite podem ajudar a manter os músculos fortes durante o envelhecimento, especialmente se combinada com um programa de exercício e treino de resistência.
O suplemento de whey protein após processo cirúrgico ajuda a cicatrização, fornecendo mais proteínas de alto valor biológico ao organismo acelerando a reconstrução da pele.
A proteína do soro do leite também contribui na regulação dos níveis de glicose no sangue o que vem sendo adotado como fonte de proteína e nutrientes pelos diabéticos evitando assim os alimentos com níveis de gordura e colesterol.
Vale ressaltar que o Whey Protein nunca substitui uma refeição. Deve sempre ser consumido como um complemento.
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Quando se fala em aumento da massa muscular, imediatamente a maioria das pessoas remetem à terminologia “hipertrofia”, justamente em função deste processo fisiológico ser algo extremamente corriqueiro nos dias atuais. As pessoas buscam o aumento da massa muscular por vários motivos, quer seja por preocupação com a saúde e qualidade de vida ou simplesmente por razões estéticas.
O treinamento resistido, mais especificamente a musculação, tem se mostrado há décadas como o meio mais eficaz para se alcançar tais objetivos. Hipertrofiar a musculatura é, desta forma, lugar comum em tempos de world wide web, graças à maciça quantidade de informação cientÍfica que temos de forma simples, direta e acessível.
No entanto, apesar de todo conhecimento empírico acerca das técnicas de treinamento e das estratégias alimentares voltadas para este fim, pouco se sabe em relação aos fenômenos fisiológicos que determinam o processo conhecido como hipertrofia muscular.
Entretanto, a despeito da falta de conhecimento por parte do público leigo, cada vez mais a comunidade científica elucida detalhadamente como se dão, de fato, as alterações que levam ao crescimento da musculatura esquelética.
Podemos definir hipertrofia, em linhas simples, como o aumento da seção transversa do tecido muscular esquelético, porém esta mera acepção reserva muito mais pormenores do que alguns centímetros a mais na fita métrica podem revelar. Existe, na verdade, uma série de reações metabólicas envolvidas no processo, desde as sinalizações a nível celular até a síntese de proteína necessária para a hipertrofia.
Quando nos exercitamos, provocamos um desequilíbrio, um abalo na homeostase do organismo. Em outras palavras, o treinamento induz a um estado de estresse que funciona como um gatilho, que por sua vez, desencadeia respostas metabólicas que possibilitarão uma adaptação frente ao estímulo apresentado. Podemos dizer, então, que o treino é um agente agressor; a resposta à tal agressão é que produz os resultados favoráveis.
Na presença de contrações vigorosas – e por, conseguinte, aumento da perfusão muscular – há produção aumentada de óxido nítrico, que promove sinalização para secreção de GH, que por sua vez, induz à produção hepática de somatomedinas, especialmente IGF-1, que media a migração de células satélites para reparação e regeneração da fibra muscular, levando a um aumento do domínio mio-nuclear (proliferação da quantidade de núcleos no miócito), favorecendo a síntese protéica através de aumento na transcrição.
O fator de crescimento mecânico é também uma das substâncias responsivas ao estresse mecânico ocasionado pelo treinamento, e age no remodelamento da célula muscular. Por outro lado, o exercício intenso também ativa a via da Akt ou Proteína Quinase B (Pkb), especificamente as isoformas Akt 1 e 2, que estimulam a Mtor (rapamicina alvo em mamíferos) e inibem a Gsk 3β (glicogênio sintase quinase 3β).
Outras sinalizações, como a da via da calcineurina, ocorrem pelo simples fato do aumento da concentração intracelular de cálcio durante a contração muscular, ativando a calcineurina, que desfosforila os Nfats (fatores nucleares de células T ativadas), responsáveis, por sua vez, pelo aumento da transcrição, alterando assim, a expressão gênica.
Há evidências que outros metabólitos produzidos durante o exercício intenso podem mediar e modular a sinalização celular para a hipertrofia tais como lactato e a razão ATP/ADP, o que corrobora com a idéia de que a atividade glicolítica anaeróbia ainda se mostra como a principal forma de estimular o crescimento muscular.
O entendimento destes processos pode parecer supérfluo para a maioria, mas se revela como uma importante arma na construção do físico ideal. Conhecimento nunca é demais!
BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA!
REFERÊNCIAS
GUEDES, D. P., ROCHA, A. C. - Ajustes Neuromusculares frente ao Treinamento Resistido – uma revisão – CEFE, São Paulo, SP, 2008
FERNANDES et al - Determinantes Moleculares da Hipertrofia do Músculo Esquelético Mediados pelo Treinamento Físico: Estudo de Vias de Sinalização. Ver. Mackenzie de Educ. Fis. e Esp., 7(1), 2008, pgs 169-188.
BOFF S. R. A fibra muscular e fatores que interferem no seu fenótipo. Acta Fisiátrica. 2008;15(2):111-6.
Um lutador de MMA de alto nível necessita de uma grande resistência para lutar 5 rounds de 5 minutos e ainda ter energia para nocautear ou finalizar o adversário.
Esse poder e força para suportar ataques letais, aplicar chaves e estrangulamentos, dependem muito do condicionamento do lutador.
Não é por acaso que praticamente todos os lutadores de MMA de sucesso são pessoas com musculatura forte, densa e definida.
Mas qual é o tipo de treino para lutadores do UFC?
Os tipos de exercícios que eu uso para atletas de MMA ou Jiu-Jitsu não necessita de muito trabalho aeróbio, porque há pouco trabalho aeróbico realizado em uma luta.
Nós fazemos a base do treinamento acessório com musculação para os atletas ganharem hipertrofia, potência e velocidade, ao mesmo tempo que derretem a massa adiposa por aumento do metabolismo basal.
Somente quando o VO2 é muito baixo, fazemos um trabalho aeróbio. Isso porque a capacidade aeróbia não se perde facilmente e os picos anaeróbios na luta e na musculação criam uma curva de condicionamento aeróbio, possibilitando assim, o atleta reduzir bastante o treino de corrida e outros do gênero.
Após a fase de adaptação, seguido pela fase de hipertrofia (treino base), o treino específico deve ser montado com menor volume, sobrecarga dosada e se tornar o mais funcional possível, simulando movimentos da arte praticada.
A maioria das séries que fazemos são multiarticulares, principalmente os de membros inferiores pois na luta, os atletas agacham muito para dar quedas, levantar e golpear, esses atletas não podem se dar ao luxo de ter pernas esgotadas durante a luta.
Nessa fase, utilizamos treinos de alta intensidade em circuitos sem descanso(um exercício após o outro sem descanso):
CIRCUITO DE SOBRECARGA PARA LUTADORES 1º CIRCUITO
SET
OBS REPS AGACHAMENTO
1
FALHA TOTAL
20-1 LEG PRESS
1
FT
20-1 EXTENSORA
1
FT
20-1 FLEXORA
1
FT
20-1 SUPINO DUMBELL(SOCO)
1
FT
20-1 REMADA BAIXA
1
FT
20-1 SUPINO BARRA
1
FT
20-1 REMADA CURVADA
1
FT
20-1 ELEVAÇÃO LATERAL
1
FT
20-1 ROSCA DIRETA CABO
1
FT
20-1 TRICEP CORDA PULLEY
1
FT
20-1 ABDOMINAL PUNCH
1
FT
20-1 2º CIRCUITO
SET
OBS
REPS AVANÇO
1
FT
20-1 LEG PRESS 90º
1
FT
20-1 EXTENSORA
1
FT
20-1 FLEXORA SENTADO
1
FT
20-1 SUPINO INCLINADO
1
FT
20-1 PUXADOR FECHADO
1
FT
20-1 PEC DEC
1
FT
20-1 DESENVOLV MÁQUINA
1
FT
20-1 TRICEPS PULLEY
1
FT
20-1 ROSCA DIRETA
1
FT
20-1
Pliometria (Push-up): Explodir nos movimentos de flexão de cotovelo para que as mãos fiquem fora do solo (braços estendidos) no final de cada repetição. Iniciantes deverão começar com as mãos em cima de uma caixa alta (variação mais fácil do que as mãos no chão).
Agachamento Guiado
3 x 15
Chute Lateral
p/ cada perna
Supino Horizontal
3 x 15
socos (variados)
1''
TRI - SET ABAIXO
Barra Fixa (F)
3 x 15
Meio Arranque
3 x 15
Abdômen
3 x 15
Potência
3 X 8 a 12 REP
INT: 30'' a 40'' 1 - Supino(soco) na Polia c/ giro (executar o movimento em pé) 2 - LEG Inclinado (deslocar a plataforma dos pés) 3 - Remada Unilateral 4 - Encolhimento de ombro 5 - Arranque com elástico ou cabo 6 - Avanço c/ anilha no peito (+- 20 passadas ida e volta)
A moda hoje em dia é ficar forte e definido, ou seja: pouca gordura e muitos músculos aparentes. Porém, conseguir esse visual não é nada fácil, nem para homens, muito menos para mulheres... Ao adotar algumas estratégias nutricionais, os indivíduos conseguem um ótimo resultado visível no corpo! Confira:
1- Treino pesado: os músculos não irão aparecer se você treinar levinho, sem aumentar os pesos com o passar dos períodos. Então, para conseguir um corpo tonificado e desenhado, treine pesado com a orientação de um bom profissional da Educação Física!
2- Doces e Carboidratos refinados: alimentos à base de farinha branca e açúcar viram gordura corporal “na hora”, tanto para praticantes, quanto para atletas (claro, respeitando gasto calórico, genética e tipo de alimento). Mas a regra geral para melhorar sua definição é diminuir e/ou até mesmo excluir esses ingredientes de seu cardápio. Em pouquíssimos dias, você já notará diferença;
3- Proteínas: Quem consome proteínas magras em quantidades indicadas para pessoas ativas, tem uma melhor definição e tonificação muscular, pois é a proteína que serve de substrato à fibra muscular. Detalhe: consumo diário e frequente de proteínas magras acelera o metabolismo, queimando mais gorduras;
4- Comer de 3/3 horas: Essa prática faz com que o indivíduo coma menos em cada refeição, evitando estômago pesado, dilatação e acúmulo de gordura principalmente abdominal, além de manter o metabolismo acelerado;
5- Sal: cuidado com o excesso de sal! Tanto o salzinho branco como os alimentos super ricos em sal e/ou sódio, causam retenção hídrica acabando com sua definição muscular! Reduza ao máximo: embutidos, queijos amarelos, comidas congeladas ou enlatadas, temperos prontos, biscoitos salgados, salgadinhos, refrigerantes, frituras, pizza e lanches, pães recheados, churrasco, etc.
6- Álcool: Bebidas alcoólicas são calóricas e fermentam em sua grande maioria, além de tudo isso, o álcool retém líquidos no corpo, dando aspecto de inchaço se consumido com muita frequência, então, cautela ao consumir mais do que 1x/semana;
7- Diuréticos naturais: existe a possibilidade de manipulação de fórmulas naturais à base de diuréticos. Alguns componentes, por exemplo: chá verde, cavalinha, porangaba, alcachofra, etc. Eles tiram inchaço e retenção. Porém, utilize apenas quantidades personalizadas para você. Tire as dúvidas com um nutricionista;
8- Excessos à noite: comer muito à noite dilata estômago e intestinos, causa sensação de peso, inchaço e dificulta a digestão, causando má aparência física e maior acúmulo de gordura corporal;
9- Intestino e rins: garanta um bom funcionamento intestinal e renal diário, afinal, intestino preso e pouca produção de urina, causa inchaço, tirando a definição abdominal.
REFERÊNCIAS:
KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.
BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.
MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004.
Quantas vezes você, Personal Trainer ou Instrutor de Musculação, já ouviu as seguintes perguntas: “Como faço para perder essa ‘gordurinha’ do abdome?”, ou então: “Faço abdominais todos os dias e, porque não emagreço na barriga?”, dentre outras questões que tantas vezes ouvimos e, até certo ponto, gostaríamos de ter frases “prontas” para responder.
Isso acontece principalmente porque as pessoas interpretam os Exercícios Abdominais como “mágicos”, capazes de fazer a gordura abdominal sumir num piscar de olhos.
É pensando nisso que escrevo este texto!
Longe de conter a verdade absoluta sobre os efeitos do treinamento com abdominais, o objetivo desta matéria é esclarecer um pouco o efeito desses exercícios, além da interferência de outros fatores no processo de “queima” da gordura abdominal.
Então leitor, vamos ao que interessa:
De que Maneira Engordamos?
Primeiramente, devemos saber que o processo de acúmulo de tecido adiposo na região abdominal faz parte das adaptações à qual o humano é submetido há milhares de anos. Isso é indiscutível! Algumas dessas adaptações fazem com que os homens acumulem mais gordura abdominal do que as mulheres.
O aparecimento dessa “barriga” nos homens é chamada de obesidade andróide (tipo maçã). Nas mulheres, a gordura em excesso acaba sendo melhor distribuída pelo corpo, acumulando-se principalmente nos quadris, caracterizando obesidade genóide (tipo pêra).
Isso gera no indivíduo masculino maior suscetibilidade aos problemas cardíacos em comparação ao gênero feminino.
A gordura situada no tronco e abdome, principalmente intra-abdominal (visceral), promove maior risco para as complicações metabólicas que o excesso de gordura em outras regiões do corpo (Hunter et al., 2002).
Em segundo lugar, vários fatores são capazes de fazer uma pessoa engordar ou emagrecer e, em geral, isso está associado à relação: Ingestão Calórica – Gasto Energético:
Se Ingerimos mais calorias do que gastamos, acabamos acumulando o excesso de energia em forma de gordura; Se Gastamos mais calorias do que ingerimos, facilitamos a quebra de gorduras. Consequentemente acabamos emagrecendo. Leve em consideração que esse é um princípio básico, ao qual a maior parte das pessoas está pré-disposta.

No caso dos indivíduos com algum distúrbio metabólico, que ingerem medicamentos ou que passam por crises psíquicas (incluindo a depressão), esta fórmula pode ser nula em alguns aspectos, pois como será visto, podem ser outros os fatores responsáveis pelo aumento/perda da gordura corporal.

De qualquer forma, é importante atermo-nos primeiramente ao fator Exercício!

A Eficiência dos Exercícios Abdominais:

Os exercícios abdominais são responsáveis basicamente por fortalecer os músculos do abdome. Essa é a razão pela qual imaginamos estar perdendo a gordura localizada nessa região. No entanto, esses exercícios auxiliam na diminuição da gordura corporal total, e não apenas na região do abdômen.

É comprovado que um abdome fortalecido gera maior facilidade na queima de gordura corporal como um todo. Da mesma forma que com um músculo abdominal mais forte, outros exercícios são realizados com melhor qualidade; exercícios de peitoral, tríceps e bíceps, agachamento, dentre outros, beneficiam-se muito de uma musculatura abdominal bem desenvolvida.

Todavia, é enganosa a idéia de que os exercícios abdominais são suficientes para causar a perda daquela gordura localizada na região e que, para isso, basta que sejam feitas dezenas ou centenas de abdominais por dia... esse é um erro muito comum em nossa sociedade.

De maneira empírica (ou seja, sem caráter científico), tive a experiência de observar pessoas que NÃO faziam exercícios específicos para o abdômen e que, porém, possuíam a musculatura abdominal muito mais desenvolvida do que pessoas que passavam horas seguidas realizando “milhares de abdominais”.

O segredo consistia no fato de que aquelas pessoas (que não faziam abdominais) realizam as séries dos outros grupos musculares com tal intensidade, que o abdômen acabava fortalecendo-se paralelamente aos outros músculos do corpo.

No que diz respeito à perda da gordura abdominal, existem todos aqueles fatores: a genética; intensidade, duração e tipo de treinamento; distúrbios hormonais; ansiedade, estresse e outros fatores psíquicos; alimentação; descanso; uso de medicamentos; dentre mais algumas interferências que são as responsáveis, cada uma em seu grau, pelo resultado de sucesso ou ao pleno fracasso de nossos objetivos.

Ou seja, não será apenas a prática de 300, 400 ou 500 abdominais por dia que o levará ao abdome sequinho, sem gordura e completamente forte e tonificado.

A partir disso, seguir algumas etapas podem ajudar no alcance da meta desejada (note que estes são conselhos deste que vos escreve, não constituindo fórmula básica a todos os indivíduos):
Exames Endocrinológicos: ao consultar um endocrinologista, alguns exames poderão diagnosticar a existência de distúrbios hormonais que afetam diretamente o processo de acúmulo de gordura abdominal. Dentre eles, o exame que mede os níveis de TSH, Cortisol, gH e iGF1, poderão indicar se existe alguma irregularidade. Na obesidade abdominal existe o aumento do número de adipócitos (células de gordura) produtores de substâncias que controlam o apetite, os níveis hormonais e o processo inflamatório, tais como: o fator de necrose tumoral (TNF-alfa) e o PAI-1 (inibidor da ativação do plasminogênio tipo 1). Estas moléculas (citosinas) causam estragos ao metabolismo porque agravam o estado inflamatório e aumentam o apetite, diminuindo a queima de gordura e elevando consideravelmente os hormônios relacionados ao estresse (Wajchenberg, 2000). Avaliações de Composição Corporal e Física Postural: pode ser que a “barriga” protuberante seja a chamada ptose abdominal, caracterizada pela projeção do abdome. Pode vir acompanhada de deslocamento de alguns órgãos internos, conforme o tempo de ocorrência desta irregularidade postural. Entretanto, vale a pena ater-se ao fato de que “não é gordura”. Isso pode acontecer com mulheres que tiveram gestações sem os devidos cuidados físicos, e adquiriram problemas posturais. A Avaliação de Composição Corporal por sua vez, irá quantificar o quanto de acúmulo de gordura subcutânea existe na região abdominal, o que pode auxiliar no diagnóstico de fatores de risco para problemas cardíacos, além de servir como ótima referência para o acompanhamento do treino. Treinamento específico para Abdome: a participação dos músculos do abdômen ocorre em quase todos os exercícios de musculação. Por esse motivo, são músculos com certa resistência e que necessitam de atenção especial na hora de exercitá-los. Assim, para os iniciantes, a realização de um tipo de exercício abdominal é suficiente. Para os intermediários e avançados, aconselha-se a realização de exercícios variados que contemplem angulações diferentes nos movimentos. Para ambos estágios de treinamento, conciliar abdominais com treinos de corrida pode produzir ótimos resultados para quem deseja a diminuição do percentual de gordura corporal total.
Concluindo
No que concerne ao envolvimento dos exercícios abdominais no emagrecimento, na próxima edição você conhecerá a importância do aspecto nutricional na estética abdominal, os princípios para a elaboração da série de treino de abdômen a importância do aumento da Taxa Metabólica Basal na diminuição do percentual de gordura.
Aguarde que na próxima edição você terá conhecimento da segunda parte dessa verdadeira “Jornada” para Desmistificar os procedimentos da Perda de Gordura Abdominal.
Enquanto isso, até que provem o contrário, a fórmula deste que vos escreve continua a mesma:
Treino Intenso + Alimentação Equilibrada + Bom Descanso = Bons Resultados
PS: posso acrescentar também nesta fórmula o fator Genética Específica!
Referências Bibliográficas
- HUNTER, G.R. et al. Resistance Training and Intra-Adbominal adipose tissue in Older Men and Women: a randomized controlled trial. JAMA, EUA. V:289(3), 323-330, 2003.
- WAJCHENBERG, B.L. Tecido Adiposo como Glândula Endócrina. Arq. Bras. Endocrinologia e Metabolismo. Vol: 44, n1. São Paulo, 2000.
Olá car@s internautas, hoje vamos escrever sobre uma atleta que esteve no Brasil em 2011: Flora Conte. A atleta compete na Categoria Figure II pela Nabba/Itália. Nascida em 07 de junho de 1974 iniciou seus treinos aos 16 anos. Sua trajetória no Bodybuilding é repleta de títulos e experiências em competições internacionais.
Sua carreira começou dois anos depois do início dos treinos, aos 18 anos. Já em sua primeira competição ficou em quarto lugar. Em 1994 entrou para a Nabba e desde então vem competindo nessa Federação.
Em 1998 casou com Joseph D'Isanti, que é seu treinador e quem a incentivou para começar a treinar. A atleta parou de competir por alguns anos, mas nunca deixou de trabalhar e treinar mesmo quando estava grávida. Em 2000 nasceu o primeiro filho, o Mateus. E em 2006 nasceu o Manuel. Logo após seu nascimento ela voltou a competir e em 2007 pela primeira vez, participou do Miss Universo, não ficou entre as seis finalistas, mas não desistiu.
Sua rotina é árdua, de manhã leva as crianças para a escola e vai trabalhar e treinar na academia com seu marido. Treina aproximadamente uma hora por sessão, dividindo os treinos em grupos musculares, as pernas ela treina umas 3 ou 4 vezes por semana dependendo da fase de preparação.
Sua meta atual é tentar novamente o título mais importante da Nabba o Miss Universe. Para isso, a atleta está se preparando, sua próxima competição está próxima, é em outubro de 2011. Boa sorte, em italiano: buona fortuna!
TÍTULO MAIS IMPORTANTES:
2011 - Mundial São Paulo – 4ª lugar
2010 - NABBA Universe - OVERALL
2010 - NABBA Universe - 1º lugar
2010 - Mundial Malta – 4ª lugar
2009 – Mundial Kosice – 3ª lugar
2007 - Mundial Malta – 3ª lugar
2003 - Grand Prix Nacional Itália – 1º lugar
2003 – Mundial Escócia - 3 ª lugar
2003 – Mundial Escócia - 5 ª lugar
2002 - Grand Prix Nacional Itália – 2º lugar
1997 - Grand Prix Nacional Itália – 1º lugar
1997 - Grand Prix Nacional Itália – 2º lugar
1996 - Grand Prix Nacional Itália – 2º lugar
1996 - Grand Prix Nacional Itália – 4º lugar
1995 - Grand Prix Reginal Itália – 1º lugar
1995 - Grand Prix Central Itália - 2º lugar
1995 - Grand Prix Nacional Itália - 4º lugar
1992 – Grand Prix Reginal Itália – 4º lugar
Vídeo de Flora Conte no YouTube no Mundial NABBA 2011:

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Visitante
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SHEILA VIEIRA lança seu segundo DVD de treino pela produtora Arttería Filmes (www.artteriafilmes.com.br), em grande estilo, treina intensamente quatro sessões sempre acompanhada pelo olhar sistemático do Preparador de Atletas e Personal Trainer o Valter Francisco "Valtinho".
Em determinado momento, ofegante e provocante como sempre, Sheila manda o recado: "Tem muito macho que não faz esse treino" - referindo–se à intensidade das repetições.
Todos os treinos e Sessão de Tatame foram gravados na Academia Jet Center em Na Zona lesta de São Paulo, entrevistas sobre dieta, treino, tatame, carreira e suplementação foram gravadas na residência da atleta.
O DVD apresenta imagens inéditas de Sheila dirigindo a caminho da academia e uma parada para comprar suas tangerinas pós treino. Imperdível!
Veja o trailler da produção:

A seguir, um pequeno trecho da entrevista que a atleta concedeu durante as gravações:
ARTTERIAFILMES: Que horário faz sua primeira refeição?
SHEILA VIEIRA: A minha primeira refeição começa as 6hs da manhã e daí em diante eu como a cada 3 horas.
ARTTERIAFILMES: Sua dieta muda muito no pré-contest?
SHEILA VIEIRA: No Off Season e no pré-contest as refeições são basicamente as mesmas oque muda são as quantidades.
ARTTERIA FLMES: O que consome na sua primeira refeição?
SHEILA VIEIRA: A minha primeira refeição por exemplo são duas bananas nanicas, prefico porque são mais docinhas, com duas porções de aveia, coloco uvas passas. Faço um shake de proteína e leite de soja, glutamina e tomo meus complexos vitamínicos.
ARTTERIA FLMES: Usa suplementos como BCAA?
SHEILA VIEIRA: Sim uso BCAA uma refeição sim, uma refeição não.
ARTTERIA FLMES: Quando ocorre sua última refeição?
SHEILA VIEIRA: Meu relógio biológico já esta regulado, acordo as 3hs da manhã para tomar um shake, é o “shake da madrugada“, as 6hs da manhã faço outra, como praticamente 24hs.
ARTTERIAFILMES: Que músculo mais gosta de treinar?
SHEILA VIEIRA: O músculo que mais gosto de treinar é ombro, se pudesse treinava ombro todo dia, é uma fissura por ombro.
ARTTERIAFILMES: Que musculos menos gosta de treinar?
SHEILA VIEIRA: O que eu menos gosto de treinar é a perna, como tem que fazer um trabalho de muita repetição, muito intenso, não sou muito fã.
ARTTERIA FLMES: O que consome na sua primeira refeição?
SHEILA VIEIRA: Meu treinamento em pré contest não muda muito, oque muda são as cargas. Por estar em pré contest, diminuo a carga nos exercícios e aumento o trabalho aeróbico.
Para saber mais sobre Sheila Vieira, adquira o seu DVD na ArtTería Filmes.
Obs: Pedidos pelo e-mail: artteriafilmes@artteriafilmes.com.br
Ficha técnica:
Duração | 153 min
Produção | Arttería Filmes - artteriafilmes@artteriafilmes.com.br
Direção e Edição | Robson Clério
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